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CBI of Miami 2
Linguagem, Leitura e Escrita
Mariana Fenta

Introdução
“Estamos a fazer com que as nossas crianças transitem anestesiadas pela
educação. E acredito que devíamos fazer exatamente o oposto. Não devemos
fechá-las, devemos despertá-las para o que trazem dentro delas.”
Sir Ken Robinson

Complexo, dinâmico e, ao mesmo tempo, espetacular. Assim é o


processo de aquisição da leitura e escrita, já que é por eles que o ser humano é
elevado à um outro patamar na sociedade, sendo capaz de não só apropriar-se,
mas de compartilhar saberes de uma outra maneira que não a linguagem oral.
Por esse motivo, diversos estudiosos, ocuparam-se em desvendar os mistérios
por de trás de todo esse processo e em criar estratégias para esse aprendizado.
O que amplia as condições de convívios e as interações (Vigotsky, 2001).
Desta forma, mais do que descodificar símbolos, a leitura é um processo
dialógico e de fundamental importância para vida na sociedade. Mas, afinal como
ocorre o processo de aquisição da leitura? Como as crianças aprendem a ler?
Por que algumas crianças encontram muitas dificuldades nesse processo? O
que pode ser feito para ajudá-las?
Esses questionamentos tornam-se cada vez mais inquietantes, em uma
sociedade que, em pleno século XXI, mesmo com tantos avanços, ainda
encontramos crianças que não aprendem a ler e professores em desespero por
não conseguirem ensinar (Martins, 1991).
Como num processo de pura magia, todos envolvem-se com
encantamento e expetativa para o dia que a criança começa a ler e escrever.
Mas como se dá a aquisição desses processos? De acordo com (Martins, 1991)
a linguagem escrita é uma sequência do desenvolvimento da linguagem oral,
subdividindo-se a um nível receptivo (leitura) e um expressivo (escrita), tendo
que, ao contrário da linguagem oral, a leitura e a escrita dependem de um ensino
formal e estruturado.

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Linguagem e comunicação
Comunicação, linguagem, língua:

COMUNICAÇÃO

LINGUAGEM

FALA

Comunicando a criança desenvolve as suas capacidades e competências,


em virtudes das trocas que mantém e assume com o meio ambiente. Quanto
maior for a sua capacidade para comunicar, maior controlo ela poderá ter sobre
o seu ambiente (Nunes, 2001).
A linguagem é o código que permite que os seres humanos se
comunicarem. E, podemos dividi-la em duas categorias, a linguagem verbal e a
não verbal. A linguagem verbal: sistema convencional de símbolos arbitrários e
de regras de combinação dos mesmos, representando ideias que se pretendam
transmitir através do seu uso e de um código socialmente partilhado, a língua.
(Franco, Gil e Reis, 2003). A linguagem nos permite a comunicação com o outro.
• Língua: concretização da linguagem.
• Fala: é a componente sonora da linguagem verbal. Fenómeno físico, fonético
em que em a voz articulação dá origem a um segmento fonético audível. Implica
todo um processamento neuromotor que vai mobilizar o aparelho fonador
(estruturas fixas e móveis de diversos sistemas).

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2 sistema
1 sistema
linguagem
linguagem oral
escrita

compreensão descodificaçãoo
(escuta) (leitura)

codificação
espressão (fala)
(escrita)
1

Algumas definições são importantes, para que seja possível a identificação de


cada um dos sistemas:
• Linguagem verbal: fala, escuta, leitura e escrita.
• Linguagem oral: aquisição espontânea, natural, por exposição a estímulos
auditivos verbais.
• Linguagem escrita: requer uma instrução explicita e sistematizada da
estruturação da língua nos seus diferentes domínios (fonologia, morfologia,
sintaxe, semântica e pragmática).

componentes da subsistemas/domínios
linguagem linguìsticos
• forma • fonologia, morfologia,
• conteúdo sintaxe
• uso (em determinados • semântica
contextos) • pragmática

1
Bloom e Lahey (1978, citados em Bernstein e Tiegerman, 1993)

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“É na linguagem que o homem se constitui como sujeito porque só na
linguagem é que se funda a realidade”
(Benveniste, 1996).
Existem períodos críticos para a aprendizagem da fala, que se não estimuladas,
atrofiam no cérebro. Dos 0 aos 3 até aos seis anos de idade. A modelação social
é de suma importância da para a ativação da programação genética. Perante
todo um equipamento que nós temos, se não formos estimulados, não nos
desenvolveremos.

Bases sociais:
• Interação verbal na aquisição da linguagem.
• Motherese/Maternalês: frases curtas; articulação claro; entonação expressiva;
vocabulário simplificado.
• Repetições, ordens e perguntas; aprovação e elogia.

Bases biológicas:
• Ser humano: bem adaptado fisiologicamente para a percepção, produção e
compreensão da linguagem verbal.
• Dentição bem adaptada, lábios, língua e maxilar inferior, com a mobilidade,
laringe bem posicionada (por oposição a outros primatas).
• Sistema nervoso central: cérebro mais complexo, com córtex responsável
pelo processamento central da informação.
• Sistema nervoso periférico: responsável pela produção motora (aparelho
fonador) da informação recebida pelo SNC e pela transmissão a estes dos
impulsos verbais percepcionados pela periferia (aparelho auditivo).
• O hemisfério esquerdo possui as áreas de Wernick e Broka (Sally Shawitz)
• Começamos a leitura da região inferior (área de Broka – Articulação dos
fonemas).
• Passamos para a região posterior (área de Wernick – Análise das palavras).
• Por último, temos, na região occiptal-temporal, que é responsável pela leitura
automática.

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• A função do aparelho auditivo é a de captar e transmitir a informação sensorial
obtida aos centros de processamento localizados no cérebro. Isto está
particularmente ajustado à percepção fala.
• Aparelho fonador: zona supralaríngea, laringe, zona sublaríngea. Ou seja, ele
é um misto de sistema: respiratório e digestivo.

O aprendizado da língua escrita


O aprendizado da língua escrita envolve a elaboração de todo um sistema
de representação simbólica da realidade. Sendo assim, todas as atividades
simbólicas, como desenho, gestos e brincadeira serão de fundamental
importância para o processo de aquisição da linguagem escrita. Já que, ler não
é apenas decodificar palavras, mas depende da descodificação de símbolos
gráficos e sua interiorização associada com componentes auditivos (grafema e
fonemas), no qual o principal objetivo é a extração de significado e a
consequente apropriação de informação veiculada pela escrita.
Segundo (Martins, 1991) a leitura implica na compreensão de toda uma
dinâmica inserida no ato de ler e, de maneira dialógica entre o texto e o leitor dá-
se uma comunicação para a buscar de um sentido e compreender o que o texto
tem a dizer sobre os assuntos. Isso denota a complexidade implícita no próprio
processo da leitura.
A leitura e a escrita envolvem dois processos: Perceber que as letras
representam fonema, ou seja, sons é o primeiro passo para essa aprendizagem.
Para isso, a criança precisa vivenciar momentos de escrita e ter a liberdade para
testar suas hipóteses (Soares, 2003). E, como a escrita não é uma reprodução
automática dos sons, a criança entra em conflito e comete muitos erros,
chamados de erros processuais, ou seja, etapas cognitivas que ainda não foram
superadas. discriminar figura-fundo •reter sequências •análise de elementos no
todo Visual •discriminar, diferenciar, memorizar, sequenciar e sintetizar sons.

Fonológico
Para aprender a escrever, então, as crianças têm que começar por
perceber quais são as propriedades da linguagem oral que são representadas
na escrita e quais as regras que orientam (processadores fonológicos,

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ortográficos, semânticos e contextuais) a passagem das unidades da linguagem
oral aos signos escritos. Isso só é possível através de atividades em que as
crianças possuam liberdade para criar suas próprias hipóteses.
Já para aprender a ler é preciso dominar os conceitos necessários para
pensar as relações entre fala e escrita, conceitos como os de palavra, sílaba,
fonema, o que exige um nível avançado de reflexão metalinguística. todas as
palavras são compostas por combinações de um número limitado de signos
visuais, o que exige um nível avançado de raciocínio conceptual, dado que este
tipo de organização é fundamentalmente diferente da sua experiência anterior
(Duarte & Rosse, 2008). Esta capacidade constrói-se de forma relativamente
lenta nas crianças.
As modalidades mais elementares da consciência fonológica abrangem a
sensibilidade às sílabas, rimas e fonemas iniciais das palavras, e podem
desenvolver-se mais ou menos espontaneamente, por volta do quatro e cinco
anos. Segundo (Duarte & Rosse, 2008), Emília Ferreiro acredita em quatro
momento da de hipóteses da escrita:

As regiões do cérebro utilizadas para no processo de leitura e escrita são


o sistema nervoso central (processo da infirmação) e o sistema nervoso
periférico (produção motora). E, é no hemisfério esquerdo que estão localizadas
as áreas de Wernick e Brocka responsáveis pela análise das palavras e a
segunda pela articulação dos fonemas. Contudo, nem todas as crianças
conseguem ultrapassar essas etapas da forma esperada e passam por muitos
percalços no processo, oriundos de diferentes fatores intrínsecos (emocionais,

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cognitivos, etc.) ou extrínsecos (ordem socioeconômica das famílias dos
estudantes, socioinstitucional e pedagógicas), como afirma (Carneiro, Martinelli,
& Sisto, 2003), precisam que se pense em novas formas de ensinar e aprender.
E, independente dos fatores que causam essas dificuldades e percalços
no percurso da aprendizagem da criança, o mais importante é buscar entender
o que a criança já sabe, que conteúdos já foram adquiridos, através de uma
avaliação estruturada. E, após essa etapa, criar um plano de intervenção
individualizado que abarque os conhecimentos prévios e motivações da criança
para que os obstáculos sejam superados.

Papel dos pais/ professores:


• Estruturar a fala: corrigir sempre, dar o modelo correto.
• Ler para criança.
• Consolidar, reforçar, desafiar, incentivar, elogiar: questão do pré-requisito
(NDA (nível de desenvolvimento atual) - Vygotsky).
• Ajustar o desafio ao nível de desenvolvimento da criança (NDP(nível de
desenvolvimento proximal)- Vygostsky).

Sistemas de escrita:
Sistemas lolográficos Sistemas silábicos Sistemas alfabético
Ex: chines Ex: guzerate, japonês Ex: sistemas alfabéticos
É representada a ideia É representada a sílaba Representam os sons da
língua

Língua portuguesa
• As línguas alfabéticas são mais complexas, pois lidamos com unidades mais
abstratas.
• Conhecimentos fonológico: permite compreender a relação entres os
sistemas simbólicos (a oralidade e a escrita).
• Se a criança não consegue perceber a ligação entre linguagem e escrita, ela
terá problemas para adquirir a linguagem escrita.

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Consciência fonológica:

linguagem metafologia
metalinguagem
(competencia (reflexão sobre
(reflexao sobre)
inata) a fonologia)

• É uma capacidade cognitiva metalinguística que se desenvolve de acordo


com a compreensão da linguagem oral.
• O conhecimento fonológico é um conhecimento consciente, flexível, reflexivo
e explicito sobre as propriedades fonológicas da linguagem. Verifica-se pela
capacidade em manipular (mover, combinar, suprimir) os elementos sonoros das
palavras (Morais, 1997).
• Compreensão de que a linguagem oral pode ser dividida em unidades- frases-
palavras- silabas- fonemas e que essas unidades são manipuláveis/
combinações entre si.
• A representação fonológica permite o acesso às unidades linguísticas.

liguagem oral •comnhecimento


(compreensao e implicito e
expressão) inconsciente

principio
alfabetico e
consciencia
fonologica

linguagem escrita •conhecimento


explicito e
(decodificação e intencional da
codificacao) lingua materna

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• Constitui-se como um bom preditor da competência na leitura até o segundo
ano da escolaridade básica (Hogan, Catts e Lindon, 2005).
• Nos primeiros anos de escolaridade é o fator que mais se correlaciona com o
sucesso na aprendizagem da leitura/escrita (Adams, 1990; Stanovich, 1986).
• Em crianças que sofreram intervenção na linguagem, o conhecimento
fonológico correlaciona-se com o desempenho na escrita (ditado). (Mota, Filha e
Lasch, 2007).
• Muitos problemas na aprendizagem da leitura resultam de défices nas
competências fonológicas associados com défices de codificação fonológica.
(Vellutino. Fletcher e Snowling, 2004).

Conceito de leitura:
• Das 4 habilidades da linguagem verbal, a leitura é a mais complexa.
• Leitura é uma habilidade complexa, na qual intervém uma série de processos
cognitivo-linguísticos de distintos níveis, cujo início é o estímulo visual e cujo final
deve ser a descodificação do mesmo e sua compreensão (Martins, 2002).

Aquisição da leitura:
• Descodificação: reconhecimento de letras ou signos gráficos e tradução dos
signos para a linguagem oral ou para outro sistema de signo.
• Compreensão: captação de sentido ou conteúdo das mensagens escritas.

Modelos teóricos de leitura:


• Modelos ascendentes: percurso linear (anos 60).
• Modelos descendentes: contexto é o ponto de partida (anos 70).
• Modelos interativos: combinação das duas anteriores (anos 80).

Processos e compreensão de palavras:


• Muito importantes nas primeiras etapas da aprendizagem da leitura.
• Devem ser automatizados no primeiro ano já que um défice
• O processo de descodificação: processos perceptivos: são desencadeados
pela nossa capacidade visual e permitem identificar letras e palavras.

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• Percepção visual: é relacionada a memória de longo prazo e à cognição.
• Processos léxicos: processos que permitem aceder ao significado das
palavras (rota fonológica e rota visual ou léxica).
• A via fonológica permite identificar as letras através da análise visual,
recuperar sons mediante a consciência fonológica, pronunciar os sons da fala
fazendo uso do léxico auditivo e chega ao significado de cada palavra no léxico
interno (vocabulário).
• A rota fonológica é utilizada pelo leitor iniciante e pelo eficiente quando se
depara com uma palavra totalmente desconhecida.
• Via mais lenta de acesso à palavra, o processo requerido é mais extenso até
chegar à palavra e ao seu significado.
• Baseia-se na segmentação fonológica das palavras escritas.
• O leitor necessita de ter um domínio consistente de conhecimento da
fonologia da língua (consciência fonológica).
• Permite a leitura de textos, segmentando-os por força da metalinguagem em
seus componentes (parágrafos, períodos, orações, frases, sintagmas, palavras,
morfemas, silabas e fonemas).

Métodos de iniciação à leitura:


• Métodos alfabéticos (sintético).
• Método fónico: baseado nos modelos ascendentes, nos sons dos fonemas.
• Método global: baseia-se no modelo descendente.
• Métodos recomendáveis de acordo com a investigação atual: programas que
se baseiam na instrução direta, explicita do princípio alfabético, análise fonêmica
e correspondências grafema-fonema- MULTISENSORIAL .
• Para aprender a ler: aprender que as palavras têm uma estrutura segmentada.
• Aprender a associar letras e representações de fonemas.
• Correspondências não lineares entre fonemas e grafemas.

Estratégias:
• Continuar a ler livros.
• Trabalho sistemático de consciência fonológica.

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• Literacia emergente (conhecimento informal já adquirido).
• Relações com o oral sempre.

Dificuldades de aprendizagem especificas:

INPUT
ENTRADA
ELABORAÇÃO
ATENÇÃO CONCENTRAÇÃO ANÁLISE
OUTPUT
PROCESSAMENTO SAÍDA DA INFORMAÇÃO
COMPARAÇÃO MEMÓRIA (ESCRITA E FALA)
RACIOCÍNIO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MEMÓRIA

Transtorno da Aprendizagem:

défices
sensoriais
défice cognitivo

disturbios
emocionais/
problemas de
comportamento

o termo não inclui criança qe têm dificuldades de aprendizagem que são


primariamente o resultado de desvantagens visuais, auditivas, ou motoras, ou
deficiencia mental, ou disturbios emocionais, ou desvatagem envolvimental,
cultural o económica (USOE, 1977, CITADO POR cRUZ, 1999)

• Perturbações num ou mais dos processos psicológicos envolvidos na


compreensão ou no uso da linguagem, falada ou escrita, que se pode manifestar
numa habilidade imperfeita para ouvir, ler, escrever, soletrar, ou para fazer
cálculos matemáticos.
• Origem neuropsicológica (zonas neuronais especificas do hemisfério
esquerdo) - fatores intrínsecos e duradouros.

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REGIAO INFERIOR • área da linguagemoral
• é a zona onde se processa a vocalizacao e articulacao das palavras onde se inicia a
FRONTAL analise dos fonemas.

REGIAO • análise das palvras


PARIETAL- • realiza o processament visual da forma das letras, a correspondencia grafo-
fonemica, a segmentacao e a fusao silábiaca.
TEMPORAL

REGIÃO • área onde se processa o reconhecimento visual das palavras

OCCIPITAL- • realiza a leitura rápida e automática


• Zona onde convergem todas as informações dos diferentes sistemas sensoriais

TEMPORAL

DISLEXIA, DISCALCULIA,
DISORTOGRAFIA,
DISGRAFIA…

Conclusões
A aquisição da leitura e da escrita desperta, até os dias atuais muito
interesse aos estudiosos, que buscam desvendar mais detalhes acerca deste
processo, o que facilita imenso a criação de novas estratégias para aquelas
crianças que encontram percalços nesse processo. Esse processo tão complexo
e ao mesmo tempo dinâmico depende um uma serie de pré-requisitos que
advém do desenvolvimento da linguagem oral, dos estímulos corretos, da
interação com os outros e com objetos de leitura e oportunidades de escrita.
Um dos itens mais importantes para a preparação para a leitura é a
identificação pela criança de cada letra tem um som e que quando combinadas
fazem um outro som, e por aí em diante, ou seja, a consciência fonológica. E
que os trabalhos realizados desde os primeiros anos de vida e principalmente no

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pré-escolar, fazem toda diferença para a criança não ter intervenientes nesse
processo.
Assim, o primeiro passo é realizar uma boa avaliação da criança, onde o
foco é a identificação de tudo que ela já adquiriu e, a partir desse ponto pensar
em estratégias que a ajudem-na desenvolver as habilidades ainda estão por
conquistar. Esse estudo foi de fundamental importância no sentido da percepção
de algumas dificuldades encontradas pela criança no meio dos seus percursos
de aprendizagem e de fazer uma reflexão de que há sempre uma nova forma de
ensinar para uma nova forma de aprender.

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Referências Bibliográficas

CARNEIRO, G. R., MARTINELLI, S. d., & SISTO, F. F. Autoconceito e


Dificuldades de Aprendizagem na Escrita. Psicologia: Reflexão e Crítica, pp.
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DUARTE, K., & ROSSE, K. O processo de Alfabetização da criança


segundo Emilia Ferreiro. Revista Eletrônica de Pedagogia. (jan. de 2008).

ESTEVES, S. M. Avaliar a Leitura: A leitura na Avaliação do 1a ciclo do


Ensino Básico. (E.S. Novas, Ed.) Sabe (e) Educar. (2008).

MARTINS, M. A. O que é preciso para poder aprender a ler. Análise


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VIANA, I. S.-S. Para a Avaliação do Desempenho da Leitura. Em F. L. Inês


Sim-Sim, Para a Avaliação do Desempenho da Leitura (pp. 43-50). (2007).

GABINETE DE ESTASTÍSTICA E PLANEAMENTO DA EDUCAÇÃO (GEPE).

VIGOTSKI, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo:


Martins Fontes. (2001).

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