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Sistema numérico egípcio

Os egípcios da Antigüidade criaram um sistema muito interessante para escrever números,


baseando em agrupamentos. Essa idéia de agrupar foi utilizada nos sistemas mais antigos
de numeração.

Cada unidade era representada por :


1 2 3 4 5 6 7 8 9

I II III II II III III IIII IIII


II II III III IIII IIII
I I I
Ao chegar às dezenas os foram substituídos por ∩:
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

∩ ∩I ∩II ∩III ∩IIII ∩III ∩III ∩III ∩IIII ∩IIII ∩ ∩ ∩ ∩


II III IIII IIII IIIII

Para representar a centena os ∩∩∩∩∩∩∩∩∩∩ foram substituídos por , juntando vários


símbolos de 100 escreviam o 200, o 300, o 400 e assim até 900.

Dez marcas de 100 eram trocadas pelo símbolo , assim a cada marca de dez mudamos
o símbolo.
Veja os símbolos usados pelos egípcios e o que significa cada marca.

Sistema numérico babilônico


O sistema babilônico, está enganado, pois a divisão das 24 horas, uma hora em 60
minutos e os minutos em 60 segundos, é uma herança dos babilônicos. O sistema
babilônico utiliza a base 60 para a formação de seus numerais.
O sistema sexagesimal, também conhecido como sistema de numeração babilônico,
necessita de 60 algarismos diferentes de 0 a 59. Para compor esses números eles usam a
base 10 (utilizada no sistema de numeração decimal, o utilizado atualmente), para associar
símbolos que correspondiam aos 60 “algarismos” necessários.
Veja figuras abaixo:

Símbolos que representam os números de 1 a 10.

Agora para escrever os números de 2 a 9 utiliza-se os mesmos símbolos, mas dispostos de


uma forma diferente:
Para representar os números 10, 20, 30, 40 e 50 utiliza-se o símbolo do numeral 10, mas
dispostos de forma diferentes:

Exemplo:
Como ficaria o número 45?

Sistema de numeração maia


No sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em símbolos. Os
símbolos utilizados são o ponto e a barra horizontal, e no caso do zero, uma forma oval
parecida com uma concha. A soma de cinco pontos constitui uma barra, dessa forma, se
usarmos os símbolos maias para escrever o numeral oito, utilizaremos três pontos sobre
uma barra horizontal.
Os números 4, 5 e 20 eram importantes para os Maias, pois eles tinham a ideia de
que o 5 formava uma unidade (a mão) e o número 4 estava ligado à soma de quatro
unidades de 5, formando uma pessoa (20 dedos). De acordo com a história, os cálculos
maias foram os primeiros a utilizar a simbologia do zero no intuito de demonstrar um valor
nulo. Também é atribuído ao sistema de numeração Maia a organização dos números em
casas numéricas.

Sistema de numeração romano


Esse Sistema de numeração é o mais usado nas escolas, depois do sistema de
numeração decimal. E também na representação de:
• designação de séculos e datas;
• indicação de capítulos e volumes de livros;
• mostradores de alguns relógios, etc.
Sistema de numeração Indo-arábico
O sistema de numeração indo-arábico tem esse nome devido aos hindus que o inventaram,
e devido aos árabes, que o transmitiram para a Europa Ocidental.
Na Índia encontramos colunas de pedras datadas no ano 250 a.C., com símbolos numéricos
que seriam os precursores do nosso sistema de numeração, mas nesses não encontramos
nem o zero (sinal para marcar ausência de unidade ou "o espaço vazio" de uma unidade
faltante) e nem a notação posicional. Porém, a idéia de valor posicional e zero devem ter
sido introduzida na Índia antes do ano 800 a.C., pois o matemático persa Al-
Khowârizmî descreveu de maneira completa o sistema hindu num livro datado no ano 825
d.C..
Não sabemos como esses numerais chegaram na Europa, provavelmente através de
comerciantes e viajantes árabes, pelas costas do Mediterrâneo. Sabemos que foi uma
tradução latina do tratado de Al-Khowârizmî, feita no século XII, seguida de alguns
trabalhos europeus sobre o assunto, fez com que o sistema se disseminasse mais
amplamente.
Um primeiro divulgador de seu uso foi Gerbert (c. 950 - 1003). Nascido em Auvugne,
França, foi um dos primeiros cristãos a estudar nas escolas muçulmanas da Espanha, e ao
retornar de seus estudos, tentou introduzir na Europa cristã os numerais indo-arábicos (sem
o zero). Á ele, atribui-se a construção de ábacos, globos terrestres e celestes e um relógio.
Ele subiu na hierarquia da Igreja, tornando-se papa com o nome de Silvestre II no ano 999.
Foi considerado um erudito profundo, escreveu sobre astrologia, aritmética e geometria.
Na época de Gerbert, começaram a entrar na Europa Ocidental os clássicos gregos de
ciência e matemática. Houve assim um período de transição, durante o qual o saber grego,
preservado pelos muçulmanos, foi passando para os europeus ocidentais.

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