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A Psicologia Manual 1
A Psicologia Manual 1
MANUELA MONTEIRO
PORTO EDITORA
PSICOLOGIA
AS AUTORAS
Índice
PSICOLOGIA COMO
CIÊNCIA ................................
......... 8
1 O objecto da
psicologia ..........................................
14
Da consciência aos
comportamentos ....................... 14
Wundt e o
associacionismo ........................ ..........
... 16
Pavlov e a
reflexologia ...........................................
.. 17 Watson e o
behaviorismo .......................................
.. 18
Freud e a
psicanálise ...........................................
... 26 Kõhler e o
gestaltismo ..........................................
.. 29 Piaget e o
construtivismo ......................................
.. 32
2 Metodologias em
psicologia ...................................
36
Da introspecção ao método
científico ....................... 36 Método
científico ..............................................
...... 37
Método
experimental .............. ...........................
...... 40
Observação ...............................................
............. 47 Observação
naturalista .........................................
.. 49 Método
clínico ..................................................
...... 51
Os
testes ......................................................
... ...... 56 Método
psicanalítico .........................................
...... 64 Inquéritos e
entrevistas ..................................... ......
69 Os ramos da
psicologia ..........................................
. 70
3 Psicologia
aplicada ...................... ........................
.. 71
Psicologia
organizacional .......................................
.. 71 Psicologia
educacional ..........................................
.. 72 Psicologia
clínica ...................................................
.. 73 A unidade da
psicologia ...........................................
75 Entrevista com o Doutor José
Gameiro ..................... 78
O
PSICOFISIOLOGIA ................................
.................................... 80
O
1 O sistema
nervoso .............................................
..... 83
Sistema nervoso
central ...... ....................................
85
2 A
genética ............................. .. ...............
............... 104
O processo de transmissão
genética ....................... 104
Hereditariedade e meio .......................... .
................ 107 Hereditariedade e inteligência
.................................. 110
PSICOLOGIA
SOCIAL ......................................
........................ 114
A relatividade
cultural .............................................
. 120
Socialização ............................................
............... 122
2 Os
grupos ..................................................
............ 125
Conceito de
grupo ..................................... .......
...... 125 Tipos de
grupo ...................................................
..... 126
Liderança ................................................
............... 127 Redes de
comunicação ....................................
....... 129 Interacção
grupal ...............................................
..... 130
3 Os estatutos e os papéis
sociais ............................ 134
Estatuto
social ...................................................
..... 134
Papel
social ...................................................
......... 135
Conflitos ............................................. . ..
................. 136
4 As
atitudes ................................................
............ 138
Componentes das
atitudes ......................................
139 Formação e desenvolvimento das atitudes
............... 140 Medida das
atitudes ..........................................
..... 144
Estereótipos e
preconceitos ...................................
. 147 Entrevista com a Doutora Egiantina Monteiro
............ 150
O
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO ................
............ 152
1 O conceito de
desenvolvimento ..............................
156
2 Concepções sobre o
desenvolvimento ..................... 158
Piaget e o
desenvolvimento ..................................
... 159 Factores de
desenvolvimento .................................
.. 161
Estádios de
desenvolvimento .................................
.. 163 Freud e o
desenvolvimento ...................................
... 172
Estádios do
desenvolvimento .................................
.. 172 Erikson e o
desenvolvimento .................................
.. 179
Desenvolvimento e
socialização ............................... 184
Relação
mãe/filho ..................... . ......................
...... 184 A
adolescência ............................................
......... ..189 Construção da
identidade ........................................
197 Moratória
psicossocial ........................................
.... 199
APRENDIZAGEM E
MEMóRIA ..............................
............. 204
1 Conceito de
aprendizagem .....................................
. 208
2 Tipos de
aprendizagem ........................ ..............
..... 210
Condicionamento
clássico .......................................
210
Condicionamento
operante ................ ......................
214 Aprendizagem motora, de discriminação e verbal
...... 218 Aprendizagem de
conceitos .....................................
219 Aprendizagem de resolução de problemas
................ 220 Aprendizagem
social ..............................................
. 221
3 Factores de
aprendizagem .....................................
. 224
Motivação .................................................
.............. 225 Aprendizagem anterior e experiência
........................ 226 Factores
sociais .................................................
..... 226
4 Métodos de
aprendizagem ................ ...................
... 228
Distribuição da prática no
tempo ............................. 228
Conhecimento dos
resultados ..................................
229 Aprendizagem total e aprendizagem parcial
.............. 229 Aprendizagem
programada ......................................
. 230
5 Conceito de
memória ...........................................
.. 232
6 Tipos de
memória .......................................... ..
....... 235
Memória
sensorial ............................. ...............
...... 235 Memória a curto
prazo ............................................
236 Memória a longo
prazo ............................................
237
7 Memória e
esquecimento ...................................
.... 240
MOTIVAÇÃO ............................................
.................................... 248
1 Conceito de
motivação ........................ .................
.. 252
Cicio
motivacional ........... ...............................
...... ...253 Aspectos
fisiológicos ..........................................
..... 253
2 Tipos de
motivação ........ ..................................
...... 254
Motivações
fisiológicas .......................... ..............
... 254 Motivações
combinadas ....................................
...... 256 Motivações sociais e
cognitivas ............................... 259
3 Frustração e
conflito .............................................
. 263
Frustração ................................................
.............. 263
Conflito ....................................................
............... 264
4 Teorias da
motivação ...........................................
... 266
Maslow e a hierarquia de
necessidades ................... 266 Teoria
psicanalítica ...........................................
.. .... 269 Teoria cognitiva e relacional de Nuttin
...................... 275
INTELIGÊNCIA ........................................
.................................... 276
O
1 A
inteligência ............... ...........................
......... ..279
2 Composição da
inteligência ....................................
287
Abordagem
factorial ................ ............................
.... 287 Teoria das inteligências
múltiplas ...... ....................... 289
Relação entre a inteligência e diversos factores
....... 290 Inteligência e
criatividade ........................................
291 Pensamento convergente e
divergente ..................... 292
Criatividade ..............................................
.............. 292
PERSONALIDADE ....................................
........................... ....... 294
1 Conceito de
personalidade ..................................
.... 298
2 Natureza da
personalidade ..................................
.... 302
3 Teorias da
personalidade .....................................
... 307
Teoria
psicanalítica ...... ....................................
....... 308 Teoria psicossocial de
Erikson ................................. 310
Teoria da aprendizagem
social ................................. 313
Rogers e a abordagem centrada na
pessoa .............. 315 Maslow e a
teoria da auto
realização ....................... 318 Murray
e a teoria das necessidades psicológicas
..... 320 Entrevista com o Prof. Júlio Machado Vaz
................. 324
Entrevistas
bibliografia
Geral .......................................................
..... 339
Bibliografia
Afectiva ..................................................
...... 343
Glossário ...................................................
................... 345
índice
Remissivo ................................................
............ 350
c o v
O
E N
E. TITCHENER
400 a. C.
Hipócrates relaciona características da personalidade com tipos
físicos e propõe uma teoria fisiológica para as doenças mentais.
350 a. C.
Aristóteles salienta a observação objectiva do comportamento
humano e propõe três princípios para explicar a associação de
ideias.
400
S.’ Agostinho, influenciado pelas ideias de Platão, faz
cuidadosas introspecções na sua obra "Confissões".
1650
Descartes caracteriza a relação corpomente como interactiva.
1651
Hobbes antecipa o associacionismo ao declarar que as ideias
provêm da experiência sensorial.
1690
Locke declara que ao nascer a mente é uma “tábua rasa”.
1781
Kant ataca o associacionismo e a perspectiva inatista. Vai
influenciar profundamente filósofos e psicólogos.
1809
Gali, através da frenologia, chama a atenção para as faculdades
mentais e para as funções cerebrais.
1850
Helmhoitz mede os níveis de condução dos impulsos nervosos.
1859
Darwin publica "A Origem das Espécies", propondo a teoria da
evolução através da selecção natural.
1860
Fechner apresenta vários métodos para medir a relação entre os
estímulos físicos e as sensações.
1869
Galton estuda as diferenças individuais e aplica o conceito de
adaptação selectiva de Darwin à evolução das raças.
1879
Wundt funda o primeiro Laboratório de Psicologia em Leipzig.
1882
Stanley Hall funda o primeiro Laboratório de Psicologia nos EUA.
1885
Elobinginaus publica os primeiros estudos experimentais sobre a
memória.
1890
William Jannes publica nos EUA o livro "Princípios da
Psicologia".
1898
Thorndike desenvolve alguns dos primeiros estudos experimentais
sobre a aprendizagem animal.
1900
Freud publicou "A Interpretação dos Sonhos", onde apresenta
muitas das suas interpretações sobre a psicanálise.
1905
Binet e Simon desenvolvem o primeiro teste de inteligência.
1912
Pavlov publica os resultados dos seus estudos sobre o
condicionamento clássico.
1913
Watson apresenta o manifesto behaviorista.
1917
Kõhler publica os resultados dos seus estudos sobre a resolução
de problemas com primatas.
1938
Skinner publica o resumo dos resultados das investigações sobre o
condicionamento operante.
1942
Carl Rogers apresenta os fundamentos da concepção humanista de
terapia.
1954
Piaget publica A Construção do Reci na Criança, que se centra no
desenvolvimento cognitivo.
Pavlov
Reflexologia
Freud
Psicanálise
Wundt
Associacionismo
Kõhler
Gestaltismo /Teoria da forma
Watson
Behaviorismo / Comportamentalismo 1
Piaget
Construtivismo
WUNDT E O ASSOCIACIONISMO
PAVLOV E A REFLEXOLOGIA
Para Pavlov, aquilo que se denominava por espírito mais não era
do que a actividade do cérebro. Dedicase, por isso, a estudar
profundamente a actividade nervosa superior, estabelecendo um
conjunto de leis fisiológicas. É no córtex* cerebral que se vão
formar, modificar e desaparecer os reflexos condicionados.
WATSON E O BEHAVIORISMO
COMPORTAMENTALISMO E EDUCAÇÃO
WATSON
Para Watson, nós somos o que fazemos; e o que nós fazemos é o que
o meio nos faz fazer. Neste sentido, os indivíduos não são
pessoalmente responsáveis pelos seus
actos, dado que são produto do meio em que vivem. Uma das
consequências desta concepção é a atitude que Watson tinha face
aos delinquentes e criminosos: vitimas de um meio adverso,
deveriam ser submetidos a um programa de reeducação, isto é,
sujeitos a um recondicionamento.
1928, publica Cidades Psicológicos do Bebé e da Criança, onde
reafirma a importância dos primeiros anos na formação do
indivíduo, abordando o papel que os pais desempenham nesta fase
da vida.
APRECIAÇÃO CRíTICA
R= f (S @+ P)
A SEXUALIDADE
APRECIAÇÃO CRíTICA
Correia Jesuíno
KõHLER E O GESTALTISMO
Concepção inatista
2. Concepção behaviorista
3. Concepção construtivista
CRÍTICAS À INTROSPECÇÃO
MÉTODO CIENTÍFICO
(Formulação da questão
(Verificação da hipótese
(Formulação de conclusões
Verificação da hipótese
Formulação da conclusão
MÉTODO EXPERIMENTAL
OBSERVAÇÃO
INQUÉRITOS E ENTREVISTAS
MÉTODO CLÍNICO
MÉ DO PSICANALÍTICO
TESTES
MÉTODO EXPERIMENTAL
Experimentação
CLAUDE BERNARD
O controlo experimental
A amostra significativa
OBSERVAÇÃO
Observação laboratorial
Observação naturalista
Resposta Totais
O
Tempo de observação:
O
Actividade
Totais
u) Bebé era o primeiro a olhar o outro @) Bebé
respondia ao olhar do outro
O
DELMINE, R., e VERMEULEN, S., O Desenvolvimento Psicológico da
Ci@ança, ASA, 1992, p. 77
MÉTODO CLÍNICO
A psicologia, integrandose no
movimento que envolveu as ciências humanas e sociais, ao
pretender afirmarse como conhecimento objectivo e
rigoroso, procurou utilizar métodos e técnicas semelhantes às
utilizadas pelas Ciências da Natureza.
Criança: Um estalo.
Criança: O vento.
Psicólogo: Donde?
Entrevista clínica;
á observação clínica;
Observação clínica
Método clínico
Definição
Geralmente um.
Atitude do investigador
O
Manipula a variável independente.
O
Assume uma atitude de compreensão com o sujeito para favorecer o
conhecimento.
Vantagens
MÉTODOS
CARACTERíSTICAS
A) Método
experimental
B) Método
clínico
O
1. Estuda aprofundadamente um indivíduo, um problema,
2. Estuda um aspecto do comportamento de um grupo representativo
de uma população (amostra),
3. Privilegia os resultados.
4. Privilegia os processos.
O que é um teste?
As qualidades de um teste
Tipos de testes
testes de inteligência:
* testes de aptidão,
* testes de personalidade.
O MÉTODO PSICANALíTICO
Processo da transferência
*’Aquele que tem olhos para ver e ouvidos para ouvir convencese
que os mortais não podem esconder segredo algum. Aquele cujos
lábios se calam tagarela com aponta dos dedos, traise por todos
os poros. É por isso que a tarefa de tornar conscientes as partes
mais escondidas da alma é perfeitamente realizável.
O
(Z) A que “partes escondidas da alma” se refere Freud?
O
FREUD, S.
O
(1 Indica o método utilizado por Freud através do qual torna
realizável o “tomar conscientes as partes mais escondidas da
alma”.
INQUÉRITOS E ENTREVISTAS
Psicologia do desenvolvimento
psicologia comparada
Psicologia da educação
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Objectivos
A UNIDADE DA PSICOLOGIA
já abordaste concepções que muitas vezes se opõem: o
behaviorismo, a psicanálise, a psicologia introspectiva, o
gestaltismo... já reconheceste que existem vários ramos de
investigação em psicologia: a psicologia do desenvolvimento, a
psicologia social, a psicologia comparada... Por outro lado, ao
estudares os meios de pesquisa, concluíste que a psicologia
recorre a métodos muito diversificados: o método experimental, o
método clínico, o método psicanalítico, o introspectivo. Na sua
dimensão aplicada a psicologia também se especializa em várias
áreas: psicologia clínica, organizacional, educacional...
SAGAN, Carl
óRGÃOS RECEPTORES
óRGÃOS EFECTORES
SISTEMA NERVOSO
A espinal medula
O encéfalo
Bolbo raquidiano
Protuberância Cerebelo
O cerebelo é constituído por dois hemisférios que desempenham um
importante papel na manutenção do equilíbrio e na coordenação da
actividade motora. Uma lesão no cerebelo provoca descoordenação
motora, desequilíbrio e perda do tónus muscular.
Hipotálamo
Sistema límbico
Cérebro
Área motora
Área visual
Área auditiva
Áreas préfrontais
MONIZ, Egas
P. Há possibilidade de recuperação?
SUPRARENAIS
GLâNDULAS SEXUAIS
Influencia o crescimento.
A Bolbo raquidiano
B Espinal medula
C Cerebelo
D Cérebro préfrontal
E Nervos motores
F Sistema límbico
G Sistema nervoso simpático
H Corpo caloso
DELAY, jean
(1) Dá dois exemplos que demonstrem que as hormonas produzidas
pelas glândulas têm influência no comportamento.
Por exemplo:
A INFLUÊNCIA DO MEIO
O MEIO INTRAUTERINO
A MATURAÇÃO
HEREDITARIEDADE E INTELIGÊNCIA
Liberal
1 16
O
Semiliberal e administrativa
O
Escritório, comércio, profissão especializada
107
104
99
Operários indiferenciados
96
O
CARDOSO, A., FRóIS, A., FACHADA, O., Rumos da Psicologia, Rumo,
1992, p. 181
Noutro estudo recente obtevese uma correlação de +0,43 entre a
qualidade do meio familiar e o QI. Esta correlação indica que
quanto mais elevada é a qualidade do meio familiar mais elevado é
também o QI da criança.
Parentesco
N.’
de estudos
Correlação média
O,01
+0,20
+0,24
33
+0,47
36
+ O,55
+ O,75
Gémeos idênticos criados em conjunto
14
+ O,87
Avós e netos
3
+0,27
O
Pais e filhos
O
13
O
+0,50
O
SPRINTHALL N. A. e SPRINTHAU, R. C., Psicologia Educacional,
MeGrawHill, 1993, p. 433
ROSTAND, Jean
TELPOD, C. e SAWREY, J.
Mas nem sempre foi assim. Anne Vincent Buffault, no seu livro
História das Lãgilmas (1994), refere que, ainda no século XVIII,
os homens demonstravam a sua emoção chorando, ao ler um romance,
ao ver uma peça de teatro, quando viviam situações de dor ou até
de alegria. É no século XIX que os imperativos burgueses põem em
causa o choro como forma de expressão. A partir de então, regras
e normas limitam o homem ocidental de chorar, pelo menos em
público. Mas, mesmo
nos nossos dias, a forma como se chora, quando e por que se chora
varia nas diferentes culturas.
Propomoste que:
SOCIALIZAÇÃO
DROZ e RICHELE
(2) Que tipo de comportamento terá uma criança que não contacte
com o meio social?
CONCEITO DE GRUPO
GRUPO: DEFINIÇÃO
Podemos dizer que um grupo é uma unidade social, é um conjunto de
indivíduos, mais ou menos estruturados, com objectivos e
interesses comuns cujos elementos estabelecem entre si relações,
isto é, interagem.
p pessoa
1 família
2 grupo profissiomal
3 partido político
4 clube
O
A pessoa (P) pertence a grupos muito diferentes quanto à
dimensão, à composição, à estrutura, aos papéis desempenhados, ao
contexto, às normas a que obedece.
TIPOS DE GRUPO
ANZIEU, Didier
TIPOS DE LíDER
ESTILOS DE LIDERANÇA
U LíDER AUTORITÁRIO
LíDER LAISSEZFAIRE
LíDER DEMOCRÁTICO
1. Rede em estrela
2. Rede em círculo
3 Rede em cadeia
Este investigador procurou comparar e avaliar, nas diferentes
redes de comunicação, os seguintes parâmetros: o número de
mensagens emitidas; o número de erros cometidos; o tempo
necessário para resolver o problema e o moral do grupo. As
conclusões a que chegou foram as seguintes: o grupo organizado na
rede centralizada em estrela resolvia mais rapidamente os
problemas, o número de mensagens era reduzido e os erros
cometidos irrelevantes; quanto aos indivíduos organizados
em círculo, estes gastavam mais tempo a resolver os problemas,
sendo o número de mensagens e erros em maior número. Contudo, os
participantes neste último tipo de rede apresentavam um maior
nível de satisfação na realização dos trabalhos do que aqueles
que estavam organizados noutro.
INTERACÇÃO GRUPAL
INFLUÊNCIA DO GRUPO
EXPERIêNCIA DE ASCH
CONFORMISMO E INCONFORMISMO
ESTATUTO SOCIAL
PAPEL SOCIAL
1 Esquematizando:
CONFLITOS
MUDANÇA DE ATITUDES
Propomoste que:
Indiferente
Item
O
3,3
5,1
8,8
6,1
8,3
11,O
6,7
3,1
9,6
9,2
4,O
O,8
5,6
7,5
10,7
2,2
1,2
7,2
4,5
O,2
4,7
10,4
1,7
2,6
10. Quando uma pessoa falha, não se pode realmente dizer que ele
ou ela são culpados. Muito provavelmente encontrase uma história
de ensino ou paternidade inadequada. Não culpe a vítima.
CORNATON, M.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Corrente
Autor
Maturacionismo
Gesell
Behaviorismo i
Watson
Construtivismo
Piaget
Psicanálise
Freud
Teoria Psicossocial
Erikson
PIAGET E O DESENVOLVIMENTO
FACTORES DE DESENVOLVIMENTO
Também até aos doze meses ele vai ter actos intencionais com
coordenação de meios e de fins para obter o que deseja. Pode,
pois, puxar o cobertor para apanhar o brinquedo. Com certeza, já
assististe a cenas em que o bebé, para atingir um objecto que
deseja e que está no centro de uma mesa, puxa a toalha para o
conseguir... com óbvias consequências!
Propomoste que faças uma experiência idêntica com dois copos com
líquidos que a criança considera com igual quantidade. Muda, na
sua presença, o líquido de um dos copos para um outro copo de
forma diferente e perguntalhe se os copos têm a mesma quantidade
de líquido. Se ela disser que não, perguntalhe qual é que tem
mais líquido e porquê.
PIAGET, 1974, p. 94
O
Este estádio foi reavaliado por psicólogos, alguns da sua equipa,
com estudos interculturais que introduziram alguns problemas à
universalidade e modalidades do pensamento formal. O próprio
Piaget veio a introduzir algumas reservas sobre a generalização
das características deste estádio, dizendo que os seus estudos
foram limitados a uma população de estudantes suíços. Ele chamou
a atenção para a importância dos contextos educativos no
desenvolvimento deste estádio.
Estádios
Idades
Principais características
Préoperatório
2 7 anos
Operações concretas
7 1 1/12 anos
Operações
formais
1 1/12 15/16
O
anos
O
Pensamento abstracto Operar sobre operações, acção sobre o
possível Raciocínios hipotéticodedutivos Definição de conceitos
e de valores Egocentrismo cognitivo
O
Fv~
111111 MUIIIIIIIIII
O
Propomoste que prepares uma visita a um infantário ou jardimde
infância, com o objectivo de reconheceres algumas das concepções
piagetianas sobre o desenvolvimento intelectual das crianças.
”Tens um irmão?”
”Sím. “
”Como se chama?”
Texto
ESTÁDIO ORAL
ESTÁDIO ANALO
12/18 meses 2/3 anos
ESTÁDIO FÁLICO
3 anos 5/6 anos
A criança pode, nesta fase, de uma forma mais calma e com mais
disponibilidade interior, desenvolver competências e fazer
aprendizagens diversas: escolares, sociais e culturais, Uma das
grandes aprendizagens é a compreensão dos papéis sexuais, isto é,
o que é ser mulher e ser homem, na sociedade em que vive.
ESTÁDIO GENITAL
depois da puberdade
Características
id (infraego, infraeu)
ego (eu)
superego (supereu)
Estádios
Aparelho psíquico
Características
ld
ego
id
ego
id
ego superego
id
ego superego
id
ego superego
Novas pulsões, Prevalência de uma sexualidade genital.
Reactivação do complexo de Édipo.
Professor
O
Idade aproximada Descrição da tarefa
O 18 meses Confiança vs
desconfiança
3 6 anos Iniciativa
vs culpa
6 12 anos Indústria vs
inferioridade
i Identidade vs confusão
12 18/20 anos O adolescente aperfeiçoa o sentido do eu,
experimentando erros, integrandoos
depois para formar uma só identidade.
Intimidade vs isolamento
18/20 30 e tal anos O jovem procura estabelecer relações de
intimidade com os outros e adquirir a capacidade necessária para
o amor intimo.
Generatividade vs estagnação
30 e tal 60 e tal anos A pessoa de meiaidade procura o
sentido da sua contribuição para o mundo (por exemplo, através da
família e do trabalho).
EXERCÍCIOS
“As concepções de Eríkson revolucionaram a psicologia do
desenvolvimento.
RELAÇÃO MÃE/BEBÉ
Tem sido estudada a atracção que o bebé exerce sobre as pessoas.
Esta atracção parece deverse a características como: testa alta,
olhos grandes, nariz pequeno, bochechas e uma gordura em todo
o corpo que lhe dá um aspecto rechonchudo.
Muitas mães testemunham como falam com o bebé que têm na barriga:
como lhe apresentam a família e a casa, como lhe falam dos
aborrecimentos do dia de trabalho, nas expectativas nele
depositadas, como se sentem na gravidez, como vivem os tempos em
que o sentem crescer dentro delas... Poderemos quase dizer que o
bebé, antes de nascer, se relaciona com a mãe e com as pessoas
significativas do seu meio. Ele influencia e é influenciado pelo
mundo envolvente.
Sorriso
Vinculação
John BowIby é um psicanalista britânico que, seguindo os estudos
de Spitz, começou por estudar a carência afectiva e a perda da
ligação maternal.
Experiências etológicas
ADOLESCÊNCIAS
Como nos diz Horrocks, citado por Claes (op. cit., pp. 4849):
ADOLESCÊNCIA E DESENVOLVIMENTO
ASPECTOS FISIOLóGICOS
ASPECTOS AFECTIVOS
Muitas das duras críticas, por vezes tecidas aos pais, estão
relacionadas com este percurso interno de individuação do
adolescente, de que não têm consciência. Em certos casos, o
adolescente pode sentir um vazio, sentirse desprotegido,
perturbado, sem compreender os seus afectos.
ASPECTOS INTELECTUAIS
ASPECTOS SOCIOMORAIS
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
SÉRGIO GODINHO
Para além de uma certa confusão pela qual quase todos passam,
existem por vezes situações (que também podem ser temporárias),
como difusões/confusões agudas de identidade, adolescências
retardadas e prolongadas, inibições, perturbação de valores,
assim como crises neuróticas* e psicóticas* caracterizadas por um
isolamento psicossocial profundo e mecanismos defensivos.
Nós olhamonos com os olhares que nos olham, com os olhares que
trocamos.
O processo de identificação está, nesta fase da adolescência,
relacionado com um processo de diferenciação.
Moratória psicossocial
BIRRAUX, Anne
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
conceito de aprendizagem
O Condicionamento clássico
* Condicionamento operante
* Aprendizagem motora, de discriminação e verbal
* Aprendizagem de conceitos
* Aprendizagem de resolução de problemas
* Aprendizagem social
CONDICIONAMENTO CLáSSICO’
A EXPERIÊNCIA DE PAVlOV
esquematIzando:
Antes do condicionamento
E, (carne)
O
Estimulo neutro
E, E2 (campainha)
O
RNC (salivação)
O
Depois do condicionamento
OS PROCESSOS DE CONDICIONAMENTO
Muitos medos vividos por adultos podem ter sido adquiridos por
condicionamento na infância ou pela vivência de situações
traumáticas. Às vezes, uma única
experiência pode causar condicionamento. Por exemplo, se uma
pessoa foi vítima de um ataque violento ao ser assaltada, pode
sentir medo (resposta condicionada) quando percepciona
determinados locais ou determinado tipo de pessoas (estímulos
condicionados).
CONDICIONAMENTO OPERANTE
A EXPERIÊNCIA DE THORNDIKE
Assim,
Uma das questões que tem suscitado mais polémica relacionase com
a eficácia dos prémios e castigos no controlo do comportamento.
Thorndike, quando enunciou a lei do efeito, considerava que quer
a recompensa quer a punição favoreciam a aprendizagem. Contudo,
este investigador vai rever a sua posição ao afirmar que a
recompensa era muito mais eficaz no reforço da aprendizagem do
que a punição no enfraquecimento de um comportamento indesejável.
APRENDIZAGEM DE CONCEITOS
Albert Bandura
No mundo dominado pelos meios de comunicação social, muito se
aprende através da observação dos programas transmitidos pela TV
e no cinema. Eventualmente, foi através da televisão que
observaste e começaste a dançar o rap!
JOYCE
* Inteligência
* Motivação
* Aprendizagem anterior e experiência
Factores sociais
APRENDIZAGEM: INTELIGÊNCIA
APRENDIZAGEM: MOTIVAÇÃO
A motivação tem sido definida como uma tensão interna que leva o
indivíduo a agir com dinamismo e empenho em determinada direcção.
SKINNER
ALBERTO CAEiRo
ENTRADA (input)
ARMAZENAMENTO/PROCESSAMENTO
SAíDA (outPut)
memória sensorial
memória a curto prazo
memória a longo prazo
MEMÓRIA SENSORIAL
Tipo de memória
Função Duração
Capacidade
O
Memória sensorial
O
Muito grande e Criação Muito breve
proporcional à capacidade de informações (0,2 a 2
seg.) dos receptores.
Ficheiro Ilimitada
Ilimitada
O
Godefroid, J., Lesfondements de Ia psychologie, Études Vivantes,
1993, p. 483
SANTO AGOSTINHO
WOODWORTH
MYERS
O que foi dito não nos pode levar a concluir que o efeito das
interferências é só negativo. Como já vimos, os conhecimentos
anteriores podem facilitar novas aprendizagens: saber andar de
bicicleta facilita aprender a andar de mota; o conhecimento do
latim facilita a aprendizagem do francês, etc.
O ESQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO INCONSCIENTE
EDGAR MORIN
A MEMÓRIA, AS MEMóRIAS
“Dos meus primeiros anos não consigo ter mais do que uma
impressão confusa: qualquer coisa de vermelho, preto e quente. O
apartamento era vermelho, e vermelhos eram também o tapete de lã,
a sala de jantar Henrique II, a seda estampada que disfarçava as
portas envidraçadas e as cortinas de veludo do escritório do meu
pai. Os móveis desse antro sagrado eram de pereira escura. Ali
encoIbíame no nicho cavado sob a escrivaninha e deixavame ficar
no escuro. Aquilo era sombrio e era quente e de novo o vermelho
do tapete berrava aos meus olhos. Assim passei a minha primeira
infância: olhava, apalpava, aprendia o mundo dentro daquele meu
abrigo, “
MOTIVAÇõES FISIOLÓGICAS
O IMPULSO DA FOME
*/* (deve continuarse a fazer uma leitura correctiva)
A sensação de fome é provocada pelas contracções do estômago, que
desencadeiam estímulos internos que nos levam a procurar
alimento. Contudo, não é o estômago que controla o impulso da
fome: pessoas e animais a quem foi retirado este órgão mantêm o
desejo de comer.
MOTIVAÇõES COMBINADAS
O COMPORTAMENTO SEXUAL
AFILIAÇÃO
si próprio.
REALIZAÇÃO/SUCESSO
A NECESSIDADE DE PODER/PRESTÍGIO
Jemmont, 1980).
O
RATHUS, qp. cit., p. 254
FRUSTRAÇÃO
CONFLITO
VERNON
1 NECESSIDADES FISIOLóGICAS
2 NECESSIDADES DE SEGURANÇA
e,
4 NECESSIDADES DE ESTIMA
5 NECESSIDADES DE AUTOREALIZAÇãO
capacidades pessoais.
A LíBIDO
ansiógeno.
por um momento.
dores.
DOUGALL
O
‘A motivação é o postulado indispensável a toda a psicologia.
O
Escreve um pequeno texto onde justifiques as afirmações
transcritas.
mais compreensível.
manipulação de objectos;
* inteligência social estaria na base dos comportamentos de
relação social;
* inteligência abstracta ou conceptual manifestase sobretudo na
capacidade
verbal e simbólica.
o que É a INTELIGêNCIA
Edgar Morin: “Há diversos tipos de inteligência, mais ou menos
adaptados ou aptos às actividades práticas, técnicas ou teóricas,
ou ainda às diversas categorias de necessidades e problemas
(abstractos ou concretos, gerais ou particulares, domésticos ou
políticos, materiais ou psicológicos, especulativos ou empíricos,
etc.), e há inteligências desenvolvidas num dom ni .o
ci.rcunsciito, mas adormecidasfora deste contexto... “
O
FRANÇOIS JACOB 2 : “Não há uma mas várias inteligências.
Imagínem Eínstein no meio da floresta virgem: não teria sido ele
o melhor! Falando mais a sério, a intelígêncía é a capacidade de
responder às situações mais dificeis e de prever os efeitos que
daí decorram.
O
@I Sociólogo e cpistemólogo, autor de vários livros entre os
quais destacamos O Paradigma Perdido, O Método, Ciência com
Consciência,
2 Prêmio Nobel da Medicina em 1965.
ELISABETH BADINTER1: ‘A inteligência é o conjunto defaculdades
que laboram para apreender o desconhecido ou o muito conhecido.
Supõe a
Identidade masculina.
2 Geneticista, autor da primeira carta mundial do genoma.
3 Relê a p. 57.
4 Binet aferiu a sua escala através da aplicação dos testes a
crianças com idades entre os 3 e os 11 anos.
StanfordBinet’. O quociente de inteligência visa determinar a
relação entre a idade
Q1 IM X 100
ic
Inteligência média
1 101 19
Inteligência superior
120140
Item Descrição
navio e um automóvel?”. ,
Idade
2 anos
3 anos
7 anos
8 anos
9 anos
O
F1 _Stanford nome da Universidade onde Terman leccionava.
Nos finais da década de 30, Wèchsler apresenta um teste para
adultos a Escala
TESTE DE REALIZAÇÃO
Compreensão ‘’0 que devemos fazer quando nos cortamos num dedo?’’
Aritmética
Vocabulário
de cubos coloridos,
Labirintos
Resolução de labirintos.
O
NIARQUES, J. H. F. (Org.), Manual da EIa de Inteligência de
Wecbslerpam Crianças (WISC), instituto da Alta Cultura, 1976
(adapt.)
Por outro lado, são cada vez mais as vozes que contestam a
possibilidade de se
en
ocor
A CONCEPÇÃO MULTIFACTORIAL
relações espaciais.
operaçoes aritméticas.
4. Compreensão verbal capacidade para compreender o
significado das palavras.
oral e escrita.
qualquer treino
5. Inteligêncía corporalcinestésíca @ aptidão para controlar
os movimentos de
(Gardner, 1985),
forma adequada e harmoniosa, como dançar, fazer atletismo,
manipular e usar utensílios e objectos, etc.
6. Inteligência ínterpessoal aptidão para
compreender e responder adequadamente aos outros.
Inteligência intrapessoal aptidão para se
compreender a si próprio. @1 Em 1993, no seu livro Les
intelligences multiples, acrescenta uma 8.’ inteligência: a
inteligência naturalista capacidade para reconhecer e
distinguir plantas e animais. Põe também a hipótese de existir
ainda um outro tipo de inteligência: a inteligência existencial
capacidade de colocar questões sobre os grandes problemas da
existência.
Para Gardner, Os testes tradicionais só avaliavam os dois
Primeiros tipos de inteligência, não tendo em conta todos os
outros. Na nossa sociedade, a valorização das aptidões
relacionadas com a escola teria feito esquecer as outras
capacidades humanas’.
HEIM
uma conduta
O
STERNBERG e SALnR
O
‘A intelígência é a capacidade global do ar íntenciona fícazmente
com o meio. mente, pensar racionalmente e lidar eindivíduo Para
actu
e na nt
e gr
aÇão d
INTELIGENCIA E CRIATIVIDADE
ASSIM É MELHOR.
SEM A MÁSCARA.
A personalidade é um conceito
que apela ao indivíduo, à sua unicidade, no que há de mais
nuclear e específico em si mesmo, mas, também, à sua
diferenciação, no que há de distintivo dos outros. A
personalidade permite que nos reconheçamos e sejamos reconhecidos
mesmo quando, ao desempenhar os vários
papeis sociais, usamos diferentes máscaras que representam as
diferentes personagens. A personalidade representa uma
fidelidade, uma continuidade de formas de estar e de ser.
maneira descritível.”
LEYENS
PIERON
MEILI
RAy
CAMUs
NATUREZA DA PERSONALIDADE
Influências hereditárias
Meio social
Experiências pessoais
personalidade: Influências hereditárias
RENÉ ZAZZO
Embora quem lide com bebés note bem as diferenças entre eles,
vários psicólogos dizem ser entre os 2 e os 3 anos que começam a
surgir manifestações de afirmação do ego personalismo. Esta é
uma fase em que a criança procura normalmente afirmarse e
exercer poder sobre a família, o que frequentemente acontece pelo
negativismo (diz não, faz perrices, opõese às ordens...).
palavras:
conflitos intrapsíquicos, princípio do prazer, princípio da
realidade, psicossexual idade.
PIERRE TAP
PIERRE TAP
Influências ambientais
310 1 D E
E~ Eu n
O
(1) Relaciona a teoria da personalidade de Bandura com o que
aprendeste sobre a aprendizagem social no capítulo S.
O
FIRelê as pp. 221 e ss.
Carl Ranson Rogers nasceu nos EUA, em Cial< Park, nos arredores
de Chicago. É ele que nos
conta como foi marcado pela vida: “Fui educado numa família
extremamente unida onde reinava uma atmosfera religiosa e moral
muito estrito e intransigente, e que tinha um verdadeiro culto
pelo valor do trabalho. Fui o quarto de seis filhos. Os meus
‘julgo que aprendi isto junto dos meus pacientes, bem como
através da minha experiência pessoal não podemos mudar, não nos
Podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos
profundamente o que somos. Então a mudança parece operarse mesmo
sem termos consciência disso. “
ROGERS, 1970, p. 29
ROGERS, 1970, P. 32
D E
ROGERS
D E
nossos dias.
NECESSIDADES
Realização
Afiliação
Domínio
Exibição
Evitamento
social
Comportamento
de apoio
Ordem
jogo
Sexo
Reforço
O
Quadro 25 Lista de necessidades psicogénicas de Murray
O
Definição ou exemplo
PRESSÃO
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
a maturidade.
parte dos casos, são alunos de uma determinada escola. Por isso,
é necessário que a
L. B. o A perspectiva de dificuldades no
experiência profissional.
L. B. Acho que contava dois. um, já anti~
go, mas que me marcou profundamente, pelo que me ensinou: fiz a
uma miúda aquela pergunta do wlsC: “Sefosses comprar pão e na
padaria te dissessem que Ia nao bavia, o que é que fazias.?”. E
ela respondeu: @’Ia pedir dinbeiro à minba mae
porque já nãofiavam mais”. Claro que esta resposta não constava
da lista das respostas a pontuar como certas. Mas não só revelava
uma grande perspicácia e inteligência, como
com
O
Fátima Sarsfield Cabral é Psicóloga e psicanalista. Trabalha,
desde 1973, no Centro de Saúde Mental Infantil e Juvenil do
Porto. Estagiou em Paris sob a
como a criança pode ser o sintoma do que não vai bem na família
ou com um dos pais, da própria dificuldade de separaçao destes
dos filhos, da dificuldade em os deixar crescer ou da violência
das projecções em certas famílias.
mentais espaciais.
que a língua que falamos e com que nos habituamos a ver o mundo é
uma chave fundamental para a nossa leitura inteligente dos
fenômenos do quotidiano e que falar uma língua e não outra nos
permite estabelecer relações de parentesco semântico entre
determinadas realidades e não entre outras.
tem nome não existe? Um exemplo talvez ainda mais fulgurante que
o da “neve” é o das cores. Qualquer falante do português, com
acto inconsciente, o que não quer dizer que peste caso a moda
também não possa surgir. Na confluência do consciente e do
inconsciente, do herdado e do trabalhado em termos pessoais estão
os idiolectos, forma específica que cada falante (criança ou
adulto) tem para actualizar o sistema linguístico a
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