Você está na página 1de 75

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

INTRODUÇÃO
Profº Enfº Guilherme
O QUE É ONCOLOGIA?
NEOPLASIA (CÂNCER) - DEFINIÇÃO

É uma doença caracterizada pelo


crescimento descontrolado das
células.
RELEMBRANDO

Fisiopatologia
do crescimento Células
Celular
 Unidade morfofuncional de toda matéria viva;

 Variam de forma, tamanho e função;

 A estrutura e a função celular estão intimamente ligadas;

 Embora ocorram diferenças, as células em geral possuem diversas semelhanças;

 Cada célula especializada possui alguma ou todas as propriedades de uma célula típica.
NEOPLASIA
NOVO CRESCIMENTO

Fundamental para a origem de


todas as neoplasias é a perda de
resposta aos controles de
crescimento normal.
Neoplasia = Tumor
DEFINIÇÕES

Benigno ou Maligno.

Todo câncer é neoplasia,


contudo nem toda
neoplasia é câncer!
DEFINIÇÕES
Tumor Benigno

Características citológicas e macroscópicas são consideradas


relativamente inocentes;

Permanece localizado e sem disseminação para outros locais,


sendo sensível à remoção cirúrgica local;

Tendente a sobrevivência do paciente.

*Podem produzir mais que tumoração localizadas, algumas


vezes são responsáveis por doenças graves.
DEFINIÇÕES

Tumor Maligno

Coletivamente denominados cânceres;

Pode invadir e destruir estruturas adjacentes e disseminar-se


para locais distantes (metastatizar), até causar morte;

 Nem todos os canceres seguem o curso maligno, alguns são


descobertos cedo e tratados com sucesso.
CARACTERÍSTICAS
▪ Proliferação de células anormais;
▪ Proliferação celular descontrolada;
▪ Perda da diferenciação celular;
▪ Autonomia de crescimento.
INCIDÊNCIA

1,8 1,4
milhão milhão

1,1
1,7 milhão
milhão
FATORES QUE OCASIONAM O CÂNCER
COMO PODEMOS PREVENIR
OBRIGADO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
AULA 2
Profº Enfº Guilherme
VAMOS RELEMBRAR A AULA 1
• O que é Neoplasia?
• Fatores de risco para o desenvolvimento de uma neoplasia;
• Diferença entre Tumor Benigno e Tumor Maligno;
• Características do Tumor Maligno;
• Como surge uma neoplasia?
ONCOGÊNESE
• Processo anormal de multiplicação celular, que foge total ou
parcialmente ao controle do organismo.

• Mutações espontâneas

• Exposição a agentes carcinogênicos

• Multifatorial: sexo, idade, predisposição genética e exposição a


agentes carcinogênicos ambientais (químicos, físicos e biológicos)

• Tempo indeterminável, podendo ser necessários muitos anos até o


aparecimento do tumor, a depender da resposta do organismo.
SURGIMENTO DE UMA NEOPLASIA - ONCOGÊNESE

Produção de
Carcinógenos
novas células

Exposição da
Célula ao Agente DNA
Carcinogênico
ONCOGÊNESE FÍSICO
• Energia radiante, solar e ionizante.
• Capacidade de induzir mutações.
• Efeito direto => lesões ao DNA.
• Efeito indireto intermediado pela produção de radicais livres ou
por imunossupressão.
• Câncer de pele (Raios UV)
• Câncer de pulmão (mineiros – elementos radioativos)
• Leucemias (sobreviventes de acidentes nucleares)
ONCOGÊNESE QUÍMICA
Iniciação

• fator iniciador ou carcinogênico causa dano ou mutação.


• Células iniciadas permanecem latentes até que sobre elas atuem agentes promotores.

Promoção:
• estimula o crescimento da célula que sofreu mutação, podendo ocorrer a qualquer
momento após a iniciação da célula.
• Agentes promotores: químicos (Cal, álcool), processos inflamatórios, hormônios, fatores
que atuam no crescimento celular normal
• Relacionam-se a hábitos sociais, alimentares ou ocupacionais.
• Agentes promotores não tem ação mutagênica ou carcinogênica isoladamente e
seus efeitos podem ser revertidos caso a exposição seja interrompida
ONCOGÊNESE BIOLÓGICA
• Incorporação do DNA ou RNA viral ao núcleo da célula
hospedeira para reprodução do vírus
• Inativação de anti-oncogenes (inibição da apoptose) ou ativação
de proto-oncogenes (estimulação da proliferação celular)

• HPV – vírus do papiloma humano (câncer do colo do útero)


• EBV – Estein-Barr (linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin,
carcinoma de nasofaringe)
• HBV – vírus da hepatite B (carcinoma hepatocelular)
• Retrovírus: HTLV1 (leucemia/ linfoma de células T)
• Helicobacter pylori (associada ao câncer de estômago)
Fonte: INCA (2008)
NOMENCLATURAS – TUMORES BENIGNOS
• A designação baseia-se na histogênese e histopatologia.

• Acrescentar o sufixo “oma” (tumor) ao termo que designa o tecido que os


originou.

• Exemplos:
- tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma;
- tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
- tumor benigno do tecido glandular – adenoma.
NOMENCLATURAS – TUMORES MALIGNOS
• Considerar a origem embrionária do tecido de que deriva o tumor.
• Tecidos epiteliais de revestimento externo e interno carcinomas.
• Origem glandular  adenocarcinomas.
• Origem dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais  acréscimo de
sarcoma ao vocábulo que corresponde ao tecido.
• Origem nas células blásticas, que ocorrem mais freqüentemente na
infância  têm o sufixo blastoma acrescentado ao vocábulo que
corresponde ao tecido original.
NOMENCLATURAS – TUMORES MALIGNOS
• Carcinoma basocelular de face – tumor maligno da pele;
• Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário; -
• Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso;
• Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso;
• Leiomiossarcoma - tumor maligno do tecido muscular liso;
• Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem;
• Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem
QUESTÕES
▪ O que é Oncogênese?
▪ Escreva sucintamente o processo de oncogênese.
▪ Quais os tipos de Oncogênese? Explique com suas palavras as características de cada um
deles.

▪ 2010 Banca: CESPE Órgão: INCA Tecnologista Júnior – Célula Tronco e


Hematopoética.

Quanto à oncogênese ou carcinogênese, julgue os itens seguintes.Todo câncer é


genético, tendo em vista que essa doença está relacionada com um dano nos
genes que controlam a divisão ou o crescimento celular.

Certo ( ) Errado ( )
SEMINÁRIO
▪ Parte escrita: Capa, desenvolvimento e referências
bibliográficas. (4 Pontos)
▪ Apresentação: Apresentar o desenvolvimento do trabalho,
deve-se abordar definição do tipo de câncer, fisiopatologia,
sinais e sintomas, diagnóstico e tratamentos. A
apresentação não poderá ultrapassar 20 min e sua duração
não poderá ser menos que 10 min. Será avaliado postura,
domínio do tema, uso do tempo e criatividade. A avaliação
será individual. (6 pontos)
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
AULA 3
Profº Enfº Guilherme
TIPOS DE TRATAMENTOS

• Existem três formas de tratamento do câncer: cirurgia,


radioterapia e quimioterapia.
• Normalmente são usadas em conjunto no tratamento das
neoplasias malignas, variando apenas quanto à
importância de cada uma e a ordem de sua indicação.
TIPOS DE TRATAMENTOS

• Os procedimentos oncológicos (assim considerados os


cirúrgicos, radioterápicos, quimioterápicos e de
iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide)
encontram-se em dois grupos:

Procedimentos • Quimioterapia
Clínicos • Radioterapia

Procedimentos • Cirurgias
Cirúrgicos
Oncológicas
QUIMIOTERAPIA
▪ É a forma de tratamento sistêmico do câncer que usa
medicamentos denominados genericamente de
“quimioterápicos” (sejam eles quimioterápicos
propriamente ditos, hormonioterápicos, bioterápicos,
imunoterápicos, alvoterápicos) que são administrados
continuamente ou a intervalos regulares, que variam de
acordo com os esquemas terapêuticos.
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a
cirurgia e a radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a
quimioterapia é classificada em:
• Curativa - Quando é utilizada com o objetivo de se
conseguir a eliminação completa do tumor.
• Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o
objetivo de destruir células residuais locais ou circulantes,
diminuindo a incidência de metástases à distância.
QUIMIOTERAPIA
▪ Neoadjuvante ou prévia – realizada antes do tratamento
cirúrgico, quando indicada para se obter a redução parcial
do tumor, visando permitir uma complementação
terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia.
▪ Paliativa - não tem qualquer finalidade curativa, é utilizada
apenas com a finalidade de melhorar a qualidade da
sobrevida do paciente e aumentar a sobrevida do mesmo.
Para isso, visa reduzir a massa tumoral e os sintomas
relacionados.
QUIMIOTERAPIA - MECANISMO DE AÇÃO

▪ A quimioterapia, diferente da cirurgia e da radioterapia, é


uma forma de tratamento sistêmico, ou seja, que atua em
todo o corpo;
▪ Mais utilizado para câncer em metástases;
▪ Atingem o funcionamento das células neoplásicas, porém as
células saudáveis também são atingidas;
QUIMIOTERAPIA - MECANISMO DE AÇÃO
As drogas utilizadas na quimioterapia antineoplásica
interfere de algum modo nesse mecanismo celular.
Com isso, os quimioterápicos receberam 3 classificações
conforme a sua atuação sobre o ciclo celular:
▪ Ciclo-inespecíficos ;
▪ Ciclo-específicos;
▪ Fase-específicos.
PRINCIPAIS CLASSES DE QUIMIOTERÁPICOS
ANTINEOPLÁSICOS
Os quimioterápicos antineoplásicos se classificam em
várias famílias. As principais incluem:
▪ Alquilantes;
▪ Antimetabólicos;
▪ Inibidores da mitose.
EFEITOS COLATERAIS

▪ Não existe (ainda) um composto farmacológico capaz de


erradicar apenas ás células cancerígenas;
▪ O sucesso da quimioterapia se sustenta na maior sobrevida
das células saudáveis com relação às tumorais;
▪ Os efeitos colaterais variam, conforme a droga a ser
utilizada;
▪ Dependendo do nível do quimioterápico, o surgimento de
um novo câncer é possível.
EFEITOS COLATERAIS - MIELOTOXICIDADE
▪ Pode levar ao desenvolvimento de anemia, leucopenia e
trombocitopenia, que elevam o risco para infecções e
sangramentos.
▪ Tais infecções requerem hospitalização e antibioticoterapia
de amplo espectro.
EFEITOS COLATERAIS - ALOPÉCIA

▪ A perda de pêlos ocorre particularmente com


substâncias como ciclofosfamida, vincristina,
doxorrubicina, bleomicina e taxol.
EFEITOS COLATERAIS - MUCOSITE

▪ É causada pela interferência da quimioterapia no


ciclo celular das células da mucosa.
EFEITOS COLATERAIS – NÁUSEAS E VÔMITOS

▪ Atuam no sistema nervoso;


▪ Fator indicado como um dos principais motivo de
desistência do tratamento;
▪ Tipo de quimioterapia, da dose e da combinação
utilizadas e das características do paciente;
EFEITOS COLATERAIS
RADIOTERAPIA - CONCEITO
▪ A radioterapia é o método de tratamento local
ou loco-regional do câncer, que utiliza
equipamentos e técnicas variadas para irradiar
áreas do organismo humano, prévia e
cuidadosamente demarcadas.
RADIOTERAPIA - FINALIDADES
Existem 6 tipos de finalidades para aplicar a
radioterapia:
▪ Radioterapia Paliativa;
▪ Radioterapia Pré-Operatória;
▪ Radioterapia Pós-Operatória;
▪ Radioterapia Curativa;
▪ Radioterapia Anti-Álgica;
▪ Radioterapia Anti-Hemorrágica.
RADIOTERAPIA PALIATIVA
Objetiva o tratamento local do tumor primário ou de
metástase(s), sem influenciar a taxa da sobrevida
global do doente.
▪ Fase final da doença;
RADIOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA
É a radioterapia que antecede a principal modalidade
de tratamento, a cirurgia, para reduzir o tumor e
facilitar o procedimento operatório.
▪ Melhora as possibilidades para a cirurgia.
RADIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA
Segue-se à principal modalidade de tratamento do
doente, com a finalidade de esterilizar possíveis focos
microscópicos do tumor.
▪ Erradicar possíveis focos (células cancerígenas) que
não foi retirado na cirurgia.
EFEITOS COLATERIAS DA RADIOTERAPIA
Os efeitos colaterais são de leve intensidade, duram até
algumas semanas após o término do tratamento e
podem ser adequadamente manejados com medicações
simples.
▪ Cansaço;
▪ Reações na pele;
▪ Reações na mucosa;
▪ Náuseas e vômitos;
▪ Dor/dificuldade para engolir;
▪ Queda de cabelos/barba.
CIRURGIAS ONCOLÓGICAS
▪ A primeira ressecção tumoral eletiva foi realizada em
1809 pelo cirurgião americano Ephraim McDowell. Ele
removeu um tumor ovariano de 10kg de uma
paciente, que viveu 30 anos após a ressecção do
tumor.
▪ A cirurgia oncológica, atualmente, é realizada por
diversos motivos: cirurgia profilática, diagnóstica,
curativa, paliativa e etc.
CIRURGIA PROFILÁTICA

A cirurgia profilática é realizada com o objetivo de se


remover tecido pré-maligno na tentativa de impedir
que células com potencial de malignidade
transformem-se em uma neoplasia maligna.
CIRURGIA DIAGNÓSTICA

A cirurgia diagnóstica retira amostras teciduais para


realização de um diagnóstico histopatológico,
identificando o tipo de neoplasia, o grau e estágio,
sendo fundamental para o planejamento terapêutico.
CIRURGIA CURATIVA

A cirurgia oncológica com finalidade curativa remove o


tumor quando este está confinado a uma determinada
área – (doença localizada). É realizada quando se
espera retirar toda a doença macroscópica.
CIRURGIA PALIATIVA

▪ A cirurgia paliativa não intenciona a cura do câncer;


▪ Apenas para trata as complicações da doença
avançada;
Ex. Remoção de lesões que provocam obstrução e
compressão.
QUESTÕES
1. Quais os tipos de Quimioterapia?
2. Por que se utiliza a quimioterapia Adjuvante?
3. Quais os mecanismos da quimioterapia?
4. Defina os ciclos inespecíficos, específicos e fase específica dos mecanismos
de ação da quimioterapia.
5. Cite 3 classes da família dos quimioterápicos antineoplásicos.
6. Cite 3 efeitos colaterais da quimioterapia.
7. Quais os três efeitos colaterais da radioterapia? Explique suas finalidades
8. Quais os efeitos colaterais específicos da radioterapia?
9. Cite três tipos de cirurgia oncológicas. Explique uma delas.
VOCÊS SOBREVIVERAM!

ATÉ A PRÓXIMA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
AULA 4
Profº Enfº Guilherme
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

Cuidados Paliativos:
▪ Os Cuidados Paliativos são cuidados que não tem por foco a
cura de uma devida condição de saúde, mas sim o aumento
da qualidade de vida de um paciente;
▪ Têm como principal missão uma assistência integral e que
proporcione uma morte digna ao paciente;
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

Cuidados Paliativos:
▪ Proporcionar a Kalotanásia (kalós: boa; thánatos: morte);
▪ Saber ouvir;
▪ Inimizar a dor;
▪ Autonomia da Família,
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

Assistência de Enfermagem:
▪ A Enfermagem têm de aprender a interpretar não só as
queixas verbais, mas aquelas que estão veladas no
movimento, na expressão corporal, nos sinais fisiológicos;
▪ Os Cuidados Paliativos envolvem todas as esferas do
paciente;
▪ Respeitar o desejo do paciente;
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

▪ Esforço emocional pela equipe (saber lidar com a morte


daquele paciente);
▪ A enfermagem em Cuidados Paliativos no processo de
Morte e Morrer vê diariamente o sofrimento destes
pacientes e de seus familiares na espera da morte, até que
ela chegue;
▪ Não devemos saber apenas curar;
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA
▪ A enfermagem pode se sentir impotente: A morte eminente
pode fazer com que estes sentimentos primários se
transformem, em raiva, frustração (eu poderia ter feito mais);
▪ Auxiliar à boa morte, mas não adiantá-la;
▪ Promoção de suporte psicossocial e espiritual;
▪ A espiritualidade permite que o paciente e todos aqueles
envolvidos em sua rotina, familiares, profissionais, encontrem
sua unidade, tendo uma noção muito mais ampla sobre a vida e
o seu papel nela.
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O PACIENTE ONCOLÓGICO
CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

Bioética
▪ Bioética é um termo que surgiu em uma publicação de Fritz
Jahr, no periódico alemão Kosmos, em 1927;
▪ Reconhecimento de obrigações éticas em relação ao ser
humano e a humanidade.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Náuseas e Vômitos
▪ Administrar medicações antieméticas antes e depois da
aplicação dos quimioterápicos regularmente, conforme
prescrição médica;
▪ Observar aspecto, freqüência e quantidade das eliminações
e registrar;
▪ Avaliar a eficácia do antiemético e registrar;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Náuseas e Vômitos
▪ Recomendar / auxiliar a realização de higiene oral após
episódios de vômito, para dar conforto e evitar alterações
em cavidade oral;
▪ Manter a cabeceira do leito elevada e orientar respiração
profunda em casos de náuseas e ânsia de vômito;
▪ Lateralizar a cabeça do cliente durante os episódios
eméticos, casos esteja restrito ao leito, para prevenção de
broncoaspiração.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Náuseas e Vômitos
▪ Orientar o cliente a evitar o jejum e ingerir menor
quantidade de alimento em intervalos mais freqüentes;
▪ Promover medidas para aliviar o estresse, a ansiedade e o
medo do paciente e solicitar apoio da psicologia sempre
que necessário.
▪ Manter próximo ao cliente, recipiente para que possa
utilizar nos episódios eméticos.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Mucosite
▪ Estimular ou realizar a higiene oral após as refeições com
escova de cerdas macias, creme dental não-abrasivo, uso de
fio dental ultrafino, com técnica adequada, e fornecer
soluções para enxágue ou bochecho de acordo com
protocolo institucional;
▪ Inspecionar a cavidade oral diariamente para avaliar a
higiene oral, identificar sinais e sintomas de mucosite,
sangramento ativo ou má conservação dos dentes e solicitar
avaliação de outros profissionais;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Mucosite
▪ Estimular autoavaliação o autocuidado e comunicação
precoce dos sinais e sintomas;
▪ Estimular o uso de manteiga de cacau para lubrificação dos
lábios;
▪ Classificar a mucosite de acordo com escala adotada pela
instituição e implementar as medidas previstas no protocolo
institucional, de acordo com o grau de mucosite;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Mucosite
▪ Remover dentaduras.
▪ Orientar ingestão de alimentos de consistência adequada, de
acordo com o grau da mucosite. Geralmente são melhor
tolerados os alimentos de consistência pastosa ou semilíquida,
de sabor suave, livre de temperos apimentados e ácidos,
servidos à temperatura ambiente ou fria, em função da disfagia;
▪ Sugerir ao Enfermeiro/Médico a Instalação de nutrição
parenteral total conforme Protocolo Institucional de Terapia
Nutricional;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Mucosite
▪ Instituir medidas de contenção do sangramento (pressão
com gelo, irrigação com água estéril gelada e
tamponamento com gaze ou rolinho de algodão), se
necessário.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (EFEITOS COLATERAIS)
Mielotoxicidade
▪ Orientar o cliente sobre o risco de infecção e auto-cuidado;
▪ Monitorar sinais vitais de 6/6 horas e curva térmica de 4/4 horas;
▪ Colher hemocultura;
▪ Atentar para sinais e sintomas de sepse como elevação da temperatura
ou hipotermia, taquipnéia, taquicardia, sudorese e hipotensão;
▪ Realizar cuidados referentes a acesso venoso periférico ou central, para
prevenção de infecções conforme protocolo Institucional;
ISSO É “TUDO” PESSOAL
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
AULA 5 – REVISÃO PARA PROVA E SEMINÁRIOS
Profº Enfº Guilherme
REVISÃO – PROVA 06 DE MAIO
▪ Conceito de Neoplasia
▪ Formação de Neoplasia.
▪ Diferenças entre Tumor Benigno e Maligno
▪ Prevenção Primária e Secundária
▪ Fatores de risco para o desenvolvimento de uma neoplasia;
▪ Oncogêneses: Química, física e biológica. Definições e exemplos.
REVISÃO – PROVA 06 DE MAIO
▪ Nomenclaturas: Se atentar as origens (tumor benigno do tecido
cartilaginoso – condroma; tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
tumor benigno do tecido glandular – adenoma)

▪ Tipos de Tratamentos: Ação do tipo de tratamento, suas


classificações e efeitos colaterais (cuidados de
enfermagem). Quimioterapia principalmente.
▪ Cuidados Paliativos: Ações de enfermagem, termos
utilizados: Kalotanásia, Ortotanásia, Distanásia e Eutanásia.
▪ Seminários.

Você também pode gostar