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Os princípios ideológicos de período salazarista era “Estado Forte “com “tudo pela nação, nada

contra a nação sendo: Antiparlamentarista, Antiliberalista, Antidemocrático.Com carater


autoritário, corporativo, conservador, nacionalista.

Na ótica de Salazar, a Nação representava um todo orgânico e não um conjunto de indivíduos


isolados. Deste pressuposto resultaram 2 consequências fundamentais. A primeira
consequência era os interesses da nação sobrepõem-se aos direitos individuais; A segunda
consequência foi que os partidos políticos, na medida em que representavam apenas as
opiniões e os interesses particulares de grupos de indivíduos, constituíam um elemento
desagregador da unidade da nação e um fator de enfraquecimento do estado. Ou seja
autorização de um único partido. Para Salazar o importante era valorizar do poder executivo,
pois garantia um Estado forte e autoritário. Ainda defendia o Corporativismo como modelo da
organização económica, social e política, isto é, concebia a nação representada pelas famílias e
por organismos onde os indivíduos se agrupavam pelas funções que desempenhavam e o seu
interesse se harmonizavam para a consecução do bem comum.

Defendia ainda conservadorismo e tradicionalismo, que fez distinguir dos outros. Apoiou-se
em valores e conceitos morais que jamais alguém podia questionar: Deus, Pátria, Família,
Autoridade, Paz social, a Hierarquia, a Moralidade, a Austeridade.(doc.2)

Respeitando assim, as tradicionais nacionais e promoveu a defesa de tudo o que fosse


genuinamente português. A “verdadeira família português” era católica que repelia o vicio e a
disgregação de costumes proporcionados pela liberalização da cidade moderna.

Para além disso, criticou a sociedade urbana e industrial, fonte de todos os vícios, e enalteceu
o mundo rural como um refúgio seguro da virtude e da moralidade. O Portugal viveu um
exacerbado ruralismo, visto que o estado novo hostilizava a cidade industrial como a fonte dos
piores males da sociedade. Privilegiava o mundo rural, porque nele se preservava o que de
melhor tinha o bom povo português. Este carinho especial, traduz-se na aplicação de um
conjunto de medidas “lavoura nacional”. (doc.3).

Atraindo assim pessoas para o campo, sendo o setor com mais predominância(doc.4).

Politicamente, o país enveredou por um modelo económico fortemente intervencionista e


autárcico. Devia ser orientado e dinamizado pelo Estado, sujeitando-se todas as atividades aos
interesses da nação. Este dirigismo económico ficou patente nas políticas financeiras,
agrícolas, de obras públicas. Conseguindo assim alcançar a estabilidade financeira, sob o lema
de diminuir as despesas e de aumentar as receitas, Salazar conseguiu nos anos seguintes o
equilíbrio orçamental. Administravam-se melhor os dinheiros públicos, criaram-se novos
impostos, aumentando as tarifas alfandegárias sobre as importações, o que se relacionou com
a redução das dependências externas, ditada pelo regime de autarcia. A neutralidade na
2ºGuerra Mundial, mostrou-se favorável, visto que poupou nas despesas com armamento e
defesa do território. Criaram-se receitas com as exportações de volfrâmio. As reservas de ouro
atingiram um nível significativo. Este milagre, deu uma nova imagem de credibilidade e de
competência governativa.

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