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Arquitetura grega: racionalismo e humanismo
O Vale dos Templos – Agrigento, Sicília
1. Apresentação 1.2 Uma cultura aberta à cidade Q uadro de Jackob Philipp Hackert representando uma
1.2.3 A arquitetura e escultura, paisagem de Agrigento. Ao fundo, o Templo da Concórdia,
expressão do culto público e da notavelmente preservado, sobressai do conjunto
procura da harmonia monumental conhecido como Vale dos Templos.
A importância do sítio arqueológico da antiga Akagras
A arquitetura grega bem como o gosto renovado pela Antiguidade greco-latina,
(Manual, parte 1, pp. 60 a 63) característico do século XVIII, explicam o tema do quadro.
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12. Templo de Zeus Olímpico A arquitetura grega A presentação dos vestígios do templo de Zeus Olímpico: são
visíveis o capitel e a réplica de um atlante. O gigantismo das
ruínas reflete a grandiosidade deste templo de ordem
dórica, um dos maiores dos construídos em todo o mundo
grego.
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15. O carácter humano dos A arquitetura grega R elacionação dos atlantes do templo de Zeus Olímpico em
Agrigento com as cariátides do Erectéion, em Atenas.
templos
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A arte romana − didatismo e pragmatismo
As grandes construções do imperador Trajano
Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática
1. Apresentação 2.2 A afirmação imperial de uma P ormenor da coluna de Trajano que narra as façanhas do
cultura urbana pragmática imperador Trajano e das legiões romanas na conquista da
(Manual, Parte 1, pp. 88 a 103) Dácia (Roménia).
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4. Os fóruns de Roma 2.2 A padronização do urbanismo E xplicação das funções do fórum, com destaque para o
2.2.3 A fixação dos modelos Fórum Romano, o primitivo fórum da cidade.
artísticos: a arquitetura I dentificação dos fóruns imperiais, relacionando-os com a
ostentação de poder do imperador e com as necessidades
de carácter administrativo decorrentes do crescimento da
população urbana de Roma.
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8. A coluna comemorativa 2.2.3 A fixação dos modelos I dentificação dos elementos da coluna de Trajano que
artísticos: a arquitetura comprovam as suas funções comemorativa, propagandística
e funerária.
R econhecimento do engenho arquitetónico romano
presente na coluna de Trajano, destacando a sua influência
em construções de épocas posteriores.
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11. A coluna de Trajano: relevo 2.2.3 A fixação dos modelos Reconhecimento do realismo escultórico romano e da
artísticos: a escultura grande mestria técnica presente no relevo decorativo da
narrativo coluna.
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15. O porto de Óstia 2.2 A padronização do urbanismo A presentação do porto de Óstia como mais um exemplo do
2.2.3 A fixação dos modelos sentido prático do urbanismo e do engenho arquitetónico
artísticos: a arquitetura romanos.
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O Gótico, expressão da fé e da cidade
A Sainte-Chapelle
Atendendo ao conjunto de animações didáticas que constam do e-Manual e que permitem um tratamento cuidado do conteúdo programático
sobre a arquitetura gótica, o presente PowerPoint® foi concebido como um recurso destinado ao enriquecimento da unidade.
A partir da exploração da Sainte-Chapelle, um exemplar único do gótico francês, pretendeu-se estimular a sensibilidade estética dos alunos,
ampliando os seus conhecimentos sobre o tema em estudo e sobre o Património Histórico da Humanidade.
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3. Poder político e poder 3.1 A experiência urbana A presentação das imagens do slide, realçando a
importância das iluminuras integradas nos manuscritos
religioso medievais enquanto fontes históricas.
[A primeira iluminura permite vislumbrar a Paris medieval,
protegida pela sua cintura de muralhas e rodeada dos
campos agrícolas, que a abasteciam. Do espaço urbano,
destacam-se o palácio e a Sainte-Chapelle, que refletem o
poder político e religioso da cidade.
A segunda iluminura (complementada pela estátua S. Luís,
no interior da Sainte-Chapelle) remete-nos para a figura do
rei Luís IX, também conhecido como S. Luís de França. À
educação religiosa e mística recebida da sua mãe, Branca de
Castela, Luís IX acrescentou uma vida de grande devoção.
Membro da ordem secular de S. Francisco de Assis, Luís IX
cumpriu penitências, fundou mosteiros e construiu igrejas.
Imbuído de uma fé profunda, participou no Concílio de Lyon,
onde recebeu a bênção do papa Inocêncio IV para liderar a VII
cruzada (1248-1254).]
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6. Capela baixa, a capela da Virgem 3.1.1 Uma nova sensibilidade Apresentação dos elementos construtivos do interior.
artística: [Arcos quebrados; abóbada sobre o cruzamento de ogivas;
o Gótico pilares delgados que sustentam os arcos de cada tramo;
janelas decoradas com vitrais.]
Identificação, na estátua original da Virgem com o Menino,
de elementos que permitem avaliar a qualidade da
escultura medieval.
[A estátua da virgem, em marfim, com 41 cm de altura,
reflete o domínio técnico-artístico da escultura gótica: a
modelação anatómica em “S” estilizado, presente no
balanceado de anca, a maior pormenorização e naturalismo
dos gestos e das vestes.]
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10. A Sainte-Chapelle: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R econhecimento do valor doutrinal e didático da decoração
artística: escultórica e dos vitrais que, associados à amplitude e
um livro de imagens luminosidade do templo, criam um ambiente propício à
o Gótico
ascese mística.
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13. O livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R econhecimento das fachadas e portais como espaços
artística: privilegiados de inserção da estatuária.
a escultura
o Gótico R eferência às temáticas mais comuns.
[A vida da Virgem, associada ao culto mariano, apresenta-se
como uma temática emergente e alternativa às representações
do Juízo Final e do Cristo em Majestade, muito utilizadas pelo
Românico.]
14. O livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R eforço da importância do relevo escultórico como um
artística: elemento decorativo de cariz doutrinal e simbólico da
a escultura arquitetura gótica.
o Gótico
Tópicos de resposta
15. Reflita e responda:
1. R eferir três das seguintes características:
– a utilização do arco quebrado (ogival), mais flexível, que permitiu criar novas formas de
coberturas – as abóbadas de cruzaria de ogivas;
– a maior verticalidade e a amplitude dos espaços interiores;
– a descarga do peso da abóbada em pontos específicos, o que permite a quase supressão das
paredes, substituídas por amplos janelões cobertos de vitrais que conferem uma maior
luminosidade interior;
– o reforço dos pontos de descarga das paredes exteriores através dos contrafortes, pináculos e
arcobotantes (embora este não esteja presente no exemplo);
– a riqueza decorativa, nomeadamente a utilização abundante da escultura e do vitral;
– o carácter doutrinal da decoração.
2. A estatuária e o vitral foram elementos decorativos privilegiados pela arquitetura gótica. Através
da representação de personagens sagradas e de cenas religiosas do Antigo e do Novo Testamentos,
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pretendia-se catequizar os crentes nas verdades da fé cristã. Além da função doutrinal, os vitrais
representavam também cenas da vida quotidiana e histórias ou retratos das personalidades
ilustres que intervieram na construção da catedral, reforçando assim o valor da fé e a relação de
poder e hierarquia da sociedade medieval.
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Guimarães, uma vila concelhia no Portugal medievo
1. Guimarães, uma vila I ntrodução ou consolidação da Associação das imagens à cidade medieval de Guimarães:
rubrica 2.3. O país urbano e
concelhia no Portugal medievo: concelhio, do Módulo 2
• o Castelo de Guimarães, relacionado com a fundação do
Condado Portucalense e as lutas pela independência de
origens, espaços, poderes (Manual, Parte 2, pp. 70-83) Portugal;
• a estátua de D. Afonso Henriques, fundador de Portugal e o
seu primeiro rei, que terá nascido no Castelo de Guimarães;
• a Praça de Santiago, onde se terão alojado alguns dos
cruzados que acompanharam Henrique da Borgonha,
conde portucalense e pai de Afonso Henriques, na sua
deslocação à Península Ibérica;
• a Rua de Santa Maria, o primeiro arruamento da vila.
C onsulta da tabela do documento estatístico da p. 71 (Área
amuralhada e população de cidades e vilas concelhias em
fins do século XIV), onde consta a elevada concentração
populacional do burgo vimaranense à época.
Levantamento de questões orientadoras:
• Quando e em que contexto as cidades e vilas irromperam
e se afirmaram em território português?
• Como estava organizado o espaço urbano das cidades e
vilas medievais portuguesas?
• Que espaços das cidades e vilas remetem para a
autonomia concelhia?
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4. Um domínio senhorial 2. O espaço português – C onstatação da presença de uma das mais distintas famílias
a consolidação de um reino da nobreza senhorial portuguesa em Guimarães – a Casa de
efémero cristão ibérico Bragança –, instalada no Paço dos Duques, desde os inícios
2.3 O país urbano e concelhio do século XV, presença contestada pelas gentes daquela vila
2.3.2 A organização do espaço minhota.
citadino R elacionação dessa presença com a prática ancestral de
constituição de senhorios nobres por parte dos monarcas
medievais (feedback à rubrica 2.2.1 Os senhorios – sua
origem, detentores e localização).
R elacionação da brevidade temporal do domínio senhorial
com a forte política de centralismo real empreendida por
D. João II. Este monarca mandou executar o 3.° duque de
Bragança, D. Fernando II, sob acusações de traição, sendo
confiscadas as suas terras e o filho, D. Jaime, exilado em
Castela. A Casa de Bragança regressará no reinado de
D. Manuel, instalando-se no Paço Ducal de Vila Viçosa.
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10. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português – Identificação da artéria principal da vila – Rua Santa Maria –,
a consolidação de um reino que ligava a Igreja da Colegiada ao castelo, e que resistiu às
urbanismo medieval: espaços cristão ibérico alterações da malha urbana gizadas no século XIX.
das elites sociais 2.3 O país urbano e concelhio R econhecimento do lugar central ocupado pela Rua Santa
2.3.3 O exercício comunitário de Maria nas preferências da elite local – fidalgos e
poderes concelhios; a afirmação mercadores abastados, atestada pela Casa do Arco
política das elites urbanas (construção do século XV, do fidalgo Fernão de Sousa).
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13. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português – E xplicação a partir da Confraria dos Sapateiros do tipo de
a consolidação de um reino organização profissional medieval assente nas corporações
urbanismo medieval: valores, cristão ibérico de ofícios.
vivências e quotidiano 2.3 O país urbano e concelhio I dentificação das ordens mendicantes através das suas
2.3.3 O exercício comunitário de igrejas, situadas nos arrabaldes da vila.
poderes concelhios; a afirmação C onstatação da existência de uma capela dedicada a
política das elites urbanas S. Tiago aonde ocorriam numerosos romeiros.
Tópicos de resposta
15. Reflita e responda:
A resposta deve colocar a tónica em:
1. Século X.
2. Guimarães é considerada a “cidade-berço da nação portuguesa” porque ali tiveram lugar, em
1128, os principais acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao
nascimento de Portugal. Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da
cidade “Aqui nasceu Portugal”.
3. Urbanismo medieval de origem cristã com um espaço amuralhado, arrabaldes e termo. O burgo
forma-se a partir do castelo (”vila alta”) e rapidamente floresce em torno do antigo Mosteiro de
Mumadona, transformado em Real Colegiada no século XII (entre 1107 e 1110). Tornam-se,
assim, os dois polos na malha urbana vimaranense.
4. Segurança, defesa e embelezamento e ainda proventos fiscais.
5. Castelo, alcáçova ou Paço dos Alcaides e Paços do Concelho ou Casa da Câmara.
6. Assembleia dos homens-bons e juízes, vereadores, almotacés, alcaide menor, chanceler,
pregoeiro e escrivão.
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A abertura europeia ao mundo – mutações nos conhecimentos, sensibilidades
e valores nos séculos XV e XVI
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15. Efeitos das transformações 4. A renovação da espiritualidade I dentificação de críticas, por parte de humanistas, ao
e da religiosidade desregramento de costumes do Papa e do clero.
culturais nas crenças e práticas
4.1 A Reforma protestante R elacionação da “Questão das Indulgências” com o início da
religiosas (1) Reforma protestante, protagonizada por Lutero.
I dentificação de aspetos comuns e específicos do
luteranismo, calvinismo e anglicanismo.
A nálise dos docs. 5C, 8, 9, 12, 13 e 19 da unidade 4
(Manual, Parte 3).
Tópicos de resposta
17. Em que consistiu a
Modernidade dos séculos XV A resposta deve colocar a tónica em:
e XVI? Conhecimento de terras, mares e povos à escala do planeta (“desencravamento planetário”).
Surto de progressos técnicos que favoreceram o desenvolvimento económico e cultural e o domínio
da Europa sobre o Mundo (instrumentos náuticos, cartografia, imprensa, artilharia).
Lançamento das bases para a criação do método científico (pelo reconhecimento do valor da
observação e da experimentação, articuladas com o raciocínio matemático), que afirmou o
primado da Razão (e não da Igreja ou dos Antigos) no conhecimento da Natureza.
Crença nas possibilidades do espírito humano (antropocentrismo) e manifestações de individualismo.
Consciência da superioridades das formas literárias e artísticas da Antiguidade sobre as da Época
Medieval.
Dignificação das línguas nacionais pelo Humanismo, apesar do culto do grego e do latim.
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A arte do Renascimento
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3. A pintura renascentista (2) 3. A produção cultural C onstatação no fresco A Anunciação, de Fra Angelico, da
3.3 A reinvenção das formas aproximação às novas tendências pictóricas, mediante o
artísticas – imitação e superação uso da perspetiva e da acentuação do volume das figuras.
dos modelos da Antiguidade A nálise do fresco Batismo dos Neófitos, de Masaccio, para
3.3.1 A pintura constatação de que se trata de uma composição
tridimensional, marcada pela profundidade, pelo relevo e
pelo volume das figuras, que já evidenciam características
naturalistas próprias do Renascimento (ex.: nus e
roupagens, planos sobrepostos…).
A nálise do doc. A (“Masaccio, um precursor”) do Dossiê
“A perspetiva na pintura italiana do Renascimento”, Manual,
Parte 3, p. 62.
C onstatação no Retrato de Ginevra Benci, de Leonardo da
4. A pintura renascentista (3) 3. A produção cultural
Vinci, da valorização do real, visível na expressividade facial
3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação da figura feminina, na transmissão de estados de alma
dos modelos da Antiguidade (serenidade, introspeção) e traços da personalidade (firmeza
e austeridade), bem como no cenário envolvente (paisagem
3.3.1 A pintura
com densa vegetação e autenticidade das vestes).
C omparação das Três Graças, da composição A Primavera, de
Botticelli, onde sobressai a inspiração clássica (figuras
mitológicas, beleza feminina, nus envoltos num véu
translúcido, em perfeita liberdade de movimento), com o
extremo realismo do Retrato de um velho e neto, de
Ghirlandaio, que representa imperfeições fisionómicas.
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6. A pintura renascentista (5) 3. A produção cultural C onstatação em A Flagelação de Cristo, de Piero della
3.3 A reinvenção das formas Francesca, da procura da proporção entre as dimensões,
artísticas – imitação e superação a ponto de utilizar uma medida-padrão (módulo), presente,
dos modelos da Antiguidade nesta composição, na barra preta por cima do homem com
3.3.1 A pintura chapéu.
C onfirmação em A Virgem dos Rochedos, de Leonardo da
Vinci, do gosto da arte renascentista pela composição
piramidal. A paisagem, de cunho geológico, surge tratada
segundo as regras da perspetiva aérea ou atmosférica.
A nálise dos docs. B (“Perspetiva linear (ou geométrica)”) e
C (“Perspetiva aérea (ou sfumato)” do Dossiê “A perspetiva
na pintura italiana do Renascimento”, Manual, Parte 3,
pp. 63-64.
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8. A escultura renascentista (1) 3. A produção cultural R elacionação da estátua equestre de Gattamelatta com o
3.3 A reinvenção das formas humanismo renascentista que enaltece os feitos e a
artísticas – imitação e superação superioridade do Homem. Neste caso, a fama e os feitos
dos modelos da Antiguidade militares de um comandante do exército veneziano são
imortalizados numa estátua de escala impressionante
3.3.2 A escultura (c. 3,5 m * 3,96 m), em bronze, com grande sentido de
equilíbrio e dignidade e que ainda se encontra no sítio onde
foi erigida – a praça junto à Basílica de Santo António, em
Pádua. Donatello, nesta estátua, faz a união perfeita entre o
ideal e a realidade.
O bservação da impressionante serenidade e beleza
presentes na Pietà do Vaticano, de Miguel Ângelo, marcada
pelo idealismo clássico. As formas inscrevem-se na
geometria de uma pirâmide.
A nálise de O Escravo Moribundo, de Miguel Ângelo, para sua
inserção na primeira fase da obra de Miguel Ângelo.
O Escravo Moribundo, de rosto calmo e corpo sensual e
distendido, onde sobressai o movimento ondulado, evoca a
escultura grega. Este belo jovem, descontraído e tranquilo,
mais parece imerso num profundo sono do que na morte.
Originalmente concebida, com O Escravo Rebelde, para
adornar o túmulo do Papa Júlio II, as duas figuras acabaram
substituídas pelas de Lia e Raquel, também de M. Ângelo.
A nálise do doc. 19 A (“A escultura renascentista”), Manual,
Parte 3, pp. 66-67.
9. A escultura renascentista (2) 3. A produção cultural A ssociação do Busto de Niccolo da Uzzano, de Donatello, à
3.3 A reinvenção das formas predileção dos artistas renascentistas pelo retrato individual,
artísticas – imitação e superação numa clara valorização humanista. Observação do grande
dos modelos da Antiguidade realismo expressivo emanado do rosto de Niccolo da Uzzano,
que se crê ter sido conseguida a partir de um molde feito da
3.3.2 A escultura máscara mortuária deste político de Florença.
V isualização dos detalhes do Túmulo de Julião de Médici.
Este túmulo é a única obra de Miguel Ângelo em que as
estátuas se encontram no enquadramento arquitetónico.
Insere-se numa geometria piramidal. As duas figuras
alegóricas, representadas nuas (o Dia à direita e a Noite à
esquerda), sobre o sarcófago, incarnam a “ação em
suspenso” de maneira dramática: na cogitação ameaçadora
do Dia e no sono perturbado da Noite, o dualismo do corpo
e da alma. A estátua de Julião, de armadura romana, não
apresenta qualquer semelhança com o defunto. (“Daqui a
mil anos ninguém cuidará de saber como é que ele era
realmente”, teria afirmado M. Ângelo.)
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10. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural I dentificação da perspetiva linear aplicada aos edifícios ou
espaços, como é visível no Pórtico do Hospício dos Inocentes,
(1) 3.3 A reinvenção das formas
em Florença, projetado por Brunelleschi, em cuja base da
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade pirâmide visual se encontra o observador e em cujo vértice
está o ponto de fuga, para o qual convergem as linhas do
3.3.3 A arquitetura espaço representado.
Reconhecimento das influências clássicas na arquitetura do
Renascimento, nomeadamente, os elementos clássicos
(ex., frontão triangular a coroar a fachada, ordem coríntia,
arco de volta perfeita, abóbada de berço sustentada por
pilastras colossais) aplicados na fachada da Igreja de
Santo André, da autoria de Alberti.
Análise dos docs. 21 (“Uma nova arquitetura (continuação)”)
e 25 (“As cinco ordens clássicas”), Manual, Parte 3, pp. 70 e 73.
11. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural Visualização da Villa Rotonda, de Andrea Palladio, para
3.3 A reinvenção das formas constatação de que se trata de um edifício da arquitetura civil,
(2) de planta quadrada, coberto por uma cúpula, rodeado por quatro
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade fachadas rigorosamente simétricas, circundadas por jardins
3.3.3 A arquitetura com estátuas decorativas, que lembra um templo clássico.
Relacionação do Tempietto, de Bramante, com a influência
clássica na construção de edifícios de planta centrada, com
preferência pela circular ou de forma derivada do círculo.
Este pequeno templo assenta numa plataforma de três
degraus e ostenta a austera ordem dórica.
Identificação da grande reutilização do elemento arquitetónico
clássico da cúpula por parte dos arquitetos renascentistas, de
que é exemplo a grandiosa cúpula da Catedral de São Pedro do
Vaticano, projetada por Miguel Ângelo.
Análise dos docs. 20 C e F (“Uma nova arquitetura”),
Manual, Parte 3, pp. 68-69.
Análise dos docs. 22 (“A cúpula”) e 23 (“A Catedral de São Pedro
do Vaticano, 1506-1614”), Manual, Parte 3, pp. 72-73.
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12. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural I ntegração do Palácio Pitti na arquitetura civil do
3.3 A reinvenção das formas Renascimento, com a sua fachada revestida de
(3) almofadados, constituídos por grossas pedras esquadriadas,
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade interrompidas por três linhas de balaustradas, que
3.3.3 A arquitetura conferem horizontalidade ao edifício.
R elacionação da influência italiana na arquitetura civil
francesa, de que é exemplo a fachada ocidental do Palácio
do Louvre, projetada por Pierre Lescot, que integra a
gramática decorativa greco-romana.
Análise dos docs. 26, 27 e 28, Manual, Parte 3, p. 74.
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18. Portugal: 3. A produção cultural D eteção nas obras pictóricas Cristo em Casa de Marta, de
3.3 A reinvenção das formas Vasco Fernandes, e Anunciação, de Gregório Lopes, das
a pintura renascentista influências flamengas e italianas.
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade Curiosidades: no painel Cristo em Casa de Marta, a figura de
3.3.4 A arte em Portugal: o Maria, em primeiro plano, teve como modelo a gravura de
gótico-manuelino e a afirmação A. Dürer, Melencolia I (1514), enquanto o retrato do
das novas tendências encomendante, D. Miguel da Silva, surge na figura de
renascentistas Lázaro, sentada na esquerda da mesa; ainda nesta pintura,
está presente o conceito neoplatónico de vida ativa (Marta)
e de vida contemplativa (Maria).
Observação, em Cristo na casa de Marta, da perspetiva
aérea, visível, através das janelas, na paisagem tratada com
a técnica do sfumato.
Observação do díptico Anunciação, de Gregório Lopes, para
reconhecimento da beleza idealizada desta composição, de
intenso cromatismo e espaço tridimensional, marcado pela
profundidade e volume das formas.
Identificação das várias escolas ou oficinas que se destacaram
no panorama da pintura portuguesa do século XVI.
Análise dos docs. 44, 45, 46 e 47, Manual, Parte 3, pp. 84-85
e do Dossiê “Nuno Gonçalves e os Painéis de São Vicente”,
Manual, Parte 3, pp. 86-88.
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