Caderno Enem 2023 - Propostas de Redação

PROPOSTAS DE REDAÇÃO
Laboratório de Redação
Caros alunos,
Ler e manter-se informado sobre as questões que afetam o cotidiano do

Brasil e do mundo é fundamental. Buscando familiarizar vocês com esses temas
amplamente abordados nos dias atuais e também com o estilo de redação exigido
no Enem, disponibilizamos, ao longo do ano de 2023, diversos recortes temáticos,
dentro dos mais variados eixos, que foram trabalhados nas edições do Pratique
Redação!, nas Avaliações e, agora, neste Caderno de Propostas.
Nele, você encontrará todos os 34 recortes temáticos abordados em cada
Pratique Redação! e os 14 que foram trabalhados nas Avaliações ao longo do ano.
Trouxemos, também, mais 38 novas propostas para que você possa utilizá-las no
seu estudo diário e para desenvolver a prática da escrita do texto dissertativo-
-argumentativo utilizado no Enem.
Esperamos que esse trabalho possa contribuir, ainda mais, para seus estudos.
Caso haja necessidade, os temas estudados nas propostas do Pratique
Redação! estão disponibilizados – juntamente com os textos de apoio – no site
da Escola; e seus comentários, no SAS TV (arealogada.portalsas.com.br/vídeos/
vídeos-82.htm).
A todos, bom desempenho na produção de suas redações.
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
Sumário
 PRATIQUE REDAÇÃO! 2023.....................................................................................4
 SIMULADOS ENEM 2023.........................................................................................5
 NOVAS PROPOSTAS .................................................................................................6
1. CONSUMO SUSTENTÁVEL ...............................................................................6
2. TURISMO BRASILEIRO .....................................................................................8
3. DISCURSO DE ÓDIO........................................................................................11
4. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ...............................................................................14
5. CIGARROS ELETRÔNICOS ..............................................................................17
6. BILINGUISMO NO BRASIL..............................................................................20
7. CAPACITISMO.................................................................................................22
8. DESVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA.....................................................................24
9. DÉFICIT HABITACIONAL.................................................................................26
10. CÂNCER DE MAMA.........................................................................................29
11. AGRICULTURA INTELIGENTE.........................................................................32
12. ACESSO AO ENSINO SUPERIOR.....................................................................35
13. FAKE NEWS.....................................................................................................38
14. SOLIDARIEDADE .............................................................................................41
15. ENERGIAS RENOVÁVEIS.................................................................................44
16. SISTEMA PRISIONAL.......................................................................................47
17. CONSUMO DE DROGAS .................................................................................49
18. HOMOFOBIA NO BRASIL ...............................................................................52
19. TRABALHO INFANTIL .....................................................................................55
20. MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA ................................................................58
21. SEDENTARISMO ENTRE JOVENS ...................................................................61
22. PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA.......................................................64
23. ÉTICA...............................................................................................................66
24. VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS .............................................................................69
25. A CULTURA COMO TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ...........................................71
26. POLUIÇÃO SONORA .......................................................................................74
27. SEGURANÇA CIBERNÉTICA............................................................................77
28. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA......................................................................80
29. LEI DE COTAS ..................................................................................................82
30. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL ...............................................................85
31. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS .............................................88
32. AQUECIMENTO GLOBAL................................................................................90
33. REDES SOCIAIS E A AUTOIMAGEM...............................................................93
34. VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE...................................96
35. OBESIDADE .....................................................................................................98
36. PRECONCEITO LINGUÍSTICO .......................................................................101
37. MOBILIDADE SOCIAL ...................................................................................103
38. EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS .......................................................................105
PROPOSTAS DE REDAÇÃO – ENEM
 PRATIQUE REDAÇÃO! 2023

34 RECORTES TEMÁTICOS
1. Impactos da diminuição da cobertura vacinal de crianças no Brasil
2. A prática do consumismo na sociedade contemporânea
3. Tecnologia assistiva: avanços e desafios para a efetiva implantação no Brasil
4. O avanço da evasão escolar no Brasil
5. Combate à poluição plástica nos oceanos
6. A persistência da xenofobia no Brasil
7. Os desafios da adoção de crianças e adolescentes no Brasil
8. A implantação da educação financeira nas escolas brasileiras
9. A garantia dos direitos da população em situação de rua no Brasil
10. O combate à obesidade no Brasil
11. A urgência da promoção da educação ambiental no Brasil
12. O etarismo e os desafios enfrentados pelos idosos no mercado de trabalho
13. Os impactos da pobreza menstrual no Brasil
14. A necessidade de preservação dos biomas em questão no Brasil
15. Desafios para a Educação no Brasil
16. A precarização do trabalho informal no Brasil
17. A nomofobia em debate no Brasil
18. O desafio da universalização do acesso à água no Brasil
19. A importância da valorização da cultura no Brasil
20. Desafios para a produtividade sustentável no Brasil contemporâneo
21. Os riscos do consumo de álcool por adolescentes no Brasil
22. O aumento do analfabetismo de crianças no Brasil de hoje
23. A participação feminina no esporte na contemporaneidade
24. Os impactos ambientais da fast fashion na contemporaneidade
25. Desafios para a garantia do direito do consumidor no Brasil
26. Os desafios da automação gerada pela inteligência artificial nas relações de trabalho
contemporâneas
27. O incentivo à doação de órgãos no Brasil
28. Desarmamento no Brasil: um caminho para a consolidação da segurança pública
nacional
29. A relevância da amamentação no Brasil
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4
30. Os entraves para o desenvolvimento da Bioeconomia no Brasil.

31. A promoção da educação sexual na sociedade brasileira
32. O controle parental em debate no Brasil
33. A prevenção aos desastres ambientais no Brasil
34. Os riscos do uso de produtos falsificados para a saúde
 SIMULADOS ENEM 2023

14 RECORTES TEMÁTICOS
1. A relevância do Sistema Único de Saúde (SUS) para os brasileiros
2. O incentivo à Ciência e à Tecnologia no Brasil
3. Os desafios da ciência na atual sociedade brasileira
4. Enfrentamento à desinformação nas mídias digitais
5. A prevalência da automedicação na sociedade brasileira
6. Desafios para o desenvolvimento da atenção primária à saúde no Brasil
7. A problemática do acesso à justiça no Brasil
8. O trabalho em condições análogas às de escravo no Brasil do século XXI
9. A questão do superendividamento das famílias no Brasil
10. Os desafios éticos do uso de inteligências artificiais na contemporaneidade
11. A persistência da discriminação racial no esporte brasileiro
12. Desafios para o exercício da liberdade de expressão no Brasil contemporâneo
13. O desaparecimento de pessoas em questão no Brasil
14. A importância da representatividade negra no Brasil
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5
 NOVAS PROPOSTAS
CONSUMO SUSTENTÁVEL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Consumo sustentável, consumo consciente, consumo responsável, consumo

verde: todos são variantes de um mesmo conceito. Tendo em mente que nossos
hábitos trazem impacto para o meio ambiente, podemos entender que a base dessa
ideia é o uso de produtos e serviços de tal maneira que o efeito das nossas práticas
seja mínimo, tanto para a presente geração quanto para as futuras.
Quando adotamos o consumo consciente, contribuímos para o uso racional
dos recursos naturais e minimizamos o desperdício, a poluição e os impactos
negativos para o meio ambiente. É fundamental, portanto, que encontremos meios
de suprir as nossas necessidades sem afetar negativamente o planeta.
Além da vantagem primordial de preservar o meio ambiente, as mudanças
de nossos hábitos de consumo implicam, também, benefícios para o bolso, já que
aprendemos a gastar menos e melhor. No futuro, isso faz toda a diferença no momento
de aproveitar grandes oportunidades de investir nosso dinheiro em um bom negócio.
Disponível em: https://blog.racon.com.br/sustentabilidade/entenda-o-que-e-o-consumo-sustentavel-e-a-importancia-de-aderir-
essa-pratica/ Acesso em: 7 set. 2023
TEXTO II
Disponível em: https://www.akatu.org.br/ Acesso em: 7 set. 2023
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6
TEXTO III
O Brasil consome os recursos da natureza em um ritmo mais acelerado que
a média mundial. “O Brasil está no sentido de consumir mais recursos e aproveitar
menos os resíduos do que a média mundial. Então esse é um problema que precisa
ser encarado de frente”, disse o diretor presidente da Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho.
No Brasil, 20 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos poderiam ser
recuperados por ano com reciclagem, segundo dados da Abrelpe, o que representa
cerca de 25% do total do lixo gerado. O país ocupa o quinto lugar na geração de
lixo no mundo e, diante dos baixos índices de reaproveitamento, contribui para o
esgotamento dos recursos naturais do planeta, segundo avaliação da entidade.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-08/consumo-de-recursos-naturais-superou-que-o-planeta-
pode-renovar-no-ano Acesso em: 7 set. 2023
TEXTO IV
Preço de produtos orgânicos e separação do lixo para reciclagem são as
principais barreiras apontadas pelos brasileiros para adoção de um consumo mais
sustentável. Para 41% dos consumidores, melhores hábitos estão associados a
aspectos financeiros, como evitar desperdício e compras desnecessárias. Indicador
mostra que 58% são considerados ‘consumidor em transição’.
Embora o brasileiro reconheça que o consumo inadequado de recursos
naturais cause impactos ao meio ambiente, poucos são aqueles que realmente
têm atitudes sustentáveis no dia a dia. Uma pesquisa realizada pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) em todas as capitais do país mostra que a maioria dos brasileiros (97%) possui
alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente.
Os principais entraves mencionados pelos entrevistados para a falta de hábitos
mais responsáveis são o alto preço dos produtos orgânicos (37%) e os obstáculos em
separar o lixo para a reciclagem (32%). Além disso, 30% reconhecem não conseguir
reduzir a quantidade de lixo gerado e outros 30% enfrentam barreiras em engajar os
vizinhos nessa prática.
Disponível em: https://www.abras.com.br/clipping.php?area=30&clipping=69298 Acesso em: 7 set. 2023
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos

construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A relevância do
consumo sustentável no Brasil”, apresentando proposta de intervenção social que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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TURISMO BRASILEIRO
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Brasil recebeu mais de 2,97 milhões de turistas internacionais nos cinco

primeiros meses de 2023. O número representa um crescimento de 108% em
comparação ao mesmo período de 2022, de acordo com dados divulgados pelo
Ministério do Turismo.
Mais de 292,3 mil visitantes de outros países entraram nos destinos brasileiros
em maio, aumento de 44,5% em relação a maio do ano passado. Em maio, os turistas
estrangeiros deixaram no país US$ 567 milhões — o maior volume para o mês na
série histórica registrada pelo Banco Central desde 1998. Até então, o recorde de
gastos para o mês de maio havia sido registrado em 2014, quando os turistas de
outros países deixaram US$ 525 milhões no Brasil.
Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/07/
TEXTO II
A atividade turística do Brasil é uma das cinco atividades que mais geram
renda para a economia. No entanto, existem alguns desafios que podem e devem ser
trabalhados, de modo a estimular o setor:
1) Situação da malha viária brasileira;
2) Imagem ruim no exterior;
3) Falta de continuidade em políticas e planejamento;
4) Qualidade oscilante dos serviços;
5) Defasagem do transporte aéreo e deslocamento.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63671736 (adaptado).
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TEXTO III
IMPACTOS DIRETOS DO AIRBNB NO BRASIL

Os 5,2 bilhões de dólares de gastos de hóspedes que fizeram reservas no
Airbnb, em 2022, apoiaram diretamente 2,4 bilhões de dólares do PIB e 115 mil
empregos no Brasil, gerando 1,4 bilhão de dólares em remunerações, salários e
outros rendimentos trabalhistas em vários setores.
US$2,4B US$1,4B 115 mil

do PIB apoiados em remunerações, empregos apoiados
diretamente pelos gastos slários e outros pelos gastos de
de hóspedes no Airbnb rendimentos hóspedes no Airbnb
DADOS DEMOGRÁFICOS DO AIRBNB

Em 2022, mais da metade dos anfitriões no Airbnb no Brasil eram mulheres.
Além disso, os gastos de hóspedes internacionais que usaram o Airbnb no Brasil
representaram 18,1% dos gastos totais de hóspedes na plataforma.
55% 18,1%
dos anfitriões se de participação de
identificaram como hóspedes internacionais
mulheres no total de gastos de
hóspedes no Airbnb
Disponível em: https://news.airbnb.com/br/gastos-de-hospedes-totaliz.Por Airbnb · 1 de agosto de 2023
TEXTO IV
Em 2017, as estatísticas oficiais divulgadas no jornal O Globo apontavam que,

a cada noventa minutos, um turista (brasileiro ou estrangeiro) é assaltado, sendo
que 92% dos casos aconteceram na cidade do Rio de Janeiro. As praias, em especial
Copacabana, são os locais com maior incidência.
Outros pontos turísticos, como as trilhas da Floresta da Tijuca e o bairro de
Santa Teresa, também possuem grande incidência de roubos envolvendo turistas.
Os crimes envolvendo turismo provocam efeitos que vão além das vítimas diretas.
Envolvem a fragilização de uma das maiores fontes de renda – e emprego – do
estado. Para atuar no combate, coleta e tratamento de dados, o governo do estado
criou a Delegacia Especializada de Apoio ao Turista (DEAT).
Disponível em: http://olerj.camara.leg.br/retratos-da-interv
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9
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para
o crescimento do turismo brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que
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10
DISCURSO DE ÓDIO
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Com os avanços da sociedade moderna, na era da informação, o mundo está

completamente conectado. Dessa forma, em tempo real, diferentes pessoas podem se
comunicar, estabelecer relações comerciais, as notícias e os acontecimentos chegam aos
mais diversos lares mediante diferentes meios de comunicação, em especial a internet.
Em vista disso, as mídias sociais assumiram um grande papel no mundo contemporâneo,
como ferramenta de interação e comunicação entre as pessoas.
Os usuários podem expressar suas opiniões sobre assuntos relevantes,
compartilhar acontecimentos pessoais ou públicos com acentuada velocidade de
propagação e muitas vezes com uma aparente possibilidade de anonimato. Com isso,
surgem os discursos discriminatórios, também denominados “Discursos de Ódio” ou
Hate Speech, que consistem em uma expressão de pensamento de maneira depreciativa
voltado a um determinado grupo da sociedade, com o intuito de desqualificar,
menosprezar e humilhar indivíduos. Frente aos abusos da liberdade de expressão, os
discursos de incitação ao ódio às minorias sociais ultrapassam os limites estabelecidos
naturalmente pelos direitos do outro, surgindo para o Estado o direito de intervir.
Disponível em: https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2022/01/Liberdade-de-expressa%CC%83o-e-discurso-de-
o%CC%81dio-nas-mi%CC%81dias-sociais.pdf Acesso em: 04 set. 2023.
TEXTO II
Em 2022, mais de 74 mil denúncias de crimes envolvendo discurso de ódio

pela internet foram encaminhadas para a Central Nacional de Denúncias de Crimes
Cibernéticos da Safernet, organização de defesa dos direitos humanos em ambiente
virtual. Esse foi o maior número de denúncias de crimes de discurso de ódio em
ambiente virtual já recebidas pela organização desde 2017 e representou aumento
de 67,7% em relação a 2021.
Entre os crimes de discurso de ódio, o que mais cresceu foi a xenofobia, que é o
preconceito, a intolerância ou a violência contra estrangeiros ou determinado povo. Essa
prática teve aumento de 874% entre 2021 e 2022, com 10.686 denúncias relatadas. Em
2021, foram 1.097 de casos denunciados na internet. A intolerância religiosa aparece
na segunda posição, com crescimento de 456% no período, seguida pela misoginia ou
opressão às mulheres, que teve um aumento de 251% entre 2021 e 2022.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-02/denuncias-de-crimes-na-internet-com-
discurso-de-odio-crescem-em-2022 Acesso em: 04 set. 2023.
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TEXTO III
Disponível em: Disponível em: https://www.facebook.com/cnj.oficial/photos/a.191159914290110/2056343187771764/?type=3

Acesso em: 8 set. 2023.
TEXTO IV
Atento às causas, às dinâmicas e às consequências do discurso de ódio e do

extremismo no Brasil, o Governo Federal publicou, em julho de 2023, o Relatório
de Recomendações para o Enfrentamento ao Discurso de Ódio e ao Extremismo no
Brasil. O documento é o esforço de pensar a construção de um país livre da violência
e conclui o trabalho de um grupo composto pelo Ministério dos Direitos Humanos
e Cidadania (MDHC) em colaboração com representantes do poder público,
observadores internacionais convidados e sociedade civil.
OSG 9645/23
12
O relatório aponta questões recentes da realidade brasileira, associadas aos

ataques à democracia e à paz, que prejudicam o funcionamento das instituições e
provocam violentos conflitos sociais que resultam em vítimas. Entretanto, ele foca
na apresentação de um diagnóstico, com diretrizes e recomendações estratégicas a
serem adotadas por agentes e instituições.
“O grupo de trabalho espera que o relatório se propague como um documento
de reflexão sobre a urgência do enfrentamento ao ódio e ao extremismo no Brasil
e que permita ter a prevenção e o cuidado das vítimas no centro das respostas
institucionais e políticas”, propõe a presidenta do Grupo de Trabalho, Manuela
d’Ávila, e o relator, Camilo Caldas, no texto de apresentação do Relatório.
Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/07/governo-publica-estrategias-e-recomendacoes-para-
o-combate-ao-discurso-de-odio-e-ao-extremismo Acesso em: 04 set. 2023. (adaptado)

construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em
norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “O discurso de ódio na sociedade
brasileira”, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.
OSG 9645/23
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ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Lei n° 11.947/2009 – PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
Art. 1˚ Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo
alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante
o período letivo.
Art. 2˚ São diretrizes da alimentação escolar:
I - O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso
de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos
alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos
alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa
etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
(...)
VI - O direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e
nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças
biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção
específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Art. 3˚ A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública
e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das
diretrizes estabelecidas nesta Lei.
Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm Acesso em 03 set. 2023.
TEXTO II
Nos seis primeiros meses de 2023, o Ministério da Educação já repassou um

total de R$ 2,5 bilhões para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Após
seis anos sem reajuste, o Governo Federal aumentou, em março, o valor repassado
aos estados e aos municípios pelo PNAE. O Programa é administrado pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.
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14
Fonte: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias-regionalizadas/pnae/sao-paulo-recebe-meio-bilhao-de-reais-em-seis-
meses-para-a-merenda-escolar Acesso em 03 set. 2023.
TEXTO III
Desafio para muitas nações, a alimentação escolar ainda carece de políticas

públicas para atingir a universalização e a qualidade ideal para os estudantes. Em
2022, a quantidade de brasileiros que enfrentaram algum tipo de insegurança
alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões — quase uma a cada três pessoas —,
segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
No meio desse caminho, o governo enfrenta obstáculos na oferta de merenda de
qualidade às crianças.
Para a FAO, um dos maiores desafios está no elevado preço dos alimentos,
o que dificulta o consumo e o acesso para as famílias e as escolas. Portanto, na
avaliação da entidade, os orçamentos dos programas de alimentação escolar
precisam acompanhar a inflação para manter a qualidade dos pratos oferecidos.
Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/05/5097726-seguranca-alimentar-de-estudantes-e-foco-de-
debate-de-gestores-em-brasili.html Acesso em 03 set. 2023.
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15
TEXTO IV
Mandioca, juçara, pamonha, banana-da-terra, amendoim, canjica ou munguzá

são os alimentos que as crianças indígenas gostariam de ter na merenda escolar. A
adequação das refeições escolares em territórios indígenas é um dos desafios do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
A merenda escolar que seja diferenciada com, no mínimo, 30% de produtos
adquiridos da agricultura familiar e que respeite a cultura e a tradição alimentar
dos povos indígenas é uma das diretrizes previstas no Pnae. A lei determina que o
cardápio seja ofertado com produtos da comunidade, que, muitas vezes, não chegam
ao prato das crianças das escolas indígenas, diz Mariana Santarelli, integrante da FIAN
Brasil (Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas) e
coordenadora do Observatório da Alimentação Escolar.
“Fazer os alimentos chegarem às aldeias depende de barco, e a complexidade
amazônica é enorme. Essa realidade possivelmente acontece em outras partes do
país onde as aldeias e as zonas rurais são distantes da sede dos municípios. O recurso
do governo federal para os povos indígenas e quilombolas precisava ser maior por
conta dessa realidade distinta e da complexidade logística maior. O recurso não é
suficiente, mesmo considerando o aumento do orçamento total do Pnae”, lamenta
Mariana.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-06/garantir-alimentacao-escolar-adequada-
para-indigena-e-desafio Acesso em 03 set. 2023.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para
assegurar uma alimentação escolar adequada no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
OSG 9645/23
16
CIGARROS ELETRÔNICOS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O primeiro cigarro eletrônico, smokeless non-tabacco cigarette (cigarro
com tabaco sem fumaça), foi desenvolvido e patenteado por Herbert A. Gilbert,
na Pensilvânia (EUA), em 1963. A chamada primeira geração de cigarro eletrônico
tinha forma e cor do cigarro convencional de tabaco. Com o avanço da tecnologia, os
dispositivos eletrônicos de fumar foram mudando a forma e, na atual geração, eles
podem ter a forma de uma caneta, de um pen drive, entre outras formas modernas.
Apesar de eles ainda serem chamados de cigarro eletrônico, esse tipo de
dispositivo eletrônico é mais frequentemente denominado do inglês vaping devido
à falsa sensação de somente existir vapor de água na fumaça inalada. Com o avançar
dos dispositivos, vários produtos químicos foram adicionados à nicotina como
conservantes ou aromatizantes.
Já foi constatado que o uso de cigarros eletrônicos aumenta a chance de
iniciação do uso do cigarro convencional entre aqueles que nunca fumaram. Como
todos eles têm um alto teor de nicotina, à medida que o tempo passa, o indivíduo
passa a ficar dependente da nicotina, como são os fumantes de cigarro convencional.
Disponível em: https://sp.unifesp.br/epm/noticias/mania-entre-jovens-saiba-mais-sobre-os-cigarros-eletronicos Acesso em: 7
de set. 2023. (Adaptado)
TEXTO II
Aproximadamente 1 a cada 4 jovens de 18 a 24 anos no Brasil (23,9%) já utilizou
alguma vez um cigarro eletrônico, embora os aparelhos tenham a venda proibida
no país. A tendência é de alta, visto que, no ano passado, esse percentual era de
19,7%, ou seja, 1 a cada 5 indivíduos na faixa etária utilizavam vape. O crescimento,
em apenas 12 meses, foi de 21,3%. Os dados fazem parte da pesquisa Inquérito
Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos
de Pandemia, Covitel 2023.
Embora sejam facilmente encontrados em bancas de jornal e tabacarias pelo
país, desde 2009, os cigarros eletrônicos têm a importação, a venda e a propaganda
proibidas pela Anvisa. No ano passado, o órgão chegou a reavaliar a decisão à luz das
evidências mais recentes e dos pedidos para que os produtos fossem regulamentados
no Brasil, que citavam o aumento no contrabando e a ausência de uma régua sanitária
para os produtos que circulam. No entanto, os especialistas da agência decidiram pela
manutenção da proibição, ressaltando os riscos elevados para a saúde envolvidos
nos dispositivos.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/cigarro-eletronico-em-alta-1-a-cada-4-jovens-no-brasil-ja-usou-
o-aparelho-mostra-novo-levantamento-saiba-os-riscos.ghtml Acesso em: 7 de set. 2023. (Adaptado)
OSG 9645/23
17
TEXTO III
Sean Tobin, de 20 anos, teve parte do pulmão removido após o órgão sofrer
danos por causa do uso de cigarro eletrônico. Ele usava vape desde 2018. O consumo
do produto fez com que o pulmão de Tobin ficasse com manchas pretas.
No auge da dependência, Tobin consumia por semana um vape descartável
de cinco mil tragadas. Por ser lutador, ele achava que passaria incólume pelos efeitos
adversos do produto. O esportista frequentava a academia até sete vezes por semana
e praticava MMA. Tobin passou mal quando ia para o trabalho. Ele sentiu uma fisgada
nas costas e, inicialmente, os médicos pensaram que se tratava de uma pneumonia.
Com o agravamento do quadro clínico, ele precisou ser internado e submetido à
cirurgia. Os médicos observaram que havia depósitos de carbono no pulmão de
Tobin, que precisaram ser removidos. Tobin agora espera que seu caso sirva de alerta
para os perigos do vape.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/08/14/lutador-de-20-anos-perde-parte-do-pulmao-apos-uso-de-
vape.ghtml Acesso em: 7 de set. 2023.
TEXTO IV
OSG 9645/23
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O uso de cigarros
eletrônicos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
OSG 9645/23
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BILINGUISMO NO BRASIL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Os tipos de bilinguismo no Brasil
Quem deseja entender integralmente o que é bilinguismo, deve saber que esse
conceito é dividido em algumas vertentes, pois é uma questão que acaba se diferenciando
dependendo do contexto.
Há três tipos de bilinguismo:
1 – Bilíngue Composto
A pessoa irá aprender dois idiomas ao mesmo tempo. Logo, é quando uma criança
processa sua língua nativa e a segunda língua, tornando-se fluente em ambas.
2 – Bilíngue Subordinado
A pessoa aprende o segundo idioma usando seus conhecimentos sobre a primeira
língua. São os adultos que buscam aprendizados em outros idiomas.
3 – Bilíngue Coordenado
O indivíduo aprende um idioma novo e mantém esse aprendizado. É o caso da
criança que aprendeu o idioma, muda de país e vive em dois espaços, como na escola e
na sua casa.
Disponível em: https://www.sunriseschool.com.br/blog/educacao-bilingue/o-que-e-bilinguismo-e-qual-o-cenario-da-educacao-

bilingue-no-brasil.html
TEXTO II
De acordo com a pesquisa recente do British Council, apenas 1% da população

brasileira fala inglês fluentemente. Aqueles que falam inglês, mas não de maneira tão
avançada, representam, por sua vez, 5% da população. Essa informação é bastante
preocupante, pois, como já se sabe, os cargos mais altos das empresas são ocupados
por profissionais fluentes nesse que é o idioma oficial do mundo dos negócios.
Segundo um levantamento feito pelo site de recolocação profissional Catho,
um trabalhador fluente na língua inglesa pode ter um salário até 61% maior do que
aqueles que não possuem essa qualificação. Porém, não é só profissionalmente
que o inglês afeta diretamente a nossa vida. O idioma permite experiências que
promovem o crescimento pessoal e cultural, como a realização de intercâmbios
(falar fluentemente o idioma não é exigido, nesses casos, mas ajuda bastante), por
exemplo, e ainda o consumo de produtos e serviços de qualidade internacional.
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Quem lê em inglês pode ter acesso a livros que só foram lançados nos EUA. Aqueles
que amam cinema, podem consumir filmes que nem sequer possuem legenda em
português. Ou seja, maior liberdade até para o lazer.
Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/brasil-tem-1-da-populacao-fluente-em-ingles
TEXTO III
5 desafios para aprender um novo idioma

1 – Pronúncia
Dentre os principais desafios em aprender um novo idioma, temos a pronúncia.
Isso porque muitas pessoas sabem escrever a palavra corretamente, dominam o
significado, mas não se sentem confortáveis em pronunciá-la como um nativo.
2 – Gramática
Dominar a gramática e a escrita de uma língua estrangeira parece uma missão
impossível, não é mesmo? Afinal, devemos considerar que a ortografia e as flexões
gramaticais são diferentes do nosso idioma nativo.
3 – Tempo
A falta de tempo é um dos desafios em aprender um novo idioma. Muitas pessoas
não possuem o hábito de estudar depois da aula, porém é essencial separar pela menos
1 hora do seu dia para praticar a nova língua.
4 – Falta de autoconfiança
A falta de autoconfiança é uma questão pessoal que afeta o desenvolvimento da
aprendizagem. Em outras palavras, muitos adultos possuem uma crença limitante de que
estão “atrasados” para investir em uma língua estrangeira
5 – Método de aprendizagem inadequado
Existem diversos métodos para se aprender uma língua. Se você tem a impressão
de que não está tendo êxito, talvez não tenha se adaptado à estratégia de aprendizagem.
Disponível em: https://bravatraining.com.br/desafios-em-aprender-um-novo-idioma/#:~:text=Dentre%20os%20principais%20
desafios%20em,pronunci%C3%A1%2Dla%20igual%20um%20nativo.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os benefícios
do bilinguismo para a sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção
social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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CAPACITISMO
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A palavra “capacitismo” significa a discriminação de pessoas com deficiência.
O termo (traduzido para o inglês: ableism) é pautado na construção social de um
corpo padrão, sem deficiência, denominado como “normal” e da subestimação da
capacidade e da aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências.
Essa forma de preconceito comumente vem de pessoas sem deficiência,
que prejulgam a capacidade e as habilidades das pessoas com deficiência com base
apenas no que elas acreditam sobre aquela condição.
Disponível em: https://www.handtalk.me/br/blog/capacitismo/#:~:text=A%20palavra%20
%E2%80%9Ccapacitismo%E2%80%9D%20significa%20a,em%20virtude%20de%20suas%20defici%C3%AAncias.
TEXTO II
Disponível em: https://www.handtalk.me/br/wp-content/uploads/sites/8/2022/12/Ricardo-Ferraz.png Acesso em: 9 set. 2023.
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TEXTO III
No Brasil, existem algumas leis que garantem o direito da pessoa com

deficiência e sua inclusão na sociedade, como é o caso da LBI (Lei Brasileira de
Inclusão), que contempla desde acessibilidade nos estabelecimentos comerciais, até
no ambiente digital, na educação e no trabalho, além de também punir pessoas e
organizações que desrespeitam e agridem as pessoas com deficiência.
Com os devidos recursos de acessibilidade aplicados, na maioria das vezes,
as pessoas com deficiência conseguem cumprir suas atividades com autonomia
e independência. Isso promove sua participação de forma plena na sociedade,
incluindo na educação e no mercado de trabalho.
Quando esses regulamentos não são respeitados em nosso país, seja por
negligência, seja por má-fé, também podemos considerar uma forma de capacitismo.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/capacitismo-entenda-o-que-e-e-como-evitar-preconceito-disfarcado-de-
brincadeira/ Acesso em: 9 set. 2023.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Combate ao
capacitismo no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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DESVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A Ciência vive uma crise de confiança. Em sociedades polarizadas, nas quais

notícias falsas e teorias da conspiração se propagam com rapidez pelas redes sociais,
o conhecimento científico tornou-se alvo frequente de ataques que reverberam
em grupos com crenças ou interesses políticos ou econômicos contrariados – ou
simplesmente com baixo letramento. Os efeitos desse fenômeno estão ressaltados
em um levantamento publicado em julho e realizado em 144 países, inclusive no
Brasil, para conhecer a visão, o interesse e o grau de informação sobre assuntos
ligados à Ciência e à Tecnologia (C&T). Executado pelo Instituto Gallup por encomenda
da organização britânica Wellcome Trust, o estudo ouviu mais de 140 mil pessoas e
verificou que, no caso dos brasileiros, 73% desconfiam da Ciência e 23% consideram
que a produção científica pouco contribui para o desenvolvimento econômico
e social do país. Tal nível de descrédito não é uma exclusividade do Brasil e afeta
nações desenvolvidas como França e Japão, onde 77% dos entrevistados também
declaram desconfiar da Ciência.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/resistencia-a-ciencia/. Acesso em: 5 set. 2023.
TEXTO II
O impacto da educação científica no ceticismo com relação à ciência, na

confiança na ciência e na disposição de apoiá-la foi pequeno, com exceção da
modificação genética. Algumas pessoas relutam em aceitar descobertas científicas
específicas, por razões diversas. Quando o objetivo é combater ceticismo e aumentar
a confiança na Ciência, um bom ponto de partida é reconhecer que o ceticismo com
a Ciência vem em várias formas.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/externo/2018/06/09/O-que-faz-as-pessoas-desconfiarem-da-ci%C3%AAncia-
N%C3%A3o-%C3%A9-a-pol%C3%ADtica. Acesso em: 5 set. 2023.
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TEXTO III

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A desvalorização
da ciência no século XXI”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
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DÉFICIT HABITACIONAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O termo déficit habitacional se refere ao número de famílias sem moradia ou

que vivem em condições de moradia precárias em uma região. Além disso, também
entra nesse cálculo os domicílios em coabitação e com elevado custo de aluguel.
A última pesquisa da Fundação João Pinheiro aponta que o Brasil tinha um
déficit habitacional de 5,876 milhões de moradias em 2019. É importante lembrar
que essa pesquisa não analisa o período de pandemia, em que houve aumento no
número de pessoas despejadas. Conforme o levantamento da Campanha Despejo
Zero, entre agosto de 2020 e maio de 2022, aumentou em 393% o número de famílias
despejadas no Brasil.
Disponível em: https://habitatbrasil.org.br/deficit-habitacional-brasil. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO II
A população de rua superou as 281 mil pessoas no Brasil em 2022. Isso
representa um aumento de 38% desde 2019, após a pandemia de covid-19. Essa é a
conclusão de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo do Ipea alerta que o aumento do número de pessoas nas ruas é
muito maior em proporção do que o da população em geral. No período de dez anos,
de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento vulnerável foi de 211%. Segundo
dados do IBGE, o aumento populacional brasileiro foi de 11% entre 2011 e 2021.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-02/ipea-populacao-em-situacao-de-rua-no-
brasil-supera-281-mil. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO III
Historicamente, os programas destinados a solucionar o problema do déficit

habitacional foram estruturados adotando como premissa a aquisição da propriedade:
a população beneficiada realiza um aporte de capital inicial e, posteriormente, paga
parcelas de financiamento por um longo período. Nessa dinâmica, mesmo com subsídio
do governo, o aporte inicial e o acesso ao financiamento são condições que afastam
a parcela populacional de menor renda dos programas. Ao lado do desafio financeiro
sempre presente no desenho da política habitacional, observa-se um cenário mais
complexo de redução de investimento do Estado na construção de habitações.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2021/A-loca%C3%A7%C3%A3o-social-como-op%C3%A7%C3%A3o-para-
reduzir-o-deficit-habitacional. Acesso em: 9 set. 2023.
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TEXTO IV
Há, sobretudo em cidades grandes, um número elevadíssimo de unidades

habitacionais desocupadas — unidades que estão em áreas absolutamente bem
servidas de infraestrutura, de serviços públicos e que estão desocupadas. Para
resolver isso, temos uma política muito fragilizada e incipiente.
Também temos uma política muito incipiente de aluguel social. Há também um
engajamento governamental um pouco menos incipiente de melhorias habitacionais,
mas que também é importante em alguns contextos. São situações de demanda
habitacional que não necessariamente se vinculam à produção de novas unidades.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2023/02/18/%E2%80%98A-pol%C3%ADtica-habitacional-n%C3%A3o-
pode-se-reduzir-a-novas-casas%E2%80%99. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO V
Disponível em: https://racismoambiental.net.br/2021/08/05/88-das-familias-em-deficit-habitacional-recebem-ate-tres-salarios-

minimos-a-renda-basica-deve-ser-uma-politica-publica-perene-entrevista-especial-com-luiz-kohara/. Acesso em: 9 set. 2023.
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em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para superar o
déficit habitacional no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite
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CÂNCER DE MAMA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico precoce fornece à paciente

uma chance maior de cura e de aumento de sobrevida, uma vez que possibilita
a intervenção antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito ou em
suas fases iniciais, quando o tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo. As
consequências de atraso no tratamento são a menor possibilidade de cura, uma
menor sobrevida, maior morbidade — a somatória de condições biopsicossociais que
diminuem a qualidade de vida — e o aumento do custo do tratamento, resultando
em crescimento da mortalidade e em maior número de pacientes incapacitadas e
com sequelas graves após o tratamento. Mesmo em países com sistemas de saúde
implementados, o diagnóstico tardio figura como principal entrave para o aumento
do tempo de sobrevida e de taxa de cura.
Disponível em: https://www.clinicascoppetta.com.br/2021/05/07/diagnostico-precoce/
TEXTO II
Segundo pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer

(IARC) sobre a incidência do câncer no mundo, o câncer de mama é um dos três tipos
de maior incidência, junto com o de pulmão e o colorretal, e é o que mais acomete as
mulheres em 154 países dos 185 analisados. No Brasil, segundo o Instituto Nacional
do Câncer (INCA), o câncer de mama também é o tipo que mais acomete as mulheres
(excluídos os tumores de pele não melanoma). A única região do país em que o
câncer de mama não é o mais comum entre as mulheres é a Norte, onde o de colo de
útero ocupa a primeira posição.
Disponível em: https://www.femama.org.br/2018/br/noticia/o-cancer-de-mama-em-numeros
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TEXTO III
Disponível em: https://www.poder360.com.br/conteudo-patrocinado/acesso-aos-cuidados-com-o-c
TEXTO IV
A mamografia, exame que detecta o câncer de mama, o exame clínico e o

autoexame são considerados elementos essenciais para a prevenção de novas
mortes pela doença, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM),
Antônio Luiz Frasson.
Segundo a SBM, o Brasil registra 58 mil casos de câncer de mama por ano e
a maioria é detectada com lesões muito grandes. “Aproximadamente 50% dos casos
são detectados com mais de 5 centímetros. Isso significa que existe um descaso
com o problema”, informou Frasson. Outra dificuldade, segundo ele, é o acesso ao
tratamento quando a mulher detecta um tumor.
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O presidente da SBM disse que o retardo do diagnóstico preocupa todos os

mastologistas. Cada milímetro de tumor implica risco de mais ou menos 1% de que
a doença se espalhe. Caso se detecte um tumor de 5 centímetros, o risco de que, no
momento do diagnóstico, já exista metástase é muito alto.
Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico-tardio-de-cancer-de-mama-preocupa-mastologistas/10342/7/

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância
do diagnóstico precoce e da redução do câncer de mama no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
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AGRICULTURA INTELIGENTE
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A Agricultura Inteligente é um sistema associado à Agricultura 5.0, sendo

considerada uma das grandes apostas para o crescimento do setor agrícola nos
próximos anos.
O conceito está ligado à tecnologia da IoT (Internet das Coisas), que ganhou
popularidade graças a objetos como smartwatch, assistentes virtuais e até lâmpadas
inteligentes.
O que muitos produtores não sabem é que o uso de inteligência artificial e
IoT não se restringe apenas a atividades do dia a dia, mas também pode oferecer
diversos benefícios ao agricultor.
Disponível em: https://blog.climatefieldview.com.br/agricultura-inteligente. Acesso em: 5 set. 2023. (Adaptado)
*A “Internet das Coisas” (em inglês, Internet of Things, ou IoT) corresponde a uma revolução
tecnológica que tem como objetivo conectar itens usados no dia a dia, como eletrodomésticos,
meios de transporte, tênis, roupas e até maçanetas, à rede mundial de computadores.
TEXTO II
A agricultura está atualmente sob forte pressão, principalmente devido

ao crescimento da população global, escassez de recursos naturais e mudanças
climáticas. A agricultura 5.0 pode ser uma grande aliada nesta situação, pois aumenta
a produtividade das lavouras, melhora o processo de tomada de decisão no manejo
(umidade, nutrientes, pragas, etc.), reduz o impacto das práticas agrícolas no meio
ambiente — ao reduzir, por exemplo, o uso de produtos químicos —, além de reduzir
custos como eletricidade, água e combustível.
Porém, embora a agricultura inteligente seja promissora, é preciso superar
alguns desafios como a exclusão digital no meio rural e a falta de regulamentações
que protejam todos os dados que as empresas obtêm de seus próprios plantios.
Disponível em: https://viasoft.com.br/blog/agricultura-4-0-o-que-e-vantagens-e-desafios-13-10-2021/.
Acesso em: 5 set. 2023. (Adaptado)
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TEXTO III
O desafio enfrentado para se atingir o ODS 2 - Objetivo de Desenvolvimento

Sustentável Fome Zero e Agricultura Sustentável - ilustra a importância da ciência de
base, tecnologia e inovação para a agenda 2030. Apesar da intensificação do impacto
negativo das mudanças climáticas na produtividade do agronegócio, a produção de
alimentos precisa crescer 70% até 2050 para acompanhar o crescimento previsto da
população, de 9,8 bilhões de pessoas. O Brasil é um dos grandes celeiros do mundo
e tem um papel fundamental para atender a esse crescimento de demanda por
alimentos. Entretanto, precisa aumentar a produção agrícola com desmatamento
zero e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases de efeito estufa, uma vez
que desmatamento e agropecuária são responsáveis por quase 74% das emissões
brasileiras.
Disponível em: https://exame.com/colunistas/impacto-social/o-desafio-da-agricultura-climaticamente-inteligente-no-brasil/.
TEXTO IV
Disponível em: https://digitalagro.com.br/2020/09/30/o-campo-digitalizado-desafios-da-agricultura-4-0/.

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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Avanços e desafios
da Agricultura Inteligente no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
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ACESSO AO ENSINO SUPERIOR
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
No Brasil Colônia, o Ensino Superior se inicia no século XVII, ministrado por

religiosos sob a direção dos jesuítas, limitado aos cursos de Filosofia e Teologia,
colocados a serviço da metrópole. Já no século XVIII, com a criação de cursos com
objetivo de formar burocratas para o Estado e especialistas para a produção, inicia-se
a formação de profissionais liberais.
A partir do início dos anos 1930, com a junção de escolas superiores de
formação profissional, são criadas universidades públicas no Brasil, contando,
inclusive, com a transformação das escolas confessionais existentes; e, em 1934,
foi criada a Universidade de São Paulo. Em 1970, expandiu-se a fundação de tais
universidades em todos os grandes centros, muitas delas consolidando-se e sendo
algumas privadas.
Disponível em: https://fundaj.emnuvens.com.br/CIC/article/view/1647/1373 Acesso em: 7 de set. 2023. (Adaptado)
TEXTO II
O sistema de cotas no Brasil faz parte de uma política pública para combater
a desigualdade no acesso à educação superior. No país, as cotas foram introduzidas
nas universidades federais e nas instituições federais de ensino em 2012, por meio
da Lei nº 12.711. A lei serve para garantir a reserva de 50% das matrículas em cursos
de universidades federais e institutos federais de educação do país aos alunos que
estudaram no Ensino Médio público, em cursos regulares ou da Educação de Jovens
e Adultos (EJA). A outra metade das vagas fica disponível para ampla concorrência.
Dentro dos 50% de vagas destinadas aos alunos da rede pública, a Lei de Cotas
prevê que metade dessas vagas sejam destinadas a estudantes com renda familiar
mensal por pessoa igual ou menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda
maior que o mesmo valor. Ainda, dentro de cada faixa de renda, são reservadas vagas
a candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas (cotas raciais). A quantidade
de vagas destinadas a estes estudantes é definida de acordo com a proporção da
população pretos, pardos e indígenas no local onde fica a universidade ou o instituto,
seguindo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As pessoas
com deficiência (PcD) também fazem parte das vagas destinadas à Lei de Cotas.
Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/cotas-como-funciona-o-sistema-de-cotas-no-brasil,0796bded40782

e05f73d30f8f498ae49vsviiejh.html?utm_source=clipboar 7 de set. 2023. (Adaptado)
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TEXTO III
Menos de 20% dos brasileiros de 18 a 24 anos são alunos de curso superior. O

Instituto Semesp, que representa as instituições particulares de Ensino Superior no
país, entrevistou quase 2 mil estudantes; 70% deles disseram que não têm condições
financeiras de pagar uma faculdade sem acesso a programas federais ou bolsa de estudo.
O país tem hoje menos de 20% dos jovens de 18 a 24 anos nas universidades.
A meta do Plano Nacional da Educação é chegar a 33% até 2024. Ou seja, teria que
saltar dos 4 milhões de estudantes atuais para 7 milhões em 2024. Outro reflexo é a
queda na procura pelo Enem. De 2016 a 2021, o número de participantes caiu 61%.
Em 2022, houve um pequeno aumento. A dificuldade de acesso ao Ensino Superior
prejudica não apenas a vida de milhões de jovens que buscam uma profissão para
ter um futuro melhor. Especialistas dizem que o atraso na educação também trava
o desenvolvimento do país, em várias áreas, por falta de mão de obra qualificada.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/05/19/dificuldades-financeiras-afastam-o-brasil-da-meta-de-
alunos-em-curso-superior.ghtml. Acesso em 8 de set. 2023.
TEXTO IV
Disponível em: https://observatoriodadiversidade.org.br/noticias/31_05_2021/ Acesso em: 7 de set. 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a
democratização do acesso ao Ensino Superior no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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FAKE NEWS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Fake news são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se
fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado
com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou um grupo.
O termo fake news ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial
dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton
foram compartilhados, de forma intensa, pelos eleitores de Donald Trump.
As fake news têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As
informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo que as
pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O poder de persuasão das fake news é maior em populações com menor escolaridade
e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias
falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está
comumente ligado ao viés político.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm Acesso em: 7 set. 2023. (adaptado)
TEXTO II
“Temos enfrentado uma forte campanha, desde fevereiro de 2023, de

fake news envolvendo a vacina bivalente. Isso é extremamente sério, e eu tenho
destacado que não se trata de desinformação, trata-se de ação criminosa”, declarou
a ministra da Saúde Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores
Tripartite (CIT), em Brasília (DF). A titular da Pasta da Saúde acrescentou que a prática
tem gerado terror na população, e o efeito disso é a baixa cobertura vacinal.
O Ministério da Saúde tem alertado sobre a circulação de notícias falsas que
prejudicam as iniciativas para ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser
um desserviço para o irrefutável benefício das vacinas no controle e na redução de
casos graves da Covid-19. A pasta orienta que a população busque informações nos
canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar desinformações relacionadas à
vacinação. A orientação é que a população busque informações nas fontes oficiais,
como portal do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde do Estado, do Conass,
do Conasems, da Opas/OMS.
Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/marco/e-uma-acao-criminosa-diz-ministra-nisia-
trindade-sobre-fake-news-que-questionam-seguranca-das-vacinas Acesso em: 7 set. 2023. (adaptado)
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TEXTO III
Durante audiência pública promovida pelo Conselho de Comunicação Social

(CCS), parlamentares, jornalistas, especialistas em comunicação e conselheiros
defenderam a aprovação do projeto de lei voltado ao combate às fake news. Eles
consideram a proposta como um passo importante no enfrentamento à desinformação
e ao aumento de ataques e intimidações aos jornalistas no país.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto que trata das fake
news (PL 2.630/2020), aprovado em 2020 pelo Senado e ainda em análise na Câmara,
considerou importante que o Conselho avance em dois pontos de discussão, visando
às medidas para combater discurso de ódio e desinformação. Ele afirmou que o
projeto preserva três pilares importantes: liberdade de expressão, mecanismos
para transparência dos serviços e alteração do regime de responsabilidade das
plataformas.
Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/08/07/projeto-das-fake-news-vai-combater-a-

desinformacao-dizem-debatedores Acesso em: 7 set. 2023. (adaptado)
TEXTO IV
Disponível em: https://unafisconacional.org.br/aprenda-a-identificar-e-combater-fake-news/.

Acesso em 8 de setembro de 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate às
fake news no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
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SOLIDARIEDADE
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O professor de Filosofia do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) Emmanoel de

Almeida esclarece que, na Filosofia Ocidental, há duas perspectivas para a definição
de solidariedade: uma de que ela é inata e a outra de que é um princípio criado pela
própria sociedade. Essa última perspectiva também é compartilhada pela Psicologia,
que credita à influência social as atitudes de solidariedade, como explica a psicóloga
Dayse Ayres. “No que se refere à solidariedade, há, na natureza humana, uma
necessidade de ser bem visto pelos outros, de pertencimento a um grupo ou uma
sociedade, de conexão e busca por aceitação externa”.
De forma geral, entendemos que o primeiro passo para exercer a solidariedade
é a empatia, que, segundo Dayse, é o ato de “tentar ‘experimentar’, de forma objetiva
e racional, o que o outro sente. Em outras palavras, é tentar “se colocar” no lugar
do outro de maneira a se sensibilizar com sua dor (se este for o caso)”. A psicóloga
reforça que a empatia sempre vai estar relacionada à visão de mundo, às experiências
de vida e aos traços de personalidade de cada pessoa.
Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/noticias/2020/05/de-onde-vem-a-solidariedade-humana
Acesso em: 8 set. 2023
TEXTO II
O Dia Internacional da Solidariedade Humana é comemorado em 20 de

dezembro. A ONU considera que a virtude é um dos valores fundamentais das
relações internacionais no século XXI, em que os que menos sofrem ou menos se
beneficiam merecem a ajuda dos que mais se beneficiam.
Com a globalização e o crescimento da desigualdade, o fortalecimento da
solidariedade internacional é indispensável.
A ONU destaca que o Dia Internacional da Solidariedade Humana é um dia
para celebrar a unidade na diversidade e lembrar os governos de respeitarem seus
compromissos com os acordos internacionais.
É também um dia para conscientizar a população sobre a importância da
solidariedade e estimular o debate sobre as formas de promover a solidariedade para
o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da
pobreza, além incentivar novas iniciativas para a erradicação da pobreza.
Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2022/12/1807007 Acesso em: 8 set. 2023
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TEXTO III
A nova tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, com enchentes que
alagaram cidades inteiras, mobilizou governos e entidades. São diversas as ações
de arrecadação voltadas para as vítimas das enchentes, especialmente do Vale do
Taquari, região mais atingida.
Em Novo Hamburgo, o governo municipal iniciou a arrecadação às 9h do dia 7
de setembro de 2023, na Federação Nacional de Cultura (Fenac), o mesmo local que
recebeu as doações após o ciclone extratropical de junho. Muitos alimentos, roupas,
produtos de higiene e limpeza já haviam sido doados por moradores do município.
Para a Secretária de Desenvolvimento Social, Jurema de Lima Pieper, a
mobilização da população é admirável. “Estamos muito satisfeitos! Novo Hamburgo,
mais uma vez, mostra que se solidariza com os municípios atingidos pela enchente.
Assim como em junho, tantos outros já ajudaram a nossa cidade”, diz.
Disponível em: https://www.jornalnh.com.br/noticias/regiao/2023/09/08/catastrofe-no-rs-acoes-de-solidariedade-se-espalham-

pela-regiao-em-meio-a-tragedia-no-vale-do-taquari-saiba-como-ajudar.html Acesso em: 8 set. 2023 (Adaptado)
TEXTO IV
Diante do medo de ser infectado e das preocupações decorrentes da crise

econômica, brasileiros passaram a valorizar mais a própria segurança e a de parentes
próximos, no que diz respeito à saúde e ao bem-estar; desenvolveram atitudes
mais individualistas e de dominância, com relação ao dinheiro e à posição social, e
ainda despertaram um desejo maior de aproveitar a vida, segundo estudo realizada
pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e publicada na revista científica
“Personality and Individual Differences”. A pesquisa contou com a participação de
578 brasileiros – 70% eram mulheres com idade média de 39 anos.
De acordo com os dados observados, o medo desencadeado pela realidade
da pandemia levou a uma predominância dos valores relacionados à segurança, ao
poder e ao hedonismo (ligado ao prazer). Todos eles estão situados em um campo
muito individualista.
Valores como universalismo e benevolência, voltados para uma postura que
transcende ao próprio indivíduo, preserva e protege o bem-estar de todas as pessoas
e da natureza, não foram observados com predominância.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/pesquisa-aponta-que-brasileiros-ficaram-mais-individualistas-na-

pandemia/ Acesso em: 7 set. 2023
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância
da solidariedade em momentos de crise no Brasil”, apresentando proposta de
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ENERGIAS RENOVÁVEIS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Um dos maiores desafios enfrentados pela sociedade atual é o aquecimento

global. O aumento da concentração de GEE (gases de efeito estufa) na atmosfera,
provocado especialmente pela queima de combustíveis fósseis por atividades
humanas, está diretamente relacionado ao aumento da temperatura média global.
Discussões sobre o combate às mudanças climáticas vêm crescendo nos últimos anos
e diversos estudos apontam a urgente necessidade de uma redução significativa das
emissões, na tentativa de minimizar seus impactos, alguns deles, irreversíveis.
A substituição de combustíveis fósseis por energias limpas e renováveis, o aumento
de eficiência energética e os esforços para o desenvolvimento de tecnologias que removam
emissões da atmosfera têm se tornado ações indispensáveis. Contudo, a transição energética
é um processo complexo, não linear e apresenta alto grau de incerteza.
Dentre as barreiras existentes à rápida e necessária transição energética
para limitar o aumento da temperatura média global, destaca-se a reação de parte
dos trabalhadores, empresas, comunidades e nações que dependem da renda
e do emprego associados à indústria dos combustíveis fósseis. Nesse sentido, a
transição para um futuro energético de baixo carbono é necessária para combater
as mudanças climáticas, mas também deve levar em conta a extensão dos seus
benefícios econômicos e sociais a todos.
Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2021/Os-desafios-de-uma-transi%C3%A7%C3%A3o-energ%C3%A9tica-
justa-na-ind%C3%BAstria-de-%C3%B3leo-e-g%C3%A1s Acesso em 07 de setembro de 2023.
TEXTO II
Segundo o Balanço Energético de 2022, do Ministério de Minas e Energia, em
2021, 56,8% da energia elétrica produzida no Brasil veio de hidrelétricas. Quando
somado ao percentual importado de países vizinhos, o número chega a 60,2%. Outras
fontes renováveis somam 22,8% de participação na matriz energética.
Segundo o mesmo balanço, os combustíveis fósseis (não renováveis)
representam cerca de 16% da energia produzida no Brasil. Completando a matriz,
temos a energia nuclear respondendo por 1,1%.
Em termos de políticas públicas, o Brasil está caminhando em direção a uma
transição energética para diminuir sua dependência de combustíveis fósseis. A ideia,
seguindo os moldes globais e acordos internacionais, é ampliar o uso de matrizes
energéticas renováveis e mais sustentáveis.
Disponível em: https://www.raizen.com.br/blog/matriz-energetica-brasileira#:~:text=Com%20vimos%20acima%2C%20o%20
Balan%C3%A7o,nuclear%20(1%2C1%25). Acesso em 07 de setembro de 2023.
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TEXTO III
Our World in Data (2017).
TEXTO IV
Decreto presidencial publicado no “Diário Oficial da União” em março de
2023 incluiu o segmento de painéis fotovoltaicos, voltados para a produção de
energia solar, no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria
de Semicondutores (PADIS).
Com isso, esses painéis passarão a contar com alíquota zero de Imposto
de Importação, Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins – todos
tributos federais. O benefício vale até dezembro de 2026.
“O PADIS resulta em redução nos custos de produção. Mas quem poderá
responder sobre a estratégia a ser adotada são as próprias empresas. Como
a concorrência é cada vez maior, é provável que a redução seja repassada ao
consumidor final”, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio
e Serviços (MDIC).
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/03/29/governo-zera-impostos-federais-sobre-paineis-solares-ate-
dezembro-de-2026.ghtml Acesso em 07 de setembro de 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A ampliação do
uso de energias renováveis no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
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SISTEMA PRISIONAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A Carta Régia do Brasil determinou a construção da primeira prisão brasileira,

a Casa de Correção do Rio de Janeiro, em 1769. E, logo após, a Constituição de 1824
definiu que as cadeias tivessem os réus separados por crime e penas e que as cadeias
fossem adaptadas para que os detentos pudessem trabalhar.
No entanto, em meados do século XIX, começou a surgir o problema da
superlotação, quando a Cadeia da Relação, no Rio de Janeiro, já tinha um número
muito maior de presos do que o de vagas. Esse problema apenas se agravou com o
tempo.
Muito embora o sistema penitenciário brasileiro tenha se aprimorado até
chegar ao cenário atual e tenha melhor se desenvolvido em termos de organização
legislativa e penalizações individuais, ainda é um sistema teórico cujas medidas,
infelizmente, são falíveis.
Disponível em: https://direitodiario.com.br/o-sistema-penitenciario-brasileiro-na-teoria-e-na-pratica/ Acesso em 7 de set. de
2023. (Adaptado)
TEXTO II
Covid-19 atingiu mais de 80% das prisões em 14 estados
Duas a cada três prisões brasileiras registraram casos de Covid-19 entre presos
desde abril de 2020, quando a pandemia chegou ao sistema prisional.
No Ceará, no Distrito Federal, em Rondônia e em Sergipe, todas as unidades
prisionais tiveram internos infectados com o coronavírus. Houve óbitos em pelo
menos dez delas, entre 50 prisões que abrigam mais de 50 mil pessoas.
As conclusões são de um levantamento inédito da Agência Pública, feito
com base em respostas a dezenas de pedidos de Lei de Acesso à Informação (LAI) e
contatos com assessorias de imprensa. Foram fornecidos dados sobre casos e óbitos
entre presos por unidade prisional em 22 estados e no Distrito Federal. Como os
governos estaduais responderam em datas distintas, as informações datam de 31
de janeiro a 19 de abril. Os demais estados não responderam até o fechamento da
análise.
De acordo com o levantamento, houve casos da doença em pelo menos 877
unidades prisionais, das quais ao menos 110 registraram mortes de detentos. Os
dados reunidos se referem a 1.287 unidades distribuídas nos 22 estados e no Distrito
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Federal. Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Brasil

tinha 1.435 unidades prisionais ativas em dezembro de 2019.
Outros dez estados tiveram mais de 80% das prisões com contaminação:
Santa Catarina, Piauí, Espírito Santo, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo, Acre, Mato
Grosso, Pará e Bahia.
Disponível em: https://apublica.org/2021/05/covid-19-atingiu-mais-de-80-das-prisoes-em-14-estados/ Acesso em 7 de set. de
2023. (Adaptado)
TEXTO III
A população prisional no Brasil bateu novo recorde e chegou a 832.295
pessoas no fim de 2022.
O total de presos no país é a soma de pessoas nos regimes fechado, semiaberto
e aberto, em medida de segurança e em tratamento ambulatorial (para aqueles
considerados inimputáveis por doenças psiquiátricas). Também entra na conta quem
está em prisão domiciliar, com tornozeleira ou não.
O relatório aponta que 2.453 pessoas presas morreram em 2022. A maior
causa está relacionada a problemas de saúde, com 1.430 óbitos, seguida por 400
mortes ainda sem causa esclarecida e 390 vítimas de um crime.
O levantamento apontou ainda que o país tinha 596,1 mil vagas para presos.
Ou seja, o sistema tinha, no fim de 2022, um déficit de mais de 236 mil vagas. Isso
indica uma diminuição de 40 mil vagas em relação ao ano anterior.
Os dados reunidos na publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
são do Sisdepen (Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional),
do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Disponível em: https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/brasil/brasil-tem-832-mil-presos-populacao-carceraria-e-maior-que-a-de-
99-dos-municipios-brasileiros/ Acesso em 7 de set. de 2023. (Adaptado)

em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “A crise do sistema prisional
em questão no Brasil”, apresentando proposta de intervenção social que respeite
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CONSUMO DE DROGAS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A chamada Lei de Drogas, aprovada em agosto de 2006 (Lei nº 11.343/2006),

eliminou a pena de prisão para o uso de drogas, ao mesmo tempo em que aumentou
o tempo mínimo de prisão para o tipo penal do tráfico de drogas.
Segundo os discursos oficiais dos próprios parlamentares que a aprovaram,
esta lei visava promover o deslocamento do usuário de drogas do sistema de
justiça criminal para o sistema de saúde. Com isto, inaugurava-se também um novo
enunciado sobre estes sujeitos, amparado no saber médico: o usuário passava a ser,
então, percebido como um doente, que necessita de tratamento de saúde, e não de
pena de prisão.
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/8219-181206bapi18cap3.pdf. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO II
Apesar dos importantes avanços simbólicos da Lei nº 11.343/2006, a realidade

que se impôs foi condizente com os resultados da “guerra às drogas” na América
Latina: superencarceramento, mitigação das garantias processuais e cristalização
da figura do traficante como inimigo público, a justificar execuções extrajudiciais,
incursões violentas em comunidades vulneráveis e toda sorte de violações de direitos
humanos.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/explicado/2017/01/14/Lei-de-Drogas-a-distin%C3%A7%C3%A3o-entre-

usu%C3%A1rio-e-traficante-o-impacto-nas-pris%C3%B5es-e-o-debate-no-pa%C3%ADs. Acesso em: 9 set. 2023.
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TEXTO III
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/guerra-as-drogas-valor-gasto-pelo-rio-em-2017-poderia-manter-quatro-hospitais-

estaduais-de-referencia/. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO IV
A redução de danos reúne um conjunto de ações para a abordagem de
problemas relacionados ao uso de drogas lícitas e ilícitas. A estratégia, como aponta
a psiquiatra Lisiane Cysne de Medeiros Vasconcelos e Rego, busca minimizar os
riscos causados pelo consumo de diferentes substâncias, sem necessariamente ter
de se abster do seu uso. Em entrevista, a doutora em Psiquiatria pela Universitat
Autónoma de Barcelona e mestra em Dependência Química pela Universitat
de Barcelona enfatiza a importância de colocar o paciente no centro do cuidado,
evitando julgamentos morais e de valores. Redução de danos são estratégias que se
pautam no respeito ao cidadão como ser pensante e capacitado para definir seus
objetivos de tratamento, buscando as formas de menor prejuízo para a sua saúde. É
sobre alcançar a pessoa em uso de substância e que pode ser assistida.
Disponível em: https://www.saude.ce.gov.br/2023/02/27/reducao-de-danos-no-uso-dedrogas-objetivo-e-a-autonomia-do-
cidadao-e-o-engajamento-dele-no-tratamento-explicapsiquiatra/. Acesso em: 9 set. 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O controle
do consumo de drogas como política de saúde pública no Brasil”, apresentando
de vista.
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HOMOFOBIA NO BRASIL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O termo LGBTfobia tende a não ser tão utilizado ou conhecido, já que,

normalmente, usa-se outro sinônimo para nomear o ódio à população LGBTQIA+:
homofobia.
Originalmente, o termo homofobia refere-se apenas à violência e à hostilidade
contra homossexuais, que são as lésbicas e os gays. Contudo, a utilização do termo
se popularizou e, hoje, ele é considerado por muitos uma forma correta de definir
o ato de ódio a outros grupos, como afirmou Maria Berenice Dias, Presidente da
Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB: “Homofobia é o ato ou
a manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e
transexuais”.
Disponível em: https://www.fundobrasil.org.br/blog/a-lgbtfobia-no-brasil-os-numeros-a-violencia-e-a-criminalizacao/
TEXTO II
Em 2019, o STF – Supremo Tribunal Federal – já tinha reconhecido o crime de

homofobia e transfobia e decidiu que ambos deveriam ser enquadrados como crime
de racismo. Em 2023, o Supremo ampliou a proteção a homossexuais e a transexuais
que podem ter ofensas diretas contra eles punidas como injúria racial.
O crime de racismo é um ato de discriminação contra um grupo ou coletividade.
Já a injúria racial é uma ofensa à dignidade de uma única pessoa. Isso ocorre quando,
por exemplo, alguém é insultado por características de raça, cor, etnia, ou lugar de
origem. E agora, também, pela identidade de gênero ou orientação sexual.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/08/22
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TEXTO III
Disponível em: https://mamg.com.br/mamg-traz-dados-relevantes-no-dia-internacional-contra-a-homofobia-transfobia-e-

bifobia/
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência da
homofobia no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
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TRABALHO INFANTIL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, “o trabalho infantil é
aquele realizado por crianças e adolescentes que estão abaixo da idade mínima para
a entrada no mercado de trabalho, segundo a legislação em vigor no país”.
Desta feita, no Brasil, considera-se trabalho infantil toda atividade laboral
desempenhada por menores de 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos. Ademais, nossa
Lei Maior admite, apenas na condição de aprendiz, o trabalho a partir dos 14 anos.
Logo, as crianças são proibidas de trabalhar; por sua vez, ao adolescente, desde
que respeitada a idade mínima e as restrições impostas, é permitido o trabalho. Aos
trabalhadores adolescentes, é assegurada a proteção dos trabalhadores em geral e,
em razão de sua peculiar condição de pessoa em desenvolvimento, uma proteção
integral e absolutamente prioritária.
Fonte: LIMA, Thalita Santos. Trabalho infantil no Brasil: Um olhar sobre a antítese do trabalho decente e sua relação com o
trabalho escravo contemporâneo. São Paulo: LTr, 2019. p. 754.
TEXTO II
No Brasil, há evidências de trabalho infantil desde a época da Colônia. No
início do século XX, por exemplo, crianças e adolescentes ocupavam quase 40% da
mão de obra fabril em São Paulo. “O trabalho infantil é naturalizado em nossa cultura
e ainda hoje existe a crença de que ele seja benéfico para crianças e adolescentes”,
observa Palmeira Sobrinho, um dos criadores do Netin (Núcleo de Estudos sobre
Trabalho Infantil) da UFRN.
Desde meados da década passada, o trabalho infantil vem se intensificando no
meio digital, em uma modalidade muito específica, da figura do influenciador digital
mirim: crianças e adolescentes que produzem conteúdo, sobretudo para redes sociais.
Naturalmente, são poucos os que obtêm essa visibilidade. “Uma minoria
consegue ganhar dinheiro e, nesses casos, há famílias que vivem à custa dessas
crianças”, relata a advogada Thais Roberta Rugolo, do programa Criança e Consumo
do Instituto Alana, organização voltada aos direitos infantis que produziu uma cartilha
a respeito do assunto. “É um trabalho que exige responsabilidade, energia e tempo
das crianças influenciadoras, que precisam criar e atuar nos conteúdos e interagir
com seus seguidores para garantir engajamento.”
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/externo/2022/11/07/Trabalho-infantil-pode-afetar-quase-6-milh%C3%B5es-no-
pa%C3%ADs Adaptado. Acesso em 07 de setembro de 2023.
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TEXTO III
Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=440329 Acesso em 07 de setembro de 2023.
TEXTO IV
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirmou que 702 crianças e

adolescentes foram resgatados em situação de trabalho infantil no Brasil. Os dados
são referentes aos meses de janeiro a abril de 2023.
A Auditoria Fiscal do Trabalho do MTE registrou que 100 crianças tinham
até 13 anos de idade; dentre eles, 189 tinham de 14 a 15 anos de idade, 419 eram
adolescentes de 16 e 17 anos de idade.
De acordo com Roberto Padilha Guimarães, auditor fiscal do trabalho da
Coordenação Nacional de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Infantil do
MTE, o trabalho infantil cresceu no país após a pandemia da Covid-19. Ele destaca
que as ações de fiscalização da violação de direitos foram intensificadas em maio
e em junho pelo Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Roberto ainda aponta as
atividades que as crianças e os jovens foram encontrados exercendo:
“Há o trabalho infantil para a própria família; o informal, onde há crianças
vendendo produtos, por exemplo, em sinais de trânsito; e algumas situações em que
crianças são exploradas. […] Já encontramos crianças trabalhando na construção
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civil, que é considerada situação de alto risco; vendendo bebidas alcoólicas, atividade
proibida; em serralherias, que trazem riscos com as máquinas. Este é o nosso foco:
a retirada de crianças e adolescentes em situação de exploração nas piores formas”,
afirmou o auditor.
Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/noticias/brasil-702-criancas-foram-resgatas-do-trabalho-infantil-em-2023/

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O desafio
contemporâneo do enfrentamento ao trabalho infantil no Brasil”, apresentando
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto
de vista.
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MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Diversificar a matriz energética é conseguir suprir a demanda de uma nação

com fontes variadas de energia. Dessa forma, caso um tipo de fonte entre em crise
por algum motivo, outras supririam a necessidade do país.
Como exemplo disso, pode-se destacar que um local com matriz energética
totalmente dependente de usinas hidrelétricas tem sua produção de energia
prejudicada quando ocorre crise hídrica por falta de chuvas. Portanto, o melhor é
que a nação não conte apenas com energia hidrelétrica, mas também invista na
diversificação de sua matriz energética.
Disponível em: https://www.libertyenergia.eco.br/entenda-a-importancia-da-diversificacao-da-matriz-energetica/.
Acesso em 05. Set. 2023.
TEXTO II
Fonte: https://www.raizen.com.br/blog/matriz-energetica-brasileira. Acesso em 05. Set. 2023.
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TEXTO III
Apesar de a energia hidrelétrica ser uma fonte de energia renovável, o

relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica aponta que sua participação na
matriz elétrica mundial é pequena e está se tornando ainda menor. O desinteresse
crescente seria uma resposta às externalidades negativas decorrentes da implantação
de empreendimentos de tal porte.
Um impacto negativo da implantação de grandes empreendimentos
hidrelétricos é a mudança no modo de vida das populações que residem na região,
ou no entorno do local, onde será implantada a usina. É importante ressaltar que
essas comunidades muitas vezes são grupos humanos identificados como populações
tradicionais (povos indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas amazônicas e
outros), cuja sobrevivência depende da utilização dos recursos provenientes do local
no qual vivem, e que possuem vínculos com o território de ordem cultural.
Disponível em: https://www.ecycle.com.br/energia-hidreletrica//. Acesso em 05. Set. 2023.
TEXTO IV
A exploração e a escassez dos recursos naturais e energéticos são as principais

causas da crise energética, fatores que são seguidos por uma forte pressão para a
redução das emissões de gases nocivos à atmosfera.
Esse cenário impulsiona a busca por alternativas capazes de suprir o
abastecimento de energia sem que isso acarrete prejuízos para o meio ambiente e
de modo a reduzir a dependência de combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás
natural.
Mesmo que a matriz energética brasileira seja majoritariamente limpa, uma
vez que advém da energia gerada pela água em hidrelétricas, é preciso considerar
que, nos últimos anos, o país tem enfrentado diversos problemas por conta da
escassez de chuvas e do consequente baixo nível nos reservatórios. Esses episódios
levaram a frequentes medidas de racionalização da água, inclusive em grandes
centros urbanos.
Nesse sentido, não bastasse essa dependência dos recursos hídricos, o Brasil
ainda enfrenta problemas relacionados à má distribuição da energia, à ausência de
investimento para a distribuição e geração, além da falta de projetos que busquem
soluções para o setor.
Disponível em: https://portalcorreio.com.br/carta-com-propostas-para-garantir-insercao-de-jovens-no-mercado-de-trabalho-

sera-entregue-ao-governador-da-parhttps://certi.org.br/blog/seguranca-energetica/aiba/. Acesso em 8 set. 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A necessidade
de diversificação da matriz energética brasileira”, apresentando proposta de
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SEDENTARISMO ENTRE JOVENS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Quatro em cada cinco adolescentes no mundo são sedentários, segundo

um estudo recentemente divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De
acordo com a pesquisa, 81% dos jovens escolarizados entre 11 e 17 anos em todo
o mundo não cumpriram a recomendação de uma hora diária de atividade física
em 2016, registrando uma ligeira queda em relação a 2001 (82,5%). A situação é
mais preocupante ainda entre as meninas, já que 85% delas são sedentárias, em
comparação com 78% dos meninos.
Para calcular o número de adolescentes sedentários, a OMS analisou, pela
primeira vez, dados reunidos entre 2001 e 2016 envolvendo 1,6 milhão de estudantes
de 146 países. Os dados do Brasil apontam que 84% dos jovens entre 11 e 17 anos
não praticam sequer uma hora diária de atividade física.
Disponível em: http://www.santalucia.com.br/noticias/quatro-em-cada-cinco-adolescentes-no-mundo-sao-sedentarios/. Acesso
em: 7 set. 2023.
TEXTO II
Fernando Vitor Lima, doutor e professor do Departamento de Esportes da
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do Laboratório do Treinamento
na Musculação da instituição, afirma que vários profissionais de Educação Física
relatam que os jovens e as crianças estão aparecendo para as aulas com redução
das capacidades físicas e déficits motores básicos, como correr, deslocar-se com
destreza, entre outros, o que provavelmente é consequência da falta de exercícios
físicos. O sedentarismo desta nova geração está ligado à tecnologia.
Usar smartphone e videogame é mais atraente para eles do que pedalar, jogar
bola, correr ou surfar, até mesmo brincar nas áreas de convivência dos condomínios
ou no quintal de casa. “Sem dúvida, a tecnologia, neste ponto, é um problema. O
risco de não praticar uma atividade física é muito preocupante. Agora, os pais têm de
assumir a responsabilidade em primeiro lugar. Eles são responsáveis pela educação,
o que inclui a educação para a atividade física e a saúde e, se não tomarem uma
atitude, o problema só tende a aumentar”, afirma doutor Fernando.
Para Marconi Gomes da Silva, diretor da Sociedade Mineira de Medicina do
Exercício e do Esporte, a tecnologia é um recurso ambivalente, “Em verdade, tudo
se relaciona ao uso que se faz dela. Da mesma maneira que recursos de mídia
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podem tirar o tempo para a prática de exercícios físicos, esses mesmos recursos podem ser
ferramentas para estimulá-los. Existem vários games de realidade aumentada que simulam
situações reais que demandam exercícios que chegam a ser de intensidade vigorosa.”
Disponível em: https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2017/02/02/noticias-saude,201259/sedentarismo-da-nova-geracao-
esta-ligado-a-tecnologia-alertam-especia.shtml. Acesso em: 06 set. 2023.
TEXTO III
Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/11/21/apenas-15percent-dos-adolescentes-brasileiros-se-

exercitam-o-suficiente-diz-oms.ghtml.Acesso em: 06 set. 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Aumento do
sedentarismo entres os jovens no Brasil”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A senadora Leila Barros (PDT-DF), procuradora da Mulher no Senado, defende

a adoção de ações afirmativas para promover maior participação das mulheres na
política, assim como para combater as distorções históricas que as colocaram em
segundo plano nesta área.
“A mulher tem uma visão mais ampliada da sociedade e é mais afeita ao
diálogo, além de ter maior conhecimento de causa sobre pautas femininas como
aborto, saúde, assédio, maternidade e igualdade de gênero. Por outro lado, já
demonstramos também ter qualificação semelhante à dos homens para ocupar
quaisquer funções” — afirma.
Leila e as demais integrantes da Bancada Feminina no Senado promovem o
Seminário “Mais Mulheres na Política”, no Plenário da Casa. O objetivo do evento é
incentivar e criar condições para que as mulheres usem o voto de forma ativa, além
de estimular o debate sobre a baixa representatividade das mulheres nos diversos
espaços de poder. O encontro deve ainda rever ações e estratégias para ampliar a
participação feminina na política e assegurar que mais mulheres sejam eleitas.
Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2022/05/aliados-na-luta-por-mais-mulheres-na-politica.
Acesso em 6 set. 2023.
TEXTO II
Em um dos estudos mais recentes, o Mulheres na Política 2020, divulgado pela
ONU Mulheres, o Brasil ocupa o antepenúltimo lugar entre as nações da América
Latina no quesito representatividade feminina, englobando cargos executivos,
legislativos e ministeriais. Atualmente, a representação feminina no Congresso
brasileiro é de 15%. A proporção é ainda menor em outros cargos eletivos. Elas são
apenas 13,5% entre os vereadores e 12% entre os prefeitos eleitos em 2016.
A chamada Lei das Eleições, de 1997, que estabelece normas para os processos
eleitorais e está em vigor até hoje, foi a primeira a trazer uma sugestão de cotas de
candidaturas para mulheres. O texto mencionava um mínimo de preenchimento de
30% e um máximo de 70% de candidatos para cada sexo dentro dos partidos nas
eleições proporcionais, mas a palavra usada na legislação era “reservar”. Com isso,
grande parte dos partidos argumentava que havia reservado vagas, mas não as tinha
preenchido porque não encontraram candidatas para tanto. Foi só em 2009, com a
minirreforma eleitoral, que a palavra “reservar” foi substituída por “preencher” e
houve, de fato, uma obrigação para que a regra fosse cumprida.
Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/07/29/5-motivos-que-explicam-o-baixo-numero-de-
mulheres-na-politica-brasileira.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 6 set. 2023.
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64
TEXTO III

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A participação
feminina na política”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
OSG 9645/23
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ÉTICA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A palavra ética deriva do termo ethos, presente no idioma grego antigo. Ethos
tem duas variantes: êthos (caráter) e éthos (costume). O termo moral deriva da
tradução latina para o termo éthos, que virou moris. Em geral, ética e moral são bem
parecidas. A moral consiste em um código de conduta, costumes morais e hábitos de
um determinado local, enquanto a ética pretende ser a racionalização dessa moral.
A moral é criada socialmente, enraíza-se nas sociedades por meio do hábito e
da tradição e diz o que pode ou não ser feito. Já a ética dedica-se a refletir sobre as
ações morais, determinando o que é certo ou errado, o que deve ser mantido como
um processo moral legítimo e o que deve ser retirado desse processo, para a melhor
convivência entre as pessoas de uma determinada sociedade.
Ser ético, então, é agir de acordo com a ética e com a moral. Nesse sentido,
o que é moralmente correto é estabelecido por convenção de acordo com cada
sociedade, pois o que é certo em algumas sociedades pode ser errado em outras. Em
outras palavras, ser ético pode ser respeitar códigos de conduta.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/o-que-e-sociologia/o-que-e-etica.htm Acesso em 07 set. 2023
(Adaptado).
TEXTO II
Imagine a seguinte situação: você está na fila do banco. Muitas pessoas
esperam para serem atendidas e há um número pequeno de funcionários para
atender a todos. As horas não passam, o recinto está abafado e as crianças à sua
frente choram, angustiadas com a demora daquele ambiente desinteressante. De
repente, você vê um homem andando rapidamente em direção ao caixa. Lá na frente,
você percebe o homem tentando ser atendido, mas a funcionária faz sinal negativo.
Ele diz que seu caso é uma emergência e que o que ele precisa é “rapidinho”.
A funcionária continua negando, porém ele é persistente. Nesse momento,
o tumulto na fila começa e alguém lá no fundo grita “a fila começa aqui!”, mas o
homem não hesita e, de tanto insistir, aparece o gerente. Este o chama num canto e
pega o papel que o homem tem em mãos. Pronto, o homem conseguiu o que tanto
queria, mesmo com a longa fila e a demorada espera.
Com certeza você já presenciou alguma cena desse tipo. Pode ter sido no
banco, na padaria ou em qualquer outro lugar. Parece que sempre existe alguém
pronto para “dar um jeito”, ou seja, para agir de forma antiética.
Disponível em: https://www.politize.com.br/jeitinho-brasileiro/ Acesso em 07 set. 2023 (Adaptado).
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66
TEXTO III
Não se pode negar que a internet gerou inúmeras possibilidades para os

empreendedores que querem desenvolver negócios e comercializar produtos.
Porém, ao mesmo tempo, também se mostrou um espaço propício à ação de pessoas
mal-intencionadas.
Só para se ter uma ideia, somente no ano passado, mais de 150 milhões de
brasileiros foram vítimas de golpes virtuais através de sites e aplicativos falsos. Entre
as práticas mais comuns estão a venda de produtos que prometem algo totalmente
fora da realidade, ou mesmo depoimentos falsos sobre mercadorias e serviços.
Esses golpes não só prejudicam os consumidores, mas também as empresas
que trabalham com ética. Aliás, várias empresas possuem produtos que realmente
têm potencial para agregar valor na vida do consumidor, mas acabam sendo vistas
com desconfiança, pelo simples fato de estarem trabalhando pela internet.
Disponível em: https://bandnewsfmcuritiba.com/falta-de-etica-prejudica-pequenos-negocios-na-internet/ Acesso em 07 set.

2023.
TEXTO IV
Disponível em: http://eticaecidadaniacematf.blogspot.com/p/charges.html Acesso em 07 set. 2023.
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67

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A relevância da
ética para um melhor convívio social no Brasil contemporâneo”, apresentando
proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
OSG 9645/23
68
VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A violência, independente do lugar no qual é apresentada, deve ser analisada
de uma forma cuidadosa, sendo necessário observar os elementos em que estão
entrelaçados a ela, especialmente quando o assunto é violência praticada por
crianças e adolescentes.
As escolas não têm sido mais um ambiente de segurança e proteção atualmente.
Ao longo dos anos, o que se tem visto é um aumento generalizado da violência dentro de
escolas em todo o Brasil. Furtos, agressões físicas e verbais, tráfico e consumo de drogas
têm sido parte do cotidiano de diversas instituições de ensino.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/03/brasil-tem-mais-de-um-ataque-por-mes-em-escolas-desde-
agosto.shtml Acesso em: 3 set. 2023.
TEXTO II
Disponível em: https://www.poder360.com.br/brasil/brasil-teve-5-ataques-com-mortes-em-escolas-em-2022-e-2023/. Acesso

em: 3 de set. de 2023.
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69
TEXTO III
Existe uma relação considerável entre a violência social e aquela praticada

dentro das escolas. A escola tem sido o retrato da vida em sociedade ao considerar
que alunos e até professores apenas expressam, no ambiente escolar, fragmentos
de uma realidade vivida, quase sempre, oriunda de uma rotina social cercada pela
marginalização. Para entender o fenômeno da violência nas escolas, devem-se
considerar fatores externos e internos ligados às instituições de ensino.
Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc18.pdf Acesso em: 03 set. 2023.
TEXTO IV
A lei que cria o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência

nas Escolas (SNAVE), a ser implantada em parceria com estados e municípios, foi
sancionada e já está publicada do Diário Oficial da União.
Esse sistema deverá produzir estudos, levantamentos, além de mapear
ocorrências; e sistematizar e divulgar soluções eficazes no combate à violência
escolar. Ainda serão elaborados programas educacionais e sociais direcionados
à formação de uma cultura de paz. As unidades consideradas violentas devem
contar com assessoramento; e as vítimas de atos agressivos vão contar com apoio
psicossocial. As informações recebidas por telefone, e-mail, sites na internet e outras
mídias devem ter tecnologia que garanta sua integração.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/educacao/audio/2023-08/publicada-lei-sobre-sistema-
para-combate-violencia-nas-escolas Acesso em: 03 set. 2023.

em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “O aumento da violência
nas escolas brasileiras”, apresentando proposta de intervenção social que respeite
OSG 9645/23
70
A CULTURA COMO TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A questão cultural hoje, sem dúvida alguma, baliza quase todas as discussões
sobre o mundo contemporâneo. Entendida aqui como um conceito amplo, a Cultura
engloba não apenas as manifestações artísticas ou intelectuais e o patrimônio,
mas também o esporte, o lazer, o bem-estar, a cidadania, o imaginário, a fantasia,
a autoestima, o crescimento, a memória, a tradição e o futuro. Nos discursos
atuais com relação à Cultura, observa-se a tendência a abordar a sua importância
a partir de três níveis: no primeiro deles, a Cultura é entendida como ferramenta
de desenvolvimento econômico. Uma outra perspectiva é a que encara a Cultura
como alavanca para a transformação social. Uma terceira, menos usual e bastante
instigante, é aquela que defende o valor da Cultura em si mesma.
Disponível em: https://culturaemercado.com.br/cultura-e-desenvolvimento-social/. Acesso em: 5 set. 2022.
TEXTO II
Aliado ao fator de desenvolvimento econômico, é fundamental que esteja
presente também uma abordagem que identifique na cultura um potencial de
transformação social. “À medida que a globalização nos aproxima, é essencial que
alimentemos, valorizemos e apoiemos a diversidade de culturas e de experiências
históricas dos países onde operamos. Atenção concentrada em cultura é base para a
melhoria da efetividade do desenvolvimento em educação, saúde, produção de bens e
serviços e gestão das cidades. A cultura está no centro das questões relativas à redução
da pobreza, bem como da melhoria da qualidade de vida. O autoconhecimento e o
orgulho que derivam da identidade cultural dos povos são ingredientes fundamentais
se a intenção é que as comunidades assumam sua autonomia e façam suas escolhas”,
afirma James D. Wolfensohn, Presidente do Banco Mundial.
Nessa perspectiva, a política cultural hoje deve visar, também, ao conjunto de
relações sociais e econômicas de estímulo e de favorecimento à criação intelectual e
artística, com o objetivo de promover a justiça cultural. A importância de uma ação
voltada para a justiça cultural fica assinalada quando constatamos que, ao lado de
uma vida artístico-cultural que se realiza como mercado de bens, a ação cultural
pode intervir como portadora de outros valores: a diminuição das desigualdades
culturais e das diferenças sociais.
Fonte: MIRANDA, D. Cultura e Desenvolvimento Social. Cultura e Mercado, 5 set. 2023. Disponível em: https://culturaemercado.
com.br/cultura-e-desenvolvimento-social/. Acesso em: 5 set. 2023.
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TEXTO III
Setor gera empregos e contribui para o desenvolvimento do país
O setor criativo está entre os 10 maiores do

Brasil e supera indústrias tradicionais como
têxtil, farmacêutica e de eletroeletrônicos
ação
é a particip ria
pessoas são empregadas pela indústria criativa no Brasil da indúst B
PI
criativa no asil
total do Br
As Unidades da Federação com mais A participação de cada área da economia criativa na

participação da economia criativa no PIB total: geração de empregos:
Média salarial da indústria criativa é mais de duas vezes e meia maior do que a média de
todo o mercado de trabalho
Compare os rendimentos mensais dos empregados As Unidades da Federação que melhor remuneram
na economia criativa com a média nacional profissionais da indústria criativa (média salarial)
Com atividades na região da Avenida Paulista, evento mostra a pujança da economia criativa
Disponível em: https://blog.raquelmicas.com.br/cultura_economia/. Acesso em: 5 set. 2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A cultura como
vetor de transformação socioeconômica no Brasil”, apresentando proposta de
OSG 9645/23
73
POLUIÇÃO SONORA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Conforme explica o relatório “Fronteiras 2022: Ruído, chamas e desequilíbrios”,

publicado em 2022 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma), não existe silêncio no planeta. Por ser um fenômeno físico, os sons são
registrados continuamente. Alguns trazem benefícios à saúde, especialmente aqueles
provenientes da natureza.
Entretanto, quando esses sons são indesejados, eles se tornam ruídos. E quando
esses ruídos são muito altos e persistentes, são considerados poluição sonora.
A poluição sonora provém de fontes convencionais, como estradas, ferrovias,
aeroportos e indústrias, bem como de atividades domésticas e de lazer.
O Pnuma alerta que esse é um problema ambiental grave atualmente. Trata-
-se de algo prejudicial à saúde em todas as faixas etárias.
O relatório alerta que o ruído é também uma ameaça aos animais, pois altera
a comunicação e o comportamento de várias espécies, como pássaros, insetos
e anfíbios. O ruído afeta os padrões de reprodução das espécies e até mesmo as
expulsa de seus habitats, com implicações ecológicas significativas.
Diante desse cenário, o relatório sugere a criação e a preservação de mais
espaços silenciosos para proporcionar paisagens sonoras urbanas agradáveis.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-precisa-com-urgencia-de-marco-de-ciberseguranca-e-soberania-
digital-diz-fgv/. Acesso em: 5 set. 2023.
TEXTO II
Exigir um ambiente silencioso não é capricho. É questão de saúde. As pessoas
começam a perder a audição quando são expostas por períodos prolongados e
repetidos a sons a partir de 85 decibéis (o equivalente ao ruído do liquidificador). A
morte das células auditivas é lenta e irreversível.
A partir dos 60 decibéis (o mesmo que uma conversa normal), o som já é
suficiente para agredir o restante do organismo e também prejudicar o equilíbrio
emocional.
O pesquisador da UnB Armando Maroja, especializado em acústica ambiental,
afirma que a poluição sonora é um “mal invisível”:
— Você vê a cor da água poluída e se recusa a bebê-la. Diante do ar contaminado,
você prende a respiração ou se afasta. Com o barulho, é diferente. Embora perigoso,
não é encarado como tal. Um lugar barulhento dificilmente espanta alguém.
Fonte: Agência Senado.
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TEXTO III
Fonte: Ministério Público de Minas Gerais
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TEXTO IV
Segundo a OMS, a falta de informação sobre as consequências da poluição

sonora e de critérios bem definidos faz com que o devido controle do ruído seja mais
difícil. Isso torna imprescindíveis regulações baseadas em avaliações científicas. A
chave para resolver o problema está no controle do risco.
Disponível em: https://dpusc.wordpress.com/2021/04/26/coluna-voce-tem-direito-perturbacao-do-sossego-como-funcionam-as-
leis-do-silencio/. Acesso em: 5 set. 2023.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A poluição sonora
em destaque no século XXI”, apresentando proposta de intervenção que respeite
OSG 9645/23
76
SEGURANÇA CIBERNÉTICA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O Brasil precisa começar urgentemente o debate sobre como estabelecer um
Marco de Cibersegurança e Soberania Digital no país, defende um estudo produzido
pelo Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito do Rio de Janeiro da
Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). O levantamento aponta que houve 103,16
bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil apenas no ano de 2022.
A segurança cibernética no Brasil necessita de um arcabouço normativo que
considere os diversos setores da sociedade e iniciativas existentes sobre o tema,
apontam os pesquisadores no estudo coordenado pelo professor Luca Belli, da FGV
Direito Rio, que foi apresentado pela primeira vez em março de 2023 durante a
conferência internacional “Cibersegurança e Soberania Digital”, na sede da FGV, em
Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.
O estudo ressalta a necessidade de um alinhamento na estratégia nacional por
meio de uma lei que traga padrões mínimos para os níveis operacionais, organizando
suas dimensões e estabelecendo princípios, governança e formas de cooperação
entre os diferentes setores.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-precisa-com-urgencia-de-marco-de-ciberseguranca-e-soberania-
digital-diz-fgv/. Acesso em: 5 set. 2023. (Adaptado)
TEXTO II
No Brasil, há uma cultura ainda incipiente de segurança na internet, logo não
seria adequado esperar que houvesse investimento massivo em soluções técnicas,
antes de consolidarmos medidas de comportamento seguro. Seria até imprudente
contratar ferramentas e softwares de segurança para uma empresa se não se
trabalha primeiramente a conscientização dos colaboradores ou não se estabelecem
documentos e processos adequados para prevenir incidentes. Até porque é quase
indiscutível o reconhecimento de que o elo mais frágil na corrente da segurança da
informação costuma ser o próprio ser humano, vulgo usuário. Portanto, é preciso
começar pelas pessoas.
Contudo, de acordo com o relatório “TIC Empresas” de 2021, o número das
organizações que adotam efetivas práticas gerenciais de segurança digital ainda é
muito baixo. Por exemplo, o percentual de empresas que inserem cláusulas sobre
riscos e responsabilidades de segurança digital nos contratos de trabalho é de apenas
32%. E, pior, somente 41% dos empreendedores levam o assunto para reuniões
gerenciais. Ou seja, bem menos do que a metade.
E os números caem ainda mais quando se trata de efetivamente engajar os
colaboradores na causa. Apenas 27% das empresas promovem treinamentos sobre
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77
a gestão de riscos de segurança digital, isto é, basicamente uma a cada quatro

organizações patrocinou algum tipo de curso, oficina, seminário, conferência ou
alguma capacitação interna.
Disponível em: https://www.estadao.com.br/politica/gestao-politica-e-sociedade/seguranca-digital-no-brasil-dados-sobre-
protecao-de-dados/. Acesso em: 5 set. 2023. (Adaptado)
TEXTO III
Uma pesquisa realizada em escolas brasileiras revela a extensão das ameaças

cibernéticas às quais os estudantes estão atualmente expostos. As análises mostram
que os adolescentes, em particular, lidam com frequência com conteúdos e situações
de risco on-line. Estas incluem aceitar pedidos de amizade de estranhos, encontrar-
-se com pessoas que só conheceram on-line, postar fotos que deveriam ser privadas
e compartilhar materiais sem pensar nas possíveis consequências.
Os pesquisadores admitiram estar surpresos com a extensão de alguns dos
comportamentos arriscados e violentos que os alunos alegaram ter encontrado.
Também houve preocupação em como a maioria dos alunos, ao enfrentar um
problema on-line, preferiria tentar corrigi-lo sozinho, em vez de procurar ajuda de
professores ou pais, cenário que evidencia uma falha na segurança digital.
Disponível em: https://new.safernet.org.br/content/precisamos-de-mais-educacao-digital#. Acesso em: 5 set. 2023.
TEXTO IV
Disponível em: https://rgaa.com.br/lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais/. Acesso em: 5 set. 2023.
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78

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A cibersegurança
no Brasil de hoje”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Dois posicionamentos podem ser encontrados na literatura sobre gravidez na
adolescência. Um a concebe como problema social e é sustentado por estudos que,
embora reconheçam a multifatorialidade das causas, centram-se nas vulnerabilidades
e nos riscos que acometem parte das adolescentes gestantes.
Outro posicionamento a conceitua como um fenômeno social, no qual uma
série de elementos do contexto social, cultural e subjetivo de meninas e de meninos
e de seus familiares deve ser levado em consideração. Aqui, embora se reconheçam
os eventuais problemas que os adolescentes possam ter com a gravidez, o foco de
atenção se assenta nos diversos fatores que levam esse público a uma situação de
gestação, incluindo os significados atribuídos a ela pelos próprios adolescentes.
Essas maneiras diferenciadas de ‘conceber’ a gravidez afetam decisivamente
as atitudes dos próprios adolescentes, dos seus familiares e dos profissionais dos
programas sociais e dos serviços de atenção às mulheres gestantes.
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/1896/file/Gravidez_na_Adolescencia_no_Brasil.pdf Acesso em: 7 set. 2023.
TEXTO II
A gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em

desenvolvimento, incluindo o Brasil. No país, a taxa de gestantes com menos de 17
anos é de 57%, um pouco menos que em países da África Subsaariana, onde passa
dos 60%. Esses dados estão em um relatório do Fundo de População das Nações
Unidas (Unfpa), divulgado no segundo semestre de 2022.
O estudo traz um panorama de todos os países em desenvolvimento. Neles,
mais de 30% das gestações são de adolescentes. Sobre o Brasil, o estudo aponta ainda
que, além de altos níveis de gestações precoces, a tendência tem sido de aumento ao
longo do tempo. No período avaliado pelo Unfpa, o Brasil registrou um crescimento
de 10% de partos entre meninas.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-07/gravidez-nas-adolescencia-e-maioria-nos-paises-em-
desenvolvimento Acesso em: 7 set. 2023.
TEXTO III
No contexto atual, observam-se as relações sexuais iniciando cada vez

mais cedo, impulsionadas pela imposição social que leva adolescentes de forma
semelhante e precocemente a ingressarem rapidamente na vida adulta, mesmo não
estando psicologicamente preparados.
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80
Os adolescentes estabelecem uma identidade em forma de grupo pelo fato

de necessitarem de aceitação e estima. É bastante comum, em alguns grupos, uma
forma semelhante no modo de falar e vestir. A popularidade, em conjunto com o
sexo oposto, bem como do mesmo sexo, estabelece-se como relevante durante a
fase da adolescência. A extrema necessidade de uma identidade de grupo entra
em processo de conflito com a também necessidade de se formar uma identidade
individual e pessoal.
Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/23937/1/ABDALA%20DA%20COSTA.pdf Acesso em: 7 set. 2023.
(adaptado)
TEXTO IV
Disponível em: https://saofranciscodopara.pa.gov.br/fevereiro-laranja-mes-de-prevencao-a-gravidez-na-adolescencia/ Acesso

em: 7 set. 2023.

em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “Gravidez na adolescência:
um problema a ser combatido no Brasil”, apresentando proposta de intervenção
social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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LEI DE COTAS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Os últimos dez anos foram marcados por mudanças significativas do cenário

brasileiro, e um dos ambientes sociais que mais sofreu alterações foi o universitário.
Resultado de um amplo processo de luta e reivindicação de movimentos sociais,
principalmente do movimento negro, a Lei de Cotas, que em 2022 completou dez
anos de vigência, é a principal responsável por essas transformações.
Desde 2012, o Brasil avançou em direção à inclusão de pessoas pertencentes
a grupos historicamente marginalizados nas universidades, o que contribuiu não
apenas para que esses sujeitos adquirissem formação no ensino superior, mas
também para que os espaços de produção de conhecimento fossem tensionados e
questionados.
Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/ponto-de-vista/2022/Os-10-anos-da-Lei-de-Cotas-equidade-e-conhecimentos-na-

era-digital Acesso em 07 de setembro de 2023.
TEXTO II
Sancionada em 29 de agosto de 2012, a Lei de Cotas prevê que as instituições

federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) reservem,
para cada graduação, no mínimo metade das vagas para estudantes que tenham
cursado integralmente o ensino médio na rede pública. Metade delas (25% do total)
deve ser para alunos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo por
pessoa. Ao mesmo tempo, as instituições devem destinar vagas específicas, dentro
dessa metade reservada, a vestibulandos que se autodeclaram pretos, pardos e
indígenas e, desde 2016, para pessoas com deficiência. A proporção varia conforme
o perfil demográfico do Estado.
Segundo levantamento do Consórcio de Acompanhamento de Ações
Afirmativas, formado por pesquisadores de diferentes universidades, em 2012,
estudantes pretos, pardos e indígenas (PPI) correspondiam a 43,7% dos universitários
de 18 a 24 anos. Em 2021, essa fatia saltou 20%, para 52,4% — a proporção de PPI no
Brasil é de cerca de 57%, segundo dados do IBGE.
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2022/08/em-10-anos-lei-de-cotas-leva-20-mais-

pretos-pardos-e-indigenas-para-a-faculdade-cl7enx042000f01jp3jbr42ff.html Acesso em 07 de setembro de 2023.
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TEXTO III
Disponível em: https://www.poder360.com.br/educacao/ingresso-de-negros-em-universidades-aumenta-205-com-lei-de-cotas/

OSG 9645/23
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TEXTO IV
As universidades federais brasileiras registraram pelo menos 271 casos de uso

indevido de cotas raciais por estudantes entre o começo de 2020 e o fim de 2022. Em
média, são mais de sete situações comprovadas a cada mês, referentes a alunos que
já estudavam nas instituições quando as irregularidades foram verificadas. Os dados
são de um levantamento exclusivo feito pela GloboNews junto às universidades
federais do país.
Entre 2020 e 2022, as universidades federais do país receberam pelo menos
1.670 denúncias de uso indevido de cotas raciais. Em 19,5% das reclamações, as
universidades consideraram que o estudante se encaixava nos critérios dessa
política afirmativa. Só em 2022, mais de 38 mil estudantes se matricularam em vagas
destinadas às cotas raciais nas universidades que participaram do levantamento. O
uso indevido dessa política registrado anualmente representa, portanto, menos de
1% dos ingressos.
Segundo especialistas, as ocorrências são um forte indicativo de dois
elementos: má-fé por parte dos candidatos e desconhecimento da população sobre
quem é o público-alvo das ações afirmativas.
O professor Rodrigo Ednilson de Jesus, que pesquisa sobre bancas de
heteroidentificação e é presidente da Comissão de Ações Afirmativas da UFMG, diz
que é preciso aprofundar o debate racial no país para resolver o dilema.
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2023/03/03/universidades-federais-registram-mais-de-7-casos-de-uso-

irregular-de-cotas-raciais-por-mes.ghtml Acesso em 07 de setembro de 2023.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos da
aplicação da lei de cotas na educação superior do Brasil”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
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EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A ampliação do tempo integral igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais

tem como finalidade a perspectiva do desenvolvimento e da formação integral de bebês,
crianças e adolescentes a partir de um currículo intencional e integrado, que amplia e articula
diferentes experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da
escola com a participação da comunidade escolar.
O Programa Educação em Tempo Integral (ETI), aprovado em 2023, prevê assistência
técnica-pedagógica e financeira aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal e tem como
ponto de partida a adesão ao mecanismo de fomento financeiro para a criação de matrículas
de tempo integral. A adesão ao Programa e o recebimento dos recursos não solucionam,
contudo, o complexo desafio de organização, gestão e implementação da educação integral
em jornada ampliada na rede de ensino.
Fonte: MEC
TEXTO II
A modalidade de Educação em Tempo Integral, segundo o MEC, articula diferentes

experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da escola
com a participação da comunidade escolar. Porém, para que funcione, o tempo integral
precisa de uma estrutura mínima e de bolsas para auxiliar os estudantes que permanecerão
mais tempo na escola.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) aponta alguns desafios para
a implementação escolar, entre eles está o fato de que, para implementar o ensino integral,
escolas acabam fechando sobretudo o ensino noturno. Isso faz com que estudantes que
precisam trabalhar acabem abandonando os estudos.
Para que isso não aconteça, será necessário um auxílio para que esses alunos possam
ter condições de cursar o ensino integral. Ademais, vale ressaltar que é preciso que haja
uma melhora na merenda, a fim de que os alunos tenham acesso a três refeições que sejam
nutritivas, além de melhoria na infraestrutura das escolas, muitas vezes sucateadas.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-08/professores-apontam-desafios-da-escola-em-tempo-
integral. Acesso em: 5 set. 2023. (Adaptado)
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85
TEXTO III
A discussão sobre educação integral está cada vez mais presente nas escolas brasileiras,
inserida tanto nos projetos políticos de governos como em iniciativas propostas por entidades
da sociedade civil. Os conceitos e as práticas desse modelo educacional ganharam mais força
no debate pela melhoria da qualidade do ensino no País. No Brasil, a organização da escola
em tempo integral ainda é pouco conhecida e pouco entendida pelas pessoas envolvidas
no processo, como pais, alunos e professores. As questões que envolvem a sua implantação
no cotidiano da escola oportunizam debates e reflexões de conceitos como as dimensões
afetivas, artísticas e espirituais; os valores; a saúde; o corpo, tornando-se um grande desafio
trabalhar a ressignificação das ações pedagógicas com conteúdo escolar e curricular, que só
poderá ser significativo se dialogar com os interesses do grupo, seus conhecimentos prévios,
seus valores, sua cultura regional e seu cotidiano. Alguns desses aspectos ou manifestações
não são valorizados pelas pessoas envolvidas.
Disponível em: https://exame.com/colunistas/impacto-social/o-desafio-da-agricultura-climaticamente-inteligente-no-brasil/.
TEXTO IV
MAIS DINHEIRO
PARA A EDUCAÇÃO
Governo libera R$ 850 milhões para criar
vagas de ensino técnico e estimular
abertura de escolas em tempo integral
ESCOLA EM
TEMPO INTEGRAL
O QUE É
Programa de incentivo à expansão de
escolas em tempo integral no Brasil.
DIFERENCIAL
Carga horária semanal superior em
80% ao praticado atualmente pelas
MEDIOTEC escolas regulares.
O que é 10 das 20 aulas adicionais são
utilizadas para atividades inovadoras,
Programa de formação técnica que vai interdisciplinares e em laboratórios.
oferecer cursos profissionalizantes aos
jovens do ensino médio. NÚMEROS
Diferencial R$ 150 milhões serão investidos na
primeira etapa de implementação.
Com o programa, estudante conclui tanto
o nível médio quanto o nível técnico. 27 unidades da Federação poderão
Cursos serão oferecidos conforme a aderir ao programa.
demanda por ofícios de trabalho. 520 mil matrículas serão ofertadas
Números em dois editais.
R$ 700 milhões serão investidos no programa R$ 1,5 bilhão é o valor estimado em
82 mil vagas ofertadas apenas em 2017 investimentos para implementação do
programa nos próximos anos.
19 unidades da Federação serão beneficiadas
Disponível em: https://pronatec.pro.br/escolas-em-tempo-integral/. Acesso em: 5 set. 2023.
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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “Entraves para a implementação da Educação em
Tempo Integral no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
O mais recente Boletim Epidemiológico HIV/AIDS, publicado em 2020, revelou

aumento de 64,9% das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre jovens de
15 a 19 anos e de 74,8% para os de 20 a 24 anos, entre 2009 e 2019. As IST são
definidas, pelo Ministério da Saúde, como doenças causadas por vírus, bactérias
e outros patógenos, tendo como principal forma de transmissão o contato sexual
sem proteção. Assim, a prática de sexo seguro é a melhor maneira de prevenir as
infecções.
Contudo, apesar das campanhas para evitar o comportamento de risco e
da distribuição de preservativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o aumento
dos diagnósticos e a diminuição no uso de camisinha, sobretudo entre os jovens,
preocupam especialistas. Segundo o Ministério da Saúde, entre os brasileiros com
15 a 24 anos, faixa etária em que se observou crescimento, apenas 56,6% usam
preservativo no ato sexual.
Disponível em: https://conexaoto.com.br/2022/05/02/alta-no-numero-de-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-entre-jovens-
preocupa-especialistas. Acesso em 2 de set. de 2023.
TEXTO II
Um levantamento divulgado em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) apontou que diminuiu o uso da camisinha entre adolescentes nas
relações sexuais nos últimos dez anos.
Segundo os dados divulgados, apenas 59% dos jovens entrevistados na edição
de 2019 do levantamento “PeNSE” disseram ter usado preservativo na última relação
sexual. Em 2009, esse percentual chegava a 72,5% .
Entre as meninas, a queda foi de 69,1% para 53,5% e, entre os meninos, de
74,1% para 62,8%. O levantamento comparou as respostas de estudantes no 9º ano
do Ensino Fundamental (antiga 8ª série) em escolas públicas e privadas das capitais
do Brasil.
Ao mesmo tempo, o percentual de adolescentes que disseram já ter tido
relações sexuais passou de 27,9% em 2009 para 28,5% em 2019. Esse índice caiu para
os meninos (de 40,2% para 34,6%) e cresceu para as meninas (de 16,9% para 22,6%).
Disponível em: https://g1.globo.com/saude/sexualidade/noticia/2022/07/13/uso-de-camisinha-nas-relacoes-sexuais-cai-entre-
adolescentes-aponta-ibge.ghtml. Acesso em 2 de set. 2023.
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TEXTO III
Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fguialimeira.com.br%2F2019%2F11%2F28%2Fcampanha-

de-prevencao-de-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-comeca-neste-domingo%2F&psig=AOvVaw28uAxd_Hig5YbalCVG_VBm&
ust=1694298342985000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBAQjRxqFwoTCNDwk7OHnIEDFQAAAAAdAAAAABAF/.
Acesso em 02 de set. de 2023.

TEXTO IV

A educação sexual no Brasil ainda não é um assunto fácil de ser discutido.
Em um país de dimensão continental, não só as zonas mais rurais e o interior, mas
também as principais capitais enfrentam questões culturais, políticas e religiosas que
interferem no esclarecimento da sexualidade.
Para a ginecologista e obstetra Albertina Duarte Takiuti, falar de educação
sexual é papel da família e da escola. “A deseducação sexual já está em todos os
lugares. Os adolescentes falam sozinhos sobre a sexualidade que faz parte do plano
da vida. A educação sexual é papel da família, da escola, do Estado e das políticas
públicas”, disse a coordenadora do programada Saúde do Adolescente.
Disponível em: https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2019/06/27/educacao-sexual-ainda-e-tabu-no-
brasil-e-adolescentes-sofrem-com-a-falta-de-informacao.ghtml/. Acesso em 09 de set. de 2023.

construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O avanço das Infecções
Sexualmente Transmissíveis entre os jovens no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
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AQUECIMENTO GLOBAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Disponível em : https://www.poder360.com.br/internacional/saiba-quais-paises-sao-os-principais-responsaveis-pelas-mudancas-
climaticas/
TEXTO II
O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU

(Organização das Nações Unidas) afirmou em relatório que ainda há esperanças
para evitar um desastre climático no mundo e estabilizar a emissão de gases de
efeito estufa. No entanto, o prazo para as ações serem tomadas é curto. Segundo o
OSG 9645/23
90
documento, a temperatura global aumentou mais rapidamente desde 1970 do que

em qualquer outro período de 50 anos durante os últimos 2.000 anos.
As soluções propostas pelo IPCC incluem a integração de ações para reduzir ou
evitar as emissões de gases de efeito estufa com medidas de adaptação às mudanças
climáticas. Alguns dos exemplos são assegurar o acesso à energia limpa, a promoção
de transporte com zero ou baixo teor de carbono e a melhoria da qualidade do ar.
Disponível em https://www.poder360.com.br/meio-ambiente/onu-indica-acoes-contra-desastre-climatico-mas-prazo-e-curto/ 5
set. 2023.
TEXTO III
Embora ainda pouco conhecido no Brasil, o conceito de justiça climática é definido

pela conexão entre direitos humanos e mudanças climáticas. Esse termo reconhece
que as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente as comunidades mais
vulneráveis e marginalizadas em todo o mundo, incluindo as comunidades indígenas,
as comunidades tradicionais, as minorias étnicas e as pessoas que vivem em países em
desenvolvimento. Essas comunidades têm menos recursos para se adaptar às mudanças
climáticas e são frequentemente as mais afetadas por eventos climáticos extremos, como
enchentes, secas, tempestades e escassez de alimento e outros.
A justiça climática também destaca que as emissões históricas de Gases de
Efeito Estufa (GEE) foram produzidas principalmente pelos países industrializados e
pelos mais ricos, que se beneficiaram do uso intensivo de combustíveis fósseis. Isso
significa que esses países têm uma responsabilidade especial em reduzir suas
emissões e apoiar as comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas.
Disponível em https://agencia.ac.gov.br/entendendo-o-conceito-de-justica-climatica/
TEXTO IV
O Brasil é um país vulnerável às mudanças climáticas globais, pois apresenta

grande extensão territorial, o que dificulta as análises de impacto e a criação de
políticas públicas de redução dos impactos ambientais e sociais. A análise é de Ulisses
Confalonieri, da Fundação Oswaldo Cruz. O pesquisador considera que o país possui
uma grande população sem acesso a bens e serviços básicos, como educação e
saúde, o que reduz a capacidade de se proteger e responder às mudanças climáticas,
aumentando a vulnerabilidade do país diante desses impactos ambientais.
Além disso, o aquecimento global pode aumentar a ocorrência de doenças
infecciosas, como dengue, cólera, malária, febre amarela ou calazar (leishmaniose
visceral), com surtos observados, por exemplo, em capitais do Nordeste (no início
das décadas de 1980 e 1990, depois de maciça migração rural-urbana, impulsionada
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por secas prolongadas), e a urbanização concentrada (metropolização), que criou

grandes aglomerados sujeitos a inundações, escorregamentos e aumento da poluição
atmosférica.
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/mudancas-climaticas-impacto-do-aquecimento-global-no-
brasil.htm Acesso em: 9 set. 2023.

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A urgência do
combate ao aquecimento global”, apresentando proposta de intervenção que
OSG 9645/23
92
REDES SOCIAIS E A AUTOIMAGEM

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Por conta do excessivo uso das redes, muitas pessoas acabam por desenvolver
o que é chamado de distorção de autoimagem ou, em termos mais técnicos,
transtorno dismórfico corporal. “Trata-se de um transtorno psicológico em que
prevalece uma percepção distorcida do próprio corpo, fazendo com que a pessoa que
sofre dessa condição superestime pequenas imperfeições ou até mesmo imagine
essas imperfeições, inexistentes até então”, afirma Sérgio Rocha, médico psiquiatra e
diretor da Clínica Revitalis, referência em tratamento de saúde mental.
O excesso de exposição a imagens de corpos perfeitos e a comparação com
o próprio corpo, consequência de passar muito do seu tempo nas redes sociais
observando as vidas e as aparências alheias, pode estar associado ao aumento da
prevalência desse transtorno.
Diferentemente dos tempos anteriores, em que nos comparávamos apenas
com pessoas de nosso convívio ou, no máximo, com celebridades de revistas e TV,
hoje somos expostos diariamente a muitas imagens - cuidadosamente escolhidas -
das vidas de centenas de pessoas que, muitas vezes, nem sequer conhecemos.
Não é nenhuma novidade que as redes sociais são viciantes. O que é preciso entender
é o porquê disso. “Em resumo, tornamo-nos dependentes da sensação de gratificação que
tais aplicativos nos proporcionam. Por exemplo, ao postar uma foto, automaticamente
esperamos pelos likes, os quais podem causar liberação de dopamina, neurotransmissor
ligado à sensação de gratificação e excitação, semelhantes àqueles que ocorrem quando
somos elogiados e reconhecidos por pessoas com quem interagimos na vida real”.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/saude-e-bem-viver/2022/11/22/interna_bem_viver,1424144/midias-sociais-
impactam-a-saude-mental-e-provocam-distorcao-da-autoimagem.shtml. Acesso em 7 set. 2023. (adaptado)
TEXTO II
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica estima um aumento de 177% no
número de procedimentos estéticos e reparadores realizados no país, entre 2008 e
2018 – só os adolescentes de até 18 anos realizam cerca de 115 mil cirurgias plásticas
por ano, um número que tende a subir cada vez mais. A dermatologista Gisele
Saraiva, membro da Associação Brasileira de Dermatologia, tem acompanhado esse
fenômeno de perto: ela conta que hoje é mais procurada por pessoas muito jovens,
várias delas com menos de 20 anos, buscando mudanças na aparência. O aumento
de lábios e as intervenções no ângulo da mandíbula e no nariz são os mais comuns.
A relação desse desejo com as redes sociais é grande: diversos pacientes a buscam
mostrando no celular as imagens de si criadas após o uso de filtros.
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“A realidade está muito distorcida, o paciente de 20 anos e o de 50 anos têm a mesma

aparência nos vídeos. É impossível para nós, na área de Medicina, conseguir fazer isso na
realidade e mesmo aceitar intervir no rosto de uma pessoa muito jovem”, conta ela.
“A paciente chega ao seu consultório com uma foto cheia de filtro, emagrecida
ali, aumentada acolá, e diz ‘olha, doutora, eu queria que você me deixasse desse
jeito’. Você tem que parar e conversar. É o tipo de paciente que está confusa,
muito influenciada pelo que se joga nas mídias sociais. A gente tem que fazer
acompanhamento até mesmo psicológico”, conta.
Disponível em: https://www.intercept.com.br/2022/04/19/filtros-selfie-cirurgias-plasticas-jovens/. Acesso em: 7 set. 2023.
TEXTO III
O estudo mostrou que o

compartilhamento de fotos
pelo Instagram impacta
megativamente o sono, a
autoimagem e aumenta o
medo dos jovens de ficar
por fora dos acontecimentos
das pessoas entre 14 e 24 anos e tendências (FÓMO, fear
usam redes sociais. Ao longo da or missing out)
pesquisa, 1.479 indivíduos entre 14
e 24 anos tiveram que ranquear o quanto
as principais redes (You Tube, Instagram,
Twitter e Snapchat) influenciavam seu
sentimento de comunidade, bem-
-estar, ansiedade e solidão.
meninas se sentem infelizes

com seuscorpos e pensam em
mudar a própria aparência,
cogitando, inclusive,
procedimentos cirúrgicos.
Pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, “Royal

Society for Public Health”, em parceria com o “Movimento de Saúde Jovem”.
Disponível em: https://jessicajacintoj.medium.com/as-redes-sociais-s%C3%A3o-um-marco-na-tecnologia-e-
inova%C3%A7%C3%A3o-do-mundo-virtual-b494f6c6f2a5. Acesso em 6 set.2023.
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A influência das
redes sociais na construção da autoimagem no contexto atual”, apresentando
de vista.
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VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Diponível em : https://img.r7.com/images/grafico-violencia-criancas-01072022101032567?dimensions=771x420
TEXTO II
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define as crianças e os
adolescentes como sujeitos de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento,
que demandam proteção integral e prioritária por parte da família, da sociedade e
do Estado.
Como consequência da doutrina de proteção integral à criança e ao adolescente,
o ECA prevê a integração operacional dos órgãos e das instituições públicas e das
entidades da sociedade civil, visando à proteção, à responsabilização por ação ou
omissão de violação dos direitos, à aplicação dos instrumentos postulados pelo
sistema e à interação entre os atores desse sistema.
Disponível em : https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/crianca-e-adolescente/publicacoes/o-estatuto-da-crianca-e-
do-adolescente Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO III
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo
Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, entre os crimes não letais contra
crianças e adolescentes de zero a 17 anos, foram registrados no Brasil, em 2021,
45.076 casos de estupro, 7.908 casos de abandono de incapaz, 19.136 de maus-
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tratos e 18.461 de lesões corporais em violência doméstica, entre outras violações

de direitos. Já no que se refere a crimes letais, o registro contabiliza 2.555 crianças
ou adolescentes vítimas fatais de violência.
O levantamento “Maus-tratos entre crianças e adolescentes: perfil inédito das
vítimas e circunstâncias desse crime no Brasil”, também produzido pelo Fórum, aponta
ainda que 81% dos crimes dos maus-tratos ocorreram nas residências, percentual
que pouco varia de acordo com a faixa etária da vítima. Reforçando a necessidade de
notificações mais aprofundadas, apenas 8% dos registros apresentam a informação
sobre a relação entre agressor e vítima.
Disponível em : https://portal.fiocruz.br/noticia/violencia-contra-criancas-e-adolescentes-pesquisadores-reforcam-importancia-
da-notificacao Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO IV
Disponível: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-02/subnotificacao-de-casos-de-violencia-infantil-acende-alerta-na-
quarentena.html Acesso em: 9 set. 2023

construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo,
na modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “A violência contra
a criança e o adolescente na sociedade brasileira”, apresentando proposta de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
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OBESIDADE
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Um jovem de 25 anos de idade morreu, em janeiro de 2023, em frente ao

Hospital Geral de Taipas, na zona norte de São Paulo, enquanto aguardava uma maca
especial para pessoas obesas. Vitor Augusto Marcos pesava 190 quilos e foi recusado
em, pelo menos, mais um hospital.
A mãe do jovem, Andreia Marcos, aparece em um vídeo ao vivo, antes de Vitor
falecer, nas redes sociais, em frente ao Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha. Em
desespero, ela pede atenção das autoridades para que o filho seja socorrido.
“Meu filho vai morrer dentro da ambulância? Eu quero só o direito do meu
filho. Uma vaga para ele lutar pela vida. Tem que virar lei. Todo hospital tem que ter
suporte pra obeso”, diz Andreia no vídeo, com 7 minutos, e mostra a ambulância
estacionada em uma área do Vila Nova Cachoeirinha.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/01/5064465-jovem-morre-na-porta-de-hospital-apos-espera-

por-maca-para-gordos.html em 07 set. 2023.
TEXTO II
Dados do Ministério da Saúde, obtidos em um levantamento inédito, apontam

que a obesidade atinge 6,7 milhões de pessoas no Brasil. O número de pessoas com
obesidade mórbida ou índice de massa corporal (IMC) grau III, acima de 40 kg/m²,
atingiu 863.086 pessoas no ano passado. As informações públicas foram divulgadas,
em 2023, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)
no dia 4 de março – data que marca a importância do combate à obesidade entre
adultos e crianças.
Em 2019, 407.589 pessoas foram diagnosticadas com obesidade grau III, o
que representava 3,14% das pessoas monitoradas. Já em 2022, o número subiu para
863.083 brasileiros diagnosticados com o mais grave nível de obesidade, totalizando
4,07% da população. Esse ponto percentual representa um crescimento de 29,6%
em apenas 4 anos.
Disponível em: https://www.sbcbm.org.br/obesidade-atinge-mais-de-67-milhoes-de-pessoas-no-brasil-em-2022/ Acesso em 07

set. 2023.
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TEXTO III
Disponível em: https://vejario.abril.com.br/coluna/fabiano-serfaty/obesidade-mais-da-metade-da-populacao-pode-estar-acima-

do-peso-em-2035 Acesso em 07 set. 2023.
TEXTO IV
Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e
Metabólica (SBCBM), entre 2017 e 2022, o Brasil realizou 315.720 mil cirurgias
bariátricas, sendo 252.929 cirurgias, segundo dados da Agência Nacional de Saúde
(ANS – até 2021), por meio dos planos de saúde; 16.000 feitas de forma particular; e
46.791 (incluindo 2022) procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O número, no entanto, não representa 1% dos pacientes portadores de
obesidade que possuem indicação cirúrgica para o tratamento da doença no país”,
reforça Antônio Carlos Valezi – presidente da SBCBM.
O Brasil conta atualmente com 7.700 hospitais, em 5.568 municípios
brasileiros. Destes, apenas 98 realizam a cirurgia bariátrica e metabólica, e quatro
estados brasileiros não oferecem o procedimento. Atualmente Amazonas, Rondônia,
Roraima e Amapá não possuem serviços habilitados no SUS para bariátrica.
Disponível em: https://www.sbcbm.org.br/obesidade-atinge-mais-de-67-milhoes-de-pessoas-no-brasil-em-2022/
Acesso em 07 set. 2023 (Adaptado).
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em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Obesidade no
Brasil: uma questão de saúde pública”, apresentando proposta de intervenção social
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PRECONCEITO LINGUÍSTICO
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
“Sou filha de empregada doméstica e cresci ouvindo minha mãe, que tinha
baixa escolaridade, falar. Quando ingressei na escola, estranhei a forma como as
pessoas falavam. Era muito diferente da minha. Então, procurava ficar quieta, pois
tinha medo de ser corrigida pela professora”. Essa é uma narrativa de uma estudante
do curso de Pedagogia que faz refletir sobre o preconceito linguístico dentro da
escola, sobre o sofrimento e a exclusão das crianças quando submetidas à avaliação
equivocada da linguagem “certa” e a “errada”.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/143/como-combater-o-preconceito-linguistico-na-escola. Acesso em: 9 set.
2023.
TEXTO II
Um dos preconceitos presentes na cultura brasileira é o linguístico. Qualquer

forma que fuja às normas estabelecidas pela gramática tradicional é vista pela parcela
da sociedade que acha que detém o conhecimento como um desrespeito à língua
portuguesa. O preconceito linguístico, segundo Marcos Bagno, é levado adiante
porque está dentro de um círculo vicioso, que se forma pela união de três elementos:
“a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos”.
Disponível em: Preconceito Linguístico – O Que É, Como Se Faz, de Elis de Almeida Cardoso. Acesso em: 9 set. 2023.
TEXTO III
A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação

dos sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus
elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas
possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região
geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do
contexto da comunicação. É importante observar que toda variação linguística é
adequada para atender às necessidades comunicativas e cognitivas do falante. Assim,
quando julgamos errada determinada variedade, estamos emitindo um juízo de valor
sobre os seus falantes e, portanto, agindo com preconceito linguístico.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-variacao-linguistica.htm. Acesso em: 9 set. 2023.
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TEXTO IV
AONDE VAIS TU, FAZES MAL JUÍZO DE MIM!

DELINQUENTE AJO INTEMPESTIVAMENTE E O
INFANTE? ZEFIR MAIS ELABORADO
HAVERÁ AINDA OSTENTA MAIS TRAMAS DO
VILANIA QUE QUE EU, CONTUDO, NÃO ME
NÃO TENHAS DETENHAS, POSTO QUE
COMETIDO? RESOLVIDO ESTOU A DEIXAR
ESTE LUGAR INCONTINENTE.
COMO QUEIRAS, SANTO PALAVREADO! SERÁ

MAS SÊ SABEDOR QUE NÃO TEM UM SERIADO
QUE BREVE SE ME DE POLÍCIA ONDE ELES FALEM
REVELARÃO TEUS QUE NEM GENTE DE VERDADE?
INTENTOS, POR
ORA, VAI-TE,
TRASTE! SHHH.
CONFIA QUE
SOU
INOCENTE.
Disponível em: https://static.portugues.com.br/conteudo/images/variacoes-linguisticas-calvin-e-haroldo.jpg.


em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência
do preconceito linguístico na sociedade brasileira”, apresentando proposta de
OSG 9645/23
102
MOBILIDADE SOCIAL
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Conforme a definição do sociólogo Anthony Giddens, mobilidade social é o

“Deslocamento de indivíduos e grupos entre posições socioeconômicas diferentes”.
Esse movimento de indivíduos ou famílias dá-se dentro do sistema de classes sociais,
estruturado conforme as categorias socioprofissionais.
A mobilidade social pode ocorrer entre indivíduos de uma mesma geração
(intrageracional) ou entre indivíduos de gerações diferentes (intergeracional), pode
ser ascendente, ou seja, ser uma mudança positiva de posição na hierarquia, ou ser
descendente, produzir perda de posição e status.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/mobilidade-social.htm
TEXTO II
A chance de uma criança de baixa renda ter um futuro melhor que a realidade
em que nasceu está, em maior ou menor grau, relacionada à escolaridade e ao nível
de renda de seus pais. Nos países ricos, o “elevador social” anda mais rápido. Nos
emergentes, mais devagar - no Brasil, ainda mais lentamente.
O país ocupa a segunda pior posição em um estudo sobre mobilidade social
feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
com dados de 30 países.
De acordo com o estudo O elevador social está quebrado? Como promover
mobilidade social, seriam necessárias nove gerações para que os descendentes de
um brasileiro entre os 10% mais pobres atingissem o nível médio de rendimento do
país. A estimativa é a mesma para a África do Sul e só perde para a Colômbia, onde o
período de ascensão levaria 11 gerações.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44489766
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TEXTO III
Disponível em: https://valor.globo.com/opiniao/coluna/mobilidade-social-no-brasil.ghtml

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios da
mobilidade social vertical no Brasil”, apresentando proposta de intervenção social
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EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Ondas de calor vêm afetando o Hemisfério Norte, com incêndios se espalhando

em uma velocidade assustadora. Em outras partes, eventos extremos como ciclones,
tempestades e enchentes vêm tirando a vida de milhares de vidas humanas e não
humanas. E cientistas são categóricos ao afirmar que a raiz deste cenário catastrófico
é a crise climática causada pelo homem.
O aquecimento global, na atual proporção, teria sido praticamente impossível
sem o aquecimento global impulsionado pela queima de combustíveis fósseis, segundo
a análise. Os dados vêm do consórcio científico World Weather Attribution (WWA). De
acordo com os pesquisadores, o pico de calor em julho – com termômetros acima de
45°C no México e no oeste dos EUA, sul da Europa e nas terras baixas da China – tornou-
-se mais provável e mais severo pela crise no clima induzida pela humanidade.
Segundo a pesquisa, as ondas de calor teriam sido quase impossíveis de
acontecer na Europa e na América do Norte sem a mudança climática e as altas
temperaturas na China se tornaram 50 vezes mais prováveis por causa dela. “O calor
extremo é mortal e está aumentando rapidamente”, atesta Julie Arrighi, diretora do
Centro Climático da Cruz Vermelha.
Disponível em: https://ciclovivo.com.br/planeta/crise-climatica/emergencia-climatica-calor-extremo-em-2023-e-fruto-da-acao-
humana/#:~:text=Ondas%20de%20calor%20v%C3%AAm%20afetando,vidas%20humanas%20e%20n%C3%A3o%20humanas.
TEXTO II
Há um dito na diplomacia: “Se você não foi convidado para o jantar, provavelmente
o jantar será você”. Os números de desmatamento na Amazônia e o aumento das
emissões de carbono do Brasil, nos últimos anos, tornaram o Brasil o prato principal do
jantar. De importante player mundial no debate sobre a crise climática, o país virou alvo
de críticas pelos seus retrocessos na área ambiental, algo que ameaçou a credibilidade do
país do ponto de vista econômico, com redução dos investimentos internacionais, o que
colocou em risco, por exemplo, o mercado exportador.
Diferentemente dos outros grandes emissores de carbono no mundo – o
Brasil é o 5º colocado no ranking mundial – que agridem o clima pela queima de
combustíveis fósseis, o perfil da emissão nacional está relacionado ao desmatamento,
em especial na Amazônia e no Cerrado. Quase a metade das emissões nacionais tem
origem na derrubada ilegal da vegetação nativa desses dois biomas.
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105
Estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) revelou que 51%

do desmatamento na Amazônia ocorre em terras públicas, nas chamadas “florestas
públicas não destinadas”, territórios indígenas e unidades de conservação. Esse desmate
é criminoso, pois resulta da ação de grileiros que buscam lucrar com a venda futura
dessas áreas invadidas. É uma verdadeira usurpação do patrimônio dos brasileiros.
Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/o-retorno-do-brasil-como-protagonista-no-combate-a-crise-
climatica-07112022
TEXTO III

em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O protagonismo
do Brasil no combate às emergências climáticas”, apresentando proposta de
OSG 9645/23
106
RESUMO TEMÁTICO:
TEMA:
_____________________________________________________________________________
TESE:
_____________________________________________________________________________
ARGUMENTO ESTATAL:
_____________________________________________________________________________
ARGUMENTO SOCIAL: (SOCIEDADE, ESCOLA, FAMÍLIA, MÍDIA, DESIGUALDADE, CAPITALISMO):

_____________________________________________________________________________
EFEITOS:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
REPERTÓRIOS:
CITAÇÃO:
_____________________________________________________________________________
ALUSÃO HISTÓRICA:
_____________________________________________________________________________
FATOS AMPLAMENTE NOTICIADOS:

_____________________________________________________________________________
FICÇÃO:
_____________________________________________________________________________
LEIS/AÇÕES:
_____________________________________________________________________________
INTERVENÇÃO COMPLETA:
AGENTE:
_____________________________________________________________________________
AÇÃO:
_____________________________________________________________________________
MODO/MEIO DE EXECUÇÃO:
_____________________________________________________________________________
FINALIDADE:
_____________________________________________________________________________
DETALHAMENTO:
_____________________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES
MAV/Rev.: Lab. Red.
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Ler e manter-se informado sobre as questões que afetam o cotidiano do

 PRATIQUE REDAÇÃO! 2023

30. Os entraves para o desenvolvimento da Bioeconomia no Brasil.

 SIMULADOS ENEM 2023

Consumo sustentável, consumo consciente, consumo responsável, consumo

Disponível em: https://www.akatu.org.br/ Acesso em: 7 set. 2023

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Em 2017, as estatísticas oficiais divulgadas no jornal O Globo apontavam que,

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Atento às causas, às dinâmicas e às consequências do discurso de ódio e do

O relatório aponta questões recentes da realidade brasileira, associadas aos

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Lei n° 11.947/2009 – PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar

Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm Acesso em 03 set. 2023.

Nos seis primeiros meses de 2023, o Ministério da Educação já repassou um

Desafio para muitas nações, a alimentação escolar ainda carece de políticas

Mandioca, juçara, pamonha, banana-da-terra, amendoim, canjica ou munguzá

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Disponível em: https://www.handtalk.me/br/wp-content/uploads/sites/8/2022/12/Ricardo-Ferraz.png Acesso em: 9 set. 2023.

No Brasil, existem algumas leis que garantem o direito da pessoa com

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A Ciência vive uma crise de confiança. Em sociedades polarizadas, nas quais

O impacto da educação científica no ceticismo com relação à ciência, na

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O termo déficit habitacional se refere ao número de famílias sem moradia ou

Historicamente, os programas destinados a solucionar o problema do déficit

Há, sobretudo em cidades grandes, um número elevadíssimo de unidades

Disponível em: https://racismoambiental.net.br/2021/08/05/88-das-familias-em-deficit-habitacional-recebem-ate-tres-salarios-

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Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico precoce fornece à paciente

Disponível em: https://www.clinicascoppetta.com.br/2021/05/07/diagnostico-precoce/

Segundo pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer

Disponível em: https://www.femama.org.br/2018/br/noticia/o-cancer-de-mama-em-numeros

Disponível em: https://www.poder360.com.br/conteudo-patrocinado/acesso-aos-cuidados-com-o-c

A mamografia, exame que detecta o câncer de mama, o exame clínico e o

O presidente da SBM disse que o retardo do diagnóstico preocupa todos os

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A Agricultura Inteligente é um sistema associado à Agricultura 5.0, sendo

A agricultura está atualmente sob forte pressão, principalmente devido

O desafio enfrentado para se atingir o ODS 2 - Objetivo de Desenvolvimento

Disponível em: https://digitalagro.com.br/2020/09/30/o-campo-digitalizado-desafios-da-agricultura-4-0/.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

No Brasil Colônia, o Ensino Superior se inicia no século XVII, ministrado por

Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/cotas-como-funciona-o-sistema-de-cotas-no-brasil,0796bded40782

Menos de 20% dos brasileiros de 18 a 24 anos são alunos de curso superior. O

Disponível em: https://observatoriodadiversidade.org.br/noticias/31_05_2021/ Acesso em: 7 de set. 2023.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm Acesso em: 7 set. 2023. (adaptado)