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Estágio Supervisionado em Pedagogia: Saberes

Necessários à Construção da Identidade do Futuro


Professor
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PEDAGOGIA: SABERES NECESSÁRIOS À
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO FUTURO PROFESSOR

Ozinei dos Santos Chaves1

1-Licenciado em Pedagogia pela Faculdade Estácio do Amazonas da cidade de Manaus.


E-mail: ozinei.chaves@gmail.com.

RESUMO: O presente estudo objetiva compreender o Estágio Supervisionado em


Pedagogia como um período de saberes necessários à construção da identidade do futuro
professor. Procura-se saber, quais os benefícios que o Estágio Supervisionado em
Pedagogia pode proporcionar para a prática do futuro professor? Para tal utilizou-se do
método de revisão de literatura fundamentalmente alicerçada em teorias legítimas e
consagrada na temática do próprio tema por meio de abordagem dialética e qualitativa.
As conclusões apontam que o Estágio Supervisionado em pedagogia é de fato um período
em que a identidade do futuro professor-pedagogo é construída. O estágio caracteriza-se
como o momento único na trajetória do graduando em pedagogia, onde este aluno-
estagiário terá a oportunidade de confrontar as teorias aprendidas em sala de aula com as
práticas vivenciadas no campo de estágio. É justamente no Estágio Supervisionado do
Curso de Pedagogia que o futuro docente compreenderá qual é o seu papel e sua posição
no processo educacional em que estiver inserido.

Palavras-chave: estágio supervisionado; pedagogia; construção da identidade do


professor.

INTRODUÇÃO

A ideia de realizar essa pesquisa surgiu ainda no período de graduação deste autor em
meio às dificuldades e os desafios em realizar o relatório de estágio. Assim que a
graduação foi concretizada em 2015, ideia foi amadurecendo. No início de 2016 essa ideia
começou a ser planejada e arquitetada. A temática até em tão girava em torno dos desafios
do acadêmico no contexto do estágio supervisionado do curso de pedagogia.

De março a junho de 2016 começaram as leituras analíticas de textos, livros e materiais


de estudo relacionados ao tema. De julho a novembro deste ano o estudo foi ganhando
forma de um artigo científico, mas o tema ainda estava em fase definição. Em meados de
dezembro, fechando o ano de 2016 o estudo se estruturou e se concretizou nessa temática.

Sendo assim, definido o tema, o presente estudo objetiva compreender o Estágio


Supervisionado em Pedagogia como um período de saberes necessários à construção da
identidade do professor. Procura-se saber, quais os benefícios que o Estágio
Supervisionado em Pedagogia pode proporcionar para a prática do futuro professor?

Todo profissional que almeja sua formação em Licenciatura em Pedagogia precisa de


uma formação adequada, direcionada e qualificada para atuar como docente (professor),
pedagogo, supervisor, orientador, coordenador ou gestor. Para que ocorra uma formação
adequada todo graduando em pedagogia é obrigado a realizar em sua trajetória acadêmica
o Estágio Supervisionado como parte da grade curricular do curso de cada instituição
espalhado por todo Brasil.

Esse estudo se justifica por sua relevância social porque se direciona a todos acadêmicos
estagiários, os que estão inseridos em contextos de estágios supervisionados, os que
atuam e que fazem parte da área da educação, em especial, aos acadêmicos e docentes
supervisores de estágios supervisionados dos cursos de pedagogia.

A fundamentação que norteou este estudo baseia-se nas ideias e concepções de vários
teóricos, sendo: Aranha (2006); Bianchi (2011); Borges (2013); Buriolla (2001); Franco;
Libâneo; Pimenta (2007); Franco (2008); Ghiraldelli Junior (2006); Libâneo (2001);
Medina (1997); Nelson (2010); Pimenta (2012); Saviani Junior (2010), Gil (2009); Lima
(2008), dentre outros. A obra caracteriza-se por ser bibliográfica porque busca por meio
destes teóricos a base de sustentação e fundamentação teórica.

Para tal o estudo é dividido em três partes. A primeira encaminha-se a compreensão do


tema proposto, discutindo concepções relacionadas ao termo "Pedagogia", sua etimologia
e conceitos, como também, a compreensões dos dispositivos legais do curso de
pedagogia. A segunda direciona-se as discussões dos dispositivos legais, as concepções
e os tipos de Estágios Supervisionados. A terceira empenha nos caminhos percorridos da
pesquisa. A quarta e última giram em torno das conclusões e considerações finais.

EM RUMO À COMPREENSÃO DO TEMA

Para que ocorra um melhor entendimento a respeito do tema proposto faz-se necessário
destacar alguns tópicos de discussões que darão o suporte necessário à perfeita
compreensão do tema, até porque o estudo é direcionado a importância do estágio
supervisionado em pedagogia para o futuro professor.

Dessa forma, procura-se saber em primeiro plano, a etimologia, o conceito de pedagogia,


como também, chegar a uma compreensão de como funciona e quem se destina o curso
de pedagogia, para depois entrar na discussão em torno das questões que envolvem o
estágio supervisionado.
ENTENDENDO O QUE É PEDAGOGIA

O termo pedagogia origina-se do latim PAEDAGOGUS, o escravo que levava o filho do


senhor à escola na antiga Roma, e que a supervisionava em termos gerais, passando em
época mais tardia, a ensinar também. A palavra veio do grego PAIDAGOGO, de PAIS,
"criança", mais AGOGOS, "guia líder", de AGEIN, "guiar", definindo o condutor de
criança, aquele que ajuda a conduzir o ensino (ORIGEM DA PALAVRA - SITE DE
EIMOLOGIA). Nos tempos atuais esse termo ganha outras conotações, principalmente,
por meio de três tradições de estudos educativos, a saber: a francesa, na linha da
sociologia de Émile Durkheim que defendia a separação entre a pedagogia e a psicologia,
concebendo-as como "ciências da educação", mas defendia a sociologia. A alemã de
Herbart que fundamenta a pedagogia na psicologia e a americana de Dewey que defendia
que a filosofia caminha junta com a pedagogia, uma precisa da outra (GHIRALDELLI
JUNIOR, 2006).

A partir dessas conotações expressas percebe-se o quanto o termo pedagogia foi


ganhando formas e dimensões. [...] o sentido do conceito ampliou-se para designar toda
teoria sobre a educação (ARANHA, 2006, p.67). A pedagogia é vista não como teoria da
educação, muito menos como teoria da educação vigente, mas como literatura de
contestação da educação em vigor (GHIRALDELLI JUNIOR, 2006). Essa citação só
reforça a ideia de que a pedagogia é uma arte de debate onde se deve buscar a verdade,
questionando, indagando e contestando os fatos, nesse caso, a educação.

Atualmente, a pedagogia pode ser compreendida [...] como campo de conhecimento que
investiga a natureza e as finalidades da educação, [...] como ciência da prática que explica
objetivos e formas de intervenção metodológica, [...] visa o entendimento, global e
intencional dirigido, dos problemas educativos (LIBÂNEO, 2001, p.1229, 160, 161).

Por outro lado, [...] a pedagogia é uma teoria da prática: a teoria da prática
educativa, além disso, [...] a palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas
(SAVIANI, 2010). É de ressaltar que os conceitos dos teóricos se aproximam muito um
do outro, [...] ciência da arte educativa (FRANCO, 2008). É certo que a pedagogia tem
em sua essência, em sua origem o ato de conduzir o aluno a aprender, e isso tem a ver
com a prática da docência que funcionaria com uma sustentação, um alicerce, até porque
[...] a pedagogia tem como base a docência (FRANCO; LIBÂNEO; PIMENTA, 2007).

COMPREENDENDO O CURSO DE PEDAGOGIA

O curso de pedagogia se constitui no único curso de graduação


onde se realiza a análise crítica e contextualizada da educação e do
ensino enquanto prática social, formando o pedagogo, com
formação teórica, científica e técnica com vistas ao
aprofundamento na teoria pedagógica, na pesquisa educacional e
no exercício de atividades pedagógicas específicas (FRANCO,
2008, p.149).

De acordo com a Lei de Diretrizes da Educação Nacional (LDB), a Lei que disciplina a
educação no TÍTULO VI – Dos profissionais da educação:

Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a


atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidade de ensino
a às características de cada fase do desenvolvimento do educando,
terá como finalidade:

I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a


capacitação de serviços;

II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em


instituições de ensino e outras atividades.

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-


se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação
plena, em universidades e institutos superiores de educação,
admitida, como formação mínima para o exercício do magistério
na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para a


administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação
educacional para a educação básica, será feita em curso de
graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério
da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum
nacional (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996).

O curso de pedagogia é destinado à formação de docentes em cursos de graduação


superior para atuarem nos níveis da Educação Básica, a saber: educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio, mas essa atuação também se amplia a gestão, supervisão,
orientação, coordenação escolar, como também, em espaços não formais no ramo da
educação não formal.

O dispositivo legal que normatiza essa formação é resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio


de 2006, na qual Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em
Pedagogia em Licenciatura. Dentre essas diretrizes, essa resolução em seu Art. 4° Institui
que:

Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à


formação de professores para exercer funções de magistério na
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos
cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação
Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem


participação na organização e gestão de sistemas e instituições de
ensino, englobando:

I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e


avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;

II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e


avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;

III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do


campo educacional, em contextos escolares e não-escolares
(BRASIL, resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006).

Mas é importante ressaltar que essa formação de professores não se aplica única e
exclusiva aos níveis, mas também nas modalidades da educação básica, como mostra a
resolução nº 2, de 1º de julho de 2015 em seus Artigos 2° e 3°, na qual define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para
a formação continuada:

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação


Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do
Magistério para a Educação Básica aplicam-se à formação de
professores para o exercício da docência na educação infantil, no
ensino fundamental, no ensino médio e nas respectivas
modalidades de educação (Educação de Jovens e Adultos,
Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica,
Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação a
Distância e Educação Escolar Quilombola), nas diferentes áreas do
conhecimento e com integração entre elas, podendo abranger um
campo específico e/ou interdisciplinar.

§ 1º Compreende-se a docência como ação educativa e como


processo pedagógico intencional e metódico, envolvendo
conhecimentos específicos, interdisciplinares e pedagógicos,
conceitos, princípios e objetivos da formação que se desenvolvem
na construção e apropriação dos valores éticos, linguísticos,
estéticos e políticos do conhecimento inerentes à sólida formação
científica e cultural do ensinar/aprender, à socialização e
construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante
entre diferentes visões de mundo.

§ 2º No exercício da docência, a ação do profissional do magistério


da educação básica é permeada por dimensões técnicas, políticas,
éticas e estéticas por meio de sólida formação, envolvendo o
domínio e manejo de conteúdos e metodologias, diversas
linguagens, tecnologias e inovações, contribuindo para ampliar a
visão e a atuação desse profissional.

Art. 3º A formação inicial e a formação continuada destinam-se,


respectivamente, à preparação e ao desenvolvimento de
profissionais para funções de magistério na educação básica em
suas etapas – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio
– e modalidades – educação de jovens e adultos, educação especial,
educação profissional e técnica de nível médio, educação escolar
indígena, educação do campo, educação escolar quilombola e
educação a distância – a partir de compreensão ampla e
contextualizada de educação e educação escolar, visando assegurar
a produção e difusão de conhecimentos de determinada área e a
participação na elaboração e implementação do projeto político-
pedagógico da instituição, na perspectiva de garantir, com
qualidade, os 4 direitos e objetivos de aprendizagem e o seu
desenvolvimento, a gestão democrática e a avaliação institucional
(BRASIL, Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015).

O curso de pedagogia visa formar pedagogos, e que segundo Saviani (2010) o pedagogo
é considerado [...] especialista em pedagogia. Pode-se considerar que o pedagogo é um
técnico, um perito em educação, o conhecedor das causas que envolvem a prática
educativa, tanto a nível formal quanto não formal. Nessa questão da não formalidade, [...]
o pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa
(LIBÂNEO, 2001, p.161).

Compreende-se também que o pedagogo por meio da grade curricular, dos conteúdos, das
disciplinas, dos métodos que aprende no decorrer de sua trajetória acadêmica pode-se ser
concebido como um agente social de facilitação e mediação do conhecimento fazendo
com que o educando compreenda seu papel na sociedade, o de ser agente ativa e não
passivo. [...] Pedagogo é aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos
através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade
(SAVIANI, 2010).

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PEDAGOGIA: CONCEPÇÕES E


DISCUSSÕES

Em primeiro plano vale destacar os dispositivos legais que fundamentam o estágio


supervisionado na formação inicial magistério da educação básica, principalmente na
Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015.

Art. 13. Os cursos de formação inicial de professores para a


educação básica em nível superior, em cursos de licenciatura,
organizados em áreas especializadas, por componente curricular ou
por campo de conhecimento e/ou interdisciplinar, considerando-se
a complexidade e multirreferencialidade dos estudos que os
englobam, bem como a formação para o exercício integrado e
indissociável da docência na educação básica, incluindo o ensino e
a gestão educacional, e dos processos educativos escolares e não
escolares, da produção e difusão do conhecimento científico,
tecnológico e educacional, estruturam-se por meio da garantia de
base comum nacional das orientações curriculares.

II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado,


na área de formação e atuação na educação básica, contemplando
também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto
de curso da instituição;

§ 6º O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório


da organização curricular das licenciaturas, sendo uma atividade
específica intrinsecamente articulada com a prática e com as
demais atividades de trabalho acadêmico (BRASIL, resolução №
02, de 01 de julho de 2015).

O estágio supervisionado constitui uma das disciplinas obrigatórias da base curricular do


curso de pedagogia. O estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) e que por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE) no artigo 1°
no Inciso II da Resolução n°2/2002 instituí como carga horária obrigatória de 400 horas
de estágio curricular supervisionado para os cursos de formação de professores da
educação básica.

A construção da identidade do professor é construída a partir do ingresso no curso de


formação, de sua participação, observação, regência e de sua rede de relacionamento com
os outros professores através de uma práxis pedagógica. Essa práxis implica em uma
“união dialética da teoria e da prática” (Aranha, 1996, p.22). Nesse sentido, (Borges e
Bethel, 2013, p.104) “compreende-se o trabalho do professor como lugar da práxis”, e
em conformidade, a formulação do “estágio como atividade teórica instrumentalizadora
da práxis” (Pimenta, 1994, p.121).

Segundo Buriolla (2001, p.13) "o estágio é o locus onde a identidade profissional é
gerada, construída e referida: volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada,
reflexiva e critica e, por isso, deve ser planejado gradativa e sistematicamente". Em
conformidade as ideias de Pimenta e Lima (2012, p.62) "nesse espaço poderão ser tecidos
os fundamentos e as bases indentárias da profissão docente".

Nesse enfoque o estágio supervisionado é o momento de confrontar as teorias aprendidas


em sala de aula com a prática e com a realidade escolar que o futuro professor terá de seu
papel e de sua posição no processo educacional.

Tomando-se por base as ideias de Bianchi (2011) “o Estágio Supervisionado deixa de ser
uma atividade meramente formal para se constituir em um verdadeiro aprendizado”. E
continua salientando que “o estágio é, nessa perspectiva, um modo peculiar de fazer
pesquisa e, ao mesmo tempo, inserir o aluno na realidade de maneira a intervir”. E,
sobretudo ressalta que “O estágio é um meio importante para colocar o estudante na
situação de estar aprender a aprender” Bianchi (2011, p.18).

Segundo a Lei n°11.788 de setembro de 2008, no seu capítulo I, “da definição,


classificação e relações de estágio”, consta que “Art.1, §2° O estágio visa o aprendizado
de competência própria da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. De
acordo também com o Boletim Informações Objetivas 40/93 (IOB) no item 4 que consta:

[...] a finalidade do estágio e propiciar a contemplação do ensino e


da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e
avaliados segundo os currículos, programas, calendários escolares,
a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos
de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e relacionamento humano.

É por meio do estágio que o acadêmico perceberá os grandes desafios a serem enfrentadas
no decorrer de sua trajetória, como também, conceberá o seu papel, sua função e sua
posição frente ao processo educacional. Nesse sentido, o estágio é uma exigência da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Levando em consideração as ideias
de Bianchi (2011) o estágio supervisionado passa a se constituir uma atividade comum
formal para se instituir em um verdadeiro aprendizado. Dessa forma, o estágio é um
momento de ação e de prática docente, nele está contida a teoria e prática e, não se pode
pensar em separar uma da outra porque se encontram em uma relação mútua.

É verdade que para quem já passou por esse período pode dizer o quanto esse momento
significa muito para a prática pedagógica do futuro professor, é esse momento que o
estagiário poderá refletir sobre todas as questões que envolvem o processo educativo das
escolas. É através do estágio que o graduando perceberá as dificuldades, os conflitos, a
realidade como ela é, mas a partir dessa realidade poderá perceber também as
contradições do contexto em que estiver inserido.

Nesse enfoque Pimenta e Lima (2012) afirmam que o estágio pode contribuir para a
reflexão dos fatos históricos que vivenciamos, das políticas públicas, da escola nesse
contexto contraditório, dos alunos e dos professores, ainda reforçam a ideia [...] que o
estágio, em seus fundamentos teóricos e práticos, seja esse espaço de diálogo e de lições,
de descobrir caminhos (PIMENTA; LIMA, 2012).

O estágio supervisionado quando planejado e orientado pela a equipe institucional


poderá proporcionar ao graduando estagiário a possibilidade de atuação, intervenção e
transformação da realidade escolar do campo de estágio, além disso, esse momento na
vivência do futuro professor vai permitir a aquisição de habilidades, avaliação constante
de práticas pedagógicas, avanços, dificuldades e possibilidades de mudança, como
também, agregar valores, aprimorar práticas, e assim, conduzir o estagiário assumir uma
postura e posição de um profissional consciente de seu papel social.

TIPOS DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Como vimos nas abordagens anteriores o Estagio Supervisionado é uma exigência da


LDB e do CNE no artigo 1° no Inciso II da Resolução n°2/2002 instituí como carga
horária obrigatória de 400 horas de estágio curricular supervisionado para os cursos de
formação de professores da educação básica.

Os estágios supervisionados podem ser vários tipos, a saber: Estágio Supervisionado I;


Estágio Supervisionado II; Estágio Supervisionado III e o Estágio Supervisionado IV,
dependendo de cada Instituição esses estágios podem variar em objetivos. De acordo com
o CNE os estágios supervisionados precisam ser realizados em 400 horas, dependendo da
instituição essa horas podem gozadas a cada 100 horas no decorrer de cada estágio
mencionado acima, assim sendo, 60 horas de estágio no campo de estágio e às 40 horas
na sala de aula onde o graduando está inserido.

É de ressaltar que em cada relatório de estágio o graduando poderá inserir nos seus
escritos os seguintes objetivos, a saber: a descrição do campo de estágio, da dinâmica
escolar destacando tudo que ele observou no decorrer dos dias de estágio, as discussões
referentes a essa dinâmica, o exercício do trabalho do professor (Estágios
Supervisionados I e II), o ofício ou a função do pedagogo/supervisor, orientador e
coordenador pedagógico (Estágio Supervisionado III) e o papel do gestor/administrador
(Estágio Supervisionado IV).

Estágio Supervisionado I

O Estágio Supervisionado I caracteriza como o primeiro contato do futuro professor com


o campo de atuação onde permanecerá por certo período de dias, e isso depende muito da
Instituição que o estagiário faz parte, mas na teoria esse é um período de observação de
seu campo de atuação como objeto de estudo, mas dependendo de sua instituição o
estagiário deverá no seu campo de atuação perceber um problema e depois traçar um
plano de ação para resolver tal questão.

Esse estágio caracteriza como um período de observação e de regência do graduando em


pedagogia. É focalizado na prática pedagógica do professor no contexto de sala de aula,
ou seja, na docência da educação infantil. É através desse momento que o estagiário em
pedagogia compreenderá o funcionamento do processo educativo de seu campo de
estágio, tendo como aspectos, o cotidiano, o exercício, os métodos de ensino, a postura,
prática e os desafios do docente na educação infantil.

Esse estágio é direcionado a primeira etapa da educação básica nas práticas da Educação
Infantil (creche e pré-escolas). Tendo em vista que esse período de estágio é direcionado
a educação infantil, é certo que as observações e impressões do estagiário vão ser
norteadas aos aspectos do "Cuidar" e do "Educar". Nesse sentido, as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica (PCNs) define que:

Na educação infantil, todavia, a especificidade da criança bem


pequena, que necessita do professor até adquirir autonomia para
cuidar de si, expõe de forma mais evidente a relação indissociável
do educar e cuidar nesse contexto. Educar de modo indissociado do
cuidar é dar condições para as crianças explorem o ambiente de
diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos,
observando, nomeando objetos, pessoas ou situações, fazendo
perguntas etc.) (BRASIL, PCNS, p. 89, 2013).

Além disso, é no ciclo do estágio supervisionado I que,


[...] as práticas que estruturam o cotidiano das instituições de
Educação Infantil devem considerar a integralidade e
indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva,
cognitiva, linguística, ética, estética e sócio-cultural das crianças,
apontar as experiências de aprendizagem que se espera promover
junto às crianças e efetivar-se por meio de modalidades que
assegurem as metas educacionais de seu projeto pedagógico
(BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação básica,
p.86, 2013).

Após o término do estágio I o graduando deverá entregar um relatório de seu campo de


estágio. O padrão varia de instituição para instituição. Uma ideia viável seria que no
relatório fosse formulado da seguinte forma: um tópico para a descrição do campo de
estágio (nome, localização, projetos utilizados na escola, a missão), outro tópico para o
registro de todas as observações pertinentes a dinâmica do seu campo de estudo, sendo
que esse campo envolve a prática docente e/ou a turma em que o estagiário encontra-se
inserido. Esse tópico o graduando pode optar em inserir por capítulos ou um tópico só.

É de ressaltar que nesse período o aluno-estagiário poderá dependendo de sua instituição


ter que inserir no relatório final um "Plano de Ação" que caracteriza como um plano
teórico ou prático decorrente de uma problemática relacionada ao seu campo de estágio,
como se fosse um projeto de pesquisa, contendo: o tema, o problema, justificativa, os
objetivos: geral e específicos, o desenvolvimento (fundamento teórico), e a ação ou ações
pertinentes à solução da tal problemática.

Em seguida, dar pra abrir um tópico sobre Discussões dos Aspectos Observados no
Campo de Estágio, onde o graduando deverá discutir de forma crítica todos os aspectos
que foram observados no decorrer das semanas em seu campo de atuação, e por último,
as considerações finais.

Essas ideais são apenas dicas viáveis que foram úteis na execução do relatório final do
estágio supervisionado em que o autor deste artigo fez parte. É de registrar que essas dicas
podem também ajudar tanto o professor/supervisor de estágio quanto aos acadêmicos
estagiários, além do mais, esses tópicos mencionados acima podem fazer parte dos
relatórios que serão discutidos a seguir, variando uma coisa e outra.

Estágio Supervisionado II

O Estágio Supervisionado II apresenta-se como o segundo contato do graduando em outro


campo de atuação, período de observação e de regência, praticamente realizado com o
mesmo foco do Estágio Supervisionado I, mas com algumas variações, considerada a fase
de execução, práticas de sala de aula, onde observará se campo de atuação, e
automaticamente, propor ações e estratégias no sentido de intervir visando à melhoria do
espaço, ensinando e encorajando os alunos. É justamente nesse período que o graduando
vai estar um pouco familiarizado com o ambiente que irá enfrentar em sua rotina diária.

Esse período direciona-se a segunda etapa da educação básica nas práticas do


ensino fundamental (1° ao 5° ano) ou pode ser também (6° ao 9°), dependendo da
instituição ou das escolas conveniadas pela sua instituição, ou seja, direcionado ao
cotidiano do professor no ambiente escolar nas séries iniciais e finais do Ensino
Fundamental atrelado aos aspectos de desenvolvimento, tendo como enquadramentos, a
rotina, o ofício, do SER e do FAZER pedagogia, os procedimentos didáticos e técnicos,
a conduta, a práxi, os estímulos e as batalhas do professor em seu campo de estudo.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica define que,

[...] os alunos do Ensino Fundamental regular são crianças e


adolescentes de faixas etárias cujo desenvolvimento está marcado
por interesses próprios, relacionados aos seus aspectos físico,
emocional, social e cognitivo, em constante interação. Nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, a criança desenvolve a capacidade
de representação, indispensável para a aprendizagem da leitura, dos
conceitos matemáticos básicos e para a compreensão da realidade
que o cerca, conhecimentos que se postulam para esse período da
exploração. Os professores, atentos a esse processo de
desenvolvimento, buscarão formas de trabalho pedagógico e de
diálogo com os alunos, compatíveis com suas idades, lembrando
sempre que esse processo não é uniforme e nem contínuo
(BRASIL, PCNs, p.110, 2013).

No relatório final o estagiário poderá executar seu relatório nos moldes do Estágio
Supervisionado I mencionado acima, o que pode variar ou mudar são os planos de ações
referentes aos roteiros para a elaboração do relatório de estágio que cada instituição
deverá exige, pode ser que sua instituição peça um "Plano de Intervenção" que tem seu
aspecto mais teórico/prático, onde o estagiário perceberá uma problemática no campo de
estágio e intervém com uma atividade prática para tentar solucionar aquele problema
encontrado, como por exemplo: o estagiário percebeu existe alunos no campo de estágio
que não conseguem se concentrar. Diante desse problema o estagiário poderá realizar um
jogo de dama, de varetas, da memória, um quebra-cabeça ou até mesmo uma atividade
que exija concentração.

Estágio Supervisionado III


O Estágio Supervisionado III configura-se como período considerado a fase de
observação, práticas de supervisão, como também, ações interventivas visando ajudar o
campo de estudo, tendo como foco maior as situações que envolvem a supervisão,
coordenação, orientação do trabalho escolar, focado essencialmente à função do
pedagogo na escola. É bem certo que nem sempre a figura do supervisor e do orientador
estará sempre presente, e sim, a figura do pedagogo que certa forma assume todas essas
funções.

Será a partir desse período que o graduando em pedagogia entenderá que a função do
pedagogo (supervisor) ainda continua atrelada no controle e inspeção. É dado a ele
praticamente a responsabilidade de todas as questões relacionadas ao ambiente escolar.
O ideal seria que esse profissional cuidasse apenas da parte pedagógica da escola, mas na
realidade o pedagogo se encarrega tanto da gestão quanto da pedagógica. Nesse período
o pedagogo é visto como supervisor do campo de estágio. Esse profissional [...] é sujeito
que faz a leitura na sua totalidade, [...] parte do esclarecimento a respeito da ação diária
que caracteriza o trabalho realizado na escola (MEDINA, 1997, p.18).

É certo que esse período não tem uma etapa específica de atuação para o estagiário, pode
ser que seu campo seja uma escola de educação infantil, de ensino fundamental ou médio,
vai depender muito das escolas parceiras com a instituição. O que importa nessa fase é a
prática de supervisão escolar, que na maioria dos casos se encaixa na figura do pedagogo.

Nesse período o acadêmico também deverá executar o Plano de ação ou Plano de


Intervenção, e isso dependerá de instituição para instituição. Tanto um quanto o outro o
estagiário focará numa problemática relacionada à prática do supervisor escolar na figura
do pedagogo. Dependendo do plano definido pela instituição, o aluno-estagiário poderá
executar seu plano a partir de algumas problemáticas, por exemplo: como se dá a relação
do pedagogo com a equipe docente? Qual é a relação do pedagogo com a comunidade
escolar? É através dessas ou de outras problemáticas que o estagiário poderá formular e
executar o seu plano, que sirva como dica.

Estágio Supervisionado IV

O Estágio Supervisionado IV denota-se como o último período de estágio do


futuro graduando com a realidade de seu campo de formação. É a fase considerada a fase
de execução, práticas de gestão escolar, ações interventivas, tendo como foco maior as
situações que envolvem a gestão e a administração do trabalho pedagógico escolar. É
nesse período que o estagiário conhecerá na íntegra, na prática a função de um gestor
(diretor) em uma instituição de ensino público.

O graduando inserido nesse período de estágio compreenderá que a função do gestor


escolar perpassa por três áreas interligadas, que segundo Nelson (2010) classifica-se em
03 (três) áreas interligadas, a considerar: a Gestão Pedagógica direcionada a todos os
aspectos pedagógicos que envolvem a comunidade escolar; a Gestão Administrativa –
encarregada do cuidado da parte física e institucional da escola; a Gestão de Recursos
Humanos área que cuida do contorno dos problemas relacionados com contexto escolar.
Essa parte do estágio focaliza na observação e investigação da gestão educacional e as
diversas implicações para composição, e como também, o desenvolvimento da prática e
da rotina escolar. É objeto desse estágio a descrição de certos objetivos, a saber: o
exercício do trabalho do gestor educacional.

Esse período de estágio, o estagiário poderá formular e executar seu plano como base na
função do gestor escolar. O plano pode ser de ação e de intervenção. Tanto um quanto o
outro o acadêmico estagiário poderá formular seu plano a partir de problemáticas, a saber:
como se dá a relação do gestor com a equipe docente? Como se dá a relação gestor e
pedagogo? Como se dá a relação gestor e comunidade escolar?

Todas essas e outras problemáticas poderão servir como base para a efetivação do
plano de ação ou de intervenção.

O CAMINHO PERCORRIDO DA PESQUISA

Para alcance de objetivos e metas, todo indivíduo traça caminhos para que seus anseios
possam ser materializados. Numa pesquisa científica não é diferente, o pesquisador
precisa de um objetivo geral e de específicos para execução de seu estudo.

É de ressaltar que antes de chegar ao objetivo geral, o pesquisador passou pelo o período
de questionamento de um ou vários fenômenos que darão o suporte inicial de sua
pesquisa.

Assim sendo, todo estudo científico necessita de procedimentos metodológicos, ou seja,


um planejamento de ações que darão o suporte necessário à execução de uma pesquisa,
tomando por base Barreto; Honorato (1998) a metodologia da pesquisa em um
planejamento é compreendida como o conjunto detalhado e sequencial de métodos e
técnicas a serem executadas ao longo da pesquisa.

Em qualquer andamento de um estudo científico os procedimentos, a


experimentação e os instrumentos serão os pilares da pesquisa, valendo-se de Garcia
(1998) o método [...] representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar)
(GARCIA, 1998, p.44).

Sendo assim, procurou-se saber: quais os benefícios que o Estágio Supervisionado em


Pedagogia pode proporcionar para a prática do futuro professor? No planejamento de uma
pesquisa científica [...], a primeira tarefa é escolher o problema a ser pesquisado. Esta
escolha, por sua, conduz a indagações. Por que pesquisar? (GIL, 2009, p.34).

O caminho percorrido desse estudo partiu de uma pesquisa bibliográfica por meio
da técnica de revisão de literatura. Essa pesquisa [...] é desenvolvida a partir de material
já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos (GIL, 2009, p.50).
Assim sendo, [...] no contexto de pesquisa acadêmica, os textos teóricos assumem uma
importância relevante, tanto como apoio para o pesquisador formular e justificar os
problemas (LIMA, 2008, p.49).

Quanto à natureza desse estudo baseou-se numa abordagem qualitativa e dialética porque
uma das finalidades desse estudo foi o de gerar discussões para uma perfeita compreensão
da temática. Com base em Lima (2008) essa abordagem se apoia em exercício de
interpretação, compreensão e apreensão da realidade. No que tange a Gil (2009) [...] a
dialética fornece as bases para a interpretação dinâmica e totalizante (GIL, 2009, p.14).

Todo trajeto percorrido dessa pesquisa foi feito no intuito de proporcionar um artigo
científico de alcance de todos. A concretização dessa pesquisa trouxe ainda mais uma
gama de conhecimentos e procedimentos para a prática desse autor.

Logo, cada dificuldade, cada escrito, cada leitura, cada reflexão, cada discussão, cada
experiência vivenciada nesse estudo contribui de fato para certificar o espírito científico
e a paixão pela pesquisa desse autor. Portanto, tem-se a convicção do pleno alcance dos
objetivos traçados na busca da concretização desse artigo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado caracteriza-se como um período em que é possível tornar o


campo de atuação um objeto de estudo além do que se imagina, e assim também, cingir
aspectos teóricos com aspectos práticos, ou seja, momento de aproximar-se da realidade
escolar, a legitimação da identidade e a oportunidade de reflexão docente através de sua
observação, regência, intervenção com a comunidade escolar. O estágio caracteriza-se
como um momento que possibilita o contato e confronto com os problemas, com as
dificuldades existentes no campo de atuação.

Dessa forma, o estágio permite à aproximação da realidade, a separação entre a teoria e a


prática, a legitimação da identidade e a oportunidade de refletir sobre a prática de gestão,
coordenação, supervisão e orientação escolar vivenciada nesse campo de atuação, com
também, a oportunidade de intervir e de destacar um plano de ação que possibilite
assegurar uma relação harmoniosa entre os pares da comunidade escolar do campo de
estudo.

As conclusões apontam que o Estágio Supervisionado em pedagogia é o momento de


construção da identidade do futuro pedagogo. O estágio caracteriza-se como o momento
único na trajetória do graduando, onde confrontará as teorias aprendidas em sala de aula
com a prática vivenciada no campo de estágio. É justamente no Estágio Supervisionado
do Curso de Pedagogia que o futuro docente compreenderá qual é o seu papel e sua
posição no processo educacional em que estiver inserido.

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