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Aula 01
SUMçRIO
1.Seja bem-vindo ........................................................................................................................ 2
2.Dica de Coach – Como marcar seu material de forma eficiente ................................................. 2
3.Panorama da Aula .................................................................................................................... 4
4. Sobre a Terminologia ............................................................................................................... 4
4.1. Mini-dicionário de Arquivologia (MDA)................................................................................. 4
5. Teoria das 3 idades (Ciclo Vital dos Documentos) .................................................................... 6
6. Gestão de Documentos.......................................................................................................... 19
7.Classificação dos Arquivos e dos Documentos ........................................................................ 24
7.1 Entidades Mantenedoras ..................................................................................................... 25
7.2Abrangência (Extensão de sua atuação) ................................................................................ 25
7.3Natureza dos Documentos.................................................................................................... 26
7.4 Elementos dos Documentos................................................................................................. 33
7.5 Classificação dos Documentos Públicos - Schellenberg ......................................................... 36
8.Protocolo ............................................................................................................................... 44
8.1. Setor de Protocolo .............................................................................................................. 44
9. Avaliação e Destinação de Documentos ................................................................................. 49
9.1. Análise, Avaliação, Seleção e Eliminação............................................................................. 49
9.2 Instrumentos de Destinação (Tabela de Temporalidade e Lista de Eliminação) .................... 50
9.3 Código de Classificação ........................................................................................................ 54
9.4 Transferência e Recolhimento ............................................................................................. 55
10. QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................... 56
10. QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................... 91
11. Gabarito ............................................................................................................................ 110
12. Bibliografia ........................................................................................................................ 113
1.Seja bem-vindo
Um dos erros mais comuns quando se estuda para concursos Ž sobre marca•›es
do material. ƒ normal que o aluno leia o material pela primeira vez e j‡ comece
a querer fazer resumos, anota•›es, mapas mentais ou ÒpintarÓ o material todo
com a caneta marca texto.
PorŽm, esse n‹o Ž o melhor momento para fazer nada disso. Em uma primeira
leitura voc• ainda n‹o tem a real no•‹o do que Ž mais importante (o que mais
cai na prova) ou dos t—picos em que ter‡ mais dificuldades para estudar.
Note que nessa aula eu falarei sobre a Teoria das 3 idades. Pode ser que em
uma primeira leitura voc• j‡ aprenda bem sobre os principais pontos. E a sua
marca•‹o dever‡ refletir isso. Mas ser‡ uma marca•‹o tempor‡ria, usando um
l‡pis. Com ele voc• pode sublinhar, fazer setas, desenhos ou o que achar que
chama mais sua aten•‹o. E a raz‹o de n‹o usar o marca-texto, ainda, Ž simples.
Vou usar um exemplo: imagine uma disciplina que voc• j‡ tenha estudado. Eu
costumo usar um exemplo de Direito Administrativo. Se voc• j‡ estudou os
princ’pios da Administra•‹o Pœblica talvez hoje n‹o tenha dificuldade em saber
o que Ž o LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Efici•ncia). Mas da primeira vez que voc• leu a aula sobre esse tema (ou outro)
j‡ deve ter sentido uma vontade maluca de sair passando aquela caneta verde
em tudo. PorŽm, se voc• analisar mais friamente, hoje j‡ estaria dominando o
LIMPE e nem precisaria revis‡-lo com tanta frequ•ncia. E a fun•‹o primordial
Ou seja, se voc• esperar a hora certa para usar sua caneta marca texto ou fazer
um resumo, ter‡ muito menos assuntos para revisar e s— vai reestudar o que
realmente Ž importante para VOCæ!
Como assim o que Ž importante Òpara mimÓ, Ronaldo? Bom, eu posso ter
dificuldades em decorar o Princ’pio da Proveni•ncia e voc• n‹o. Talvez voc• j‡ o
conhecesse, logo, por que deveria marc‡-lo ou fazer um resumo de algo que j‡
foi para sua mem—ria de longo prazo?
- Opa, como vou saber se algo foi para minha mem—ria de longo prazo? Bom,
quando voc• come•a a achar um tema muito simples, ou melhor, Òrid’culoÓ e j‡
consegue acertar muitas quest›es do assunto, Ž porque provavelmente o tema
j‡ foi para sua mem—ria de longo prazo. Mas para isso acontecer, Ž necess‡rio
que voc• tenha um bom intervalo de revis›es. E isso explicarei na pr—xima aula
;).
Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e
d‡ outras provid•ncias. Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a
lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de
nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravŽs do site EstratŽgia
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3.Panorama da Aula
Nessa aula vou elencar diversos conceitos que dar‹o in’cio ao nosso MDA, ou
seja, Mini Dicion‡rio de Arquivologia. N—s estamos criando esse MDA juntos,
portanto, caso surja outra palavra que voc• julgue importante para seu
aprendizado, inclua no seu MDA (seu mini resumo). E se quiser, pode me enviar
por e-mail. Talvez eu inclua sua sugest‹o no MDA da aula ;).
AlŽm de inserir termos no nosso MDA durante a aula, vamos estudar temas
importantes:
¥! Teoria das 3 Idades, tambŽm conhecida como Ciclo Vital dos Documentos
ou Est‡gio de Evolu•‹o dos Arquivos.
¥! Gest‹o de Documentos
¥! A classifica•‹o dos arquivos e dos documentos
¥! Protocolo
¥! Avalia•‹o e destina•‹o de documentos
4. Sobre a Terminologia
Bom, se voc• nunca estudou a disciplina, pode estranhar alguns termos que
parecem similares, mas que t•m conceitos bem diferentes, como documentos e
arquivos, dossi•s e acervos, dentre outros. AlŽm de montarmos nosso MDF eu
poderia passar uma dica: que tal estudar o Dicion‡rio Brasileiro de Terminologia
Arquiv’stica? Ele tem mais de 230 p‡ginas! Bem grandinho, n‹o Ž? Eu n‹o vou
reproduzi-lo aqui mas trarei os termos mais importantes (no nosso MDA), para
a compreens‹o das aulas e para a resolu•‹o das quest›es mais recorrentes. Se
voc• tiver muito tempo sobrando, pode ler o dicion‡rio de forma leve e
descompromissada. Isso vai aumentar o seu conhecimento na matŽria, mas,
repito, sejamos objetivos, Arquivologia Ž uma das matŽrias a ser estudada, logo,
ainda n‹o Ž hora de se tornar um especialista. Sejamos cirœrgicos e vamos ao
que interessa e naquilo que as bancas adoram. E Ž para isso que estou aqui J.
Cuidado: a banca CESPE, por exemplo, usa essas defini•›es para Apensa•‹o e
Anexa•‹o. S‹o defini•›es do DBTA (Dicion‡rio Brasileiro de Terminologia
Arquiv’stica). Por mais que haja outras defini•›es e, no dia a dia elas n‹o
correspondam tanto ˆ realidade, usem esses conceitos.
Observe que esses termos dever‹o ser compreendidos e decorados por voc•.
Vou encade‡-los de forma que o seu estudo seja facilitado, equalizando quem
j‡ conhece a matŽria e vai revisar com aqueles que est‹o entrando nesse mundo
agora.
Note que sempre aparecer uma terminologia nova, irei destac‡-la no texto e
explicar em seguida.
Mas, como tudo na vida, h‡ fases na vida e cada uma delas tem sua import‰ncia.
Quando uma menina acha que encontrou seu pr’ncipe encantado, liga para ele
todo dia, grava seu telefone e est‡ sempre correndo para estar com ele. ƒ a fase
do conhecimento entre os dois, de um primeiro momento em que a menina quer
o pr’ncipe sempre por perto. Se ela pudesse, o amarraria em uma corrente
para que o lind‹o nunca mais sa’sse do pal‡cio. Essa Ž a primeira fase do
3 IDADES
Veja que s‹o fases complementares e da mesma forma funciona com nossos
Arquivos. As 3 idades dos arquivos foram definidas em 1973 por Jean-Jacques
Valette. E s‹o essas aqui:
Sempre imagine que nessa idade, os arquivos correntes est‹o bem pr—ximos do
—rg‹o que os recebeu ou produziu.
Esse tipo de arquivo Ž formado por documentos que deixaram de ser œteis no
dia a dia. N‹o precisam Òestar a m‹oÓ, mas continuam necess‡rios e
eventualmente podem ser acessados. Os —rg‹os que os produziram ou
receberam podem solicit‡-los e eles n‹o precisam estar pr—ximos dos
escrit—rios. Marilena Leite Paes ressalta que a perman•ncia dos documentos
nesses arquivos Ž transit—ria. O termo transit—rio vai ficar mais claro ao
estudarmos a Terceira Idade (Permanente). Repare que os documentos
Intermedi‡rios (ou de segunda idade) ainda precisam estar dispon’veis para
consulta. Por essa raz‹o, tambŽm se diz que possuem valor Prim‡rio (igual aos
arquivos correntes).
Voltando para a teoria, nossa Lei 8.159/91 Ð recomendo a leitura Ð informa que
os Òdocumentos intermedi‡rios aqueles que, n‹o sendo de uso corrente nos
—rg‹os produtores, por raz›es de interesse administrativo, aguardam a sua
elimina•‹o ou recolhimento para guarda permanente.
Ent‹o, a ÒpipaÓ do vov™ est‡ l‡, tem valor documental, mas para o Òdia a diaÓ,
n‹o serve para mais nada. Ele pode atŽ contar suas hist—rias e tudo o que j‡ fez
com sua ÒpipaÓ. Mas agora ela est‡ im—vel, permanentemente inerte.
Note que o arquivo surge e fica ali perto de quem o recebeu ou o produziu
(arquivo corrente). Em seguida, ele Ž transferido para um arquivo intermedi‡rio
que Ž considerado transit—rio, pois Ž um est‡gio que fica entre o primeiro
(corrente) e o œltimo (permanente). Aos poucos vai ficar mais claro, mas j‡ v‡
pensando nessas etapas.
Em provas voc• pode ver o termo Òarquivo mortoÓ. ƒ o mesmo que arquivo
permanente. Os autores j‡ determinaram a morte do termo, mas se a banca
gosta, quem somos n—s para questionar! Queremos A vaga, certo ;)?
Ronaldo, eu entendi tudo sobre as idadesÓ mas tenho receio de esquecer qual
deles Ž relacionado ˆ primeira idade, por exemplo....
¥! Administrativo
¥! Fiscal
¥! Legal
¥! Hist—rico;
¥! Cultural;
¥! Probat—rio;
¥! Informativo.
PRAZOS DE GUARDA
Note algumas das diferen•as mais importantes entre as 3 idades dos arquivos:
Restrito a
Restrito a
quem acumula
Acesso quem acumula Aberto
e aos que s‹o
os documentos
autorizados
Geralmente fora
Pr—xima a quem do setor que
Localiza•‹o Institui•‹o
acumula os gerou a
F’sica arquiv’stica.
documentos acumula•‹o de
documentos
i. PROTOCOLO
ii. EXPEDI‚ÌO
iii. ARQUIVAMENTO
iv. EMPRƒSTIMO
v. CONSULTA
vi. DESTINA‚ÌO
O acesso aos documentos dessa fase Ž RESTRITO aos produtores mas outras
pessoas interessadas podem conseguir autoriza•‹o para acesso e a FREQUæNCIA
de uso Ž BAIXA. Geralmente a LOCALIZA‚ÌO n‹o Ž no mesmo local de quem
produziu os documentos e costuma ficar em um ARQUIVO CENTRAL.
I. ARRANJO
II. DESCRI‚ÌO/PUBLICA‚ÌO
III. REFERæNCIA
IV. CONSERVA‚ÌO
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Coment‡rios:
ƒ interessante saber que algumas bancas gostam de dar outros nomes ˆs fases
do Ciclo Vital dos Documentos. ƒ comum voc• encontrar os seguintes sin™nimos:
A letra E, fala em arquivo, que n‹o Ž uma idade documental e mais uma vez
usa dois sin™nimos (inativos e permanentes).
Gabarito: D
O que n‹o muda, e que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira
idade (fase corrente).
Gabarito: Certo.
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Como j‡ vimos, a Teoria das tr•s idades divide-se em 3 fases. Da’ voc• j‡ poderia
cravar o gabarito. N‹o se esque•a do CIP. A primeira idade Ž a corrente. A
segunda, Intermedi‡ria. E arquivo morto poderia estar relacionado ˆ terceira
idade (permanente) e n‹o ˆ segunda idade. N‹o Ž aconselh‡vel usar o termo
arquivo morto. Mas ainda aparece em provas. Se aparecer arquivo morto,
associe ˆ terceira idade.
Gabarito: Errada
6. Gest‹o de Documentos
Vamos direto ˆ doutrina, para n‹o ter chance de erro. Vejamos as defini•›es de
Marilena Paes.
Nome bem intuitivo. Busque sempre associar o nome, quando poss’vel, a sua
realidade. A produ•‹o de documentos trata da elabora•‹o de documentos em
fun•‹o das atividades de um —rg‹o ou setor. Nesta fase, o arquivista deve
priorizar apenas os documentos fundamentais para a atividade e administra•‹o
da institui•‹o e deve impedir que haja duplica•‹o e emiss‹o de vias
desnecess‡rias. O arquivista tem fun•‹o importante pois deve propor cria•‹o ou
extin•‹o de formul‡rios e modelos; contribuir para a difus‹o de normas e
informa•›es necess‡rias ao bom desempenho organizacional e atŽ propor
consolida•‹o de atos normativos ou atualizados com certa frequ•ncia. Deve
ainda, apresentar estudos sobre a adequa•‹o e o melhor aproveitamento de
recursos reprogr‡ficos e inform‡ticos, ou seja, o objetivo Ž evitar perda de
tempo no futuro com documentos duplicados ou que nem deveriam ser
arquivados.
Produ•‹o
Utiliza•‹o
Avalia•‹o
Destina•‹o
Sobre o PUAD, h‡ dois pontos importantes que voc• tem que saber.
3
1.! Podemos ter um programa geral de gest‹o de documentos, que Ž o PUAD
(produ•‹o, utiliza•‹o, avalia•‹o e destina•‹o). O PUAD tambŽm pode ser
encontrado em provas e em algumas obras de arquivologia como PUD
(produ•‹o, utiliza•‹o e destina•‹o). Voc• deve estar pensando: mas e a
avalia•‹o, professor? Eu respondo: a avalia•‹o est‡ intimamente ligada ˆ
destina•‹o. N‹o h‡ destina•‹o sem avalia•‹o. O que voc• tem que
entender Ž: se vier somente o PUD n‹o estar‡ errado!
Coment‡rios:
Uma quest‹o direta e objetiva sobre Gest‹o de Documentos e que n‹o traz as 3
0
fases corretas da Gest‹o de Documentos. Lembre-se do PUAD e voc• ser‡ feliz.
Lembre-se do artigo 3¼ da Lei 8.159 e voc• ser‡ feliz J.
As fases s‹o:
As 3 fases s‹o: Produ•‹o, Utiliza•‹o, Avalia•‹o e Destina•‹o (juntas). A
quest‹o s— acertou na ÒDestina•‹oÓ.
Se viesse apenas: Produ•‹o, Utiliza•‹o e Destina•‹o, estaria correta. Lembra do
PUD?
Anota a’: PUD/PUAD!
Releia a lei, Ž assim que se decora. N‹o pense assim: Òj‡ li essa lei aqui na aula,
vou pularÓ. N‹o pule! Leia atentamente todas as vezes que se deparar com ela.
ƒ assim que se memoriza ;).
Art. 3¼ - Considera-se gest‹o de documentos o conjunto de
procedimentos e opera•›es tŽcnicas referentes ˆ sua produ•‹o,
tramita•‹o, uso, avalia•‹o e arquivamento em fase corrente e
intermedi‡ria, visando a sua elimina•‹o ou recolhimento para
guarda permanente.
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
a) Gest‹o da informa•‹o.
b) Gest‹o documental.
c) Gest‹o de arquivos.
d) Gest‹o da comunica•‹o.
e) Gest‹o operacional.
Coment‡rios:
Voc• nem precisa se preocupar com a norma ISO citada se entendeu bem a
Gest‹o de Documentos. Voc• v• que o enunciado traz suas fases (a PUAD Ð
Produ•‹o, Utiliza•‹o, Avalia•‹o e Destina•‹o). Em outras palavras, o enunciado
trouxe a defini•‹o do que j‡ estudamos atŽ aqui. Veja:
Òo campo da gest‹o respons‡vel pelo controle eficiente e sistem‡tico da
produ•‹o, recep•‹o, manuten•‹o, uso e elimina•‹o de documentos,
incluindo os processos de capta•‹o e manuten•‹o de provas e informa•›es sobre
as atividades de neg—cios e transa•›es em forma de documentosÓ
Mas, vamos l‡, o que Ž essa norma ISO? Ah, ISO Ž uma Organiza•‹o
Internacional de Normatiza•‹o. Quem j‡ trabalho em indœstrias certamente j‡
ouviu falar do termo. Mas o que importa Ž que essa norma ISO citada na quest‹o
Ž mais focada em provas para Arquivistas. N‹o se preocupe. E note que era
poss’vel acertar a quest‹o sem ser um arquivista ;).
O que importa Ž voc• decorar esse artigo 3¼ da Lei 8.159.
Art. 3¼ - Considera-se gest‹o de documentos o conjunto de procedimentos e
opera•›es tŽcnicas referentes ˆ sua produ•‹o, tramita•‹o, uso, avalia•‹o e
arquivamento em fase corrente e intermedi‡ria, visando a sua elimina•‹o ou
recolhimento para guarda permanente.
Gabarito: B
Nesse momento iremos estudar diversos conceitos importantes e que nos far‹o
conhecer os documentos arquiv’sticos em sua ess•ncia. Fique atento (a)!
¥! Entidades mantenedoras
¥! Est‡gios de sua evolu•‹o (s‹o as 3 idades)
¥! Extens‹o de sua atua•‹o (abrang•ncia)
¥! Natureza dos documentos
1
Esse tema pode aparecer com o nome de Tipologia Documental.
¥! Pœblicos
¥! Privados.
ƒ s— lembrar que quem PRODUZ um arquivo, pode ser um ÒprodutorÓ pœblico ou
privado.
Exemplos de arquivos privados s‹o ainda mais f‡ceis, pois uma empresa privada
pode ter um arquivo, pessoas f’sicas podem possuir arquivos, universidades,
entre outros.
7.3Natureza dos
Documentos
ƒ chamado de Arquivo Especial, aquele que tem sob sua guarda documentos
de formatos f’sicos diversos. Em um mesmo local voc• pode ter CD-ROM,
disquete (!), discos, fitas, microformas (microfilme), slides e etc.
Continuando...
Escrito(textual),
cartogr‡fico,
Quanto ao
iconogr‡fico,sonoro,
G•nero
filmogr‡fico, inform‡tico e
microgr‡fico
Quanto ˆ
Natureza do Ostensivos ou Sigilosos
Assunto
Vejamos as defini•›es:
Quanto ao G•nero:
Quanto ˆ EspŽcie:
Vamos listar os documentos classificados quanto ˆ espŽcie para que isso n‹o
fique solto, sem que voc• entenda. De novo: n‹o decore! Procure ter uma vis‹o
geral sobre cada uma das classifica•›es e tudo ficar‡ mais f‡cil na hora da prova.
Vamos l‡:
Quanto ˆ Natureza do
Assunto:
ATEN‚ÌO!!!
Base legal:
2
Controladoria Geral da União.
(...)
Por ora, Ž o que voc• precisa saber sobre Documentos Ostensivos e Sigilosos e
sobre a LAI.
Macete:
Esse humilde PDF Ž a soma de Suporte + Informa•›es. Lembra disso? Essa soma
gera um DOCUMENTO. E esse documento Ž classificado, certo? ser classificado
quanto ao G•nero, quanto ˆ espŽcie ou quanto ˆ natureza do assunto e
quanto ˆ natureza do documento Mas, Ronaldo, como ficaria aplicado no
exemplo da nossa aula? Assim:
G•nero: textual
EspŽcie: Aula
EspŽcie Tipo
Boletim Boletim de Ocorr•ncia,
Boletim Escolar
Certid‹o Certid‹o de nascimento,
certid‹o de —bito
Ah, Ronaldo! Isso Ž f‡cil, j‡ peguei esse bizu na internet! Se tiver uma palavra
CUIDADO !
Cuidado com isso! Voc• vai logo abaixo que existe uma Classifica•‹o dos
Documentos quanto ˆ EspŽcie (continua•‹o do que come•amos a ver). Pois bem
existem os atos de assentamento (registro de fatos). E um dos exemplos de ato
de assentamento Ž o auto de infra•‹o. Se voc• fosse usar esse Òbizu furadoÓ
na prova, iria errar. Auto de infra•‹o, apesar de ter duas palavras Ž exemplo de
EspŽcie e n‹o de Tipo!
Sabendo que o ÒbizuÓ Ž marmelada e para que voc• realmente entenda essa
quest‹o do tipo documental e da espŽcie, vamos ao golpe de miseric—rdia:
Se voc• n‹o entendeu a piada, tem que assistir Os Simpsons urgentemente. Mas
s— depois de terminar de estudar, ok? J
Vamos aplicar a li•‹o do Bart em alguns exemplos para que fique bem
consolidado:
Ata de abertura
Termo de posse
Edital de abertura
E olha como o ÒbizuÓ n‹o funciona: of’cio recebido Ž uma espŽcie documental
e possui duas palavras! Cad• a fun•‹o para que possamos chamar de tipo? N‹o
est‡ a’, correto? Ent‹o n‹o Ž Tipo documental porque tipo Ž espŽcie + fun•‹o.
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Coment‡rios:
Vamos relembrar esses conceitos, pois como voc• v•, caem em
prova!
Direto ao assunto? Anexa•‹o tem car‡ter definitivo e Apensa•‹o,
car‡ter tempor‡rio. Agora sim, os conceitos para fixa•‹o:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Cuidado! Veja que Ž citada a natureza dos documentos e n‹o a natureza
dos assuntos (ostensivos e sigilosos).
A Natureza dos documentos est‡ relacionada a: arquivos especiais e
arquivos especializados. A diversidade das formas est‡ diretamente
ligada aos arquivos especiais, como fotos, fitas, slides -ou eslaides-
negativos, CD, DVD...). Veja o esqueminha de novo.
Gabarito: Certa
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Quer uma dica? Note que a maior parte dos documentos classificados
quanto ao G•nero possuem a letra ÒGÓ, da mesma forma que a
palavra ÒG•neroÓ.
Veja:
CartoGr‡fico
IconoGr‡fico
MicroGr‡fico
FilmoGr‡fico
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
a) cartogr‡ficos.
b) iconogr‡ficos.
c) microgr‡ficos.
d) inform‡ticos.
e) filmogr‡ficos.
Coment‡rios:
1) associe ˆ G•nero
2) suporte sintŽtico
3) Papel emulsionado (usado, por exemplo para fotografia) ou n‹o
emulsionado, ou seja, qualquer papel, como por exemplo uma folha
A4.
4) deve conter desenhos ou gravuras. O desenho que minha filha faz
para brincar e que n—s guardamos em nosso arquivo pessoal, Ž um
documento classificado quanto ao g•nero iconogr‡fico.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: D
Coment‡rios:
Gabarito: B
¥! Corrente
¥! Intermedi‡ria
8.Protocolo
Obs. Cuidado! Pode parecer que um —rg‹o pœblico n‹o seja obrigado a distribuir
as cartas particulares de seus servidores. Mas Ž sim. O setor de protocolo deve
fazer essa distribui•‹o, mas n‹o deve fazer o registro dessa carta. Ou seja, se o
Superintendente do INSS est‡ recebendo uma carta de amor, isso n‹o precisa
ficar registrado no setor de protocolo. Basta entregar a cartinha para ele ;).
Como se alguŽm ainda enviasse cartinhas de amor, n‹o Ž verdade? Voltemos ao
que interessa!
1)Recebimento
2)Registro e Autuação
3)Classificação
4)Expedição/Distribuição
5)Controle/Movimentação
®!Recebimento
®! Registro e Autua•‹o
®! Classifica•‹o
ƒ quando o Protocolo analisa o documento para saber seu assunto. Isso Ž feito
para que haja a correta classifica•‹o dos documentos de acordo com o plano de
classifica•‹o da institui•‹o. Mas como saber o assunto de um documento? S—
abrindo, n‹o Ž verdade?! ƒ! Isso mesmo! A correspond•ncia ser‡ aberta pelo
Setor de Protocolo. Mas fiquem calmos! Se for um documento sigiloso ou
particular, ninguŽm vai abrir nada. Os documentos confidenciais,
naturalmente, s— podem ser abertos por seus destinat‡rios. Imagine um
funcion‡rio do Protocolo abrindo um documento com dados estratŽgicos dirigido
ao Presidente da Petrobras. N‹o faria sentido.
®! Expedi•‹o/Distribui•‹o
Essa Ž f‡cil e o nome diz quase tudo. Trata-se de enviar o documento ao seu
destinat‡rio. S— fiquem atentos a uma diferen•a que as bancas adoram.
®! Controle da
Tramita•‹o/Movimenta•‹o
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Isso torna a alternativa correta, pois Ž desenvolvida no ‰mbito do arquivo corrente. Mas
Ronaldo, e a fase intermedi‡ria? A assertiva n‹o citou! Tudo bem Veja que n‹o h‡
nenhuma afirma•‹o enf‡tica como ÒexclusivamenteÓ, ÒsomenteÓ ou ÒapenasÓ.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Esse ÒexclusivamenteÓ j‡ deve ligar seu alerta. Fique atento.
A tramita•‹o trata do curso do documento desde a sua produ•‹o ou recep•‹o atŽ o
cumprimento de sua fun•‹o administrativa. TambŽm Ž chamado de movimenta•‹o ou
tr‰mite.
Notou? AtŽ o cumprimento de sua fun•‹o administrativa. Muitas vezes um documento
precisa ir para fora de um —rg‹o. Por exemplo: um pedido para autoriza•‹o do concurso
do BACEN precisa sair do BACEN para o MPOG, por exemplo. E para isso, Ž necess‡rio
usar mais uma atividade do Protocolo, a Expedi•‹o/Distribui•‹o. Trata-se de enviar o
documento ao seu destinat‡rio. N‹o esque•a da diferen•a que as bancas adoram.
Gabarito: Errada
E por causa das diferen•as citadas por Paes, em fun•‹o do valor e frequ•ncia Ž
que deve haver um cuidado estudo da avalia•‹o, sele•‹o e elimina•‹o de
documentos.
Tempor‡rios: quando existe uma data limite que d‡ fim ao valor do documento.
A elimina•‹o n‹o pode ser feita de qualquer forma e nem pode se limitar a datas
r’gidas. Os prazos s‹o importantes como um par‰metro, mas h‡ que se observar
os valores que s‹o atribu’dos aos documentos, em fun•‹o de seu conteœdo e as
informa•›es que ele carrega. Nunca ser‹o importantes para essa tomada de
decis‹o, a apresenta•‹o f’sica ou a espŽcie documental a que ele perten•a.
Tabela de Temporalidade
3
http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/cctt_meio.pdf
Como voc• pode observar, a tabela atribui prazos nas fases corrente e
intermedi‡ria (2» e 3» coluna), alŽm de estabelecer a sua destina•‹o final (4»
coluna). ƒ importante que voc• perceba a exist•ncia do campo ÒObserva•›esÓ.
Nesse campo ser‹o disponibilizadas informa•›es adicionais do que fazer com
esses documentos.
Ah, outra coisa muito importante: existem dois tipos de tabelas de
temporalidade. Tabelas elaboradas para as atividades de ‡rea-meio e tabelas
elaboradas para as atividades de ‡rea-fim. A de ‡rea-meio pode ser utilizada
por v‡rias institui•›es, como Ž o caso da do Conarq que apresentei. J‡ a tabela
de ‡rea-fim deve ser elaborada de acordo com as atividades final’sticas da
institui•‹o, ou seja, cada um com a sua. Mas se as institui•›es compartilharem
atividades, como Ž o caso da Institutos Federais de Ensino, a tabela da ‡rea-fim
tambŽm pode ser compartilhada. D‡ uma ÒgoogladaÓ e observe a tabela fim das
IFEÕs.
Bacana, n‹o Ž? Pois Ž! Se voc• tiver a oportunidade, procure outras tabelas de
temporalidade das institui•›es. Ajuda a gravar quando temos a oportunidade de
observar e comparar v‡rios exemplos.
Bom, e quem aprova essa tal Lista de Elimina•‹o? A CPAD, as autoridades dos
—rg‹os e entidades a quem compete aprovar. E quem autoriza a elimina•‹o? A
institui•‹o arquiv’stica pœblica na respectiva esfera de compet•ncia.
Repare que essa lista Ž feita antes da elimina•‹o acontecer, assim como o Edital
de Elimina•‹o mas o Termo de Elimina•‹o Ž feito depois que os documentos j‡
foram eliminados. Vamos conhece-los?
Plano de Classifica•‹o
De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes,
intermedi‡rios ou permanentes.
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser
eliminado.
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e
que Ž representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.
Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó do
enunciado. Veja a lei 8.159/91 em seu artigo 2¡:
Por que eu destaquei isso? A banca poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opini‹o: n‹o. Ela j‡ usou esse termo
Òe(ou)Ó em pelo menos uma outra quest‹o. Se ela encrencar com isso, o recurso
fica f‡cil.
Gabarito: Certa
a) probat—rio.
b) hist—rico.
c) cultural.
d) informativo.
e) prim‡rio.
Gabarito: E
Gabarito: Errada
Gabarito: CERTA
Coment‡rios:
A banca quis testar seus conhecimentos sobre a Teoria das 3 Idades. ƒ um tema
muito cobrado em provas de Arquivologia.
J‡ decore as etapas. Para isso, guarde a sigla C I P. Ela j‡ est‡ na ordem das
fases (Corrente, Intermedi‡ria e Permanente).
Por essa raz‹o, voc• j‡ identifica que a quest‹o est‡ errada! Mas vejamos o
Arquivo Intermedi‡rio para tirar isso a limpo.
Gabarito: Errada
Documentos possuem valor de prova legal, ou seja, podem ser levados ˆ ju’zo.
Mas essa n‹o Ž sua œnica fun•‹o. AtŽ mesmo um e-mail pode servir como prova
interna dentro de uma organiza•‹o para ÒprovarÓ que a ‡rea X n‹o realizou as
atividades que eram de sua compet•ncia.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Mas o que significa valor prim‡rio? ƒ o valor atribu’do aos documentos em fun•‹o
do interesse que possam ter para o gerador do arquivo, levando-se em
conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais. Ora, um arquivo
corrente precisa ser acessado com muita frequ•ncia e o intermedi‡rio, com mito
menos frequ•ncia. E os dois possuem valor prim‡rio! E agora? Agora, quando
um documento Ž transferido dos arquivos correntes para o intermedi‡rio Ž
porque sua utilidade diminuiu. Ele continua importante e œltima, mas com valor
prim‡rio menor (porque voc• vai precisar acess‡-lo menos). Por isso dizemos
que os documentos intermedi‡rios possuem valor prim‡rio decrescente e que,
podem adquirir ou n‹o, valor secund‡rio.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Mas a separa•‹o dos documentos daqueles gerados por outros —rg‹os refere-se
ao nosso famoso Princ’pio da Proveni•ncia, ou princ’pio do respeito aos fundos,
Gabarito: Errada.
O documento pode nascer e no mesmo dia e ser elimiado Ou seja, foi produzido
(primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase
intermedi‡ria (segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da
primeira idade diretamente para a terceira fase (permanente).
O que n‹o muda, Ž que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira
idade (fase corrente).
Gabarito: Certo.
Gab. Certa.
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Gabarito: Certa.
Coment‡rios:
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Gabarito: correta
Coment‡rios:
Gabarito: Correta
Coment‡rios:
Note que o enunciado diz que os arquivos correntes ser‹o transferidos para o
arquivo permanente. Notou o ÒtransferidosÓ. A’ est‡ o erro! Se estivesse como
ÒrecolhidosÓ a quest‹o tinha chances de estar certa. Os arquivos correntes
podem ir para o arquivo intermedi‡rio ou ir diretamente do arquivo corrente
para o arquivo permanente. Ou, podem ser simplesmente destru’dos ainda na
fase corrente.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Art. 24. A informa•‹o em poder dos —rg‹os e entidades pœblicas, observado o seu teor
e em raz‹o de sua imprescindibilidade ˆ seguran•a da sociedade ou do Estado, poder‡
ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
A quest‹o est‡ invertida: a aplica•‹o da tabela de temporalidade n‹o resulta no
destino final dos documentos, Ž o destino final que resulta da aplica•‹o da tabela de
temporalidade. E veja bem: o destino final n‹o Ž a guarda permanente e
intermedi‡ria e sim a elimina•‹o ou guarda permanente.
A banca inverteu os conceitos e ainda ficou maluquete falando de guarda corrente e
intermedi‡ria na destina•‹o final: nada a ver!
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rio:
Gabarito: Errada
Coment‡rio:
ƒ isso mesmo. Ostensivos s‹o os de livre acesso. E os sigilosos precisam ser protegidos
de acessos indevidos, de acordo com a Lei 12.527/11 e que entrou em vigor (passou a
ÒvalerÓ) em 2012.
Gabarito: Certo
Coment‡rios:
As 3 fases s‹o: Produ•‹o, Utiliza•‹o, Avalia•‹o e Destina•‹o (juntas).
A elimina•‹o Ž uma consequ•ncia da destina•‹o mas n‹o est‡ definida nas fases da
gest‹o de documentos. Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Hora de retornar ao PUAD/PUD!
Logo, a quest‹o est‡ errada, pois a fase de Produ•‹o trata da elabora•‹o de documentos
em fun•‹o das atividades de um —rg‹o ou setor. Nesta fase, o arquivista deve priorizar
apenas os documentos fundamentais para a atividade e administra•‹o da institui•‹o e
deve impedir que haja duplica•‹o e emiss‹o de vias desnecess‡rias.
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Uma quest‹o direta e objetiva sobre Gest‹o de Documentos e que n‹o traz as 3 fases
corretas da Gest‹o de Documentos. Lembre-se do PUAD e voc• ser‡ feliz. Lembre-se
do artigo 3¼ da Lei 8.159 e voc• ser‡ feliz J.
As fases s‹o:
As 3 fases s‹o: Produ•‹o, Utiliza•‹o, Avalia•‹o e Destina•‹o (juntas). A quest‹o s—
acertou na ÒDestina•‹oÓ.
Se viesse apenas: Produ•‹o, Utiliza•‹o e Destina•‹o, estaria correta, certo? Lembra do
PUAD/PUD
Releia a lei, Ž assim que se decora. N‹o pense assim: Òj‡ li essa lei aqui na aula, vou
pularÓ. N‹o pule! Leia atentamente todas as vezes que se deparar com ela. ƒ assim que
se memoriza ;).
Art. 3¼ - Considera-se gest‹o de documentos o conjunto de procedimentos e opera•›es
tŽcnicas referentes ˆ sua produ•‹o, tramita•‹o, uso, avalia•‹o e arquivamento em fase
corrente e intermedi‡ria, visando a sua elimina•‹o ou recolhimento para guarda
permanente.
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
produzidos e/ou recebidos pela sua atividade-meio. Isso est‡ de acordo com a
Resolu•‹o n¼ 14/2001 do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ)
Coment‡rios:
Note que o enunciado diz que os arquivos correntes ser‹o transferidos para o arquivo
permanente. Notou o ÒtransferidosÓ. A’ est‡ o erro! Se estivesse como ÒrecolhidosÓ a
quest‹o tinha chances de estar certa. Os arquivos correntes podem ir para o arquivo
intermedi‡rio ou ir diretamente do arquivo corrente para o arquivo permanente. Ou,
podem ser simplesmente eliminados ainda na fase corrente, de acordo com os
procedimentos estabelecidos na legisla•‹o.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
A tabela de temporalidade Ž um Instrumento de destina•‹o aprovado por autoridade
competente, que determina prazos e condi•›es de guarda, tendo em vista a
transfer•ncia, recolhimento, descarte ou elimina•‹o de documentos. Os prazos e
condi•›es est‹o relacionados aos arquivos correntes e/ou intermedi‡rios
recolhidos aos arquivos permanentes e definindo os critŽrios para microfilmagem e
elimina•‹o. Dito isso, fica mais claro perceber que realmente a Tabela de Temporalidade
indica a fase arquiv’stica em que se encontra o documento.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Mas o que significa valor prim‡rio? ƒ o valor atribu’do aos documentos em fun•‹o do
interesse que possam ter para o gerador do arquivo, levando-se em conta a sua
utilidade para fins administrativos, legais e fiscais. Ora, um arquivo corrente precisa
ser acessado com muita frequ•ncia e o intermedi‡rio, com muito menos frequ•ncia. E
os dois possuem valor prim‡rio! E agora? Agora, quando um documento Ž transferido
dos arquivos correntes para o intermedi‡rio Ž porque sua utilidade diminuiu. Ele
continua importante e œltima, mas com valor prim‡rio menor (porque voc• vai precisar
acess‡-lo menos). Dizemos que os documentos dos arquivos intermedi‡rios possuem
valor prim‡rio decrescente.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
O erro da quest‹o est‡ na defini•‹o de Anexa•‹o. O nœmero que prevalece Ž o mais
antigo e n‹o o mais recente. A defini•‹o de apensa•‹o est‡ perfeita.
Veja:
ANexa•‹o à + ANtigo
Gabarito: Errada
Uma das espŽcies documentais mais utilizadas nos —rg‹os do Poder Judici‡rio
Ž o processo. ƒ comum a juntada de processos, que pode ocorrer por anexa•‹o
ou por apensa•‹o. A juntada por anexa•‹o significa
Coment‡rios:
Vamos de novo ao artigo da Lei 8.159
Art. 3¼ - Considera-se gest‹o de documentos o conjunto de procedimentos e opera•›es
tŽcnicas referentes ˆ sua produ•‹o, tramita•‹o, uso, avalia•‹o e arquivamento
em fase corrente e intermedi‡ria, visando a sua elimina•‹o ou recolhimento para
guarda permanente.
E a fase que determina se haver‡ elimina•‹o ou recolhimento Ž a 3¼ fase da gest‹o de
documentos que cuida da Avalia•‹o ou Destina•‹o (s‹o as duas œltimas letras do
PUAD/PUD).
Gabarito: Certo
a) secretaria
b) protocolo
c) arquivo permanente
d) arquivo intermedi‡rio
e) centro de documenta•‹o
Coment‡rios:
A quest‹o Ž bastante direta e perfeita em sua defini•‹o. Nosso esqueminha pode
ajudar ;)
1)Recebimento
Atividades do Protocolo
2)Registro e Autuação
3)Classificação
4)Expedição/Distribuição
5)Controle/Movimentação
Gabarito: B
Coment‡rios:
Gabarito: Certo
a) fluxograma.
b) nota•‹o.
c) protocolo.
d) arquivo intermedi‡rio.
e) tramita•‹o.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Gabarito: Errado
O registro dos documentos que chegam a um —rg‹o pœblico deve ser feito no setor de
protocolo e consiste na reprodu•‹o dos dados do documento destinada a controlar a
movimenta•‹o e fornecer dados de suas caracter’sticas fundamentais aos interessados.
Coment‡rios:
O foco aqui Ž na fase de Registro, responsabilidade do setor de Protocolo.
Gabarito: Certo
a) Hist—rica.
b) Cultural.
c) Econ™mica.
d) Org‰nica.
e) Imparcialidade administrativa.
Coment‡rios:
Gabarito: C
a) identifica•‹o.
b) avalia•‹o
c) utiliza•‹o
d) classifica•‹o
e) descri•‹o
Coment‡rios:
Olha o PUAD/PUD a’!
Gabarito: C
a) autua•‹o e cust—dia
b) recebimento e classifica•‹o
c) an‡lise e distribui•‹o
d) circula•‹o e arquivamento
e) registro e movimenta•‹o
Coment‡rios:
Em atividades de Controle, a quest‹o fala do Registro.
Gabarito: E
a) destina•‹o.
b) arquivamento.
c) protocolo.
d) organiza•‹o documental.
e) avalia•‹o.
Coment‡rios:
Nunca mais voc• vai esquecer isso!!
Produ•‹o / Utiliza•‹o / Avalia•‹o /Destina•‹o
Gabarito: C
Nas organiza•›es de mŽdio e grande porte, bem como nos —rg‹os pœblicos nas
esferas Federal, Estadual e Municipal, o movimento de recebimento e
expedi•‹o de correspond•ncia Ž gerenciado por um setor constitu’do e
denominado
a) Arquivo de Documentos.
b) Reten•‹o de Documentos.
c) Arquivo Central.
d) Arquivo Inativo.
e) Protocolo ou setor de expedi•‹o.
Coment‡rios:
Gabarito: E
Coment‡rios:
Esse ÒexclusivamenteÓ j‡ deve ligar seu alerta. Fique atento.
A tramita•‹o trata do curso do documento desde a sua produ•‹o ou recep•‹o atŽ o
cumprimento de sua fun•‹o administrativa. TambŽm Ž chamado de movimenta•‹o ou
tr‰mite.
Notou? AtŽ o cumprimento de sua fun•‹o administrativa. Muitas vezes um documento
precisa ir para fora de um —rg‹o. Por exemplo: um pedido para autoriza•‹o do concurso
do BACEN precisa sair do BACEN para o MPOG, por exemplo. E para isso, Ž necess‡rio
usar mais uma atividade do Protocolo, a Expedi•‹o/Distribui•‹o.
Gabarito: Errada
a) despacho.
b) expedi•‹o.
c) tramita•‹o.
d) dilig•ncia.
e) distribui•‹o.
Coment‡rios:
Essa Ž f‡cil e o nome diz quase tudo. A distribui•‹o Ž respons‡vel por enviar o
documento ao seu destinat‡rio localizados nas unidades internas da unidade. Se fosse
nas unidas externas, seria Expedi•‹o.
Gabarito: E
a) tramita•‹o
b) expedi•‹o/distribui•‹o
c) classifica•‹o
d) recebimento
e) registro e autua•‹o
Coment‡rios:
O Registro Ž quando o Protocolo insere os dados de determinado
documento/correspond•ncia em um sistema (manual ou informatizado) e atribui um
c—digo de acompanhamento (ou seja, faz um registro dele). Ele fornece dados de suas
caracter’sticas fundamentais aos interessados.
Gabarito: E
a) distribui•‹o.
b) dilig•ncia.
c) tramita•‹o.
d) despacho.
e) autua•‹o
Coment‡rios:
Coment‡rios:
ƒ isso mesmo. Imagine o protocolo devolvendo as cartas particulares dos servidores.
Observe que a distribui•‹o Ž atribui•‹o do Protocolo, mas a atividade de Registro de
cartas particulares n‹o Ž!
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Isso torna a alternativa correta, pois Ž desenvolvida no ‰mbito do arquivo corrente. Mas
Ronaldo, e a fase intermedi‡ria? A assertiva n‹o citou! Tudo bem Veja que n‹o h‡
nenhuma afirma•‹o enf‡tica como ÒexclusivamenteÓ, ÒsomenteÓ ou ÒapenasÓ.
Gabarito: Certo
a) expedi•‹o.
b) remanejamento.
c) distribui•‹o.
d) tramita•‹o.
e) transfer•ncia.
Coment‡rios:
Veja que h‡ o envio para o destinat‡rio, localizado internamente. Precisamos
prestar aten•‹o nesses dois itens.
Veja que n‹o h‡ como errar! Se reparar no in’cio de Expedi•‹o e no in’cio de Externa,
vai saber essa e vai lembrar que Distribui•‹o est‡ relacionada ˆ distribui•‹o Interna,
por exce•‹o. Ou vai lembrar por observar que a palavra Òdistribui•‹oÓ possui um monte
de ÒIÓ (3 no total).
Gabarito: C
îtima quest‹o! Veja que mais uma vez retornamos ˆs 3 fases (PUAD/PUD)
A fase de avalia•‹o costuma ser considerada a fase mais complexa, pois depende de
capacidade anal’tica, j‡ que Ž necess‡ria a avalia•‹o e an‡lise dos documentos
acumulados nos arquivos, com fins de determinar seus prazos de guarda, definindo
quais ser‹o arquivados permanentemente, quais devem ser eliminados por terem
perdido valor de prova e de informa•‹o para a institui•‹o.
Gabarito: C
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Vamos chamar nossa guardi‹. A lei 8.159/91. Em seu artigo 10, ela diz que os
documentos de valor permanente s‹o inalien‡veis ou imprescrit’veis. Isso j‡ tornaria a
quest‹o errada. Vejamos a defini•‹o de tabela de temporalidade, para revisar:
Gabarito: Errado
a) transfer•ncia.
b) busca.
c) destina•‹o.
d) tombamento.
e) periodiza•‹o.
Coment‡rios:
A avalia•‹o e destina•‹o est‹o intimamente ligadas. Enquanto a avalia•‹o foca nos
prazos de guarda e destina•‹o, a destina•‹o determina, com base na Avalia•‹o, o
documento que deve ser direcionado para o arquivo permanente e o que ser‡ destinado
para descarte ou elimina•‹o. Por isso, dizemos que a Tabela de Temporalidade est‡
ligada ˆ fase de Destina•‹o.
Gabarito: C
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
a) tramita•‹o.
b) expedi•‹o.
c) distribui•‹o.
d) arquivamento.
e) registro.
Coment‡rios:
Essa poderia gerar um pouco mais de dœvida, mas lembre-se de que a Expedi•‹o est‡
relacionada ˆ movimenta•‹o externa do documento Ð entre o setor protocolo e outro
—rg‹o ou entidade.
Essa quest‹o Ž mais sutil. Pense que, em regra, o setor de protocolo est‡ dentro de
uma institui•‹o ou empresa. E o destinat‡rio da correspond•ncia, tambŽm estar‡ na
mesma empresa. Por isso, Ž que podemos inferir que a distribui•‹o Ž INTERNA. E sendo
interna, estamos falando de DISTRIBUI‚ÌO. Fechado;)?
Logo, a op•‹o correta trata da distribui•‹o, por ser uma movimenta•‹o interna.
Gabarito: C
a) conserva•‹o de documentos.
b) destina•‹o de documentos.
c) produ•‹o de documentos.
d) utiliza•‹o de documentos.
e) difus‹o de documentos.
Gabarito: B
Terminamos por aqui esse PDF important’ssimo para o nosso curso. Se ficou algum
conceito que voc• n‹o est‡ se sentindo seguro (a), volte na leitura e procure o f—rum
de dœvidas caso esteja com alguma dificuldade. N‹o saia dessa aula com dœvidas porque
a maioria das quest›es de provas s‹o feitas a partir dos assuntos dessa aula! Voc• n‹o
quer chegar no dia da sua prova MPU e perceber que faltou entender as fases de um
programa de gest‹o de gest‹o de documentos n‹o Ž? FOR‚A!
De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes,
intermedi‡rios ou permanentes.
Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser
eliminado.
a) probat—rio.
b) hist—rico.
c) cultural.
d) informativo.
e) prim‡rio.
a) secretaria
b) protocolo
c) arquivo permanente
d) arquivo intermedi‡rio
e) centro de documenta•‹o
a) fluxograma.
b) nota•‹o.
c) protocolo.
d) arquivo intermedi‡rio.
e) tramita•‹o.
O registro dos documentos que chegam a um —rg‹o pœblico deve ser feito no
setor de protocolo e consiste na reprodu•‹o dos dados do documento destinada
a controlar a movimenta•‹o e fornecer dados de suas caracter’sticas
fundamentais aos interessados.
a) Hist—rica.
b) Cultural.
c) Econ™mica.
d) Org‰nica.
e) Imparcialidade administrativa.
a) identifica•‹o.
b) avalia•‹o
c) utiliza•‹o
d) classifica•‹o
e) descri•‹o
a) autua•‹o e cust—dia
b) recebimento e classifica•‹o
c) an‡lise e distribui•‹o
d) circula•‹o e arquivamento
e) registro e movimenta•‹o
a) destina•‹o.
b) arquivamento.
c) protocolo.
d) organiza•‹o documental.
e) avalia•‹o.
a) Arquivo de Documentos.
b) Reten•‹o de Documentos.
c) Arquivo Central.
d) Arquivo Inativo.
e) Protocolo ou setor de expedi•‹o.
a) despacho.
b) expedi•‹o.
c) tramita•‹o.
d) dilig•ncia.
e) distribui•‹o.
a) tramita•‹o
b) expedi•‹o/distribui•‹o
c) classifica•‹o
d) recebimento
e) registro e autua•‹o
a) distribui•‹o.
b) dilig•ncia.
c) tramita•‹o.
d) despacho.
e) autua•‹o
a) expedi•‹o.
b) remanejamento.
c) distribui•‹o.
d) tramita•‹o.
e) transfer•ncia.
a) transfer•ncia.
b) busca.
c) destina•‹o.
d) tombamento.
e) periodiza•‹o.
a) tramita•‹o.
b) expedi•‹o.
c) distribui•‹o.
d) arquivamento.
e) registro.
a) conserva•‹o de documentos.
b) destina•‹o de documentos.
c) produ•‹o de documentos.
d) utiliza•‹o de documentos.
e) difus‹o de documentos.
11. Gabarito
1.! CERTA
2.! ERRADA
3.! CERTA
4.! E
5.! ERRADA
6.! CERTA
7.! CERTA
8.! CERTA
9.! CERTA
10.! CERTA
11.! ERRRAD
A
12.! ERRADA
13.! CERTA
14.! CERTA
15.! ERRADA
16.! CERTA
17.! ERRADA
18.! ERRADA
19.! CERTA
20.! CERTA
21.! ERRADA
22.! ERRADA
23.! ERRADA
24.! CERTA
25.! CERTA
27.! CERTA
28.! ERRADA
29.! CERTA
30.! ERRADA
31.! CERTA
32.! ERRADA
33.! CERTA
34.! ERRADA
35.! ERRADA
36.! ERRADA
37.! ERRADA
38.! CERTA
39.! ERRADA
40.! CERTA
41.! ERRADA
42.! ERRADA
43.! CERTA
44.! CERTA
45.! ERRADA
46.! ERRADA
47.! B
48.! CERTA
49.! B
50.! CERTA
51.! E
52.! ERRADA
53.! CERTA
55.! C
56.! E
57.! C
58.! E
59.! ERRADA
Por hoje Ž s— pessoal!
60.! E
Espero v•-los na aula 2.
61.! E
62.! C
63.! CERTA
64.! CERTA
65.! C
66.! C
67.! CERTA
68.! ERRADA
69.! C
70.! CERTA
71.! C
72.! B
12. Bibliografia
Paes, Marilena Leite (2015). Arquivologia Ð Teoria e Pr‡tica (3» edi•‹o). Editora
FGV
http://conarq.gov.br/publicacoes-2/26-dicionario-brasileiro-de-terminologia-
arquivistica-dibrate.html