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9 788538 76316 1
Comunicação
alternativa
Irene Carmem Picone Prestes
Mário Lúcio de Lima Nogueira
2017
© 2014-2017 IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo,
sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Boa leitura!
Sobre os autores
1 Dimensões de acessibilidade 9
1.1 Contextualização da acessibilidade 10
1.2 Legislação da acessibilidade 13
1.3 Compreendendo as dimensões da acessibilidade 18
2 Acessibilidade virtual 27
2.1 Sobre a inclusão digital 28
2.2 Universalização tecnológica e comunicacional 31
2.3 Cidadania na era da informação 34
Objetivos:
Conhecer a contextualização
atual da acessibilidade, entender a
legislação que envolve a acessibilidade
e reconhecer a aplicabilidade das
dimensões de acessibilidade no
processo de inclusão.
1 Dimensões de acessibilidade
10 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
nos setores públicos, entre outros obstáculos. Vale verificar os números no
Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2010, de características da popula-
ção, religião e pessoa com deficiência:
Os resultados do Censo Demográfico de 2010 apontaram 45 606 048
milhões de pessoas que declaram ter pelo menos uma das deficiên-
cias investigadas, correspondendo a 23,9% da população brasileira.
Dessas pessoas 38 473 702 se encontravam em áreas urbanas e 7 132
347 em áreas rurais. A região Nordeste concentra os municípios com
os maiores percentuais da população com pelo menos uma das defi-
ciências investigadas [...]. (IBGE, 2010, p. 73)
Os dados do Censo são significativos e justificam o incremento nas ações
voltadas à acessibilidade, inclusão, tecnologias assistivas e comunicação alter-
nativa nos espaços de educação formal e não formal e organizações do estado
nacional. Ainda, vale um alerta, devemos considerar que a possibilidade de en-
frentamento das barreiras, obstáculos do cotidiano ou até mesmo da condição
de deficiência temporária assola qualquer pessoa em alguma situação de vida,
senão a todos os sujeitos no processo do desenvolvimento do envelhecer que
traz limitações naturais a todo o ser humano.
Outro aspecto fundamental nessa contextualização e que interfere na aces-
sibilidade e no processo inclusivo trata da globalização que, como um processo
complexo atual, traduz o modo das interações entre os continentes e os países.
Esse mecanismo interfere nas decisões numa gama de aspectos econômicos,
educacionais, culturais e políticos, que articulam os confrontos planetários.
Por meio da globalização, as pessoas estão mais próximas de todo mundo,
os governos e as organizações trocam ideias, realizam transações e disseminam
um modus operandi nas questões da educação e cultura pelos quatro cantos do
planeta, como as proposições da ONU e da Unesco, expandindo, dessa forma,
os limites das fronteiras e da territorialidade e consequentemente interferindo
nas atitudes das pessoas.
Comunicação alternativa 11
1 Dimensões de acessibilidade
Extra
Recomendamos a leitura da Declaração Mundial sobre Educação para Todos
(Conferência de Jomtien – 1990). Brasil, UNICEF. Disponível em: <www.unicef.
org/brazil/pt/resources_10230.htm>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividades
Liste cinco palavras-chave relacionadas à acessibilidade.
Referências
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco
da Comissão Internacional para a educação do século XXI. Brasília: julho, 2010.
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf>.
Acesso em: 21 mar. 2017.
12 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
SOUSA SANTOS, Boaventura (Org.). A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo:
Cortez, 2002. Disponível em: <http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/
boaventura/globalizacaoeciencias.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Resolução da atividade
Acessibilidade: lei, cidadania, autonomia, globalização, comunicação.
Comunicação alternativa 13
1 Dimensões de acessibilidade
14 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
O Decreto 5.296/2004, que regulamenta, inclusive, a Lei Federal 10.098/2000,
sustentando a acessibilidade e estabelecendo as normas e critérios básicos para
a promoção de acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade redu-
zida, em seu artigo 8° (incisos I e II) esclarece:
Das condições gerais da acessibilidade
Art. 8° Para os fins de acessibilidade, considera-se:
I. acessibilidade: condição para utilização, com segurança e auto-
nomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos disposi-
tivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
II. barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça
o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança
e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à
informação, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos es-
paços de uso público;
b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das
edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas inter-
nas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de trans-
portes; e
d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entra-
ve ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o
recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos,
meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa,
bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à
informação. (BRASIL, 2004)
Comunicação alternativa 15
1 Dimensões de acessibilidade
16 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
Extra
Recomendamos assistir ao vídeo Jovens brasileiros participam na sede da ONU
de debate sobre a inclusão. Disponível no link <http://www.inesc.org.br/noticias/
noticias-do-inesc/2014/setembro/quatro-adolescentes-e-jovens-brasileiros-participam
-na-sede-da-onu-de-debate-sobre-inclusao-escolar>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividades
Construa um pequeno texto de três a quatro linhas relacionando Direitos
Humanos Universais – Cidadania – Diversidade.
Referências
BRASIL. Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da
União, em 20 dezembro de 2000. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l10098.htm>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Comunicação alternativa 17
1 Dimensões de acessibilidade
SASSAKI, Romeu. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
Resolução da atividade
Entende-se que, em essência, o que as leis voltadas aos direitos humanos preservam
é o valor da diversidade humana e a garantia de igualdade social como instrumento de
bem-estar e de desenvolvimento inclusivo, social e educacional. Para ser cidadã ou cida-
dão, cada pessoa, única e singular, precisa conviver com toda a sociedade e oferecer a todos
o seu saber, habilidades e competências, em uma troca de permanente aperfeiçoamento.
18 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
É importante considerar, na aplicação das propostas de acessibilidade, a
existência de situações ambientais, atitudinais, tecnológicas em que possam
ocorrer barreiras, obstáculos de diversos âmbitos. Essas situações devem ser
tomadas como parâmetros investigativos para se encontrar a solução viável aos
problemas vividos. A alternativa acessível deve considerar o processo históri-
co, cultural e educacional, demonstrando a necessidade de constante alinha-
mento para soluções criativas e enriquecedoras do ser humano na permanente
construção e atualização da sociedade inclusiva.
Para a aplicação das seis dimensões de acessibilidade apresentamos algu-
mas alternativas:
1. Acessibilidade arquitetônica – sem barreiras ambientais físicas
dentro dos critérios preconizados pela norma NBR 9050 (2004), que
estabelece os parâmetros técnicos a serem observados quando do
projeto, construção, instalação e adaptações de edificações, mobi-
liários, equipamentos urbanos ás condições de acessibilidade como
rampas, piso tátil, banheiros adaptados, nos transportes coletivos,
entre outros.
cowardlion/Shutterstock RioPatuca/Shutterstock
Comunicação alternativa 19
1 Dimensões de acessibilidade
tomgigabite/Shutterstock NataLT/Shutterstock
20 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
Comunicação alternativa 21
1 Dimensões de acessibilidade
Extra
Sugerimos a leitura do artigo de Romeu Sassaki intitulado “Inclusão: aces-
sibilidade no lazer, trabalho e educação”. Disponível em: <www.apabb.org.br/
admin/files/Artigos/Inclusao%20-%20Acessibilidade%20no%20lazer,%20tra-
balho%20e%20educacao.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividades
No artigo indicado anteriormente, de Romeu Sassaki, é apresentado um
histórico da acessibilidade no Brasil. Monte um esquema com o principal as-
pecto de cada década.
Referências
BRASIL. Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da União, em
20 dezembro de 2000. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm>.
Acesso em: 21 mar. 2017.
______. Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis 10.048, de 8
de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para
a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da União, em 3 dezembro
de 2004. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/
D5296.htm>. Acesso em: 21 mar. 2017.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Disponível
em: <www.apabb.org.br/admin/files/Artigos/Inclusao%20-%20Acessibilidade%20no%20
lazer,%20trabalho%20e%20educacao.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
VILLAVERDE, Adão (Org.). Manual de redação – mídia inclusiva. Porto Alegre:
Assembleia Legislativa, 2011. Disponível em: <www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/
uploads/1313497232Manual_de_Redacao_AL_Inclusiva.pdf.> Acesso em: 21 mar. 2017.
22 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
YOSHIDA, Maria Aparecida Gomes Bronhara. Pessoas com deficiência: legislação,
acessibilidade e trabalho. BEPA, Boletim Epidemiológico Paulista (online), vol. 5,
n. 57, São Paulo, set. 2008. Disponível em: < http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1806-42722008000900002&lng=pt>. Acesso em: 09 mar. 2017
Resolução da atividade
Breve histórico de acessibilidade no Brasil:
• Anos 50 – profissionais denunciam a existência de barreiras.
• Anos 60 – Universidades do EUA iniciam eliminação das barreiras
arquitetônicas.
• Anos 70 – 1975, ONU – Declaração dos Direitos das Pessoas Diferentes.
• Anos 80 – Participação plena e igualdade. Ano Internacional das pessoas
deficientes.
• Anos 90 – Desenho Universal. Diversidade Humana.
• Século XXI – 2006, ONU – Acessiblidade.
Comunicação alternativa 23
1 Dimensões de acessibilidade
24 Comunicação alternativa
Dimensões de acessibilidade 1
Assim, por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos -
Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência (CORDE) -, a NBR 9050 encontra-se no site: http://www.mj.
gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/normas_abnt.asp.
São exemplos das disposições da NBR 9050/ 2004: a vaga reservada
com o símbolo internacional de acessibilidade na entrada das empresas; as
rampas de acesso com até 8% de inclinação; largura das portas e áreas de
circulação adequadas às cadeiras de rodas; sinalização tátil, visual e audi-
tiva; tipos de piso; adequação de mobiliários, sanitários, vestiários e bebe-
douros, dentre outros. Assim, encontram-se normatizados, desde a entrada
nas empresas, edifícios até o detalhamento de como deve ser o ambiente de
trabalho para acolher todos os trabalhadores com deficiência ou não.
Comunicação alternativa 25
2
Acessibilidade
virtual
Objetivos:
Compreender a universalização
tecnológica e comunicacional e
reconhecer o exercício da cidadania na
sociedade informacional.
2 Acessibilidade virtual
1 Desenho Universal: descrito pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, visa à concepção
de objetos, equipamentos e estruturas do meio físico destinados ao uso por todas as pessoas
indiscriminadamente.
28 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
Para que esses modos diferentes de relacionar-se com o conteúdo tor-
nem-se possíveis, todos precisam apropriar-se das tecnologias de manei-
ra ativa, crítica e inclusiva. (RICHIT; MALTEMPI, 2013, p. 37-38)
Compreende-se que a inclusão digital, em sua aplicação em diferentes
campos sociais e educacionais, visa à universalização do acesso às tecnolo-
gias da informação e da comunicação, bem como ao domínio da linguagem
básica para potencializar a autonomia, a independência e o empoderamento
da pessoa.
Nesse sentido, as políticas públicas de inclusão digital podem ser anali-
sadas como políticas de acesso ao cidadão na era da informação. Destaca-se,
em 1997, a criação do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo),
focado na promoção do uso de tecnologias no contexto da educação em dife-
rentes níveis, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Vale consultar o
site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e verificar
as inúmeras legislações que ancoram as práticas de acessibilidade virtual no
século XXI, e, dessa maneira, atendem a emergente necessidade do cidadão.
Extra
Sugere-se a consulta dos seguintes documentos:
Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo): diretrizes. Disponível
em: <www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.
pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Manual de orientação e apoio para atendimento às pessoas com deficiência,
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/acessibilidade/
manual-de-orientacao-e-apoio-para-atendimento-pessoas-com-
deficiencia>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Comunicação alternativa 29
2 Acessibilidade virtual
Atividade
Leia o documento Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo): dire-
trizes, do Ministério da Educação (MEC) e do Desporto e Secretaria de Educação
a Distância (SEaD) – tópicos Contexto, Justificativa e Objetivos (páginas 1 a 3).
Construa uma breve produção escrita de, no máximo, 20 palavras. Disponível
em: <www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretri-
zes1.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância.
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa Nacional de
Informática na Educação: diretrizes. Disponível em: <www.gestaoescolar.diaadia.
pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
30 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
Resolução da atividade
O documento (de 1997) apresenta um contexto que projeta para os 10 anos se-
guintes a criação de empregos, que até então não existiam em decorrência dos avanços
tecnológicos que trazem consigo mudanças nos sistemas de conhecimento e novas for-
mas de trabalho, assim como influenciam na economia, na política e na organização das
sociedades. Havia uma nova gestão social do conhecimento a partir do desenvolvimento
de novas técnicas de produção, armazenamento e processamento de informação, ala-
vancadas pelo progresso da informática e das telecomunicações. Esperava-se, com essa
iniciativa, possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares
mediante a incorporação adequada das novas tecnologias.
Comunicação alternativa 31
2 Acessibilidade virtual
32 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
palavras, equipamentos e tecnologias geralmente presentes na dimensão das
acessibilidades instrumental e comunicacional.
Sobre o espaço escolar, especificamente, vale destacar o avanço da tecno-
logia de informação, que tem sido usada para incrementar a comunicação das
informações escolares. Os alunos têm disponíveis uma série de serviços pela
internet, como boletins de notas e frequência, reservas de livros na biblioteca,
disciplinas a distância, entre outros.
Extra
Uma boa fonte de consulta para aprofundamento temático é o artigo
de Rogério da Costa, “Por um novo conceito de comunidade: redes sociais,
comunidades pessoais, inteligência coletiva”. O artigo discute o conceito de
comunidade em redes sociais. Apresenta o contexto das comunidades virtuais no
ciberespaço como uma nova maneira de se fazer sociedade. Descreve a estrutura
dinâmica das redes de comunicação. No centro dessa transformação, conceitos
como capital social, confiança e simpatia parcial são invocados para que se possa
pensar as novas formas de associação que regulam a atividade humana na época
atual. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832005000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividade
Assista ao vídeo em que Ederson Granetto entrevista o professor Claudemir
Viana sobre o tema Tecnologia de informação na sala de aula. Disponível em:
<www.youtube.com/watch?v=Uf6MYEZNHF8>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Escreva no máximo 20 palavras sobre como o entrevistado descreve a pos-
tura atual do professor na sala de aula.
Comunicação alternativa 33
2 Acessibilidade virtual
Referências
COSTA, R. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades
pessoais, inteligência coletiva. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1414-32832005000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Resolução da atividade
O professor Claudemir destaca a importância de o professor ser agente mediador
no processo da acessibilidade virtual. O professor deve incluir produtos culturais
atuais, como a educação e a comunicação, uma vez que são de acesso do aprendiz. O
professor, em sua prática pedagógica, é um pesquisador permanente, portanto um
eterno aprendiz. O professor deve rever suas metodologias e atualizá-las, incluindo os
produtos da comunicação, da mídia. O vídeo discute a educomunicação.
34 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
informação, a complexidade da globalização3 e o avanço das tecnologias de infor-
mação e comunicação contribuem para a relativização do conceito de cidadania.
De acordo com o proposto pelo Ministério da Educação em 2007, a definição e o
exercício da cidadania consistem em:
Entender a cidadania a partir da redução do ser humano às suas
relações sociais e políticas não é coerente com a multidimensio-
nalidade que nos caracteriza e com a complexidade das relações
que cada um e todas as pessoas estabelecem com o mundo à sua
volta. Deve-se buscar compreender a cidadania também sob ou-
tras perspectivas, por exemplo, considerando a importância que o
desenvolvimento de condições físicas, psíquicas, cognitivas, ideo-
lógicas, científicas e culturais exerce na conquista de uma vida
digna e saudável para todas as pessoas.
Tal tarefa, complexa por natureza, pressupõe a educação de todos
[...] com a intenção explícita de promover a cidadania pautada na
democracia, na justiça, na igualdade, na equidade e na participa-
ção ativa de todos os membros da sociedade nas decisões sobre
seus rumos. (BRASIL, 2007, p. 11-12, grifo nosso)
Assim, a cidadania na era da informação considera o acesso aos recursos tec-
nológicos um direito de todos. Mostra-se promissora na implementação e conso-
lidação de ações inclusivas à rede digital. Destaca a autonomia do cidadão glo-
balizado em acessar as informações e serviços da web, o direito a se comunicar,
armazenar e processar informações em qualquer local, independentemente da
condição social ou financeira, das capacidades física, visual e auditiva, do gênero e
da idade. Segundo Delors, “a tensão entre o global e o local: tornar-se, aos poucos,
Comunicação alternativa 35
2 Acessibilidade virtual
cidadão do mundo sem perder suas raízes pela participação ativa na vida do seu
país e das comunidades de base” (DELORS, 2001, p. 8).
A sociedade informacional tem o interesse de levantar as potencialidades
das pessoas com deficiência e abrir-lhes o caminho à acessibilidade digital por
meio da utilização das diversas possibilidades tecnológicas. Pensar e intervir
na inclusão sociodigital significa projetar um mundo onde a igualdade de di-
reitos, a liberdade, a dignidade e o respeito às diferenças individuais e à diver-
sidade humana são praticadas.
A percepção da diferença contribui para a construção da identida-
de e tem, por isso, um papel determinante na aprendizagem. Não
se pode construir uma identidade senão num ambiente diverso. Nunca
agradeceremos o suficiente aos outros por nos ajudarem a enten-
der e a estruturar o que somos a partir da diferença que neles per-
cebemos. (GIROTO; POKER; OMOTE, 2012, p. 30)
Esperamos que a compreensão da complexidade da definição de cidada-
nia na sociedade informacional atual para uma inclusão total e a plena acessi-
bilidade nas suas diversas dimensões, atreladas às experiências cotidianas dos
cidadãos, seu envolvimento e comprometimento para com um mundo melhor,
contribua para uma maior sistematização das práticas sobre a acessibilidade,
o Desenho Universal, as tecnologias assistivas e a comunicação alternativa,
apoiando o Brasil na construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva,
acessível a todas as pessoas.
Extra
Indicamos uma entrevista sobre a temática Cidadania: inclusão de pessoas
com deficiência no mercado de trabalho. Na entrevista, discorrem sobre o tema
Patrícia Siqueira Silveira, auditora fiscal do trabalho, e Eugênia Augusta
36 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
Gonzaga, procuradora regional da República. Disponível em: <www.youtube.
com/watch?v=lB2po8CdGt4>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Indicamos também a leitura do material Ética e cidadania: construindo
valores na escola e na sociedade, da Secretaria de Educação Básica, Ministério
da Educação. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
materiais/0000015509.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividade
Tomemos como referência a citação: “A tensão entre o global e o local: tor-
nar-se, aos poucos, cidadão do mundo sem perder suas raízes pela participação
ativa na vida do seu país e das comunidades de base” (DELORS, 2001, p. 8).
De posse das informações desta aula, redija uma frase que traduza as
ideias apresentadas na citação de Delors.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação. Ética e cidadania: construindo valores na escola
e na sociedade. 1. ed. Brasília: Ministério da Educação, 2007. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015509.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
GIROTO, C.; POKER, R.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas
inclusivas. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura acadêmica, 2012.
Disponível em: <www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-
praticas_e-book.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Comunicação alternativa 37
2 Acessibilidade virtual
Resolução da atividade
O respeito às diferenças individuais e à diversidade humana é praticado. A intera-
ção entre o singular e o coletivo é uma premissa na sociedade informacional.
38 Comunicação alternativa
Acessibilidade virtual 2
gráficos para ambiente desktop, navegadores textuais, sinteti-
zadores de voz) e a diversidade de ambientes em que se en-
contram (ex. tecnologicamente precário, com ou sem ruído,
iluminação variada, mobiliário em configuração diferente
da convencional) (MELO, BARANAUSKAS, 2006, p. 2).
Embora o conceito de acessibilidade esteja sendo muito utilizado
com o foco na web, seu aparecimento está relacionado ás facilidades de
acesso (barreira arquitetônica) e á reabilitação física e profissional. Entre
as décadas de 40 e 60 este conceito se relacionava a questões físicas e fun-
cionais. O conceito de acessibilidade ganha destaque a partir de 1981, im-
pulsionado pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes. Com o avanço
das TICs em especial da internet, passa a ser uma preocupação elaborar
ambientes virtuais acessíveis. (PASSERINO, MONTARDO, 2007)
Com o propósito de nortear o trabalho na web, foi criado o consórcio
internacional World Wide Web Consortium (W3C) cujo objetivo é impul-
sionar o potencial da Web, desenvolvendo protocolos que promovam sua
evolução e garantam sua operabilidade. Uma de suas principais áreas de
atividade é a iniciativa da acessibilidade na Web (Web Accessibility Initiative
– WAI). Este grupo de trabalho está envolvido com a criação de diretri-
zes para navegadores e ferramentas de autores e criação de conteúdos
(WCAG), além da formação e acompanhamento das investigações relacio-
nadas com a acessibilidade.
No sentido de atender ás recomendações da W3C, alguns navegado-
res estão incorporando recursos para alterar tamanho da fonte, contras-
te, plano de fundo e compatibilidade com tecnologias assistivas (MELO,
ALMEIDA, SANTANA, 2009).
Comunicação alternativa 39
2 Acessibilidade virtual
40 Comunicação alternativa
3
Conhecendo a
comunicação
alternativa
Objetivos:
Conhecer a comunicação
alternativa e a sua aplicação
na educação.
3 Conhecendo a comunicação alternativa
42 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
O sistema de comunicação humana consiste em diversos sinais que podem
ser gestos, sons, signos linguísticos que possuem significados singulares ou
universais, transmitidos por via de comunicação natural e/ou alternativa1.
O livro O Corpo Fala, de Weil e Tompakow (2001), é um clássico da litera-
tura que descreve de maneira brilhante as diversas modalidades da linguagem
não verbal do corpo humano, apresentadas como ferramentas de comunicação,
de troca mútua entre pessoas. Os autores convidam o leitor a interagir com o
texto por meio de recursos como desenhos e personagens. Explicam o processo
de comunicação emissor-informação-receptor, desde a emissão da informação
até a recepção e decodificação pelo receptor, que interpreta e dá um significado
à mensagem. “O tema abrange a comunicação psicossomática inconsciente do
próprio leitor e por isso o fascina, diverte, desafia e esclarece ao mesmo tem-
po!” (WEIL; TOMPAKOW, 2001, p. 4).
A comunicação é um recurso essencial ao homem, é um indicador da evo-
lução da espécie humana. Por isso, quando nos deparamos com pessoas com
deficiência que não conseguem se comunicar bem, nos incomodamos. Isso
acontece, por exemplo, quando temos à frente uma pessoa com paralisia ce-
rebral ou sequelas na área da fala, ou uma pessoa surda que deseja comunicar
algo e não consegue. Nesses momentos, a comunicação alternativa é uma im-
portante aliada.
Comunicação alternativa 43
3 Conhecendo a comunicação alternativa
Extra
A sugestão é a leitura do livro O Corpo Fala: a linguagem silenciosa da
comunicação não verbal, de Wel e Tompakow (2001). Disponível em: <https://
s3-us-west-2.amazonaws.com/blog-downloads/pierre-weil-livro-o-corpo-fala.
pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Atividades
Assista ao vídeo O que é comunicação? Construa uma breve resposta para a
pergunta: qual a importância da comunicação para o homem? Disponível em:
<www.youtube.com/watch?v=5HMyHoK6Tc8>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Referências
BRAGANÇA, I. Evolução da comunicação humana. Podemos explicar a história
da existência humana através das etapas do desenvolvimento da comunicação.
44 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/16088693/Evolucao-da-comunicacao-
humana-Podemos-explicar-a-historia-da-existencia-humana-atraves-das-etapas-do-
desenvolvimento-da-comunicacao>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Resolução da atividade
A comunicação é essencial ao homem, constitui-se num indicador de evolução da
espécia humana, pela necessidade do homem em socializar-se. A comunicação é um
mediador determinante na interação do homem com seu ambiente e com outros homens.
Comunicação alternativa 45
3 Conhecendo a comunicação alternativa
46 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
As expressões são totalmente produzidas pelos seus usuários,
ou seja, ela é realizada por meio das ações que o próprio aluno pode pro-
duzir, sem o auxílio de outra pessoa ou de equipamentos.
Cabe salientar que o uso da escrita, assim como o da língua de si-
nais, é um recurso importante quando o aluno não tem a possibili-
dade de falar, pois estabelece uma comunicação face a face. Embora
sejam possibilidades comunicativas importantes, tanto a escrita
como a língua de sinais requerem habilidades motoras e, nesse sen-
tido, nem todos os alunos com deficiência física têm possibilidade
de utilizá-las. (MANZINI; DELIBERATO, 2006, p. 6, grifo nosso)
Para selecionar, planejar e aplicar um sistema de comunicação, Manzini
e Deliberato (2006) advertem que temos que estar atentos ao ambiente indi-
vidual e do entorno do aluno e, também, aos dispositivos legais voltados à
acessibilidade, desenho universal, CIF, entre outros. Para essa tarefa, os autores
descrevem algumas das propriedades que devem ser atendidas pelo sistema de
comunicação alternativa:
• o sistema utilizará objetos concretos?
• o sistema será composto por fotografias, figuras ou desenhos?
• terá como base um sistema de símbolos gráficos (pictográficos,
ideográficos ou aleatórios)?
• o sistema será combinado?
• far-se-á uso da ortografia?
• o sistema será composto por sistemas gestuais?
Esses autores observam ainda:
Para fazer esse delineamento é necessária uma avaliação do alu-
no (DELIBERATO; MANZINI, 1997), e também da participação
do professor, da família, do fonoaudiólogo e, se possível, de uma
equipe para avaliar as possibilidades do aluno e da situação.
Comunicação alternativa 47
3 Conhecendo a comunicação alternativa
48 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
Extra
Assista ao vídeo A importância da comunicação. Disponível em: <www.you-
tube.com/watch?v=u8kI_5D2RoM>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Atividades
Para essa atividade é necessário assistir ao vídeo Comunidade alternativa –
atividade preparatória para uso de pranchas de comunicação. Após assistir ao vídeo,
escreva cinco linhas sobre o processo de aplicação das pranchas de comunica-
ção à criança com deficiência. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=Y-
jIf6ICIGhg>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Referência
MANZINI, Eduardo; DELIBERATO, Debora. Recursos para a comunicação
alternativa. Brasília: Ministério da Educação, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Resolução da atividade
A comunicação alternativa em pranchas será desenvolvida gradativamente. No
vídeo, a professora descreve os passos para essa atividade. É necessário ampliar o reper-
tório de símbolos do aluno, usando objetos ou brinquedos. Para isso, a criança deverá
explorar os objetos para que depois passem para as figuras que estarão na prancha.
Desse modo, trabalham-se a segurança, a autonomia, as escolhas e, com isso, a criança
passa a estabelecer laço com o professor e a comunidade no entorno.
Comunicação alternativa 49
3 Conhecendo a comunicação alternativa
50 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
Uma boa via na efetivação do paradigma, segundo Galvão (2012), está na
atitude paciente, respeitosa ao ritmo da criança, e persistente ao estímulo, por
parte do professor, no enfrentamento dos obstáculos cotidianos. Um exemplo:
A escola ao lidar com o aluno surdocego precisa estar ciente da
importância da comunicação para este aluno, compreendendo,
por exemplo, que não basta o aluno surdocego usar gestos e sons
que só ele entende. É preciso que as suas formas de expressão es-
tejam inseridas em um sistema linguístico, seja este baseado na
língua oral ou gestual. Ou seja, para facilitar o acesso do aluno aos
conteúdos escolares é importante conhecer as peculiaridades que
envolvem a sua comunicação, acolhendo os limites e possibilida-
des das formas de comunicação usadas pelos alunos. (GALVÃO,
2012, p. 333)
Ressalta-se a importância da aplicabilidade das Ajudas Técnicas, especi-
ficamente da comunicação alternativa, para assegurar e viabilizar as políticas
públicas educacionais à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida ou
idosa. Desse modo, a educação favorece o acesso, participação e qualidade de
vida por parte de todas as pessoas. Devendo assim estarem integrados aos re-
cursos da sociedade informacional e ao currículo escolar.
Extra
Assista ao vídeo Brinquedo para todos – Parque infantil inclusivo – Acessibilidade –
Desenho Universal. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=AitFN62dMts>.
Acesso em: 21 mar. 2017.
Comunicação alternativa 51
3 Conhecendo a comunicação alternativa
Atividades
Leitura do texto “Audiodescrição – recurso de acessibilidade para inclusão
cultural das pessoas com deficiência”, da autora Livia Maria Villela de Mello
Motta. Disponível em: <http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.
asp?artigo=1210>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Com base nessa leitura, defina audiodescrição.
Referências
DELIBERATO, Débora. Comunicação alternativa: recursos e procedimentos utilizados
no processo de inclusão do aluno com severo distúrbio na comunicação. Disponível
em: <www.unesp.br/prograd/PDFNE2005/artigos/.../comunicacaoalternativa.pdf>.
Acesso em: 10 mar. 2017.
GALVÃO, Nelma de Cássia Silva Sandes. A comunicação construindo redes entre a escola
e o aluno com surdocegueira. In: MIRANDA, Theresinha Guimarães; GALVÃO FILHO,
Teófilo Alves (Org.). O professor e a educação inclusiva. Salvador: EDUFBA, 2012.
Resolução da atividade
A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendi-
mento das pessoas com deficiência visual em eventos culturais (peças de
52 Comunicação alternativa
Conhecendo a comunicação alternativa 3
teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas, desfiles,
espetáculos de dança), turísticos (passeios, visitas), esportivos (jogos, lu-
tas, competições), acadêmicos (palestras, seminários, congressos, aulas,
feiras de ciências, experimentos científicos, histórias) e outros, por meio
de informação sonora. Transforma o visual em verbal, abrindo possibi-
lidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para
a inclusão cultural, social e escolar. Além das pessoas com deficiência
visual, a audiodescrição amplia também o entendimento de pessoas com
deficiência intelectual, idosos e disléxicos. (MOTTA, 2008, p. 1)
Comunicação alternativa 53
3 Conhecendo a comunicação alternativa
54 Comunicação alternativa
4
Recursos para
a comunicação
alternativa
Objetivos:
56 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
Figura 1 – Exemplo de sistema Bliss.
+ =
Comunicação alternativa 57
4 Recursos para a comunicação alternativa
Extra
Sugerimos a leitura do artigo: “Desafios para a tecnologia da informa-
ção e comunicação em espaço educacional inclusivo”, dos autores Amanda
Meincke Melo, Janaína Speglich de Amorim, M. Cecília C. Baranauskas e
Susie de Araujo Campos Alcoba. Publicado no XXV Congresso da Sociedade
Brasileira de Computação. São Leopoldo-RS, 22 a 29 de julho, 2005. O arquivo
pode ser encontrado no link: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/
view/874>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Atividades
Para esta atividade, leia o artigo de Maria Cecília Martins e registre qua-
tro aspectos básicos sobre os quais a autora reflete: “Situando o uso da mídia em
contextos educacionais”. Disponível em: <http://201.55.32.167/retc/index.php/
RETC/article/view/180>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Referências
SONZA, Andréa P. (Org.) Acessibilidade e Tecnologia Assistiva: pensando a inclusão
sociodigital de pessoas com necessidades especiais. Bento Gonçalves: Ministério da
Educação, 2013. Disponível em: <www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_
referencia/acessibilidade-tecnologia-assistiva.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Resolução da atividade
O texto reflete sobre as práticas educacionais em alguns pontos:
58 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
• a integração de materiais e mídias diversificadas;
• desafios e possibilidades da era digital;
• processo de desenvolvimento e diversidade expressiva do ser humano diante dos
elementos tecnológicos atuais;
• dificuldades para apropriação de recursos tecnológicos na educação;
• fluência tecnológica.
Comunicação alternativa 59
4 Recursos para a comunicação alternativa
60 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
4. Participação do usuário na construção do recurso
Para selecionar os objetos, fotos ou figuras dependendo do usuário.
◦ Seleção dos estímulos.
◦ Confecção do recurso.
◦ Organização do recurso.
5. Ambientes e parceiros de comunicação alternativa
Facilitam a interação e a participação entre todos na escola.
◦ Parceiros de comunicação alternativa.
◦ Participação da família.
Finalmente, conforme Manzini e Deliberato:
A aparência do recurso em si pode ser muito simples, porém, o
seu processo de implementação necessita ser pensado, elaborado
e testado em situação prática.
[...] um recurso só adquire funcionalidade para comunicar mensa-
gens quando conseguimos identificar as potencialidades de nos-
sos alunos e adequamos o meio para que essas potencialidades
possam ser expressas. Feito isso, estaremos dando voz a nossos
alunos, que é uma das primeiras formas para a construção de uma
sociedade inclusiva. (MANZINI; DELIBERATO, 2006, p. 42)
Os autores destacam o quão fundamental é a comunicação alternativa e
como o seu planejamento e uso devem ser cuidadosos. Inicialmente deve-se
conhecer o ambiente pessoal e o do entorno do aluno para que se preserve
a natureza do recurso como um mediador no processo de acessibilidade que
promove a qualidade de vida. O aluno é um parceiro importante na escolha do
recurso para a sua aprendizagem, para a conquista da vida independente, para
a autonomia e para o exercício da cidadania.
Comunicação alternativa 61
4 Recursos para a comunicação alternativa
Extra
Sugestão: assistir ao filme Meu pai, meu herói. Direção de Nils Tavernier,
2013. Baseado em fatos reais, conta a história dos desafios vencidos por pai e
filho para serem parceiros. Na vida real disputaram diversas competições es-
portivas, entre elas a Ironmam, que é apresentada no filme.
Atividades
Assista ao vídeo Projeto de inovação – a comunicação alternativa no tablet e indique
o aspecto que não foi contemplado na escolha do recurso tecnológico. Disponível
em: <www.youtube.com/watch?v=s9USL2T-JjY>. Acesso em: 21 mar. 2017.
Referências
MANZINI, Eduardo; DELIBERATO, Debora. Recursos para a comunicação
alternativa. Brasília: MEC, SEESP, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014.
Resolução da atividade
Aspecto não contemplado: participação do usuário na construção do recurso.
62 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
1. as liberdades individuais ou direito civil;
2. os direitos sociais;
3. os direitos coletivos da humanidade conjugam os direitos e as
liberdades individuais e os deveres para com a comunidade em
que se vive.
A comunicação alternativa disponibiliza ao usuário uma comunicação efi-
ciente e eficaz, que explora as diversas possibilidades da linguagem, respeita as
diferenças individuais e a diversidade humana.
Ao interagir com as práticas pedagógicas, identifica-se o estilo de aprendi-
zagem do aluno e assim elimina-se qualquer barreira que impede o aprender e
o sucesso escolar do aluno, ou seja, respeita-se o conhecimento prévio do aluno
e trabalha-se com a zona de desenvolvimento proximal.
A zona de desenvolvimento proximal refere-se, assim, ao cami-
nho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que
estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções
consolidadas, estabelecidas no seu desenvolvimento real. A zona
de desenvolvimento proximal é, pois, um domínio psicológico em
constante transformação: aquilo que uma criança é capaz de fazer
com ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha amanhã.
(OLIVEIRA,1993, p. 60, grifo nosso)
A educação nos dias atuais tem por meta a autonomia do aprendiz, o uso
da criatividade no enfrentamento e na resolução dos problemas cotidianos. O
professor é quem apresenta os desafios ao aprendiz e colabora na pesquisa
de recursos e de instrumentos de resolução da problemática em sala de aula.
Assim, ele oferece as condições no ambiente de aprendizagem.
As tecnologias assistivas e a comunicação alternativa são aliadas essenciais
quando o professor tem um aluno com deficiência na sala de aula. Possibilitam
a construção de recursos de acessibilidade nas suas diferentes dimensões: me-
todológica, instrumental, comunicacional, atitudinal e arquitetônica.
Comunicação alternativa 63
4 Recursos para a comunicação alternativa
64 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
Extra
Sugerimos a leitura do artigo “O cenário educacional: o professor e a tecno-
logia da informação e comunicação diante das mudanças atuais”. Autores:
Mainardi Andreia; Liziany Muller e Aline Arruda Pereira. Santa Maria:
Universidade Federal de Santa Maria, 2014. Disponível em: <http://cascavel.
ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/view/12647/pdf>. Acesso em:
21 mar. 2017.
Atividades
Para esta atividade é necessária a leitura do artigo de Luciana Ferreira
Baptista: “Novas tecnologias da informação e comunicação no contexto edu-
cacional. “ Disponível em: <http://201.55.32.167/retc/index.php/RETC/article/
view/180>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Após a leitura do artigo sugerido, escreva os pontos fortes que a autora
destaca sobre a aplicação das tecnologias à aprendizagem do aluno.
Referências
OLIVEIRA, Marta. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
Comunicação alternativa 65
4 Recursos para a comunicação alternativa
Resolução da atividade
Pontos fortes:
• destaca a aprendizagem colaborativa;
• incrementa a interação e troca entre professor-aluno;
• desperta a criatividade do aluno.
A utilização de um sistema de
comunicação alternativa e ampliada em
alunos com autismo no contexto de ensino
regular
(TOGASHI; WALTER, 2011)
66 Comunicação alternativa
Recursos para a comunicação alternativa 4
O prejuízo linguístico no autismo e nos Transtornos Globais de
Desenvolvimento (TGD) envolve dificuldades na comunicação não verbal,
nos processos simbólicos, na produção da fala, nos aspectos pragmáticos da
linguagem (PRIZANT et al., 2000), nas habilidades que precedem a lingua-
gem, na compreensão da fala, no uso de gestos simbólicos e das mímicas
(PERISSINOTO, 2003; TOMAZELO, 2003; VON TETZCHNER et al., 2004).
Pessoas com autismo apresentam sinais e sintomas bastante peculiares,
tornando a relação ainda mais delicada, uma vez que são caracterizados por
apresentarem alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e mo-
dalidades de comunicação e por um repertório de interesses e de atividades
restrito, estereotipado e repetitivo (WALTER, TOGASHI E LIMA, 2011).
Zilbovicius, Meresse e Boddaert (2006) definem o autismo infan-
til como um grave transtorno do desenvolvimento, onde a aquisição de
algumas das habilidades importantes para a vida humana é seriamente
comprometida. Ainda para estes autores, o distúrbio prejudica a interação
social, deficiências na comunicação verbal e não verbal, limitação das ati-
vidades e interesses, além de padrões de estereotipias no comportamento.
Estes e outros fatores tornam delicado o processo de inclusão escolar
para o grupo com o diagnóstico de TGD. O atendimento escolar a esta
clientela ainda necessita de muitos ajustes e melhorias para que suas ne-
cessidades possam ser atendidas satisfatoriamente. As características de
pessoas com autismo podem assustar o professor que terá de lidar direta-
mente com o aluno, principalmente se este apresentar grande comprome-
timento na linguagem, dificultando o seu convívio na escola, em casa e no
desenvolvimento social (WALTER, 2011).
Comunicação alternativa 67
4 Recursos para a comunicação alternativa
68 Comunicação alternativa
5
Sala de recursos
multifuncionais e
acessibilidade
Objetivos:
70 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
Cabe à gestão escolar abrir espaço à TA para experimentar e verificar como
a tecnologia informacional se transformou em algo tão importante para a so-
ciedade e, gradativamente, vem sendo incorporada ao dia a dia das pessoas,
no seu ambiente direto e de entorno, como um instrumento revolucionário. É o
que registra o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo):
Há uma nova gestão social do conhecimento a partir do desen-
volvimento de novas técnicas de produção, armazenamento e
processamento de informações, alavancado pelo progresso da
informática e das telecomunicações.
Os computadores estão mudando também a maneira de condu-
zir pesquisas e construir o conhecimento, e a forma de planejar
o desenvolvimento tecnológico, implicando novos métodos de
produção que deixam obsoleta a maioria das linhas de montagem
industriais clássicas. (PROINFO, 1997, p. 2, grifo nosso)
O desafio da escola acessível passa a ser compreender a diversidade e as
diferenças individuais em sua complexidade, multidimensionalidade e trans-
versalidade para que possa definir com clareza suas estratégias de ensino e
de aprendizagem. Dessa maneira, respeitará os diferentes estilos de aprendi-
zagem dos alunos, especificamente, daqueles com deficiência. E, finalmente,
deverá utilizar com eficácia os recursos presentes na sociedade informacional
para promover qualidade de vida, exercício de cidadania aos alunos com defi-
ciência, mobilidade reduzida ou em idade avançada (idosos).
A educação para a diversidade envolve a criação de um novo
olhar. Para que seja mais proveitosa, ela deve incluir alternati-
vas que permitam trabalhar essa temática de forma transversal.
Isso significa, por um lado, pensar a educação como algo além
de capacitação e formação e, por outro, assumir o desafio de
educar para transformar instituições e não somente indivíduos.
(MONTAGNER. et al., 2010, p. 53, grifo nosso)
Comunicação alternativa 71
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
Extra
Assista à Campanha do plano Viver sem limite 2014. Disponível em: <www.
pessoacomdeficiencia.gov.br/app/viversemlimite/campanhas>. Acesso em: 22
mar. 2017.
Atividades
Para esta atividade, assista ao vídeo Tecnologia Assistiva – Inclusão Escolar
– Comunicação Alternativa – Treino de escrita. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=WamEl8aeQxc>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Esse vídeo exemplifica o que se entende por escola acessível. Recorte do
texto dessa aula uma frase de três linhas que contemple essa ideia.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância.
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa Nacional de Tecnologia
Educacional – Proinfo: diretrizes. Disponível em: <www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.
br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
72 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
Resolução da atividade
A escola acessível acompanha os avanços da ciência e da tecnologia e aplica-os de
acordo ao seu ambiente de uso, ao espaço escolar e àquilo que é necessário para potencia-
lizar a autonomia, a independência e o empoderamento do aluno.
Comunicação alternativa 73
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
Galvão Filho e Miranda (2012), em uma análise crítica sobre questões da edu-
cação inclusiva na atualidade, discorrem sobre a parceria entre a sala de recursos
multifuncionais e as TAs e a extensão dos efeitos dessa parceria para além dos
muros da escola, incrementando a vida social do aluno e sua autonomia2.
É na sala de recursos multifuncional que o aluno aprende a utili-
zar os recursos de TA, tendo em vista o desenvolvimento da sua
autonomia. Porém, estes recursos não podem ser exclusivamen-
te utilizados nessa sala, encontra sentido quando o aluno utiliza
essa tecnologia no contexto escolar comum, apoiando a sua esco-
larização. Portanto, é função da sala de recursos avaliar esta TA,
adaptar material e encaminhar esses recursos e materiais adapta-
dos, para que sirvam ao aluno na sala de aula comum, junto com
a família e nos demais espaços que frequenta. (GALVÃO FILHO;
MIRANDA, 2012, p. 249, grifo nosso)
Dessa forma, garantem a acessibilidade do aluno com deficiência. São ati-
tudes que paulatinamente eliminam ou evitam a segregação, a discriminação
e a exclusão no ambiente escolar. Preservam a equidade3 de oportunidades a
todos os alunos, “para que a deficiência não seja utilizada como impedimento
2
Segundo Zatti (2007), a autonomia como condição de uma pessoa que determina ela
mesma a lei à qual se submete não está apenas na cabeça dos sujeitos. Como condição,
sua construção envolve dois aspectos: o poder de determinar a própria lei e também o
poder ou capacidade de realizar. O primeiro aspecto está ligado à liberdade de decidir e
o segundo ao poder ou capacidade de fazer. Para que haja autonomia, os dois aspectos
devem estar presentes e o pensar autônomo deve estar ligado ao fazer autônomo. No
entanto, é preciso considerar que o fazer não acontece fora do mundo, pois está cerce-
ado pelas leis naturais, pelas leis civis, pelas convenções sociais, ou seja, a autonomia é
limitada por condicionantes, não é absoluta.
3
Equidade pode ser entendida como reconhecimento e efetivação dos direitos da população, com
igualdade, sem restringir o acesso a eles nem estigmatizar as diferenças entre os diversos segmen-
tos que a compõem. É a possibilidade de as diferenças serem manifestadas e respeitadas sem dis-
criminação, uma condição que favorece o combate das práticas de subordinação ou de preconceito
em relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais etc. (SPOSATI, 2002 apud
MONTAGNER et al., 2010, p. 16).
74 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
à realização de sonhos, desejos e projetos, valorizando o protagonismo e as
escolhas dos brasileiros com e sem deficiência” (BRASIL, 2013, p. 8).
Extra
Recomendamos a leitura da cartilha: Viver sem limite – plano nacional dos
direitos da pessoa com deficiência, do Governo Federal do Brasil, Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)/Secretaria Nacional
de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD). Brasília, 2013.
Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/fi-
les/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf>.
Acesso em: 22 mar. 2017.
Atividades
Assista ao vídeo da campanha do plano Viver sem limite. Reportagem com
Juliana Oliveira – deficiente motora, Fernanda Honorato – deficiente inte-
lectual, Vanessa Vidal – deficiente auditiva e Gabrielzinho do Irajá – deficiente
visual. Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/viversemlimi-
te/campanhas>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Nessa reportagem os quatro entrevistados apresentam uma palavra-cha-
ve importante a todos nós para a verdadeira inclusão. Identifique e escreva
essa palavra.
Referências
BRASIL. Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação
especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Publicado
no Diário Oficial da União, em 18 de novembro de 2011. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm#art11>. Acesso em:
22 mar. 2017.
Comunicação alternativa 75
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
Resolução da atividade
A palavra é autonomia, importante para todos nós a fim de que possamos viver
plenamente. Autonomia é um dos alicerces da inclusão. Não é a deficiência que impede
a pessoa de exercer a autonomia e a cidadania e sim a falta de acessibilidade em todas as
76 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
dimensões. Assim, o programa Viver sem limite trabalha sob 4 eixos: atenção à saúde,
acesso à educação, inclusão social e acessibilidade.
Comunicação alternativa 77
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
78 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
Estereótipos – consiste na generalização e atribuição de valor (na
maioria das vezes negativo) a algumas características de um gru-
po, reduzindo-o a esses traços e definindo os “lugares de poder” a
serem ocupados. É uma generalização de julgamentos subjetivos
feitos em relação a um determinado grupo, impondo-lhes o lugar
de inferior e de incapaz no caso de estereótipos negativos.
Estigma – marca ou rótulo atribuídos a pessoas e grupos, seja por
pertencerem a determinada classe social, por sua identidade de
gênero, por sua cor/raça/etnia. O estigma é sempre uma forma
de simplificação, de desqualificação da pessoa e do grupo. Os es-
tigmas decorrem de preconceitos e ao mesmo tempo os alimen-
tam, cristalizando pensamentos e expectativas com relação a indi-
víduos e grupos. (CLAM, 2009, p. 35 e 197, apud MONTAGNER et
al., 2010, p. 20-21)
As práticas educativas concretas para a diversidade permeiam as relações
humanas em todos os ambientes. Não há consenso para a definição de diversi-
dade segundo Montagner:
[...] vão desde descrições funcionais e declarações humanísticas
que defendem a aceitação da alteridade – isto é, do(a) outro(a). Na
prática, há definições que apontam diversidade como qualquer
uma(um) ou qualquer coisa que ‘não seja eu’ e, também, análises
razoavelmente detalhadas e abrangentes que consideram qualida-
des e características pessoais. (MONTAGNER et al., 2010, p. 21)
Trabalhar sob a perspectiva da diversidade implica considerá-las nos seus di-
versos desdobramentos, implicações e dimensões, a saber (MONTAGNER, 2010):
• Dimensão da personalidade – aspectos psíquicos e subjetivos.
• Dimensões internas – idade, gênero, língua, orientação sexual, habi-
lidades físicas.
Comunicação alternativa 79
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
Extra
Indicamos o vídeo Tecnologia Assistiva – Inclusão escolar – Sala de recursos
multifuncionais. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v= BQvxfCYhaZg>.
Acesso em: 22 mar. 2017.
Atividades
Assista ao vídeo Tecnologia Assistiva – sobre os objetos de aprendizagem.
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=M7aHFTxX1pQ>. Acesso em: 22
mar. 2017. Depois disso, descreva em 3 linhas a inter-relação entre objetos de
aprendizagem e o espaço multifuncional.
Referências
BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Programa Nacional de Tecnologia
Educacional – Proinfo: Diretrizes. Ministério da Educação e do Desporto – MEC;
Secretaria de Educação a Distância – SEED. 1997. Disponível em: <www.gestaoescolar.
diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
80 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
MONTAGNER, Paula; et al. Diversidade e capacitação em escolas de governo: mesa-
redonda de pesquisa-ação. Brasília: ENAP, 2010. Disponível em: <www.enap.gov.br/
downloads/Caderno_Diversidade.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017.
Resolução da atividade
Os objetos de aprendizagem atendem às prerrogativas da acessibilidade e da in-
clusão quando servem de recursos para a aprendizagem significativa e ao progresso
educacional do aluno. São mediadores nas práticas pedagógicas dos professores, assim,
servem adequadamente às salas multifuncionais.
Comunicação alternativa 81
5 Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade
82 Comunicação alternativa
Sala de recursos multifuncionais e acessibilidade 5
considerada instrumento de inclusão “[...] desde que consiga atender à
diversidade, assegurando ao aluno a inclusão em situações de aprendi-
zagem no ensino regular”.
No objetivo da inclusão, o direito à aprendizagem e o acesso a níveis
mais elevados de educação fazem parte do que está posto como igualdade
de direitos e de oportunidades educacionais para todos.
Comunicação alternativa 83
Vídeo
6
O ensino em
ambientes
informatizados
Objetivos:
86 Comunicação alternativa
O ensino em ambientes informatizados 6
Conforme já apontado por Weiss e Cruz (2001), as situações vivenciadas
pelos alunos especiais em ambientes informatizados de aprendizagem podem
levá-los a
• vivenciar o prazer com o sucesso obtido em situações desafiadoras,
levando ao desejo de novas descobertas;
• demonstrar e elaborar frustrações, raiva etc. quando o sujeito vence o
momento difícil e consegue continuar o trabalho;
• projetar suas emoções na escolha ou elaboração de atividades, como
textos, desenhos etc.
Lembramos que planejar claramente os procedimentos a serem adotados
em ambiente informatizado, assim como conhecer o funcionamento do progra-
ma a ser utilizado – o qual deve estar de acordo com o nível cognitivo do aluno
–, facilita o desenvolvimento e a interação dos sujeitos participantes.
É importante ressaltar que o uso somente do computador “não faz milagres”,
quer dizer, não resolve os problemas de aprendizagem ou de comportamento de
nossos alunos. Por ser apenas mais uma ferramenta, não pode substituir o núcleo
da relação ensino-aprendizagem, que é constituído por teorias e metodologias.
Logo, sugerimos o uso do computador de maneira interativa com outros subsídios
e instrumentos de informação, até porque um uso totalizante e exclusivo do com-
putador pode ser fonte de banalização da didática e de seus conteúdos.
Nesse sentido, vale mencionar Valente (1991, p. 78) quando diz que o
computador
não deve ser visto como a panaceia que resolverá os problemas
das pessoas com necessidades especiais. Cada caso deve ser tra-
tado individualmente. A população de indivíduos que necessita
de atendimento educacional especial é muito heterogênea e a so-
lução ou o resultado de um trabalho não pode ser generalizado
indistintamente.
Comunicação alternativa 87
6 O ensino em ambientes informatizados
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Letramento de pessoas com necessi-
dades educacionais especiais em ambientes informatizados de aprendizagem”,
de Cleuza Maria Maximino Carvalho Alonso e Lucila Maria Costi Santarosa.
Disponível em: <http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/
com479-488.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017
Referências
KEEGAN, S. D. Perspectivas internacionais da educação à distância. Rio de Janeiro:
Campus, 1991.
WEISS, Alba Maria; CRUZ, Mara Lucia Reis Monteiro da. A informática e os
problemas escolares de aprendizagem. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
88 Comunicação alternativa
O ensino em ambientes informatizados 6
6.2 A importância e o desenvolvimento
de projetos de ensino-aprendizagem
em ambientes informatizados
Por que desenvolver projetos de ensino-aprendizagem em ambientes infor-
matizados? Porque tais projetos ensejam a participação de todos os envolvidos,
desde a definição e escolha do tema até a análise do trabalho desenvolvido e a
avaliação da aprendizagem. Vale lembrar que o trabalho coletivo em ambiente
de aprendizagem promove atitudes de colaboração e solidariedade, estimulando
o exercício da afetividade.
Ainda, a elaboração e o desenvolvimento de projetos possibilita que o alu-
no se torne um “pesquisador interdisciplinar”, isto é, alguém que busca resol-
ver os problemas com o colega valendo-se da mediação do professor. Fazenda
(1995, p. 5) diz que, na pesquisa interdisciplinar,
encontra-se a possibilidade de cada um (aluno) revelar a sua pró-
pria potencialidade, usar a sua própria competência e a possibili-
dade de buscar a construção coletiva de um novo conhecimento
prático e teórico.
A experiência com projetos de ensino-aprendizagem possibilita novas
perspectivas de integração dos princípios que norteiam o processo educacio-
nal, pois as estratégias pedagógicas – desde o currículo até a avaliação – sofrem
maior articulação entre si. Desse modo, os conteúdos disciplinares deixam de
ser um fim em si mesmos e passam a ser meios para a formação e a interação
crítica dos alunos à realidade.
Comunicação alternativa 89
6 O ensino em ambientes informatizados
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “O desenvolvimento de projetos e o uso
do computador no ambiente de aprendizagem para crianças com necessidades
especiais físicas”, de Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, Maria Tereza Alvarenga
Cunha, Marília Peixoto D’ Oliveira e Roseli Duarte Oliveira. Disponível em:
<http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/2002/anteriores/www.c5.cl/ieinvestiga/
actas/ribie2000/papers/350/index.htm>. Acesso em: 03 mar. 2017.
Referências
CUNHA, Maria Tereza Alvarenga et al. O desenvolvimento de projetos e o uso do
computador no ambiente de aprendizagem para crianças com necessidades especiais
físicas. Actas do 5° Congresso Iberoamericano de Informática Educativa. Vinã Del
Mar: Ribie, 2000.
90 Comunicação alternativa
O ensino em ambientes informatizados 6
6.3 Elaboração de projetos em ambientes
informatizados de aprendizagem
A maioria dos projetos desenvolvidos em ambientes informatizados de
apendizagem que possuem alunos com necessidades especiais é elaborada, so-
bretudo, por meio da criatividade dos profissionais da educação, geralmente
professores. Vale dizer que ser criativo depende de autoconfiança em si e no
outro. Criar e inovar não são coisas que acontecem por “lampejos de ilumi-
nação”: é preciso estudo e aperfeiçoamento permanentes, além de cuidadosa
reflexão sobre a própria prática. É preciso ter claro que a elaboração de projetos
sempre apresenta particularidades, o que exige avaliações e adaptações no de-
correr do desenvolvimento.
A elaboração de um projeto em ambiente informatizado de aprendizagem
segue quatro passos básicos:
• diálogo com os alunos, a fim de conhecer e analisar os interesses de-
les, os desejos e motivações existentes no momento;
• levantamento de hipóteses ou temas geradores;
• listagem de equipamentos e materiais feita junto com os alunos;
• avaliação coletiva dos resultados alcançados.
Em síntese, a criação de projetos deve (WEISS; CRUZ, 2001):
• partir da necessidade e do interesse da turma;
• levar em consideração a participação da turma;
• favorecer os alunos que tenham maior dificuldade;
• integrar diferentes conteúdos curriculares de forma prática, partindo
da realidade dos alunos;
• realizar atividades por meio de propostas abertas, possibilitando,
desse modo, o raciocínio e a troca entre o grupo.
Comunicação alternativa 91
6 O ensino em ambientes informatizados
Extra
Sugerimos a leitura do artigo “Projeto de aprendizagem e as ferramentas
da web 2.0: uma experiência na sala de aula”, de Suênia Izabel Lino Molin.
Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/viewFile/
2057/1819>. Acesso em: 03 mar. 2017.
Atividades
Elabore um projeto de ensino-aprendizagem a ser desenvolvido em am-
biente informatizado de aprendizagem.
Referência
WEISS, Alba Maria; CRUZ, Mara Lucia Reis Monteiro da. A informática e os
problemas escolares de aprendizagem. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FRANCISCO, Deise Juliana; TOÉ, Mabel Cristina Dal; ALBERTI, Taís Fim. Processo
de implantação de ambientes informatizados e a prática docente. Psicologia Escolar e
Educacional. vol. 6, n. 2, Campinas, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572002000200008>. Acesso em: 10 mar. 2017.
92 Comunicação alternativa
O ensino em ambientes informatizados 6
Resolução da atividade
Resposta pessoal, é importante ter em conta os conteúdos desta aula e da videoaula
correspondente para elaborar seu projeto de aprendizagem. Conte também com o apoio
dos textos indicados na seção Extra.
Comunicação alternativa 93
6 O ensino em ambientes informatizados
94 Comunicação alternativa
O ensino em ambientes informatizados 6
incondicional, muito menos uma oposição radical, mas significa critica-
mente conhecê-los para saber quais são suas vantagens e desvantagens,
seus riscos e possibilidades, para transformá-los realmente em ferramentas,
as quais pode dispensar em certos momentos e torná-la parceira em outros,
conforme afirma Kenski (1998).
[...] Toda a discussão sobre as novas tecnologias, na verdade, pretendem
recolocar esse lugar de conhecimento e recolocar a escola. Nesse sentido, há a
necessidade de recolocar fundamentalmente a profissão docente.
Comunicação alternativa 95
Vídeo
7
A educação a distância como
recurso facilitador no processo
ensino-aprendizagem de
indivíduos com necessidades
educacionais especiais
Objetivos:
98 Comunicação alternativa
A educação a distância como recurso facilitador no
processo ensino-aprendizagem de indivíduos com
necessidades educacionais especiais 7
instrumento facilitador na tarefa de ensinar o estudante a aprender e socializar
o aprendido com seus companheiros que aprendem.
No entanto, sabemos que a inserção de mais um objeto tecnológico para
facilitar o processo de ensino não vem ocorrendo de um modo pacífico. Ao
contrário, vem encontrando uma grande resistência, principalmente por parte
dos professores, que tem se sentido ameaçados em sua situação de detentores
do saber. Em função dessa e de outras situações antagônicas, diversas questões
envolvendo a inclusão da tecnologia informática nas escolas vêm sendo levan-
tadas nos meios educacionais.
Uma dessas questões é que a educação assume, em nossos dias, uma im-
portância fundamental em virtude do contexto social em que vivemos. Fazemos
parte de uma sociedade altamente tecnológica, em que os processos de apren-
dizagem buscam favorecer a capacidade de adaptação às mudanças abruptas
e imprevisíveis que acontecem como fruto de novas tecnologias, muitas vezes
sem levar em conta as especificidades de indivíduos ou grupos de indivíduos
que a compõem.
O professor, dentro desse contexto, deve perceber a informática como
uma poderosa ferramenta, tanto para desenvolver atividades em classes ho-
mogêneas quanto em classes em que se encontrem crianças com necessida-
des especiais.
O desafio inicial da escola, que era o de enfrentar a cultura escrita, hoje é o
de preparar-se para oferecer acesso à informação como possibilidade de conhe-
cimento. O sujeito autônomo, o indivíduo que faz uso da tecnologia, é quem
vai se apropriar do computador como ferramenta de trabalho e configurá-la
à sua própria maneira. Usando a máquina, pelo desenvolvimento do próprio
pensamento de investigador e dos recursos da tecnologia computacional, irá
criar novas condições e possibilidade para agir na sociedade informatizada.
Comunicação alternativa 99
A educação a distância como recurso facilitador no
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “A tecnologia como caminho para
uma educação cidadã”, de Iana Assunção de Aguiar e Elizete Passos.
Disponível em: <http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014/Artigo%20
A%20TECNOLOGIA%20COMO%20CAMINHO%20PARA%20UMA%20
EDUCACAO%20CIDADA.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2017.
Referências
OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mércia. Ambientes
informatizados de aprendizagem: produção e avaliação de software educativo. São
Paulo: Papirus, 2001.
WEISS, Alba Maria; CRUZ, Mara Lucia Reis Monteiro da. A informática e os
problemas escolares de aprendizagem. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
Extra
Recomendamos a leitura da conferência Educação a distância: para além
dos caixas eletrônicos, do professor Márcio Silveira Lemgruber. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/marcio_lemgru-
ber.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2017.
Referências
BRANDE, Lieve van den. Flexibilidade e educação à distância. Rio de Janeiro:
Campus, 1993.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “A inclusão de pessoas com deficiência vi-
sual na EAD segundo a ótica do aluno e da equipe multidisciplinar”, de Karine
Silva Pimentel, Luziana Ferreira de Oliveira, Renalison Farias Pereira, Germana
Costa Paixão e José Nelson Arruda Filho. Disponível em: <http://esud2014.nute.
ufsc.br/anais-esud2014/files/pdf/126681.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2017.
Atividades
Mudanças nos paradigmas educacionais.
Referência
BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Publicado no DOU em 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 06 mar. 2017.
SILVA, Fabiano Santos da. EaD e inclusão social: desafios e possibilidades no cenário
brasileiro. II ENINED - Encontro Nacional de Informática e Educação. Unioeste,
Cascavel, 2001. Disponível em: <http://www.inf.unioeste.br/enined/anais/artigos_
enined/A5.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2017.
Resolução da atividade
Esta atividade tem resposta de cunho pessoal. É importante que na elaboração do
seu texto você tenha em mente a leitura dos textos da aula, dos materiais disponibili-
zados na seção Extra e tenha assitido às videoaulas. Não esqueça de escrever sobre as
possíveis alterações nos paradigmas educacionais antigos, com a finalidade de atender
aos alunos com necessidades especiais.
8
A informática
como instrumento de
comunicação alternativa
Objetivos:
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Tecnologias de informação e co-
municação na educação: um desafio na prática docente”, de Nara Caetano
Rodrigues. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/arti-
cle/view/1984-8412.2009v6n1p1>. Acesso em: 06 mar. 2017.
Referências
LÉVY, Pierre. A máquina universo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
VYGOSTKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “A comunicação alternativa na es-
cola: um convite a (re) pensar a prática pedagógica”, de Graciela Fagundes
Rodrigues e Liliana Maria Passerino. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/
teias/isaac/VCBCAA/pdf/116413_1.pdf>. Acesso em: 6 mar. 2017.
Referências
CAPOVILLA, F. C. Informática aplicada à neuropsicologia. In: RODRIGUES, Noberto;
MANSUR, Letícia L. (Eds.). Temas em neuropsicologia. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Neuropsicologia, 1993. v.1, p. 130-140.
Extra
Recomendamos a leitura do documento do MEC, Recursos para comunica-
ção alternativa, desenvolvido por Eduardo José Manzini e Débora Deliberato.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf>.
Acesso em: 06 mar. 2017.
Atividades
Verifique em sua comunidade a existência de, pelo menos, uma criança
que tenha necessidades especiais.
Caso não encontre nenhuma, crie uma fictícia, acesse, por exemplo, a pá-
gina da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás, disponível em
<http://www.adfego.org.br/> e procure softwares e equipamentos que possam
ser utilizados no apoio educacional dessa criança.
Faça, então, um planejamento educacional para esse indivíduo.
Referência
NUNES, Leila Regina D’Oliveira de Paula. Linguagem e comunicação alternativa. Rio
de Janeiro: UERJ, 2002. (Tese de Professor Titular).
Resolução da atividade
Resposta pessoal. Para construir o planejamento educacional para o aluno com ne-
cessidade educacional especial em questão, tenha em conta a leitura de todo o material, as
videoaulas, os textos indicados na seção Extra. É importante construir um planejamento
bastante completo, que contemple os conteúdos que discutimos ao longo dos capítulos.
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