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Monitoras:

REVISÃO - OSCE Renata Lima


Sandra Louise
Társilla Carvalho
IDENTIFICAÇÃO
Nome
Idade
Gênero  Estado civil

Religião  Data de nascimento


Etnia  Telefone (opcional)
Filiação (nome do pai e mãe)  Endereço (rua etc)
Procedência  Profissão anterior
Residência atual
 Profissão atual
Naturalidade
 Local de trabalho
Fez viagem recente? (se sim:
onde?)
Tem plano de saúde?
QPD
Dica 1: ser objetivo.
Dica 2: relatar queixa com as palavras que o paciente utilizar
Dica 3: referir o tempo
Dica 4: não referir intensidade da dor aqui.

Exemplo: dor na boca do estômago, há 3 dias.


HDA
Descrever o que o paciente está relatando, com nomenclaturas corretas (ex: paciente refere dor na região
anterior do hemitórax direito, na linha hemiclavicular, em nível do terceiro arco costal).
Tempo. Se o surgimento foi lento ou abrupto.
Como foi a evolução da dor
O que estava fazendo quando a dor (ou queixa) começaram.
Dor: escala de 0 – 10
Febre: perguntar temperatura
Medicação: posologia, o nome da droga, quantas vezes fez uso, se melhorou ou se piorou.
Posição em que melhora, posição em que piora
Alimentação: piora ou melhora
etc
IS
Sintomas gerais
Pele, fâneros e estruturas anexas
Osteomuscular
Cabeça – olhos, boca, nariz, orelhas e couro cabeludo.
Pescoço Relembrar os
Cardiorrespiratório termos de cada
Aparelho digestivo sistema
Aparelho urogenital
Linfo-hematopoiético
Endócrino
Neuropsiquico
TERMOS PARA IS
1 TERMOS TÉCNICOS DA ANAMNESE

Astenia= sensação de debilidade física, quase sempre acompanhada de malestar indefinido que só melhora com o repouso.

Fadiga= sensação de cansaço ao realizar pequenos esforços Sudorese ou diaforese= eliminação abundante de suor

Calafrios= sensação passageira de frio com ereção dos pêlos e arrepiamento da pele. “arrepios de frio”

Cãibras= contrações involuntárias e dolorosas de um músculo esquelético Prurido= ”coceira” Lacrimejamento= excesso de secreção de lágrima
Xantopsia= visão amarelada

Iantopsia= visão violeta

Cloropsia= visão verde

Ambliopia= perda parcial da visão

Amaurose= perda total da visão Hemeralopia= baixa acuidade visual quando a intensidade luminosa diminui Diplopia= visão dupla Fotofobia= hipersensibilidade à luz

Nistagmo= movimentos repetitivos e rítmicos dos olhos

Escotomas= área de cegueira parcial ou total, dentro de um campo visual.

Escotomas cintilantes (ex: antecedendo os episódios de enxaqueca)

Otorréia= secreção auditiva


Otorragia= perda de sangue pelo canal auditivo

Disacusia= perda da capacidade auditiva, que pode ser moderada (hipoacusia), acentuada (surdez) ou total (anacusia)

Zumbidos= percepção de ruídos sem que haja estímulo exterior


Vertigem= sensação de se estar girando em torno dos objetos ou os objetos girando em torno de si
Hiposmia= diminuição do olfato
Anosmia= abolição do olfato Hiperosmia= aumento do olfato
Cacosmia= sentir mau cheiro
Rinorréia ou corrimento nasal= secreção nasal
Epistaxe= hemorragia nasal Odinofagia= dor à deglutição
Disfagia= dificuldade de deglutir Halitose= mau hálito
Disfonias= alterações da voz, que podem ser desde discreta rouquidão até ausência da voz ou afonia
Pigarro= hipersecreção de muco que se acumula e adere na parede posterior da faringe, no vestíbulo laríngeo e nas cordas vocais
Expectoração= escarro Tosse produtiva= tosse com expectoração
Vômica= eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus (ou raramente líquido de aspecto
mucóide ou seroso)
Hemoptise= eliminação com a tosse de sangue proveniente da traquéia, brônquios ou pulmões
Dispnéia= dificuldade para respirar (pode ser relacionada aos pequenos, médios e grandes esforços, pode ser de repouso)
Ortopnéia= dispnéia que impede o paciente de ficar deitado e o obriga a sentar ou a ficar de pé para ter alívio
Dispnéia paroxística noturna= ocorre depois que o paciente já dormiu algumas horas.
Sibilância= chiado ou chieira, ruído percebido na respiração
Cornagem= ruído (estridor) que ocorre devido a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na
altura da laringe
Tiragem= aumento da retração dos espaços intercostais durante as fases da respiração
Palpitações= percepção incômoda dos batimentos cardíacos Síncope= desmaio, perda súbita e transitória da consciência

Lipotímia ou pré-síncope= sensação de desmaio ou perda parcial da consciência

Cianose= coloração azulada da pele e das mucosas devido ao aumento da Hb reduzida no sangue capilar

Edema= inchaço

Polifagia ou hiperorexia= apetite aumentado Inapetência ou anorexia= apetite diminuído Eructação= arroto Flatulência= acúmulo e eliminação de gases no tubo digestivo

Geofagia= desejo de comer terra Pirose=sensação de queimação retroesternal

Regurgitação: volta do alimento ou de secreções gástricas à cavidade bucal, sem antecedentes de náuseas

Sialose ou sialorréia ou ptialismo= produção excessiva de secreção salivar

Hematêmese= vômito com sangue Náuseas= enjôo

Dispepsia= conjunto de sintomas relacionados à parte alta do abdome. (Síndrome dispéptica: desconforto ou dor epigástrica,

empazinamento, saciedade precoce, sensação de distensão do abdome por gases, náuseas com vômitos ocasionais, intolerância a alimentos gordurosos e eructações)

Esteatorréia= aumento da quantidade de gordura excretada nas fezes

Enterorragia= eliminação de sangue vivo pelo ânus (gde qtde) Melena= eliminação de sangue digerido pelo ânus, fezes enegrecidas

Obstipação ou constipação intestinal= “prisão de ventre” “intestino preso”

Icterícia= coloração amarelada da pele e das mucosas devido à impregnação dos tecidos por pigmentos biliares

Retenção urinária= incapacidade da bexiga de esvaziar-se parcial ou completamente

Oligúria= redução do volume urinário (<500 ml/dia) Anúria= diurese < 50 - 100 ml em 24 horas Poliúria= aumento do volume urinário (> 2500 ml/dia)

Polaciúria (ou freqüência)= aumento do número de micções, sem aumento do volume urinário

Disúria= micção associada à sensação de dor, queimação ou desconforto Urgência miccional= necessidade súbita e imperiosa de urinar

Noctúria= necessidade de esvaziar a bexiga à noite por uma alteração do ritmo circadiano da diurese

Hematúria= presença de sangue na urina


Colúria= urina cor de Coca-Cola

Estrangúria= emissão lenta e dolorosa de urina

Hemospermia= presença de sangue no esperma Corrimento uretral= secreção que sai pelo meato da uretra Disfunção erétil= impotência sexual

Metrorragia= sangramento uterino sem as características da menstruação normal

Menorragia= excessiva perda de sangue durante o período menstrual

Amenorréia= falta de menstruação por um período de tempo maior do que 3 ciclos prévios

Menarca= primeira menstruação Menopausa= última menstruação Dispareunia= dor durante o coito (mulher)

Galactorréia= produção de leite fora do período puerperal ou de lactação. Pode ocorrer em homens

Mastalgia= dor nas mamas

Adenomegalia= crescimento de linfonodos

Esplenomegalia= crescimento do baço

Hepatomegalia= crescimento do fígado

Artralgia= dor articular Artrite= processo inflamatório das articulações Cefaléia= dor de cabeça Hemiplegia= paralisia de um lado do corpo (direita e esquerda)

Paraplegia= paralisia dos membros inferiores Tetraplegia= paralisia dos membros superiores e inferiores

Parestesia= sensação de formigamento e dormência

Sonilóquio= pessoa que emite sons durante o sono ou forma frases sem sentido Sonambulismo= pessoa caminha enquanto dorme

Briquismo=bruxismo=ato de ranger os dentes

Enurese noturna= emissão involuntária de urina durante o sono

Caquexia= estado de extrema magreza com comprometimento do estado geral do paciente (ex: doenças consuntivas)

Midríase= pupilas dilatadas Miose= pupilas contraídas Exoftalmia= protusão do globo ocular Enoftalmia= globo ocular afundado para dentro da órbita

Hematoquezia= sangue eliminado pelo reto vermelho-vivo em pequena quantidade, de origem proctológica
AP - FISIOLÓGICOS
Gestação e nascimento:
Condições do parto – domiciliar ou hospitalar
Cesariano. Gemelar. Uso de fórceps.
Gestação – normal, complicações, quantas semanas (pré-termo, a termo, pós-termo), se houve
intercorrência.
Quantidade de irmãos, ordem de nascimento.
-> desenvolvimneto psicomotor e neural: Desenvolvimento sexual
O engatinhar - menarca(idade)
- Sexarca
O andar - Menopausa/climatério
O falar - Orientação sexual (hsm, hsh, hsmh, msh, msm,
msmh)
Controle dos esfíncters
- Puberdade (normal, precoce, tardia)
Idade da primeira dentição
Desen. Físico
Aproveitamento escolar
AP - PATOLÓGICO
- doenças da infância: amigdalite, caxumba, sarampo etc
-traumatismo e acidentes
- doenças graves e/ou crônicas: artrose, diabetes, hipertensão, malária etc
- cirurgias: idade que realizou, de que foi? Para quê?
- transfusão sanguínea (quantidade, quando, motivo, onde)
-história obstétrica: gesta – para – aborto(espontâneo, provocado, prematuro)
- vacinas: quais, quando, dose, se trouxe cartão.
-alergias
- medicamentos em uso (quais): patologia, motivo, quem prescreveu, posologia
- internamentos: idades, por quê?

OBS> organizar o tempo.


A. FAMILIARES
Doenças familiares
Condições dos avós, cônjuge, filhos, mãe, pai, primso e tios.
-mortes: causa, idade em que morreu.
HÁBITOS DE VIDA
Alimentação: especificar em que é rica (carboidratos, fibras etc)
Atividade física diárias e regulares
Consumo de bebida alcoólica: quantidade, se já houve abstinência, frequência, tempo etc.
Tabagismo
Ocupação atual e anterior
Uso de outras drogas
Viagem recente: se sim, para onde foi e quanto tempo ficou, se tomou banho de rio etc.
Condições socioeconômicas e cultural: condições culturais (grau de escolaridade)
Relacionamento com os pais, irmãos, cônjuges
Religião ou credo: se faz uso de práticas de medicina popular. Filhos e outros familiares e amigos.
Condições de moradia: saneamento básico, água encanada, coleta de lixo Hábitos de higiene: quantos banhos diários
Quantas vezes escova os dentes
Condições econômicas: rendimento mensal, dependência econômica, aposentadoria.
- Relatar doenças dos parentes
Contato com pessoas ou animais doentes (onde, quando e a duração) - Ver predisposição através dos filhos
Vida conjugal e ajustamento familiar - Transporte que utiliza
Exemplo: 3º filho numa prole de 7, blablabla... - Perguntar se possui restrição financeira
- Para compra de medicamentos.
EXAME FÍSICO GERAL

O exame físico pode ser dividido em duas etapas :


1. Exame físico geral ou ectoscopia ou somatoscopia
2. Exame dos diferentes sistemas e aparelhos
EXAME FÍSICO GERAL
Itens de avaliação:

Consiste na observação de múltiplos aspectos:

Avaliação do estado geral – é o que aparenta o doente

Para descrever usa-se a seguinte nomenclatura

▪ Bom
▪ Regular
▪ Mau

BEG REG MEG


EXAME FÍSICO GERAL
Nível de consciência:

Estado nutricional:
▪Consciente
Normal
▪Inconsciente (coma)
Supernutrição
Hiponutrição/desnutrição
PSIQUISMO:

▪Normal (orientado tempo/espaço)


▪Alteração mental (desorientado)
EXAME FÍSICO GERAL
Tipo morfológico:

▪Brevilíneo:

Pescoço curto e grosso


Tórax com diâmetro transversal aumentado (tórax alargado e
grosso)
Membros curtos em relação ao tronco
Costelas e clavículas horizontalizadas
Ângulo de Charpy maior que 90°
Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso
Tendência para baixa estatura
EXAME FÍSICO GERAL

Tipo morfológico:

Longilíneo:

Pescoço longo
Tórax com diâmetro vertical aumentado (afilado e chato)
Clavículas oblíquas
Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco
Ângulo de Charpy menor que 90º
Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido
Tendência para estatura elevada
EXAME FÍSICO GERAL

Tipo morfológico:

Mediolineo/Normolíneo:
Constitui o tipo morfológico intermediário com físico harmônico, sem
predominância de nenhum dos diâmetros (equilíbrio entre os
membros e o tronco e desenvolvimento harmônico da musculatura e
do panículo adiposo) e com ângulo de Charpy em torno de 90°.
EXAME FÍSICO GERAL

Longilíneo Normolíneo Brevilíneo


EXAME FÍSICO GERAL
ATITUDE VOLUNTÁRIAS:

São as que o paciente adota por sua vontade.

Atitude ortopneica
EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE VOLUNTÁRIAS:

Atitude genupeitoral ou “prece Maometana”


EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE VOLUNTÁRIAS:

Atitude de cócoras
EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE VOLUNTÁRIAS:

Atitude parkinsoniana
EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE INVOLUNTÁRIAS:

Atitude passiva – fica na posição que é colocado no leito;


Ortótono – tronco e membros rígidos
Opistótono – tétano e meningite
Emprostótono
Pleurótono
EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE INVOLUNTÁRIAS:

Posição em gatilho

Consiste na hiperextensão da cabeça, com flexão


das pernas sobre as coxas e destas sobre o
abdômen. É encontrada na meningite.
EXAME FÍSICO GERAL
ATITUDE:

É a reação ou comportamento do indivíduo a qualquer estímulo.

Atitude ativa ou voluntária.

Atitude passiva ou involuntária


EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDES ANTÁLGICAS:

Atitude adotada para alívio da dor

Pericardite

Apendicite
EXAME FÍSICO GERAL

POSTURA OU ATITUDE NA POSIÇÃO DE PÉ:

Posição de pé:

Posição ereta normal


Posição ereta anormal

Postura:

Boa postura
Postura sofrível
Má postura
EXAME FÍSICO GERAL

ATITUDE VOLUNTÁRIAS:

Decúbito

▪ Decúbito dorsal
▪ Decúbito ventral
▪ Decúbito lateral direito e esquerdo

➢ Podem ser decúbito indiferente ou obrigatório


EXAME FÍSICO GERAL

POSTURA:
EXAME FÍSICO GERAL

POSTURA:
EXAME FÍSICO GERAL

POSTURA:
EXAME FÍSICO GERAL

TIPOS DE MARCHA:

Eubásica: é a marcha normal

Disbásica: é a marcha anormal

Abasia: impossibilidade de marcha, devido à falta de


coordenação motora.
EXAME FÍSICO GERAL

MARCHA DISBÁSICA:

Marcha cambaleante
Marcha espástica, ceifante ou hemiplégica
Marcha anserina
Marcha cerebelar
Marcha Parkinsoniana
Marcha tabética
EXAME FÍSICO GERAL

Exame da pele:

Coloração:

▪ Normal

▪ Palidez

▪ Vermelha

▪ Cianose

▪ Ictérica

▪ Albinismo
EXAME FÍSICO GERAL

Edema:

Temperatura: normal, quente ou fria

Sensibilidade: doloroso e indolor

Alterações tróficas: espessura, textura, coloração, etc.


Fácies

A expressão fisionômica e a configuração do rosto


Certas doenças imprimem na face traços característicos

Semiotécnica: observação estática e dinâmica

Normal ou atípica
Típica: caracterizar
FACE – INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Coloração: Palidez, Cianose, Icterícia
Manchas (sinal da asa de borboleta – Lupus)
Expressão fisionômica ou mímica facial - denuncia o estado de humor do indivíduo
(tristeza, desânimo, esperança, desespero, ódio, alegria, etc).
Fácies –alterações na expressão facial que caracterizam uma doença
Movimentos
Sangramentos nasal e auditivo
FÁCIES NORMAL
Também conhecida por fácies atípica
Apresenta apenas as características
pessoais peculiares
FÁCIES LEONINA
Fácies Leonina
Pele espessa
Grande número de lepromas de tamanhos variados e
confluentes, a maior parte na fronte
Supercílios caem, Nariz espessado
Bochechas e mento se deformam pelo aparecimento de
nódulos
Lábios mais grossos, Aspecto de “cara de leão”
As alterações são produzidas por lesões da Hanseníase
Fácies Leonina-Lepra
http://gsdl.bvs.sld.cu/cgi-bin/library?e=d-00000-00---off-
0estomato--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--
11-es-50---20-about---00-0-1-00-0-0-11-1-0utfZz-8-
00&a=d&cl=CL1&d=HASHa2c685b1dd783a2a08e1a3.1
1.2.3
FÁCIES HIPOCRÁTICA
Olhos fundos e inexpressivos, Nariz
afilado
Lábios adelgaçados, Costuma-se
observar batimentos das asas do nariz
Palidez cutânea , Rosto sudorético,
Discreta cianose labial
Costuma estar presente em doenças
graves e crônicas , em estágios finais de
várias doenças
FÁCIES PARKSONIANA
Cabeça inclinada um pouco para a
frente e permanece imóvel nesta
posição
Olhar fixo,Fronte enrugada, Adinamia
facial
Observada na Doença de Parkinson
FÁCIES MIXEDEMATOSA
Rosto arredondado, Nariz e lábios
grossos
Pele seca e espessada, Supercílios
escassos
Cabelos secos e sem brilho, Expressão
de desânimo , apatia
Presente no hipotiroidismo
http://www.gastromerida.com/secciones/semiologia/sintomas/f
acies.html
FÁCIES ACROMEGÁLICA
Fácies Acromegálica
Saliência das arcadas supra-orbitárias
Proeminência das maçãs do rosto
Maior desenvolvimento da mandíbula
Aumento do tamanho do nariz , lábios e
orelhas
Visto na acromegalia, conseqüente da
hiperfunção hipofisária
http://orquidearosemiologiaquirurgica.blogspot.com
.br/2015/06/facies.html
FÁCIES MONGOLOIDE
Prega cutânea que torna os olhos
oblíquos, Rosto redondo
Observada na Síndrome de Down
http://pt.slideshare.net/davysonsampaio/exame-fsico-ectoscopia
FÁCIES MIASTÊNICA
Ptose palpebral bilateral
Ocorre na miastenia grave e outras
miopatias que comprometem os músculos
da pálpebra superior
http://medicolite.blogspot.com.br/2013/10/semiologia-medica-
facies.html
FÁCIES CUNSHIGOIDE
Arredondamento do rosto, Em forma de
lua-cheia
Observado quando há aumento de
cortisol seja por produção endógena ou
administração exógena
http://forums.tibiabr.com/threads/451713-Preciso-de-desenho!-
Urgente!
FÁCIES RENAL
Edema Periorbital
Palidez Cutânea
http://medicolite.blogspot.com.br/2013/10/semiologia-medica-
facies.html
FÁCIES ADENOIDEANA
Nariz Pequeno e Afilado
Boca sempre entreaberta
FÁCIES BASEDOWIANA
Exoftalmia e olhos brilhantes
Rosto magro
Aspecto de espanto e ansiedade
http://medicolite.blogspot.com.br/2013/10/semiologia-medica-
facies.html
FÁCIES DE DEPRESSÃO
Olho oblíquo e distantes um do outro
Rosto redondo
Boca quase sempre entreaberta
Expressão de pouca inteligência
http://medicolite.blogspot.com.br/2013/10/semiologia-medica-
facies.html
FÁCIES DE PARALISIA FACIAL
Assimetria da face
Impossibilidade de fechar as pálpebras
Repuxamento da boca e apagamento
do sulco nasolabial
FÁCIE PSEUDOBULBAR
Súbitas crises de choro ou riso
involuntários
Aspecto Espasmódico à face

http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=par%C3%A1lisis+s
eudobulbar&lang=2
FÁCIES DE DEFICIENTE MENTAL
Traços faciais apagados e grosseiros;
Boca Entreaberta, por vezes com
salivação
Olhar desprovido de objetivo
http://www.jornallivre.com.br/137720/o-que-e-deficiencia-
mental.html
FÁCIES ETÍLICA
Olhos avermelhados;
Ruborização da face;
Hálito Etílico
Voz pastosa
FÁCIES ESCLERODÉRMICA
Fácies de múmia – imobilidade facial;
Pele apergaminhada, endurecida e
aderente;
Afilamento do nariz;
Imobilização das pálpebras.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0482-
50042004000100021&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
SINAIS DE TCE
SINAL DO GUAXINIM SINAL DE BATTLE
SINAIS VITAIS
PRESSÃO ARTERIAL

FREQUÊNCIA CARDÍACA

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

TEMPERATURA
FREQUÊNCIA CARDÍACA
NORMAL EM ADULTOS: 60 A 100 BPM

FATORES QUE INTERFEREM NA FC:


IDADE, EMOÇÕES, ESFORÇOS E EXERCÍCIOS FÍSICOS, FEBRE, INFECÇÕES,
MEDICAMENTOS, ÁLCOOL, CAFEÍNA, CARDIOPATIAS.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
FREQUÊNCIA BASAL – EM REPOUSO

EXAME FÍSICO - VERIFICAR SEMPRE EM 60 SEGUNDOS

MONITORES CARDÍACOS

OXIMETRIA DE PULSO

ELETROCARDIOGRAMA
PULSO
PULSO
PULSO
TERMINOLOGIAS:
TAQUICARDIA

BRADICARDIA

NORMOCARDIA
PULSO
PULSO
PULSO
PULSO
É a expansão rítmica de uma artéria, produzida pela passagem de
sangue bombeado pelo coração.
CONTRAÇÃO E EXPANSÃO ALTERNADA DA ARTÉRIA
VALORES DE REFERÊNCIAS: PULSO
IDADE FREQUENCIA

bebês 120 a 130 bpm

4 anos 80 a 120 bpm

10 anos 70 a 110 bpm

14 anos 50 a 100 bpm

adulto 60 a 100 bpm

Taquisfigmia: > valor normal = exercício, emoção, gravidez, ou em situações


patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia.
Bradisfigmia: < valor normal = atletas
Normosfigmia
Pulso cheio – “forte”
ATENÇÃO PARA: Pulso fino – “fraco”

- avaliação dos pulsos:


1- estado da parede arterial: tortuosidades e rigidez
2-frequência
3-ritmo: rítmico ou arrítmico
4- amplitude ou magnitude: relacionado com o enchimento durante a sístole e esvaziamento
na diástole: amplo ou magnus (demora +, é patológico), mediano, pequeno ou parvus
5- tensão ou dureza: avalia-se pela compressão progressiva da artéria.
Pulso mole: pequena pressão necessária p/ interromper as pulsações.
Pulso duro:forte pressão necessária p/ interromper as pulsações (depende da pressão
diastólica)
Tensão mediana: situação intermediária.
6- COMPARAÇÃO COM ARTÉRIA HOMÓLOGA - É sempre obrigatório o exame de pulso da
artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas.
(simétrico ou assimétrico)
PULSOS ARTERIAIS
TEMPORAL (região frontal ou pré-auricular)
CARÓTIDEO
Olhar técnicas corretas
SUBCLÁVIO Anteriores e posteriores.
AXILAR
BRAQUIAL (humeral, na imagem)
RADIAL/ ULNAR
AORTA
FEMORAL/ INGUINAL
POPLÍTEO
DORSAL DO PÉ/PEDIOSO
TIBIAL POSTERIOR
PULSO CAROTÍDEO

as pulsações da carótida são


visíveis e palpáveis
medialmente aos músculos
esternocleidomastoídeos
PULSO BRAQUIAL
PULSO RADIAL

a artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o


tendão dos flexores
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
AMPLITUDE OU MAGNITUDE - o grau de enchimento da
artéria na sístole e esvaziamento na diástole.
FREQUÊNCIA
RITMO - seqüência das pulsações
a) Regular: quando ocorrem a intervalos iguais
B) Irregular: os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. A arritmia
traduz alteração do ritmo cardíaco.
TÉCNICAS DE VERIFICAÇÃO - PULSO

Higienizar as mãos
Fazer antissepsia das mãos com álcool 70%l
Orientar quanto ao procedimento
Colocar em posição confortável, sentado ou deitado, porém
sempre com o braço apoiado
Colocar os dedos indicador e médio da mão direita sobre a
artéria radial.
Fazer leve pressão, não comprimir
Contar durante 1 minuto inteiro ( +1 minuto no lado oposto)
Lavar as mãos e anotar no prontuário
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL

https://www.youtube.com
/watch?v=24fPjGRiA4k
PROCEDIMENTO DE MEDIDA DE PA:
PREPARO DO PACIENTE
1. Higienizar mãos e desinfecção com álcool.
2. Explicar o procedimento ao paciente.
3. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
recostado na cadeira, relaxado e antebraço apoiado com a
palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.

4. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do


esterno ou 4° espaço intercostal),
5. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito
6. Solicitar para que não fale durante a verificação
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC)
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DE PA
PROCEDIMENTO DE MEDIDA DE PA:
7. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço
8. Verificar pulso braquial
9. Centralizar a seta ARTERIAL do manguito sobre a artéria braquial,
sem deixar folgas e acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm
10. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o
manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1
minuto antes da medida).
11. Colocar a campânula do estetoscópio sob a artéria braquial
12. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado
da pressão sistólica, verificada no método auscultatório.

VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC)


PROCEDIMENTO DE MEDIDA DE PA:
13. Proceder à deflação lentamente.
14. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de
Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após,
aumentar ligeiramente a velocidade de deflação
15. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V
de Korotkoff)
16. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e
completa
17. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente
18. Anotar os valores e o membro
19. Realizar desinfecção da campânula
20. Guardar material e higienizar mãos.

VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC)


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA:
Valor de normalidade da
Não avisar ao paciente sobre! Frequência respiratória ->
12 – 20 incursões por minuto (Ipm)
TEMPERATURA
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA
CORPORAL

Os valores térmicos aumentam em condições como:


refeições, exercícios intensos, gravidez, nível hormonal
(ovulação-  da progesterona), estresse (
metabolismo), ambiente.
 Os valores térmicos diminuem em condições como:
idade (recém-natos, idosos), ingestão de bebidas
geladas, ambiente, hemorragia...
LOCAIS PARA AFERIR A
TEMPERATURA:

Normotermia (apirexia/afebril) - Temperatura corporal dentro da faixa da normalidade.


Hipertermia – temperatura corporal acima da faixa da normalidade.
Hipotermia – Perda de calor durante uma prolongada exposição ao frio ultrapassa a
capacidade do corpo de produzir calor.
Suave: 34 a 36ºC
Moderada: 30 a 34ºC
Grave: < 30ºC
EXAME FÍSICO GERAL

Febre:
▪ Temperatura axilar: 35,5 a 37º C

▪ Temperatura bucal: 36 a 37,4º C

▪ Temperatura retal: 36 a 37,5º C


PADRÕES DE FEBRE
Sustentada- Elevações persistente por mais de 24h
variando de 1 a 2°C.
Intermitente- A febre tem seu pico intercalando com
níveis normal pelo menos uma vez em 24.
Remitente- a febre tem o seu pico e cai sem retorno aos
níveis normais.
Recorrente- períodos febris com valores aceitáveis de
temperatura mais que 24 h.
Febre terçã Febre leve ou febrícula: até 37,5ºC
Febre quartã (3 a 4 dias) Febre moderada: 37,5 a 38,5ºC
Febre alta ou elevada: acima de 38,5º C
Lesões Elementares
Conceito: As lesões elementares são alterações que ocorrem na
superfície Tegumentar.

Divisão:
1. Alterações da cor
2. Elevações edematosas
3. Elevações sólidas
4. Coleções líquidas
5. Alterações da espessura
6. Perdas e reparações
DICAS P/ O DIA
- sejam gentis
- cumprimentem o paciente, se apresentem.
- lavem as mãos (se o procedimento exigir)
- finjam que é uma apresentação do trab de
- posicionem o paciente de modo que os comunicação. Consulta médica.
professores possam analisar a técnica
através do espelho - em cada estação, somente será pedido 1
dos itens. Por exemplo: AP fisiológicos na
- expliquem o procedimento e façam as primeira estação. Pulso radial, na segunda
perguntas necessárias estação. E fácies, na 3ª estação.
- dividam o tempo e estabeleçam a ordem (não se sabe quantas estações vocês terão).
do que perguntar, antes de perguntar a fim
de evitar esquecimentos. Bom Osce!

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