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(06430)
- Apresentação da disciplina;
Relevância histórica;
- Constituição Federal; C.
Estadual (art. 25) e Lei
Orgânica Municipal (art. 29 e
11 ADCT).
- 2. COMPETÊNCIAS
- A. Refle1r sobre a problemá1ca dos direitos humanos fundamentais no mundo globalizado, propondo
intervenções que os promovam e os defendam, a par1r dos instrumentos do Direito Internacional e do
Direito Cons1tucional;
– D. Analisar os conflitos sociais e eleger a via de solução mais adequada diante das especificidades dos
mesmos.
- 3. UNIDADES DE APRENDIZAGEM
PRÉ-AULA
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
• No decorrer do semestre serão realizadas várias avaliações, por diversas formas: a) estudos e
reflexões sobre os temais polêmicos atuais de direitos fundamentais; b) estudos e reflexões sobre
ar@gos que serão disponibilizados no semestre; c) avaliações gerais parciais sobre os conhecimentos
ob@dos no decorrer dos semestres, com observância das avaliações do ENADE.A sistemá@ca de
avaliação abrangerá tópicos opta@vos e outros obrigatórios. Os tópicos opta@vos consis@rão em
questões disponibilizadas para todos os alunos, no final das aulas, para serem apresentadas até a
próxima aula. São questões polêmicas e atuais do conteúdo da disciplina. Os alunos que OPTAREM
em responder e apresentar semanalmente os resultados, receberão 0,5 pontos nos respec@vos
Graus 1 e 2. Haverá debate sobre os temas, mas as respostas não serão corrigidas.
• Os ar@gos que serão disponibilizados (para a nota de G1 e para a nota de G2), serão objeto de
avaliação em data de aula específica, ou será dado um prazo mínimo de 48h antes da aula
estabelecida para a entrega. Para a nota de G1 e de G2 estas a@vidades valerão até 3,0 pontos.
Portanto, o aluno que não fizer os trabalhos somente receberão as demais pontuações das outras
avaliações.
• A prova de G1 valerá até 7,0 pontos.O trabalho do livro semestral valerá até 3,0 pontos, pontuação
que será somada à nota de G2, que valerá até 4,0 pontos (na nota de G2 serão somadas, ainda, as
notas ob@das nos trabalhos dos ar@gos disponibilizados, no total de até 3,0 pontos).Os ar@gos serão
disponibilizados aos alunos, para leitura, com antecipação mínima de 2 semanas da data final de
avaliação parcial, previamente agendada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• Este componente
• Trabalhos individuais e curricular não prevê
e em grupo; leituras de carga horária de
doutrina e de
extensão.
jurisprudência
disponibinibilizadas;
seminários. Tudo
conforme orientação a
ser divulgada com
antecedência.
História das Cons-tuições
• Com a Revolução de 1930, naufragou a chamada República Velha e então veio a Constituição de 1934,
tendo Getúlio Vargas sido eleito para o primeiro mandato até 1938.
• Getúlio Vargas assumiu ainda em novembro de 1930, pois chefiava a Revolução que depôs o
Pres. Washington Luiz.
• A Carta Constitucional de 1934 durou apenas até 1937. Esta Carta (de 1934) tinha o objetivo de
instalar a Segunda República, resultante da Revolução. Por golpe de Getúlio, em 10 de novembro de
1937, foi sepultada a Constituição de 1934. (MS e AÇÃO POPULAR – VOTO OBRIGATÓRIO E SECRETO)
• A Carta de 1937, teve o objetivo de tornar efetiva a República oriunda da Revolução de 1930 e
inspirou-se nos ventos europeus da Constituição de 1935, da Polônia e, também de ideias nazi-
fascistas de Hitler e Mussolini. O chefe do poder executivo podia expedir, por exemplo, decretos-leis,
sobre todas as matérias legislativas da União (Ver CLT e CPP), enquanto o Parlamento Nacional não se
reunisse (todavia o parlamento permaneceu fechado durante toda a ditadura) (o Controle de
Constitucionalidade era uma simulação – declarada a inconstitucionalidade de um DL, o Presidente
poderia submetê-lo novamente ao Parlamento e, aprovado, seria eficaz). O primeiro governo de
Getúlio foi exercido entre 3/11/1930 e 29/10/1945. INSTITUIÇÃO DA PENA DE MORTE, SUPRESSÃO DA
LIBERDADE PARTIDÁRIA E SUPRESSÃO DA LIBERDADE DE IMPRENSA, ANULAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
DOS PODERES, ELEIÇÃO INDIRETA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA COM 6 ANOS DE MANDATO.
GETÚLIO VARGAS – SEGUNDO PERÍODO E
DEPOIS
• A Carta de 1946 (com a deposição de Getúlio pelas forças armadas, assumiu a Presidência o Ministro
José Linhares, Pres. Do STF, mas em seguida elegeu-se Presidente Eurico Gaspar Dutra, que assumiu a
Presidência em 31 de janeiro de 1946. Antes, em 2 de dezembro de 1945 havia sido eleita a
Assembléia ConsNtuinte, que foi instalada em 2 de fevereiro de 1946, sendo aprovada a ConsNtuição
ainda em 18 de setembro de 1946. (Getúlio Vargas ainda exerceu a Presidência entre 31 de janeiro de
1951 e 24 de agosto de 1954, quando se suicidou). Na sequência dos anos houve uma sucessão de
acontecimentos que resultaram na assunção ao Poder de Jucelino Kubitschek, que o exerceu entre
1956 e 1961. Mas houve a posse e a renúncia posterior de Jânio Quadros e, depois, de João Goulart
(1961 e 1964), com a insNtuição do Parlamentarismo, que não deu certo e, então, com a deposição,
pelo Golpe Militar de 1º de abril de 1964. (O parlamentarismo durou entre setembro de 1961 e
janeiro de 1963 – Campanha da Legalidade de Leonel Brizola pela aplicação da Const. de 1946 –
plebiscito – Tancredo Neves como Primeiro Ministro). (RESTABELECIMENTOS DOS DIREITOS
INDIVIDUAIS, FIM DA CENSURA E DA PENA DE MORTE, ELEIÇÃO DIRETA PARA PRESIDENTE)
– O Regime Militar durou 20 anos, até 1985, com a posse de José Sarney em razão da morte de
Tancredo Neves.
REGIME MILITAR E CONSTITUIÇÃO DE
1988
• Estado de direito (noção antiga, qualquer Estado com algum tipo de ordem legal, com
observância dos preceitos, noção mais fraca) = Rechtsstaat; (Século XIX – origem)
• Rule of the law, ou The rule of law, Estado de Direito (atual), État de droit, Stato di diritto (visão
substantiva, origem e conteúdo da legalidade, ou seja sua legitimidade e justiça) (instituições e
processos da tradição e da experiência dos juristas e dos tribunais para a salvaguarda da
dignidade das pessoas frente ao Estado – ); (Século XX)
• Estado democrático de direito (Século XX) (quem decide= fonte do poder) (como
decide=procedimento adequado) (o que pode e não pode decidir=conteúdo das obrigações
negativas e positivas dos órgãos do poder)
• A democracia em sentido material que dá alma ao Estado Constitucional e Democrático de
Direito (Século XX e XXI)– é mais do que o governo da maioria, é o governo para todos. ( a
complexidade atual está no confronto entre soberania popular e direitos fundamentais; entre
governo da maioria e vida digna e em liberdade para todos; ambiente de justiça, pluralismo e
diversidade; alteridade; eterna tensão entre sociedade e indivíduo = contrato social; saber como
fazer justiça social)
Conceito de Constituição
• Anomia
• Heteronomia
• Autonomia
Ordenamento jurídico
• Jean Bodin, em 1576, publica “Os seis livros da República” – que trata da soberania, do poder (perpétuo,
não pode ser revogado, não deriva de outro poder e não advém de delegação – é originário) (absoluto,
sem controle, sem contrapeso, nas mãos do rei) e só encontra dois limites: não alterar as leis da coroa, da
sucessão, e não dispor dos bens dos súditos (Hrania).
• Thomas Hobbes, em 1651, publica Leviatã: em que o poder tem origem, os indivíduos, que tentam superar
o “estado de natureza” e se associam (contratualista): há a busca da segurança, da proteção (o homem é o
lobo do homem); é pensada uma lei fundamental, em que o soberano teria seus poderes irrevogáveis
(primeiros traços de uma ConsHtuição).
• John Locke, em 1690, publica “O segundo tratado do Governo Civil”, após 1689 (Revolução Gloriosa, Bill Of
Rights);o princípio da soberania do Parlamento (que tem o poder de fazer ou desfazer qualquer lei e que
nenhuma pessoa ou enHdade goza de poder para deixar de lado ou superar a legislação do parlamento);
disHngue entre poder absoluto e poder moderado (o LegislaHvo e o ExecuHvo são exercidos por sujeitos
disHntos).
• Montesquieu, em 1648 publica “O espírito das leis” (doutrina da separação dos poderes – legislaHvo,
execuHvo das coisas que dependem do direito das gentes e execuHvo das coisas que dependem do direito
civil (julgar).
• J. J. Rousseau, em 1762, publica “O contrato social”, em que é estabelecida a ideia de que a soberania
nasce da decisão dos indivíduos: o poder soberano pertence diretamente ao povo; pelo pacto social os
indivíduos deixam a liberdade natural e se transformam em um corpo políHco, forjando a liberdade civil,
que consiste na garanHa de governo por uma lei genérica, fruto da totalidade do corpo soberano.
Poder cons-tuinte originário e
poder cons-tuído
• O abade Emmanuel Joseph Sieyès, um dos principais teóricos da Revolução Francesa, publicou,
em 1789, Qu’est-ce que le Tiers État? (Que é o Terceiro Estado?), em que faz essa disNnção: o
primeiro seria incondicionado e permanente, a vontade da nação, que só encontra limites no
direito natural (o clero); o segundo recebe suas competências do primeiro, sendo por ele
juridicamente limitado – aqui se assenta as bases da SUPREMACIA CONSTITUCIONAL (a nobreza,
os representantes). O terceiro estado para Siéyes é a Nação. “em toda Nação livre – e toda Nação
deve ser livre – só há uma forma de acabar com as diferenças que se produzem com respeito à
Cons>tuição. Não é aos notáveis que se deve recorrer, é à própria Nação” (SIEYÈS, 2001, p. 113).
Em 1789, na França, o terceiro estado declarou-se Assembleia Cons>tuinte.
• Poder consNtuinte é onipotente, capaz de criar do nada e dispor de tudo arbitrariamente: o povo
é o soberano para ordenar o seu desNno e o da sociedade, cuja expressão é a ConsNtuição: (a)
inicial, originário, (b) ilimitado (autônomo) e (c) incondicionado. Ilimitado em termos: a vontade
políNca da nação deve atender aos valores éNcos, culturais, religiosos e históricos que informam a
nação e que moNvam suas ações.
• O poder consNtuinte é permanente, mas não se exerce conNnuamente; ressurge em determinadas
circunstâncias históricas: basta a vontade do povo.
• A ConsNtuição de 1988 é entendida como oriunda do Poder Const. Originário, ainda que tenha
havido convocação pela E.C. 26/85 ( diversamente da CF 1967 e da EC 1/1969)
• (DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO BOM POVO DA VIRGÍNIA, de 1776): “Todos os
homens são, por natureza, igualmente livres e independentes, e têm certos
direitos inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem
por qualquer acordo privar ou despojar sua posteridade e que são: o gozo da
vida e da liberdade com os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de
buscar e obter felicidade e segurança.” (SARMENTO, Daniel. Direito
Consztucional).
• Preâmbulo da Const. dos EUA: “Nós, o povo dos Estados Unidos, a fim de
formar uma União mais perfeita, estabelecer a juszça, assegurar a tranqüilidade
interna, prover a defesa comum, promover o bem-estar geral, e garanzr para
nós e para os nossos descendentes os bene‚cios da Liberdade, promulgamos e
estabelecemos esta Consztuição para os Estados Unidos da América.”
• Preâmbulo da Consztuição de 1988.
• A Nação, noção advinda da compreensão da Revolução Americana e da
Revolução Francesa, é que o poder de CONSTITUIR OS PODERES CONSTITUÍDOS
(Legislazvo, Execuzvo e Judiciário)
continuação
• Formas de manifestação do PCO: outorgada (1824, 1937, 1967 e 1969) e promulgada (1891, 1934, 1946 e
1988)
• Supremacia da Constituição
• Princípio da continuidade do ordenamento jurídico
• Recepção
• Revogação ou inconstitucionalidade superveniente? Revogação prevaleceu ADI 02/DF
• Normas da antiga Constituição compatíveis (entendimento majoritário: a Const. antiga é globalmente
revogada
• Normas anteriores à Constituição e modificação de competência (princípio da continuidade do ord. jur.): se
passou a ser federal, não há federalização da lei estadual ou municipal, se passou a municipal ou estadual,
há a prorrogação da competência, enquanto não houver lei da esfera competente)
• Repristinação: não é restaurada a eficácia de lei que perdeu vigência com uma ordem constitucional, com
a revogação desta por terceira ordem constitucional.
• Possibilidade de declarar inconstitucional norma anterior à CF com ela materialmente compatível, mas
formalmente inconstitucional (sim, precedentes)
• PCO e direitos adquiridos: contra a Constituição não há direito adquirido; as Constituições têm incidência
imediata, por isso o passado só importa se mencionado – é incondicionado o PCO.
LIMITES CONTEMPORÂNEOS DO
PCO
• As normas constitucionais são espécies de normas jurídicas, com particularidades, que são: (a)
superioridade jurídica; (b) a natureza da linguagem – princip., genér.; (c) o conteúdo específico;
(d) o caráter político.
• I – Princípio da supremacia da Constituição: prevalece sobre a vontade do poder constituído e
sobre as leis em geral; nenhuma lei ou ato normativo, ou ato jurídico pode subsistir, validamente,
se for contrário à CF; controle preventivo, controle via incidental e controle via principal
• II - Princípio da presunção de constitucionalidade das leis e dos atos normativos: os atos do poder
público em geral são dotados de uma presunção de constitucionalidade, o que decorre da
legitimidade democrática, decorrente da representação e do princípio da legalidade;
• 2.1 – se a inconstitucionalidade não for evidente, patente e inequívoca, os juízes não
devem declarar a inconstitucionalidade;
• 2.2 – se é possível decidir a questão por outro fundamento, deve ser evitada a
invalidação de ato de outro poder;
• 2.3 – se existir alternativa de interpretação possível, admitindo a compatibilização
da norma com a Constituição, deve igualmente ser evitada a declaração de
inconstitucionalidade
“judicial review” americano
• Direitos naturais: antiga designação vinculada ao Direito Civil e ao jusnaturalismo (são direitos
*imutáveis* e *inatos*).
• Direitos humanos: é a expressão que se encontra nos documentos internacionais, mais
abrangente e genérica.
• Direitos individuais: que deu origem ao aparecimento das Declarações de Direitos e das
Revoluções Norte Americana e Francesa; própria do Estado Liberal na sua origem, como reação ao
Estado Absoluto. A Constituição usa essa expressão para designar os direitos à vida, à igualdade, à
liberdade, à segurança e à propriedade.
• Direitos da personalidade: relacionados à Codificação, ao Código Civil, do direito privado
• Direitos públicos subjetivos: que dependeriam da vontade do titular e que se voltam contra o
Estado.
• Liberdades públicas e liberdades fundamentais: também configuram definições incompletas e
limitadas
• DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM: não é apenas um direito subjetivo contraposto ao Estado,
mas mais que isso: UMA LIMITAÇÃO IMPOSTA PELA SOBERANIA POPULAR AOS PODERES
CONSTITUÍDOS DO ESTADO QUE DELA DEPENDEM.
Características dos Direitos
Fundamentais
• Direitos são o que a norma consNtucional disponibiliza aos indivíduos e coleNvamente; são
disposições declaratórias; declaram os bens e valores protegidos.
• GaranNas: instrumentos pelos quais se assegura a concreNzação do direito (Ex.: VI, LIII , juiz
natural, e XXXVII);
• Remédios: espécies de garanNa(HC/LXVIII, MS /LXIX, HD /LXXII e XXXIV – peNção);
• Liberdades: “A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique a outrem: assim, o
exercício dos direitos naturais do homem não tem outros limites senão os que asseguram aos
demais membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Esses limites somente a lei pode
determinar” (Declaração de 1789). – poder de atuação do homem em busca de sua rea lização
pessoal, de sua felicidade.
• Regime democráNco (políNca); liberdade da pessoa „sica (locomoção e circulação,
inNmidade); liberdade de pensamento (opinião, religião, informação, ar‡sNca,
comunicação do conhecimento); liberdade de expressão coleNva (de reunião, de
associação); liberdade de conteúdo econômico e social (econômica, livre iniciaNva,
comércio, autonomia contratual, de ensino, e trabalho
DEVERES
• Direito à vida (XLVII e 84, XIX, e 60, par. 4º, IV); (tortura, III – Lei nº 9455/97);
(eutanásia – viver com dignidade; e aborto – art. 128 do CP, I – necessário/gestante –
e II – estupro); (art. 226, par. 7º); (aborto do feto anencefálico)(XLIX, preso) (X,
privacidade); (direito à integridade física – XLIX/presos; transplante – 199, par. 4º - Lei
nº 9.434/1997)
• Liberdade (prisão – vários incisos – , de expressão VI e IX, informação XIV e XXXIII);
• Igualdade (material – tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na
medida das suas desigualdades/ Aristóteles); (arts. 3º, I, III e IV; 4º, VIII; 5º, I, XXXVII,
XLI e XLII; 7º, XX, XXX,XXXI, XXXII e XXXIV; 14; 19, III; 23, II e X; 24, XIV; 37, I e VIII; 43;
143, III, d; 150, II; 183, par. 1º, e 189, único; 203, IV e V; 206, I; 208, III; 226, par. 5º;
231, par. 2º etc); (A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar
desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade
social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da
igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria
desigualdade flagrante, e não igualdade real/Rui Barbosa/Oração aos Moços)
• Ações afirmativas, ou discriminações positivas; Lei Maria da Penha; política de
cotas; MULHERES, NEGROS, POBRES, ESTUDANTES DA ESCOLA PÚBLICA
• Segurança (JA da SILVA vê como garantia): segurança do
domicílio, XI, comunicações pessoais, XII, matéria penal
diversos artigos);
• Propriedade: XXII, XXIII, 182, par. 4º, e 184; XXIV a XXX; 170,
II e III; 176, 177 e 178, 182, 183, 184, 185, 186, 191 e 222)
(servidões XXV, requisições/22,III);
• Propriedade pública: 20, XI, e 231; propriedade autoral,
XXVII (L. 9610/98); patentes e inventos, XXIX (L.
9279/1996); bem de família (CCB, 1711, rural XXVI);
IGUALDADE E JUSTIÇA
• Art. 6º :
• A educação (5º, IX, 23, III-V, 24, VII-IX, 30, IX, 205-217) (206, I, universalidade entre outros);
Direito à cultura; direito ao livre desenvolvimento da personalidade;
• Saúde (196-197 – caráter negativo; 198-200 – caráter positivo) (competência do judiciário e
judicialização/desjudicialização; princípio da reserva do possível, mínimo existencial e
proibição de insuficiência, orçamentos e escassez de recursos (1º, III, e 3º, III) (ver
pesquisas Prof. Germano Schwartz); Proibição do retrocesso social (Portugal 1984 – Sist.
Nac. Saúde).
• Alimentação (Lei 11346/2006/SISAN – direito fundamental): renda mínima, Sen. Suplicy;
proj. no governo FHC; bolsa família no governo Lula /Lei 10836/2004) valor máximo R$
306,00); a antiga LBA – Legião Brasileira de Assistência, fundada em 1942 – G. Vargas.
• Trabalho (o trabalho dignifica o homem) como resolver o desemprego? Políticas públicas,
educação, universidades de massa (França) (art. 7º e proteção do trabalhador, PEC do
empregado doméstico);
• Moradia: (23, IX) o direito à propriedade, à moradia, como direito fundamental, atribuidor
de segurança e felicidade (PEC DA FELICIDADE – altera o art. 6º “são direitos essenciais à
busca da felicidade, a saúde...”, há previsão da Const. Americana e na Declaração dos
direitos do Homem e do Cidadão como objetivo de atingir da felicidade – mas o que é a
felicidade hoje?) (a proteção do bem de família, XXVI e Lei do Bem de Família Sarney e CCB,
1711);
– Direitos sociais:
– Lazer: (227 e 217, par. 3º) o ócio cria)vo, o repouso, a proteção da
família, o direito às férias;
– Segurança (repe)ção do art. 5º, caput) visto também como
garan)a;
– Previdência social (201-202 e 40-servidores públicos), no interesse
dos idosos e dos inválidos;
– Proteção à maternidade e à infância: (201, II, 203, I e II, 227, 7º,
XVIII, ADCT, 10, b; Lei 11770/2008, Empresa Cidadã, mais 60 dias)
(paternidade, XIX, ADCT, 10,par. 1º - 5 dias; há um caso recente de
decisão deferindo ao pai, que teve a guarda do filho com apenas 5
dias de vida, porque a mãe não queria cuidar do filho, 120 dias de
licença);
– Assistência aos desamparados (bolsa família, solidariedade,
erradicação da pobreza;
– Direito dos idosos: Estatuto do Idoso, Lei 10741/2003, de autoria
do então Dep. Paulo Paim)
CARACTERÍSTICAS • Quatro níveis de obrigações do Estado
DOS DIREITOS • 1) Obrigação de respeito (não
FUNDAMENTAIS obstaculizar ou impedir o acesso
ao gozo ou ao direito;
SOCIAIS (direitos • 2) Obrigação de proteção
subje;vos – (impedir que terceiros
intervenham, obstaculizem ou
JUDICIALIZAÇÃO impeçam o acesso ao direito);
?) • 3) Obrigação de garanaa (deve
garanar ao atular o direito de
acesso quando o atular não o
possa fazer por si próprio;
• 4) Obrigação de promoção
(dever de promover e
desenvolver as condições
necessárias para o acesso)
Direito ao meio ambiente