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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS- PGRS


Vigência Empresa Referência Legal Revisão Página
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PGRS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS- PGRS

Contrato n° LC_016- INATIVAS


Cliente EMPRESA BAIANA DE AGUAS E SANEAMENTO S.A (EMBASA)

Escopo Serviço de ligação inativas com negociação de débitos e da execução de


Elaborado em: Válido até: Arquivar até
serviços para a identificação, caracterização e regularização de fraudes
Novembro/2019 Novembro/2020 Novembro/2040
de redes e ramais prediais de ligações de água de imóveis localizados
nos municípios da Região metropolitana de Salvador, vinculados as
Unidades Regionais da Federação – UMF, de Candeias – UMS, e de
Pirajá – UMJ, todas situadas dentro de área de abrangência da
Superintendência de Serviços de Água e Esgotamento Sanitário – MS.
Local Salvador - BA

APRESENTAÇÃO

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº
12.305 de 02 de agosto de 2010, em seu Art. 20, estão sujeitos à elaboração do Plano de
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Gerenciamento de Resíduos Sólidos, dentre outras, as empresas geradoras de resíduos


sólidos domésticos e industriais.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é o instrumento que define o conjunto


de informações e estratégias integradas de gestão, destinados a normatizar os procedimentos
operacionais de gerenciamento de resíduos sólidos, em conformidade com a Lei Estadual Nº.
10.431/2006, que Instituiu a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do
Estado da Bahia.

O presente PGRS do Grupo Alves da Cunha (GAC) descreve as ações propostas com o
objetivo de minimizar os impactos ambientais para as atividades da fase de implantação do
empreendimento. Este PGRS se baseia nos princípios da não geração e da minimização da
geração de resíduos, indicando e descrevendo às ações relativas ao seu manejo,
contemplando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação,
acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, coleta
e transporte externo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos.

O Grupo Alves da Cunha está sediado em Salvador/BA, possuindo 10 contratos de negócio em


4 regiões do Brasil: Salvador, Pernambuco, Tocantins e Minas Gerais. Na Bahia a empresa
possui unidades em Pirajá, Bolandeira, e a Sede objeto deste PGRS, situada na Rua Coronel
Almerindo Rehem, nº 82, Ed. Bahia Executive Center – 9º andar – Caminho das Árvores –
Salvador/BA. O Grupo Alves Da Cunha atua nos segmentos de saneamento (Manutenção de
Redes e Ramais), construção civil, terceirização, operação e controle de qualidade da água e
efluentes.

Sumário

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVO 4
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3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 5

3.1 Identificação da Fonte Geradora 5


3.2 Identificação da Contratante 5
3.3 Identificação do Contrato 6

4. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6

5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 6

6. DEFINIÇÕES 8

7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 11

7.1 Inventário dos Resíduos Sólidos 11


7.2 Caracterização dos Resíduos 11
7.3 Descrição das Condições de Acondicionamento Adotadas para cada Tipo
de Resíduo Gerado no Empreendimento 13
7.4 Estocagem Temporária 14
7.5 Reuso e Reciclagem Interna 15
7.6 Destinação e Disposição Final 15
7.7 Programas de Redução na Fonte e Minimização de Geração de Resíduos
Sólidos 16
7.8 Programa de Coleta Seletiva 17
7.9 Manuseio, Coleta e Transporte Interno 18
7.10 Coleta e Transporte Externo 19
7.11 Sistemas de Segurança 19
7.12 Controle Social 20
7.13 Educação Ambiental 20

8. HISTÓRIO DE ALTERAÇÕES 21

9. VALIDAÇÃO/ APROVAÇÃO 21

10. ANEXOS 21

1. INTRODUÇÃO

Dentro da visão de implantação de uma política de gerenciamento ambiental, a preocupação


com os resíduos sólidos é de fundamental importância, em função dos impactos imediatos e
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significativos causados no meio ambiente e nos custos de produção, dada a necessidade de


sua correta disposição final. Essa realidade é compartilhada atualmente por um grande
número de empresas, cuja atividade de controle constitui-se em um assunto tratado com
cuidados especiais.

Entende-se que as ações direcionadas à minimização da geração de resíduos e efluentes na


sua origem, para a realidade da indústria automobilística, são de razoável importância, por
tratar-se de uma área composta normalmente de empresas de grande porte, quando as
atividades orientadas para o saneamento do material gerado envolvem níveis de recursos
vultuosos. Essas ações extrapolam os limites físicos das instalações da empresa-núcleo,
passando a atuar, mediante garantias contratuais, diretamente nas unidades de produção dos
sistemistas e fornecedores, como forma de se evitar o transporte e a internação de materiais
que se tornam residuários, ou mesmo inconvenientes, em frações de horas por serem
periféricos ou meramente desnecessários dentro de uma conjuntura técnica e ambientalmente
mais restritiva.

A ideia de estabelecer associadamente condutas e padrões para o transporte, manuseio e


uso das matérias primas, produtos químicos e materiais diversos, como os utilizados em
embalagens, nas unidades de produção e junto aos principais sistemistas e fornecedores, é o
grande alvo e o principal motivo de sucesso dos trabalhos de gerenciamento ambiental de
resíduos sólidos no setor industrial. Os resultados obtidos na conscientização de todos os
envolvidos, quanto à correta utilização dos recursos tecnológicos que possam auxiliar na
redução da geração, se farão sentir na facilidade do trato e da destinação final dos resíduos
com impactos significativos nos recursos financeiros agregados.

2. OBJETIVO

Este PGRS tem como objetivo estabelecer um programa completo de gerenciamento de


resíduos sólidos, desde suas fontes primárias, passando pelo processo de recolhimento até
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sua destinação final. Objetiva-se também desenvolver todo um processo, de forma a evoluir o
entendimento dos métodos de geração e de minimização, dentro da ótica ambiental e de
acordo com as normas preconizadas pelos órgãos de controle e com a legislação vigente.

3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
3.1 Identificação da Fonte Geradora

RAZÃO SOCIAL Alves da Cunha Saneamento, Terceirização e Construção LTDA.

NOME FANTASIA Grupo Alves da Cunha

CNPJ 00.839.554/0001-87 Inscrição Estadual 056.241.570

GRAU DE RISCO (NR-4, Portaria 3214/78) 4 (quatro)

42.22.7-01 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e


CNAE
construções correlatas, exceto obras de irrigação
Rua: Coronel Almerindo Rehem, nº 82, Ed. Bahia Executive Center – 9º andar
ENDEREÇO MATRIZ
– Caminho das Árvores –Salvador – BA.

TELEFONE (71) 3345-6486 / 3344-2870 E-mail comercial@alvesdacunha.com.br

3.2 Identificação da Contratante


4.

RAZÃO SOCIAL EMPRESA BAIANA DE AGUAS E SANEAMENTO S. A (EMBASA)

NOME FANTASIA EMBASA

CNPJ 13.504.675/0001-10 Inscrição Estadual -

GRAU DE RISCO 03

CNAE 3600601

ENDEREÇO Av. Luís Viana, 420, Edf Sedur, Centro Administrativo Da Bahia, Salvador, BA

TELEFONE (71) 3372-4929 E-mail fft@embasa.ba.gov.br

3.3 Identificação do Contrato


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CONTRATO LC_016- INATIVAS CEI -

Serviço de ligação inativas com negociação de débitos e da execução de serviços


para a identificação, caracterização e regularização de fraudes de redes e ramais
prediais de ligações de água de imóveis localizados nos municípios da Região
OBJETO DO
metropolitana de Salvador, vinculados as Unidades Regionais da Federação –
CONTRATO
UMF, de Candeias – UMS, e de Pirajá – UMJ, todas situadas dentro de área de
abrangência da Superintendência de Serviços de Água e Esgotamento Sanitário –
MS.

DATA INICIO 14/09/2019 TEMPO PREVISTO DO CONTRATO 24 Meses

Av. Cardeal Avelar Brandão Vilela, nº 2696, Loteamento Granjas Rurais Presidente
ENDEREÇO
Vargas, Campinas de Pirajá, Pirajá, Salvador, Bahia.

RESPONSÁVEL Felipe Mendes Gonzalez E-mail Felipe.gonzalez@alvesdacunha.com.br

CONTATO (71) 98106-4522

4. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Av. Cardeal Avelar Brandão Vilela, nº 2696, Loteamento Granjas Rurais Presidente Vargas, Campinas
de Pirajá, Pirajá, Salvador, Bahia.

5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 ANTT 420/2004 Transporte Terrestre de Produtos Perigosos


 ANVISA Nº 306/04 Serviços de saúde / resíduos / regulamento técnico / pgrss / plano de gerenciamento
 CEPRAM Nº 1.039/94 Transporte / produtos perigosos / autorização / norma administrativa na 01 / 94
 CEPRAM Nº 13/87 Resíduos sólidos perigosos / controle / destinação final / transporte / compostagem
 CEPRAM Nº 14/87 Resíduos industriais perigosos / incineração
 CONAMA Nº 05/93 Resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais
ferroviários e rodoviários.
 CONAMA n 06/88 Geração de resíduos nas atividades industriais, e dá outras providências
 CONAMA Nº 06/91 Resíduos sólidos / incineração
 CONAMA Nº 09/93 Uso, reciclagem, destinação re-refino de óleos lubrificantes
 CONAMA Nº 23/96 Resíduos / classificação / importação
 CONAMA Nº 257/99Resíduos / pilhas e baterias
 CONAMA Nº 258/99Resíduos / pneus inservíveis / importador / fabricante / consumidor
 CONAMA Nº 258/99Destino de pneumáticos.
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 CONAMA Nº 264/99Resíduos / co-processamento


 CONAMA Nº 275/01Resíduos / coleta seletiva / reciclagem / padrão de cores para coletores e campanhas
informativas
 CONAMA Nº 307/02Resíduos/construção civil / amianto / asbesto / gerenciamento/
classificação
 CONAMA Nº 313/02Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
 CONAMA Nº 316/02Resíduos / incineração / tratamento térmico
 CONAMA Nº 358/05Resíduos / serviços de saúde / tratamento / disposição final / PGRS
 CONAMA Nº 362/05Resíduo/óleo lubrificante /recolhimento/coleta/rerrefino/produção/revenda
 CONTRAN Nº 157/04 Extintores de incêndio / veículos / resíduos de extintor inservível
 CONTRAN n 404/68Periculosidade das mercadorias a serem transportadas
 Convênio ICMS Nº 38/00 Resíduo / óleo lubrificante / coleta
 Decreto nº 2.657/98 Produtos químicos/ficha segurança/embalagens/armazenamento/treinamento
 Decreto nº 24.350/74 Poluição / resíduos / meio ambiente
 Decreto nº 4.085/02 Acidentes industriais maiores / resíduos e produtos perigosos / plano de resposta a
emergências
 Decreto nº 5.472/05 Poluentes orgânicos persistentes - pop`s / ascarel / convenção de estocolmo
 /promulgação
 Decreto nº 96.044/88 Transporte rodoviário / produtos perigosos
 Decreto nº 96.044/88 Regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos
 Decreto nº 97.634/89 Mercúrio metálico / controle / produção / comércio / importação /
cadastramento no IBAMA / lâmpada
 Instrução Normativa Resíduos / pneus inservíveis / importador / fabricante /cadastramento
IBAMA
 NBR 10004 Resíduos sólidos - Classificação
 NBR 10005 Lixiviação de resíduos
 NBR 10006 Solubilização de resíduos
 NBR 10007 Amostragem de resíduos sólidos
 NBR 10157 Aterros de resíduos perigosos
 NBR 11174 Armazenamento de resíduos inertes e não inertes / resíduos classe ii
 NBR 11174/90Armazenamento de resíduos classes II – Não inertes e III – inertes
 NBR 11175 Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho
 NBR 12235 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimentos
 NBR 12807 Resíduos de serviço de saúde – Terminologia
 NBR 12808 Resíduos de serviços de saúde
 NBR 12809 Manuseio de resíduos de serviço de saúde
 NBR 12810 Coleta de resíduos de serviços de saúde
 NBR 12980 Resíduos sólidos urbanos
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 NBR 13221 Transporte terrestre de resíduos


 NBR 13463 Coleta de resíduos sólidos – Classificação
 NBR 13853 Resíduos de serviços de saúde / pérfuro-cortantes / coletores para descarte
 NBR 15480 Transporte rodoviário produtos perigosos - Plano de ação de emergência
 NBR 15481 Transporte rodoviário de produtos perigosos - Requisitos mínimos de segurança
 NBR 17505-1 Líquidos inflamáveis e combustíveis /armazenamento /definição de termos
 NBR 7500 Transporte terrestre / identificação /manuseio/movimentação
 /armazenamento
 NBR 7501 Transporte terrestre de produtos perigosos - Terminologia
 NBR 7503 Ficha de emergência/envelope/transporte terrestre produtos perigosos - Características,
dimensões e preenchimento
 Instrução Normativa IBAMA nº 21/02 Resíduos / pneus inservíveis / exportação de pneus ou de veículos
 Lei nº 10.431/06 Licenciamento / resíduos / emissões atmosféricas / efluentes / ruído / flora
 Lei nº 3.163/73 Cepram / criação / poluição / resíduos
 Lei nº 3.982/81 Código de saúde /resíduo /potabilidade / alimento /licenciamento
 Lei nº 6.448/92 Produtos perigosos /produtosquímicos /proibição reutilizaçãode embalagens
 NBR13896Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação
 NBR14064Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos
 NBR14619Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química
 NBR14652Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e
inspeção - Resíduos do grupo A
 NBR17505-1 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 1: Disposições gerais
 NBR9735 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos
 Lei n 9.605/98 Sanções penais administrativas / condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
 NR-25 Resíduos industriais
 Portaria ANP Nº 125/99 Recolhimento / coleta / destinação final / óleo lubrificante
 Portaria ANP nº 127/99 Resíduos / óleo lubrificante / coleta / cadastro na ANP
 Portaria ANP nº 128/99 Resíduos / óleo lubrificante / rerrefino / cadastro na ANP
 Portaria ANP nº 159/98 Óleo lubrificante / resíduos / rerrefino / registro prévio / anp

6. DEFINIÇÕES

Para efeito deste PGRS, entende-se como:

Acondicionamento: preparo dos resíduos sólidos para a coleta de forma sanitariamente


adequada, compatível com o tipo e a quantidade de resíduos;
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Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição


final de resíduos;
Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo às operações e ou processos que tenham
por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou
produto;
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a
obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição
final;
Classificação do resíduo: envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu
origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com
listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido,
de acordo com o estabelecido na Norma ABNT-NBR 10.004:2004;
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição;
Controle: mecanismos que visam atuar sobre a fonte, ou sobre o meio em que o agente de
risco se manifesta ou propaga, ou sobre o indivíduo que se expõe ao risco e ou sobre as
características organizacionais do trabalho;
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade
informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos;
Destinação de resíduos: medida adotada para o descarte final de resíduo gerado, dentre as
alternativas de reprocessamento (reutilização/recuperação e reciclagem), tratamento e ou
disposição final;
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos ambientais competentes, entre elas a disposição
final, observando-se as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à
saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
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Fonte: equipamento, máquina, ferramenta, instalação ou outro elemento material, do qual, no


seu todo, ou em parte específica, ocorre à emissão do agente de risco considerado;
Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por
atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos;
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Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou


indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos;
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de
soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política,
econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do
desenvolvimento sustentável;
Identificação dos Resíduos: A identificação dos resíduos serve para garantir a
segregação realizada nos locais de geração e deve estar presente nas embalagens,
"containers", nos locais de armazenamento, e nos veículos de coleta interna e externa,
procurando sempre orientar quanto ao risco de exposição;
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo
ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;
Minimização / Redução na Fonte: a minimização de geração de resíduos se baseia na
adoção de técnicas que possibilitem a redução do volume e ou toxicidade de resíduos e,
consequentemente, de sua carga poluidora;
Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à
transformação;
Resíduos Sólidos: os que resultam das atividades humanas e que se apresentam nos
estados sólidos, semi-sólidos ou líquidos, este último quando não passível de tratamento
convencional;
Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo;
Segregação na Origem: refere-se à separação dos resíduos na área onde são gerados,
pois, quando misturados, eles tornam-se impuros, impedindo que possam ser reutilizados
ou reciclados. Também quando são misturados resíduos incompatíveis podem ocorrer
reações indesejáveis ou incontroláveis como: geração de calor, fogo ou explosão, geração
de tóxicos, etc;
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Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte


dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;
Triagem / Segregação: é a operação de separação realizada pelo próprio gerador, com a
participação dos integrantes, objetivando a coleta seletiva dos resíduos gerados.

7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS


7.1 Inventário dos Resíduos Sólidos

O Grupo Alves da Cunha desempenha atividades voltada ao Saneamento, Manutenção de


Redes e Ramais- Água, Manutenção de Redes e Ramais esgoto, Operação de estação de
tratamento de água – ETA, Operação de estação elevatória de esgoto – EEE, controle da
qualidade da água e construção civil. Nesses processos são gerados diversos tipos de
resíduos, predominando os seguintes itens: resíduos de construção civil, sucatas metálicas,
sucatas plásticas, papel/papelão, lâmpadas fluorescentes, resíduos de escritório, resíduos de
varrição, óleos e materiais contaminados.
A empresa realiza o controle qualitativo dos seus resíduos gerados, apresentando no Anexo I
deste PGRS, o seu Inventário dos Resíduos Sólidos indicando os valores de geração para
cada item, contemplando também dados de acondicionamento, armazenagem, tempo de
estocagem e indicando os que são objeto de reciclagem e/ou reutilização.

7.2 Caracterização dos Resíduos

A etapa de caracterização dos resíduos sólidos gerados em uma empresa é prioritária e


fundamental para subsidiar as decisões técnicas e econômicas referentes a outros aspectos da
gestão ambiental, tais como: manuseio, rotulagem e acondicionamento, armazenamento,
coleta, transporte interno e transporte externo, disposição interna provisória e disposição final.
É com base nesta classificação que podem ser adotadas as providências e medidas especiais
de proteção, necessárias ao correto trato da questão, bem como o estabelecimento dos custos
envolvidos. A Tabela a seguir indica a classe de todos os resíduos inventariados pela empresa.
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De acordo com a NBR 10.004 de 2004, os resíduos sólidos estão definidos como: “resíduos
nos estados sólidos e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.”

De igual modo, conforme a referida norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT), a periculosidade de um resíduo está definida em função de suas propriedades físicas,
químicas ou infectocontagiosas, podendo apresentar:

A) riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou


acentuando seus índices.
B) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. De
acordo com a NBR 10004:2004 os resíduos sólidos estão classificados em duas
classes como seguem:
Classificação segundo a norma da ABNT NBR 10.004:2004
CLASSE I PERIGOSOS
CLASSE II NÃO PERIGOSOS

Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos Classe I -


CLASSE II A – Perigosos, ou de resíduos classe IIB – Inertes. Os resíduos Classe IIA podem
NÃO INERTE ter propriedades como: biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água.

Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa,


segundo ABNT NBR 10.007, e submetidos a um contato dinâmico e estático
com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT
CLASSE IIB – IN- NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
ERTES concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-
se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Como exemplo destes materiais,
podem-se citar rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que
não são decompostos prontamente.
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7.3 Descrição das Condições de Acondicionamento Adotadas para cada Tipo de


Resíduo Gerado no Empreendimento

O acondicionamento dos resíduos gerados no Grupo Alves da Cunha, ocorre em


consonância com as características dos mesmos e sua classificação conforme a ABNT,
podendo utilizar-se tambores metálicos, bombonas, big-bags, sacos, contêineres e
contentores.

Os recipientes utilizados para acondicionamento de resíduos devem possuir tampa que


garanta sua vedação, devem ser de material compatível ao resíduo que nele será
depositado, ser estanques, apresentar resistência física a choques, ser durável e
compatível ao equipamento de transporte em termos de forma, volume e peso, a fim de
evitar vazamento do resíduo e acidentes durante seu transporte.

No Inventário de Resíduos Sólidos são indicadas as condições de acondicionamento


referentes aos resíduos gerados no Grupo Alves da Cunha.

A segregação dos resíduos é muito importante tendo a função evitar a mistura de itens
incompatíveis, possibilitando a sua separação por tipo e conservando suas propriedades
conforme classificado pela NBR 10.004, além de garantir a possibilidade de reutilização ou
reciclagem, caso possível. Neste aspecto, as seguintes orientações são adotadas pela
empresa:
 Não misturar resíduos diferentes. Os resíduos devem ser acondicionados de forma
separada para não haver misturas de resíduos incompatíveis, e facilitar a
caracterização e destinação final dos mesmos;
 Evitar a adição de água e de outros materiais, como: areia, trapos de limpeza; para
não haver aumento desnecessário do volume final do resíduo;
 Os resíduos de sua maioria (óleos usados) de classe I, devem ser acondicionados
adequadamente, para a devida destinação final.
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Como perspectiva de melhoria, recomenda-se a adoção de cuidados especiais para


segregação dos resíduos oleosos, de modo a evitar a contaminação de outros itens.

7.4 Estocagem Temporária

Os resíduos gerados no GAC resumem-se em 3 tipologias principais, conforme ABNT, que


seriam: os de CLASSE A- de construção, demolição, reformas, reparos de pavimentação e
de outras obras de infraestrutura, inclusive concreto (blocos, tubos, meios-fios.) CLASSE I
– Óleo contaminado, lâmpadas fluorescentes; CLASSE IIA – Papéis, papelões e CLASSE
IIB – Lixo ordinário, sucatas metálicas, resíduos industriais, tonners de impressoras,
madeiras, plásticos. Esta divisão se faz importante na escolha das áreas de estocagem
temporária.

O GAC dispõe de uma área destinada ao Armazenamento de Resíduos provida de baias,


caçambas ou containers identificados para segregação por item. Destaca-se a presença de
canaletas no entorno desta área, possibilitando o envio de eventuais líquidos oriundos de
derrames e, principalmente, águas pluviais contaminadas, para sistema de separação
água-óleo, se aplicável. A maior parte dos resíduos gerados no canteiro de obras são
dispostos temporariamente neste local, para posterior envio às entidades de destinação.

As sucatas metálicas, as lâmpadas fluorescentes e o tonners de impressoras inservíveis


são armazenados temporariamente em caixas estacionarias e bombonas de 200L, para
posterior destinação final.

Na estocagem temporária dos resíduos o GAC segue o padrão estabelecido na tabela


abaixo.
CENTRAL DE RESÍDUOS Central de resíduos dispõe de baias, onde os resíduos são
Resíduos Classe A Resíduos segregados por tipo (Papel/ Plástico/ Vidro)
sólidos diversos Resíduos Classe I (Sólidos contaminados, lâmpadas fluorescentes).
Classe I Sólidos Resíduos Classe A (Concreto, blocos, tubos, meios-fios, demolição,
Recicláveis reformas e reparos).
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Há restrição no acesso às áreas de estocagem temporária de


resíduos e de sistemas de sinalização e controle de
emergências.

Os resíduos de sucata metálico é coletado de forma


automatizada e dispostos em containers.

7.5 Reuso e Reciclagem Interna

O Grupo Alves da Cunha dispõe de Programa de Coleta Seletiva para resíduos dae
construção civil, sucatas plásticas, metálicas, papel e papelão. Para sua adequada
efetivação o manuseio dos resíduos sólidos desde a origem até a destinação final é
executado por pessoal treinado e mediante o uso dos EPIs necessários para esta atividade.
A empresa orienta seus integrantes visando a adequada segregação destes resíduos nos
coletores apropriados seguindo padrão de cores.

7.6 Destinação e Disposição Final

No Anexo 1 estão indicadas as empresas destinatárias para cada tipologia de resíduos


gerados no GAC. Neste Anexo também estão descritos os mecanismos de reutilização,
reciclagem e disposição empregados, para cada caso.

Para os resíduos perigosos a sua saída do canteiro só é permitida com a documentação


comprobatória, seguindo os padrões exigidos pela legislação.
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7.7 Programas de Redução na Fonte e Minimização de Geração de Resíduos Sólidos

De uma forma geral, o planejamento de um programa de redução de resíduos e sua


implantação é baseado em 3 fases distintas: operação, equipamento e processo. A fase
operacional visa identificar oportunidades de redução originadas de boas práticas
operacionais. Nesta fase é importante ter conhecimento do processo para que possa haver
modificações operacionais e simples processo de reciclagem. Na segunda fase, busca-se
eliminar o resíduo previsto no “know-how” em função do desempenho dos sistemas. A
terceira fase está voltada para a eliminação dos resíduos inerentes do processo, envolvendo
estudos.

No GAC a redução na geração dos resíduos pode ser adotada e diz respeito a
conscientização da equipe de integrantes da empresa, para redução na geração de
materiais residuais de escritório e na diminuição de desperdícios nas etapas da construção.

A tabela abaixo indica algumas sugestões de melhoria para incorporação ao programa de


minimização na geração de resíduos, que deve ser elaborado para o GAC.

Selecionar a quantidade e o tipo de embalagem a ser


utilizada, dando preferência àquelas que possibilitem a minimização na geração
de resíduos.

Recebimento Otimizar o estoque de produtos químicos utilizados no processo produtivo,

de matéria- procurando compatibilizar a quantidade adquirida à necessária ao uso.

prima
Utilizar matérias mais resistentes, tanto no que diz respeito a peças,
equipamentos, quanto a matérias- primas, possibilitando um maior tempo de vida
deste produto e, consequentemente, o aumento no tempo de descarte.
Estabelecer um programa centralizado de compras.
Utilizar embalagens retornáveis.
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Acondicionar adequadamente os materiais, obedecendo aos seguintes critérios:


classificação, frequência de utilização, no empilhamento máximo, distanciamento
entre as fileiras, distanciamento do solo, separação e isolamento, preservação da
limpeza e proteção contra a umidade.

Definir ações preventivas para evitar vazamentos de óleo (programas de inspeção


Almoxarifado / e manutenção preventiva).
Armazenamento Manter a integridade física dos equipamentos.
de matérias- Estabelecer procedimentos documentados para todas as operações de
primas e carregamento e descarregamento de materiais.
produtos
Seguir as instruções de armazenamento estabelecidas pelo fornecedor de matéria-
prima.
Estimular o uso de copos individuais pelos funcionários, visando a minimização do
uso do copo descartável.
Esvaziar totalmente as embalagens de matérias-primas antes de sua limpeza ou
disposição final.

7.8 Programa de Coleta Seletiva

O GAC dispõe de um Programa de Coleta Seletiva, cujo objetivo é buscar reutilizar e


reciclar alguns resíduos sólidos gerados na empresa, considerando-se sempre a
importância de estimular a mudança de práticas e atitudes positivas, e a formação de
novos hábitos entre os integrantes.

No contexto deste Programa, os materiais passíveis de reciclagem que apresentarem


qualquer tipo de contaminação, não devem ser segregados junto aos demais.

São disponibilizados dentro da empresa, lixeiras, onde cada cor indica qual tipo de material
deve ser descartado. Nelas são encontrados os seguintes resíduos:
Cor Descrição Resíduos Descartados

Garrafas de vidro, copos de vidro,


Vidro embalagens de vidro, frascos de vidro.
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Embalagens, tampas, potes, frascos, garrafas de bebidas,


Plástico copos, sacos, canos, peças plásticas.

Trapos contaminados, papel contaminado, luvas


Resíduos Perigosos contaminadas, todo material que esteja contaminado com
óleo ou outro produto químico.

Embalagens, papelão, revistas, jornais, impressos, listas


Papel telefônicas, rascunhos, folhas de caderno, envelopes,
aparas de papel, fotocópias.

Latas de alumínio e de aço, canos, panelas


Metais
sem cabo, tampas em alumínio.

7.9 Manuseio, Coleta e Transporte Interno

Conforme procedimento interno do GAC todas as atividades envolvendo resíduos só podem


ser realizadas somente por pessoal devidamente treinado e qualificado de acordo com a
função desenvolvida, sendo obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI,
adequados às tarefas realizadas, sendo básicos para o manuseio ou manipulação os
seguintes:
 Proteção facial: protetor facial e óculos de segurança;
 Proteção respiratória: máscara respiratória (semifacial e impermeável) e respirador
(quando necessário);
 Proteçãodo corpo:calçadode proteção (impermeável,resistente, antiderrapante);
 Luva de proteção (impermeável, resistente, antiderrapante);

Toda a coleta interna é realizada por integrantes da equipe de produção. Os resíduos


muito pesados ou de grandes dimensões, são transportados por maquinário. Todos os
resíduos são direcionados para as áreas de armazenamento pertinente.
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7.10 Coleta e Transporte Externo

No GAC a retirada de resíduos só poderá ocorrer mediante transporte em obediência à


legislação ambiental, legislação de transporte e normas técnicas pertinentes, de modo a
garantir a proteção ao meio ambiente, à segurança e à saúde humana.

A expedição de resíduos para transporte externo só poderá ocorrer em horário


administrativo. Este transporte poderá ocorrer através de carretas, caminhões-baú e
caminhões-tanque, a depende do estado físico, forma de acondicionamento e tipologia do
resíduo objeto de transporte.

7.11 Sistemas de Segurança

O GAC possui um procedimento PAE – Plano de Atendimento a Emergência onde todos os


integrantes devem ter conhecimento e informações adequadas para que a ação de todos
seja coordenada adequadamente. O que se deseja é imaginar uma situação emergencial e
projetar a atuação de cada funcionário.

A visão de uma Situação de Emergência deve ser caracterizada pela ação e procedimento
ordenados e estruturados, já que a superação dessa situação não pode ser apenas
atribuição da Brigada de Emergência, mas de um conjunto de equipes que possuam
organização adequada, capazes de obter recursos de toda ordem em tempo
suficientemente rápido para preservar os recursos humanos, o patrimônio e o meio
ambiente da empresa.

7.12 Controle Social

O GAC não possui mecanismos específicos enfatizando o controle social como ferramenta
de gerenciamento de resíduos sólidos, embora, fomente indiretamente este aspecto, à
medida que realiza treinamentos e conscientização dos seus integrantes para o descarte
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responsável de resíduos, seja para minimização na sua geração, seja para adequada
segregação nos contentores de coleta seletiva.

7.13 Educação Ambiental

Conforme a Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação
ambiental e Institui a Política Nacional de Educação Ambiental, entende-se por educação
ambiental os processos que conscientizam o indivíduo e a coletividade, construindo valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem como de uso comum da população e essencial à sadia qualidade
de vida e sua sustentabilidade.

O GAC destaca algumas ações em educação ambiental, direta ou indiretamente


relacionadas à gestão de resíduos sólidos na empresa, conforme descrito a seguir.

Dia Mundial do Meio Ambiente


A empresa desenvolve atividades no intuito de desenvolver e aprimorar a consciência
ambiental, através de palestras, teatros, apresentações interativas entre outros.

Conscientização Ambiental
Ao longo do ano a empresa oferece treinamentos/ diálogos sobre as questões ambientais,
a citar os temas abordados:

o Política Ambiental;
o Aspectos e Impactos Ambientais;
o Coleta Seletiva;
o Dia Mundial do Meio Ambiente;
o Dia da Árvore;
o Aniversário da Agência Nacional de Águas – ANA;
o Dia do Consumo Consciente;
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o Dia Mundial da Água.

 Programa de Coleta Seletiva

O programa de Coleta Seletiva contribui para minimizar a disposição em aterro,


encaminhando para reciclagem plásticos, papel, papelão e madeira. Além de contribuir na
mitigação dos impactos de resíduos destinados para aterro o programa trabalha com
cooperativas de catadores contribuindo para o beneficiamento dos cooperados com o
aumento de renda destes.

8. HISTÓRIO DE ALTERAÇÕES

Revisão Data Descrição

Rev 00 22/11/2019 Emissão inicial

9. VALIDAÇÃO/ APROVAÇÃO

A responsabilidade técnica do presente documento, que foi confeccionado pelo profissional


abaixo assinado, restringe-se exclusivamente às avaliações e recomendações realizadas
pelos mesmos, ficando sob inteira responsabilidade do gestor do contrato do GAC a
implantação e acompanhamento deste PGRS e das ações a serem tomadas.
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Salvador, 22 de Novembro de 2019.

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Flávia Landim
Gerente QSSMA – CREA 41054/ D

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