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e existencialismo
MSc. Priscila Tomasi Torres
Psicodrama: fenomenologia e existencialismo
Infância:
➔ Sua família era de origem judaica e Moreno foi criado através das influências do
Hassidismo.
J. L. Moreno
➔ De 1917 até 1920 colaborou nos escritos da revista existencialista Daimon Maganzine,
juntamente com Martin Buber, Max Scheller, Jakob Wasserman, Kafka e outros;
➔ Em 1918 tem contato direto com o filósofo Martin Buber, outro grande autor das teorias
fenomenológicas-existenciais;
➔ Moreno considera que é nesta fase que se dedicou ao teatro que houve uma transição entre
sua fase religiosa para a científica;
◆ Moreno refere: “superada a fase religiosa, em vez de fundar uma seita, ingressar num
mosteiro, ou criar uma teologia, aproveitou sua idéia da “espontaneidade como
natureza primordial, que é imortal e reaparece em cada nova geração” para se rebelar
contra o falseamento das instituições sociais (família e igreja) e à robotização do ser
humano.
J. L. Moreno
Caso Bárbara:
1922 - uma das atrizes do grupo teatral de que o autor participava, que se propunha a representar temas
do cotidiano. Bárbara era sempre escalada para papéis ingênuos e românticos. Conheceu o seu marido
nesse contexto e, após o casamento, ele reclamava do quanto ela se transformava em família, assumindo
um caráter muito difícil e raivoso. Moreno, então, convidou o casal a encenar papéis diferentes, Bárbara
assumindo o de uma prostituta e o marido contracenando com ela. Assim, o casal conseguiu aproximar-se
dos conflitos e resolver as discordâncias. A partir das encenações, eles desenvolveram espontaneidade e
personificaram conteúdos significativos dos seus conflitos, conseguindo encontrar soluções para eles. O
teatro da espontaneidade tornou-se, assim, teatro terapêutico (SEMINOTTI, 1997).
J. L. Moreno
➔ Em 1925, transferiu-se para Beacon, nos Estados Unidos, onde continuou trabalhando e
desenvolvendo as suas teorias e práticas psicoterápicas grupais.
➔ 1931 - introduz o termo Psicoterapia de Grupo e este fica sendo o ano verdadeiro do início da
Psicoterapia de Grupo Científica;
➔ A última etapa de sua vida foi marcada pelo diálogo com terapeutas de outras linhas,
visando esclarecer os fundamentos de sua proposta como pesquisador e
psicoterapeuta;
1) religioso-filosófico;
2) teatral e terapêutico;
3) sociológico-grupal;
4) momento de organização-consolidação.
PSICODRAMA
Momento religioso-filosófico:
Moreno (1974, p. 21) cita Espinosa como o iniciador do processo de "desendeusamento" do mundo, seguido
por outros filósofos como Nietzsche e Marx. Entende-se "desendeusamento" como o processo de descrença do
Deus criado pelo desejo humano de um Pai doador e punitivo. Assim como Deus criou o homem, este cria "deuses"
segundo suas próprias projeções. Vale lembrar as concepções divinas das cinco grandes religiões, originadas com
base em substratos socioculturais existentes em diferentes períodos históricos: judaísmo, cristianismo, islamismo,
budismo e hinduísmo.
Em outro momento, Moreno (1991, p. 57) elogia o filósofo Bergson, que se inspirou em muitos conceitos
espinoseanos, pelo fato de:
Momento sociológico-grupal:
Momento organização-consolidação
Socionomia: Sociodinâmica:
como a totalidade da obra é a parte da socionomia que
Moreniana, significa o estudo das estuda o funcionamento das
leis que regem as relações humanas; relações interpessoais (seu principal
método é o role playing);
PSICODRAMA
Sociometria: Sociatria:
estuda a estrutura destas que é a terapêutica das
Próxima aula:
➔ Principais conceitos:
◆ espontaneidade, criatividade e sensibilidade;
◆ teoria dos papéis;
◆ matriz de identidade;
◆ a prática psicodramática
Referências bibliográficas