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Onde:
Q – Calor removido (kcal)
M – massa do produto (Kg)
C1 – Calor específico
T1 – Temperatura inicial do produto
T2 – Temperatura a que se que levar o produto no resfriamento (°C)
T – Temperatura de início do congelamento do produto ((°C)
L – Calor latente para congelamento do produto (Kcal/Kg)
C2 – calor específico do produto abaixo do ponto de congelamento (Kcal/Kg.°C)
Tf – temperatura final a que se quer levar o produto no congelamento.
1.3 – Cargas de Infiltração (Troca de Ar) (Q4)
Q4 = n. V. Dt (Kcal/24h)
Fórmula:
Q = m x Cpe x Dt em Kcal/h
Onde:
M = massa da embalagem (Kg)
Cpe = calor específico do material da embalagem (Kcal/Kg.°C)
Dt = Diferença das temperaturas externa e interna (°C)
OBS: Se a quantidade estimada de material utilizado na embalagem do produto não atingir 10% do
peso bruto que entra na câmara, não é necessário o cálculo devido à embalagem. Isso se o
congelamento não for rápido.
Normalmente esta carga térmica adicional é acrescentada quando os produtos a serem resfriados /
congelados são, por exemplo: leite, cerveja, ou outros produtos engarrafados / embalados e caixas.
Alumínio 0,2
Vidro 0,2
Aço 0,1
Madeira 0,6
Papelão/Cartão 0,35
Q6 = N. T. g (Kcal/24h)
N = numero de pessoas
T = tempo de permanência no interior da câmara.
G = Kcal/h pelo tipo de permanência de pessoas
Q8 = n. 632,41. nh (Kcal/24h
Para simplificar o cálculo e planificação das cargas térmicas, a Heatcraft do Brasil LTDA
disponibiliza um Software (SR2005 e 2011) para auxiliar este trabalho. Todos os dados e tabelas
necessários para o cálculo de carga térmica de câmaras estão nesse Software.
Recomendamos que ele seja utilizado como referência da carga térmica em refrigeração comercial e
conservação de produtos frigorificados e perecíveis.
2.2 – Após determinarmos a carga térmica, devemos proceder ao selecionamento dos equipamentos
corretos para o sistema, tendo como referência o tipo de trabalho e operação da câmara.
Mínimo Máximo
Conservação de congelados 40 80
Conservação de resfriados 40 80
Câmaras de corte 20 30
Salas de processo 20 30
Para uma correta conservação dos produtos no interior da câmara, todos os dados observados acima
devem ser considerados e também a capacidade útil da câmara para cada tipo de trabalho, produtos
congelados e resfriados. Para cada tipo de produto, temos uma densidade para utilização por m³,
(Ver tabela). Para um bom acondicionamento de produtos no interior da câmara sugerimos a
utilização de 70% do espaço útil da câmara frigorífica.
O volume de ar a ser movimentado em função da carga térmica pode ser verificado com a seguinte
fórmula.
Q = V. d . c. (Dt).
Q – Carga térmica a ser retirada.
Um maior (Dt) para uma mesma carga térmica tem-se menor volume de ar circulado. No entanto, a
este (Dt) maior corresponde um menor fator de calor sensível e, portanto, maior possibilidade de
perda de peso dos produtos a ser refrigerados. De forma contrária, um grande volume de ar através
do evaporador com adequada superfície de troca de calor será favorável para uma alta umidade e
menor perda de peso dos produtos a ser refrigerados.
DADOS:
– Temperatura externa: 35°C
– Temperatura interna: -18°C
– Unidade relativa: 60%
– Dimensões internas: 3m x 4m x 2,5m
– Tensão disponível; 220 v, 3F
– Material do isolamento da Câmara: painel pré-fabricado de EPS 200 mm
– Produto: peixe fresco já congelado
– Embalagem: sim
– Movimentação diária: 3.000kg/24
– Ocupação total estática: 7.500kg
– Presença de calor e fonte de calor: sim
– Temperatura de entrada do produto: -8°C
– Número de pessoas: 2 pessoas permanecendo 3 horas
CÁLCULOS
INFILTRAÇÃO DE AR
DIMENSIONAMENTO
Carga total diária =∑ de todas as cargas térmicas:
Total diária = 40.814,6kcal/24h
Total diária: 16h = 2.551 kcal/h
Fator de segurança (10%) = 255 kcal/h
Carga térmica total final = 2.806 kcal/h