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30 Temas e 60 argumentos para a Redação

do Enem

1ª edição – agosto de 2023


1

Sumário

1 Apresentação 2
2 Educação 4
2.1 O desafio da educação à distância no Brasil 4
2.2 Alfabetização na era digital 4
2.3 A importância do investimento na educação básica 5
3 Saúde 6
3.1 Os desafios do envelhecimento populacional no Brasil 6
3.2 Os impactos do SUS na saúde pública brasileira 6
3.3 A obesidade e os desafios da alimentação saudável 7
4 Segurança Pública 8
4.1 A crescente violência urbana no Brasil 8
4.2 A questão do encarceramento em massa no Brasil 8
4.3 O papel das forças de segurança no século XXI 9
5 Economia e desenvolvimento 10
5.1 Desigualdade social e pobreza no Brasil 10
5.2 A influência da globalização na economia brasileira 10
5.3 Empreendedorismo como motor do desenvolvimento econômico 11
6 Meio Ambiente e Sustentabilidade 12
6.1 Desmatamento e preservação da Amazônia 12
6.2 O papel do Brasil no combate às mudanças climáticas 12
6.3 Os desafios da gestão de resíduos no século XXI 13
7 Cultura e Comportamento 14
7.1 A influência das redes sociais no comportamento dos jovens 14
7.2 Cultura do cancelamento: liberdade de expressão e respeito 14
7.3 A importância da preservação do patrimônio cultural brasileiro 15
8 Ciência e tecnologia 16
8.1 Os avanços da inteligência artificial e seus impactos na sociedade 16
8.2 O papel da ciência no combate à pandemia de covid-19 16
8.3 Inclusão digital no Brasil: desafios e oportunidades 17
9 Língua, linguagem e comunicação 18
9.1 A influência da linguagem digital na língua portuguesa 18
9.2 A democratização do acesso à informação na era digital 18
9.3 O papel da literatura na formação cultural da sociedade 19
10 Juventude, infância e terceira idade 20
10.1 Os desafios da juventude no mercado de trabalho 20
10.2 O impacto da tecnologia na infância 20
10.3 A valorização da terceira idade na sociedade atual 21
11 Minorias sociais e étnicas 22
11.1 O combate ao racismo no Brasil 22
11.2 Inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência na sociedade brasileira 22
11.3 O papel da representatividade na mídia para minorias sociais e étnicas 23
12 Considerações finais 24

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1 Apresentação
Estudar para a prova de redação do Enem é um desafio significativo.
Com o objetivo de auxiliá-lo nessa tarefa, a Glau apresenta este e–book
detalhado com 30 temas possíveis, incluindo 60 argumentos, para a prova de
redação do Enem 2023. Este documento não é somente uma lista de tópicos; é
um recurso poderoso para aprimorar seu conhecimento e desenvolver suas
habilidades de argumentação.

A leitura deste material é importante por várias razões. Primeiro, ao se


familiarizar com uma variedade de temas de diversos eixos temáticos, você se
prepara para qualquer eventualidade no dia da prova. Assim, mesmo que o
tema escolhido não seja exatamente um dos listados, é provável que esteja
relacionado de alguma forma a eles, permitindo que você aplique o
conhecimento aqui adquirido.

Ademais, acompanhando cada tema citado, há uma lista de argumentos,


apresentados em parágrafos de desenvolvimento, que podem ser usados em
redações envolvendo-o. Use esses argumentos para entender as diferentes
perspectivas sobre o tema, bem como guia para estruturar suas próprias ideias
e argumentos de modo lógico e convincente.

Este e-book é dividido em 12 capítulos. Os capítulos de 2 a 11 abordam,


cada um, um diferente eixo temático (são 10 eixos no total). Cada subtópico
maior desses capítulos trata de um tema específico, detalhando argumentos
que podem ser usados em redações sobre ele. Cada argumento é apresentado
na forma de um parágrafo de desenvolvimento, que poderia estar presente em
uma redação sobre o tema.

Estudar este material pode ser a diferença entre obter uma nota
mediana e uma nota excelente na prova de redação do Enem. Incentive-se,
portanto, a mergulhar neste recurso e absorver o conhecimento aqui oferecido.
Lembre-se, contudo, que, tão importante quanto estudar a teoria é colocá-la em
prática! Para tanto, não deixe de acessar a Glau e escrever redações sobre
cada um dos temas aqui abordados.

A Glau é uma plataforma que usa inteligência artificial para corrigir


detalhadamente suas redações em apenas 3 segundos. Além de atribuir uma
nota para a sua redação, segundo os critérios de correção do Enem ou dos
principais vestibulares e concursos públicos, a Glau aponta desvios
ortográficos e gramaticais em seu texto, verifica a sua coesão e coerência e
avalia a sua adequação ao tema proposto, sempre fornecendo-lhe dicas úteis
de escrita. Considere se tornar assinante Glau+ para ter acesso a todo o poder
da Glau e aumentar suas chances de aprovação!

Feita esta breve apresentação, chegou a hora de começarmos a nossa


exploração dos diferentes temas. Bons estudos!

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Atenção

O conteúdo deste e-book não reflete necessariamente as opiniões da


Glau ou de seus colaboradores. Os temas e argumentos foram escolhidos
de modo imparcial, a fim de fornecer uma ampla variedade de perspectivas
e auxiliar os estudantes na preparação para a prova de redação do Enem.

Este material tem o propósito educacional e não visa promover ou


endossar qualquer visão específica. Recomenda-se que os leitores façam
sua própria pesquisa e reflexão crítica sobre os temas abordados, usando
este e-book como um ponto de partida e não como uma fonte definitiva.

O sucesso na prova de redação do Enem requer uma combinação de


entendimento do tema, habilidades de escrita e pensamento crítico, e este
e-book busca ser uma ferramenta útil nesse processo, mas não garante
resultados específicos. Use-o com discernimento e sempre busque
aprimorar suas próprias habilidades e conhecimentos.

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2 Educação
2.1 Tema: “O desafio da educação à distância no Brasil”
2.1.1 Desenvolvimento: “acesso à tecnologia”

Um desafio significativo da educação à distância no Brasil é o acesso


desigual à tecnologia. Com efeito, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mais de 3 milhões de alunos encontram barreiras para a
educação à distância devido à ausência de conexão eficaz ou dispositivos
apropriados. Nesse contexto, tal disparidade tecnológica não apenas amplia as
lacunas educacionais existentes, mas também ameaça perpetuar
desigualdades socioeconômicas ao limitar oportunidades educacionais para
uma parcela significativa da população. Portanto, para garantir a eficácia da
modalidade on-line de ensino, é imperativo que medidas sejam tomadas para
democratizar o acesso às ferramentas tecnológicas.

2.1.2 Desenvolvimento: “preparo dos docentes”

O preparo dos docentes é uma das principais barreiras para a efetivação


da educação à distância no Brasil. Sob essa ótica, conforme o sociólogo
francês Pierre Lévy, o ciberespaço representa uma revolução no processo de
aprendizagem, exigindo uma adaptação dos educadores a essa nova
realidade. No entanto, grande parte dos professores brasileiros, historicamente
acostumados com a didática presencial, encontram-se despreparados para a
utilização efetiva das ferramentas digitais e das metodologias específicas que o
ensino remoto demanda. É imperativo, portanto, que haja investimentos
consistentes em formações continuadas, para que esses profissionais possam
desempenhar seu papel com maestria nesse novo cenário.

2.2 Tema: “Alfabetização na era digital”


2.2.1 Desenvolvimento: “importância da alfabetização digital”

Na era contemporânea, a alfabetização digital é tão fundamental quanto


a tradicional, sendo vital para a plena inserção do indivíduo na sociedade. Sob
essa ótica, Hannah Arendt, ao discorrer sobre as condições do homem
moderno, destacou a necessidade constante de adaptação a novos cenários,
uma realidade que se materializa na urgência do domínio tecnológico atual.
Nesse contexto, o não acesso ou a inaptidão no uso das ferramentas digitais
pode relegar parcela da população à margem das oportunidades educacionais,
profissionais e sociais. Assim, garantir essa forma de “letramento” não apenas
solidifica um pilar para uma democracia inclusiva e justa, mas também se
mostra imperativo para o dinamismo e competitividade da economia no século
XXI.

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2.2.2 Desenvolvimento: “desigualdade educacional”

A alfabetização na era digital se mostra como uma ferramenta


ambivalente para a desigualdade educacional. Por um lado, as tecnologias
emergentes oferecem uma miríade de recursos didáticos que, se bem
utilizados, têm o potencial de revolucionar a aprendizagem. Entretanto, como
apontam as reflexões de Darcy Ribeiro, sociólogo brasileiro, a origem e o
contexto social de um indivíduo frequentemente influenciam seu acesso e
aproveitamento educacional. Dessa forma, em um cenário onde nem todos
possuem igual acesso às tecnologias digitais, a promessa de uma educação
mais interativa e globalizada pode, paradoxalmente, acentuar as disparidades
educacionais já existentes.

2.3 Tema: “A importância do investimento na educação


básica”
2.3.1 Desenvolvimento: “base para o desenvolvimento educacional”

O investimento em educação básica atua como alicerce para a


estruturação educacional de um país. Com efeito, como expresso por Nelson
Mandela, "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo",
reforçando a necessidade de forjar tal alicerce com solidez e acuidade. Nesse
contexto, ao alocar adequadamente recursos para a educação básica,
estabelece-se robustez na base educacional, refletindo positivamente na
qualidade do ensino, na diminuição da taxa de evasão escolar e na eficácia da
formação cidadã dos estudantes. Por conseguinte, é de extrema relevância que
a sociedade e as autoridades políticas compreendam o valor vitalício e mais
amplo desse investimento, que ultrapassa as fronteiras da ampliação individual,
atingindo a esfera do progresso coletivo e da prosperidade da nação.

2.3.2 Desenvolvimento: “igualdade de oportunidades”

O investimento assertivo na educação básica é essencial para a


promoção da igualdade de oportunidades. Tal conclusão emerge das reflexões
do sociólogo Pierre Bourdieu, que argumenta sobre a reprodução de
desigualdades socioeconômicas por meio da falta de acesso igualitário a uma
educação de qualidade. Sob esse viés, o investimento estratégico na primeira
etapa educacional atua tanto para prover todas as crianças com habilidades
fundamentais, como leitura, escrita e raciocínio matemático, quanto para
fortalecer a capacidade de questionamento crítico e construção de
conhecimento. Portanto, um ensino básico de qualidade possibilita a quebra do
ciclo de reprodução de desigualdades, conferindo à próxima geração igualdade
de oportunidades na disputa por posições sociais e econômicas.

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3 Saúde
3.1 Tema: “Os desafios do envelhecimento populacional no
Brasil”
3.1.1 Desenvolvimento: “demandas crescentes de saúde”

O envelhecimento populacional no Brasil impõe demandas crescentes


ao setor de saúde, agravando os desafios do sistema já sobrecarregado. Sob
esse viés, Durkheim, sociólogo renomado, defendia que as transformações
sociais influenciam diretamente nas estruturas fundamentais da sociedade.
Nesse contexto, com uma população mais idosa, a necessidade de
atendimentos especializados, tratamentos prolongados e intervenções
múltiplas se intensifica, exigindo uma reestruturação e adaptação dos serviços
de saúde. Assim, uma visão antecipada e estratégica, embasada em estudos
demográficos e econômicos, torna-se crucial para que o país possa responder
adequadamente a essas demandas emergentes.

3.1.2 Desenvolvimento: “economia e previdência”

No Brasil, o aumento da população idosa impacta diretamente a


previdência, que já enfrenta desafios provenientes de reformas pregressas.
Isso ocorre porque a diminuição proporcional da população economicamente
ativa e o consequente aumento de beneficiários aposentados desequilibram a
balança entre arrecadação e despesa pública. Diante disso, surge a iminência
de revisões nas estruturas previdenciárias e a implementação de políticas que
incentivem a participação ativa do idoso na economia. Paralelamente, assim, é
fundamental priorizar investimentos em saúde, atendendo às necessidades
específicas dessa parcela da população.

3.2 Tema: “Os impactos do SUS na saúde pública brasileira”


3.2.1 Desenvolvimento: “universalidade”

O SUS, ao adotar o princípio da universalidade, promoveu uma


democratização significativa do acesso à saúde no Brasil. Com efeito,
amparado pela Constituição Federal de 1988, que declara a saúde como
"direito de todos e dever do Estado", o SUS garantiu que os cidadãos,
independentemente de classe social, raça ou região, tivessem direitos iguais no
âmbito da saúde. Contudo, apesar desse avanço, ainda se observam desafios
na efetivação desse princípio, dada a necessidade de ampliação da
infraestrutura e do financiamento.

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3.2.2 Desenvolvimento: “campanhas de vacinação”

O SUS, como sistema universal e gratuito, desempenhou papel crucial


na implementação de campanhas de vacinação em larga escala no Brasil. Com
efeito, desde as iniciativas pioneiras de Oswaldo Cruz, no início do século XX,
que enfrentou resistências e desafios na luta contra a varíola, o país consolidou
um legado de combate a endemias e epidemias. Por conseguinte, as ações do
SUS, por meio de suas campanhas, não só diminuíram a incidência de
doenças imunopreveníveis, como também auxiliaram na construção de uma
consciência coletiva acerca da importância da imunização para a saúde
pública. Dessa forma, a existência e efetividade do Sistema Único de Saúde
tornaram-se essenciais para a manutenção e melhoria do bem-estar da
população brasileira.

3.3 Tema: “A obesidade e os desafios da alimentação


saudável”
3.3.1 Desenvolvimento: “impacto na saúde pública”

A obesidade representa um grave desafio para a saúde pública


brasileira devido ao seu rápido crescimento e consequentes implicações
médicas e socioeconômicas. A partir dessa máxima, evidencia-se que,
segundo a pesquisa Vigitel de 2021, mais de um quinto da população brasileira
é obesa. Nesse contexto, tal cenário configura uma sobrecarga para o sistema
de saúde, já que doenças associadas à obesidade, como diabetes e
hipertensão, demandam tratamentos de longo prazo e recursos significativos.
Assim, a promoção de hábitos alimentares saudáveis torna-se uma urgente
necessidade, visando não apenas a saúde individual, mas também a
sustentabilidade e eficiência do sistema de saúde como um todo.

3.3.2 Desenvolvimento: “educação alimentar”

A falta de educação alimentar é uma forte contribuinte para o aumento


da obesidade no Brasil. Isso ocorre porque a compreensão inadequada sobre
como preparar refeições nutritivas e a dificuldade em interpretar informações
nutricionais podem levar à escolha de alimentos ultraprocessados, ricos em
açúcar, gorduras e sal. Sob esse viés, no Brasil, a situação é agravada pela
falta de acesso a informações claras e pela influência da publicidade, que
muitas vezes favorece produtos menos saudáveis. Além disso, a educação
alimentar precisa estar alinhada com as realidades culturais e socioeconômicas
do país, pois a alimentação saudável pode ser percebida como cara e
inacessível, ampliando as barreiras para a adoção de hábitos mais saudáveis.

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4 Segurança Pública
4.1 Tema: “A crescente violência urbana no Brasil”
4.1.1 Desenvolvimento: “desigualdade social e econômica”

A crescente violência urbana no Brasil está intrinsecamente ligada à


desigualdade social e econômica que permeia a nação. Isso ocorre porque, em
muitas cidades, a disparidade entre ricos e pobres é acentuada, resultando em
comunidades carentes onde o acesso à educação, saúde e oportunidades de
emprego é limitado. Nesse contexto, a ausência de perspectivas favorece o
surgimento de ambientes propícios para atividades ilícitas, uma vez que muitos
veem no crime uma saída para a adversidade financeira. Tal cenário é
agravado quando o Estado não provê assistência adequada a essas regiões,
acarretando um círculo vicioso: a desigualdade gera violência e esta, por sua
vez, afasta investimentos e perpetua a desigualdade.

4.1.2 Desenvolvimento: “fragilidade das instituições de segurança”

A fragilidade das instituições de segurança é um dos catalisadores da


crescente violência urbana no Brasil. Com efeito, Durkheim, importante
sociólogo, ao discursar sobre a “anomia social”, enfatizava a necessidade de
uma estrutura de segurança sólida para manter a ordem em uma sociedade.
Desse modo, o enfraquecimento das instituições de segurança, em
consequência de desvios de conduta e falta de investimentos adequados,
propicia o crescimento de crimes e contravenções, sublinhando a urgência da
formulação de políticas públicas mais eficazes.

4.2 Tema: “A questão do encarceramento em massa no Brasil”


4.2.1 Desenvolvimento: “sistema carcerário superlotado”

O sistema prisional brasileiro, marcado pela precariedade, demanda


urgentemente a revisão das políticas de encarceramento. Com efeito, como
ilustrado no filme "Carandiru", o superencarceramento leva a condições
desumanas e graves violações dos direitos humanos. Ressaltando esses
pontos, o Conselho Nacional de Justiça em 2019 confirmou o Brasil como o
terceiro país com maior população carcerária, com mais de 900 mil detidos.
Assim, tal panorama resulta não só na prevalência da violência e disseminação
de doenças, mas também impede o acesso a serviços básicos dentro destes
estabelecimentos.

4.2.2 Desenvolvimento: “falta de reabilitação”

Em contrapartida à percepção comum e simplista de que o


aprisionamento em larga escala é a melhor solução para a criminalidade,
deve-se frisar a importância da reabilitação como alternativa mais eficaz. Nesse
contexto, Skinner, psicólogo fundador do behaviorismo radical, sustenta a ideia

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de que o comportamento é influenciado pelo ambiente em que o indivíduo está


inserido e pelas consequências de suas ações, refutando a lógica da
imutabilidade determinística-criminal. Nessa perspectiva, a construção de um
ambiente marcado pela falta de iniciativas reabilitacionistas no sistema prisional
brasileiro limita a ressocialização do infrator e incentiva a reincidência.
Portanto, é imprescindível reconhecer que o encarceramento em massa,
destituído de um efetivo plano de reabilitação, pouco contribui para a
segurança e o progresso social, mas, ao contrário, fortalece um ciclo vicioso de
criminalidade e violência.

4.3 Tema: “O papel das forças de segurança no século XXI”


4.3.1 Desenvolvimento: “adaptação às novas ameaças”

No contexto brasileiro, a problemática da segurança pública é


manifestada por meio de desafios multifatoriais, tais como o enfrentamento ao
crime organizado, ao tráfico de drogas e à violência armada. À luz de
pensadores como Zygmunt Bauman, que relata a liquidez e a mutação
constante da sociedade contemporânea, torna-se evidente a necessidade de
um aparato de segurança que se reinventa continuamente, buscando
adequar-se às novas ameaças do século XXI, como o ciberterrorismo e a
radicalização on-line. Sendo assim, a eficácia da resposta a tais desafios
emergentes é dependente de uma incessante modernização das forças de
segurança, vinculada à perspicácia em antecipar e a adaptar-se aos frequentes
remanejamentos do cenário de ameaças.

4.3.2 Desenvolvimento: “aprimoramento tecnológico”

O aprimoramento tecnológico tem um papel crucial no fortalecimento


das forças de segurança no século XXI. Isso ocorre porque o desenvolvimento
de equipamentos sofisticados e sistemas especializados, como drones,
câmeras de alta definição e softwares de análise preditiva, contribui
decididamente para melhores estratégias de prevenção e combate ao crime.
Sob essa ótica, segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado deve garantir
a segurança e a paz social, e a tecnologia surge como instrumento
fundamental para cumprir tal função. Logo, é imprescindível que seja garantida
a responsabilidade no uso dessas novas ferramentas, com transparência e
respeito aos direitos civis, para evitar que uma vigilância excessiva resvale em
controle totalitário.

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5 Economia e desenvolvimento
5.1 Tema: “Desigualdade social e pobreza no Brasil”
5.1.1 Desenvolvimento: “desigualdade histórica”

A nação brasileira se encontra diante de considerável desigualdade


socioeconômica, uma realidade que perdura desde sua época colonial e
escravocrata. Nesse período, uma forte concentração de terras e riquezas foi
estabelecida em benefício de uma pequena parcela da população, modelo que
se perpetuou ao longo dos séculos e ainda reflete nas disparidades presentes.
Como exemplo de tal fato, o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud) apontou, em relatório de 2019, que o Brasil se
posiciona como a sétima nação mais desigual do mundo. Assim, esse quadro
sistemático de distribuição desigual de renda e oportunidades demonstra a
necessidade urgente de políticas públicas mais eficientes direcionadas para
mudar esse cenário.

5.1.2 Desenvolvimento: “educação e oportunidades”

O desequilíbrio na distribuição de oportunidades educacionais é um


poderoso motor da persistência da desigualdade socioeconômica no Brasil.
Nesse sentido, nas regiões mais precárias, os alunos encontram barreiras para
obter uma educação de excelência, o que consequentemente limita suas
perspectivas de emprego e promoção social. Por conseguinte, tal cenário de
desigualdade de acesso à educação de qualidade contribui para a perpetuação
do fenômeno de estagnação social, concretizando um intrincado desafio a ser
enfrentado pela sociedade brasileira.

5.2 Tema: “A influência da globalização na economia


brasileira”
5.2.1 Desenvolvimento: “mercados internacionais”

A globalização, embora tenha proporcionado ao Brasil grandes


oportunidades econômicas, também o tornou vulnerável às volatilidades do
mercado mundial. Por um lado, o acesso ampliado a mercados internacionais e
a participação em organizações influentes, como OMC e Mercosul, fortaleceu a
posição do Brasil como um exportador de commodities chave, como soja,
minério de ferro e petróleo. Contudo, essa forte dependência da economia
global também coloca o país em um terreno instável, sujeito a flutuações de
preços. Assim, é imperativo que o Brasil diversifique sua economia, reduzindo
sua dependência desses produtos primários, e busque investir em setores
inovadores, garantindo sustentabilidade e resiliência econômica no futuro.

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5.2.2 Desenvolvimento: “Investimento Estrangeiro Direto (IED)”

A globalização, ao favorecer o ingresso de capital estrangeiro no país,


transformou-se em um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico do
Brasil. Nesse sentido, desde o financiamento de projetos de infraestrutura até a
criação de empregos, o investimento estrangeiro direto (IED) tem fortalecido a
economia nacional. Entretanto, é indispensável refletir equilibradamente sobre
seus impactos, pois, ao passo que catalisa o crescimento, suscita
preocupações relacionadas à gestão dos recursos naturais brasileiros e à
preservação da soberania nacional. Evidencia-se, portanto, a necessidade de
uma análise profunda sobre a influência da globalização na economia
brasileira.

5.3 Tema: “Empreendedorismo como motor do


desenvolvimento econômico”
5.3.1 Desenvolvimento: “geração de empregos”

O empreendedorismo emerge como pilar fundamental para a promoção


do desenvolvimento econômico, especialmente ao considerar a geração de
empregos. Isso ocorre porque, a partir da criação de novos negócios, há um
estímulo direto na oferta de vagas de trabalho, o que, por sua vez, reduz as
taxas de desemprego e fortalece a economia local. Nesse sentido, grandes
pensadores econômicos, como Adam Smith, defendiam a ideia da
autorregulação do mercado, onde a liberdade empresarial atuaria de forma
benéfica para a coletividade. Assim, a iniciativa privada, ao buscar seu próprio
benefício, acaba por contribuir, involuntariamente, para a prosperidade da
sociedade como um todo.

5.3.2 Desenvolvimento: “inovação”

O empreendedorismo, quando aliado à inovação, torna-se um dos


principais propulsores do desenvolvimento econômico. Com efeito, segundo o
Global Entrepreneurship Monitor (GEM), países com altas taxas de atividades
empreendedoras inovadoras tendem a apresentar maiores taxas de
crescimento do PIB. Nessa perspectiva, esse fenômeno ocorre porque as
inovações geram novos nichos de mercado, abrindo oportunidades de emprego
e ampliando a geração de riqueza. Assim, ao priorizar e incentivar a
capacidade inovadora do empreendedor, uma nação posiciona-se
estrategicamente para um desenvolvimento econômico mais robusto e
duradouro.

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6 Meio Ambiente e Sustentabilidade


6.1 Tema: “Desmatamento e preservação da Amazônia”
6.1.1 Desenvolvimento: “biodiversidade”

O desmatamento da Amazônia representa um sério risco à imensa


biodiversidade existente na região, um patrimônio global insubstituível. Sob
esse viés, segundo o renomado ecologista Edward Wilson, a perda de qualquer
fragmento desse ecossistema pode resultar na extinção de incontáveis
espécies, muitas das quais ainda não foram descobertas e estudadas pela
ciência. Nesse contexto, a necessidade de preservação da floresta não apenas
resguarda interesses ambientais, mas também científicos e econômicos, visto
que muitos recursos naturais e potenciais medicinais provêm dessa vasta
região. Assim, garantir a preservação da Amazônia é assegurar um futuro mais
equilibrado e próspero para toda a humanidade..

6.1.2 Desenvolvimento: “mudanças climáticas”

O desmatamento da Amazônia contribui significativamente para as


mudanças climáticas. Isso ocorre porque, conforme aponta o Intergovernmental
Panel on Climate Change (IPCC), florestas tropicais atuam como grandes
reservatórios de carbono. Sob essa perspectiva, a queimada de tais biomas
libera grande quantidade de carbono na atmosfera, intensificando o efeito
estufa e acelerando o aquecimento global. É imperativo, portanto, que se
reconheça o valor da Amazônia para o equilíbrio climático e se tome medidas
eficazes para sua conservação.

6.2 Tema: “O papel do Brasil no combate às mudanças


climáticas”
6.2.1 Desenvolvimento: “florestas e biodiversidade”

O Brasil desempenha um papel estratégico no cenário mundial de


combate às mudanças climáticas, principalmente pela preservação de suas
florestas. Isso ocorre porque, conforme apontado por especialistas ambientais,
como Carlos Nobre, esses biomas, dentre os quais se destaca a Amazônia,
não apenas produzem oxigênio, mas principalmente atuam como grandes
reservatórios de carbono. Nesse contexto, os desmatamentos e as queimadas
acarretam a liberação de vastas quantidades de dióxido de carbono na
atmosfera, intensificando o efeito estufa. Portanto, o compromisso do Brasil
com a conservação de sua biodiversidade e florestas é também um
compromisso com a estabilidade climática global.

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6.2.2 Desenvolvimento: “políticas públicas”

No Brasil, a consolidação de políticas públicas voltadas ao combate das


mudanças climáticas é fundamental para garantir uma gestão sustentável do
meio ambiente. Nessa perspectiva, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima,
instaurado em 2008, manifesta a intenção do país em se adequar a uma
economia de baixo carbono e minimizar as emissões de gases prejudiciais.
Entretanto, a materialização de tais medidas esbarra em dificuldades como
escassez de recursos e desalinhamento entre os órgãos governamentais.
Logo, para otimizar essas ações, é pertinente o aperfeiçoamento no
monitoramento do desmatamento e a promoção de energias renováveis com
estratégias fiscais incentivadoras.

6.3 Tema: “Os desafios da gestão de resíduos no século XXI”


6.3.1 Desenvolvimento: “políticas de produção e consumo sustentáveis”

Os obstáculos na aplicação de políticas de produção e consumo


sustentáveis são uma das maiores dificuldades na gestão de resíduos no
século XXI. Isso ocorre porque a lógica de consumo acelerado e descarte
contínuo, propagada pelas sociedades contemporâneas, tem elevado
drasticamente os níveis de lixo, tornando a gestão de resíduos um desafio
colossal. Portanto, é crucial reorientar a sociedade e a indústria para padrões
de produção e consumo sustentáveis, com vista em uma gestão de resíduos
mais eficiente e responsável, alinhada às demandas ambientais do presente.

6.3.2 Desenvolvimento: “infraestrutura de reciclagem”

A gestão de resíduos apresenta, no século XXI, um desafio intrínseco à


questão da infraestrutura de reciclagem. Com efeito, esta necessita
urgentemente ser intensificada e aprimorada para acompanhar a enorme
produção de lixo da sociedade atual, a qual é incentivada pelo consumismo
desmedido. Nessa perspectiva, tal situação demanda um reforço na
implementação de medidas técnicas de reciclagem, mas também na
conscientização da população acerca do consumo e descarte responsável.
Portanto, trata-se de um desafio multifacetado que requer não apenas
investimentos e inovações tecnológicas, mas uma mudança profunda na
mentalidade social.

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7 Cultura e Comportamento
7.1 Tema: “A influência das redes sociais no comportamento
dos jovens”
7.1.1 Desenvolvimento: “saúde mental”

As redes sociais desempenham um papel significativo no


comportamento dos jovens, influenciando diretamente sua saúde mental.
Nesse viés, filósofos contemporâneos, como Bauman, argumentam que
vivemos em uma era de "modernidade líquida", na qual as relações são
efêmeras e a necessidade de aceitação é intensificada pela instantaneidade
das mídias sociais. Sob essa perspectiva, muitos jovens, ao buscarem
validação em curtidas e comentários, acabam desenvolvendo quadros de
ansiedade e depressão quando não atingem determinado padrão de aceitação
digital. Logo, a imersão constante nesse ambiente virtual pode,
consequentemente, afetar a construção da autoimagem e a percepção do valor
individual na sociedade.

7.1.2 Desenvolvimento: “comportamento social e autoimagem”

A excessiva valorização de padrões estéticos nas redes sociais


impulsiona agravos à saúde mental, notadamente em relação a distúrbios
alimentares e quadros depressivos. Sob esse viés, em um cenário globalizado,
não somente no Brasil, a proliferação de representações idealizadas fragiliza a
autoestima dos jovens, tornando-os suscetíveis ao “cyberbullying”, que se
manifesta desde comentários maldosos até o vazamento não autorizado de
conteúdos íntimos. Torna-se imperativo, portanto, que se adotem medidas
multifacetadas, envolvendo políticas das plataformas digitais, programas
educacionais nas escolas e diálogos construtivos no ambiente familiar.

7.2 Tema: “Cultura do cancelamento: liberdade de expressão e


respeito”
7.2.1 Desenvolvimento: “respeito à liberdade de expressão”

A cultura do cancelamento, em sua essência, coloca em xeque a


genuína liberdade de expressão no cenário contemporâneo. Nesse viés, o
pensador francês Voltaire defendia que, mesmo não concordando com o que o
outro diz, defenderia até a morte seu direito de dizê-lo. Sob esse prisma,
respeitar a liberdade de expressão não significa concordar com todas as
opiniões, mas permitir um espaço para o diálogo e o entendimento mútuo.
Portanto, uma sociedade que prioriza o cancelamento em detrimento da
conversa construtiva corre o risco de estagnar seu progresso intelectual e
social.

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7.2.2 Desenvolvimento: “responsabilização”

A responsabilização torna-se imprescindível na atual era digital, onde a


cultura do cancelamento amplia-se de maneira desenfreada. Sob a égide de
grandes pensadores, como John Locke, que defendia o direito inalienável à
liberdade, a cultura do cancelamento, muitas vezes, põe em xeque a liberdade
de expressão, transformando opiniões divergentes em alvos de escárnio
público. Por outro lado, é fundamental compreender que liberdade de
expressão não significa liberdade de consequências, e que manifestações
públicas, especialmente as que desrespeitam direitos fundamentais, podem e
devem ser repreendidas. Assim, deve-se buscar um equilíbrio onde o respeito
prevaleça e onde a responsabilização ocorra sem culminar em cancelamentos
indiscriminados.

7.3 Tema: “A importância da preservação do patrimônio


cultural brasileiro”
7.3.1 Desenvolvimento: “preservação da identidade nacional”

A preservação do patrimônio cultural brasileiro é fundamental para a


manutenção da identidade nacional. Isso ocorre porque o Brasil, imerso na
diversidade de suas raízes, carrega traços indígenas, africanos, europeus e de
outros povos que colaboraram na formação de sua rica tapeçaria cultural. Sob
essa perspectiva, quando se salvaguarda tais patrimônios, não se está apenas
protegendo monumentos e tradições, mas garantindo a continuidade do legado
que confere singularidade ao país no cenário global. Desse modo, valorizar e
proteger essa herança é assegurar que as gerações futuras compreendam e
respeitem a complexidade e riqueza de sua origem.

7.3.2 Desenvolvimento: “educação e aprendizado”

A preservação do patrimônio cultural brasileiro é essencial para garantir


a continuidade do processo educativo e de aprendizado das gerações
presentes e futuras. Nesse viés, ao resguardar monumentos, obras de arte e
manifestações tradicionais, permite-se que alunos e estudiosos acessem direta
e tangivelmente os vestígios da trajetória histórica e social da nação. Além
disso, com a efetiva proteção desse acervo, a educação pode utilizar-se
desses recursos como ferramentas pedagógicas, proporcionando uma
compreensão mais aprofundada e crítica sobre a identidade brasileira. Dessa
forma, patrimônio e ensino estão intrinsecamente ligados, reforçando a
necessidade de políticas públicas voltadas para a salvaguarda da herança
cultural do país.

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8 Ciência e tecnologia
8.1 Tema: “Os avanços da inteligência artificial e seus
impactos na sociedade”
8.1.1 Desenvolvimento: “melhorias na produtividade e eficiência”

O advento da inteligência artificial (IA) revolucionou a produtividade e


eficiência nos setores industriais e de serviços. Com efeito, segundo uma
pesquisa realizada em 2023 pela Universidade Stanford, ferramentas de
inteligência artificial generativa propiciaram um aumento de 14% na
produtividade. Nesse contexto, tal incremento é evidência da capacidade dessa
tecnologia em otimizar processos, minimizar erros humanos e proporcionar
soluções inovadoras em tempo reduzido. Logo, é essencial ponderar que, ao
passo que essa tecnologia fornece avanços significativos, também instiga
reflexões sobre a necessidade de capacitação profissional e adaptação dos
trabalhadores a esse novo cenário tecnológico.

8.1.2 Desenvolvimento: “inovação em setores chave”

Os avanços da inteligência artificial (IA) representam um marco indelével


na evolução das tecnologias contemporâneas, gerando inovações significativas
em setores chave. Nesse viés, com a revolução da IA, setores como saúde,
transportes e educação têm experimentado eficiência sem precedentes,
otimizando diagnósticos médicos, melhorando a logística urbana e
personalizando métodos pedagógicos. No entanto, tais progressos demandam
uma reflexão profunda sobre as implicações éticas e sociais de máquinas que
aprendem e decidem autonomamente, a fim de garantir que tais tecnologias
beneficiem a sociedade de forma abrangente e equitativa.

8.2 Tema: “O papel da ciência no combate à pandemia de


covid-19”
8.2.1 Desenvolvimento: “desenvolvimento de vacinas”

A ciência desempenhou um papel crucial no combate à pandemia de


covid-19 por meio do desenvolvimento acelerado de vacinas. A exemplo disso,
em tempo recorde, pesquisadores de diversas nações compilaram
conhecimentos preexistentes e realizaram estudos clínicos rigorosos,
resultando em imunizantes eficazes e seguros. Nesse contexto, a colaboração
internacional e o compartilhamento de informações, alavancados por
tecnologias contemporâneas, permitiram que bilhões de doses fossem
distribuídas globalmente. Dessa forma, a ciência evidenciou-se como pilar
fundamental na resposta global à crise sanitária.

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8.2.2 Desenvolvimento: “tecnologias de testagem”

A ciência desempenhou um papel fundamental no enfrentamento à


covid-19, especialmente com o avanço das tecnologias de testagem. Nesse
panorama, os testes rápidos e RT-PCR, embasados por pesquisas científicas
contínuas, permitiram uma identificação precoce dos infectados, limitando a
disseminação do vírus. Sob essa ótica, o legado de grandes cientistas, como
Louis Pasteur e sua teoria microbiana das doenças, reforça a importância da
investigação e compreensão científica em momentos de crise sanitária. Assim,
a capacidade de testar em larga escala evidencia a união de conhecimentos
históricos e inovações contemporâneas no combate a pandemias.

8.3 Tema: “Inclusão digital no Brasil: desafios e


oportunidades”
8.3.1 Desenvolvimento: “teletrabalho e empregos digitais”

A implementação do teletrabalho e a popularização dos empregos


digitais representam oportunidades significativas para a inclusão digital no
Brasil, mas também trazem consigo desafios relevantes. Evidencia-se que,
apesar de permitirem o acesso ao mercado de trabalho para além das barreiras
físicas, essas formas de trabalho exigem uma adequada infraestrutura
tecnológica e conhecimentos específicos, que ainda são barreiras para muitos
brasileiros. Nesse sentido, o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra
"Modernidade Líquida", destaca as disparidades no acesso à tecnologia,
conhecimento e informação como fraturas sociais na contemporaneidade.
Dessa forma, a fim de colher os benefícios do teletrabalho e dos empregos
digitais, é preciso haver investimentos em educação digital e infraestrutura,
para que a digitalização do trabalho não acentue ainda mais as desigualdades
sociais existentes.

8.3.2 Desenvolvimento: “educação à distância”

A educação à distância apresenta-se como uma potencial ferramenta


para combater a exclusão digital no Brasil, embora leve consigo desafios
específicos. Com efeito, o poder descentralizador da internet, esboçado por
autores como Manuel Castells, pode democratizar o acesso ao conhecimento
em uma nação caracterizada pela enorme disparidade regional. Contudo, essa
estratégia de inclusão esbarra na necessidade de infraestrutura de rede
confiável e acessível e na alfabetização digital, dois fatores ainda deficientes
em muitas regiões do país. Portanto, para explorar plenamente as
oportunidades proporcionadas pela educação à distância, é essencial que o
Brasil primeiro adote uma política de desenvolvimento tecnológico coesa e
inclusiva.

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9 Língua, linguagem e comunicação


9.1 Tema: “A influência da linguagem digital na língua
portuguesa”
9.1.1 Desenvolvimento: “adaptação linguística”

A linguagem digital age como uma poderosa influência na estrutura e no


uso da língua portuguesa, provocando adaptações linguísticas significativas.
Nesse sentido, o advento do meio digital trouxe novas formas de expressão,
condensação de ideias e agilidade na comunicação, refletindo numa língua
mais dinâmica e contemporânea. Contudo, tal progresso não anula a
necessidade do conhecimento da norma culta, que ainda é pré-requisito
fundamental para um total domínio da habilidade comunicativa. Por fim, é
aparente que a evolução da língua é uma constante, mas seu ensino e
aprendizado devem ser vistos nesse contexto transformador, sem perder o
vínculo com a sua forma tradicional.

9.1.2 Desenvolvimento: “inclusão e exclusão digital”

A influência da linguagem digital na língua portuguesa é notória,


provocando simultaneamente fenômenos de inclusão e exclusão digital. Nesse
contexto, a democratização do acesso à tecnologia possibilitou, por um lado, a
emergência de novas formas de expressão e interação, que dinamizam e
enriquecem a língua. No entanto, essa mesma dinâmica exclui aqueles que
não possuem habilidades digitais, tornando-se uma nova faceta da
desigualdade social. Logo, tal paradoxo, presente na realidade brasileira,
relembra o pensamento de Max Weber sobre a necessidade de equilíbrio entre
oportunidades e capacidades para se obter uma sociedade justa.

9.2 Tema: “A democratização do acesso à informação na era


digital”
9.2.1 Desenvolvimento: “ampliação do acesso à informação”

A era digital ampliou significativamente o acesso à informação. Nesse


viés, segundo o pensador canadense Marshall McLuhan, a tecnologia
transformou o mundo em uma "aldeia global", onde o compartilhamento de
dados e notícias ocorre cada dia mais rápido. Entretanto, é preciso ponderar
que tal democratização não é absoluta, uma vez que se depara com barreiras
socioeconômicas e regionais, que mantêm parcelas da população brasileira à
margem do universo digital. Assim, embora a internet confira potencial de
ampla disseminação de informações, persistem estratificações que limitam o
pleno acesso a esse recurso.

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9.2.2 Desenvolvimento: “facilidade e rapidez na obtenção de


informações”

A democratização do acesso à informação, proporcionada pela


revolução digital, deve ser concomitantemente considerada um avanço e um
desafio. Por um lado, é inegável que esse acesso democratizado, propiciado
por tecnologias como internet e smartphones, permitiu que uma parcela maior
da população tenha acesso a uma ampla gama de conteúdos. Por outro, se tal
facilitação na obtenção de informações possibilitou um alcance maior ao
conhecimento, é necessário refletir também sobre o desafio que se coloca em
termos de qualidade e veracidade das informações disseminadas, evitando-se
a propagação de notícias falsas e de conteúdos prejudiciais. Assim, percebe-se
que o debate não se reduz a uma questão tecnológica, mas envolve também
aspectos sociais, éticos e educacionais.

9.3 Tema: “O papel da literatura na formação cultural da


sociedade”
9.3.1 Desenvolvimento: “desenvolvimento do pensamento crítico”

A literatura desempenha um papel fundamental na formação cultural de


uma sociedade, agindo como catalisadora do desenvolvimento do pensamento
crítico. Nesse sentido, por meio das narrativas literárias, os indivíduos são
confrontados com diferentes perspectivas, valores e contextos históricos,
promovendo uma reflexão sobre o mundo em que vivem e seus próprios
posicionamentos. Com efeito, Chesterton, um renomado escritor britânico,
afirmava que a literatura não apenas conta histórias, mas molda a maneira
como vemos o mundo, evidenciando seu poder formador. Assim, as obras
literárias, mais do que mero entretenimento, são instrumentos para a evolução
cognitiva e sociocultural de seus leitores.

9.3.2 Desenvolvimento: “reflexão sobre a sociedade”

A literatura estabelece-se como um espelho crítico da sociedade,


refletindo e moldando suas nuances culturais e comportamentais. Nesse viés,
"Os Sertões", de Euclides da Cunha, é um exemplo marcante dessa
capacidade, pois, ao abordar a Guerra de Canudos, proporcionou uma
profunda análise sociocultural do sertanejo brasileiro e dos conflitos internos do
país. Sob essa perspectiva, tal clássico demonstra como a arte literária tem
potencial para captar a essência de uma época, estimulando reflexões que
transcendem o momento retratado e influenciam as gerações futuras em sua
percepção e compreensão do mundo. Logo, por meio dessas obras, a
sociedade consegue vislumbrar sua própria imagem, debatendo seus valores e
ideias, e, consequentemente, reconfigurando sua trajetória cultural.

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10 Juventude, infância e terceira idade


10.1 Tema: “Os desafios da juventude no mercado de
trabalho”
10.1.1 Desenvolvimento: “educação e preparação”

Os desafios da juventude no mercado de trabalho estão intrinsecamente


atrelados à adequada formação educacional e preparação profissional. Nesse
sentido, a filosofia educacional de John Dewey, pedagogo norte-americano,
defendia a importância da educação voltada para a experiência e para a
preparação do indivíduo para a vida em sociedade. Observa-se hoje, contudo,
que muitos jovens, apesar de formados, carecem de habilidades e
competências exigidas pelo mercado, fruto de um descompasso entre os
currículos educacionais e as demandas profissionais. Logo, esse cenário exige
uma reflexão e reestruturação dos métodos pedagógicos, a fim de melhor
preparar os jovens para os desafios profissionais contemporâneos.

10.1.2 Desenvolvimento: “experiência prévia”

Um dos principais obstáculos que a juventude enfrenta no ingresso ao


mercado de trabalho é a exigência de experiência prévia. Isso ocorre porque
muitas empresas, ao buscarem candidatos para suas vagas, priorizam aqueles
que já possuem um histórico profissional, criando um paradoxo para os jovens
que buscam sua primeira oportunidade: é preciso ter experiência para
trabalhar, mas não é possível adquiri-la sem uma chance inicial. Sob esse viés,
tal dinâmica, muitas vezes, desestimula os mais jovens, podendo comprometer
sua inserção profissional e, consequentemente, sua autonomia financeira.
Desse modo, a valorização de qualificações teóricas e de habilidades diversas,
ao invés de apenas experiências técnicas prévias, é uma alternativa para
equalizar esse cenário.

10.2 Tema: “O impacto da tecnologia na infância”


10.2.1 Desenvolvimento: “acesso precoce à tecnologia”

O acesso precoce à tecnologia, sobretudo em tenra idade, altera


profundamente as dinâmicas tradicionais de desenvolvimento infantil. Isso
ocorre porque, ao mesmo tempo que aparelhos e plataformas digitais oferecem
uma multiplicidade de aprendizados e entretenimento, eles também podem
limitar as experiências sensoriais e sociais essenciais à formação integral do
ser humano. Sob esse viés, grandes pensadores, como Jean-Jacques
Rousseau, defendiam que a infância deveria ser uma fase de livre exploração e
conexão com a natureza. Assim, diante dos avanços tecnológicos, torna-se
imperativo equilibrar o uso dessas ferramentas com experiências reais,
garantindo uma formação holística e completa para a criança.

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10.2.2 Desenvolvimento: “efeitos na socialização”

A crescente imersão das crianças no universo tecnológico tem atenuado


suas experiências de socialização tradicional. Nessa lógica, Aristóteles, ao
enfatizar que o homem é intrinsecamente um ser social, sublinhou a
importância das interações diretas para a formação humana. Sob essa
perspectiva, a prevalência das conexões digitais, apesar de expandir os
horizontes culturais dos jovens, conectando-os com pares globalmente,
restringe o desenvolvimento de habilidades sociais essenciais, adquiridas por
meio do contato face a face. Assim, ressalta-se a necessidade de uma
abordagem equilibrada entre o digital e o presencial na socialização infantil.

10.3 Tema: “A valorização da terceira idade na sociedade


atual”
10.3.1 Desenvolvimento: “experiência e sabedoria”

A valorização da terceira idade é indispensável quando se reconhece a


profundidade de experiência e sabedoria que essa fase da vida proporciona.
Nesse sentido, Platão, em sua obra "A República", defende que os guardiães
mais velhos da cidade devem ser respeitados e ouvidos, não apenas por sua
idade, mas pela riqueza de vivências e conhecimentos que acumularam. Sob
essa perspectiva, na sociedade contemporânea, ignorar a contribuição desses
indivíduos é privar-se de um legado inestimável que pode orientar decisões e
formar novas gerações. Assim, ao invés de encarar o envelhecimento como um
mero declínio, é crucial enxergar nessa fase uma fonte insubstituível de
ensinamentos e perspectivas.

10.3.2 Desenvolvimento: “contribuição econômica”

A valorização da terceira idade é imprescindível não somente por razões


sociais, mas também por sua contribuição econômica significativa. Com efeito,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em
2018, quase 7,5 milhões de idosos estavam contribuindo para a força de
trabalho no Brasil. Sob tal perspectiva, esse contingente, ao contrário de ser
um peso para a economia, atua como motor de desenvolvimento e
dinamização do mercado interno. Em uma época de transformações
demográficas, é essencial, portanto, reconhecer e valorizar a capacidade
produtiva e a experiência acumulada desses cidadãos na engrenagem
econômica.

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11 Minorias sociais e étnicas


11.1 Tema: “O combate ao racismo no Brasil”
11.1.1 Desenvolvimento: “reconhecimento e valorização cultural”

A promoção da igualdade racial no Brasil é um imperativo histórico, dada


a pluralidade étnica que constitui o tecido social do país. Nesse sentido,
mesmo após a abolição da escravatura no século XIX, a população
afrodescendente enfrentou, e ainda enfrenta, desigualdades arraigadas e
preconceitos. Sob essa ótica, a inclusão dessa população passa pelo
reconhecimento e valorização de suas histórias e contribuições culturais, assim
como por políticas públicas que visem à igualdade de oportunidades. A adoção
de medidas educacionais, culturais e legislativas, como a Lei 10.639/03, que
torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas
escolas, é, portanto, fundamental.

11.1.2 Desenvolvimento: “legislação”

O combate ao racismo no Brasil, por meio da legislação, é fundamental


para a consolidação de uma sociedade justa e igualitária. Nesse panorama,
desde a abolição da escravatura em 1888, o país tem enfrentado o desafio de
superar séculos de discriminação racial, e a adoção de leis específicas, como o
Estatuto da Igualdade Racial e a Lei Caó, demonstra o compromisso estatal
com essa questão. Contudo, é essencial que tais normativas não se limitem
apenas ao papel, necessitando de efetiva aplicação e de uma sociedade
vigilante e educada sobre seus direitos e deveres. A efetivação da legislação
contra o racismo é, portanto, uma alavanca para a construção de um Brasil
mais plural.

11.2 Tema: “Inclusão e acessibilidade para pessoas com


deficiência na sociedade brasileira”
11.2.1 Desenvolvimento: “legislação e políticas públicas”

A efetiva inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência na


sociedade brasileira passam inexoravelmente pela implementação rigorosa da
legislação e de políticas públicas. Nesse sentido, desde a Constituição de
1988, diversas leis, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) de 2015, surgiram
para garantir os direitos e a dignidade desse segmento populacional, visando
eliminar barreiras e promover a equidade. Contudo, embora existam essas
normativas, é crucial que haja um rigoroso acompanhamento e fiscalização de
sua aplicação, para que se concretizem de forma efetiva na vida desses
cidadãos. Por conseguinte, mais do que estabelecer leis, é imperativo que o
poder público invista continuamente na formação e conscientização da
sociedade e dos profissionais envolvidos para que a inclusão ocorra de forma
plena e respeitosa.

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11.2.2 Desenvolvimento: “educação inclusiva”

A educação inclusiva é um pilar fundamental para a efetivação dos


direitos das pessoas com deficiência na sociedade brasileira. Com efeito,
desde a Declaração de Salamanca, em 1994, reconheceu-se
internacionalmente a importância de transformar sistemas educativos em
ambientes que acolham a todos, independentemente de suas particularidades.
Nesse viés, no Brasil, embora haja avanços legislativos, como o Estatuto da
Pessoa com Deficiência, muitas escolas ainda carecem de infraestrutura e de
capacitação docente para atender esse público. Logo, para uma verdadeira
inclusão social, é imprescindível que o Estado garanta não só o acesso, mas a
permanência e sucesso desses estudantes no ambiente escolar.

11.3 Tema: “O papel da representatividade na mídia para


minorias sociais e étnicas”
11.3.1 Desenvolvimento: “desconstrução de estereótipos”

A representatividade adequada nas mídias é fundamental para a


desconstrução de estereótipos, sobretudo para grupos étnicos e sociais
minoritários. Nesse sentido, Hollywood, durante grande parte do século XX, foi
responsável por solidificar imagens preconcebidas de diversos grupos,
promovendo visões reducionistas e por vezes distorcidas que reforçavam
preconceitos enraizados na sociedade. Sob essa ótica, ao incorporar
personagens multifacetados e narrativas autênticas, a mídia atual tem o
potencial de corrigir preconceitos históricos, oferecendo uma perspectiva mais
equilibrada e justa sobre as diversas culturas. Logo, tal movimento não apenas
respeita a diversidade, mas também enriquece o universo artístico e cultural,
permitindo que histórias até então silenciadas ganhem voz.

11.3.2 Desenvolvimento: “influência positiva no autoconceito”

A representatividade de minorias sociais e étnicas na mídia desempenha


um papel vital na formação do autoconceito dos indivíduos desses grupos.
Nesse panorama, conforme apontou Carl Rogers, um renomado psicólogo
humanista, a autoimagem e o valor pessoal são construídos, em parte, a partir
das representações e reflexos que vemos no mundo ao nosso redor. Sob esse
contexto, quando a mídia proporciona retratos positivos e autênticos de
diversas etnias e grupos sociais, ela fortalece a autoestima e a autoaceitação
desses indivíduos. Por outro lado, a ausência ou deturpação dessas imagens
pode limitar a capacidade de um indivíduo de ver a si mesmo de maneira
valorizada e plena.

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12 Considerações finais
Parabéns, caro leitor, por ter percorrido este e-book repleto de temas e
argumentos relevantes para a redação do Enem! Esperamos que as
discussões e insights apresentados ao longo dessas páginas tenham
enriquecido sua compreensão sobre os diversos assuntos que podem ser
abordados na prova.

A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio é uma jornada


desafiadora, mas também empolgante. A redação desempenha um papel
fundamental na sua pontuação geral, permitindo que você demonstre suas
habilidades de comunicação, análise crítica e argumentação. Lembre-se de
que a prática constante é essencial para aprimorar suas habilidades e ganhar
confiança na abordagem dos temas propostos.

Nesse contexto, a Glau está à sua disposição para oferecer uma


experiência única de aprendizado. Com os temas e argumentos apresentados
neste e-book, você já tem um sólido ponto de partida para suas práticas. Agora
é o momento de colocar em ação o que você aprendeu, experimentando
diferentes abordagens, construindo argumentos sólidos e aprimorando sua
capacidade de expressão escrita.

Lembre-se de que a Glau está aqui para auxiliá-lo em sua jornada. Ela
fornecerá feedback imediato e construtivo sobre suas redações, destacando
seus pontos fortes e indicando áreas que podem ser aperfeiçoadas. Aproveite
essa ferramenta poderosa para refinar sua técnica e enfrentar a prova de
redação do Enem com confiança renovada.

Desejamos a você todo o sucesso em sua preparação para o Enem e


em sua trajetória educacional. Estamos ansiosos para ver suas habilidades de
redação brilharem e o seu potencial se concretizar. Bons estudos!

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