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HISTÓRIA

DE
TERROR!!
SEQUÊ NCIA DIDÁ TICA Nº2: Conto de Terror ou Medo

Á REA: LÍNGUA e LITERATURA

SÉ RIE: QUINTA "A, B e C" T.M e T.T.

TEMPO ESTIMADO: 6 AULAS

FINALIDADES DIDÁ TICAS:

☠ Demonstrar interesse e disposição para socializar suas experiências de leitura.

☠ Ampliar suas estratégias de interpretação de textos cada vez mais complexos.

☠ Participar de situações de escrita diversidade de textos de acordo com o processo de produção, a


finalidade comunicativa, as características do texto, as normas ortográficas incorporadas,
comunicabilidade e legibilidade.

PROPÓ SITOS COMUNICATIVOS:

✍ Produza uma histó ria que provoque medo a partir de um jogo feito com cubos com a moldura e

os personagens que saem produto do acaso.

APRENDIZAGEM E CONTEÚ DOS:

☠ Releitura como estratégia para resolver dificuldades de compreensão.

☠ Participação em situações - coletivas e individuais - de escrita de textos ficcionais, de extensão e


complexidade crescentes, com finalidade comunicativa específica e atendendo a parâmetros da
situação comunicativa: - narrativas que apresentam pessoas, respeitando ou alterando
intencionalmente a ordem temporal, mantendo a cadeia causal de ações e incluir descrições (se o
texto escolhido e a situação comunicativa o exigirem); - diálogos encabeçados por um breve
referencial narrativo; - descrições em que seja respeitada uma ordem de apresentação e seja
utilizado um campo lexical adequado para designar processos, peças, forma, cor, tamanho.
☠ Reflexão sobre o uso, nas descrições: - de campo lexical adequado para designar processos,
partes, forma, cor, tamanho e outras propriedades: substantivos: adjetivos comuns e próprios e
qualificativos, numerais e gentilicios.

AVALIAÇÃ O: contínua, de processos a partir dos retornos das atividades propostas e final de cada
conteú do com uma proposta integrativa.

MOMENTO UM "Conto de Terror"


Data da CLASSE 1:
ATIVIDADES
1. ¿Você já ouviu, assistiu a um filme ou leu histórias que te assustaram? Qual? Faça uma
lista de títulos.
2. Circule os contos de monstros que você conhece.
Herdei um fantasma. Monstros colecionáveis, Um monstro no
armário, Meu amigo o monstro, O monstro da lagoa, O monstro
do Lago Ness, A criatura do loft, O inventor dos monstros, O
monstro Merlin, Como reconhecer um monstro. O Monstro do
Dente, Os Trolls, Uma Noite Tempestuosa e Edgar, o Monstro
Alado.
3. Leia com atenção o conto " O Monstro do Moinho", de Franco
Vaccarini.(Também é enviado em áudio ou relatado pelo professor como modelo de
leitura).
4. Responda às seguintes perguntas:
a. Como é a fileira de
pinheiros?...............................................................
b. Como ele imaginou o verme, o
jovem?..................................................
c. Como eram as rachaduras no
tanque?.....................................................
As respostas para as perguntas acima dizem como é a
fileira de pinheiros, o verme e as rachaduras do tanque.
Essas palavras descrevem ou qualificam o substantivo que o
acompanha e são chamadas de ADJETIVOS.
Data da CLASSE 2:
ATIVIDADES
5. Use os ADJETIVOS da bolsa relacionando-os com os NOUNS (os desenhos) conforme
apropriado. Escreva-os nas linhas.
6. Complete as frases adicionando os adjetivos que lhe parecem mais adequados.

Ontem eu vi uma bruxa muito..................... e........................

As crianças batem palmas......, e ...............

O................. os pássaros cantam .................. no ................ ramo.

Nós estávamos em turnê o .................. Eu ando entre as


montanhas em uma tarde ..........,.

Minha avó nos deu um ..................... e..................... abóbora.

Data da CLASSE 3:
ATIVIDADES
7. Observe atentamente a imagem a seguir e, em seguida, escreva frases usando os adjetivos
que descrevem cada substantivo que acompanham.
8. Escreva o nome para os substantivos que aparecem nas imagens. Em seguida, use adjetivos
para descrevê-los ou dizer o que são.

PALHAÇ
O:
Data da CLASSE 4:
RETOMAMOS A LEITURA DA HISTÓRIA TRABALHADA NO CASO 1

*Adicione ao desenho o monstro que você imagina que provocou o medo do jovem.
ATIVIDADES
*A histó ria que você leu ou ouviu te provocou... Cor como achar melhor
riso medo Alegria tristeza solidão suspense certeza
inquietação Ansiedade curiosidade Suspeita medo Pânico tranquilidad
e

*Procure no dicioná rio o significado de palavras desconhecidas.


*Liste as palavras que o autor usou para provocar medo.
.........................,..............................,............................................,............................................,.........................................,...................................
............................................,............................................................,.............................................,........................................,...............................

9. Considerando a história, "O Monstro do Moinho Franco Vaccarini, leia as orações e depois
complete as atividades.
O protagonista verifica todas as tardes se há água no tanque.
O ruído, mais intenso e próximo, é acompanhado por um tremor
de terra.
O jovem ouve um barulho estranho.
Ele descobre que o som está vindo do fundo do tanque.
O personagem principal acha que o barulho é uma invenção de sua
imaginação.
O menino conta ao pai o que aconteceu.
O pai teme que o tanque do moinho fique sem água.
O menino e o pai vão ao moinho, acompanhados de cachorros.
O pai reforça o piso do tanque para que ele não perca mais água.

a. Liste as frases de 1 a 9 conforme elas aparecem na história.


b. Sublinhe as orações que se relacionam com o medo.

Na história de terror, são incluídos seres ou situações que causam


inquietação ou medo em alguns personagens. A causa do medo pode ser um
monstro, um vampiro, um fantasma algo que não pode ser explicado e que é
percebido como uma ameaça. O leitor também pode sentir medo.

10. Em cada uma das listas a seguir, circule os substantivos que se relacionam com o texto.

Descrição dos sons do monstro Objetos ou itens que produzem medo

risos resmungos uivantes chorando sussurros Monstros lâminas lebres agulhas de pinheiro

gritos bufando respingo Bug da capela assustar imaginação gritar


besta terror terremoto pesadelo silêncio
levar sede para casa

11. Jogamos monstruosa caça às palavras. Na caixa você vai adicionar as palavras que você
caçava seguindo as pistas que eu lhe dou. Veja o exemplo na linha 1.) Da mesma forma você
deve escrever as palavras que encontrar e marcar se é um substantivo ou um adjetivo.

1) Grande recipiente usado para armazenar água no campo, 6 letras.

2) Origem ou procedência do tanque, 11 letras.

3) Aves do local. Plural, 10 letras.

4) Qualificador adjetivo que se refere à fileira de pinheiros. Singular, 7 letras.

5) Adjetivo qualificativo que se refere a uma parte dos pinheiros. Plural, 9 letras

6) Material de construção a partir do qual o piso do tanque é feito. Singular, 7 palavras

* Substantivos Adjetivos

1 TANQUE

12. Pense em um nome para cada personagem e para o local onde a história se passa, escreva-o
na caixa.

Lugar Papai Filho Monstro

Data da CLASSE 5:
HORA DE PRODUZIR UMA HISTÓRIA QUE PROVOQUE MEDO, MUITO
MEDO!!
1. Um cubo é apresentado com os possíveis personagens, lugares e inícios sugeridos para
produzir um conto de terror. (cada criança rola os dados e escreve os dados que lhe permitirão
produzir sua história)
a. Primeiro lembre-se que você deve escrever um título que provoque medo, um muito
assustador!

b. Então vamos ao trabalho... Você deve rolar os dados e escrever o início que toca você,
depois você rola os dados do lugar e, finalmente, o dos personagens.

c. Agora, com todas essas informações para deixar sua imaginação voar.

TÍTULO

LUGAR

HORA

E
PERSONAGEN
S

FINAL
Do

HISTÓRIA
Revisamos a escrita da história!!
1. Primeiro lemos em voz alta para um adulto da sua família que pode fazer sugestões ou você liga
para a senhora e diz que entendeu.
2. Em seguida, você envia por áudio ou foto para a senhora para orientá-lo sobre como você está
se saindo com a escrita.
3. Em seguida, você revisa sua história de acordo com as sugestões que recebeu.
4. Por fim, você pode passá-lo limpo e ao lado de um belo desenho apresentá-lo à senhora.

Data da CLASSE 6:
ATIVIDADES
VAMOS VER O QUANTO VOCÊ APRENDEU!!

1. Colora qual das afirmações é verdadeira e risque as falsas.

Os adjetivos acompanham os substantivos que os descrevem e estão sempre em maiúsculas.

Os adjetivos descrevem apenas substantivos comuns e correspondem em gênero e número.

Adjetivos são palavras que acompanham o nome em gênero e número descrevendo suas
características.

2. Essa criança se chama Mateus. Observe-o cuidadosamente e encerre com um círculo os


ADJETIVOS que o descrevem.

3. Complete o gráfico com os adjetivos que descrevem Mateus.

ADJETIVOS

QUALIFICADORES NUMERAIS DEMÔNIOS

CARDEAL ORDINAL
4. Complete a definição de conto de terror.

A história de terror inclui seres ou situações que provocam............... ao leitor. A causa do medo pode
ser de certos personagens, como um............
.................................................................... ou algo que não pode ser explicado e é percebido como
uma ameaça.

5. Faça uma lista de lugares que podem ser mencionados em histórias de terror que podem
provocar medo.

6. Leia com atenção a história a seguir, complete os espaços adiciona elementos de terror.
Lembre-se de adicionar um título horrível.

Uma família, composta por dois pequenos e seus pais, viajava por estrada até ................
quando o carro deles quebrou. Os pais saíram para buscar ajuda e, para que as crianças não
ficassem entediadas, deixaram-nas com o rádio ligado. A noite caiu e os pais ainda não voltaram
quando ouviram uma notícia perturbadora no rádio: um assassino muito perigoso havia escapado
de uma prisão perto de ................ e pediu que sejam tomadas precauções extremas.
Horas se passaram e os pais das crianças não retornaram. De repente, começaram a
ouvir batidas na cabeça. "Poc, poc, poc." Os golpes, que pareciam vir de algo que
atingiu.................... Na parte de cima do carro, eles estavam ficando mais rápidos e mais fortes.
"POC, POC, POC." As crianças, apavoradas, não resistiram mais: abriram a porta e fugiram às
pressas.
Apenas o mais velho das crianças ousou virar a cabeça para ver o que causou os golpes.
Eu não deveria ter feito isso: em cima do carro estava um ................
Enfim................................................
...............................................................................................................................................................
................................. Lucas, o caçula das crianças, contou aos amigos o que havia acontecido.
Sugestões de leitura.
Super contos para crianças super leitoras!!!!

2. Iodulacious
Há alguns anos, num acampamento, havia um grupo de jovens que, durante uma excursão, se
perdeu. Depois de várias horas perdidas, encontraram um homem solitário: tinha um machado nas
costas e não lhes deu um bom espinho, mas, desesperados, perguntaram-lhe como chegar à aldeia.
Apesar da primeira impressão, o homem revelou-se super simpático: disse-lhes que se chamava
Yoduloso e acompanhou-os até à aldeia, onde se despediu. Antes, ele tirou uma foto com os jovens.
O grupo de jovens disse à aldeia que o homem que os tinha levado para lá se chamava
Yoduloso, mas os moradores disseram que isso era impossível. O único ioduloso que estava na aldeia
morreu há mais de 100 anos, e morreu de uma forma horrível: um grupo de crianças estava jogando
bola e escapou, e ioduloso foi atrás. Ele carregava um machado na mão e teve o azar de tropeçar e
cortar a própria perna. Ele sangrou até a morte.
Os rapazes ouviram incrédulos e pensaram que, apesar das coincidências do nome e do fato de
que esse homem também carregava um machado, era impossível que fosse a mesma pessoa. No
entanto, quando desenvolveram a foto que haviam tirado quando chegaram à aldeia, notaram algo que
os fez mudar de ideia: Iodilous havia desaparecido da fotografia.

3. Manitou
Há muitos anos, um jovem chamado Manitou chegou aos campos. Devido ao seu mau
comportamento, ele foi expulso do acampamento e decidiu se vingar. Por toda a eternidade: embora
isso tenha acontecido há muito tempo, Manitou continua a visitar os campos. Podemos saber que está
perto porque antes de sua chegada um som semelhante ao de um tambor pode ser ouvido.
Às vezes, ao acordarem, algumas crianças notaram que haviam desenhado na testa, ou no
corpo, uma letra M vermelha. É pintado de sangue.
[Recolhido no grupo de WhatsApp de monitores do acampamento. Como explicam, a esta história
segue-se uma noite de sustos para as crianças dos campos: os monitores podem desenhar um "M"
perto das tendas ou simular o barulho de um tambor].

4. O louco debaixo da cama


Esta é a história de uma jovem de [....], vamos chamá-la de Sara. Quando criança, Sara tinha
medo do escuro, até que adotou um cachorro que lhe fazia companhia. Durante anos, Sara dormiu
tranquilamente porque sabia que debaixo da cama estava o seu cão, e se tivesse medo só tinha de
estender a mão: então, o cão começou a lambê-la até adormecer.
Assim, os anos passaram e Sara tornou-se adulta. Uma noite, no rádio, ouviu que perto [....]
estava procurando e capturando um assassino muito perigoso. Sara, acompanhada do seu cão, não
teve medo: deitou-se, estendeu a mão até à borda e o cão, como todas as noites, começou a lambê-la.
Dormiu na puxada e, quando acordou, ficou surpreso que o cachorro não se cansou de lamber a
mão a noite toda. Ou assim pensou: quando abriu os olhos, encontrou o cachorro morto no chão da
sala. Debaixo da cama, um homem ficava lambendo a mão.

5. O Desafio do Cemitério
Vários adolescentes tinham ido pernoitar na casa de um amigo, aproveitando que os pais
estavam viajando. Quando as luzes se apagaram, começaram a falar de um idoso que tinham acabado
de enterrar num cemitério próximo. Dizia-se que ele havia sido enterrado vivo e que era possível ouvi-
lo arranhando o caixão, tentando sair.
Uma das meninas zombou da ideia, então as outras a desafiaram a se levantar e visitar o
túmulo. Como prova de que ele tinha ido embora, ele teve que dirigir uma estaca de madeira através
da terra da sepultura. A menina foi embora e os amigos apagaram a luz novamente e esperaram que
ela voltasse.
Mas uma hora se passou, e outra mais, sem que eles ouvissem do amigo. Deitaram-se na cama
acordados, cada vez mais apavorados. A manhã chegou e a menina não apareceu. No mesmo dia, os
pais da menina voltaram para casa e, junto com os demais, foram ao cemitério. Eles encontraram a
menina caída no túmulo... Morto. Ao se abaixar para jogar a estaca no chão, ele também pegou o
fundo da saia. Quando tentou se levantar e não conseguiu, pensou que o idoso morto a havia
agarrado. Ele morreu de susto no local.
Jan Harold Brunvand
6. "Você subiu para ver as crianças?"
Uma adolescente está cuidando de crianças pela primeira vez em uma casa enorme e luxuosa.
Ele coloca as crianças no andar de cima para a cama e, quando mal se senta em frente à
televisão, o telefone toca. A julgar por sua voz, o interlocutor é um homem. Ele suspira, ri
ameaçadoramente e pergunta: "Você subiu para ver as crianças?"
A babá desliga convencida de que seus amigos estão brincando com ele, mas o homem liga
novamente e pergunta novamente: "Você subiu para ver as crianças?" Ela desliga apressadamente,
mas o homem liga uma terceira vez, e desta vez ele diz: "Eu já cuidei das crianças, agora estou vindo
atrás de você!"
A babá está realmente assustada. Chame a polícia e denuncie ligações ameaçadoras. A polícia
pede que, se ligar novamente, tente distrair o telefone para dar tempo de localizar a chamada.
Como esperado, o homem liga novamente alguns minutos depois. A babá implora para que ele
a deixe em paz, e assim o entretém. Ele acaba enforcado. De repente, o telefone toca novamente, e a
cada toque o tom é mais alto e estridente. Nesta ocasião, é a polícia que lhe dá uma ordem urgente:
"Saia de casa imediatamente! Os apelos estão vindo do andar de cima!"

por Jan Harold Brunvand].


7. Um cadáver na cama
Um grupo de amigos tinha decidido ir a [...] para passar uns dias. Eles entraram no hotel e
subiram para o quarto para deixar a bagagem, mas notaram um cheiro peculiar, como se tivessem
esquecido de tirar o lixo ou não tivessem jogado a corrente do vaso sanitário. No entanto, tudo parecia
estar em ordem, então eles foram embora e não retornaram até o final da noite.
O cheiro piorou acentuadamente ao longo do dia e era quase insuportável, por isso chamaram a
manutenção para localizar sua origem. A pessoa que eles foram enviados olhou para debaixo das
camas, dentro dos armários, chegou a farejar os ralos e aberturas, mas não conseguiu encontrar a
origem do cheiro. No final, limparam a sala com generosas quantidades de produtos perfumados,
colocaram a ventilação ao máximo e desejaram boa noite ao grupo de amigos. A peste estava, por
enquanto, mascarada e, como estavam exaustos, foram para a cama. Uma delas escondeu a carteira
embaixo do colchão, como costumava fazer em hotéis.
Todos dormiam até de manhã: grandes raios de sol já entravam no quarto, aquecendo-o ao
extremo. O mau cheiro ainda estava presente e mais poderoso do que nunca. Uma das mulheres, já
bastante irritada, ligou novamente para o departamento de manutenção para reclamar. Em seguida,
ligou para o gerente do hotel para reclamar mais um pouco. Um pequeno exército de pessoal de
gerenciamento e manutenção apareceu em breve e, mais uma vez, eles vasculharam todos os lugares,
sem sucesso. No entanto, todos concordaram que o cheiro era insuportável, então a gerência se
ofereceu para trocar os amigos do quarto.
Eles juntaram suas coisas para descer até o saguão, mas quando a senhora que havia
escondido a carteira remexeu sob o colchão, ela tocou em algo que parecia suspeito como uma mão
humana. Tiraram o colchão de cima da cama e ali, num buraco entre as molas da mola da caixa, havia
um homem morto. Era evidente que ele havia sido assassinado no quarto e que o assassino o havia
escondido entre o colchão e a mola da caixa. Ele havia aparado uma parte das molas da mola da caixa
para que o corpo não formasse um caroço na cama.
por Jan Harold Brunvand].
8. A mão óssea
Uma menina de sete anos havia ficado com a avó em seu pequeno apartamento porque seus
pais tinham ido ao cinema. Estava tudo normal, eles jantaram e riram por um tempo conversando
juntos. Às dez horas da noite, a avó começou a fazer trabalhos de costura, e a menina começou a ver
televisão, mas de repente a avó ficou com muita sede e perguntou à neta se podia trazer-lhe um copo
de água.
"Está escuro", disse a menina.
-Não temas, siga o corredor, que bem ao lado da porta do banheiro há um interruptor.
A menina decidiu, e quando entrou no corredor não viu nada porque estava muito escuro, então
ela se encostou em uma parede e foi sentindo e tateando cegamente em busca de um interruptor.
Enquanto ela continuava andando e chegava à moldura da porta do banheiro, ela se levantou e
continuou tateando, e de repente notou uma mão óssea tentando arrastá-la para a escuridão do
banheiro. A menina conseguiu se afastar e foi chorar para a avó. Desde então, a menina vem
passando por tratamento psicológico. O que aconteceu, se só havia os dois na casa e a avó estava na
sala costurando?
9. Quem desligou as psicofonias?
O que vou relatar é absolutamente verdadeiro e relativamente recente, aconteceu comigo há
cerca de seis meses. Para mim o mundo do espiritismo, das psicofonias e outros me deixa muito
curioso, mas ao mesmo tempo me assusta.
Um colega me forneceu um CD que tinha algumas psicofonias gravadas. Meu irmão sugeriu que
eu levasse um laptop para ouvir o CD enquanto ele tomava banho, e assim fizemos. Antes de ouvir a
primeira psicofonia, uma voz apresentou o CD e fez um aviso: "Nunca escute no escuro". Nesse
momento, para assustar meu irmão, apaguei a luz do banheiro e ele gritou: "Acenda a luz!". Quando
liguei, o disco não estava mais tocando. Alguém tinha acertado a parada. Eu não fui, disso eu tenho
certeza porque eu estava com o dedo no interruptor de luz, e meu irmão também não, ele estava
dentro da banheira e a mais de dois metros do laptop. Quem desligou as psicofonias? Não sei, e não
sei se quero saber.

10. Venha brincar comigo


Há algum tempo, eu e um amigo decidimos fazer o Espiritismo pela primeira vez, pois nunca
havíamos ousado fazê-lo antes. Chamamos mais dois amigos para nos acompanhar, pois me disseram
que provavelmente com apenas duas pessoas seria mais difícil algo acontecer. Tivemos dificuldade em
convencê-los, mas no final eles cederam. Preparamos tudo e, um pouco assustados, começamos a
fazer o Ouija.
Durante a sessão, um dos colegas que havíamos chamado disse: "Estou saindo daqui, que
absurdo essa diretoria do Ouija". Ficamos um pouco assustados e decidimos deixar para outra hora.
Depois de alguns dias, a companheira que havia saído me ligou apavorada, dizendo-me que, no
caminho da biblioteca para estudar, ao passar por uma casa em ruínas perto de sua casa, uma moça
vestida de branco havia pedido que ela brincasse com ela. Minha amiga disse que não podia, pois
estava com pressa de chegar em casa, e então a menina começou a chorar com lágrimas de sangue.
Minha amiga saiu correndo de lá e quando chegou em casa foi quando me ligou. Até onde meu amigo
me disse. No começo eu levei como brincadeira, mas algo me fez pensar que meu amigo era muito
sério.
No meu quarto comecei a pensar sobre o assunto e lembrei-me do dia em que havíamos feito o
espiritismo e dos maus caminhos com que meu amigo havia se aposentado. Achei que não teria nada
a ver com isso e adormeci. No dia seguinte essa mesma amiga me ligou porque ia ficar sozinha em
casa estudando e eu estava com medo, então resolvi acompanhá-la, pois também tinha que estudar.
Peguei um ônibus e, uma vez na casa dele, começamos a estudar. De repente, ouvimos um barulho
parecido com um arranhão atrás de nós. Nós dois olhamos e descobrimos horrorizados que a
garotinha que ela havia me descrito estava sentada na cama de minha amiga, arranhando a parede.
Saímos correndo do quarto e quando cheguei na porta notei que minha amiga não estava lá, mas fiquei
com muito medo de esperá-la.
Um tempo depois, a polícia ligou para minha casa informando que meu amigo havia morrido de
uma crise de asma. Ela havia sido encontrada na escadaria de sua casa, com um olhar de terror no
rosto. Fiquei em tratamento psiquiátrico por alguns meses e já estava me recuperando, mas outro dia,
na minha caixa de correio apareceu um bilhete escrito à mão da menina que dizia: "Seu amigo morreu
por não brincar comigo. Tenho uma boneca nova..." Acho que é uma piada, já que a nossa história se
tornou bastante popular na aldeia, mas por outro lado tenho medo... Será que ele virá por mim?

11. A coisa
Ted Martin e Sam Miller eram bons amigos. Os dois passaram muito tempo juntos. Naquela
noite em particular, eles estavam sentados em uma cerca perto da agência dos correios falando sobre
nada em particular.
Havia um campo de nabos em frente à estrada. De repente, viram algo rastejar para fora do
campo e se levantar. Parecia um homem, mas no escuro era difícil saber ao certo. Depois
desapareceu. Mas logo apareceu de novo. Ele se aproximou no meio do caminho, neste momento ele
se virou e voltou para o campo.
Em seguida, ele saiu pela terceira vez e foi em direção a eles. Nesse momento, Ted e Sam
ficaram com medo e começaram a correr. Mas quando finalmente pararam, pensaram que estavam se
comportando como tolos. Eles não tinham certeza do que os havia assustado. Então, eles decidiram
voltar e conferir.
Eles o viram muito cedo, porque ele estava vindo ao seu encontro. Ele vestia calça preta,
camisa branca e suspensórios escuros. Sam disse: "Vou tentar tocá-lo. Dessa forma, saberemos se é
real."
Ele caminhou e examinou seu rosto. Seus olhos eram brilhantes e maliciosos, no fundo de sua
cabeça. Parecia um esqueleto. Ted olhou e gritou, e novamente ele e Sam correram, mas desta vez o
esqueleto seguiu. Quando chegaram à casa de Ted, ficaram em frente à porta e o observaram. Ele
ficou por um momento na estrada e depois desapareceu.
Um ano depois, Ted adoeceu e morreu. Em seus últimos momentos, Sam ficava com ele todas
as noites. Na noite em que Ted morreu, Sam disse que ele se parecia exatamente com o esqueleto.
por Alvin Schwartz].
12. Site para mais um
Um homem chamado Joseph Blackwell veio a [....] em uma viagem de negócios. Ele ficou
hospedado na casa grande que alguns amigos possuíam na periferia da cidade. Naquela noite, eles se
divertiram conversando e relembrando velhos tempos. Mas quando Blackwell foi para a cama, ele
começou a jogar e virar e não conseguiu dormir.
Em determinado momento da noite, ouviu um carro chegando à entrada da casa. Foi até a
janela para ver quem poderia chegar a uma hora tão tardia. Sob a luz do luar, viu um carro funerário
preto cheio de gente. O motorista olhou para ele. Quando Blackwell viu seu rosto estranho e
assustador, ele estremeceu. O motorista disse: "Há espaço para mais um". Em seguida, o motorista
esperou um ou dois minutos e foi embora.
Pela manhã, Blackwell contou a seus amigos o que havia acontecido. "Você estava sonhando",
disseram. "Deve ter sido", ele respondeu, "mas não parecia um sonho". Após o café da manhã, partiu
para a cidade. Ele passou o dia nos escritórios de um dos prédios novos e altos da cidade.
No fim da tarde, ele aguardava um elevador para levá-lo de volta à rua. Mas quando ele parou
em seu apartamento, estava muito cheio. Um dos passageiros olhou para ele e disse: "Há espaço para
mais um". Era o motorista do carro funerário. "Não, obrigado", disse Blackwell. "Vou esperar a
próxima."
As portas se fecharam e o elevador começou a descer. Vozes e gritos foram ouvidos, e um forte
estrondo. O elevador havia caído ao fundo. Todos a bordo morreram.

por Alvin Schwartz].

13. Anéis nos dedos


Daisy Clark estava em coma há mais de um mês quando o médico disse que ela finalmente
havia morrido. Ela foi enterrada em um dia fresco de verão em um pequeno cemitério a cerca de um
quilômetro de sua casa.
"Que ela descanse sempre em paz", disse o marido. Mas não o fez. Tarde da noite, um ladrão
de túmulos com uma pá e uma lanterna começou a desenterrá-la. Como a terra ainda estava soldada,
ele rapidamente alcançou o caixão e o abriu. Seu palpite era verdadeiro. Margarida tinha sido
enterrada usando dois anéis valiosos: uma aliança de casamento com um diamante e um anel com um
rubi que brilhava como se estivesse vivo.
O ladrão se ajoelhou e estendeu as mãos dentro do caixão para pegar os anéis, mas eles
estavam totalmente presos aos seus dedos. Então ele decidiu que a única maneira de pegá-los era
cortar seus dedos com uma faca. Mas quando ele cortou o dedo com a aliança, ele começou a sangrar,
e Daisy Clark começou a se mover. De repente, ela se sentou! Apavorado, o ladrão se levantou. Ele
acidentalmente bateu na lanterna e a luz se apagou.
Ele podia ouvir Daisy saindo de seu túmulo. Ao passá-lo no escuro, o ladrão ficou ali congelado
de medo, segurando a faca em sua mão. Quando Margarida o viu, cobriu-se com a mortalha e
perguntou: "Quem é você?" Ao ouvir o "cadáver" falar, o ladrão de túmulos atropelou. Margarida
encolheu os ombros e continuou andando, e não olhou para trás nem uma vez.
Mas, impulsionado pelo medo e pela confusão, o ladrão fugiu na direção errada. Ele se jogou de
cabeça na cova ainda aberta, caiu com a faca na mão e se esfaqueou. Quando Daisy voltou para casa,
o ladrão sangrou até a morte.

por Alvin Schwartz].

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