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Em alguns minutos iniciaremos nossa formação

Sejam bem-vindos (as)


Assistentes de Alfabetização

DIRETORIA PEDAGÓGICA
NÚCLEO DOS ANOS INICIAIS
NÚCLEO DE PROGRAMAS E PROJETOS
1º FORMAÇÃO DE ASSISTENTES DE ALFABETIZAÇÃO
EQUIPE

 Data: 02 de maio de 2023


Horário: 7:30h às 11:00h (assistentes de alfabetização das rotas BR222 e BR 020)

Horário: 13h às 16:30h (assistentes de alfabetização da rota Jurema)

 Data: 04 de maio de 2023


Horário: 7:30h às 11:00h (assistentes de alfabetização das rotas Sede, Garrote e Praia)
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AGENDA
• ACOLHIDA
• APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA
• METODOLOGIA
• ROTINA
• TEMPO DE APRENDER - AVAMEC
• NÍVEIS DE LEITURA
• NÍVEIS DE ESCRITA

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Programa Tempo de Aprender
- Apresentação

- Rotina dos Assistentes de Alfabetização 2023

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Apresentação

O Programa Tempo de Aprender é um programa integrante da


Política Nacional de Alfabetização (PNA), fornecendo apoio
financeiro e pedagógico para as escolas no período de
alfabetização dos estudante do 1° e 2° anos. Com a atuação de
assistentes de alfabetização e aquisição de material pedagógico.

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Objetivo
• PORTARIA Nº 280, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020

Art. 6º São objetivos do Programa Tempo de Aprender:


I - elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização, da literacia e da
numeracia, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, por meio de abordagens
cientificamente fundamentadas;
II - contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação, de que trata o Anexo à
Lei nº 13.005, de 2014;
III - assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e contribuir para o
desenvolvimento social e econômico do País; e
IV - impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória educacional, em seus
diferentes níveis e etapas.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-280-de-19-de-fevereiro-de-2020-244584539

• RESOLUÇÃO Nº06, DE 20 DE ABRIL DE 2021


https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/99-legislacao?download=14668:att-230421

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Como será a atuação do Assistente
de Alfabetização na escola?

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• O coordenador pedagógico e o professor regente da turma irão
coordenar, planejar e apoiar as ações do assistente de alfabetização;

• O professor regente e o coordenador deverão, em planejamento com


o assistente, definir as atividades que serão realizadas com os
grupos de atendimento personalizado;

• A atuação se dará de forma personalizada com os estudantes de 1°


e 2° anos que apresentem dificuldades no processo de
alfabetização, sendo assim, de acordo com a necessidade nem
todos os alunos precisarão ser relacionados nos grupos de
atendimento personalizado;

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• O professor regente P1 de cada turma e o coordenador pedagógico
deverão identificar os alunos com dificuldades (não leitores-NL, leitores de
sílabas-LS) e formar grupos de no máximo 3 alunos para que o assistente
da turma realize o atendimento personalizado durante a semana;

• O coordenador pedagógico da escola em parceria com o assistente


deverá montar o cronograma dos grupos que serão atendidos pelo
programa;

• O horário de atendimento dos grupos pelo assistente poderá ser realizado


em qualquer momento durante as aulas regulares, evitando retirar os
alunos no momento das aulas de Língua Portuguesa;

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• A carga horária de cada atendimento personalizado (por grupo) será de no
mínimo 25 minutos;

• O assistente deverá realizar o atendimento personalizado respeitando o


cronograma semanal de atendimento elaborado;

• De acordo com a carga horária semanal de atuação do assistente por turma


(05h ou 10h semanais por turma dependendo da escola) ao final da semana
ele deverá ter realizado o atendimento personalizado com todos grupos da
turma ou turmas que ele atua;

• A escola deverá indicar o local físico onde o assistente irá atuar, como
biblioteca, salas ociosas, pátio, corredores ou outros espaços disponíveis.

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Escola Não Vulnerável
Exemplo de cronograma de atendimento semanal de uma turma (2°A) que possui 21 alunos relacionados para o
atendimento personalizado.
Quantidade de alunos: 21
Quantidade de alunos por grupo: 03
Quantidade de grupos formados: 07
Carga semanal do assistente: 05h (01h planejamento e 04h atendimento personalizado)
Carga horária por grupo de atendimento: 25minutos no mínimo

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

07:05 as 07:30 Planejamento Grupo 01 - 2°A

07:35 as 08:00 Planejamento Grupo 02 - 2°A

08:05 as 08:30 Grupo 03 - 2°A

08:35 as 09:00 Grupo 04 - 2°A

09:30 as 09:55 Grupo 05 - 2°A

10:00 as 10:25 Grupo 06 - 2°A

10:30 as 10:55 Grupo 07 - 2°A

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Escola Vulnerável
Exemplo de cronograma de atendimento semanal de uma turma (2°A) que possui 21 alunos relacionados para o
atendimento personalizado.
Quantidade de alunos: 21
Quantidade de alunos por grupo: 03
Quantidade de grupos formados: 07
Carga semanal do assistente: 10h (02h planejamento e 08h atendimento personalizado)
Carga horária por grupo de atendimento: 25minutos no mínimo

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

07:05 as 07:30 Planejamento Grupo 01 - 2°A Grupo 01 - 2°A

07:35 as 08:00 Planejamento Grupo 02 - 2°A Grupo 02 - 2°A

08:05 as 08:30 Planejamento Grupo 03 - 2°A Grupo 03 - 2°A

Planejamento Grupo 04 - 2°A Grupo 04 - 2°A


08:35 as 09:00

09:30 as 09:55 Grupo 05 - 2°A Grupo 05 - 2°A

10:00 as 10:25 Grupo 06 - 2°A Grupo 06 - 2°A

10:30 as 10:55 Grupo 07 - 2°A Grupo 07 - 2°A

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A CLASSIFICAÇÃO DA ESCOLA - NÃO VULNERÁVEL ou VULNERÁVEL ;

Carga horária semanal por Perfil de atuação Valor de ressarcimento Quantidade máxima de
turma (presencial) do assistente de (transporte e turmas por assistente
Perfil da Escola alfabetização alimentação) (ver disponibilidade)

Classificação MEC

Vulnerável-

10h (02h de planejamento 4 turmas(duas por


Turmas de 1° e 2° anos VOLUNTÁRIO Por turma: R$ 300,00
e 08h em sala de aula) turno)

Não vulnerável

05h (01h de planejamento 8 turmas(quatro por


Turmas de 1° e 2° anos VOLUNTÁRIO Por turma: R$ 150,00
e 04h em sala de aula) turno)

Recurso financeiro disponibilizado pelo programa para cada escola: 8 meses (por turma)
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Relatórios mensais - ANEXO II e ANEXO III
Mensalmente o ANEXO II deve ser preenchido e sempre será 01(um) documento por assistente de
alfabetização e o ANEXO III sempre será 01 (um) documento por turma, conforme o plano de
atendimento do SisAlfa de cada escola. Todos os BLOCOS 1,2,3 e 4 dos ANEXOS II e III precisam ser
preenchidos e/ou assinados.
ANEXO III – Recibo mensal, por turma, de
atividades realizadas pelo assistente de
ANEXO II – Relatório mensal de atividades
alfabetização. Este relatório deve ser preenchido
realizadas pelo assistente de alfabetização. Este
de forma individual, um documento por turma,
relatório deve ser preenchido uma única vez a
discriminando os horários e as atividades
cada mês para identificar os dias e turnos em
desenvolvidas pelo assistente. Exemplo: caso o
que os assistentes realizaram suas atividades de
assistente realize atividades em 4 turmas, então
voluntário na escola. Neste documento o
serão 04(quatro) recibos ANEXO III. No final de
assistente deve assinar todos os dias que estiver
cada recibo, informar o número do cheque e a
na escola, (no campo 12 informar o turno manhã
turma. Informamos também que apesar de ser
e/ou tarde). Não esquecer de informar o número
um recibo por turma, sempre será um cheque
do cheque no campo indicado na última página.
mensal por assistente e o número desse cheque
No BLOCO-3, CAMPO-16 deve constar o valor
precisa constar no final de todos os relatórios.
total mensal que o assistente recebe somando
No BLOCO-3, CAMPO-16 deve constar o valor
todas as turmas que ele atua.
individual, mensal, por turma que o assistente
recebe.

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MÓDULO 1: INTRODUÇÃO MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO DE VOCABULÁRIO
MÓDULO 2: APRENDER A OUVIR MÓDULO 6: COMPREENSÃO DE TEXTOS
MÓDULO 3: CONHECIMENTO ALFABÉTICO MÓDULO 7: PRODUÇÃO ESCRITA
MÓDULO 4: FLUÊNCIA EM LEITURA ORAL MÓDULO 8: QUESTIONÁRIO DE FINALIZAÇÃO

Esses módulos são baseados na ciência cognitiva da leitura e são elementos essenciais para a
boa alfabetização das crianças.

https://avamec.mec.gov.br/
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MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO

AS HABILIDADES DEVEM SER ENSINADAS DE FORMA EXPLÍCITA,


CONSCIENTE E SISTEMÁTICA PARA SE ALFABETIZAR DE FORMA EFICIENTE.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: (RECURSO – FICHA EXPLICATIVA)

ETAPAS
 PROFESSOR EXPLICA E DEMONSTRA
 PROFESSOR E ALUNOS PRATICAM JUNTOS
 ALUNOS PRATICAM JUNTOS
 PRÁTICA INDIVIDUAL

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MÓDULO 2 - APRENDENDO A OUVIR

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA / CONSCIÊNCIA FONÊMICA


 CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS
 CONSCIÊNCIA DE SÍLABAS
 CONSCIÊNCIA DE RIMAS
 CONSCIÊNCIA DE ALITERAÇÕES
 ISOLAMENTO DE SONS

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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Sistema de Escrita
A escrita alfabética não é um código, mas, sim, um
sistema de representação escrita ( notação) dos segmentos
sonoros.

As crianças constroem ideias ou hipóteses sobre a escrita


muito antes de entrar na escola.

Ideias ou hipótese seguem ordem de evolução.

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Sondagem sobre os
níveis de escrita

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Hipóteses infantis segundo a psicogênese da escrita

Pré-silábica:
• A criança ainda não compreende que existe relação entre a escrita e a pauta
sonora, podendo usar letras, pseudoletras, números, rabiscos e até mesmo
desenhos para escrever

• Nessa hipótese, as crianças começam a diferenciar letras de desenhos, de


números e de demais símbolos, e elaboram representações mentais próprias
sobre a escrita alfabética, estabelecendo, muitas vezes, relações entre as escritas
que produzem e as características dos objetos ou seres que se quer denominar (as
palavras “trem” e “telefone”, por exemplo, poderiam ser escritas, nesse caso,
respectivamente, com muitas e poucas letras).

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O aluno precisa para avançar

• Diferenciar o desenho da escrita;


• Perceber letras e sons;
• Identificar e escrever o próprio nome;
• Identificar as letras do alfabeto;
• Perceber que usamos letras diferentes em diferentes
posições.

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Intervenção

Sugestões de Jogos:
- Trabalhar o nome do estudante através de jogos: dominó,
memória, boliche, bingo...

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Silábica:

• A criança estabelece uma correspondência entre a quantidade de letras


utilizadas e a quantidade de sílabas orais das palavras, podendo usar letras com
ou sem valor sonoro convencional.

• Mesmo quando ainda não apresentam uma hipótese silábica estrita, usando
rigorosamente uma letra para cada sílaba, algumas crianças, apesar de não
anteciparem quantas letras irão usar ao escrever, ao lerem o que escreveram,
tentam ajustar as sílabas orais da palavra aos símbolos que registraram; outras
vezes começam a perceber que a escrita tem relação com a pauta sonora e
realizam algumas correspondências som-grafia no início ou no final das palavras.

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O aluno precisa para avançar

• Atribuir valor sonoro às letras;


• Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever apenas o
necessário para representar a fala.
• Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens
diferentes.

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Intervenção

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silábico-alfabética:
A criança começa a perceber que uma única letra não é suficiente para registrar as
sílabas e recorre, simultaneamente, às hipóteses silábica e alfabética, isto é, ora usa
apenas uma letra para notar as sílabas orais das palavras, ora utiliza mais de uma
letra, estabelecendo relação entre fonema e grafema.

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O aluno precisa para avançar

• Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário.

• Atribuir o valor sonoro das letras;

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Intervenção
• Separar as palavras de um texto;

• Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: Associar o


“GA” do nome da “GABRIELA” para escrever “GATO” “GAROTA”, “GAVETA”...;

• Procurar desenvolver o próprio pensamento das crianças para que percebam o


que é provável e o que é impossível encontrar na linguagem escrita;

• Dividir palavras em sílabas;

• Formar palavras a partir de sílabas;

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Alfabética:
A criança compreende que se escreve com base em uma correspondência
entre sons menores que as sílabas (fonemas) e grafemas. Nesta hipótese, o aprendiz
passa a compreender que, para cada som pronunciado, é necessário uma ou mais
letras para notá-lo, mesmo que, inicialmente, ainda não tenha se apropriado de
muitíssimos casos de regularidade e irregularidade da norma ortográfica.

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O aluno precisa para avançar

• Realizar a escrita correta das palavras.

• Preocupação com as questões ortográficas


e textuais (parágrafo e pontuação).

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Intervenção

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Ortográfica:

Nesse nível o aluno passa a apreender a ortografia e adquire mais fluência com a
linguagem escrita.

São capazes de produzir e ler pequenos textos com alguns com fluência.

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O aluno precisa para avançar

• A norma ortográfica é dotada de regularidades e irregularidades, sendo


assim, deve ser dado um tratamento diferenciado a tais
correspondências fonográficas.

• É necessário que o professor leve os alunos a refletirem sobre as


regras ortográficas, além de levá-los a compreender que outras
questões ortográficas dependem de memorização.

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Intervenção ( regular)

Sugerimos que, após preencher as lacunas, o aluno classifique as palavras em duas colunas. Feita a
separação, os alunos leem o que colocaram em cada coluna e discutem com o professor se há algo
“fora do lugar”. Em seguida, solicita-se a eles que produzam outras palavras que possam ficar na
mesma coluna.

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Intervenção ( irregular)
Solicita-se ao aluno que escreva outras formas que pertençam à mesma família das palavras
selecionadas:
Casar – casamento, casal, casado.
Humano – humanitário, humanidade.
História – historiador, historinha.

Lembramos, no entanto, que estamos tratando de irregularidades, isto é, de casos em que a


internalização depende da memória visual. Por isso, quanto mais o aprendiz estiver exposto às palavras,
mais estas poderão criar “imagens fotográficas” em sua mente.

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Vamos participar do grupo?

SCANEIE O CÓDIGO QR COM A CÂMERA


DO WHATSAPP PARA ENTRAR NO GRUPO

Entre no meu grupo no WhatsApp:


https://chat.whatsapp.com/IgTXx5CfLWSFNQv3BIOQXX

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