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FACULDADE ÚNICA

TECNÓLOLO: GESTÃO PÚBLICA

Projeto Integrador: Políticas Públicas de Inclusão Social

GISLAINE DIAS DOS SANTOS


TUTOR (A)

PAULO ELEMAR KIPPER


ALUNO

Defesa da Democracia e a Segurança das Eleições Gerais de 2022

CASCAVEL PARANÁ
2022
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Uma audiência pública na manhã desta quinta-feira-feira discutiu sobre a Comissão


debate defesa da democracia e segurança nas eleições de 2022. O deputado
Orlando Silva (PCdoB-SP), que pediu o debate, para a audiência está preocupado
com os constantes ataques que as instituições eleitorais e os servidores públicos da
Justiça Eleitoral vêm passando nos últimos meses.
Participaram dessa audiência representante da Federação Nacional dos
Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União (Fenajufe) e da
Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), entre outros.
“Provocamos as autoridades para gente poder discutir, debater, sobre a respeito da
segurança nas eleições 2022”. O Ministério Público Federal (MPF), por meio do
Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, recomendou à Polícia Federal e à
Polícia Rodoviária Federal, e sugeriu às polícias Militar e Civil, além da Guarda
Municipal do Rio de Janeiro, que orientem os seus respectivos efetivos, em serviço
ou não durante o período eleitoral, sobre a observância das regras e normas
concernentes à polícia dos trabalhos eleitorais.
É de grande responsabilidade prevenir condutas de agentes estatais, especialmente
in sito, que por desconhecimento, deficiência instrutória específica, e mesmo
negligência causem, ainda que involuntariamente, danos ou ameaças ao regime
democrático por práticas ou omissões que atentem contra a ordem e a paz eleitoral.
A defesa do Estado de Direito e do regime democrático, observada e respeitada a
normalidade constitucional, não é uma opção para os agentes públicos
encarregados da segurança pública e da persecução: é um dever e um
compromisso de posse”, destaca do documento.

Ao fim da audiência, por parte das Entidades de servidores públicos a cima


listados, que se colocam preocupados, com os constantes ataques que as
Instituições foram pautados alguns encaminhamentos para tentar conter o
problema. Entre elas, estão o retorno e com aumento do efetivo do Programa
eleitorais e os servidores públicos da Justiça Eleitoral vem passando ao decorrer dos
últimos meses, cercados por excessos de assédio moral, institucional e de ameaças
físicas, sob o risco de colocar em xeque a legitimidade que os resultados eleitorais
possam promover.
Perante breve exposição, trazemos a esta comissão, nosso apelo referente ao tema,
com o objetivo de dar a voz aos envolvidos nesta ameaça ao direito democrático,
bem como denunciar a caótica realidade promovida por uma política de ódio e
extermínio. Em reforço elencamos as entidades acima citadas, uma vez que são os
atores por elas representados, são exímios especialistas no assunto bem como são
os servidores da Justiça Federal, que mais sofrem os constantes ataques
promovidos de nossa atual conjuntura e, portanto justificando a participação destas
Associações na referida Audiência Pública.

Local: Sala das comissões, 25 de Agosto de 2022.


RECOMENDAÇÃO Nº 01, de 24 de agosto de 2022.

Recomendação do Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal Eleitoral


a respeito da segurança nas eleições.

Eu, Paulo Elemar Kipper cidadão Cascavelense do Estado do Paraná, adiante


assinado, no exercício das funções institucionais elencadas a Constituição Federal
de 1988 que garantiu a participação da sociedade na gestão de políticas e
programas promovidos pelo Governo Federal.

1. ANALISANDO a necessidade de estabelecer canais perenes de diálogo e


troca de informações entre a Justiça Eleitoral e as Polícias Civis, com a indicação de
cinco membros (um por região do país) para o Núcleo de Inteligência por parte do
Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil.

2. ANALISANDO abordagem, ainda, a necessidade premente de restringir e


fiscalizar o porte de armas – inclusive dos CACs – no período eleitoral.

3. ANALISANDO por fim, da disciplina relativa à proibição legal do porte de


celular (Lei n. 9.504, de 1997, art. 91-A, parágrafo único) e de armamento junto às
seções eleitorais (Código Eleitoral, art. 141), sobretudo porque, em tese, trata-se de
possível configuração – em ambas as hipóteses – de crime eleitoral (Código
Eleitoral, art. 297).

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA

Tradicionalmente, nas eleições, as Forças Armadas atuam no apoio logístico e


realizam transporte de urnas eletrônicas, pessoas e materiais para locais de difícil
acesso. Também garantem que os processos de votação e de apuração realizados
pela Justiça Eleitoral ocorram dentro da normalidade. As Forças Federais ainda
ajudam a manter a ordem pública em localidades em que a segurança precise de
suporte extra. Esse tipo de operação é chamado de Garantia da Votação e
Apuração (GVA).
Os pedidos de auxílio das Forças Federais são encaminhados ao TSE pelos
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que devem expor os motivos que justificam a
requisição. As solicitações devem apontar fatos que revelem o risco de perturbação
das atividades eleitorais e devem ser feitas de forma apartada para cada zona
eleitoral.
Nos requerimentos, as Cortes Regionais têm de relatar a existência de riscos à
ordem pública durante o processo eleitoral ou de resistência ao cumprimento das
decisões tomadas pela Justiça Eleitoral.
As demandas são, então, analisadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e, uma vez
aprovadas, dá-se início ao entendimento dos TREs com o comando local da Força
Federal. É nesta fase que ocorre o planejamento da ação do efetivo que atuará no
pleito.

Cascavel, 16 de novembro de 2022.

2022
Anexos
2022

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