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Dossier Fiscal

abril 2023
Apresentação | Autor
Dossier Fiscal

Plano da Sessão

• Bloco I - O processo de documentação fiscal;


• Bloco II - Benefícios fiscais e a organização do dossier;

Apresentação | Autor 2
Dossier Fiscal

Nota Introdutória:

➢ O Dossier Fiscal é o documento fundamental cumprir com as


obrigações das empresas com a Autoridade Tributária.
➢ O Dossier Fiscal também contribui para transmitir a clareza do
trabalho do CC perante terceiros.
➢ O Dossier Fiscal em certas circunstâncias é um documento que
tem exigências grandes na sua elaboração.

Apresentação | Autor 3
Bloco I
O processo de
documentação
fiscal
• d 4
Apresentação | Autor
Dossier Fiscal

O processo de documentação fiscal

• Breve história do processo de documentação fiscal;


• Quem está obrigado à sua elaboração;
• Obrigação legal do Dossier Fiscal;
• Prazo limite para a elaboração do Dossier Fiscal;
• Responsabilidade pela organização;
• Prazo para a conservação do Dossier Fiscal;
• Conteúdo mínimo na Portaria n.º92-A/2011, de 28 fevereiro e, alterada
pela Portaria n.º51/2018, de 16 de fevereiro.
Apresentação | Autor 5
Dossier Fiscal

O processo de documentação fiscal

• Quem está obrigado à sua elaboração;


• Obrigação legal do Dossier Fiscal;
• Prazo limite para a elaboração do Dossier Fiscal;
• Responsabilidade pela organização;
• Prazo para a conservação do Dossier Fiscal;
• Conteúdo mínimo na Portaria n.º92/A/2011, de 28 fevereiro e, alterada
pela Portaria n.º51/2018, de 16 de fevereiro.

Apresentação | Autor 6
Dossier Fiscal

O processo de documentação fiscal


• Breve história do processo de documentação fiscal;

➢ Processo de Documentação Fiscal já era exigida no Código da Contribuição Industrial;


➢ Com o DL n.º55/2000, de 14 de abril, que foi introduzida a declaração anual de informação
contabilística e fiscal, por via, do aditamento ao CIRC de um art.º 96.º-A que veio dizer que:

Apresentação | Autor 7
Dossier Fiscal

O processo de documentação fiscal


• Breve história do processo de documentação fiscal;
➢ foi introduzida a obrigação da preparação no Processo de Documentação Fiscal nos seguintes termos:

Apresentação | Autor 8
Dossier Fiscal

O processo de documentação fiscal


• Breve história do processo de documentação fiscal;

➢ A Portaria n.º92-A/2011, de 28 de fevereiro, veio instituir as regras


de organização do Processo de Documentação Fiscal.

Apresentação | Autor 9
Dossier Fiscal - Obrigatoriedade

Sujeitos passivos de IRS


“1 – Os sujeitos passivos de IRS que, nos termos deste Código, possuam ou sejam obrigados a possuir
contabilidade organizada devem constituir, até ao termo do prazo para entrega da declaração a que se
refere o artigo 113.º, um processo de documento fiscal relativo a cada exercício, que deve conter os
elementos a definir por portaria do Ministro das Finanças.

2 – O referido processo deve ser centralizado e conservado de acordo com o disposto no artigo 118.º.”

(Artº 129º CIRS)

Apresentação | Autor 10
Dossier Fiscal - Obrigatoriedade

Sujeitos passivos de IRC

Nos termos do n.º 1 do art.º 130.º do CIRC, todos os


sujeitos passivos de IRC são obrigados a organizar o
dossier fiscal “com exceção dos isentos nos termos do
artigo 9.º”, ou seja, em geral, com exceção das entidades
estatais e para estatais isentas.

Apresentação | Autor 11
Dossier Fiscal – Prazo de conservação

O DL 28/2019, incluiu uma harmonização de prazos entre o


IRC, o IRS e IVA, passando o prazo anteriormente previsto no
CIRS de 12 anos a ser de 10 tal como já acontecia no IRC e no
IVA.
Exceções:
• AFT revalorizados – enquanto gerarem gastos, i.e. não
estiverem totalmente depreciados;
• Prejuízos Fiscais (OE2023).

Apresentação | Autor 12
Dossier Fiscal – Conteúdo - Evolução histórica

Portaria n.º 359/2000

Portaria n.º 92-A/2011 Responsabilidade pela Organização:

O Contabilista certificado nos termos das


disposições do estatuto da Ordem dos
Contabilistas (artigo 10º nº1 e 3)

Portaria n.º 51/2018

Apresentação | Autor 13
Anexo I – Portaria 51/2018, de 16/2

Apresentação | Autor 14
Anexo I – Portaria 51/2018, de 16/2

Apresentação | Autor 15
Mapa comparativo das Portarias

Apresentação | Autor 16
Mapa comparativo das Portarias

Apresentação | Autor 17
Mapa com a obrigação da Portaria e nossa recomendação
de organização

Apresentação | Autor 18
Mapa com a obrigação da Portaria e nossa recomendação
de organização

Apresentação | Autor 19
Mapa com a obrigação da Portaria e nossa recomendação
de organização

Apresentação | Autor 20
Mapa com a obrigação da Portaria e nossa recomendação
de organização

Apresentação | Autor 21
Mapa com a obrigação da Portaria e nossa recomendação
de organização

Apresentação | Autor 22
Responsabilidade pela Organização do Dossier Fiscal

Em face das normas fiscais aplicáveis, a organização e


manutenção do Dossier Fiscal é naturalmente da
responsabilidade dos sujeitos passivos, pois é a eles
que, a Administração Fiscal, pede imediatamente
responsabilidade pela sua boa organização.

Apresentação | Autor 23
Dossier Fiscal – Conteúdo - Evolução histórica
Responsabilidade pela Organização:

O Contabilista certificado nos termos das disposições do estatuto da Ordem dos


Contabilistas (artigo 10º nº1 e 3)
“1 – A inscrição na Ordem permite o exercício, em exclusivo, das seguintes atividades:

a) Planificar, organizar e coordenar a execução da contabilidade das entidades, (…) , respeitando as normas legais, os princípios
contabilísticos vigentes e as orientações das entidades com competências em matéria de normalização contabilística;

b) Assumir a responsabilidade pela regularidade técnica, nas áreas contabilística e fiscal, das entidades referidas na alínea anterior;

c) Assinar, conjuntamente com o representante legal das entidades referidas na alínea a), as respetivas demonstrações financeiras
(…);

“3 - Entende -se por regularidade técnica, (…), bem como o envio para as entidades públicas competentes, nos termos legalmente definidos,
da informação contabilística e fiscal definida na legislação em vigor.

Apresentação | Autor 24
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Existem dois • elementos cuja necessidade de


tipos de elaboração decorre de normas
elementos exteriores à fiscalidade;
integrantes • elementos que os sujeitos passivos
do Dossier devem preparar por imposições de
ordem fiscal.
Fiscal:
Apresentação | Autor 25
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 1 do Anexo I – Documentos de Prestações de Contas

Apresentação | Autor 26
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 1 do Anexo I – Documentos de Prestações de Contas

Quadro da IES
para 2022

Apresentação | Autor 27
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 1 do Anexo I – Documentos de Prestações de Contas

Quadro da IES
para 2022

Apresentação | Autor 28
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 1 do Anexo I – Documentos de Prestações de Contas

Apresentação | Autor 29
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 1 do Anexo I – Documentos de Prestações de Contas

Quadro da IES
para 2022

Apresentação | Autor 30
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 2 do Anexo I e nossa recomendação ponto 4 – Documentos,


certificados e comunicações relativas a créditos cujo imposto foi deduzido
(artigo 78.º)

• Recomendação:
• Juntar todos os documentos de suporte ou remeter para as
declarações de IVA onde constem os referidos documentos.

Apresentação | Autor 31
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 3 do Anexo I e nossa recomendação ponto 5 – Mapa, de


modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e
ajustamentos em inventários.

Apresentação | Autor 32
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 3 do Anexo I e nossa recomendação ponto 5 –


Mapa, de modelo 30, de provisões, perdas por imparidade em
créditos e ajustamentos em inventários.
Exemplo:
• Da contabilidade de certa entidade extraíram-se as seguintes informações
com referência ao período de 2022:
• Perdas por imparidade em créditos considerados de cobrança duvidosa:

Apresentação | Autor 33
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do Anexo I e nossa recomendação ponto 5 –
Mapa, de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade
em créditos e ajustamentos em inventários.
Exemplo:
• Da contabilidade de certa entidade extraíram-se as seguintes informações
com referência ao período de 2022:
Ajustamentos em inventários:

Constituição de um ajustamento de 2.200,00 euros, de acordo com o quadro infra. Do período


anterior não transitaram quaisquer ajustamentos.:

Apresentação | Autor 34
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 3 do Anexo I e nossa recomendação ponto 5 – Mapa,


de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e
ajustamentos em inventários.

Apresentação | Autor 35
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 3 do Anexo I e nossa recomendação ponto 5 – Mapa, de


modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em créditos e
ajustamentos em inventários.

Apresentação | Autor 36
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 4 do Anexo I e nossa recomendação ponto 6 - Mapa, de


modelo oficial, das mais-valias e menos-valias

Exemplo:

Apresentação | Autor 37
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 4 do Anexo I e nossa recomendação ponto 6 - Mapa, de


modelo oficial, das mais-valias e menos-valias
Síntese:
• Mais (ou menos) valias contabilísticas expurgadas do cálculo
do lucro tributável e substituídas pelas mais (ou menos) valias
fiscais
• Documentado no mapa de mais valias e incluídos nos campos respetivos do
modelo 22.

• Possibilidade de isenção parcial por Reinvestimento


• Controlo a ser efetuado no dossier fiscal e evidenciado no quadro 09 do anexo
A da IES (após 2022 Quadro 10)

Apresentação | Autor 38
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 4 do Anexo I e nossa recomendação ponto 6 - Mapa, de


modelo oficial, das mais-valias e menos-valias
• Possibilidade de isenção parcial por Reinvestimento
• Controlo a ser efetuado no dossier fiscal e evidenciado no quadro 09 do anexo
A da IES (após 2022 Quadro 10)

Apresentação | Autor 39
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 5 do Anexo I e nossa recomendação ponto 7 - Mapa, de modelo


oficial, das depreciações e amortizações

Este mapa foi alterado


e publicado na portaria
n.º94/2013, de 4 de
março.
Com a publicação da
portaria n.º51/2018
de 16 de fevereiro não
sofreu qualquer
alteração.

Apresentação | Autor 40
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 6 do Anexo I e nossa recomendação ponto 8 - Mapa de modelo oficial, das


depreciações de bens reavaliados ao abrigo de diploma legal, bem como mapa
justificativo das depreciações de bens mensurados pelo modelo de revalorização e mapa
de depreciações de bens reavaliados ao abrigo do regime de reavaliação de ativos (DL n.º
66/2016, de 3 de novembro)

• Reavaliações Legais – Mantêm-se os mapas modelo 33


• Reavaliações Livres – Criados os Mapas 34.7 e 34.8 – mapas criados pela
Portaria n.º51/2018, de 16/2.

Apresentação | Autor 41
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Novo mapa
publicado com a
portaria
n.º51/2018, de
16/2

Apresentação | Autor 42
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Mapa publicado com a


portaria n.º51/2018,
de 16/2

Apresentação | Autor 43
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 8 do Anexo I e nossa recomendação ponto 9 - Mapa do apuramento


do lucro tributável por regimes de tributação e mapa de apuramento do lucro
tributável

• Mapa com segregação dos lucros tributável por regime de


tributação.

• Caso apenas exista um regime de tributação:

• Cálculos justificativos de todas as correções efetuadas no Q07 da modelo 22

Apresentação | Autor 44
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 8 do Anexo I e nossa recomendação ponto 9 - Mapa do apuramento do


lucro tributável por regimes de tributação e mapa de apuramento do lucro tributável
• Mapa com segregação dos lucros tributável por regime de tributação.

Apresentação | Autor 45
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem identificação no Anexo I e nossa recomendação ponto 10


- Declarações retenção na fonte de IRC efetuadas por terceiros

• Comprovativos das retenções na fonte.

• Detalhe do campo 359 do quadro 10 da modelo 22

Apresentação | Autor 46
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem identificação no Anexo I e nossa recomendação ponto 10


- Declarações retenção na fonte de IRC efetuadas por terceiros

Apresentação | Autor 47
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem identificação no Anexo I e nossa recomendação ponto 11 -


Cópia dos comprovativos dos pagamentos por conta, pagamentos
especiais por conta e pagamentos adicionais por conta.

• Exemplo:

Apresentação | Autor 48
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem identificação no Anexo I e nossa recomendação ponto 11 -


Cópia dos comprovativos dos pagamentos por conta, pagamentos
especiais por conta e pagamentos adicionais por conta.

Apresentação | Autor 49
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 9 e 10 do Anexo I e nossa recomendação ponto 12 - Mapa de
controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos
de Sociedades (artigo 71º do CIRC) e mapa controlo dos prejuízos
fiscais a deduzir (artigo 52.º do IRC)

• Mapa controlo de Prejuízos


• Do grupo se aplicável, ou
• Da empresa

Seria importante a AT disponibilizar no site informação sobre os prejuízos ainda ativos por ano e
valor de forma a facilitar o controlo por parte da empresa e assim evitar erros no preenchimento
da modelo 22.
Apresentação | Autor 50
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Ponto 9 e 10 do Anexo I e nossa recomendação ponto 12 - Mapa de controlo de


prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (artigo 71º do CIRC)
e mapa controlo dos prejuízos fiscais a deduzir (artigo 52.º do IRC)

Apresentação | Autor 51
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 9 e 10 do Anexo I e nossa recomendação ponto 12 - Mapa de
controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (artigo 71º do CIRC) e mapa controlo dos prejuízos fiscais a deduzir
(artigo 52.º do IRC)
Período de tributação em Período de dedução Período de tributação
que o prejuízo é apurado (nº de anos) limite para a dedução do
PME– 12 anos prejuízo
Grandes empresas – 2014 12 + 2 2028
5 anos
2015 12 + 2 2029
2016 12 + 2 2030
DL n.º 372/2007) 2017 (5* ou 12**) + 2 2024* ou 2031**
2018 (5* ou 12**) +2 2025* ou 2032**
Ordem cronológica * Se não PME
2019 (5* ou 12**) + 2 2026* ou 2033** ** Se PME
de dedução -
Revogado pela Lei 2020 12 2032
n.º 42/2016, de 2021 12 2033
28/12
Fonte: Encerramento de contas 2021 - OCC | Jorge Silva | Davide Ribeiro | Fábio Pinho
Apresentação | Autor 52
3.2.4 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Prejuízos fiscais: Art.º 52º CIRC
Período de reporte atual (n.º1)
Os prejuízos fiscais apurados são deduzidos aos lucros tributáveis nos seguintes prazos
e de acordo com a tabela seguinte (já com os efeitos OE suplementar 2020):
Período de tributação em Período de dedução Período de tributação
que o prejuízo é apurado (nº de anos) limite para a dedução do
PME– 12 anos prejuízo
Grandes empresas – 2014 12 + 2 2028
5 anos
2015 12 + 2 2029
2016 12 + 2 2030
DL n.º 372/2007) 2017 (5* ou 12**) + 2 2024* ou 2031**
2018 (5* ou 12**) +2 2025* ou 2032**
Ordem cronológica * Se não PME
de dedução - 2019 (5* ou 12**) + 2 2026* ou 2033** ** Se PME
Revogado pela Lei 2020 12 2032
n.º 42/2016, de 2021 12 2033
28/12
2022 (5* ou 12**) 2027* ou 2034**
Apresentação
Encerramento de|contas
Autor2022 | Fábio Pinho | Jorge Silva | Davide Ribeiro 2022 53
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 9 e 10 do Anexo I e nossa recomendação ponto 12 - Mapa de
controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (artigo 71º do CIRC) e mapa controlo dos prejuízos fiscais a deduzir
(artigo 52.º do IRC)

Dossier Fiscal
Controlo (Portaria n.º
51/2018)

Apresentação | Autor 54
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 9 e 10 do Anexo I e nossa recomendação ponto 12 - Mapa de
controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (artigo 71º do CIRC) e mapa controlo dos prejuízos fiscais a deduzir
(artigo 52.º do IRC)
Norma Anti Abuso – N.º 8 do artigo 52.º CIRC

Objetivo: Evitar a “comercialização dos prejuízos fiscais”


Prejuízos Fiscais Não Dedutíveis
✓ “O previsto no n.º 1 (dedução dos prejuízos) deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do termo
do período de tributação em que é efetuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os
prejuízos:
• se verificou a alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de
voto.” Verificação da alteração da titularidade de > 50%

Termo do Período em Termo do Período


que é gerado em que é deduzido

Apresentação | Autor 55
Prejuízos fiscais: Art.º 52º CIRC
Norma Anti Abuso – N.º 8 do artigo 52.º CIRC

Das quais resulte a Decorrentes de


passagem da titularidade operações
do capital social ou dos efetuadas ao
direitos de voto de direta abrigo do

sucessões por
Decorrentes de
Direta e indireta

morte
Fusões e Cisões
para indireta, de indireta regime
para direta, bem como das especial
quais resulte a transmissão previsto nos
Exceções n.º9 daquela titularidade entre artigos 73.º e
(não são sociedades cuja maioria do seguintes
consideradas capital social ou dos
direitos de voto seja detida
alterações) direta ou indiretamente,
nos termos do n.º 6 do
artigo 69.º, por uma
mesma entidade;

Apresentação | Autor 56
Prejuízos fiscais: Art.º 52º CIRC
Norma Anti Abuso – N.º 8 do artigo 52.º CIRC

Quando o adquirente detenha Quando o Necessitam de


ininterruptamente, direta ou adquirente seja autorização de
indiretamente, mais de 20% trabalhador ou membro do Governo
do capital social ou da maioria membro dos responsável pela
social
20% do capital

social
Trabalhador e órgão

Ambas as situações
dos direitos de voto da órgãos sociais da área das finanças,
sociedade desde o início do sociedade, pelo nos termos do n.º 12
período de tributação a que menos desde o do artigo 52.º do
respeitam os prejuízos; ou início do período CIRC, para os
de tributação a prejuízos fiscais do
que respeitam período e dos
Exceções n.º9 (não os prejuízos períodos anteriores,
são consideradas aos factos
alterações) mencionados nas
alíneas d) e e).

Apresentação | Autor 57
Prejuízos fiscais: Art.º 52º CIRC
Não aplicação do n.º 8 do artigo 52.º CIRC: autorização AT
O membro do Governo responsável pela área das finanças pode autorizar, em
Alteração casos de reconhecido interesse económico e mediante requerimento a apresentar
em mais de à Autoridade Tributária e Aduaneira, que não seja aplicada a limitação prevista no
50% da n.º 8. do Artigo 52.º: conforme n.º 12 do Artigo 52.º do CIRC.
titularidade ✓ O requerimento em causa deve ser efetuado em conformidade com a Portaria
do capital n.º 273/2014, de 24 de Dezembro.
Perda dos prejuízos – n.º 8 do artigo 52.º CIRC
✓ Associação à Modelo 22

Apresentação | Autor 58
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 14 - Mapa de controlo das


correções fiscais decorrentes de diferenças temporais de imputação entre a contabilidade
e a fiscalidade (quadro 07 da declaração modelo 22)
As correções efetuadas no quadro 07 da declaração modelo 22, decorrentes de diferenças temporais, deverão ser
explicadas, fundamentadas e documentadas no dossier fiscal.

Esta informação deverá ser conciliada e com os impostos diferidos do exercício, sempre que a entidade aplique a NCRF 25 –
Impostos diferidos.

Nota: Esta informação fazia parte do anexo I da Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro. Na atual Portaria não consta esta
obrigação.

Apresentação | Autor 59
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 14 - Mapa de controlo das


correções fiscais decorrentes de diferenças temporais de imputação entre a contabilidade
e a fiscalidade (quadro 07 da declaração modelo 22)

➢ Mapas de controlo, devem ser elaboradas de forma a controlar também


os reconhecimentos, utilizações e remensuração dos AID e PID (caso
aplicável)
➢ Podemos ter impostos diferidos relacionados com o Incentivos fiscais com
a dedução à coleta e que reportem para períodos futuros.

Apresentação | Autor 60
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 15 - Declarações modelo


10/ modelo 30/ modelo 39/ Declarações de remunerações/ declarações de faturação

➢ Inclusão de comprovativos do cumprimento de todas as obrigações acessórias.

Apresentação | Autor 61
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 15 - Declarações
modelo 10/ modelo 30/ modelo 39/ Declarações de remunerações/ declarações
de faturação

https://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/Suporte_Informatico_Formato_ficheiros/Pages/default.aspx#OAMOD30
Apresentação | Autor 62
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 16 - Declaração modelo 22

• Inclusão da Modelo 22 e seus anexos.

Apresentação | Autor 63
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no Anexo I e nossa recomendação ponto 17 - Declaração
IES
• Inclusão da IES e seus anexos.

Apresentação | Autor 64
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 no Anexo I e nossa recomendação ponto 18

• No ponto dezoito sugerimos a criação de vários pontos para melhor


organização do Dossier Fiscal .

Apresentação | Autor 65
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do anexo I e nossa recomendação 18.1 Artigo 28.ºB n. º3,
alínea e) – Aplicável a períodos iniciados em 2019.
e) os créditos entre empresas detidas, direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, em
mais de 10% do capital pela mesma pessoa singular ou coletiva, salvo nos casos previstos nas alíneas a)
e b) do n.º 1.

A sociedade Omega tem divida em mora à sociedade Gama (+24


meses) existem evidencias de imparidade e comprovativos de
tentativas de cobrança. A Imparidade é aceite?

Resposta:
• Em 2018 – Sim é aceite
• Em 2019 – Não, pois a sociedade Alfa, socia da sociedade Gama
(25%) detém mais de 10% da sociedade Omega (12%).

Apresentação | Autor 66
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do anexo I e nossa recomendação 18.2 Artigo 31.º-B -
Desvalorização excecionais
• Comprovativos de comunicação de Abate
• Comprovativos de Abates
• Comprovativos pedidos de aceitação de desvalorizações
excecionais.

Apresentação | Autor 67
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do anexo I e nossa recomendação 18.2 Artigo 31.º-B -
Desvalorização excecionais
• Exemplo:

Apresentação | Autor 68
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do anexo I e nossa recomendação 18.2 Artigo 31.º-B -
Desvalorização excecionais
• Exemplo:

Apresentação | Autor 69
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 3 do anexo I e nossa recomendação 18.2 Artigo 31.º-B -
Desvalorização excecionais

Apresentação | Autor 70
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.3 - Artigo 49.º -
Instrumentos financeiros derivados

De acordo com o art.º 49º do CIRC, concorrem para a formação do


lucro tributável os rendimentos ou gastos resultantes da aplicação do
justo valor a instrumentos financeiros derivados, ou a qualquer outro
ativo ou passivo financeiro utilizado como instrumento de cobertura
restrito à cobertura do risco cambial.

• Assim, no dossier fiscal devem constar os elementos que


justifiquem a existência de instrumentos financeiros de
cobertura.
Apresentação | Autor 71
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18. - Artigo 63.º - Preços
de Transferência

Dada a complexidade deste tema, para algumas entidades, esta divulgação poderá
ser concretizada num dossier próprio, que fará parte integrante do dossier fiscal.

Apenas relembramos que as empresas estão obrigadas a divulgar informação sobre


as transações com partes relacionadas:
• No “Dossier de Preços de Transferência”, que faz parte integrante do dossier fiscal;
• No Anexo - Nota 6 do modelo de anexo previsto na portaria 220/2015, de 24 de julho – Divulgações
relacionadas com as “partes relacionadas”;
• Na Informação Empresarial Simplificada (IES).
Apresentação | Autor 72
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18. - Artigo 63.º - Preços
de Transferência
De referir para os exercícios de 2021 e seguintes a IES, prevê a autonomização desta
informação num anexo próprio – Anexo H.

Apresentação | Autor 73
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2

Apresentação | Autor 74
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.5 Artigo 64º –
Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens
imóveis
Nota importante:
Se o sujeito passivo transmitir o imóvel, o resultado fiscal é apurado considerando
como valor de aquisição o VPT e não o custo de aquisição que reconheceu no seu
ativo, caso o valor de aquisição seja inferior ao VPT.

Apresentação | Autor 75
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.5 Artigo 64º –
Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens
imóveis
Nota importante:
Para os alienantes e adquirentes de direitos reais sobre bens imóveis devem adotar,
para efeitos da determinação do lucro tributável, valores normais de mercado que
não podem ser inferiores aos valores patrimoniais tributários definitivos que
serviram de base à liquidação do imposto municipal sobre as transmissões
onerosas de imóveis (IMT) ou que serviriam no caso de não haver lugar à
liquidação deste imposto.
Apresentação | Autor 76
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.5 Artigo 64º –
Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens
imóveis
Concluindo:

Os elementos que devem constar do dossier fiscal devem ser os que


justifiquem as diferenças entre os valores considerados na
contabilidade e o valor patrimonial tributário.

Apresentação | Autor 77
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.6 Artigo 66.º -
Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a
um regime fiscal privilegiado

Incluir no dossier fiscal:


a) As contas devidamente aprovadas pelos órgãos competentes das entidades não residentes a
que respeitam o lucro ou os rendimentos a imputar;
b) A cadeia de participações diretas e indiretas existentes entre entidades residentes e a
entidade não residente, bem como todos os instrumentos jurídicos que respeitem aos
direitos de voto ou aos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais;
c) A demonstração do imposto pago pela entidade não residente e dos cálculos efetuados para
a determinação do IRC que seria devido se a entidade fosse residente em território
português, nos casos em que o território de residência da mesma não conste da lista
aprovada por portaria do Ministro das Finanças.
Apresentação | Autor 78
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 11 do anexo I e nossa recomendação 18.7
Artigo 67.º - limitação à dedução de encargos financeiros

Os encargos financeiros não aceites para efeitos de gasto em sede de


IRC, bem como os montantes deduzidos transitados de anos
anteriores e os montantes que transitam para os anos seguintes
devem constar do dossier fiscal das entidades, de forma a possibilitar
o efetivo controlo desta disposição.

Apresentação | Autor 79
Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
Artigo 67.º CIRC

Gastos de Financiamento Líquidos


Os gastos de financiamento que concorram para a
formação do lucro tributável após a dedução, até à
respetiva concorrência, do montante dos juros e outros
rendimentos de idêntica natureza

Dedutíveis até à concorrência do MAIOR dos seguintes limites

1.000.000 Euros 30%* do EBITDA Fiscal

* Passa para 25%* se beneficiar do benefício fiscal da remuneração convencional do capital social.
Fonte: Encerramento de contas 2021 - OCC | Jorge Silva | Davide Ribeiro | Fábio Pinho
Apresentação | Autor 80
Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
Preenchimento da modelo 22
O valor de GFL superior ao maior dos limites, é acrescido no:

3 aspetos importantes:
✓ Reporte – Os GFL não deduzidos podem ser reportáveis para exercícios
seguintes, existindo limites temporais.
✓ Folga – Sempre que os GFL sejam inferiores a 30% do EBITDA fiscal, a
diferença acresce aos 30% do EBITDA Fiscal do período em causa, existindo
limites temporais.
✓ Critério FIFO - Considera-se sempre o critério FIFO quer para o “consumo”
do reporte quer para o “consumo” da folga.
Fonte: Encerramento de contas 2021 - OCC | Jorge Silva | Davide Ribeiro | Fábio Pinho

Apresentação | Autor 83
Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
Constituição de Crédito (“Folga”) e respetivo reporte – Exemplo:
Um dado sujeito passivo de IRC apresenta no período do ANO N:
EBITDA FISCAL = € 3.000.000
GFL de € 500.000

Cálculo do reporte:
30% do EBITDA = €900.000
Valor a reportar = € 900.000 - € 500.000 = € 400.000

Os 400.000 euros serão acrescidos aos 30% (Ano N+1) do EBITDA FISCAL
Fonte: Encerramento de contas 2021 - OCC | Jorge Silva | Davide Ribeiro | Fábio Pinho
Apresentação | Autor 86
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias

• Inclusão no dossier Fiscal de toda a documentação


relativa às operações de concentração de
atividades empresariais.
Nota: Ao longo dos tempos muitas autorizações têm passado a
apenas comunicações, o que faz com que a correta documentação
destas questões no dossier fiscal assuma muita importância devido à
possibilidade de posteriormente a AT corrigir as declarações fiscais
dos contribuintes.
Apresentação | Autor 87
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias

A adoção do regime especial aplicável às fusões, cisões, entradas de ativos e


permutas de partes sociais deve ser comunicada à Autoridade Tributária na
declaração anual de informação contabilística e fiscal, relativa ao período de
tributação em que a operação é realizada.

Apresentação | Autor 88
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias
A sociedade fundida, cindida ou contribuidora, deve integrar no processo de documentação fiscal, os seguintes elementos:

a) Declaração da sociedade beneficiária de que mantenha, para efeitos fiscais, os elementos patrimoniais objeto de
transferência pelos mesmos valores que tinham nas sociedades fundidas, cindidas ou na sociedade contribuidora antes
da realização das operações, considerando-se que tais valores são os que resultam da aplicação das disposições deste
Código ou de reavaliações efetuadas ao abrigo de legislação de caráter fiscal.
b) Declarações comprovativas, confirmadas e autenticadas pelas autoridades fiscais do outro Estado membro da União
Europeia de que são residentes as outras sociedades intervenientes na operação, de que estas se encontram nas
condições estabelecidas no artigo 3.º da Diretiva n.º 2009/133/CE, do Conselho, de 19 de outubro, sempre que nas
operações não participem apenas sociedades residentes em território português.

Apresentação | Autor 89
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias
A entidade beneficiária ou adquirente deve integrar, no processo de documentação fiscal, os seguintes elementos:

a) As demonstrações financeiras da sociedade fundida, cindida ou contribuidora, antes da operação;


b) A relação dos elementos patrimoniais adquiridos que tenham sido incorporados na contabilidade por valores diferentes
dos aceites para efeitos fiscais na sociedade fundida, cindida ou contribuidora, evidenciando ambos os valores, bem
como as depreciações e amortizações, provisões, perdas por imparidade e outras correções de valor registados antes
da realização das operações, fazendo ainda o respetivo acompanhamento enquanto não forem alienados, transferidos
ou extintos, e ainda os benefícios fiscais ou gastos de financiamento líquidos cuja transmissão ocorra nos termos do
artigo 75.º-A.

Apresentação | Autor 90
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias
Os sócios das sociedades fundidas ou cindidas devem integrar, no processo
de documentação fiscal uma declaração que contenha a data e identificação
da operação realizada, a identificação das entidades intervenientes, o número
e valor nominal das partes sociais entregues e recebidas, o valor fiscal das
partes sociais entregues e respetivas datas de aquisição, a quantia em dinheiro
eventualmente recebida, o nível percentual da participação detida antes e
após a operação de fusão ou cisão e, ainda, as correções a que se refere o n.º
4 do artigo 76.º.

Apresentação | Autor 91
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias
Os sócios da sociedade adquirida devem integrar no processo de documentação fiscal os seguintes elementos:

a) Declaração que contenha a descrição da operação de permuta de partes sociais, data em que se realizou, identificação das sociedades
intervenientes, número e valor nominal das partes sociais entregues e das partes sociais recebidas, valor fiscal das partes sociais
entregues e respetivas datas de aquisição, quantia em dinheiro eventualmente recebida, resultado que seria integrado na base tributável
se não fosse aplicado o regime previsto no artigo 77.º e demonstração do seu cálculo;
b) Declaração da sociedade adquirente de que já detinha, ou ficou a deter em resultado da operação de permuta de partes sociais, a maioria
dos direitos de voto da sociedade adquirida;
c) Nos casos em que a sociedade adquirida ou adquirente seja residente noutros Estados membros da União Europeia, declaração
comprovativa, confirmada e autenticada pelas respetivas autoridades fiscais de que se encontram verificados os requisitos para a
aplicação da Diretiva n.º 2009/133/CE, do Conselho, de 19 de outubro.

Apresentação | Autor 92
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.8
Artigo 78.º - Obrigações acessórias
Resumindo:
caso seja aplicada o regime da neutralidade fiscal, como contabilisticamente deve ser aplicada o método da compra, em
muitos casos passam a existir diferenças entre a base contabilística (que tem como base o JV dos ativos e passivos à data da
operação de concentração) e a base fiscal (que se mantém inalterada) de um conjunto mais ou menos alargado de ativos e
passivos, pelo que será fundamental manter no dossier fiscal informação detalhada e atualizada sobre estas questões enquanto
os ativos/passivos incluídos na operação afetem os resultados fiscais da empresa.

Simultaneamente se forem usufruídos os benefícios elencados no artigo 60º do EBF, também deve ser incluída no dossier fiscal a
documentação necessária à comprovação dos requisitos do referido artigo, nomeadamente a justificação económica da
operação de concentração.

Apresentação | Autor 93
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 2 do anexo I e nossa recomendação 18.9
Artigo 78.º e 78.ºA a D do CIVA – Regularizações de IVA

• Inclusão no dossier Fiscal de toda a documentação


que comprove as regularizações de IVA efetuadas.

Apresentação | Autor 94
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 2 do anexo I e nossa recomendação 18.9
Artigo 78.º e 78.ºA a D do CIVA – Regularizações de IVA

• Relativamente aos outros créditos a que se refere o n.º 8 do


artigo 78.º do Código do IVA, para além do motivo que deu
origem à regularização do imposto, deve igualmente ser incluído
no dossier fiscal documento de onde conste o valor global dos
créditos, o valor global do imposto a deduzir, a realização de
diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total
ou parcial, de tais diligências.

Apresentação | Autor 95
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 2 do anexo I e nossa recomendação 18.9
Artigo 78.º e 78.ºA a D do CIVA – Regularizações de IVA

• Relativamente aos créditos incobráveis a que se refere o


n.º 7 do artigo 78.º do CIVA (créditos considerados
incobráveis em processo de execução, processo de
insolvência, processo especial de revitalização, ou SIREVE),
deve ser incluída no dossier fiscal certificação do Revisor
Oficial de Contas, de que se encontram verificados os
requisitos legais para a dedução do imposto.

Apresentação | Autor 96
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 2 do anexo I e nossa recomendação 18.9
Artigo 78.º e 78.ºA a D do CIVA – Regularizações de IVA

De referir ainda que, este artigo 78º D do Código do IVA teve, com a Lei n.º
2/2020, de 31 de março, alteração significativa, nomeadamente a possibilidade
deste IVA a regularizar ser certificado por Contabilista Certificado independente,
nas situações em que a regularização do imposto não exceda 10.000 € por
pedido de autorização prévia.

Apresentação | Autor 97
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.10
Artigo 10.º DR. 25/2009 - Depreciações de imóveis
(terreno/edifício)

O DR25/2009, de 14 de setembro, refere que no caso de imóveis, o


valor a considerar como custo de aquisição/produção, para efeitos do
cálculo das respetivas quotas de depreciação, é excluído do valor do
terreno ou, tratando-se de terrenos de exploração, a parte do
respetivo valor não sujeita a deperecimento.

Apresentação | Autor 98
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Ponto 12 do anexo I e nossa recomendação 18.11
Justificação da dedução à coleta pela utilização de Benefícios Fiscais
(SIFIDE, RFAI, DLRR, CFEI II e IFR)

Em relação a este ponto vamos abordar no ponto dois os Benefícios


fiscais.

Apresentação | Autor 99
Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.12
Certificação IAPMEI
No dossier fiscal deve ser incluído o certificado IAPMEI, com o
enquadramento da empresa, caso tenha sido solicitado.
Este documento é importante para a comprovação na modelo 22 e
outras áreas do dossier fiscal.

Apresentação | Autor 100


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.13
Documentação relacionada com o Regime do Beneficiário efetivo
Neste ponto consideramos importante validar as obrigações previstas
no Regime.
Não esquecer o prazo relativamente curto (30 dias) para comunicar
as alterações passiveis de comunicação ao RCBE.
Na IES é importante a atualização desta informação.

Apresentação | Autor 101


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.14
Mapas justificativos das tributações autónomas.

No dossier fiscal deverão ser incluídos quadros, mapas e os


documentos justificativos dos valores das tributações autónomas a
pagar, nomeadamente:
➢ Despesas de representação;
➢ Despesas com viaturas ligeiras de passageiros;
➢ Mapas de km´s.

Apresentação | Autor 102


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.15
Balancetes antes e após apuramento dos resultados

➢ Balancete analítico antes de apuramento de resultados;


➢ Balancete analítico do período de apuramento de resultados;
➢ Balancete analítico após apuramento de resultados.

Apresentação | Autor 103


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.16

SAF-T da contabilidade e da faturação


Para que a informação fique completa deve ser guardada uma cópia
do ficheiro SAF-T da contabilidade que serviu de base para o
preenchimento da IES;
O SAFT da faturação, sendo os dois guardados num único ficheiro
caso sejam utilizadas aplicações de contabilidade e faturação
integradas ou em 2 ficheiros, ou mesmo mais caso o programa(s) de
faturação não seja integrado com o programa de contabilidade.

Apresentação | Autor 104


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.17
Copias de Segurança dos programas de contabilidade e faturação
Nos termos do artigo 27º do DL 28/2019 devera ser incluída no
dossier fiscal copia de segurança dos softwares de faturação e
contabilidade.
Conservação do arquivo e cópias de segurança

Nova obrigação 1 — Os sujeitos passivos são obrigados a possuir cópias de segurança dos suportes
para períodos eletrónicos.
iniciados apos
1/1/2019 2 — Os originais e as cópias de segurança devem ser armazenados em locais distintos e
em condições de conservação e segurança necessárias a garantir a impossibilidade de
perda dos arquivos.

Apresentação | Autor 105


Dossier Fiscal - Anexo I da Portaria n.º 51/2018, de 16/2
Sem ponto no anexo I e nossa recomendação 18.18

Medidas Apoiar, Adaptar, Apoiar Rendas


Deve ficar no dossier fiscal os documentos de suporte que originaram
os apoios, bem como a validação das obrigações futuras para a
manutenção dos apoios financeiros.

Apresentação | Autor 106


Bloco 2
Benefícios Fiscais
Ponto 12 do anexo I da Portaria
51/2018, 16/2 e nossa
recomendação 18.11

Apresentação | Autor 107


RFAI – artigos 22.º a 26.º do Código Fiscal do Investimento
Se regiões
25% aplicações constantes tabela
Dedução relevantes até 43º CFI apenas
(10M€) 15M€ 10%
à Coleta +
(Algarve, Grande
Requisitos: Lisboa, Península

Atividade tipificada n.º 1 artº 22.º do CFI 10% aplicações Setúbal)

A entidade tenha contabilidade relevantes após


organizada (10M€) 15M€
O seu lucro tributável seja determinado
por métodos diretos
Não tenham dividas à SS e à AT
Investimentos
Não sejam consideradas empresas em
Relevantes Importância não
dificuldades
+
Criação liquida
Limite deduzida por
insuficiência
de postos de 50% da coleta é
trabalho
Coleta dedutível nos 10
Atenção à regulamentação na Portaria 297/2015 do anos seguintes
conceito de Investimento relevante

Dossier Fiscal:
Nos 3 primeiros
• Investimentos relevantes (de forma discriminada), seus
Mantidos anos de atividade o
montantes
• Demonstração da criação liquida de postos de trabalho Obrigatoriamen limite é a totalidade
• Documento que evidencie o calculo do beneficio fiscal te na empresa e
• Comprovativos da situação contributiva perante o estado e a
da coleta
segurança social
na região
• Documentos comprovativos das condições de elegibilidade; durante 3 anos
• Identificação de outros auxílios de Estado concedidos ao (5 se grande
empresa) Incumprimento: devolução imposto que deixou de ser pago +
mesmo investimento.
juros compensatórios majorados em 10%

Apresentação | Autor 108


Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
Exemplo Documentação a incluir no dossier fiscal

Empresa Exemplo OCC, S.A. Dossier Fiscal – RFAI


(processo de documentação fiscal nos termos do CFI e Portaria 297/2015 de 21 de setembro

1 – Introdução e apresentação do investimento


a) Apresentação da empresa, setor e tipos de produtos e de processos de
fabrico:
Evolução histórica de empresa, evolução da “produção” nomeadamente os tipos de produtos, evolução de quantidades
produzidas e evolução do volume de negócios

b) – Apresentação do investimento a realizar:


Incluir descrição “macro” do investimento a realizar e quais os objetivos.

Apresentação | Autor 109


Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
Exemplo Documentação a incluir no dossier fiscal

Empresa Exemplo OCC, S.A. Dossier Fiscal – RFAI


(processo de documentação fiscal nos termos do CFI e Portaria 297/2015 de 21 de setembro

1 – Introdução e apresentação do investimento


c) – Resumo/conclusão:
“Os investimentos realizados no período compreendido entre 1.1.2018 a 31.12.2018, estão enquadrados, nos termos da alínea d) do
nº2 do artº2 da Portaria 297/2015 nas seguintes tipologias:
i. investimentos relacionados com a criação de um novo estabelecimento, …
ii. o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, …
iii. diversificação da produção de um estabelecimento no que se refere a produtos não fabricados
anteriormente nesse estabelecimento, …
iv. do processo de produção global de um estabelecimento existente, …”

Apresentação | Autor 110


Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
Exemplo Documentação a incluir no dossier fiscal

Empresa Exemplo OCC, S.A. Dossier Fiscal – RFAI


(processo de documentação fiscal nos termos do CFI e Portaria 297/2015 de 21 de setembro
2. Base legal aplicável
3. Check-list de verificação do cumprimento de requisitos

Apresentação | Autor 111


Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
Exemplo Documentação a incluir no dossier fiscal

Empresa Exemplo OCC, S.A. Dossier Fiscal – RFAI


(processo de documentação fiscal nos termos do CFI e Portaria 297/2015 de 21 de setembro
3. Check-list de verificação do cumprimento de requisitos

Apresentação | Autor 112


Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
Exemplo Documentação a incluir no dossier fiscal

Empresa Exemplo OCC, S.A. Dossier Fiscal – RFAI


(processo de documentação fiscal nos termos do CFI e Portaria 297/2015 de 21 de setembro

4. Quantificação do benefício fiscal


5. Anexos
i. – Certidões de não dívida às Finanças e à Segurança Social
ii. – Investimentos / aplicações relevantes de 20XX
iii. – Pessoal admitido
iv. – Outros…

Apresentação | Autor 113


Credito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI)
Lei 49/2013 de 16 de julho, que aprovou o Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, previa
um incentivo fiscal “extraordinário” aplicável aos investimentos realizados no período
compreendido entre 1 de junho de 2013 a 31 de dezembro de 2013

Parcela não dedutível por insuficiência de coleta dedutível em 5 anos => Logo 2018 é o ultimo ano

Quadro exemplificativo a incluir no dossier Fiscal

Apresentação | Autor 114


DLRR – artigos 27.º a 34.º do Código Fiscal do Investimento
Reserva
Não pode ser
especial DLRR –
distribuída até
(montante dedução 10% fim 5º Ano
máximo 7,5M
10M€) da Reserva posterior
lucros

limite de 25%
Requisitos: Investimentos da Coleta ou
Relevantes 50% se micro
ou pequena
3 anos
A entidade disponha empresa
Atenção à regulamentação na
de contabilidade
Portaria 297/2015 do conceito de
organizada Investimento relevante
O seu LT seja
determinado por
métodos diretos Dossier Fiscal:
Não tenham dividas Mantidos • Montante lucros
à segurança social e Obrigatoriamente 5 retidos
ao estado anos • Aplicações relevantes
• Outros elementos
relevantes
Incumprimento: devolução imposto que deixou de ser pago + juros compensatórios majorados em 15%

Apresentação | Autor 115


DLRR – artigos 27.º a 34.º do Código Fiscal do Investimento
Quadro exemplificativo a incluir no dossier Fiscal de controlo da reserva criada e do investimento a realizar

Apresentação | Autor 116


DLRR – artigos 27.º a 34.º do Código Fiscal do Investimento
Exemplo de Nota a incluir no anexo

“31 – Divulgações exigidas por diplomas legais

31.xx - Nos termos do n.º 2 do art.º 33º do Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro, a entidade vem por este meio proceder à
divulgação do montante de imposto que deixou de ser pago, resultante da dedução à coleta de IRC de benefício fiscal relativo à Dedução
de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) relativo a lucros a serem retidos na aplicação do resultado deste exercício. De acordo com a
proposta de aplicação de resultados que será apresentada aos sócios/acionistas, o valor dos lucros retidos ascende a 565.000,00 €, aos
quais corresponde um benefício fiscal por dedução à coleta de imposto no valor de 56.500,00€.

32- Outras informações

32.4 – A proposta de aplicação do resultado líquido do período, no valor de ______ euros a incluir no relatório de gestão e a ser
proposta aos sócios/acionistas em Assembleia-geral, é a seguinte:

….

Reserva relativa a lucros retidos e reinvestidos (DLRR): 565.000,00€

Apresentação | Autor 117


Remuneração convencional do capital

Limite máximo entradas: 2.000.000€


Constituição
Dedução
Extensível entradas em espécie (conversão de
de 7% em
créditos ou inclusão dos lucros do próprio período)
Entradas de
Capital Aumentos
Lucro Tributável: Não é determinado
por métodos indiretos
Notas:
1. A dedução feita no período que ocorre e nos 5 períodos subsequentes.

2. Impossibilita diminuição de capital com restituição aos sócios durante 5 anos


a) Caso incumpra, os valores deduzidos são considerados rendimento do período de incumprimento majorados em 15%

3. Diminui de 30% para 25% o limite da dedutibilidade dos gastos de financiamento

Apresentação | Autor 118


Capital Próprio
Remuneração convencional do capital

Exemplo

Por deliberação em Assembleia geral de sócios de 2022,


foi aprovado um aumento de capital, por entradas em
Aspetos Contabilísticos e Fiscais do Encerramento de contas de 2016
dinheiro, sendo este aumento de capital, no montante de
100.000 euros realizado por todos os sócios da empresa.

Apresentação | Autor 119


Capital Próprio

Remuneração convencional do capital

Resolução

Deduzirá no Campo
Esta dedução 774 o valor
repetir-se-á de 7.000
nos anos euros
de 2023 (100.000
a 2027 x 7%). e nos 5 seguintes).
(no exercício

Simultaneamente deverá preencher o anexo D da modelo 22 no quadro 04 – Campo 409

Apresentação | Autor 120


Capital Próprio

Remuneração convencional do capital – Elementos a conter no dossier fiscal

I. Ata de aprovação do aumento de capital com os lucros do exercício;


II. Registo na Conservatória do Registo Comercial;
III.Lançamento Contabilístico do aumento de Capital;
IV.Mapa de controlo do calculo efetuado da Remuneração convencional de
capital.

Apresentação | Autor 121


INCENTIVO FISCAL À RECUPERAÇÃO
(IFR)

Apresentação | Autor 122


IFR - Incentivo fiscal à recuperação (Anexo III da LOE 2022)

• Procede-se à criação do regime do Incentivo Fiscal à Recuperação (IFR), que


opera por dedução à coleta do IRC.

• Este regime dá continuidade ao CFEI II, sendo aplicado a despesas de


investimento em ativos afetos à exploração (ativos fixos tangíveis, ativos
biológicos não consumíveis e ativos intangíveis) que sejam efetuadas entre 1
de julho e 31 de dezembro de 2022.

• A utilização do benefício fiscal está condicionada à manutenção dos contratos


de trabalho da empresa beneficiária durante três anos, bem como à não
distribuição de lucros pelo mesmo período, sendo em ambos os casos o
prazo de três anos contados do primeiro dia do sétimo mês do período de
tributação em que se realizem as despesas de investimento elegíveis.

Apresentação | Autor 123


IFR – Descrição do benefício
Dedução à coleta de IRC de uma %
Em que
das despesas de investimento
consiste?
elegíveis

Data de
realização Entre 1 de julho de 2022 e 31 de
das despesas dezembro de 2022

Limite das
despesas € 5 000 000

Apresentação | Autor 124


IFR – Descrição do benefício

Limite da 70% da colecta


dedução

A dedução será realizada à colecta de IRC do período do


investimento, e por um período adicional de até cinco
anos, sempre que aquela seja insuficiente.

Apresentação | Autor 125


IFR – Cálculo do incentivo

• O cálculo do incentivo, que consiste numa dedução à coleta


do IRC, é efetuado de acordo com as seguintes regras:

a) 10% das despesas elegíveis realizadas no período, até ao valor


correspondente à média aritmética simples das despesas de
investimento elegíveis dos três períodos de tributação anteriores;

b) 25% das despesas elegíveis realizadas no período, na parte que


exceda o limite previsto na alínea anterior.

Apresentação | Autor
OE 2022 | José Alberto Pinheiro Pinto / Cristina Pinto Adaptado por Carlos Plácido Julho de 2022 126
IFR – Cálculo do incentivo
• No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de
tributação com início em ou após 01/01/2019, o cálculo a que se
refere o número anterior é efetuado da seguinte forma:
a)No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de tributação
com início em ou após 01/01/2019, o cálculo da média aritmética simples é
efetuado com referência aos dois períodos de tributação anteriores (2021 e
2020);
b)No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de tributação
com início em ou após 01/01/2020, o cálculo da média aritmética simples é
efetuado com referência ao período de tributação anterior (2021);
c) No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de tributação
com início em ou após 01/01/2021, é apenas aplicável a alínea a) do dispositivo
anterior.
Apresentação | Autor 127
IFR – Despesas elegíveis

• São elegíveis as despesas de investimento nos seguintes ativos


afetos à exploração:
❑ Ativos fixos tangíveis
❑ Ativos intangíveis nas condições adiante explicitadas;
❑ Ativos biológicos que não sejam consumíveis.

• Ficam de fora: propriedades de investimento

Apresentação | Autor 128


IFR – Despesas elegíveis

• Os ativos têm de:


❑ Entrar em funcionamento ou utilização até ao final do
período de tributação que se inicie em ou após
01/01/2022;
❑ Ser adquiridos em estado de novo.

• Nos termos do n.º 8 do artigo 4.º, os terrenos não são


considerados bens adquiridos em estado de novo.

Apresentação | Autor 129


IFR – Despesas elegíveis

• De conformidade com o n.º 5 do artigo 4.º são excluídas as despesas de


investimento em ativos suscetíveis de utilização na esfera pessoal,
considerando-se como tais:
a) As viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e aeronaves de turismo,
exceto quando tais bens estejam afetos à exploração do serviço público de transporte
ou se destinem ao aluguer ou à cedência do respetivo uso ou fruição no exercício da
atividade normal do sujeito passivo;
b) O mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo quando afetos à atividade
produtiva ou administrativa;
c) As incorridas com a construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios,
salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas.

Apresentação | Autor 130


IFR – Detenção dos ativos

• Os ativos subjacentes às despesas elegíveis devem ser detidos


e contabilizados de acordo com as regras que determinaram a
sua elegibilidade por um período mínimo de 5 anos ou,
quando inferior, durante o respetivo período mínimo de vida
útil, determinado nos termos do DR 25/2009, ou
• até ao período em que se verifique o respetivo abate físico,
desmantelamento, abandono ou inutilização, observadas as
regras previstas no artigo 31.º-B do Código do IRC.

Apresentação | Autor 131


Incentivo fiscal à recuperação

• A dedução em causa é efetuada na liquidação de IRC respeitante


ao período de tributação que se inicie em 2022, até à
concorrência de 70 % da coleta.

• Em caso de insuficiência de coleta, o benefício pode ser


reportado durante cinco anos.

• O benefício não é cumulável com quaisquer benefícios fiscais da


mesma natureza, relativamente às mesmas despesas de
investimento.
Apresentação | Autor 132
Resumo dos Requisitos de entrada e manutenção:
artigo 2.º do Anexo III da LOE/2022

1– Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização


contabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de atividade;

2 - O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;


3 - Tenham a situação tributária regularizada;
4 - Não cessem contratos de trabalho durante três anos, contados do primeiro dia do
sétimo mês do período de tributação em que se realizem as despesas de investimento
elegíveis, ao abrigo das modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por
extinção do posto de trabalho, previstos, respetivamente, nos artigos 359.º e seguintes e
367.º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro, na sua redação atual;

5 - Não distribuam lucros durante três anos, contados do primeiro dia do sétimo mês do
período de tributação em que se realizem as despesas de investimento elegíveis.
Apresentação | Autor 133
Incentivo Fiscal à Recuperação

• A dedução referida deve ser justificada por documento a integrar o


processo de documentação fiscal que identifique discriminadamente as
despesas de investimento relevantes, o respetivo montante e outros
elementos considerados relevantes.
• Por outro lado, a contabilidade dos sujeitos passivos de IRC,
beneficiários do IFR, deve evidenciar o imposto que deixe de ser pago
em resultado da dedução efetuada, mediante menção do valor
correspondente no anexo ao balanço e à demonstração de resultados
relativo ao exercício em que se efetua a dedução.

Apresentação | Autor 134


Incentivo Fiscal à Recuperação
• A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC, beneficiários do IFR, deve evidenciar o imposto que
deixe de ser pago em resultado da dedução efetuada, mediante menção do valor correspondente
no anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativo ao exercício em que se efetua a
dedução.

Apresentação | Autor 135


Incentivo Fiscal à Recuperação (IFR)

• O incumprimento das regras de elegibilidade das despesas de investimento


previstas e das obrigações acessórias implica a devolução do montante de
imposto que deixou de ser liquidado em virtude da aplicação deste regime,
acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 15 pontos
percentuais.

Apresentação | Autor 136


Caso Prático n.º 1 - IFR
• A sociedade A adquiriu em setembro de 2022 uma máquina no valor de
200.000€.
• A empresa iniciou a atividade em 2/1/2022
• Benefício do IRF = 200.000 x 10% = 20.000
• Qual a dedução à coleta relativa ao IFR?

Hipóteses Coleta Dedução máxima Dedução efetiva Reporte

(1) (2) (3) = (2) x 70% (4) (5)


1 100.000 70.000 20.000 Zero
2 20.000 14.000 14.000 6.000
3 Zero Zero Zero 20.000

Apresentação | Autor 137


Caso Prático n.º 1 - IFR
• A dedução referida deve ser justificada por documento a integrar o processo de documentação fiscal
que identifique discriminadamente as despesas de investimento relevantes, o respetivo montante e
outros elementos considerados relevantes.

➢ O que devemos fazer para o Dossier Fiscal esta corretamente elaborado neste ponto:
I. Todas os investimentos elegíveis que contribuíram para o calculo da média aritmética simples;
II. Todos os investimentos realizados no período elegível;
III. Verificação das condições prevista no artigo 2.º 3.º do anexo III do LOE/2022;
IV. Demonstração do calculo do beneficio fiscal;
V. Validação da linha 355 do quadro 10 da modelo 22;
VI. Validação da evidência no anexo ao balanço e à demonstração de resultados (artigo 6.º);
VII. Validação do artigo 5.º do anexo III do LOE/2022.

Apresentação | Autor 138


Caso Prático n.º 2 - IFR
• A sociedade A de contabilistas Certificados adquiriu os seguintes bens
durante o ano de 2022:
• A empresa iniciou a sua atividade em 2/1/2010 e no exercício de 2019
investimento 10.000, no exercício de 2020 o valor de 10.000 e no de 2021
investiu também 10.000;
• Aquisição em 2/07/2022 de 2 servidores no valor de 30.000€;
• Aquisição em 14/07/2022 de um sistema de Vídeo vigilância no valor de
10.000€;
• Aquisição em 30/10/2022 de uma plataforma de gestão do Gabinete no
valor de 60.000€;
• Aquisição em 30/11/2022 de uma viatura ligeira elétrica de passageiros no
valor de 50.000;
• Qual a dedução à coleta relativa ao IFR?
Apresentação | Autor 139
Caso Prático n.º 2 - IFR
• Qual a dedução à coleta relativa ao IFR?
• A empresa iniciou a sua atividade em 2010 e por força da alínea c) do
número 3 do artigo 3º do anexo III do IRF apenas pode aplicar a taxa de
25% prevista na alínea b) do número 2 do artigo 3.º
• Então o beneficio será de:
• Investimento médio dos 3 anos = (10.000€+10.000€+10.000€)/3 = 10.000€
• Beneficio será de –> 10.000€ X 10% = 1.000€, e
• (100.000-10.000) = 90.000 X 25% = 22.500€
Hipóteses Coleta Dedução máxima Dedução efetiva Reporte
(1) (2) (3) = (2) x 70% (4) (5)
1 100.000 70.000 23.500 Zero
2 20.000 14.000 14.000 9.500
3 Zero Zero Zero 23.500
Apresentação | Autor 140
Resumindo?

Apresentação | Autor 141


Incentivo Fiscal à Recuperação
Atenção:
10% dos investimento Ver os cálculos
Requisitos: Dedução elegíveis até 5M€ previsto no
a. Qualquer Sujeito Passivo de IRC com à Coleta + artigo 3.º do
atividade comercial, industrial ou 25% do valor dos Anexo III
agrícola, artº 2.º do IFR, Anexo III investimentos que
LOE/2022 ultrapassar os 10%
b. A entidade tenha contabilidade iniciais
organizada e cumpra c/disposições
legais para o respetivo setor de
atividade;
Investimentos Ver data do
c. O seu lucro tributável seja determinado
por métodos diretos
Elegíveis investimentos Importância não
previsto no
d. Não tenham dividas à SS e à AT
artigo 4.º do
Limite deduzida por
e. Não distribua lucros durante três anos insuficiência
f. Não cessem contratos de trabalho
Anexo III 70% da coleta é
LOE2022
durante três anos … alínea d) artigo 2.º Coleta dedutível nos 5
anos seguintes
Atenção ao artigo 6.º do Anexo III do LOE/2022

Dossier Fiscal:
• Investimentos elegíveis (de forma discriminada), seus Mantidos
montantes
• Demonstração dos cálculo da média aritmética simples
Obrigatoriamen
• Documento que evidencie o calculo do beneficio fiscal te na empresa
• Comprovativos da situação contributiva perante o estado e a durante 5 anos,
segurança social
• Documentos comprovativos das condições de elegibilidade;
ou … n.º9 do
• Data dos investimentos artigo 4.º do
Incumprimento: devolução imposto que deixou de ser pago + juros compensatórios
Anexo III
majorados em 15%p.p.

Apresentação | Autor 142


Reorganização de Empresas (artº60º)
Dossier Fiscal
Se aplicável regime da neutralidade fiscal
• As demonstrações financeiras da sociedade fundida, cindida ou contribuidora, antes da
operação;
• A relação dos elementos patrimoniais adquiridos que tenham sido incorporados na
contabilidade por valores diferentes dos aceites para efeitos fiscais na sociedade
fundida, cindida ou contribuidora, evidenciando ambos os valores, bem como as
depreciações e amortizações, provisões, perdas por imparidade e outras correções de
valor registados antes da realização das operações, fazendo ainda o respetivo
acompanhamento enquanto não forem alienados, transferidos ou extintos, e ainda os
benefícios fiscais ou gastos de financiamento líquidos cuja transmissão ocorra nos
termos do artigo 75.º-
Apresentação | Autor 143
Obrigado

Apresentação | Autor
O Anexo

Apresentação | Autor 145


Paradigma da substância económica e da utilidade da
Relembrando informação

Pressupostos:
Acréscimo

Continuidade

Pressupostos
Estrutura
Conceptual

Apresentação | Autor 146


Relembrando:

Fiabilidade

Fiabilidade
Plenitude
Relevância Representação
Compreensibilidade Comparabilidade
Materialidade fidedigna
Substância
sobre a forma
Neutralidade
Prudência
Constrangimentos (Custo / Oportunidade)

Apresentação | Autor 147


Normativos Contabilísticos
Categorias de Entidades

À data do balanço, não


Pequenas Médias Grandes
ultrapassem dois dos três Microentidade
entidades Entidades entidades
limites seguintes:
Ultrapassam
Total do balanço 350 000 € 4 000 000 € 20 000 000 € dois dos
tres limites
anterior e
Volume de negócios líquido 700 000 € 8 000 000 € 40 000 000 € todas as
entidades
de
N.º médio de empregados
10 50 250 interesse
durante o período
público

Apresentação | Autor 148


Normativos Contabilísticos
Categorias de Entidades

À data do balanço, não


Pequenas Médias Grandes
ultrapassem dois dos três Microentidade
entidades Entidades entidades
limites seguintes:
Ultrapassam
Total do balanço 350 000 € 4 000 000 € 20 000 000 € dois dos
tres limites
anterior e
Volume de negócios líquido 700 000 € 8 000 000 € 40 000 000 € todas as
entidades
de
N.º médio de empregados
10 50 250 interesse
durante o período
público

Apresentação | Autor 149


Limites para categorizar as entidades

Microentidades - devem aplicar NC-ME, podendo optar pela NCRF-


PE ou da NCRF. (Opção na Mod. 22)

Pequenas Entidades - podem adotar a NCRF-PE, como alternativa


adotam o restante normativo (NCRF)

Médias e grandes - devem aplicar as NCRF

Entidades Cotadas - aplicam as Normas Internacionais de


Contabilidade

Apresentação | Autor 150


Quadro resumo das demonstrações financeiras
Dem. Fluxos Dem. Alteração
Balanço Dem. Resultados Anexo
Caixa Capital Próprio

NCRF     

NCRF-PE
(1)
  

ME
(2)
 

ESNL
(3)
   ?? 

(1) Por opção. Podem aplicar as NCRF.


(2) Por opção. Podem integrar o sistema de normalização contabilística e aplicar a NCRF-PE ou as NCRF.
(3) Nas ESNL a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais (no quadro, indicado capital próprio) é opcional, podendo ser
obrigatório por exigência das entidades públicas financiadoras. A demostração dos resultados pode ser por naturezas ou por funções.

Apresentação | Autor 151


ANEXO

Estrutura:
• Parte I - identifica a base de preparação e as políticas
contabilísticas usadas na preparação das demonstrações
financeiras
• Parte II - Trata os aspetos relacionados com a divulgação
exigidos nas diversas normas contabilísticas.
• Parte III - detalhe das rubricas constantes nas restantes
demonstrações financeiras, designadamente no Balanço e na
Demonstração dos Resultados.

Apresentação | Autor 152


ANEXO

Referenciação cruzada com as restantes demonstrações


financeiras

Apresentação | Autor 153


ANEXO

O modelo da portaria 220/2015 de24 de julho constitui uma


compilação das divulgações exigidas, na sequência dos
procedimentos contidos nas NCRF.
• Divulgações foram retiradas das normas e compiladas em
exclusivo no anexo
• Exceção NCRF 5 – Partes relacionadas que é uma norma que apenas
trata de divulgações.

Cada entidade deverá criar a sua própria sequência numérica,


sendo que as notas de 1 a 4 serão sempre explicitadas.

Apresentação | Autor 154


ANEXO

Nota 1 - Identificação da entidade e período de relato

Comentário:
O objetivo desta nota é o de identificar a entidade, a localização
e a atividade da empresa, incluindo os dados da empresa(s)
mãe(s), podendo incluir os aspetos mais importantes da história
da entidade.

Apresentação | Autor 155


ANEXO

Nota 2 - Referencial contabilístico de preparação das


demonstrações financeiras
2.1 - Indicação do referencial contabilístico de preparação das
demonstrações financeiras.
2.2 - Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos
excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas
demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem
uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados
da entidade.
2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos
resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período
anterior.

Apresentação | Autor 156


ANEXO

Nota 3 - Adoção pela primeira vez das NCRF —


divulgação transitória
Comentário:
Esta nota n.º 3, e tal como o seu próprio nome indica, é (foi) de
aplicação transitória. Foi de aplicação transitória, pois destinou-
se a ser utilizada para explicar aos utentes da informação, os
impactos ao nível das demonstrações financeiras, da transição
entre normativos contabilísticos – POC e SNC/NCRF, devendo, no
entanto, ser sempre utilizada quando uma qualquer entidade
aplique pela primeira vez o normativo contabilístico.

Apresentação | Autor 157


ANEXO

Nota 4 - Principais políticas contabilísticas


4.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras.
4.2 - Outras políticas contabilísticas relevantes.
4.3 - Juízos de valor, excetuando os que envolvem estimativas, que o órgão de
gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram
maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras.
4.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro que tenham um risco significativo
de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos
durante o período contabilístico seguinte.
4.5 - Principais fontes de incerteza das estimativas que tenham um risco
significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos
e passivos durante o período contabilístico seguinte.

Apresentação | Autor 158


ANEXO

Nota 4 - Principais políticas contabilísticas (NCRF-PE)


4.1 - Principais políticas contabilísticas:
Bases gerais de mensuração usadas na preparação das
demonstrações financeiras;
Outras políticas contabilísticas;
Principais pressupostos relativos ao futuro; e
Principais fontes de incerteza das estimativas.

Apresentação | Autor 159


ANEXO

Nota 5 - Fluxos de caixa


5.1 - Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e
seus equivalentes que não estão disponíveis para uso.
5.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos
bancários.

NCRF
PE Não existe esta nota no anexo PE

Apresentação | Autor 160


ANEXO

Nota 5 - Fluxos de caixa


5.3 - Uma entidade deve divulgar, agregadamente, no que respeita tanto à obtenção como à perda de
controlo de subsidiárias ou de outras unidades empresariais durante o período cada um dos seguintes
pontos:
a) A retribuição total paga ou recebida;
b) A parte da retribuição que consista em caixa e seus equivalentes;
c) A quantia de caixa e seus equivalentes na subsidiária ou na unidade empresarial sobre as quais o
controlo é obtido ou perdido; e
d) A quantia dos ativos e passivos que não sejam caixa ou seus equivalentes na subsidiária ou unidade
empresarial sobre as quais o controlo é obtido ou perdido, resumida por cada categoria principal.
5.4 - Indicação das transações de investimento e de financiamento que não tenham exigido o uso de
caixa ou seus equivalentes, de forma a proporcionar toda a informação relevante acerca das atividades
de investimento e de financiamento.

Apresentação | Autor 161


ANEXO

Nota 5 - Fluxos de caixa


5.3 - Uma entidade deve divulgar, agregadamente, no que respeita tanto à obtenção como à perda de
controlo de subsidiárias ou de outras unidades empresariais durante o período cada um dos seguintes
pontos:
a) A retribuição total paga ou recebida;
b) A parte da retribuição que consista em caixa e seus equivalentes;
c) A quantia de caixa e seus equivalentes na subsidiária ou na unidade empresarial sobre as quais o
controlo é obtido ou perdido; e
d) A quantia dos ativos e passivos que não sejam caixa ou seus equivalentes na subsidiária ou unidade
empresarial sobre as quais o controlo é obtido ou perdido, resumida por cada categoria principal.
5.4 - Indicação das transações de investimento e de financiamento que não tenham exigido o uso de
caixa ou seus equivalentes, de forma a proporcionar toda a informação relevante acerca das atividades
de investimento e de financiamento.

Apresentação | Autor 162


ANEXO

Nota 6 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas


contabilísticas e erros

Comentário:
Os assuntos relacionados com esta nota são os que estão definidos na
NCRF 4 – Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas
contabilísticas e erros e que, como o próprio nome, relacionam-se com:
• Alteração de políticas contabilísticas
• Alterações nas estimativas contabilísticas
• Erros

Apresentação | Autor 163


ANEXO

Nota 5 - Fluxos de caixa

Apresentação | Autor 164


ANEXO

Nota 6 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas


contabilísticas e erros

Apresentação | Autor 165


ANEXO NCRF
PE
Não existe esta
nota no anexo PE

Nota 7 – Partes relacionadas


Comentário:
tal como definido no §7 da norma, dar “o conhecimento de transações, saldos
pendentes incluindo compromissos e relacionamentos com partes relacionadas pode
afetar as avaliações das operações de uma entidade por parte dos utentes de
demonstrações financeiras, incluindo avaliações dos riscos e de oportunidades que se
deparem à entidade”.

Em nossa opinião, trata-se uma divulgação de elevado valor para o utente da


informação à qual, não raras vezes, não é atribuída a devida importância pelos
profissionais da contabilidade. Para o leitor da informação trata-se de informação
essencial, no sentido de poder avaliar os riscos existentes da entidade com todas as
restantes empresas do grupo.
Apresentação | Autor 166
ANEXO

Nota 7 – Partes relacionadas

Apresentação | Autor 167


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 5

Nota 8 - Ativos intangíveis

8.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre


os ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis:
d) Os itens de cada linha da demonstração dos resultados em que
qualquer amortização de ativos intangíveis esteja incluída;
e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período;
….

Apresentação | Autor 168


ANEXO
Nota 8 - Ativos intangíveis
Resposta à maioria das divulgações com estes dois quadros

Apresentação | Autor 169


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 4

Nota 9 - Ativos fixos tangíveis


• 9.1 - Divulgações sobre ativos fixos
tangíveis:

• Bases de mensuração usados para


determinar a quantia escriturada
bruta;

• Métodos de depreciação usados;

• Vidas úteis ou as taxas de


depreciação usadas;

Apresentação | Autor 170


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 4

Nota 9 - Ativos fixos tangíveis


• Reconciliação da quantia escriturada
no início e no fim do período
mostrando as adições, as
revalorizações, as alienações, os
ativos classificados como detidos
para venda, as depreciações, as
perdas de imparidade e suas
reversões e outras alterações.

Apresentação | Autor 171


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 4

Nota 9 - Ativos fixos tangíveis


• Reconciliação da quantia escriturada
no início e no fim do período
mostrando as adições, as
revalorizações, as alienações, os
ativos classificados como detidos

para venda, as depreciações, as


perdas de imparidade e suas
reversões e outras alterações.

Apresentação | Autor 172


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 4

Nota 9 - Ativos fixos tangíveis


• Reconciliação da quantia escriturada
no início e no fim do período
mostrando as adições, as
revalorizações, as alienações, os
ativos classificados como detidos
para venda, as depreciações, as
perdas de imparidade e suas
reversões e outras alterações.

Apresentação | Autor 173


ANEXO NCRF
PE ANEXO PE – Nota 4

Nota 9 - Ativos fixos tangíveis


• 9.6 - Para os itens do ativo fixo
tangível expressos por quantias
revalorizadas:

Revalorização

Imparidade
Aumento JV
(NCRF 12 )

Com
Sem revalorização Com imparidade Sem Imparidade
Revalorização
positiva anterior anterior anterior
positiva anterior

Debito – 58X Debito – 655 Debito – 439 Debito – 43X


Credito – 43x Credito - 439 Credito - 7625 Credito 58X

Apresentação | Autor 174


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 10 - Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

As divulgações exigidas pela NCRF


8 - Ativos não correntes detidos
para venda e unidades
operacionais descontinuadas,
devem permitir avaliar o efeito
destes ativos nas demonstrações
financeiras presentes e futuras e
dividem-se em dois grupos:
divulgações sobre ativos não
correntes detidos para venda;
divulgações sobre operacionais
descontinuadas.

Apresentação | Autor 175


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

11 - Locações

11.1 - Locações financeiras -


locatários:
…..

Apresentação | Autor 176


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE


11 - Locações
11.3 - Locações operacionais -
locatários:
Pagamentos de locação e de
sublocação …
11.4 - Locações operacionais -
locadores:
Total das rendas contingentes
reconhecidas …
11.5 - Transações de venda seguida
de locação - locatários e
locadores:
(Divulgações idênticas às dos
pontos 11.1 a 11.4)

Apresentação | Autor 177


ANEXO NCRF
PE Nas PE Nota 6

Nota 12 - Custos de empréstimos obtidos

12.1 - Quantia de custos de


empréstimos obtidos capitalizada
durante o período, total e
discriminada por naturezas de ativos
que se qualificam.

12.2 - Taxa de capitalização usada para


determinar a quantia do custo dos
empréstimos obtidos elegíveis para
capitalização. (não aplicável PE)

Apresentação | Autor 178


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 13 - Propriedades de investimento


Mensuração Divulgação
Comentário:
• As propriedades de investimento são ativos, JUSTO VALOR
APLICA O JUSTO
VALOR
sejam terrenos e/ou edifícios, detidos para obter CONSISTENTEMENTE:
A TODAS AS PI
rendas ou valorização do capital e não para uso OPTA PELO
MODELO DO
SIM
da própria entidade (produção, fornecimento de JUSTO
VALOR OU
bens ou serviços ou finalidades administrativas) DO CUSTO?
DIVULGA O
ou para venda no decurso normal da atividade. É POSSÍVEL CUSTO APLICA O CUSTO
CONSISTENTEMENTE: JUSTO VALOR
MENSURAR
O JUSTO A TODAS AS PI DAS PI
VALOR?
• As propriedades de investimento devem ser
APLICA O CUSTO
mensuradas inicialmente pelo seu custo. NÃO APENAS A PI NÃO
Subsequentemente, podem ser mensuradas ao MENSURADA A JUSTO
VALOR
justo valor ou ao custo.

Apresentação | Autor 179


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 13 - Propriedades de investimento

Comentário:
• As propriedades de investimento são ativos, sejam
terrenos e/ou edifícios, detidos para obter rendas
ou valorização do capital e não para uso da própria
entidade (produção, fornecimento de bens ou
serviços ou finalidades administrativas) ou para
venda no decurso normal da atividade.

• As propriedades de investimento devem ser


mensuradas inicialmente pelo seu custo.
Subsequentemente, podem ser mensuradas ao
justo valor ou ao custo.

Apresentação | Autor 180


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 14 - Imparidade de ativos


Comentário:
Esta nota deve incluir as divulgações previstas na NCRF 12 – Imparidades de ativos, ou seja, não são de incluir nesta
nota as seguintes situações, pelo facto de as imparidades terem regras e notas de divulgação próprias, ou não se
aplicarem:
• Inventários (divulgação na nota dos inventários)
• Ativos provenientes de contratos de construção (não se aplica a imparidade);
• Ativos por impostos diferidos (não se aplica a imparidade);
• Ativos por benefícios de empregados (não se aplica a imparidade);
• Ativos financeiros, incluídos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros (clientes, outras contas a receber, outros
instrumentos financeiros, ...) (divulgação na nota correspondente aos instrumentos financeiros);
• Propriedades de investimento ao justo valor (não se aplica a imparidade);
• Ativos biológicos ao justo valor (não se aplica a imparidade);
• Ativos não correntes detidas para venda (divulgação na nota correspondente).
• Esta nota é assim aplicável, essencialmente, às propriedades de investimento mensuradas ao custo, aos ativos fixos
tangíveis, aos ativos intangíveis, ao goodwill e às unidades geradoras de caixa.
Apresentação | Autor 181
ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 14 - Imparidade de ativos

Apresentação | Autor 182


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 15 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em


Associadas

Apresentação | Autor 183


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 15 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em


Associadas

Apresentação | Autor 184


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 15 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em


Associadas

Apresentação | Autor 185


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 16 - Concentrações de atividades empresariais

Comentário: Método de contabilização

Nesta nota deverão ser


inseridas as divulgações
relacionadas com as
concentrações empresariais
empreendidas pela entidade
relatante, descritas na NCRF
14.

Apresentação | Autor 186


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 16 - Concentrações de atividades empresariais

Comentário:

Nesta nota deverão ser


inseridas as divulgações
relacionadas com as
concentrações empresariais
empreendidas pela entidade
relatante, descritas na NCRF
14.

Apresentação | Autor 187


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 17 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação

Nesta nota, e no caso das demonstrações financeiras consolidadas, deve ser divulgado o seguinte:

a) Informação/identificação das participações detidas e perímetro de consolidação;

b) natureza da relação que justifica que, mesmo sem deter maioria de poder de voto, a empresa-mãe considera
uma entidade sua subsidiária;

c) razões pelas quais mais de 50% do poder de voto não constituí controlo sobre uma investida;

d) Data de relato das demonstrações financeiras das subsidiarias quando diferente da data de relato da
empresa-mãe; e

e) Natureza de quaisquer restrições sobre a capacidade de transferências de fundos para a empresa-mãe.

Apresentação | Autor 188


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 17 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação

Apresentação | Autor 189


ANEXO NCRF
PE Não existe nas PE

Nota 18 - Exploração e avaliação de recursos minerais

18.1 - Quantias de ativos,


passivos, rendimentos e gastos
e fluxos de caixa operacionais
e de investimento resultantes
da exploração e avaliação de
recursos minerais.

Apresentação | Autor 190


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 14

Nota 19 – Agricultura
Síntese do tratamento contabilístico

Apresentação | Autor 191


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 14

Nota 19 – Agricultura

Apresentação | Autor 192


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 14

Nota 19 – Agricultura

Apresentação | Autor 193


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 7

Nota 20 – Inventários - Síntese Mensuração

Apresentação | Autor 194


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 7

Nota 20 – Inventários - Detalhe

Apresentação | Autor 195


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 7

Nota 20 – Inventários - Ajustamentos

Apresentação | Autor 196


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 15

Nota 21 - Contratos de construção


21.1 - Quantia do rédito do contrato reconhecida como rédito do período.

Apresentação | Autor 197


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 15

Nota 21 - Contratos de construção

21.4 - Para os contratos em


curso à data do balanço:
a) Quantia agregada de custos
incorridos e réditos e gastos
reconhecidos (incluindo
perdas esperadas) até à data;
b) Quantia de adiantamentos
recebidos; e
c) Quantia de retenções..

Apresentação | Autor 198


ANEXO

Nota 22 – Rédito
Prestações de serviços

Apresentação | Autor 199


ANEXO

Nota 22 – Rédito

Apresentação | Autor 200


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 9

Nota 23 - Provisões, passivos contingentes e ativos


contingentes
Definição provisão

Apresentação | Autor 201


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 9

Nota 23 - Provisões, passivos contingentes e ativos


contingentes

Definição passivo
contingente

Apresentação | Autor 202


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 9

Nota 23 - Provisões, passivos contingentes e ativos


contingentes

Definição passivo
contingente

Apresentação | Autor 203


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 10

Nota 24 - Subsídios e outros apoios das entidades


públicas

24.1 - Política contabilística adotada para os subsídios das entidades públicas.

24.2 - Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas reconhecidos nas
demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio das entidades
públicas de que diretamente se beneficiou.

24.3 - As evidências que permitam concluir que a entidade cumpriu ou irá cumprir as
condições associadas à atribuição do subsídio e que este será recebido e as
condições ainda não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio das
entidades públicas que foram reconhecidas.

Apresentação | Autor 204


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a nota 10

Nota 24 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas

Apresentação | Autor 205


ANEXO NCRF
PE Não Existe nas PE

Nota 25 - Efeitos de alterações em taxas de câmbio

Apresentação | Autor 206


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 13

Nota 26 - Acontecimentos após a data do balanço


Comentário:

Nesta nota deve divulgar-se:

a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, ou


seja, a data em que foram aprovadas e assinadas pelo órgão de gestão, quem
deu essa autorização e se os titulares do capital da entidade têm poder para
as alterar.

b) Atualização das condições à data do balanço;

c) Acontecimentos que ocorreram após a data do balanço e que originam ou não


ajustamentos às demonstrações financeiras.

Apresentação | Autor 207


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 13

Nota 27 - Impostos sobre o rendimento

Problemática dos
Impostos Diferidos

Apresentação | Autor 208


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 13

Nota 27 - Impostos sobre o rendimento

Componentes do
Gasto de Imposto

Apresentação | Autor 209


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 13

Nota 27 - Impostos sobre o rendimento

Movimentos
em AID e PID

Apresentação | Autor 210


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17

Nota 28 - Matérias ambientais


Divulgações no anexo prendem-se essencialmente com:
a) Descrição dos critérios de mensuração e métodos utilizados no
cálculo dos ajustamentos de valores;
b) Incentivos recebidos ou atribuídos;
c) Provisões e outros passivos de caráter ambiental;
d) Passivos contingentes;
e) Dispêndios imputados a resultados do período;
f) Dispêndios com multas e outras penalidades; e
g) Outros dispêndios de caráter extraordinário.
Apresentação | Autor 211
ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17

Nota 28 - Matérias ambientais

Apresentação | Autor 212


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros


• Políticas contabilísticas
• Categorias de ativos e passivos financeiros
• Desreconhecimento
• Colateral
• Empréstimos obtidos
• Elementos de rendimentos e gastos
• Contabilidade de cobertura
• Instrumentos de capital próprio
• Riscos relativos a instrumentos financeiros
• Outras situações

Apresentação | Autor 213


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros

Aumentos de justo valor


Contabilização

Conta a debito Conta a crédito Valor


14X 771 Pelo aumento no JV

Diminuições de justo valor


Conta a debito Conta a crédito Valor
661 14X Pelo diminuição no JV

Apresentação | Autor 214


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros

Empréstimos obtidos

Apresentação | Autor 215


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros

Empréstimos obtidos
Maturidades

Apresentação | Autor 216


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros

Ganhos e perdas
com instrumentos
financeiros

Apresentação | Autor 217


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros

Rendimentos e
gastos de juros

Apresentação | Autor 218


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 11

Nota 29 - Instrumentos financeiros - Imparidades


Valor presente
Valor
dos fluxos de Imparidade
escriturado caixa estimados

Necessário existirem
evidencias objetivas de
imparidade e provas
objetivas de tentativas
de cobrança para o
reconhecimento da
imparidade

Apresentação | Autor 219


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 12

Nota 30 - Benefícios dos empregados

30.1 - Benefícios pós-emprego. Planos de contribuição definida


30.2 - Benefícios pós-emprego. Planos de benefícios definidos
30.3 - Número médio de empregados durante o período, ventilado por categorias, e
os gastos de pessoal relativos ao período, repartidos entre salários e vencimentos,
encargos sociais e encargos com pensões.
30.4 - Quando se trate de contas consolidadas, deve ser divulgado separadamente o
número médio de membros do pessoal empregado pelas empresas que sejam objeto de
consolidação proporcional.
Apresentação | Autor 220
ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 12

Nota 30 - Benefícios dos empregados

Exemplo:

O número médio de pessoal ao serviço da empresa durante o ano de 2018 foi de XX


pessoas; em 2017 foi de YY pessoas.

Apresentação | Autor 221


ANEXO NCRF
PE Nas PE é igual

31 - Divulgações exigidas por diplomas legais

De acordo com o art.º 210º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema


Previdencial de Segurança Social, o relatório de gestão deve incluir ainda informação
quanto:
ao valor da dívida vencida relativamente à Segurança Social.
às condições em que tenha sido autorizado o pagamento prestacional da dívida
à segurança Social.

Apresentação | Autor 222


ANEXO NCRF
PE Nas PE é igual

31 - Divulgações exigidas por diplomas legais

Sugestão de preenchimento Anexo:


Exemplo:

31 - Divulgações exigidas por diplomas legais

No período findo em 31 de dezembro de 2019, o total de honorários faturados pela sociedade de


Revisores Oficiais de Contas relativamente à revisão legal de contas foi de ______€. No exercício anterior
o valor dos honorários foi de ______€.

A Assembleia Geral de aprovação das contas de 2019, prevê constituir uma reserva especial de 150.000 euros para
investimentos a concretizar no futuro.
Assim, a empresa procedeu à dedução no quadro 10 da declaração de rendimentos modelo 22 o montante de
15.000 €, correspondente a 10% da reserva constituída.

Apresentação | Autor 223


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17.3

Nota 32 - Outras informações

32.1 - Quantias que se espera sejam recuperadas ou liquidadas num prazo superior a doze meses…
32.2 - A quantia e a natureza de elementos isolados dos rendimentos ou dos gastos cuja dimensão ou incidência
sejam excecionais.
32.3 - A denominação ou firma, a sede social ou a sede estatutária e a forma jurídica de cada uma das entidades
de que a entidade seja sócia de responsabilidade ilimitada.
32.4 - A proposta de aplicação de resultados ou, se aplicável, a aplicação dos resultados.
32.5 - A natureza e o objetivo comercial das operações da entidade não incluídas no balanço…
32.6 - Outras divulgações (divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e
dos resultados). (nas PE apenas existe esta)
Apresentação | Autor 224
ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17.3

Nota 32 - Outras informações

Comentário:
A partir de 2016, passaram a estar incluídas nesta nota diversas divulgações,
destacando-se:
✓ rendimentos ou dos gastos cuja dimensão ou incidência sejam excecionais;
✓ proposta de aplicação de resultados;
✓ operações da entidade não incluídas no balanço (divulgação também exigida
pelo art.º 66º A do CSC);
✓ Outra informação

Apresentação | Autor 225


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17.3

Nota 32 - Outras informações

Comentário:
A título de exemplo, nesta nota poderá (ou deverá) ser divulgado o seguinte:
✓ Detalhe das principais rubricas de gastos e rendimentos (quadros comparativos);
✓ Detalhe e reconciliação dos saldos entre o início e fim do período das contas de reservas,
resultados transitados, excedentes de revalorização e outras variações no capital próprio.
✓ Direcionado mais às PE
✓ Detalhe das contas de acréscimos e diferimentos;
✓ Detalhe da conta do estado; ou
✓ Gestão de riscos.

Apresentação | Autor 226


ANEXO NCRF
PE Nas PE é a 17.3

Nota 32 - Outras informações

Exemplo: Proposta de aplicação dos resultados


Conforme proposta que consta no ponto __ do Relatório de gestão, o Conselho de
Administração propõe aos Senhores Acionistas que os resultados do exercício do ano n, no
montante global de ____ euros, tenham a seguinte aplicação:
Reserva Legal __€
Dividendos ______€
Resultados Transitados____€
Lucros retidos e a reinvestir em anos futuros_____€
É de referir que o Resultado Líquido do Exercício está deduzido do valor estimado de
gratificações de balanço, no valor de _____€. Esta estimativa de gratificações de balanço
deverá ser ratificada pelos acionistas em Assembleia-geral.
Apresentação | Autor 227
ANEXO NCRF
PE Nas PE não existe
Nota 33 - Divulgações adicionais
Comentário:
Esta nota foi acrescentada em 2016, sendo aplicável:
➢ Entidades de Interesse Público (EIP) definidas no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 225/2008, de 20 de novembro,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 71/2010, de 18 de junho;

➢ a Grandes empresas (ultrapassem 2 dos limites)


✓ Total do balanço: € 20 000 000;
✓ Volume de negócios líquido: € 40 000 000;
✓ Número médio de empregados durante o período: 250.

Divulgações Exigidas
33.1- O volume de negócios líquido discriminado por categorias de atividade e mercados geográficos;
33.2— Os honorários totais faturados durante o período por cada revisor oficial de contas (…) relativamente à revisão legal
das demonstrações financeiras anuais, (…) relativamente a outros serviços de garantia de fiabilidade, a título de serviços de
consultoria fiscal e de outros serviços que não sejam de revisão ou auditoria, (…)
Apresentação | Autor 228
NC-ME as Microentidades

Que não ultrapassem dois dos três limites seguintes:


➢ Total do balanço: € 350 000;
➢ Volume de negócios líquido: € 700 000;
➢ Número médio de empregados durante o período: 10.

Apenas São Obrigadas a


elaborar o Balanço e a
Demonstração de
Resultados

Apresentação | Autor 229


NC-ME as Microentidades

Devem preencher a
Informação adicional ao
Balanço ME

Apresentação | Autor 230


Obrigado

Apresentação | Autor

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