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Arquitetura grega: racionalismo e humanismo
O Vale dos Templos – Agrigento, Sicília

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Atendendo ao conjunto de animações didáticas que constam do e-Manual e que permitem um tratamento cuidado do conteúdo programático
sobre a arquitetura e a escultura gregas, o presente PowerPoint® foi concebido como um recurso destinado ao enriquecimento da unidade. A
partir de uma visita ao sítio arqueológico de Agrigento, famoso pelos seus templos de ordem dórica, pretende-se promover, nos alunos, o gosto
pelo conhecimento do património histórico da Humanidade.

Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática

1. Apresentação 1.2 Uma cultura aberta à cidade Q uadro de Jackob Philipp Hackert representando uma
1.2.3 A arquitetura e escultura, paisagem de Agrigento. Ao fundo, o Templo da Concórdia,
expressão do culto público e da notavelmente preservado, sobressai do conjunto
procura da harmonia monumental conhecido como Vale dos Templos.
A importância do sítio arqueológico da antiga Akagras
A arquitetura grega bem como o gosto renovado pela Antiguidade greco-latina,
(Manual, parte 1, pp. 60 a 63) característico do século XVIII, explicam o tema do quadro.

O sítio arqueológico do Vale dos Templos constitui um dos


2. Sítio arqueológico do Vale A arquitetura grega
maiores conjuntos monumentais da arquitetura religiosa de
dos Templos estilo dórico do mundo grego.
D os sete templos erigidos, entre os finais do século VI e V a. C.,
destacam-se:
• o Templo da Concórdia (pelo seu estado de preservação);
• as ruínas do templo de Zeus Olímpico (pela originalidade
e grandiosidade dos seus atlantes).

B reve referência à colonização grega (séculos VIII a VI a. C.):


3. A colonização grega na Itália A arquitetura grega
fatores que levaram à fundação de colónias; áreas de
colonização.
E xploração dos conceitos de colónia (colónia grega) e de
metrópole.
R elacionação da expansão grega com a influência cultural
helénica noutras regiões.

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4. A Magna Grécia A arquitetura grega Localização da região da Magna Grécia.


I dentificação dos fatores que explicam a implantação de
colónias gregas nesta região (a mais grega, fora da Grécia):
a proximidade geográfica e as semelhanças geoclimáticas.
L ocalização da colónia de Akagras (Agrigento) fundada por
colonos de Rodes (Ásia Menor) e de Gela (Sicília).

B reve referência histórica a Akagras:


5. Akagras A arquitetura grega
aliada às restantes colónias gregas da Sicília na luta contra
os Cartagineses, Akagras vence os invasores na batalha de
Himera, em 480 a. C. A vitória proporcionou-lhe a riqueza e
notoriedade louvada pelos coevos, atraindo à cidade
homens de ciência, filósofos e artistas como Pitágoras,
Míron, Simónides, Zeuxis e Píndaro.
R elacionação das construções e vestígios apresentados no
slide com a prosperidade de Akagras.

A presentação do Templo da Concórdia como um exemplo


6. O templo dórico A arquitetura grega
de templo dórico.
Recapitulação do conceito de ordem arquitetónica.
C aracterização do templo dórico (planta e alçado),
salientando a sua simplicidade e a policromia destas
construções.

I dentificação dos elementos construtivos do templo dórico,


7. Templo da Concórdia A arquitetura grega
realçando a decoração com esculturas e relevos do frontão e
das métopas.
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8. Templo da Concórdia A arquitetura grega V isualização da planta e do pormenor da estrutura da cella


do Templo da Concórdia, recordando que se trata de um dos
mais bem preservados templos gregos, em grande parte
por ter sido convertido em basílica cristã no século XV.

I dentificação dos aspetos arcaizantes do templo de Héracles


9. Templo de Héracles (Hércules) A arquitetura grega
(robustez e proporções privilegiando o comprimento).
C onsolidação do estudo da estrutura planimétrica do
templo, distinguindo as diversas partes.
R econhecimento do tipo templo comum do Vale dos
Templos (periptero, hexástilo com pronaos e opistódomo in
antis – com duas colunas).

O s templos de Hera Lacínia1 e dos Dióscuros mantêm a


10. e 11. A arquitetura grega
estutura dos templos anteriores, pelo que se sugere que o
Templo de Hera Lacínia professor aproveite para motivar os alunos para o tema da
Templo dos Dióscuros mitologia abordando, por exemplo, o mito dos Dióscuros, os
gémeos Castor e Pólux, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus.
1
E m Crotona, no Promontório Lacínio, existia um imponente templo
dedicado a Hera.

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12. Templo de Zeus Olímpico A arquitetura grega A presentação dos vestígios do templo de Zeus Olímpico: são
visíveis o capitel e a réplica de um atlante. O gigantismo das
ruínas reflete a grandiosidade deste templo de ordem
dórica, um dos maiores dos construídos em todo o mundo
grego.

O bservação da réplica do templo e do atlante original, que


13. Templo de Zeus Olímpico A arquitetura grega
se encontram no Museu Arqueológico de Agrigento,
realçando a sua originalidade.

I dentificação, no templo de Zeus Olímpico, de elementos


14. Templo de Zeus Olímpico A arquitetura grega
que o distinguem dos anteriores templos apresentados:
• as suas dimensões (112,70 m comprimento e 56,30 m de
largura);
• o tipo de templo (pseudoperíptero, com 7 semicolunas);
• o peristilo (corredor coberto que circunda externamente
o templo) substituído por um muro com 14 semicolunas;
• a existência de portas laterais de acesso à cella;
• a parte interna constituída também por 14 pilares
adossados à parede;
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• os atlantes gigantescos (7,65 m de altura) com os braços


erguidos, como que para suster o peso da arquitrave.

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15. O carácter humano dos A arquitetura grega R elacionação dos atlantes do templo de Zeus Olímpico em
Agrigento com as cariátides do Erectéion, em Atenas.
templos

S ensibilização dos alunos para a importância do património


16. Vale dos Templos, A arquitetura grega
como forma de preservação da memória coletiva dos povos:
Património Cultural da destacar a ação da UNESCO; distinguir os vários tipos de
Humanidade património da Humanidade (relembrando os
conhecimentos adquiridos no Módulo 0); inquirir sobre os
monumentos portugueses classificados.

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A arte romana − didatismo e pragmatismo
As grandes construções do imperador Trajano
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1. Apresentação 2.2 A afirmação imperial de uma P ormenor da coluna de Trajano que narra as façanhas do
cultura urbana pragmática imperador Trajano e das legiões romanas na conquista da
(Manual, Parte 1, pp. 88 a 103) Dácia (Roménia).

B reve nota introdutória sobre o imperador Trajano


2. Trajano, o optimus princep 2.2 A afirmação imperial de uma
(53‑117 d. C.). Nascido na cidade de Itálica, na província da
cultura urbana pragmática
Baetica, Trajano foi o primeiro dos imperadores romanos
nascidos fora da Península Itálica. Segundo imperador da
dinastia Antonina (96 a 192), é considerado um dos cinco
bons imperadores. Foram-lhe conferidos os epítetos de:
• o Germânico, pois, durante o reinado de Nerva
(96‑98 d. C.), seu antecessor, ocupou o cargo de governador
da Germânia, província que conseguiu pacificar;
• o Conquistador, porquanto durante o seu reinado
(98‑117 d. C.) alargou os domínios romanos ao máximo
da sua extensão geográfica;
• o Optimus Princeps, pela eficiência que demonstrou como
administrador: reorganizou o Império, reativou o
comércio e a agricultura, reduziu os impostos, construiu
grandes obras públicas, promoveu importantes reformas
jurídicas e sociais (por exemplo, o programa alimenta, de
apoio aos órfãos e crianças pobres em todo o Império
Romano) e interessou-se pela cultura, como o comprova
a correspondência que manteve com Plínio, o Jovem.

B reve nota introdutória sobre Apolodoro de Damasco


3. Apolodoro de Damasco, 2.2 A afirmação imperial de uma
(c. 60-130 d. C.). De origem grega, Apolodoro
cultura urbana pragmática
o arquiteto do imperador estabeleceu-se em Damasco, na Síria romana. Engenheiro,
arquiteto, escultor, desenhista, ganhou prestígio graças ao
mecenato do imperador Trajano, que lhe encomendou
algumas das mais ambiciosas e importantes obras públicas.
A primeira obra realizada ao serviço de Trajano foi a ponte
sobre o rio Danúbio (105-106 d. C.) para facilitar a circulação
dos exércitos durante a campanha da Dácia.
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4. Os fóruns de Roma 2.2 A padronização do urbanismo E xplicação das funções do fórum, com destaque para o
2.2.3 A fixação dos modelos Fórum Romano, o primitivo fórum da cidade.
artísticos: a arquitetura I dentificação dos fóruns imperiais, relacionando-os com a
ostentação de poder do imperador e com as necessidades
de carácter administrativo decorrentes do crescimento da
população urbana de Roma.

E xemplificação, a partir do fórum de Trajano, das


5. O fórum de Trajano 2.2 A padronização do urbanismo
construções de carácter administrativo, cultural, religioso e
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura comemorativo.
R elacionação das construções do fórum com o sentido
utilitário e propagandístico do urbanismo romano.

I dentificação nos exemplos apresentados (basílica e


6. A basílica e a biblioteca 2.2 A padronização do urbanismo
biblioteca) de aspetos que comprovam o carácter
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura simultaneamente utilitário e propagandístico das
construções romanas (sumptuosidade dos materiais,
monumentalidade…).

Explicação da função da praça pública do fórum.


7. A praça do fórum 2.2 A padronização do urbanismo
2.2.3 A fixação dos modelos I dentificação, nas construções romanas, de elementos
artísticos: a arquitetura construtivos de influência helénica, destacando a
singularidade romana (subversão das proporções das
ordens arquitetónicas, a aplicação de novas técnicas e novos
materiais…).

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8. A coluna comemorativa 2.2.3 A fixação dos modelos I dentificação dos elementos da coluna de Trajano que
artísticos: a arquitetura comprovam as suas funções comemorativa, propagandística
e funerária.
R econhecimento do engenho arquitetónico romano
presente na coluna de Trajano, destacando a sua influência
em construções de épocas posteriores.

O bservação do relevo decorativo da coluna de Trajano,


9. A coluna de Trajano: relevo 2.2.3 A fixação dos modelos
salientando o seu carácter narrativo histórico-didático.
artísticos: a escultura
narrativo

R econhecimento da exaltação do imperador Trajano,


10. A coluna de Trajano: relevo 2.2.3 A fixação dos modelos
personagem principal da narrativa escultórica.
artísticos: a escultura
narrativo
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11. A coluna de Trajano: relevo 2.2.3 A fixação dos modelos Reconhecimento do realismo escultórico romano e da
artísticos: a escultura grande mestria técnica presente no relevo decorativo da
narrativo coluna.

E xplicação do sentido prático dos romanos na adequação


12. Os mercados 2.2 A padronização do urbanismo
dos materiais e técnicas utilizadas à finalidade dos edifícios.
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura

I dentificação dos elementos estruturais, privilegiados pelos


13. Os mercados 2.2 A padronização do urbanismo
arquitetos romanos.
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura

R ealce das funções de salubridade pública e de convivência


14. As termas 2.2 A padronização do urbanismo
cívica inerentes às termas.
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura

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15. O porto de Óstia 2.2 A padronização do urbanismo A presentação do porto de Óstia como mais um exemplo do
2.2.3 A fixação dos modelos sentido prático do urbanismo e do engenho arquitetónico
artísticos: a arquitetura romanos.

R econhecimento da utilidade e monumentalidade das


16. O aqueduto de Segóvia 2.2 A padronização do urbanismo
construções romanas presentes por todas as regiões do
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura Império.
I dentificação dos materiais e elementos construtivos do
aqueduto de Segóvia.

I dentificação das estradas como mais um exemplo da


17. A Via Trajana 2.2 A padronização do urbanismo
grande atividade construtiva dos Romanos e do seu espírito
2.2.3 A fixação dos modelos
artísticos: a arquitetura pragmático.
R elacionação das vias de comunicação (estradas, pontes,
portos) como um meio de desenvolvimento económico das
regiões e de integração das populações do Império.

I dentificação dos elementos construtivos e decorativos do


18. O arco de Trajano em 2.2.3 A fixação dos modelos
arco de Trajano.
artísticos:
Benevento
• arquitetura; E xplicação das funções comemorativa e propagandística
• escultura. dos arcos de triunfo, demonstradas quer na
monumentalidade quer na utilização do relevo narrativo.
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Slides Tópicos de resposta

19. Reflita e responda:


1. O carácter pragmático presente na finalidade das construções que edificaram e na diversidade de
materiais e técnicas, adequadas à função e estrutura dos edifícios;
– a monumentalidade e a função propagandística das construções romanas;
– a influência helénica, presente na utilização de elementos estruturais e decorativos da
arquitetura grega.
2. As termas, os mercados, os aquedutos, os portos, as pontes, as estradas…
3. Desprovidas, aparentemente, de utilidade prática, estas construções comemoravam os feitos dos
imperadores, enaltecendo e divulgando as virtudes imperiais, espelho das virtudes do povo
romano.

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O Gótico, expressão da fé e da cidade
A Sainte-Chapelle
Atendendo ao conjunto de animações didáticas que constam do e-Manual e que permitem um tratamento cuidado do conteúdo programático
sobre a arquitetura gótica, o presente PowerPoint® foi concebido como um recurso destinado ao enriquecimento da unidade.
A partir da exploração da Sainte-Chapelle, um exemplar único do gótico francês, pretendeu-se estimular a sensibilidade estética dos alunos,
ampliando os seus conhecimentos sobre o tema em estudo e sobre o Património Histórico da Humanidade.

Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática

1. Apresentação 3.1 A experiência urbana O quadro de Pierre-Denis Martin (1673-1742) representa a


(Manual, Parte 2, pp. 102 a 109) comitiva que acompanha e assiste à saída do rei Luís XV do
Paço da Justiça, junto ao Parlamento, a 12 de setembro de
1715. O cenário é a praça do Palácio da Cidade, onde se
destaca a Sainte-Chapelle.

A presentação da imagem do slide: no lugar atualmente


2. A Sainte-Chapelle 3.1 A experiência urbana
designado por “La Conciergerie”, na Île de la Cité, em Paris,
situou-se, até 1417, o palácio dos reis de França. Este
congregava, à sua volta, não só os edifícios político­-
-­administrativos como também a Sainte-Chapelle, onde o
rei Luís IX tinha o seu espaço privativo de culto.
B reve nota introdutória sobre a história da construção da
Sainte-Chapelle.
[O culto das relíquias teve grande expressão na vivência
religiosa medieval. Acreditava-se que essas relíquias (partes
dos corpos, vestes, bens dos santos mártires, de Cristo ou da
Virgem) tinham um poder especial que permitiria aos crentes
obter benefícios físicos, materiais ou espirituais. Possuir estas
relíquias era sinónimo de riqueza e poder político,
institucionalizando-se, por isso, o comércio desses objetos
sagrados, que chegavam a custar fortunas. Reis, príncipes e
cidades não poupavam esforços para as adquirir e, para as
albergar, construíram os mais dignos relicários e
monumentos, que atraíam peregrinos de toda a cristandade.
É neste contexto que Luís IX adquire ao imperador Balduíno II
de Constantinopla, em 1239, as relíquias da Paixão de Cristo
(a Coroa de Espinhos e um fragmento da Vera Cruz) por 135
mil libras e ordena a construção da Sainte-Chapelle – a
capela relicário, cuja construção orçou as 40 mil libras – três
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vezes menos que o valor das relíquias!]

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3. Poder político e poder 3.1 A experiência urbana A presentação das imagens do slide, realçando a
importância das iluminuras integradas nos manuscritos
religioso medievais enquanto fontes históricas.
[A primeira iluminura permite vislumbrar a Paris medieval,
protegida pela sua cintura de muralhas e rodeada dos
campos agrícolas, que a abasteciam. Do espaço urbano,
destacam-se o palácio e a Sainte-Chapelle, que refletem o
poder político e religioso da cidade.
A segunda iluminura (complementada pela estátua S. Luís,
no interior da Sainte-Chapelle) remete-nos para a figura do
rei Luís IX, também conhecido como S. Luís de França. À
educação religiosa e mística recebida da sua mãe, Branca de
Castela, Luís IX acrescentou uma vida de grande devoção.
Membro da ordem secular de S. Francisco de Assis, Luís IX
cumpriu penitências, fundou mosteiros e construiu igrejas.
Imbuído de uma fé profunda, participou no Concílio de Lyon,
onde recebeu a bênção do papa Inocêncio IV para liderar a VII
cruzada (1248-1254).]

C omparação das dimensões e características estruturais da


4. A Sainte-Chapelle: estrutura 3.1.1 Uma nova sensibilidade
Sainte-Chapelle com outros exemplos de catedrais góticas.
artística:
o Gótico Recurso às pp. 104 a 113 do manual, Parte 2.
[A Sainte-Chapelle é constituída por 2 pisos, cada um com
apenas uma nave. O piso superior, com acesso direto do
palácio real, era mais alto, elegante e luminoso; o piso
inferior, mais baixo e sombrio, quase uma espécie de cripta,
servia de suporte à capela alta.
O exterior é relativamente simples e austero. Desprovido de
arcobotantes ou de grande escultura, apresenta uma
construção sóbria de pesados contrafortes, encimados por
pináculos, que sustentam a capela alta. Nesta, as paredes são
substituídas por enormes janelas preenchidas com vitrais.
O teto, de lousa, é dominado por uma agulha de cedro com
33 m de altura.]

I dentificação de alguns dos elementos construtivos da


5. A Sainte-Chapelle: 3.1.1 Uma nova sensibilidade
arquitetura gótica.
artística:
elementos construtivos [Para reforçar a estrutura, o arquiteto socorreu-se de uma
o Gótico
novidade técnica que consistiu na inclusão de armações
metálicas que atravessam os pilares, coincidindo com o
chumbo dos vitrais.]

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6. Capela baixa, a capela da Virgem 3.1.1 Uma nova sensibilidade Apresentação dos elementos construtivos do interior.
artística: [Arcos quebrados; abóbada sobre o cruzamento de ogivas;
o Gótico pilares delgados que sustentam os arcos de cada tramo;
janelas decoradas com vitrais.]
Identificação, na estátua original da Virgem com o Menino,
de elementos que permitem avaliar a qualidade da
escultura medieval.
[A estátua da virgem, em marfim, com 41 cm de altura,
reflete o domínio técnico-artístico da escultura gótica: a
modelação anatómica em “S” estilizado, presente no
balanceado de anca, a maior pormenorização e naturalismo
dos gestos e das vestes.]

Apresentação dos elementos decorativos da capela baixa.


7. A capela baixa, decoração 3.1.1 Uma nova sensibilidade
artística: [Interior do edifício, pintado com o vermelho de Castela e o
o Gótico azul da França, onde sobressaem, em dourado, os elementos
da heráldica real; riqueza dos materiais utilizados (como as
pedras preciosas); valor doutrinal da decoração, presente na
figuração dos apóstolos das arcadas trilobadas que
embelezam as paredes.]

I dentificação das características dos interiores góticos,


8. A capela alta: capela-relicário 3.1.1 Uma nova sensibilidade
salientando a “elasticidade” dos arcos ogivais e a leveza das
artística:
o Gótico formas arquitetónicas que conferem verticalidade,
amplitude e elegância ao interior dos edifícios.

I dentificação das características das construções góticas,


9. A capela alta: uma obra-prima 3.1.1 Uma nova sensibilidade
destacando a elegância dos pilares que suportam as
artística:
do Gótico abóbadas de cruzaria de ogivas e a quase ausência de
o Gótico
paredes, substituídas por janelas de vitrais que conferem
uma atmosfera luminosa, colorida e transcendental.
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10. A Sainte-Chapelle: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R econhecimento do valor doutrinal e didático da decoração
artística: escultórica e dos vitrais que, associados à amplitude e
um livro de imagens luminosidade do templo, criam um ambiente propício à
o Gótico
ascese mística.

A nálise dos vitrais da Sainte-Chapelle, realçando:


11. Um livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade
artística: • a sua mestria técnica e estética;
os vitrais
o Gótico [Utilização de vidros de pequenas dimensões inseridos em
composições complexas e densas.]
• o seu valor doutrinal, simbólico e didático.
[Os vitrais transmitem relatos da vida de personagens
sagradas e cenas do Antigo Testamento e do Novo
Testamento, constituindo um testemunho histórico da
religiosidade medieval. Ilustram também o esforço de
edificação da capela, exaltando a fé e a autoridade do
doador, neste caso, o Rei.]

R eforço do que ficou dito sobre o domínio técnico-artístico


12. O livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade
da escultura medieval, atestado pela maior pormenorização
artística:
a escultura anatómica, pelo realismo/naturalismo das formas e pela
o Gótico
expressividade dos rostos e dos gestos.

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13. O livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R econhecimento das fachadas e portais como espaços
artística: privilegiados de inserção da estatuária.
a escultura
o Gótico R eferência às temáticas mais comuns.
[A vida da Virgem, associada ao culto mariano, apresenta-se
como uma temática emergente e alternativa às representações
do Juízo Final e do Cristo em Majestade, muito utilizadas pelo
Românico.]

14. O livro de imagens: 3.1.1 Uma nova sensibilidade R eforço da importância do relevo escultórico como um
artística: elemento decorativo de cariz doutrinal e simbólico da
a escultura arquitetura gótica.
o Gótico

Tópicos de resposta
15. Reflita e responda:
1. R eferir três das seguintes características:
– a utilização do arco quebrado (ogival), mais flexível, que permitiu criar novas formas de
coberturas – as abóbadas de cruzaria de ogivas;
– a maior verticalidade e a amplitude dos espaços interiores;
– a descarga do peso da abóbada em pontos específicos, o que permite a quase supressão das
paredes, substituídas por amplos janelões cobertos de vitrais que conferem uma maior
luminosidade interior;
– o reforço dos pontos de descarga das paredes exteriores através dos contrafortes, pináculos e
arcobotantes (embora este não esteja presente no exemplo);
– a riqueza decorativa, nomeadamente a utilização abundante da escultura e do vitral;
– o carácter doutrinal da decoração.
2. A estatuária e o vitral foram elementos decorativos privilegiados pela arquitetura gótica. Através
da representação de personagens sagradas e de cenas religiosas do Antigo e do Novo Testamentos,
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pretendia-se catequizar os crentes nas verdades da fé cristã. Além da função doutrinal, os vitrais
representavam também cenas da vida quotidiana e histórias ou retratos das personalidades
ilustres que intervieram na construção da catedral, reforçando assim o valor da fé e a relação de
poder e hierarquia da sociedade medieval.

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Guimarães, uma vila concelhia no Portugal medievo

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1. Guimarães, uma vila I ntrodução ou consolidação da Associação das imagens à cidade medieval de Guimarães:
rubrica 2.3. O país urbano e
concelhia no Portugal medievo: concelhio, do Módulo 2
• o Castelo de Guimarães, relacionado com a fundação do
Condado Portucalense e as lutas pela independência de
origens, espaços, poderes (Manual, Parte 2, pp. 70-83) Portugal;
• a estátua de D. Afonso Henriques, fundador de Portugal e o
seu primeiro rei, que terá nascido no Castelo de Guimarães;
• a Praça de Santiago, onde se terão alojado alguns dos
cruzados que acompanharam Henrique da Borgonha,
conde portucalense e pai de Afonso Henriques, na sua
deslocação à Península Ibérica;
• a Rua de Santa Maria, o primeiro arruamento da vila.
C onsulta da tabela do documento estatístico da p. 71 (Área
amuralhada e população de cidades e vilas concelhias em
fins do século XIV), onde consta a elevada concentração
populacional do burgo vimaranense à época.
Levantamento de questões orientadoras:
• Quando e em que contexto as cidades e vilas irromperam
e se afirmaram em território português?
• Como estava organizado o espaço urbano das cidades e
vilas medievais portuguesas?
• Que espaços das cidades e vilas remetem para a
autonomia concelhia?

I dentificação da fundadora da vila vimaranense:


2. Origens 2. O espaço português –
Dona Mumadona Dias (c. 900 -968), viúva de Hermenegildo
a consolidação de um reino
cristão ibérico Gonçalves, condes de Portucale.
2.3 O país urbano e concelhio R elacionação do Mosteiro de São Mamede ou Mosteiro de
2.3.1 A multiplicação das vilas e Guimarães e do Castelo de Guimarães com o
cidades concelhias desenvolvimento do burgo de Guimarães.
C onfirmação da valorização da vila de Guimarães a partir da
outorga, confirmação e ampliação de Carta de Foral e Foral
Novo.

R econhecimento do presumível nascimento e batismo de


3. Guimarães, “berço da nação 2. O espaço português –
D. Afonso Henriques na Igreja de S. Miguel do Castelo, em
a consolidação de um reino
portuguesa” cristão ibérico Guimarães, vila-sede do Condado Portucalense.
2.3 O país urbano e concelhio C onfirmação da autonomia concelhia de Guimarães após os
2.3.1 A multiplicação das vilas e serviços prestados pela sua gente ao jovem D. Afonso nas
cidades concelhias lutas de independência, nomeadamente na Batalha de
S. Mamede (1128) contra a fação de sua mãe, D. Teresa,
e do conde galego Fernão Peres de Trava.
C onstatação da presença da corte régia em Guimarães,
comprovada no documento 30 da p. 87 (A itinerância da
corte régia), o que contribuiu para a consolidação das
estruturas urbanas da vila vimaranense e do próprio reino.

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4. Um domínio senhorial 2. O espaço português – C onstatação da presença de uma das mais distintas famílias
a consolidação de um reino da nobreza senhorial portuguesa em Guimarães – a Casa de
efémero cristão ibérico Bragança –, instalada no Paço dos Duques, desde os inícios
2.3 O país urbano e concelhio do século XV, presença contestada pelas gentes daquela vila
2.3.2 A organização do espaço minhota.
citadino R elacionação dessa presença com a prática ancestral de
constituição de senhorios nobres por parte dos monarcas
medievais (feedback à rubrica 2.2.1 Os senhorios – sua
origem, detentores e localização).
R elacionação da brevidade temporal do domínio senhorial
com a forte política de centralismo real empreendida por
D. João II. Este monarca mandou executar o 3.° duque de
Bragança, D. Fernando II, sob acusações de traição, sendo
confiscadas as suas terras e o filho, D. Jaime, exilado em
Castela. A Casa de Bragança regressará no reinado de
D. Manuel, instalando-se no Paço Ducal de Vila Viçosa.

A nálise do quadro/tabela e da planta de Guimarães


5. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
medieval para constatação da existência de uma cintura de
a consolidação de um reino
urbanismo medieval cristão ibérico muralhas a cercar a vila.
2.3 O país urbano e concelhio L ocalização na planta da vila vimaranense de duas zonas
distintas: a vila alta (junto ao castelo) e a vila baixa (junto à
2.3.2 A organização do espaço colegiada)
citadino
A nálise do doc. 19 A e B do Manual, Parte 2, p. 72
(Guimarães, o “berço da Nação”).

R elacionação da muralha e suas portas e postigos com a


6. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
vivência económica da vila/cidade medieval.
a consolidação de um reino
urbanismo medieval: cristão ibérico C onfirmação da existência de vestígios materiais da
a muralha 2.3 O país urbano e concelhio muralha antiga e suas torres, símbolo do poder urbano de
Guimarães.
2.3.2 A organização do espaço
citadino A nálise dos docs. 21 B e C do Manual, Parte 2, p. 74
(A cidade, as muralhas e o arrabalde).
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7. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português – I dentificação do principal detentor do poder religioso em


a consolidação de um reino Guimarães: a Colegiada Real de Santa Maria da Oliveira.
urbanismo medieval: o poder cristão ibérico C onstatação de uma maior supremacia da “vila baixa”
religioso 2.3 O país urbano e concelhio (durante o século XIV) sobre a comunidade urbana e perda
2.3.3 O exercício comunitário de de importância da zona alta do castelo.
poderes concelhios; a afirmação R elacionação da importância da Praça da Oliveira com o culto
política das elites urbanas à Senhora da Oliveira e a peregrinação de que era alvo.
C onfirmação da grandeza do culto mariano através das
ofertas dos monarcas à Colegiada de Santa Maria da
Oliveira.
A nálise da legenda do doc. 19 A e B do Manual, Parte 2,
p. 72 (Guimarães, o “berço da Nação”).

C onstatação da presença régia no concelho, representada


8. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
na pessoa do alcaide-mor, residente no castelo (na torre de
a consolidação de um reino
urbanismo medieval: o poder cristão ibérico menagem e, mais tarde, na alcáçova ou Paço dos Alcaides).
político (1) 2.3 O país urbano e concelhio R elacionação da concessão de forais régios com a obtenção
2.3.3 O exercício comunitário de de uma certa autonomia administrativa por parte de vilas e
poderes concelhios; a afirmação cidades.
política das elites urbanas

I dentificação das funções dos Paços do Concelho ou Casa da


9. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
Câmara.
a consolidação de um reino
urbanismo medieval: o poder cristão ibérico R elacionação dos Paços do Concelho, ou Casa da Câmara,
político (2) 2.3 O país urbano e concelhio com a autonomia concelhia, pois neles se instalava a
administração local, nomeadamente a Assembleia de
2.3.3 O exercício comunitário de vizinhos ou dos homens-bons.
poderes concelhios; a afirmação
política das elites urbanas I ndicação do nome e funções dos magistrados locais:
alcaides (maior e menor) ou juízes, vereadores, almotacés,
chanceler, pregoeiro e escrivão, escolhidos entre os estratos
superiores (cavaleiros-vilãos) da população local.
Reconhecimento da afirmação política das elites urbanas.
A nálise do excerto da Confirmação e ampliação do Foral de
Guimarães, outorgado por D. Afonso Henriques em 1128,
para constatar que, mais do que a confirmação do foral
anterior, a ampliação do foral reconhece novos direitos à
população de Guimarães, prefigurando-se, assim, a aliança
futura entre a realeza e os concelhos.
A nálise da síntese esquemática da p. 99 do Manual, Parte 2,
no que respeita à autonomia municipal.

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10. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português – Identificação da artéria principal da vila – Rua Santa Maria –,
a consolidação de um reino que ligava a Igreja da Colegiada ao castelo, e que resistiu às
urbanismo medieval: espaços cristão ibérico alterações da malha urbana gizadas no século XIX.
das elites sociais 2.3 O país urbano e concelhio R econhecimento do lugar central ocupado pela Rua Santa
2.3.3 O exercício comunitário de Maria nas preferências da elite local – fidalgos e
poderes concelhios; a afirmação mercadores abastados, atestada pela Casa do Arco
política das elites urbanas (construção do século XV, do fidalgo Fernão de Sousa).

R econhecimento da compartimentação socioprofissional


11. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
medieval presente na toponímia de Guimarães.
a consolidação de um reino
urbanismo medieval: vida cristão ibérico C onstatação da existência de arrabaldes, localizados fora de
económica e social (1) 2.3 O país urbano e concelhio muros, onde se encontravam as hortas e os mesteres
2.3.3 O exercício comunitário de poluentes (pelames ou curtumes) e barulhentos (ferreiros,
poderes concelhios; a afirmação curtidores de peles e carniceiros).
política das elites urbanas R elacionação do arrabalde de couros com o ofício de
pelames, indústria de peles.

C onstatação da existência de uma minoria étnica em


12. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português –
Guimarães, dentro de portas.
a consolidação de um reino
urbanismo medieval: vida cristão ibérico R elacionação da presença dos Judeus com o dinamismo
económica e social (2) 2.3 O país urbano e concelhio económico do burgo vimaranense.
2.3.3 O exercício comunitário de R elacionação da abertura da Rua Nova do Muro (atual Rua
poderes concelhios; a afirmação Egas Moniz), ladeando a sul a muralha, com o crescimento
política das elites urbanas urbano ocorrido no século XIV.
C onstatação de um espaço agrícola intramuros – Horta das
Maçoulas.
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13. Guimarães, um exemplo de 2. O espaço português – E xplicação a partir da Confraria dos Sapateiros do tipo de
a consolidação de um reino organização profissional medieval assente nas corporações
urbanismo medieval: valores, cristão ibérico de ofícios.
vivências e quotidiano 2.3 O país urbano e concelhio I dentificação das ordens mendicantes através das suas
2.3.3 O exercício comunitário de igrejas, situadas nos arrabaldes da vila.
poderes concelhios; a afirmação C onstatação da existência de uma capela dedicada a
política das elites urbanas S. Tiago aonde ocorriam numerosos romeiros.

R econhecimento pela UNESCO do valor do centro histórico


14. Guimarães: no centro 2. O espaço português –
de Guimarães para a Humanidade.
a consolidação de um reino
histórico preservado a memória cristão ibérico R elacionação de Guimarães Capital Europeia da Cultura em
do passado medieval 2.3 O país urbano e concelhio 2012 com o seu legado histórico e cultural.
2.3.3 O exercício comunitário de
poderes concelhios; a afirmação
política das elites urbanas

Tópicos de resposta
15. Reflita e responda:
A resposta deve colocar a tónica em:
1. Século X.
2. Guimarães é considerada a “cidade-berço da nação portuguesa” porque ali tiveram lugar, em
1128, os principais acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao
nascimento de Portugal. Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da
cidade “Aqui nasceu Portugal”.
3. Urbanismo medieval de origem cristã com um espaço amuralhado, arrabaldes e termo. O burgo
forma-se a partir do castelo (”vila alta”) e rapidamente floresce em torno do antigo Mosteiro de
Mumadona, transformado em Real Colegiada no século XII (entre 1107 e 1110). Tornam-se,
assim, os dois polos na malha urbana vimaranense.
4. Segurança, defesa e embelezamento e ainda proventos fiscais.
5. Castelo, alcáçova ou Paço dos Alcaides e Paços do Concelho ou Casa da Câmara.
6. Assembleia dos homens-bons e juízes, vereadores, almotacés, alcaide menor, chanceler,
pregoeiro e escrivão.

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Slides Tópicos de resposta

16. Reflita e responda: A resposta deve colocar a tónica em:


7. Isenção de pagamento de portagem em todos os lugares do reino; os nobres e burgueses
recebem isenção da fossadeira; concessão do estatuto de «ingénuo» ou homem livre aos
«juniores» (os «servos da gleba») que venham para Guimarães; concessão do direito de asilo em
benefício dos réus de crimes graves, o homicídio e a violação, desde que, uma vez residentes em
Guimarães, não reincidissem nos mesmos delitos.
8. Por ex.: Rua dos Mercadores, Rua da Forja, Rua dos Açougues.
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9. Tolerância face à minoria judia, letrada e detentora, de grande dinamismo económico.


10. Por ex.: Igreja de Santa Maria e Igreja de S. Domingos.
11. As ordens mendicantes identificam-se com os mais necessitados.
12. Guimarães é uma cidade que, pelo seu património histórico e cultural, merece uma visita.

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A abertura europeia ao mundo – mutações nos conhecimentos, sensibilidades
e valores nos séculos XV e XVI

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1. A abertura europeia ao I ntrodução ao Módulo 3: A ssociação das imagens a movimentos históricos


rubricas a tratar (Manual, localizados nos séculos XV e XVI:
mundo – mutações nos Parte 3, p. 8) • a Expansão marítima, que permitiu a abertura europeia ao
conhecimentos, sensibilidades mundo de um ponto de vista geográfico e antropológico;
e valores nos séculos XV e XVI • o Renascimento, uma renovação cultural que valorizou a
Antiguidade Clássica e, em alguns aspetos, a superou;
• a Reforma protestante e a Contrarreforma,
transformações religiosas que renovaram o cristianismo.
C onsulta da barra cronológica das pp. 8-9, para localização
no tempo dos movimentos históricos atrás referidos.
C onsulta do mapa das pp. 8-9 para recordar as grandes
viagens dos europeus que permitiram a abertura ao mundo
nos séculos XV e XVI.
Levantamento de questões orientadoras:
• Em que consistiu a abertura europeia ao mundo do ponto
de vista geográfico e antropológico? Que meios técnicos a
tornaram possível?
• Em que consistiu a renovação cultural renascentista?
• Que transformações religiosas foram proporcionadas pela
Reforma protestante e pela Contrarreforma?

I dentificação de alguns dos polos culturais da Europa


2. Uma nova Europa dinâmica 1. A geografia cultural europeia
renascentista: cidades italianas, Países Baixos, França,
de Quatrocentos e Quinhentos
com vários epicentros culturais Estados alemães, Polónia, países ibéricos.
1.1 Principais centros culturais de
produção e difusão de sínteses e R elacionação do dinamismo cultural desses polos com
inovações inovações técnico-científicas, o Humanismo e as
1.2 O cosmopolitismo das cidades transformações artísticas.
hispânicas – importância de E xplicação do funcionamento da importante inovação
Lisboa e Sevilha técnica que foi a imprensa, a partir da gravura do doc. 2
(Manual, Parte 3, Unidade 1).
R eflexão sobre a afirmação do historiador F. Braudel de que
“a imprensa, a navegação no mar alto e a artilharia foram
as maiores invenções do Renascimento”.

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3. Os patrocinadores das 3. A produção cultural Reconhecimento da prática do mecenato.


transformações culturais 3.1 Distinção social e mecenato R elacionação do mecenato com a recuperação económica
da Época Moderna e a projeção do individualismo.
1. A geografia cultural europeia
do Quatrocentos e Quinhentos A nálise de documentos sobre Lourenço de Médicis, unidade 3,
1.1 Principais centros culturais de D. Manuel I, unidade 1, Papa Leão X, unidade 4 (Manual,
produção e difusão de sínteses e Parte 3).
inovações
1.2 O cosmopolitismo das cidades
hispânicas – importância de
Lisboa

R elacionação do alargamento do conhecimento do Mundo


4. A Europa da técnica 2. O alargamento do
com os progressos técnicos operados pelos Portugueses na
conhecimento do Mundo
e da ciência (1) construção naval e na navegação astronómica.
2.1 O contributo português -
técnicas náuticas A nálise dos docs. 1, 2, 3 e 4 da unidade 2 (Manual,
Parte 3).

A nálise da evolução da cartografia desde a Antiguidade ao


5. A Europa da técnica 2. O alargamento do
século XVI.
conhecimento do Mundo
e da ciência (2)
2.1 O contributo português – R elacionação dos progressos cartográficos com as grandes
a cartografia viagens dos Descobrimentos realizadas nos séculos XV e XVI.
Análise do doc. 5 da unidade 2 (Manual, Parte 3).
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6. A Europa da técnica 2. O alargamento do C onstatação do alargamento do conhecimento da natureza


conhecimento do Mundo biológica (floras, faunas) e física (terrestre e celeste),
e da ciência (3) contrariando, muitas vezes, conclusões dos Antigos.
2.1 O contributo português –
observação e descrição da R elacionação do alargamento do conhecimento com as
Natureza observações e experiências havidas nos contactos com
outros continentes e mares (experiencialismo).
Análise dos docs. 6, 7 e 8 da unidade 2 (Manual, Parte 3).
C onfirmação da valorização do conhecimento experimental
na prática da dissecação de cadáveres.

I dentificação das principais diferenças entre o sistema


7. A Europa da técnica 2. O alargamento do
geocêntrico de Ptolomeu e o sistema heliocêntrico de
conhecimento do Mundo
e da ciência (4) Copérnico.
2.2 O conhecimento científico da
Natureza – a matematização do R elacionação da revolução cosmológica com os progressos
real; a revolução das conceções da observação, da experimentação e do cálculo
cosmológicas matemático, isto é, com o nascimento do método científico.
Análise do doc. 12 da unidade 2 (Manual, Parte 3).

C onstatação das dificuldades que acompanharam o


8. A Europa da técnica 5. As novas representações da
encontro das culturas proporcionado pelas viagens de
Humanidade
e da ciência (5) descoberta dos séculos XV e XVI: da destruição de mitos à
5.1 O encontro de culturas e as
dificuldades de aceitação do dificuldade de aceitação do Outro e à imposição pela força
princípio da unidade do género da presença branca.
humano – a escravização, R elacionação do genocídio e da escravização de índios e
missionação e miscigenação negros com o confronto de culturas então verificado.
A nálise dos docs. 4 e 5 e do Dossiê “A escravização dos
índios americanos”, da unidade 5 (Manual, Parte 3).

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9. A Europa da erudição 3. A produção cultural R econhecimento da valorização da excelência do ser


3.2 Os caminhos abertos pelos humano no Renascimento, mercê da prática do estudo e da
humanista e da revolução vida virtuosa (antropocentrismo).
humanistas
artística (1) R econhecimento da valorização dos clássicos, da
dignificação das línguas nacionais e do exercício do espírito
crítico por parte do Humanismo.
E xplicação da expressão consciência da modernidade a partir
da análise do doc. 13 da unidade 2 (Manual, Parte 3).

I dentificação das características que revolucionaram a


10. A Europa da erudição 3. A produção cultural
pintura renascentista: a perspetiva, a pintura a óleo,
humanista e da revolução 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação o naturalismo.
artística (2) dos modelos da Antiguidade: R econhecimento do tributo prestado à Antiguidade pelos
a pintura pintores renascentistas.
R econhecimento do lugar central ocupado pelo ser humano
na pintura renascentista.
A nálise dos dossiês: “A perspetiva na pintura italiana
do Renascimento” e “Nuno Gonçalves e os Painéis de
S. Vicente”, unidade 3 (Manual, Parte 3).

I dentificação de influências clássicas e do naturalismo na


11. A Europa da erudição 3. A produção cultural
escultura renascentista.
humanista e da revolução 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação R econhecimento do lugar central ocupado pelo ser humano
artística (3) dos modelos da Antiguidade: na escultura renascentista.
a escultura
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12. A Europa da erudição 3. A produção cultural I dentificação de influências clássicas na estrutura


3.3 A reinvenção das formas arquitetónica renascentista e na respetiva gramática
humanista e da revolução decorativa.
artísticas – imitação e superação
artística (4) dos modelos da Antiguidade: C onstatação da existência de características inovadoras na
a arquitetura estrutura da arquitetura renascentista.
A nálise dos docs. 21, 22 e 24 da unidade 3 (Manual,
Parte 3).

R elacionação dos projetos urbanísticos do Renascimento


13. A Europa da erudição 3. A produção cultural
com o equilíbrio e a harmonia dos clássicos.
humanista e da revolução 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação I dentificação da finalidade dos muitos palácios e villae
artística (5) dos modelos da Antiguidade: construídos no Renascimento.
arquitetura civil e urbanismo Análise dos docs. 26-30 da unidade 3 (Manual, Parte 3).

I dentificação da diversidade dos elementos arquitetónicos e


14. A Europa da erudição 3. A produção cultural
decorativos que se fundem na chamada arte manuelina.
humanista e da revolução 3.3.4 A arte em Portugal: o gótico-
-manuelino e a afirmação das R elacionação da pujança do gótico-manuelino com o atraso
artística (6) novas tendências renascentistas manifestado no aparecimento da estética clássica em
Portugal.
Análise dos docs. 31 e 32 da unidade 3 (Manual, Parte 3).

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15. Efeitos das transformações 4. A renovação da espiritualidade I dentificação de críticas, por parte de humanistas, ao
e da religiosidade desregramento de costumes do Papa e do clero.
culturais nas crenças e práticas
4.1 A Reforma protestante R elacionação da “Questão das Indulgências” com o início da
religiosas (1) Reforma protestante, protagonizada por Lutero.
I dentificação de aspetos comuns e específicos do
luteranismo, calvinismo e anglicanismo.
A nálise dos docs. 5C, 8, 9, 12, 13 e 19 da unidade 4
(Manual, Parte 3).

I dentificação do ambiente de antagonismo ideológico e


16. Efeitos das transformações 4. A renovação da espiritualidade
repressivo entre católicos e protestantes.
e da religiosidade
culturais nas crenças e práticas
4.2 Contrarreforma e Reforma R econhecimento das dificuldades em aceitar e praticar a
religiosas (2) católica tolerância religiosa.
A nálise dos dossiês: “A difícil convivência religiosa no século
XVI” e “O processo de Damião de Góis na Inquisição”, da
unidade 4 (Manual, Parte 3).

Tópicos de resposta
17. Em que consistiu a
Modernidade dos séculos XV A resposta deve colocar a tónica em:
e XVI? Conhecimento de terras, mares e povos à escala do planeta (“desencravamento planetário”).
Surto de progressos técnicos que favoreceram o desenvolvimento económico e cultural e o domínio
da Europa sobre o Mundo (instrumentos náuticos, cartografia, imprensa, artilharia).
Lançamento das bases para a criação do método científico (pelo reconhecimento do valor da
observação e da experimentação, articuladas com o raciocínio matemático), que afirmou o
primado da Razão (e não da Igreja ou dos Antigos) no conhecimento da Natureza.
Crença nas possibilidades do espírito humano (antropocentrismo) e manifestações de individualismo.
Consciência da superioridades das formas literárias e artísticas da Antiguidade sobre as da Época
Medieval.
Dignificação das línguas nacionais pelo Humanismo, apesar do culto do grego e do latim.
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Invenção da perspetiva e da pintura a óleo.


Triunfo do naturalismo na arte.
Desafio da autoridade da Igreja e construção de uma nova religiosidade.

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A arte do Renascimento

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1. A arte do Renascimento I ntrodução ou consolidação da Associação das imagens à arte renascentista:


rubrica 3.3. A reinvenção das • a Criação de Adão, fresco que retrata a criação bíblica do
formas artísticas – imitação e Homem “à imagem de Deus”, refletindo o pensamento
superação dos modelos da humanista cristão do século XVI, constitui um marco da
Antiguidade, do Módulo 3 pintura renascentista;
(Manual, Parte 3, pp. 56-85)
• a Catedral de São Pedro do Vaticano, obra-prima da
arquitetura renascentista com a sua imponente cúpula
projetada por Miguel Ângelo;
• a estátua equestre Gattamelata espelha a valorização dos
feitos individuais do Homem e é um exemplo das
influências clássicas na escultura do Renascimento;
• o Castelo de Chenonceau, projetado por Philibert
Delorme, espelha as influências italianas na arquitetura
francesa do século XVI.
A nálise e exploração do Dossiê “Miguel Ângelo Buonarroti,
um artista genial”, Manual, Parte 3, pp. 76-79, onde constam
exemplares artísticos dos vários campos da arte da sua autoria.
Levantamento de questões orientadoras:
• Quando e onde irrompeu a nova estética do
Renascimento?
• Onde é que os artistas renascentistas se inspiraram para
produzir as suas obras?
• Quais as principais inovações técnicas introduzidas na
arte renascentista?
• Como se caracteriza a arte portuguesa do século XVI?

C omparação entre a rigidez da pintura gótica A Virgem no


2. A pintura renascentista (1) 3. A produção cultural
Trono, de Cimabue, e as inovações técnicas presentes no
3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação fresco Ressurreição de Lázaro, de Giotto.
dos modelos da Antiguidade I dentificação do precursor da pintura renascentista: Giotto
3.3.1 A pintura (1266-1337).

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3. A pintura renascentista (2) 3. A produção cultural C onstatação no fresco A Anunciação, de Fra Angelico, da
3.3 A reinvenção das formas aproximação às novas tendências pictóricas, mediante o
artísticas – imitação e superação uso da perspetiva e da acentuação do volume das figuras.
dos modelos da Antiguidade A nálise do fresco Batismo dos Neófitos, de Masaccio, para
3.3.1 A pintura constatação de que se trata de uma composição
tridimensional, marcada pela profundidade, pelo relevo e
pelo volume das figuras, que já evidenciam características
naturalistas próprias do Renascimento (ex.: nus e
roupagens, planos sobrepostos…).
A nálise do doc. A (“Masaccio, um precursor”) do Dossiê
“A perspetiva na pintura italiana do Renascimento”, Manual,
Parte 3, p. 62.
C onstatação no Retrato de Ginevra Benci, de Leonardo da
4. A pintura renascentista (3) 3. A produção cultural
Vinci, da valorização do real, visível na expressividade facial
3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação da figura feminina, na transmissão de estados de alma
dos modelos da Antiguidade (serenidade, introspeção) e traços da personalidade (firmeza
e austeridade), bem como no cenário envolvente (paisagem
3.3.1 A pintura
com densa vegetação e autenticidade das vestes).
C omparação das Três Graças, da composição A Primavera, de
Botticelli, onde sobressai a inspiração clássica (figuras
mitológicas, beleza feminina, nus envoltos num véu
translúcido, em perfeita liberdade de movimento), com o
extremo realismo do Retrato de um velho e neto, de
Ghirlandaio, que representa imperfeições fisionómicas.

A nálise do quadro O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck, para


5. A pintura renascentista (4) 3. A produção cultural
constatação da notável capacidade técnica deste pintor
3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação flamengo: a minúcia dos detalhes representados (ex.: a laranja
dos modelos da Antiguidade sobre o parapeito da janela, o reflexo do espelho mostra além
do casal mais duas pessoas, talvez o clérigo e o próprio pintor, os
3.3.1 A pintura
tamancos junto ao casal, os chinelos ao pé da cama…)
evidencia o seu espírito analítico da realidade da época.
Análise do fresco A Entrega das Chaves, de Perugino, para
observação de nova conceção de espaço, abstrata, matematizada
e racional – onde a pirâmide visual é conseguida com recurso à
perspetiva linear (as linhas do pavimento convergem para o ponto
de fuga, isto é, a entrada do templo). A noção de profundidade
está patente no tamanho das personagens: as representadas no
primeiro plano, bem à frente no quadro, são maiores que as
demais personagens presentes na cena.
A nálise da Mona Lisa ou Gioconda, de Leonardo da Vinci, para
observação da técnica do sfumato. Nota: O sorriso enigmático e
a expressão serena são as características mais marcantes desta
pintura, onde Leonardo alcança o equilíbrio e a harmonia entre
a Humanidade (a modelo) e a Natureza (paisagem de fundo).
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A nálise do doc. 17 (“A pintura flamenga)”, Manual, Parte 3,


pp. 58-59, e do doc. D (“Rafael, um mestre”) do Dossiê
“A perspetiva na pintura italiana do Renascimento”, Manual,
Parte 3, p. 65.

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6. A pintura renascentista (5) 3. A produção cultural C onstatação em A Flagelação de Cristo, de Piero della
3.3 A reinvenção das formas Francesca, da procura da proporção entre as dimensões,
artísticas – imitação e superação a ponto de utilizar uma medida-padrão (módulo), presente,
dos modelos da Antiguidade nesta composição, na barra preta por cima do homem com
3.3.1 A pintura chapéu.
C onfirmação em A Virgem dos Rochedos, de Leonardo da
Vinci, do gosto da arte renascentista pela composição
piramidal. A paisagem, de cunho geológico, surge tratada
segundo as regras da perspetiva aérea ou atmosférica.
A nálise dos docs. B (“Perspetiva linear (ou geométrica)”) e
C (“Perspetiva aérea (ou sfumato)” do Dossiê “A perspetiva
na pintura italiana do Renascimento”, Manual, Parte 3,
pp. 63-64.

Identificação do maior dos pintores alemães do


7. A pintura renascentista (6) 3. A produção cultural
Renascimento: Albrecht Dürer. Os seus retratos, tal como o
3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação Retrato de jovem veneziana, impressionam-nos pelo realismo
dos modelos da Antiguidade fisiológico, pela captação da alma e da personalidade.
3.3.1 A pintura R ealce do pormenor dos Pastores no painel da Natividade,
onde Hugo van der Goes contrasta a rusticidade comovente
dos pastores com a solenidade ritual da Virgem, dos anjos e
da natureza-morta do primeiro plano.
R elacionação dos retratos laicos de Dürer e Holbein com as
barreiras da Reforma Protestante no Norte da Europa à
representação de santos. Em O Mercador Georg Gisze,
Holbein, o Jovem, pintor alemão especializado em retratos,
representa-nos uma pessoa real, um mercador alemão
emigrado em Londres, culto, rico e com prestígio, visível
pelos objetos e atributos que o rodeiam.
C onstatação em A Tempestade, de Giorgione, da
representação naturalista da composição, onde o artista se
esforça por compreender as leis que regem a Natureza,
apresentando-a com um espírito contemplativo, cheio de
lirismo, devaneio e muito perto do panteísmo.
A nálise dos docs. 18 A e B (“Representações naturalistas”),
Manual, Parte 3, pp. 60-61.

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8. A escultura renascentista (1) 3. A produção cultural R elacionação da estátua equestre de Gattamelatta com o
3.3 A reinvenção das formas humanismo renascentista que enaltece os feitos e a
artísticas – imitação e superação superioridade do Homem. Neste caso, a fama e os feitos
dos modelos da Antiguidade militares de um comandante do exército veneziano são
imortalizados numa estátua de escala impressionante
3.3.2 A escultura (c. 3,5 m * 3,96 m), em bronze, com grande sentido de
equilíbrio e dignidade e que ainda se encontra no sítio onde
foi erigida – a praça junto à Basílica de Santo António, em
Pádua. Donatello, nesta estátua, faz a união perfeita entre o
ideal e a realidade.
O bservação da impressionante serenidade e beleza
presentes na Pietà do Vaticano, de Miguel Ângelo, marcada
pelo idealismo clássico. As formas inscrevem-se na
geometria de uma pirâmide.
A nálise de O Escravo Moribundo, de Miguel Ângelo, para sua
inserção na primeira fase da obra de Miguel Ângelo.
O Escravo Moribundo, de rosto calmo e corpo sensual e
distendido, onde sobressai o movimento ondulado, evoca a
escultura grega. Este belo jovem, descontraído e tranquilo,
mais parece imerso num profundo sono do que na morte.
Originalmente concebida, com O Escravo Rebelde, para
adornar o túmulo do Papa Júlio II, as duas figuras acabaram
substituídas pelas de Lia e Raquel, também de M. Ângelo.
A nálise do doc. 19 A (“A escultura renascentista”), Manual,
Parte 3, pp. 66-67.

9. A escultura renascentista (2) 3. A produção cultural A ssociação do Busto de Niccolo da Uzzano, de Donatello, à
3.3 A reinvenção das formas predileção dos artistas renascentistas pelo retrato individual,
artísticas – imitação e superação numa clara valorização humanista. Observação do grande
dos modelos da Antiguidade realismo expressivo emanado do rosto de Niccolo da Uzzano,
que se crê ter sido conseguida a partir de um molde feito da
3.3.2 A escultura máscara mortuária deste político de Florença.
V isualização dos detalhes do Túmulo de Julião de Médici.
Este túmulo é a única obra de Miguel Ângelo em que as
estátuas se encontram no enquadramento arquitetónico.
Insere-se numa geometria piramidal. As duas figuras
alegóricas, representadas nuas (o Dia à direita e a Noite à
esquerda), sobre o sarcófago, incarnam a “ação em
suspenso” de maneira dramática: na cogitação ameaçadora
do Dia e no sono perturbado da Noite, o dualismo do corpo
e da alma. A estátua de Julião, de armadura romana, não
apresenta qualquer semelhança com o defunto. (“Daqui a
mil anos ninguém cuidará de saber como é que ele era
realmente”, teria afirmado M. Ângelo.)
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A lusão à decoração com relevos em mármore da Cantoria


ou “púlpito dos cantores, na Catedral de Florença, de autoria
de Lucca della Robbia, onde as crianças são representadas
em três dimensões com grande mestria e sensibilidade.
Esta foi, aliás, a sua realização mais ambiciosa.

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C omparação entre a Pietà de Florença e a Pietà do Vaticano:


ao contrário da serenidade representada na Pietà do
Vaticano, a Pietà de Florença demonstra o dramatismo da
morte com a angústia das personagens. Inscreve-se
também numa composição piramidal, onde os corpos
individuais se fundem, compenetrando-se intimamente
como os sentimentos das personagens. No rosto de
Nicodemos, o artista realizou o seu próprio autorretrato.
Miguel Ângelo, insatisfeito com a sua obra, começou por
destruí-la, mas foi detido pelo seu criado. A obra foi
terminada por Tibério Calcagni, que esculpiu Maria
Madalena, à esquerda do grupo.
Análise do doc. 19 B (“A escultura renascentista”), Manual,
Parte 3, p. 67 e docs. C1 e D2 do Dossiê “Miguel Ângelo
Buonarroti, um artista genial”, Manual, Parte 3, pp. 77 e 79.

10. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural I dentificação da perspetiva linear aplicada aos edifícios ou
espaços, como é visível no Pórtico do Hospício dos Inocentes,
(1) 3.3 A reinvenção das formas
em Florença, projetado por Brunelleschi, em cuja base da
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade pirâmide visual se encontra o observador e em cujo vértice
está o ponto de fuga, para o qual convergem as linhas do
3.3.3 A arquitetura espaço representado.
Reconhecimento das influências clássicas na arquitetura do
Renascimento, nomeadamente, os elementos clássicos
(ex., frontão triangular a coroar a fachada, ordem coríntia,
arco de volta perfeita, abóbada de berço sustentada por
pilastras colossais) aplicados na fachada da Igreja de
Santo André, da autoria de Alberti.
Análise dos docs. 21 (“Uma nova arquitetura (continuação)”)
e 25 (“As cinco ordens clássicas”), Manual, Parte 3, pp. 70 e 73.

11. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural Visualização da Villa Rotonda, de Andrea Palladio, para
3.3 A reinvenção das formas constatação de que se trata de um edifício da arquitetura civil,
(2) de planta quadrada, coberto por uma cúpula, rodeado por quatro
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade fachadas rigorosamente simétricas, circundadas por jardins
3.3.3 A arquitetura com estátuas decorativas, que lembra um templo clássico.
Relacionação do Tempietto, de Bramante, com a influência
clássica na construção de edifícios de planta centrada, com
preferência pela circular ou de forma derivada do círculo.
Este pequeno templo assenta numa plataforma de três
degraus e ostenta a austera ordem dórica.
Identificação da grande reutilização do elemento arquitetónico
clássico da cúpula por parte dos arquitetos renascentistas, de
que é exemplo a grandiosa cúpula da Catedral de São Pedro do
Vaticano, projetada por Miguel Ângelo.
Análise dos docs. 20 C e F (“Uma nova arquitetura”),
Manual, Parte 3, pp. 68-69.
Análise dos docs. 22 (“A cúpula”) e 23 (“A Catedral de São Pedro
do Vaticano, 1506-1614”), Manual, Parte 3, pp. 72-73.

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12. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural I ntegração do Palácio Pitti na arquitetura civil do
3.3 A reinvenção das formas Renascimento, com a sua fachada revestida de
(3) almofadados, constituídos por grossas pedras esquadriadas,
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade interrompidas por três linhas de balaustradas, que
3.3.3 A arquitetura conferem horizontalidade ao edifício.
R elacionação da influência italiana na arquitetura civil
francesa, de que é exemplo a fachada ocidental do Palácio
do Louvre, projetada por Pierre Lescot, que integra a
gramática decorativa greco-romana.
Análise dos docs. 26, 27 e 28, Manual, Parte 3, p. 74.

I dentificação a partir da Capela dos Pazzi, de Brunelleschi e


13. A arquitetura renascentista 3. A produção cultural
da Villa Emo, de A. Palladio, dos elementos da gramática
(4) 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação decorativa greco-romana presente na arquitetura civil e
dos modelos da Antiguidade religiosa do Renascimento.
3.3.3 A arquitetura A nálise dos docs. 20 E (“Uma nova arquitetura”), 24 (“Os
grotescos”) e 29 (“A Villa Farnesina, em Roma”), Manual,
Parte 3, pp. 69, 73 e 74.

R econhecimento da intervenção de intelectuais e artistas


14. A racionalidade do 3. A produção cultural
do Renascimento na organização urbanística das cidades,
urbanismo 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação como é o caso da Praça do Capitólio, de traçado geométrico,
dos modelos da Antiguidade projetada por Miguel Ângelo, para onde foi transferida a
estátua equestre de Marco Aurélio.
3.3.3 A arquitetura
A nálise do doc. 30 (“Urbanismo renascentista”), Manual,
Parte 3, p. 75.
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15. Portugal: 3. A produção cultural I dentificação no Portal da Igreja Matriz da Golegã e na


3.3 A reinvenção das formas Janela do Capítulo, do Convento de Cristo, em Tomar, dos
o gótico-manuelino elementos decorativos da arquitetura do Manuelino.
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade Reconhecimento, a partir da abóbada da Sé de Viseu, de
3.3.4 A arte em Portugal: cruzaria, da manutenção da estrutura do estilo gótico na
o gótico-manuelino e a afirmação arquitetura portuguesa ao longo dos séculos XV e XVI,
das novas tendências associada à inovação das cordas náuticas com nós a
renascentistas substituírem as tradicionais nervuras.
Constatação da representação manuelina na arquitetura civil:
solares nobres e paços régios (ex.: Solar de Sempre Noiva, em
Arraiolos) e em fortalezas defensivas (ex.: Torre de Belém).
Constatação de que o Manuelino se caracteriza pela mescla
de vários subestilos (gótico flamejante, plateresco, mudéjar)
com elementos naturalistas, símbolos régios e cristãos.
Relacionação do estilo manuelino com os Descobrimentos
Marítimos Portugueses.
Análise dos docs. 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37 e 38, Manual,
Parte 3, pp. 80-82.

C onfirmação de que o claustro renascentista da Sé de Viseu


16. Portugal: 3. A produção cultural
é um dos mais valiosos testemunhos da introdução do
a arquitetura renascentista 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação Renascimento italiano em Portugal.
dos modelos da Antiguidade I dentificação na fachada da Igreja do Convento da Nossa
3.3.4 A arte em Portugal: Senhora da Graça, em Évora, da gramática decorativa
o gótico-manuelino e a afirmação renascentista: colunas toscanas e pilastras laterais
das novas tendências encimadas por dupla arquitrave, coroada por um duplo
renascentistas frontão.
I dentificação dos principais arquitetos portugueses
seguidores do Classicismo.
Análise dos docs. 39, 40 e 41, Manual, Parte 3, p. 83.

C onfirmação de que a escultura portuguesa do Renascimento


17. Portugal: 3. A produção cultural
continua ligada ao enquadramento arquitetónico.
a escultura renascentista 3.3 A reinvenção das formas
artísticas – imitação e superação Constatação em O retábulo da capela-mor do Convento da
dos modelos da Antiguidade Pena, em Sintra, atribuído a Nicolau de Chanterenne, de um
3.3.4 A arte em Portugal: notável domínio das regras da perspetiva na representação
o gótico-manuelino e a afirmação das cenas da vida de Cristo, com naturalismo e modelação
das novas tendências anatómica das figuras cheias de movimento.
renascentistas Produzida na primeira fase da obra do escultor normando
João de Ruão, a composição Deposição no Túmulo é
considerada uma das suas obras-primas. Apresenta S. João e
as santas mulheres, trajando à moda do século XVI, em
movimentos comedidos. A representação dos panejamentos
e a delicadeza dos pormenores impressionam pela correção.
Identificação dos mais famosos escultores portugueses ou a
trabalhar em Portugal nos séculos XV e XVI.
Análise dos docs. 42 e 43, Manual, Parte 3, p. 84.

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18. Portugal: 3. A produção cultural D eteção nas obras pictóricas Cristo em Casa de Marta, de
3.3 A reinvenção das formas Vasco Fernandes, e Anunciação, de Gregório Lopes, das
a pintura renascentista influências flamengas e italianas.
artísticas – imitação e superação
dos modelos da Antiguidade Curiosidades: no painel Cristo em Casa de Marta, a figura de
3.3.4 A arte em Portugal: o Maria, em primeiro plano, teve como modelo a gravura de
gótico-manuelino e a afirmação A. Dürer, Melencolia I (1514), enquanto o retrato do
das novas tendências encomendante, D. Miguel da Silva, surge na figura de
renascentistas Lázaro, sentada na esquerda da mesa; ainda nesta pintura,
está presente o conceito neoplatónico de vida ativa (Marta)
e de vida contemplativa (Maria).
Observação, em Cristo na casa de Marta, da perspetiva
aérea, visível, através das janelas, na paisagem tratada com
a técnica do sfumato.
Observação do díptico Anunciação, de Gregório Lopes, para
reconhecimento da beleza idealizada desta composição, de
intenso cromatismo e espaço tridimensional, marcado pela
profundidade e volume das formas.
Identificação das várias escolas ou oficinas que se destacaram
no panorama da pintura portuguesa do século XVI.
Análise dos docs. 44, 45, 46 e 47, Manual, Parte 3, pp. 84-85
e do Dossiê “Nuno Gonçalves e os Painéis de São Vicente”,
Manual, Parte 3, pp. 86-88.

Tópicos de resposta

19. Reflita e responda: A resposta deve colocar a tónica em:


1. Itália e resto da Europa, nos séculos XV e XVI.
2. Recuperação da arquitetura greco-romana; harmonia, simetria, proporção; figuras e temáticas
mitológicas; interesse pela figura humana.
3. Arte gótica – Arquitetura (sobretudo religiosa – catedral): arco quebrado, arcobotante
(constituído por estribo e pináculo), abóbada de cruzamento de ogivas, grandes aberturas com
vitrais, rosácea, verticalidade e monumentalidade; Escultura: estatuária religiosa,
enquadramento arquitetónico, escultura decorativa de túmulos, altares, arquivoltas e tímpanos
das igrejas, seres reais ou fantásticos (ex.: gárgulas); Pintura: frescos, painéis, iluminuras e
vitrais, perspetiva bidimensional, figuras rígidas e estilizadas.
Arte renascentista – Arquitetura (edifícios religiosos e civis): espaço matematizado, simetria e
perspetiva, horizontalidade, linhas e ângulos retos, arco de volta perfeita, abóbada de berço e de
arestas, cúpula, ordens e frontões clássicos, grotescos; Escultura: libertação do enquadramento
arquitetónico, classicismo, naturalismo, equilíbrio e aperfeiçoamento técnico; Pintura: naturalismo,
técnica do óleo, perspetiva linear e aérea, geometrização das formas e proporção.
4. Presença do gótico-manuelino (Arquitetura religiosa e civil) – Estrutura gótica com algumas
alterações: arcos manuelinos (arco de ogiva, conopial, de ferradura, polilobado; abóbadas de
cruzaria de ogivas, de nervuras, curva, rebaixada), arcobotantes, contrafortes exteriores;
decoração manuelina: vegetação terrestre e motivos marinhos; cordas e nós náuticos; cruz de
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Cristo, esfera armilar.


Presença da arte renascentista – Estrutura arquitetónica: arcos e arcadas redondos; abóbadas
de berço e coberturas planas; igrejas-salão; planta centrada; decoração classicizante: colunas e
pilastras com capitéis dóricos, jónicos, coríntios, toscanos; frisos; frontões; pintura e escultura:
representações naturalistas, perspetiva e pintura a óleo.

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