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CHECKLIST – OSTEOMUSCULAR

INTRODUÇÃO

◻ Pedir para o paciente permanecer em pé, de preferência sem camisa, em posição anatômica

(com a palma das mãos voltadas para frente e o braços ao lado do corpo).

◻ Questionar ao paciente:

 Você sente alguma dor ou rigidez nos músculos, articulações, pescoço ou costas?
 Você tem dificuldade para se vestir?
 Você consegue subir e descer escadas sem dificuldades?

MARCHA

◻ Pedir para o paciente andar uma distância de cerca de 3 metros e retornar. Analisar a marcha

na ida e na volta, além da maneira que este faz o retorno.

◻ Classificar quanto o PEBAB (Postura, Equilíbrio, Base, Amplitude e Balanço dos braços).

◻ Descrever mais dois tipos de marchas patológicas.

⮚ Descrição: marcha atípica, postura ereta, com equilíbrio preservado, base e amplitude sem

alterações, balanço dos braços e quadril normais, com retorno fluido.

COSTAS

◻ Avaliar se há simetria na cintura escapular.

◻ Pressionar os músculos dos ombros.

◻ Caminhar com os dedos pressionando com firmeza o músculo supraespinhal médio.

◻ Apertar a pele sobre cada trapézio.

◻ Avaliar se há escoliose na coluna.

◻ Verificar se há simetria na cintura pélvica.


◻ Verificar se há simetria na massa muscular dos glúteos e das panturrilhas.

◻ Checar se na fossa poplítea há edema ou cisto de Baker.

◻ Checar se os Tendões de Aquiles estão simétricos.

◻ Avaliar se os pés possuem a presença de edema ou deformidades e se conseguem ver até 3

dedos.

⮚ Descrição: cintura escapular simétrica, sem a presença de escoliose na coluna, cintura pélvica

simétrica, massa muscular de glúteos e panturrilhas simétrica, sem edema ou cisto de Baker na fossa
poplítea, Tendões de Aquiles simétricos, pés sem edema ou deformidades, onde é possível ver 3
dedos.

LATERAL

◻ Verificar a presença de hiperlordose cervical e lombar ou hipercifose torácica.

◻ Checar se há anormalidade em quadril, se há hiperflexão ou hiperextensão de joelhos.

◻ Tocar 3 processos espinhosos e pedir para o paciente se abaixar.

⮚ Descrição: ausência de hiperlordose cervical e lombar e de hipercifose torácica, sem

anormalidade em quadril, sem hiperflexão e hiperextensão de joelhos, com reaproximação dos dedos
nos processos espinhosos ao levantar.

FRENTE

◻ Realizar a lateralização do pescoço e mandíbula.

◻ Colocar as mãos na cabeça e forçar o cotovelo um pouco para trás.

◻ Inspecionar a simetria de deltoides e quadríceps.

◻ Verificar se há hiperextensão de cotovelos.

◻ Mostrar o dorso e a palma das mãos – inspecionar a região tenar e hipotenar.


◻ Fazer teste de preensão.

◻ Fazer diadococinesia.

◻ Fazer squeeze das articulações metacarpo-falangeanas.

◻ Checar se há edema em joelhos.

◻ Avaliar se há varismo e valgismo em pernas e pés.

◻ Observar se há dedos sobrepostos e joanetes.

⮚ Descrição: sem hiperextensão de cotovelos, região tenar e hipotenar sem alterações,

mãos sem deformidades. Teste de preensão: força preservada. Diadococinesia: precisão fina
preservada. Squeeze das articulações metacarpo-falangeanas: indolor. Sem edema em joelhos, sem
a presença de varismo ou valgismo em pernas e pés, sem dedos sobrepostos e joanetes.

EXAME DEITADO

◻ Posicionar o paciente em decúbito dorsal e perguntar se está confortável.

◻ Levar o tornozelo do paciente até o glúteo, pesquisando crepitações nos joelhos.

◻ Fazer rotação interna de quadril.

◻ Palpar o joelho – a mão superior pressiona a bolsa suprapatelar e a inferior pressiona a patela

para baixo.

◻ Fazer squeeze das articulações metatarso-falangeanas.

◻ Inspecionar a planta dos pés.

⮚ Descrição: joelhos sem crepitações, rotações interna do quadril indolor, sem efusão nos

joelhos, squeeze das articulações metatarso-falangeanas indolor, planta dos pés sem deformidades,
edemas e calos.

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