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EUROPA

Questões
populacionais
º
POPULAÇÃO
EUROPEIA
RELIGIÃO


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QUALIDADE
DE VIDA

Política de Estado de
bem-estar social

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O CONTINENTE QUE MAIS ENVELHECE
A boa qualidade de vida na Suíça refletiu em um aumento no número de idosos no país. Na foto, idosos suíços
fazem atividade física.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações
IMIGRANTES NA Unidas para Refugiados (ACNUR), em 2017,
aproximadamente 172 300 refugiados e imigrantes
EUROPA chegaram à Europa pelo mar Mediterrâneo, via
Itália, Grécia e Espanha.
Europa: fragmentação e
separatismos
Fragmentação da URSS
A União Soviética começou a perder a influência - 1970 e 1980. Em 1985, em meio à
crise soviética, chegou ao poder Mikhail Gorbachev: perestroika e na glasnost .

Os movimentos separatistas e nacionalistas irromperam no Leste Europeu,


destacando-se: as divisões da Tchecoslováquia e da Iugoslávia; e a extinção da URSS
em 1991, finalizando a Guerra Fria. As 15 repúblicas que integravam a União
Soviética tornaram-se países independentes.
A expansão russa, no entanto, gerou um processo conhecido por russificação ,
que impôs a sua cultura aos povos dominados e, em muitos casos, anulou-os
etnicamente. Alguns povos tentaram conter esse processo e foram reprimidos
militarmente.

O caso da Crimeia, onde se verifica o retorno de povos tártaros à região após um


longo período de emigração forçada. Eles haviam sido expulsos por Stalin durante
a Segunda Guerra Mundial. Com a fragmentação da URSS, diferentes povos
iniciaram um processo de nacionalismo e reafirmação da identidade étnica e
cultural histórica.
Separatismos na Chechênia e na
Impulsionados pelas mudanças no Leste Europeu, os chechenos declararam
Ucrânia
independência em 1991.
Para impedir a separação e evitar que se desencadeasse uma onda de
independências, o governo russo invadiu a Chechênia em 1994. Em 1999, o
governo russo, liderado pelo então primeiro-ministro e atual presidente Vladimir
Putin, tomou a capital, Grósnia, impondo restrições econômicas.
O país vem passando por conflitos políticos internos, agravados recentemente
devido à disputa pela Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014, após
plebiscito não reconhecido pela Ucrânia.
O estopim do conflito está ligado à política que divide o país entre apoiadores
da União Europeia, majoritariamente ucranianos na parte ocidental, e
apoiadores da Rússia, predominantemente pessoas de origem russa na parte
oriental.

Outro acontecimento que intensificou o conflito foi a queda de um avião da


Malaysia Airlines na Ucrânia, em julho de 2014, matando 298 pessoas. Os
Estados Unidos denunciaram que o avião foi abatido por rebeldes separatistas
com armamento fornecido pela Rússia. Em novembro de 2018, o ataque a navios
ucranianos levantou novas suspeitas de bombardeios russos.
Fragmentação de países do Leste
Europeu
Fim de alguns países e o surgimento de outros, e uma mudança drástica do
sistema socialista para o capitalista.

Tchecoslováquia

formada a partir do antigo promoveram o desmembramento do


Império Austro-Húngaro país, constituindo a República Tcheca e
a Eslováquia, em 1992.
Revolução de Veludo.
(Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-
Herzegovina, Montenegro e Macedônia)
Iugoslávia Sob a liderança de Josip Broz
Tito
morte de Tito, em
1980
colapso da ex-
URSS
independência da
Eslovênia e da
Croácia, em 1991

desagregação
Macedônia
declarou
independênci
a
Montenegro,
em 2006

Kosovo -
não é
reconhecido por
algumas nações.
Separatismos na Europa Ocidental
Exército separar a
Irlanda do Norte
Irlanda do Norte Republicano religião católica
Irlandês do Reino Unido
para reanexá-la
à Irlanda

Movimento de
Espanha e independência cessar fogo em
Libertação do Estado Basco 2017
França Nacional Basco

referendo permanece
Espanha independentismo
não reconhecido sem
catalão resolução.
pelo governo de Madrid
Ásia
Questões
populacionais
º
Aspectos históricos do continente asiático

• O ser humano iniciou as atividades


agrícolas há cerca de 10 mil anos na
região do Oriente Médio e estabeleceu-
se ao longo das margens de grandes
rios, como o Jordão, o Tigre e o Eufrates.

• Assim iniciou-se a ocupação das atuais


terras asiáticas por diferentes povos,
que foram constituindo sua própria
cultura e território.
Aspectos históricos do continente asiático
• Desde a antiguidade, a Ásia é uma
importante rota de passagem de diversos
povos. Alguns deles se fixaram pelo
caminho por conta de dificuldades em
relação ao relevo, o clima, etc.

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População e sociedade asiática

• Com uma população que se aproxima dos 4,5 bilhões de habitantes – 60% da
população mundial - a Ásia é o continente mais populoso (e também extenso) do
mundo;

• A população, no entanto, não está igualmente distribuída, devido a fatores


econômicos e naturais, como clima, relevo e hidrografia.

• Os recursos hídricos do continente também estão distribuídos de maneira irregular


pelo território. Por isso, mostram-se insuficientes para atender a uma população tão
grande. O cenário é agravado pelo modelo de consumo não responsável, em que os
recursos, muitas vezes, são desperdiçados e contaminados pela falta de infraestrutura
com sistema de esgoto, impedindo a utilização de muitos rios e outros cursos d’água
pela população.
Nos países envolvidos em conflitos, com
economias instáveis, a tendência é que os
indicadores sociais sejam mais baixos, pois
eles têm pouca capacidade de atrair
investimentos estrangeiros. Esse é o caso da
Síria.

Já países de economia sólida, como o Japão,


apresentam melhores indicadores
socioeconômicos.

Outros, ricos em petróleo, como os Emirados


Árabes Unidos, apresentam um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) elevado,
mas a renda não é igualmente distribuída
por toda a população.

Já a Índia possui um IDH considerado médio


e está entre as dez maiores economias do
globo
Gigantes demográficos

Índia
Desde sua independência do domínio colonial
britânico, em 1947, a Índia tem passado por
um acelerado processo de urbanização;

cresce uma classe média com razoável poder


aquisitivo, tornando a Índia um dos principais
mercados emergentes do mundo. Contudo,
cerca de 70% dos indianos ainda vivem no
campo.

Esse crescimento, no entanto, não se reflete


de forma expressiva na qualidade de vida da
maioria da população., pois ainda há ausência
de infraestruturas básicas para grande parte
da população, como saneamento.
Gigantes demográficos
A China é o país mais populoso do mundo, o
terceiro em extensão territorial e ocupa,
China
atualmente, o posto de segunda maior
economia mundial.

Esse desenvolvimento fomentou a


urbanização do país e o crescimento de
megacidades, gerando desafios urbanos,
especialmente na questão de habitação.

O governo implantou, na década de 1970,


uma política de controle de natalidade
apelidada de “política do filho único”.

Com aumento do número de idosos e baixa


reposição populacional, causando redução
no número de jovens e adultos. Assim, em
2015, essa lei foi modificada e passaram a
ser permitidos dois filhos por família.
Diversidade cultural

Devido às variadas
influências étnicas,
também é grande a
diversidade linguística.
Muitos países asiáticos
possuem mais de uma
língua oficial.
Diversidade cultural e religiosa
• A Índia reúne, em seu território, diferentes etnias, como hindus (cerca de 70%), dravidianos
(cerca de 25%), mongóis e outras etnias (cerca de 5%). Além do idioma oficial (hindi), 15 outras
línguas regionais e o inglês;

• Já o Oriente Médio é ocupado por diferentes povos, como árabes, persas, turcos, judeus ,entre
outros, com diferentes idiomas, religiões, costumes e tradições. A região é berço das três
maiores religiões monoteístas – cristianismo, islamismo e judaísmo.

• Na Índia, por exemplo, o hinduísmo é a religião predominante, praticado por cerca de 80% da
população.

• No Japão, muitas pessoas praticam mais de uma religião, sendo o xintoísmo e o budismo as
principais.

• Na Rússia 50% da população segue a Igreja Ortodoxa Russa; há grande expressividade do


islamismo.

• E no Camboja quase a totalidade da população é budista.


Conflitos na Ásia
Fatores:
Questões étnicas e religiosas; escassez de água; interesses econômicos; interferência de
potências estrangeiras interessadas no petróleo;
Caxemira

Além das questões étnico-religiosas, outro fator


que acirra a disputa por esses territórios é o fato
de a área possuir uma boa posição estratégica e
ser drenada por importantes cursos de água,
como os rios Ganges e Indo.

As tensões são agravadas pelo fato de Índia,


China e Paquistão possuírem armamentos
nucleares.
Palestina e o conflito árabe-israelense
Essa área era ocupada pelos hebreus, povo que fundou o judaísmo, quando, no ano 70,
os romanos invadiram a região e destruíram Jerusalém. Os hebreus foram então
expulsos de suas terras e se dispersaram pelo mundo;

Séculos depois, em 638, a Palestina foi ocupada por árabes;

Em 1517, a Palestina foi incorporada ao Império Turco-Otomano, assim permanecendo


até 1918. Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, com a derrota dos otomanos, o
controle da região da Palestina passou para as mãos dos britânicos.

Muitos judeus retornaram à Palestina, fluxo que se intensificou na década de 1930,


durante a Segunda Guerra Mundial, devido à perseguição dos nazistas alemães a esse
povo;

Ao final da Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido, enfraquecido no conflito, perdeu o


controle da Palestina, e o grande fluxo de judeus para a região tornou-se irreversível.
Palestina e o conflito árabe-israelense
Em 1947, a (ONU) dividiu a Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os
árabes palestinos. Jerusalém seria um território internacional, por ser considerado
sagrado para as três principais religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e
islamismo).

em 1948, os judeus proclamaram o Estado de Israel, o que ocasionou a reação dos


árabes (palestinos e seus aliados vizinhos), deflagrando a Primeira Guerra Árabe-
Israelense.

O conflito permanece até que em 1979 os Estados Unidos passaram a promover


negociações de paz entre árabes e israelenses.

Apesar dos acordos, as tensões na região continuaram, com ações radicais de ambos os
lados.
Outros focos de conflito no Oriente Médio

EUA x IRÃ
As relações entre Estados Unidos e Irã foram marcadas por tensões desde a Revolução
Islâmica;
Após a Revolução, o governo iraniano procurou afastar o país de influências ocidentais
e rompeu relações com os norte-americanos. Os Estados Unidos impuseram sanções
econômicas e políticas ao Irã, buscando isolá-lo do restante do mundo.

Em 2013, os dois países retomaram parte das relações diplomáticas, suspendendo


assim as sanções políticas e econômicas impostas pelos norte-americanos ao Irã.

Em 2018 os EUA romperam o acordo, pois o presidente do país, Donald Trump, alegou
que o Irã fomenta o terrorismo e fabrica armas nucleares; as tensões entre os dois países
voltaram a crescer
Outros focos de conflito no Oriente Médio

IRAQUE: XIITAS x SUNITAS


Comandadas pelos Estados Unidos, tropas invadiram o Iraque e derrubaram o regime
do ditador Saddam Hussein, sob a alegação de existirem, no país, armas de destruição
em massa.

O Governo Saddam, de maioria sunita, foi substituído por xiitas, com o apoio dos
Estados Unidos, acirrando os conflitos entre os dois grupos. Valendo-se das rivalidades,
alguns extremistas integraram-se à Al-Qaeda, passando a incentivar ações violentas.

Em 2013 o grupo passou a se chamar Estado Islâmico do Iraque e do Levante.


Outros focos de conflito no Oriente Médio

Já o Afeganistão enfrenta, desde 2001, uma guerra, por meio da qual o Talibã, grupo
fundamentalista, objetiva conquistar territórios afegãos e paquistaneses. O grupo
governou o país de 1996 até 2001, quando o governo estadunidense interveio e o
destituiu do poder. Entretanto, o Talibã ainda exerce grande influência política na
região, além de empreender ataques a cidades estratégicas afegãs.

Outro conflito recente é o que envolve os curdos, que com mais de 26 milhões de pessoas,
constituem a maior nação do mundo sem território estabelecido. Atualmente, ocupam
terras da Turquia, do Irã, do Iraque, da Síria, da Armênia e do Azerbaijão. Eles são
majoritariamente muçulmanos sunitas e lutam pela instituição de um Estado curdo, sendo
constantemente reprimidos nos países em que se encontram.
Outros focos de conflito no Oriente Médio

Na Síria, as forças rebeldes, que tentam


acabar com o governo do ditador
Bashar al-Assad e instituir um governo
democrático, enfrentam, ainda, as
forças do Estado Islâmico, que atuam
com violência mesmo contra civis.

Segundo a ONU, até o primeiro


semestre de 2018, o conflito já havia
provocado a morte de mais de 510 mil
pessoas e a fuga de mais de 5 milhões
de refugiados, constituindo o principal
conflito do século.
OBRIGADA

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