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DISPENSA DE IMPRESSÃO DE

FATURAS

Apresentação
Casos práticos de|IVA
Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz 81
Página do manual 243

Dispensa de impressão de faturas


Casos práticos

1.º caso
Em que situações é possível a emissão de faturas sem papel?

2.º caso
Como se efetua a opção pela emissão de faturas sem papel?

Apresentação
Casos práticos de|IVA
Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 82
Página do manual 244

Dispensa de impressão de faturas


Desenvolvimento do tema

Apresentação
Casos práticos de|IVA
Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 83
Página do manual 244

Dispensa de impressão de faturas


Desenvolvimento do tema

Condições para o exercício da opção


Os sujeitos passivos que pretendam exercer a opção de dispensa de impressão da
fatura são obrigados a:
• Emitir as faturas através de programa informático certificado;
• Efetuar a comunicação dos elementos das faturas abrangidas pela dispensa de
impressão em papel à AT em tempo real (sistema webservice);
• Não estar em situação de incumprimento relativamente à obrigação de comunicação
dos elementos das faturas prevista no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24
de agosto.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 84
Página do manual -

Dispensa de impressão de faturas


Desenvolvimento do tema

FAQ da AT

Questão: Se optar pela dispensa de impressão das faturas em papel («fatura sem papel»),
estou obrigado a enviar a fatura por transmissão eletrónica de dados para o meu cliente?

Resposta: Não, a dispensa abrange, também, a transmissão da fatura por via eletrónica.
Note-se que a dispensa só é aplicável se o cliente for um particular que fornece o seu NIF e
não solicite a impressão da fatura ou a sua transmissão por via eletrónica.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 85
ARQUIVO

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz 86
Página do manual 248

Arquivo
Desenvolvimento do tema

• As faturas e demais documentos fiscalmente relevantes devem ser guardados de forma


sequencial e ininterruptamente e respeitar o plano de arquivo e a individualização de cada
exercício, abrangendo a integralidade dos documentos.
• Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem todos os livros,
registos e respetivos documentos de suporte por um prazo de 10 anos, se outro prazo não
resultar de disposição especial.
• Sempre que os sujeitos passivos exerçam direito cujo prazo é superior a 10 anos, a obrigação
de arquivo e conservação de todos os livros, registos e respetivos documentos de suporte
mantém-se até ao termo do prazo de caducidade relativo à liquidação dos impostos
correspondentes.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 87
Página do manual 249

Arquivo
Desenvolvimento do tema

• Para efeitos de IVA, o prazo de regularização do IVA deduzido relativamente a despesas de


investimento em bens imóveis é de 20 anos, contados a partir do ano da aquisição ou do
ano da ocupação de imóvel construído, nos termos do n.º 2 do artigo 24.º do CIVA.
• O prazo de regularização do IVA deduzido relativamente a despesas com bens de
investimento móveis é de 5 anos, contados a partir do ano da aquisição ou da produção, nos
termos do n.º 1 do artigo 24.º do CIVA.
• Para estes casos, o prazo de arquivo e conservação de todos os livros, registos e respetivos
documentos de suporte para as despesas de investimento em bens imóveis será de 10 anos,
contados a partir a partir da data em que for efetuada a última das regularizações previstas
no artigo 24.º ou artigo 25.º do CIVA.
• Por isso, no limite, o prazo para o arquivo para essas operações pode, no caso de despesas
em bens imóveis, chegar aos 30 anos.
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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 88
Página do manual 249

Arquivo
Desenvolvimento do tema

• Para os sujeitos passivos de IRC, que sejam considerados como PME, os prejuízos fiscais
apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros tributáveis em um
ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, conforme previsto no n.º 1 do artigo 52.º
do CIRC.
• Para os sujeitos passivos da categoria B de IRS, os prejuízos fiscais apurados na atividade da
categoria B podem ser reportados aos 12 anos seguintes àquele a que respeitam.
• Para estes casos, o prazo de arquivo e conservação de todos os livros, registos e respetivos
documentos de suporte dos períodos de tributação em que foram apurados prejuízos fiscais
será de 12 anos.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 89
Página do manual 251

Arquivo
Desenvolvimento do tema

• Os documentos em formato papel são obrigatoriamente mantidos em


estabelecimento ou instalação situado em território nacional.

• Quanto aos documentos em suporte eletrónico (incluindo cópias de segurança),


podem ser mantidos em Portugal ou em qualquer outro Estado-Membro da União
Europeia.

• É possível manter o arquivo de documentos de faturação e outros documentos


fiscalmente relevantes, emitidos e recebidos por via eletrónica, num país ou
território terceiro, mas, neste caso, desde que seja obtida autorização prévia da AT.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 90
Página do manual 259

Arquivo
4.º caso prático

É obrigatória a comunicação à AT da localização dos arquivos? E qual o prazo para


essa comunicação?

• Sim, através da declaração início de atividade ou da declaração de alterações,


quando existam alterações posteriores.

• A comunicação do local dos arquivos dos sujeitos passivos em atividade está


dependente da adaptação da declaração de início/alterações para entrar em vigor.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 91
COMUNICAÇÕES PREVISTAS
NO DL 28/2019

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz 92
Página do manual 261

Comunicações previstas no DL 28/2019


Desenvolvimento do tema

Informação relativa aos estabelecimentos (artigo 34.º do DL 28/2019)


O artigo 34.º do DL 28/2019 previa a comunicação à AT dos seguintes elementos:
• A identificação e localização dos estabelecimentos da empresa em que são emitidas faturas e
demais documentos fiscalmente relevantes;
• A identificação dos equipamentos utilizados para processamento de faturas e outros documentos
fiscalmente relevantes;
• O número de certificado do programa utilizado em cada equipamento, quando aplicável;
• A identificação dos distribuidores e dos instaladores que comercializaram e/ou instalaram as
soluções de faturação.

Apresentação
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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 93
Página do manual 261

Comunicações previstas no DL 28/2019


Desenvolvimento do tema

Informação relativa aos estabelecimentos

• O referido artigo foi, porém, revogado pelo artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 48/2020, de
3 de agosto, atendendo, segundo é referido no preâmbulo do diploma, às dificuldade
da respetiva operacionalização evidenciadas pelos intervenientes no processo de
comunicação

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 94
Página do manual 265

Comunicações previstas no DL 28/2019


1.º caso prático

Qual o novo prazo de comunicação dos elementos das faturas, documentos


retificativos e documentos de conferência? A partir de quando entra em vigor?

• As faturas emitidas a partir de 01/01/2020, deverão ser comunicadas à AT até ao


dia 12 do mês seguinte.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 95
Página do manual 265

Comunicações previstas no DL 28/2019


2.º caso prático

Os recibos passam a ser obrigatoriamente comunicados?

• Sim.
• Mas, apenas os recibos emitidos no âmbito do regime do IVA de caixa.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 96
Página do manual 265

Comunicações previstas no DL 28/2019


3.º caso prático

Quais as alterações na comunicação dos inventários?

• Por força das alterações introduzidas pelo DL 28/2019, os inventários referentes


ao período de tributação de 2019 (a efetuar até 31/01/2020 ou até ao final do 1.º mês
seguinte à data do termo do período de tributação diferente do ano civil) deviam ser
comunicados devidamente valorizados.

• A medida, no entanto, foi adiada por um ano pelo Despacho n.º 66/2019-XXII, do
SEAF, de 13.12.2019, pelo que o 1.º inventário que terá de ser comunicado
valorizado será o referente ao período de tributação de 2020.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 97
Página do manual 266

Comunicações previstas no DL 28/2019


4.º caso prático

Quais as entidades obrigadas à comunicação dos inventários em janeiro de 2020?

• Outra importante alteração relacionada com a comunicação dos inventários à AT


está relacionada com o âmbito de aplicação desta obrigação.

• Passam apenas a estar dispensados desta obrigação os sujeitos passivos de


IRC e IRS enquadrados no regime simplificado de tributação previsto para
esses impostos no ano a que o inventário se reporta.
• Deixou de existir o limiar de volume de negócios de 100.000 euros.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 98
Página do manual 266

Comunicações previstas no DL 28/2019


5.º caso prático

Quando e como se deve comunicar as séries de faturação e dos documentos


fiscalmente relevantes?
• As séries de faturação e dos documentos fiscalmente relevantes são comunicadas
antes da sua utilização.
• Recorde-se que, caso a entidade utilize séries de faturação contínuas ao longo dos
anos, apenas necessita de efetuar uma única comunicação.
• O início da comunicação das séries de faturação está previsto a partir de 01/01/2021.
Ter em atenção, no entanto, o regime transitório estabelecido no artigo 7.º da
Portaria n.º 195/2020, de 13 de agosto.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 99
CÓDIGO ÚNICO DE DOCUMENTO
E QR CODE

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz 100
Página do manual 267/9

Comunicações previstas no DL 28/2019


Desenvolvimento do tema

Código de barras bidimensional (código QR) e um código único de documento (n.º 3 do artigo
7.º do DL 28/2019)

Nas faturas e demais documentos fiscalmente relevantes deve constar um código de barras
bidimensional (código QR) e um código único de documento, nos termos a definir por portaria
do membro do Governo responsável pela área das finanças.

Aplicável a partir de 01/01/2021

Automatização do registo dos documentos mediante leitura QR CODE.

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Autor
e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 101
ENTRADA EM VIGOR DAS
ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS

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e novas regras de faturação I Fernando Roriz 102
Página do manual 272

Entrada em vigor das alterações introduzidas

Medida Entrada em vigor

1. Utilização exclusiva de programas certificados por entidades com sede 01/01/2020


ou estabelecimento estável em Portugal
2. Utilização de programas de faturação certificados por sujeitos passivos
não estabelecidos que efetuem operações tributáveis em território 01/01/2021 (1)
nacional (fichas doutrinárias 15943 e 15948)
3. Código de barras bidimensional - código QR (Portaria n.º 195/2020) 01/01/2021
4. Código único de documento (Portaria n.º 195/2020) 01/01/2021
(1) Com o adiamento da entrada em vigor das Diretivas (UE) 2017/2455 e 2019/1995 para 01/07/2021,
conforme Decisão (UE) 2020/1109 do Conselho, de 20 de julho de 2020, é provável o adiamento da entrada em
vigor desta medida para 01/07/2021.
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Página do manual 272

Entrada em vigor das alterações introduzidas

Medida Entrada em vigor

5. Não indicação do nome e morada dos não sujeitos passivos nas


16/02/2019
faturas
6. Dispensa de impressão das faturas (Portaria n.º 144/2019) 16/05/2019
7. Obrigatoriedade de emissão de faturas por entidades isentas 01/01/2020

8. Requisitos gerais dos programas informáticos de faturação e 01/01/2020


contabilidade
9. Comunicação do estabelecimento ou instalação em que é feita a Até 30 dias após a
centralização do arquivo alteração da DI/DA

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e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 104
Página do manual 272

Entrada em vigor das alterações introduzidas

Medida Entrada em vigor

10. Digitalização e arquivo dos documentos em papel 16/02/2019

11. Informação relativa aos estabelecimentos (b)


12. Comunicação das séries documentais em utilização 01/01/2021
13. Alterações ao Regime dos Bens em Circulação 01/01/2020
14. Comunicação das faturas e outros documentos até ao dia 12 do mês Faturas emitidas após
seguinte 01/01/2020

(2) Esta obrigação foi revogada pelo artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 48/2020, de 3 de agosto

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e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 105
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Entrada em vigor das alterações introduzidas

Medida Entrada em vigor

15. Comunicação dos inventários valorizados 01/01/2021

16. Dispensa de entrega do Anexo O da IES 16/02/2019

17. Dispensa de entrega do Anexo P da IES pelas microentidades 16/02/2019


18. Utilização de assinaturas eletrónicas qualificadas e selos eletrónicos
01/01/2021
qualificados nas faturas eletrónicas

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e novas regras de faturação I Fernando Roriz Setembro de 2020 106
Obrigado

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