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Educação Profissional

Técnica de Nível Médio:


Formação em Citopatologia
Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Formação em Citopatologia

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)


Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)


Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)

Educação Profissional
Técnica de Nível Médio:
Formação em Citopatologia
Plano de Curso

Rio de Janeiro, RJ
INCA
2015
2015 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde.

Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons –


Atribuição – Não Comercial – Compartilha igual 4.0 Internacional. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

Esta obra pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer
(http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal do INCA (http://www.inca.gov.br).
Tiragem: 1.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações Edição


MINISTÉRIO DA SAÚDE COORDENAÇÃO DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA
Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA) Serviço de Edição e Informação Técnico-Científica
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www.inca.gov.br Letícia Casado
Edição e Produção Editorial
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Taís Facina
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) Copidesque e Revisão
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Av. Brasil – 4.365 – Manguinhos Capa, Projeto Gráfico e Diagramação
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21040-360 Mariana Fernandes Teles
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www.epsjv.fiocruz.br Normalização Bibliográfica e Ficha Catalográfica
Marcus Vinícius Silva / CRB 7 / 6619

Organizadores
Fabiano Lacerda Carvalho (Sitec/Dipat/INCA)
Fátima Meirelles Pereira Gomes (Coens/INCA)
Leandro Medrado (EPSJV/Fiocruz)
Leda Maria da Silva Küll (Sitec/Dipat/INCA)
Maria de Fátima Pires Augusto (NAE/ COENS/INCA)
Simone Maia Evaristo (Sitec/Dipat/INCA)
Vânia Maria Fernandes Teixeira (COENS/INCA)

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

FICHA CATALOGRÁFICA

I59p Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

Plano de curso: Educação profissional técnica de nível médio:


formação em Citopatologia / Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva. – Rio de Janeiro: Inca, 2015.

96 p.

ISBN 978-85-7318-257-6 (versão impressa)


ISBN 978-85-7318-258-3 (versão eletrônica)

1. Biologia Celular. 2. Técnicas Citológicas. 3. Educação


Profissionalizante 4. Educação em Saúde I. Título.

CDD 576.385

Catalogação na fonte – Seviço de Edição e Informação Técnico-Científica

TÍTULOS PARA INDEXAÇÃO


Em inglês: Technical Education High School Level: Training in Citopathology
Em Espanhol: Educación Técnica de Nivel Intermedio: Formación en Citopatología
Apresentação
O Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Formação em Citopatologia
é o resultado do convênio entre o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva (INCA) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A EPSJV destaca-se no cenário nacional e internacional como centro de cooperação


tanto na elaboração teórica quanto na articulação política no campo da Educação
Profissional em Saúde, sendo a Secretaria Executiva da Rede Internacional de
Educação de Técnicos em Saúde e atuando como Centro Colaborador da Organização
Mundial da Saúde (OMS) para a educação de técnicos em saúde.

Entre seus princípios e diretrizes, o INCA tem a atuação no campo da educação


permanente em saúde, com destaque para a formação e especialização de recursos
humanos dos municípios e estados para leitura dos exames citopatológicos e a
qualificação dos profissionais quanto à adequabilidade das lâminas e dos laudos
citopatológicos.

Esse curso de educação profissional técnica está em consonância com a Política


Nacional para a Prevenção e o Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde (RAS)
das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em
especial com o controle do câncer do colo do útero, que objetiva diminuir a incidência
e a mortalidade e melhorar a qualidade de vida da mulher com câncer. Da mesma
forma, está de acordo com o Programa Nacional de Qualidade em Citopatologia
para prevenção do câncer do colo do útero, com o objetivo de garantir a melhoria da
qualidade dos exames de citopatologia oferecidos à população atendida pelo SUS.

O técnico em citopatologia é um trabalhador de fundamental importância para as


políticas de controle do câncer e, com a grande incidência do câncer do colo do útero
no Brasil, esse profissional tem sido visto, cada vez mais, como peça essencial na
prestação de serviços de saúde à população dentro do âmbito do SUS.

Segundo estimativas do INCA para o ano de 2014, que também são válidas para
o ano de 2015, espera-se a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos
de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do
problema no país. A estimativa prevê o câncer de pele do tipo não melanoma como o

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA


mais incidente na população brasileira (182 mil casos novos), seguido pelos tumores
de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil),
estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil) (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ
ALENCAR GOMES DA SILVA, 2014a).

Os técnicos em citopatologia desempenham um importante papel como integrantes


da equipe de saúde, enquanto atores fundamentais para a ampliação da oferta e da
cobertura de exames citopatológicos no país. Sua posição estratégica nos serviços
de saúde é ressaltada tendo em vista a magnitude epidemiológica, econômica, social
e política do câncer no Brasil.

Apesar de serem profissionais de nível médio, desempenham uma atividade


bastante peculiar e distinta dos outros trabalhadores técnicos da saúde. Eles são
os únicos profissionais técnicos que, além de preparar os materiais para a análise
microscópica, realizam também o escrutínio das lâminas, produzindo um laudo que
orientará o responsável técnico na determinação do diagnóstico. Essa especificidade
faz com que tenham a necessidade de desenvolver características voltadas para sua
prática profissional, como a concentração, a acuidade visual e a responsabilidade, e
que tenham, durante seu processo formativo, acesso a uma grande quantidade de
amostras, sendo por isso aconselhável que a instituição de ensino esteja vinculada a
laboratórios de citopatologia de grande porte. Contudo, ainda que seu trabalho seja
tão especializado, sua educação profissional tem sido historicamente realizada em
serviço, sem o devido cuidado com a qualidade do profissional que é formado, o que
gera grande risco de exames falso-negativos para os usuários do sistema de saúde.

O centro formador da Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia (Sitec),


unidade pertencente à Divisão de Patologia (Dipat) do INCA, tem trabalhado na
qualificação de profissionais para a atuação como técnico em citopatologia há duas
décadas e atualmente recebe discentes oriundos de todas as regiões do Brasil, sendo
eles trabalhadores já inseridos nos serviços de saúde, e participantes do Programa
Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero, no âmbito da RAS das Pessoas com
Doenças Crônicas. Por essa razão, o INCA e EPSJV já realizam, há anos, encontros
pontuais para discutir a problemática da formação desses profissionais.

Em 2010, a formação profissional do técnico em citopatologia tornou-se uma das quatro


áreas prioritárias para o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para
a Saúde (Profaps) e, nesse âmbito, foram construídas as Diretrizes e Orientações para
a Formação do Técnico em Citopatologia (BRASIL, 2011). No processo conflituoso
que levou à elaboração desse documento, processo do qual participaram tanto
o INCA quanto a EPSJV, essas instituições estreitaram sua parceria no sentido de
fortalecer a educação profissional em citopatologia e firmaram o 5º Termo Aditivo ao
Acordo de Cooperação Técnica nº 225/2005,visando ao desenvolvimento do curso
aqui proposto.

O primeiro curso técnico de nível médio em citopatologia realizado nessa cooperação


ocorreu na modalidade subsequente em 2011 e 2012. Propiciou novas reflexões
acerca da qualificação e da formação profissional desses trabalhadores da saúde e
favoreceu a reavaliação dos conteúdos ministrados nesse curso. Reavaliação essa
realizada em conjunto com os discentes e docentes da EPSJV e do Centro Formador
da Sitec, que resultou na proposta de reestruturação do curso para 2013, que se
tomou como base para avaliação do plano de curso no ano de 2014, visando ao
enriquecimento contínuo desse processo formativo.

Além disso, essa parceria trouxe a possibilidade de credenciamento desse curso


técnico junto ao Ministério da Educação (MEC) e a certificação dos técnicos em
Citopatologia por ele formados, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº 9.394/96, do Decreto nº 5.154/2004 e da Resolução CNE/
CEB nº 4/1999, e atendendo também à definição do nome do curso constante no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação1 (2008).

1 Site: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=717&id=12351&option=com_
content&view=article.Acesso em: 10 jun. 2011.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA


Sumário
Apresentação ................................................................................................................ 3

Lista de Siglas.............................................................................................................. 11

Objetivos do Curso ..................................................................................................... 13

Perfil do Profissional de Conclusão ............................................................................ 13

Organização Curricular ............................................................................................... 14

Avaliação de Aprendizagem ....................................................................................... 20

Requisitos de Acesso ................................................................................................. 22

Diploma ....................................................................................................................... 22

Módulo I: Processos de Trabalho em Saúde............................................................... 23

Módulo II: Metodologia Básica para Laboratórios de Saúde...................................... 37

Módulo III: Estrutura e Funcionamento do Corpo Humano......................................... 43

Módulo IV: Citotecnologia............................................................................................ 58

Módulo V: Citotecnologia............................................................................................. 87

Referências ................................................................................................................. 95

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA


Quadros
Quadro 1 - Conteúdo programático da disciplina Condições de saúde e adoecimento
no Brasil........................................................................................................................ 24

Quadro 2 - Conteúdo programático da disciplina Políticas de saúde......................... 28

Quadro 3 - Conteúdo programático da disciplina Trabalho em saúde....................... 31

Quadro 4 - Conteúdo programático da disciplina Produção do conhecimento


científico....................................................................................................................... 34

Quadro 5 - Docentes do Módulo I................................................................................ 36

Quadro 6 - Conteúdo programático da disciplina Boas práticas laboratoriais e


biossegurança.............................................................................................................. 39

Quadro 7 - Conteúdo programático da disciplina Técnicas básicas em laboratórios de


saúde............................................................................................................................ 41

Quadro 8 - Docentes do Módulo II............................................................................... 42

Quadro 9 - Conteúdo programático da disciplina Biologia celular e molecular.......... 44

Quadro 10 - Conteúdo programático da disciplina Histologia humana...................... 46

Quadro 11 - Conteúdo programático da disciplina Morfologia e Fisiologia I.............. 49

Quadro 12 - Conteúdo programático da disciplina Morfologia e Fisiologia II............. 52

Quadro 13 - Conteúdo programático da disciplina Bases de microbiologia e imunologia


aplicadas à citotecnologia........................................................................................... 55

Quadro 14 - Conteúdo programático da disciplina Patologia geral............................ 57

Quadro 15 - Docentes do Módulo III............................................................................ 57

Quadro 16 - Conteúdo programático da disciplina Procedimentos técnicos em


citologia........................................................................................................................ 60

Quadro 17 - Conteúdo programático da disciplina Citologia ginecológica I.............. 63

Quadro 18 - Conteúdo programático da disciplina Citologia ginecológica II............. 70

Quadro 19 - Conteúdo programático da disciplina Citologia não ginecológica......... 81

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA


Quadro 20 - Docentes do Módulo IV........................................................................... 85

Quadro 21 - Conteúdo programático da disciplina Estágio profissional obrigatório... 88

Quadro 22 - Docentes do Módulo V............................................................................ 94


Lista de Siglas
APS – Atenção Primária em Saúde
CEP – Comitês de ética em pesquisa
Conprev – Coordenação de Prevenção e Vigilância
Dipat – Divisão de Patologia
DNA – Ácido desoxirribonucleico
EPS – Educação Permanente em Saúde
EPSJV – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz
HCI – Hospital do Câncer I
HCII – Hospital do Câncer II
HPV – Papilomavírus humano
IEP – Iniciação à Educação Politécnica
INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
IOC – Instituto Oswaldo Cruz
MEC – Ministério da Educação
OMS – Organização Mundial da Saúde
OS – Organização Social
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
PNAO – Política Nacional de Atenção Oncológica
Profaps – Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde
RAS – Rede de Atenção à Saúde
Sitec – Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia
SNC – Sistema Nervoso Central
SUS – Sistema Único de Saúde
TCLE – Termo de consentimento livre e esclarecido

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA


Objetivos do Curso
O curso tem por objetivos:

• Formar técnicos em citopatologia com uma visão crítica e abrangente da Saúde


Pública, das relações sociais do trabalho e da ciência e tecnologia em saúde,
para possibilitar a compreensão da complexidade da sua prática profissional e
para atuar em equipe, em diferentes ambientes e realidades institucionais técnico-
científicas.

• Proporcionar aos discentes o domínio das bases conceituais, científicas e


tecnológicas que fundamentam os procedimentos realizados nos laboratórios
de anatomia patológica e de citopatologia, dentro do escopo da área de
citotecnologia, na perspectiva da promoção de saúde, prevenção de agravos e
tratamento de doenças.

• Possibilitar a aquisição e o desenvolvimento de conhecimentos técnico-


-operacionais relacionados ao processo produtivo em saúde de uma forma ampla,
e das relações sociopolíticas que mediam as relações saúde/doença e trabalho/
educação.

Perfil do Profissional de Conclusão


O discente, ao final do curso técnico de nível médio em citopatologia, deverá possuir
conhecimentos profissionais gerais e específicos que lhe permitam:

• Dominar a realização e os princípios das técnicas citológicas tradicionais, estando


habilitado a empregá-las de forma adequada nas diversas circunstâncias que se
apresentarão frente ao mundo do trabalho, atuando sempre de forma crítica, com
responsabilidade e comprometimento.

• Conhecer as técnicas mais modernas do trabalho em citotecnologia, estando


apto a desenvolvê-las e delas se apropriar, sendo capaz de implantá-las em sua
rotina de trabalho.

• Compreender os fundamentos científicos e tecnológicos dos instrumentos


utilizados nos processos de trabalho em citotecnologia.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 13


• Compreender os princípios do SUS e do processo saúde/doença, bem como seus
determinantes e condicionantes.

• Utilizar adequadamente equipamentos e técnicas específicos das atividades


laboratoriais em saúde e organizar o próprio trabalho, considerando a natureza,
as finalidades, os resultados e os riscos inerentes às ações da sua profissão.

• Desenvolver, em equipe, atividades de planejamento, organização e avaliação


do processo de trabalho em citopatologia, articulando suas ações com as
necessidades dos indivíduos e da coletividade.

• Realizar análises citomorfológicas de líquidos, fluidos orgânicos, secreções,


esfregaços e raspados, por meio da microscopia de amostras, para a emissão de
laudo técnico, visando ao apoio diagnóstico precoce e à prevenção de doenças
benignas e malignas, com atenção, segurança, acuidade visual e coordenação
motora fina.

• Elaborar, desenvolver e apresentar os resultados de atividades de pesquisa,


estando capacitado a apropriar-se do conhecimento socialmente produzido e a
fazê-lo dialogar com a sua realidade profissional.

• Utilizar princípios filosóficos da ética e da bioética como ferramentas de análise


dos problemas identificados no cotidiano do processo de trabalho.

• Agir com iniciativa, determinação e criatividade – elementos constitutivos para a


inserção e a atuação na prestação de atenção à saúde.

Organização Curricular
O currículo do curso está organizado em disciplinas, que são separadas em cinco
módulos epistemológicos que correspondem ao agrupamento dessas disciplinas de
acordo com a afinidade temática.

Esse agrupamento tem como objetivo favorecer a implementação de práticas


integradoras entre as disciplinas, mas de modo algum deve ser visto como um
limitador a outras relações que possuam o mesmo intuito. Essas relações entre os
conhecimentos das diversas disciplinas devem ser sempre trabalhadas de forma

14
integrada, buscando-se criar associações não só óbvias e naturais, mas justamente
desnaturalizando-as e construindo-as de forma mais indireta, o que resulta em
correlações que favoreçam uma visão mais complexa e menos linear da realidade e
do conhecimento por parte dos discentes.

Os cinco módulos serão de realização obrigatória para todos os discentes, mas não
necessariamente deverão ter seus componentes dispostos de forma linear e contínua
no período do curso.

Durante todo o curso, os conteúdos das disciplinas deverão ser abordados por meio
de situações-problema, visitas técnicas, projetos, seminários e aulas expositivas
dialógicas e/ou práticas (em laboratórios didáticos ou em serviços de saúde).

O Módulo I corresponde a uma grande disciplina que engloba os principais conceitos


para possibilitar discussões mais profundas sobre educação e trabalho em saúde,
bem como a construção de um olhar mais crítico sobre as relações sociais e políticas
de um modo geral.

Na EPSJV, essa disciplina é chamada Iniciação à Educação Politécnica (IEP). Esse


título foi utilizado no primeiro ano de realização desse curso, de maneira a ressaltar a
importância da concepção politécnica de ensino e do seu papel central na construção
de um processo educativo realmente transformador. No processo de reestruturação
decorrente da conclusão da primeira turma do curso, ao avaliarmos a dinâmica desse
módulo e ao nos confrontarmos com a possibilidade de descentralizar a proposta
desse módulo para outros cursos no interior do INCA, inclusive externos a ele, sentimos
a necessidade de utilizar nomenclatura que fosse mais condizente com as realidades
desses cursos e que permitisse a compreensão da proposta desse módulo de forma
mais clara. Adotamos, por isso, a nomenclatura Processos de Trabalho em Saúde.

Esse módulo, Processos de Trabalho em Saúde, tem, nessa proposta reestruturada,


uma carga horária total de 242 horas e os seus principais conteúdos estão organizados
em disciplinas selecionadas com base nas discussões consideradas centrais para a
construção de uma formação politécnica, englobando, de forma mesclada e integrada,
discussões referentes às seguintes áreas: trabalho, política, ciência e saúde.

As disciplinas construídas são as seguintes:


a) Condições de saúde e adoecimento no Brasil (40 h).
b) Políticas de saúde (56 h).

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 15


c) Trabalho em saúde (20 h).
d) Produção do conhecimento científico (126 h).
Carga horária total do Módulo I: 242 h.

Os componentes curriculares desse Módulo são dispostos de forma horizontal no


currículo da educação profissional, estando distribuídos de modo que não fragmentem
ou enfraqueçam as discussões das disciplinas mais tipicamente técnicas, mas
também possibilitem o surgimento de indagações e a construção de um pensamento
crítico durante o processo formativo. Os planos de disciplina referentes a esse Módulo
estão anexados ao fim desta proposta.

O Módulo II, intitulado Metodologia Básica para Laboratórios de Saúde, tem como
objetivo agrupar as disciplinas responsáveis por apresentar, de modo amplo, os
conhecimentos pertinentes ao trabalho em saúde e, de forma mais específica, em
laboratório.

Deve permitir que os alunos compreendam basicamente o modo de funcionamento


de um laboratório da área da saúde e conheçam os equipamentos essenciais a
esse trabalho, suas metodologias e os procedimentos de segurança necessários.
Propõem-se, então, seguindo as orientações e nomenclaturas da EPSJV e do Instituto
Oswaldo Cruz (ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO; INSTITUTO
OSWALDO CRUZ,2009), e os dados obtidos na pesquisa de campo de Medrado
(2010), as seguintes disciplinas para compô-lo:
a) Boas práticas laboratoriais e biossegurança (42 h).
b) Técnicas básicas em laboratórios de saúde (28 h).
Carga horária total do Módulo II:70 h.

Os planos de disciplina referentes ao Módulo II estão anexados ao fim desta proposta.

O Módulo III, denominado Estrutura e Funcionamento do Corpo Humano, tem o


objetivo de possibilitar ao discente a compreensão da complexa organização estrutural
que permite o funcionamento equilibrado do corpo humano, além do entendimento
das principais alterações nesse equilíbrio que levam ao surgimento de doenças, entre
elas o câncer. Esse Módulo tem a seguinte composição disciplinar:
a) Biologia celular e molecular (28 h).
b) Histologia geral (32 h).
c) Morfologia e fisiologia I (60 h).

16
d) Morfologia e fisiologia II (52 h).
e) Bases de microbiologia e imunologia aplicadas à citotecnologia (16 h).
f) Patologia geral (20 h).
Carga horária total do Módulo III: 208 h.

Os planos de disciplina referentes a esse Módulo estão anexados ao fim desta


proposta.

O Módulo IV, intitulado Citotecnologia, compreende as bases técnicas referentes


ao preparo das amostras para a realização das análises citomorfológicas e os
conhecimentos e práticas necessários para o escrutínio dos exames citológicos
de naturezas diversas, aspecto principal da prática profissional dos citotécnicos. É
constituído pelas seguintes disciplinas:
a) Procedimentos técnicos em citologia (60 h).
b) Citologia ginecológica I (200 h).
c) Citologia ginecológica II (400 h).
d) Citologia não ginecológica (176 h).
Carga horária total do Módulo IV: 836 h.

Os planos de disciplina referentes ao Módulo IV estão anexados ao fim desta proposta.

No Módulo V, intitulado Relações Profissionais, conforme adotado no Projeto


Político Pedagógico da EPSJV (ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM
VENÂNCIO,2005), estão contemplados o estágio curricular obrigatório e as visitas
técnicas a laboratórios, centros de pesquisa, museus, entre outros, que contribuam
para a educação profissional desses discentes, tanto do ponto de vista técnico quanto
do cultural.

A carga horária mínima para a realização deste curso é, conforme preconizado pelo
MEC (BRASIL, 1996), de 1.200 horas, as quais devem ser somadas ainda à carga
horária do estágio curricular obrigatório, contudo, não há problemas em ultrapassar
esse mínimo.

Para a consolidação dos conhecimentos e das práticas necessários à efetiva atuação


desse profissional nos laboratórios de citotecnologia, guardadas as especificidades da
sua formação, no que diz respeito ao escrutínio das amostras e à responsabilidade de
elaborar o laudo técnico que orienta o responsável técnico na emissão do diagnóstico,

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 17


recomendamos que o curso tenha uma duração de 1.356 horas, às quais devem ser
somadas 564 horas referentes ao estágio curricular obrigatório, totalizando 1.920
horas de duração. Portanto, são necessárias 48 semanas de curso com carga horária
diária de 8 horas/aula, o que resultaria em aproximadamente um ano de duração.
a) Estágio supervisionado em citotecnologia (564 h).

Esse estágio será organizado de acordo com as orientações da Lei nº 11.788, de 25


de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes de ensino técnico de
nível médio. Segundo essa Lei, o estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo
de discentes que estejam frequentando o ensino regular.

O estágio é obrigatório e deve ser definido no projeto do curso, sendo sua carga
horária utilizada como requisito para a aprovação e a obtenção do diploma de Técnico
de Nível Médio em Citopatologia.

O INCA e a EPSJV deverão zelar para que os estágios sejam realizados em locais que
tenham efetivas condições de proporcionar aos discentes estagiários experiências
profissionais, de desenvolvimento sociocultural ou científico, pela participação em
situações reais de vida e de trabalho no seu meio.

Essa mesma Lei nº 11.788/88 define ainda os períodos de duração do estágio, em seu
Capítulo IV, conforme vemos abaixo:

Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo


entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou
seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser
compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes


de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional de educação de jovens e adultos;

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes


do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino
médio regular.

§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos


em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de

18
até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto
pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas


ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida
pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para
garantir o bom desempenho do estudante (BRASIL, 2008).

Partindo dessas determinações, optou-se pelo estágio realizado de acordo com o


supracitado parágrafo primeiro, com uma duração de 40 horas semanais, em período
no qual o aluno estará voltado apenas para essa atividade.

Ainda nessa Lei, seu artigo 7º aponta que são obrigações da instituição de ensino
(INCA e EPSJV):

• avaliar as instalações onde se realizará o estágio e sua adequação à formação


cultural e profissional do educando;

• indicar um professor orientador para ser responsável pelo acompanhamento e


pela avaliação das atividades de estágio;

• exigir do discente a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses,


de um relatório de atividades que deve ser assinado tanto pelo responsável pelo
estágio na instituição de ensino quanto pelo supervisor da instituição concedente
do estágio.

A instituição de ensino (INCA e EPSJV) fornecerá ao discente, ainda de acordo com


as orientações da supracitada Lei, um seguro de acidentes pessoais, quando da
realização do estágio curricular obrigatório.

Será, também, celebrado um termo de compromisso entre o discente, a instituição


de ensino e a instituição concedente, para que sejam previamente colocadas as
condições da realização desse estágio. Devem ser expostos de forma clara nesse
termo de compromisso:

• As identificações das partes envolvidas na celebração do termo.

• As responsabilidades de cada uma das partes.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 19


• O objetivo do estágio.

• A definição da área do estágio.

• Um plano de atividades com vigência.

• A concessão detalhada dos benefícios, se for o caso.

• O número da apólice e a companhia de seguros.

Este estágio curricular obrigatório será um componente curricular que basicamente


enfocará as seguintes atividades:

• Participação em diversos setores do serviço de anatomia patológica que se


relacionam com o processo de trabalho em citopatologia.

• Realização das preparações citológicas para análise.

• Realização de laudos técnicos das lâminas de rotina do laboratório da Sitec/Dipat.

A avaliação do estágio será constituída por, no mínimo, três componentes:


a) registro de frequência;
b) avaliação do estagiário feita pelo supervisor de estágio dos órgãos concedentes;
c) relatório técnico de estágio feito pelo estagiário conforme modelo e expectativas
formativas previamente determinadas pela coordenação de estágio da respectiva
habilitação.

Avaliação de Aprendizagem
O discente da educação profissional técnica de nível médio deverá ser submetido,
durante cada disciplina, pelo menos a dois instrumentos de avaliação, de acordo com
a periodicidade estabelecida no planejamento de cada componente curricular.

Nesse curso de citopatologia, o discente será considerado aprovado se obtiver, ao


final do período letivo, nota igual ou superior a 6,0, de um total de 10,0, em todos os
componentes curriculares avaliados.

A forma como serão efetivados os estudos de recuperação, os critérios e os

20
instrumentos que serão adotados na avaliação do processo educativo deverão ser
estabelecidos conjuntamente entre o professor e o discente, para que se adequem
às especificidades do processo ensino-aprendizagem e às necessidades particulares
do grupo de discentes e de cada instituição de ensino.

Sugere-se utilização de seminários científicos sobre os temas abordados nas


disciplinas, avaliações práticas e avaliações teóricas na forma de provas ou testes,
construção de relatórios de atividades técnicas e visitas realizadas pelos discentes,
apresentação e discussão de casos clínicos, exercícios e pesquisas, entre outros,
como instrumentos de avaliação.

O discente que não obtiver a média final exigida deverá realizar estudos de
recuperação. Caso a recuperação promova a aprovação do discente, sua nota final
não deverá ser inferior nem superior a 6,0.

O discente poderá se submeter ao processo de recuperação em até três disciplinas


do curso. Acima desse número, será considerado reprovado.

A frequência necessária para a aprovação é de 75% em cada disciplina. Caso não


cumpra o exigido e não justifique adequadamente essa ausência, o discente estará
automaticamente reprovado.

Solicitação de segunda chamada incidirá somente sobre a avaliação considerada


prova, e jamais sobre as demais avaliações complementares.

Em todas as disciplinas, a solicitação da segunda chamada de prova será feita em até


72 horas após a realização da primeira, mediante uma de duas condições:
a) Apresentação de atestado médico, original e cópia.
b) Outras justificativas.

Necessariamente, a aplicação de segunda chamada acontecerá dentro do período


letivo que antecede à próxima avaliação da respectiva disciplina, em data acordada
entre docente e discente.

Os discentes receberão boletim escolar, com os devidos registros, exclusivamente


expedido pela Secretaria Escolar da EPSJV.

Estabelece-se que, para a diplomação da Educação Profissional Técnica de Nível


Médio, o discente deverá defender e ter aprovado um trabalho de conclusão de

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 21


curso, na forma de monografia, com nota igual ou superior a 6,0, bem como enviar à
Biblioteca Emília Bustamante (na EPSJV) e à Biblioteca Virtual de Saúde Prevenção e
Controle de Câncer (no INCA) uma cópia digital desse trabalho, além de enviar uma
impressa à biblioteca central do INCA.

As decisões relativas às atividades docente e discente deverão ser aplicadas de


acordo com as exigências constantes no Regimento Geral dos Cursos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio do INCA elaborado para este plano de curso em
conjunto com a EPSJV.

A revisão desse regimento foi realizada em parceria com a EPSJV em 2012, sendo utilizada
até o presente, com o objetivo de conciliar o Projeto Político Pedagógico da EPSJV e as
normas específicas que disciplinam as atividades dos cursos técnicos do INCA.

Requisitos de Acesso
Os candidatos ao Curso Técnico de Nível Médio em Citopatologia deverão, na data
da matrícula, ter idade mínima de 18 anos, Ensino Médio concluído e aprovação em
processo seletivo de caráter público nacional. Além disso, devem estar trabalhando
em serviços de saúde, preferencialmente do SUS.

Diploma
Ao discente que concluir o referido curso, a EPSJV, amparada pela legislação em vigor,
conferirá certificado, diploma e histórico escolar de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio em Citopatologia.

22
Módulo I: Processos de Trabalho em Saúde

PLANO DA DISCIPLINA CONDIÇÕES DE SAÚDE E ADOECI-


MENTO NO BRASIL – 2013

I – Identificação da disciplina

Nome: Condições de saúde e adoecimento no Brasil.


Carga horária total: 40 h.

II – Objetivos específicos

• Identificar o processo de evolução da racionalidade médica.


• Compreender o conceito de saúde como construção social.
• Compreender o processo saúde-doença na sociedade e sua relação com a
atenção ao câncer.
• Identificar os determinantes sociais da saúde e suas relações com a atenção
ao câncer.
• Identificar o câncer como um problema de saúde pública.

III – Conteúdo programático

1 – Racionalidade médica – 4 h.
• Do discurso “mágico” ao discurso científico (perspectivas miasmática,
epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde).
• O conceito de saúde.

2 – Condições de saúde no Brasil – 4 h + 2 h (avaliação).


• A transição demográfica e epidemiológica.
• Situações de risco, de vulnerabilidade e de suscetibilidade de grupos
populacionais e ambientes.
• Determinantes sociais da saúde.

3 – Magnitude do problema do câncer no Brasil – 30 h.


• Abordagem básica para o controle do câncer.
• Situação do câncer no Brasil: incidência e mortalidade.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aula expositiva dialógica;


tempestades de ideias (brainstorming); leitura e discussão de texto; e atividade

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 23


autoinstrutiva disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem do INCA: ABC do
Câncer – Unidade II: Magnitude do Problema.

V – Recursos instrucionais

• Recursos audiovisuais: projetor de multimídia; microcomputador de mesa ou


portátil; DVD player; aplicações conectadas à internet; data show; quadro branco
ou flipchart; e sala de multimídia.
• Material didático: Ambiente Virtual de Aprendizagem do INCA: ABC do Câncer –
Unidade II: Magnitude do Problema; textos impressos.

VI – Avaliação de aprendizagem

O discente terá duas notas, cujo somatório será o resultado final:


• A primeira nota será definida pela avaliação 1: trabalho escrito, valendo 8,0.
• A segunda nota será definida pela avaliação 2: conclusão do ABC do Câncer no
Ambiente Virtual de Aprendizagem do INCA em até 30 dias, valendo 2,0.

Aquele que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá realizar uma
prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

O discente será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Se o aluno perder o trabalho por motivos de doença, esse poderá ser realizado
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 1 - Conteúdo programático da disciplina Condições de saúde e adoecimento no Brasil

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Racionalidade médica 04 h

Aula 2 Situação do câncer no Brasil: incidência e mortalidade 04 h

24
Condições de saúde no Brasil e ABC do Câncer – Abordagens
Aula 3 Básicas para o Controle do Câncer; atividade autoinstrutiva 30 h
disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem do INCA

Aula 4 Avaliações 1 e 2 02 h

PLANO DA DISCIPLINA POLÍTICAS DE SAÚDE – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome:Políticas de saúde.
Carga horária total: 56 h.

II – Objetivos específicos

• Compreender a constituição dos sistemas de proteção social nas sociedades


capitalistas.
• Identificar os conceitos de Estado e sociedade civil e seu papel na definição das
políticas públicas.
• Correlacionar as interfaces das Políticas Públicas com a atenção ao câncer.
• Reconhecer a construção histórica das políticas de saúde no Brasil e as relações
com a atenção ao câncer.
• Compreender os princípios da integralidade e as repercussões para a atenção
ao câncer.
• Conhecer e aplicar os principais métodos de análise em bioética clínica como
ferramenta para a tomada de decisão em conflitos éticos na assistência à saúde
e na atenção oncológica.
• Contextualizar os modelos de atenção à saúde e suas relações com a atenção ao
câncer.
• Compreender os fundamentos e conceitos da organização por linha de cuidado
e a RAS.
• Refletir sobre a influência da regionalização para a atenção ao câncer.
• Identificar as bases legais do financiamento do SUS e suas implicações para a
atenção ao câncer.
• Identificar a importância da tecnologia em saúde a partir dos conceitos, dasbases
legais e da inovação tecnológica.
• Identificar as principais características e funções dos Sistemas de Informações
em Câncer e sua aplicabilidade no processo de trabalho.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 25


• Compreender a prática educativa como componente da práxis do profissional de
saúde.

III – Conteúdo programático

1 – Estado, políticas públicas e sociedade civil – 4 h.


• Diferentes concepções de estado e políticas públicas.
• Conceito de cidadania e participação política.
• Estado e lutas sociais.
• Estado e políticas sociais.

2 – Políticas públicas e suas interfaces com a atenção ao câncer – 12 h.


• Política Nacional de Controle do Tabagismo.
• Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
• Política Nacional de Humanização.

3 – História das políticas de saúde no Brasil – 4 h.


• História das políticas de saúde no Brasil.
• Princípios e diretrizes do SUS.
• Correlação dos diferentes períodos históricos (de 1900 aos dias atuais) com as
políticas de câncer.
• Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO).

4 – Princípios da integralidade – 4 h.
• Integralidade do cuidado.
• A bioética e os direitos humanos na atenção ao câncer.

5 – O modelo de atenção à saúde no Brasil – 12 h + 2 h (avaliação).


• Diferentes concepções.
• Linha do cuidado.
• RAS.
• Rede de câncer.
• Rede assistencial: Atenção Primária em Saúde (APS), atenção especializada de
média e alta complexidades.

6 – Sistemas de informações em câncer e aplicabilidade no processo de trabalho – 4 h.


• Principais sistemas de informação no SUS.
• Vigilância do câncer.
• Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP).
• Registros Hospitalares de Câncer (RHC).

26
7 – Processos educativos voltados para os indivíduos, a coletividade e o desenvolvi-
mento profissional – 4 h.
• Processos educativos voltados para os indivíduos e a coletividade, na promoção
da saúde e na prevenção de agravos e riscos.
• Educação formal, não formal e informal.
• Práticas educativas em saúde.
• Tecnologias para abordagem individual e coletiva.
• Processos educativos voltados ao desenvolvimento profissional.
• Conceito de Educação Permanente em Saúde (EPS).
• Política de EPS.

8 – Financiamento do SUS – 4 h.
• Os fundamentos legais.
• As crises de financiamento e as buscas de novas fontes.
• A Emenda Constitucional nº 29.
• Como circulam os recursos do SUS.
• Mecanismos e critérios de transferência de recursos federais, estaduais e
municipais.
• Mudanças recentes: a criação dos blocos de financiamento e suas implicações
para a atenção ao câncer.

9 – Tecnologias em saúde na atenção ao câncer – 4 h + 2 h (avaliação).


• Conceito e fundamentos teóricos.
• Tecnologias leves, leve-duras e duras.
• Política Nacional de Ciência e Tecnologia.
• Incorporação tecnológica e avaliação tecnológica em saúde.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aula expositiva dialógica;


tempestades de ideias (brainstorming); leitura e discussão de textos; seminários
temáticos de políticas públicas; atividade autoinstrutiva disponibilizada no Ambiente
Virtual de Aprendizagem do INCA: ABC do Câncer – Unidade III: Ações de Controle,
Unidade IV: Integração das Ações de Atenção Oncológica, e Unidade V: Políticas,
Ações e Programas para o Controle do Câncer; apresentação de documentário e
debate; dramatização; estudo de caso; visita de estudo; seminário temático por
videoconferência.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 27


V – Recursos instrucionais

• Recursos audiovisuais: projetor de multimídia; microcomputador de mesa ou


portátil; DVD player; aplicações conectadas à internet; data show; quadro branco
ou flipchart; sala de multimídia.
• Material didático: Ambiente Virtual de Aprendizagem do INCA: ABC do Câncer –
Unidades III, IV e V; cópias impressas dos estudos de casos; textos impressos.

VI – Avaliação de aprendizagem

O discente terá duas notas com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será definida pela avaliação 1: relatório de visita de estudo à rede
assistencial, valendo 10,0.
• A segunda nota será a avaliação 2: trabalho escrito, valendo 10,0.

O discente será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O discente que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessas avaliações deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder o trabalho por motivos de doença, esse poderá ser realizado
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 2 - Conteúdo programático da disciplina Políticas de saúde

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Estado, políticas públicas e sociedade civil 04 h

Seminário temático de políticas públicas e suas interfaces com a


Aula 2 04 h
atenção ao câncer: Política Nacional de Alimentação e Nutrição

Aula 3 História das políticas de saúde no Brasil 04 h

28
Seminário temático de políticas públicas e suas interfaces com a
Aula 4 04 h
atenção ao câncer: Política Nacional de Controle do Tabagismo

Princípios da integralidade; a bioética e os direitos humanos na


Aula 5 04 h
atenção ao câncer

Seminário temático de políticas públicas e suas interfaces com a


Aula 6 04 h
atenção ao câncer: Política Nacional de Humanização

Aula 7 O modelo de atenção à saúde no Brasil 04 h

Sistemas de informações em câncer e aplicabilidade no processo


Aula 8 04 h
de trabalho

Visita de estudo: unidades de APS, atenção especializada de


Aula 9 04 h
média e alta complexidades

Visita de estudo: unidades de saúde de APS, atenção


Aula 10 04 h
especializada de média e alta complexidades

Processos educativos voltados para os indivíduos, a coletividade


Aula 11 04 h
e o desenvolvimento profissional

Aula 12 Financiamento do SUS 04 h

Aula 13 Tecnologias em saúde na atenção ao câncer 04 h

Aula 14 Avaliação 1 – relatório de visita de estudo 02 h

Aula 15 Avaliação 2 – trabalho escrito 02 h

PLANO DA DISCIPLINA TRABALHO EM SAÚDE – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Trabalho em saúde.
Carga horária total: 20 h

II – Objetivos específicos

• Identificar o papel do trabalho na sobrevivência humana e no desenvolvimento da


sociedade.
• Identificar os marcos que caracterizam o trabalho na sociedade capitalista.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 29


• Conhecer as formas de produção e gestão organizacional do trabalho na
sociedade e o papel do Estado nesse contexto.
• Compreender as consequências da reestruturação na organização dos processos
de trabalho para os trabalhadores e como ela impacta o trabalho em saúde.
• Identificar os modelos de gestão do trabalho em saúde.
• Identificar as etapas do processo de constituição profissional de um grupo de
trabalhadores e a importância da criação de uma identidade profissional para
esse grupo.
• Distinguir regulamentação e regulação profissional e conhecer sua importância.
• Identificar as mudanças produzidas pelo Profaps na educação profissional em
saúde e seus desdobramentos.

III – Conteúdo programático

1 – Trabalho como princípio ontológico e trabalho no capitalismo – 4 h.


• Conhecer o conceito ontológico e as formas históricas do trabalho em diferentes
sociedades.
• O trabalho na sociedade capitalista.
• Formas de produção, gestão organizacional, trabalho e papel do Estado.
• Reestruturação produtiva.
• Mudanças atuais no mundo do trabalho (precarização e flexibilização do trabalho).

2 – Trabalho em saúde: especificidades e gestão do trabalho – 4 h.


• Mudanças no mundo do trabalho e no setor saúde.
• Modelos de gestão do trabalho em saúde (formas de vínculos trabalhistas,
precarização e flexibilização do trabalho).
• Novos modelos de gestão do trabalho em saúde (Organização Social – OS,
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, e outros).
• Trabalho informal.

3 – Identidade profissional e regulamentação – 4 h.


• Constituição profissional e identidade.
• Regulamentação e regulação profissional.
• Profapse educação profissional em saúde.

4 – Eventos científicos específicos da representação profissional da área técnica – 4 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aula expositiva dialógica;


tempestades de ideias (brainstorming); leitura e discussão de textos.

30
V – Recursos instrucionais
• Recursos audiovisuais: projetor de multimídia; microcomputador de mesa ou
portátil; data show; quadro branco ou flipchart.
• Material didático: textos impressos.

VI – Avaliação de aprendizagem

O discente terá uma nota composta por duas avaliações, cujo somatório será o
resultado final:
• A primeira avaliação será definida por um trabalho escrito valendo 8,0.
• A segunda avaliação será definida por um relatório referente ao evento científico
específico da representação profissional da área técnica, valendo 2,0.

O discente será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessas avaliações deverá ser igual ou superior
a 6,0.

VII – Cronograma

Quadro 3 - Conteúdo programático da disciplinaTrabalho em saúde

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 O conceito de trabalho 04 h

Aula 2 Trabalho em saúde 04 h

Aula 3 Identidade profissional e regulamentação 04 h

Aula 4 Eventos científicos específicos 04 h

Aula 5 Avaliação 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 31


PLANO DA DISCIPLINA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
CIENTÍFICO – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Produção do conhecimento científico.
Carga horária total: 126 h.

II – Objetivos específicos

• Conhecer o conceito de ciência, seu desenvolvimento histórico e o pensamento


científico contemporâneo.
• Reconhecer a importância da pesquisa científica, considerando os seus aspectos
éticos, os tipos e as etapas de construção.
• Identificar as bases éticas da pesquisa clínica em seres humanos e analisar a
realidade do campo da saúde.
• Produzir textos científicos.
• Elaborar e apresentar o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

III – Conteúdo programático

1 – Conceito de ciência – 8 h.
• Definição e histórico.
• Caracterização da ciência moderna.
• Áreas da ciência.
• Conhecimento científico.
• Método científico.

2 – Organização do estudo – 4 h.
• Etapas preliminares do processo de pesquisa.
• A definição de um tema e a delimitação do estudo.
• A definição do problema.
• A importância da justificativa.
• A formulação de pressupostos e objetivos: geral e específico.

3 – Aspectos operacionais da revisão de literatura e do uso de bases de dados em


saúde para a delimitação e a justificativa do estudo: fontes de informação – 4 h.

4 – Classificação das pesquisas em saúde – 4 h.


• Principais tipos e abordagens.
• Classificação baseada nos procedimentos utilizados: a complementaridade
entre as abordagens qualitativa e quantitativa.

32
5 – Organizando o trabalho – 8 h.
• Uso de argumentação: citações diretas, indiretas e citação de citação.
• Notas de rodapé: características e emprego.
• Apresentação do resumo em artigo, monografia, palavras-chave.

6 – Bioética e pesquisa com seres humanos – comitês de ética em pesquisa (CEP),


diretrizes e normas nacionais e internacionais – 4 h.
• Legislações nacionais e internacionais de ética em pesquisa.
• CEP.
• Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
• Questões éticas na pesquisa internacional e em estudos multicêntricos

7 – Normas para a apresentação gráfica de um TCC – 4 h.


• Elementos pré-textuais.
• Elementos textuais.
• Elementos pós-textuais.
• Elaboração de referências.

8 – Redação científica – 24 h.

9 – Orientação dos TCC – 44 h.


• Coordenação, orientação, acompanhamento do desenvolvimento e revisão final
do TCC.
• Apresentação e avaliação do TCC pela banca examinadora – 20 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aula expositiva dialógica;


tempestades de ideias (brainstorming); leitura e discussão de textos; apresentação de
filme e debate: exibição de vídeo Cobaias (Miss Ever´s Boys -1997- Direção: Joseph
Sargent) e discussão, com auxílio de roteiro, sobre os conceitos fundamentais, para
análise ética de pesquisas envolvendo seres humanos; seminário de apresentação
dos TCC; oficina de produção de textos científicos.

V – Recursos instrucionais

• Recursos audiovisuais: projetor de multimídia; microcomputador de mesa ou


portátil; DVD player; aplicações conectadas à internet; data show; quadro branco
ou flipchart; sala de multimídia.
• Material didático: textos impressos.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 33


VI – Avaliação de aprendizagem

O discente terá uma nota que será definida pelo TCC, valendo 10,0.

Será considerado aprovado o discente que obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O discente que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder o trabalho por motivos de doença, esse poderá ser realizado
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 4 - Conteúdo programático da disciplina Produção do conhecimento científico

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Redação científica 04 h

Aula 2 Conceito de ciência 04 h

Aula 3 Conceito de ciência 04 h

Aula 4 Organização do estudo 04 h

Aula 5 Redação científica 04 h

Aspectos operacionais da revisão de literatura e do uso de bases


Aula 6 04 h
de dados em saúde para a delimitação e a justificativa do estudo

Aula 7 Classificação das pesquisas em saúde 04 h

Aula 8 Organização do trabalho 04 h

Aula 9 Organização do trabalho 04 h

34
Aula 10 Redação científica 04 h

Bioética e pesquisa com seres humanos – CEP, diretrizes e


Aula 11 04 h
normas nacionais e internacionais

Aula 12 Normas para a apresentação gráfica de um TCC 04 h

Aula 13 Redação científica 04 h

Aula 14 Orientação de TCC 04 h

Aula 15 Orientação de TCC 04 h

Aula 16 Orientação de TCC 04 h

Aula 17 Orientação de TCC 04 h

Aula 18 Redação científica 04 h

Aula 19 Orientação de TCC 04 h

Aula 20 Orientação de TCC 04 h

Aula 21 Orientação de TCC 04 h

Aula 22 Orientação de TCC 04 h

Aula 23 Redação científica 04 h

Aula 24 Orientação de TCC 04 h

Aula 25 Orientação de TCC 04 h

Aula 26 Orientação de TCC 04 h

Aula 27 Seminário de apresentação de TCC 04 h

Aula 28 Seminário de apresentação de TCC 04 h

Aula 29 Seminário de apresentação de TCC 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 35


Aula 30 Seminário de apresentação de TCC 04 h

Aula 31 Seminário de apresentação de TCC 04 h

Aula 32 Avaliação do Módulo I – Processos de Trabalho em Saúde 02 h

Relação de Docentes Módulo I


Quadro 5 - Docentes do Módulo I

DISCIPLINA DOCENTES

- Rejane de Souza Reis – Coordenação de Prevenção e


Condições de saúde e Vigilância (Conprev)/INCA
adoecimento no Brasil - Vânia Maria Fernandes Teixeira – Coordenação de Ensino/
INCA

- Elisângela Siqueira Costa Cabral – Conprev/INCA


- Fátima Meirelles Pereira Gomes – Coordenação de Ensino/
INCA
- Sueli Couto –Comprev/INCA
- Juliana Moreira de Oliveira Ferreira – Hospital do Câncer II
(HCII)/INCA
Políticas de saúde - Julio Fernando Pinto Oliveira – Conprev/INCA
- Maria de Fátima Bussinger Ferreira – Hospital do Câncer
I (HCI)/INCA
- Telma de Almeida Souza – Coordenação de Ensino/INCA
- Valkiria D’ Aiuto de Mattos – Coordenação de Ensino/INCA
- Vânia Maria Fernandes Teixeira – Coordenação de Ensino/
INCA

- Anna Violeta – EPSJV/Fiocruz


- Leandro Medrado – EPSJV/Fiocruz
Trabalho em saúde
- Valéria Castro – EPSJV/Fiocruz
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA

- Fernando Lopes Tavares de Lima – Coordenação de


Ensino/INCA
- Felipe Gonçalves Pinto – EPSJV/Fiocruz
Produção do conhecimento
- Iara Rodrigues de Amorim – EPSJV/Fiocruz
científico
- Maria Inês Azeredo – EPSJV/Fiocruz
- Vânia Maria Fernandes Teixeira – Coordenação de Ensino/
INCA

36
Módulo II: Metodologia Básica para Laboratórios de
Saúde

PLANO DA DISCIPLINA BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS E


BIOSSEGURANÇA – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Boas práticas laboratoriais e biossegurança.
Carga horária total: 42 h.

II – Objetivos específicos

• Identificar a organização e o modo de funcionamento de um laboratório de anatomia


patológica e citopatologia, os equipamentos essenciais e o fluxo de trabalho.
• Identificar os perfis e as atribuições dos profissionais envolvidos na citopatologia.
• Reconhecer a importância e aplicar os mecanismos internos e externos de
monitoramento da qualidade no laboratório de citopatologia.
• Identificar e corrigir as não conformidades no processo de trabalho do laboratório
de citopatologia e os mecanismos para acreditação laboratorial.
• Reconhecer os riscos ocupacionais e medidas de segurança e saúde no trabalho.
• Aplicar as legislações específicas de biossegurança na prática profissional da
citopatologia.
• Distinguir os tipos de resíduos gerados para o adequado descarte a partir da
discussão do gerenciamento de resíduos em saúde.

III – Conteúdo programático

1 – Organização em laboratórios de citotecnologia – 20 h.


• Introdução ao processo de trabalho em citotecnologia.
• Estrutura física.
• Condições ambientais.
• Setores laboratoriais.
• Recursos humanos.

2 – Princípios gerais da gestão da qualidade em laboratórios – 12 h.


• Conceitos gerais de qualidade.
• Monitoramentos internos e externos da qualidade.
• Acreditação laboratorial.

3 – Biossegurança – 10 h.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 37


• Conceitos básicos de biossegurança.
• Legislação brasileira de biossegurança e vigilância sanitária.
• Barreiras de contenção e arquitetura laboratorial.
• Desinfecção por agentes químicos e físicos.
• Riscos em laboratórios: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.
• Gerenciamento de resíduos em laboratórios.
• Doenças ocupacionais

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas,


inclusive com docentes convidados; aulas práticas; visitas técnicas; apresentação de
seminários e relatórios técnicos pelos discentes; trabalhos em grupo; estudo dirigido;
e exposição de filmes didáticos.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais com utilização de projetor multimídia; microscópio ótico


binocular; microcomputador para docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá três notas com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será definida pela apresentação de seminário pelo discente,
valendo 10,0.
• A segunda nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.
• A terceira nota será definida por prova teórico-prática, valendo 10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

38
VII – Cronograma

Quadro 6 - Conteúdo programático da disciplina Boas práticas laboratoriais e biossegurança

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Introdução ao processo de trabalho em citotecnologia: breve


Aula 1 04 h
histórico; estrutura física: visão geral dos laboratórios do INCA

Aula 2 Condições ambientais; setores laboratoriais; recursos humanos 04 h

Aula 3 Visita técnica ao Serviço de Anatomia Patológica 04 h

Aula 4 Visita técnica ao Serviço de Citopatologia 04 h

Aula 5 Avaliação 1: apresentação de seminário 04 h

Aula 6 Conceitos gerais de qualidade 04 h

Conceitos básicos de biossegurança; legislação brasileira de


biossegurança e vigilância sanitária; barreiras de contenção
Aula 7 e arquitetura laboratorial; desinfecção por agentes químicos e 04 h
físicos; riscos em laboratórios: químicos, físicos, biológicos e
ergonômicos; gerenciamento de resíduos em laboratórios

Doenças ocupacionais; riscos em laboratórios: químicos, físicos e


Aula 8 02 h
ergonômicos; solicitação de atividade avaliativa para os alunos

Doenças ocupacionais: apresentação e discussão das atividades


Aula 9 02 h
avaliativas

Aula 10 Avaliação 2: prova escrita 02 h

Monitoramentos interno e externo da qualidade em citotecnologia;


Aula 11 04 h
acreditação laboratorial

Aula 12 Avaliação 3: prova teórico-prática 04 h

PLANO DA DISCIPLINA TÉCNICAS BÁSICAS EM LABORATÓ-


RIOS DE SAÚDE – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Técnicas básicas em laboratórios de saúde.
Carga horária total: 28 h.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 39


II – Objetivos específicos

• Reconhecer as etapas do preparo e da manipulação de materiais esterilizados


utilizados no laboratório de anatomia patológica e a importância do comprometimento
do técnico nesse processo.
• Identificar o funcionamento da central de esterilização em serviço de saúde.
• Identificar e reconhecer a importância das técnicas de purificação de água para uso
em laboratório de anatomia patológica.
• Identificar as etapas de funcionamento do processo de purificação em um laboratório
de serviço de saúde.
• Identificar os fundamentos do preparo de soluções para uso no laboratório de
anatomia patológica.
• Realizar o preparo de soluções para uso no laboratório de anatomia patológica.
• Identificar a operação de equipamentos utilizados em laboratório de anatomia
patológica.
• Identificar os fundamentos da manutenção preventiva de equipamentos utilizados
em laboratório de anatomia patológica.

III – Conteúdo programático

1 – Preparo e manipulação de materiais esterilizados – 8 h.

2 – Técnicas de purificação de água para o trabalho em laboratórios – 4 h.

3 – Fundamentos de preparo de soluções – 6 h.

4 – Operação de equipamentos utilizados em laboratórios de saúde – 4 h.


• Microscópios.
• Autoclave.
• Banho-maria.
• Balança.
• Centrífugas.
• Capelas e câmaras de segurança.
• Fornos e estufas.

5 – Manutenção preventiva de equipamentos – 6 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas,


inclusive com docentes convidados; aulas práticas; visitas técnicas e relatórios técnicos
pelos discentes; trabalhos em grupo; estudo dirigido; e exposição de filmes didáticos.

40
V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais com utilização de projetor multimídia; microscópio ótico


binocular; microcomputador para docentes; microscópio; autoclave; banho-maria;
balança; centrífuga; capela e câmara de segurança; fornos; estufa e micrótomo.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno será avaliado por meio de quatro avaliações, com pesos iguais, cuja média
será a nota final da disciplina:
• A primeira avaliação de aprendizagem será um relatório de visita técnica à central
de esterilização,valendo 10,0.
• A segunda avaliação de aprendizagem será um relatório de visita técnica ao
laboratório de purificação de água,valendo 10,0.
• A terceira avaliação será um relatório da prática de preparo de soluções,valendo 10,0.
• A quarta avaliação será a realização de um trabalho escrito sobre manutenção
preventiva e operação de equipamentos, valendo 10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 7 - Conteúdo programático da disciplina Técnicas básicas em laboratórios de saúde

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Preparo e manipulação de materiais esterilizados 04 h

Aula 2 Visita técnica à central de esterilização de material 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 41


Aula 3 Técnicas de purificação de água para o trabalho em laboratórios 04 h

Aula 4 Fundamentos de preparo de soluções 04 h

Aula 5 Aula prática 02 h

Operação de equipamentos utilizados em laboratório de anatomia


Aula 6 04 h
patológica

Aula 7 Manutenção preventiva de equipamentos 04 h

Aula 8 Manutenção preventiva de equipamentos 02 h

Relação de Docentes Módulo II


Quadro 8 - Docentes do Módulo II

DISCIPLINA DOCENTES

- Emerson Pinto de Mesquita – Sitec/Dipat/INCA


- Gloria Regina Ferreira da Silva – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA
Boas práticas laboratoriais e
- Nádia Kappaun – Disat/INCA
biossegurança
- Roberto Arcury – Sitec/Dipat/INCA
- Márcia Cristina Marques Giacometti – HCI/INCA
- Adriana Barros de Araújo – HCI/INCA

- Emerson Pinto de Mesquita –Sitec/Dipat/INCA


- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
Técnicas básicas em laboratórios - Luiz Muniz – Sitec/Dipat/INCA
de saúde - Marcia Pimenta Paim – Sitec/Dipat/INCA
- Priscilla Frazão Neves – Dipat/INCA
- Carlos Eduardo Pereira Velloso – Dipat/INCA

42
Módulo III: Estrutura e Funcionamento do Corpo Humano

PLANO DA DISCIPLINA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR –


2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Biologia celular e molecular.
Carga horária total: 28 h.

II – Objetivos específicos

• Reconhecer os componentes bioquímicos da célula, correlacionando-os com suas


localizações nas organelas e estruturas celulares.
• Identificar a evolução das teorias celulares que orientam os estudos da célula.
• Reconhecer a organização celular, identificando a morfologia e a fisiologia das
organelas e estruturas da célula sadia.
• Reconhecer as fases da divisão celular e suas alterações patológicas relacionadas
ao câncer.
• Identificar os aspectos gerais das tecnologias utilizadas para o diagnóstico
molecular de câncer.

III – Conteúdo programático

1 – Princípios de bioquímica celular – 8 h.

2 – Biologia celular – 12 h.
• Teoria celular.
• Organização celular.
• Citoesqueleto.
• Membranas celulares.
• Organelas membranosas.
• Organelas não membranosas.
• Núcleo.
• Divisão celular.

3 – Tecnologias de diagnóstico pela biologia molecular – 4 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


estudo dirigido; e exposição de filmes didáticos.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 43


V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, e microcomputador para


docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá duas notas com pesos iguais, cuja média será a nota final:
• A primeira nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.
• A segunda nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O aluno que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 9 - Conteúdo programático da disciplina Biologia celular e molecular

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Princípios de bioquímica celular 04 h

Aula 2 Princípios de bioquímica celular 04 h

Aula 3 Teoria celular; citoesqueleto; membranas celulares 04 h

Aula 4 Organelas membranosas 04 h

Aula 5 Avaliação: prova escrita 02 h

44
Aula 6 Organelas não membranosas; núcleo 04 h

Divisão celular; tecnologias de diagnóstico pela biologia


Aula 7 04 h
molecular

Aula 8 Avaliação 2: prova escrita 02 h

PLANO DA DISCIPLINA HISTOLOGIA HUMANA – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Histologia humana.
Carga horária total: 32 h.

II – Objetivos específicos

• Reconhecer o processo de formação dos tecidos a partir da identificação das


etapas da evolução do embrião humano até o nascimento.
• Reconhecer a morfologia dos tecidos humanos, correlacionando-os com suas
localizações nos órgãos e sistemas.

III – Conteúdo programático

1 – Fundamentos de embriologia humana – 4 h.

2 – Tecido epitelial – 2 h.

3 – Tecido conjuntivo propriamente dito – 4 h.

4 – Tecido adiposo – 4 h.

5 – Tecido cartilaginoso – 2 h.

6 – Tecido ósseo – 2 h.

7 –Tecidos sanguíneo e hematopoético – 4 h.

8 – Tecido muscular – 4 h.

9 – Tecido nervoso – 4 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


filmes didáticos; e desenho esquemático dos campos microscópicos.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 45


V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, microcomputador para


docentes e microscópio ótico.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá duas notas com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será definida por uma prova escrita (avaliação 2) valendo 5,0, e a
média dos desenhos esquemáticos de campo microscópico (avaliações 1,3,4 e
5) valendo 5,0.
• A segunda nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O aluno que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 10 - Conteúdo programático da disciplina Histologia humana

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Fundamentos de embriologia humana 04 h

Tecido epitelial; tecido conjuntivo propriamente dito; tecido


Aula 2 04 h
adiposo

Aula 3 Avaliação 1: desenho esquemático de campo microscópico 02 h

Aula 4 Avaliação 2: prova escrita 02 h

Aula 5 Tecido cartilaginoso; tecido ósseo 04 h

46
Aula 6 Avaliação 3: desenho esquemático de campo microscópico 04 h

Tecidos sanguíneo e hematopoético; tecido muscular; tecido


Aula 7 04 h
nervoso

Aula 8 Avaliação 4: desenho esquemático de campo microscópico 04 h

Aula 9 Avaliação 5: desenho esquemático de campo microscópico 02 h

Aula Avaliação 6: prova escrita 02 h

PLANO DA DISCIPLINA MORFOLOGIA E FISIOLOGIA I – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Morfologia e Fisiologia I.
Carga horária total: 60 h.

II – Objetivos específicos

• Identificar os conceitos fundamentais para o estudo da anatomia e da fisiologia.


• Identificar e reconhecer a morfologia e a fisiologia dos sistemas reprodutores feminino
e masculino, do sistema circulatório e do sistema tegumentar, correlacionando
esses conhecimentos com a prática laboratorial.

III – Conteúdo programático

1 – Introdução ao estudo da anatomia e da fisiologia humana – 12 h.


• Posições anatômicas de estudo.
• Estudo dos movimentos do corpo humano.
• Cavidades celomáticas.

2 – Sistema reprodutor feminino – 24 h.

3 – Sistema reprodutor masculino – 10 h.

4 – Sistema tegumentar – 6 h.

5 – Sistema circulatório – 8 h.
• Sanguíneo.
• Linfático.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 47


IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


apresentação oral; exercícios de fixação; e exposição de filmes didáticos.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais com utilização de projetor multimídia e microcomputador para


docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá seis notas com pesos iguais cuja média será a nota final:
• A primeira nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico de introdução ao estudo da anatomia e fisiologia humana
e da anatomia do sistema reprodutor feminino.
• A segunda nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico de histologia do sistema reprodutor feminino.
• A terceira nota será composta por uma prova escrita, valendo 8,0, contemplando
todo o conteúdo teórico de fisiologiado sistema reprodutor feminino, e apresentação
oral em grupo, valendo 2,0.
• A quarta nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema reprodutor masculino.
• A quinta nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema tegumentar.
• A sexta nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema circulatório.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade,a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

48
VII – Cronograma

Quadro 11 - Conteúdo programático da disciplina Morfologia e Fisiologia I

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Introdução ao estudo da anatomia humana 04 h

Aula 2 Introdução ao estudo da fisiologia humana 04 h

Sistema reprodutor feminino; anatomia: órgão externo e órgãos


Aula 3 04 h
internos

Correção de exercícios de fixação (anatomia); sistema reprodutor


Aula 4 feminino; histologia: epitélios de revestimento de órgão interno e 04 h
órgãos internos

Avaliação 1: prova teórica (introdução/anatomia); sistema


Aula 5 04 h
reprodutor feminino; histologia: maturação dos folículos ovarianos

Correção de exercícios de fixação (histologia); sistema reprodutor


Aula 6 feminino; fisiologia: ovulogênese, hormônios hipofisários e 04 h
ovarianos,ciclo hormonal

Avaliação 2: prova teórica (histologia); sistema reprodutor


Aula 7 04 h
feminino; ciclo menstrual; fecundação, gravidez e parto

Aula 8 Correção de exercícios de fixação (fisiologia); revisão de fisiologia 02 h

Avaliação 3: apresentação oral em grupo (sistema reprodutor


Aula 9 04 h
feminino)

Aula 10 Avaliação 4: prova teórica (fisiologia) 02 h

Aula 11 Sistema reprodutor masculino; anatomia e histologia 04 h

Aula 12 Sistema reprodutor masculino; fisiologia; exercícios de fixação 04 h

Aula 13 Sistema reprodutor masculino; avaliação 5: prova teórica 02 h

Aula 14 Sistema tegumentar;anatomia e histologia 02 h

Sistema tegumentar; filme didático; fisiologia; exercícios de


Aula 15 02 h
fixação

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 49


Aula 16 Sistema tegumentar; avaliação 6: prova teórica 02 h

Aula 17 Sistema circulatório; anatomia e histologia 04 h

Aula 18 Sistema circulatório; fisiologia 02 h

Aula 19 Sistema circulatório; avaliação 7: prova teórica 02 h

PLANO DA DISCIPLINA MORFOLOGIA E FISIOLOGIA II – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Morfologia e Fisiologia II.
Carga horária total: 52 h.

II – Objetivos específicos
• Identificar e reconhecer a morfologia e a fisiologia dos sistemas respiratório, urinário,
endócrino, digestório e órgãos anexos, hepático, nervoso e mama, correlacionando
esses conhecimentos com a prática citológica.

III – Conteúdo programático

1 – Sistema respiratório – 10 h.

2 – Sistema urinário – 8 h.

3 – Sistema endócrino – 6 h.

4 – Sistema digestório e órgãos anexos – 8 h.

5 – Sistema hepático – 6 h.

6 – Sistema nervoso – 8 h.

7 – Mama – 6 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


estudo dirigido; exercícios de fixação; apresentação oral; e exposição de filmes
didáticos.

50
V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, e microcomputador para


docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá sete avaliações com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será composta por uma prova escrita, valendo 8,0, e um estudo
dirigido, valendo 2,0, contemplando todo o conteúdo teórico do sistema respiratório.
• A segunda nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema urinário.
• A terceira nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico de mama.
• A quarta nota será definida pela apresentação oral pelo discente, valendo 10,0,
contemplando todo o conteúdo teórico do sistema endócrino.
• A quinta nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema digestório e órgãos anexos.
• A sexta nota será composta por uma prova escrita, valendo 8,0, e dois estudos
dirigidos, valendo 1,0 cada, contemplando todo o conteúdo teórico do sistema
hepático.
• A sétima nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0, contemplando
todo o conteúdo teórico do sistema nervoso.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 51


VII – Cronograma

Quadro 12 - Conteúdo programático da disciplina Morfologia e Fisiologia II

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Sistema respiratório; anatomia e histologia 04 h

Aula 2 Sistema respiratório; histologia e fisiologia 04 h

Aula 3 Sistema respiratório; avaliação 1: estudo dirigido/prova teórica 02 h

Aula 4 Sistema urinário; anatomia e histologia 04 h

Aula 5 Sistema urinário; histologia e fisiologia 02 h

Aula 6 Sistema urinário; avaliação 2: estudo dirigido/prova teórica 02 h

Aula 7 Mama; anatomia e histologia 02 h

Aula 8 Mama; fisiologia; estudo dirigido 02 h

Aula 9 Mama; avaliação 3: prova teórica 02 h

Aula 10 Sistema endócrino; anatomia, histologia e fisiologia 04 h

Aula 11 Sistema endócrino; avaliação 4: apresentação oral 02 h

Aula 12 Sistema digestório e órgãos anexos; anatomia e histologia 04 h

Aula 13 Sistema digestório e órgãos anexos; fisiologia 02 h

Aula 14 Sistema digestório e órgãos anexos; avaliação 5: prova teórica 02 h

Aula 15 Sistema hepático; anatomia e histologia; estudo dirigido 02 h

52
Aula 16 Sistema hepático; fisiologia; estudo dirigido 02 h

Aula 17 Sistema hepático; avaliação 6: prova teórica 02 h

Aula 18 Sistema nervoso; anatomia 02 h

Aula 19 Sistema nervoso; histologia 02 h

Aula 20 Sistema nervoso; histologia e fisiologia; exercícios de fixação 02 h

Aula 21 Sistema nervoso; avaliação 7: prova escrita 02 h

PLANO DA DISCIPLINA BASES DE MICROBIOLOGIA E IMUNO-


LOGIA APLICADAS À CITOTECNOLOGIA – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Bases de microbiologia e imunologia aplicadas à citotecnologia
Carga horária total: 16 h

II – Objetivos específicos
• Classificar os micro-organismos conforme sua morfologia, fisiologia e genética.
• Identificar as doenças causadas por vírus, protozoários, bactérias e fungos,
conforme os agentes patológicos.
• Reconhecer os métodos diagnósticos utilizados em laboratórios de microbiologia e
imunologia.
• Reconhecer morfologicamente os micro-organismos do diagnóstico citopatológico,
associando-os ao diagnóstico clínico.
• Associar o diagnóstico citopatológico aos métodos de prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis.
• Reconhecer os mecanismos envolvidos na resposta imune, associando-os às
patologias desse sistema.

III – Conteúdo programático

1 – Microbiologia geral – 4 h.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 53


2 – Microbiologia aplicada à citotecnologia – 6 h.
• Bacteriologia.
• Parasitologia.
• Micologia.
• Virologia.

3 – Princípios de imunologia aplicada à citotecnologia – 6 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


estudo dirigido; e apresentação oral dos discentes.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, e microcomputador


para docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá duas notas com pesos iguais, cuja média será a nota final:
• A primeira nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.
• A segunda nota será definida por apresentação oral pelos discentes, valendo
10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder uma avaliação por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade,a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

54
Quadro 13 - Conteúdo programático da disciplina Bases de microbiologia e imunologia
aplicadas à citotecnologia

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Classificação dos seres vivos; taxonomia; morfologia, estrutura,


nutrição, metabolismo e classificação de bactérias; microbiota
Aula 1 normal do corpo humano; antibióticos; diagnóstico laboratorial 04 h
de bactérias; morfologia, estrutura, nutrição, metabolismo e
classificação de protozoários; doenças causadas por protozoários

Morfologia, estrutura, nutrição, metabolismo e classificação


de fungos; doenças causadas por fungos; microtoxinas;
Aula 2 04 h
características gerais dos vírus; doenças causadas por vírus;
doenças causadas por príons

Aula 3 Avaliação 1: prova escrita 02 h

Aula 4 Princípios de imunologia aplicada à citotecnologia 04 h

Aula 5 Avaliação 2: apresentação oral 02 h

PLANO DA DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Patologia geral.
Carga horária total: 20 h.

II – Objetivos específicos
• Reconhecer as especialidades de estudo da patologia e os principais métodos de
investigação utilizados.
• Reconhecer os mecanismos de homeostase a nível tecidual e celular e os eventos
que levam à morte celular.
• Identificar os principais conceitos relativos aos processos inflamatórios e os seus
principais agentes causadores.
• Identificar os principais conceitos relativos à carcinogênese, suas caracterizações
morfológicas e a nomenclatura utilizada na diferenciação dos tipos de câncer.
• Reconhecer os fundamentos de quimioterapia e radioterapia no tratamento
oncológico.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 55


III – Conteúdo programático

1 – Introdução à patologia geral – 2 h.


• Especialidades da patologia. Métodos de investigação em patologia.
• Homeostase.
• Relações da fisiologia e da patologia a nível celular. Tipos de morte celular.

2 – Processos inflamatórios – 4 h + 2 h (avaliação).


• Conceito de inflamação. Distinção entre inflamação, infecção e infestação.
• Agentes químicos, físicos e biológicos da inflamação.
• Classificação das inflamações.

3 – Carcinogênese – 8 h + 2 h (avaliação no final do conteúdo).


• Definição.
• Conhecimento básico da oncogênese.
• Agentes cancerígenos (químicos, físicos, biológicos).
• Neoplasia.
• Nomenclatura dos tumores benignos e malignos.
• Conceito e morfologia da célula anaplásica.
• Fundamentos de quimioterapia e radioterapia no tratamento oncológico.
- Obs: ABC do Câncer (material didático para as aulas).

4 – A célula maligna – 2 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas e


estudo dirigido.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, e microcomputador para


docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá duas avaliações com pesos iguais, cuja média será a nota final:
• A primeira nota será definida por uma prova escrita, valendo 10,0.
• A segunda nota será definida por outra prova escrita, valendo 10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo programático,

56
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser analisados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 14 - Conteúdo programático da disciplina Patologia geral

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Introdução à patologia geral: especialidades e métodos


Aula 1 02 h
investigativos, bases da patologia celular e homeostase

Aula 2 Processos inflamatórios 04 h

Aula 3 Avaliação 1: prova escrita 02 h

Carcinogênese: definição; conhecimentos básicos; agentes


Aula 4 04 h
cancerígenos

Carcinogênese:neoplasia; nomenclatura dos tumores benignos


e malignos; conceito e morfologia da célula anaplásica;
Aula 5 04 h
fundamentos de quimioterapia e radioterapia no tratamento
oncológico

Aula 6 A célula maligna 02 h

Aula 7 Avaliação 2: prova escrita 02 h

Relação de Docentes Módulo III


Quadro 15 - Docentes do Módulo III

DISCIPLINA DOCENTES

- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA


Biologia celular e molecular - Priscilla Frazão Neves – Dipat/INCA
- Carlos Eduardo Pereira Velloso – Dipat/INCA

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 57


- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
- Leda Maria da Silva Küll – Sitec/Dipat/INCA
- Marcia Pimenta Paim – Sitec/Dipat/INCA
Morfologia e fisiologia I - Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA
- Priscilla Frazão Neves –Dipat/INCA
- Emerson Pinto de Mesquita – Sitec/Dipat/INCA
- Regina Agnese Barros – Sitec/Dipat/INCA
- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
- Marcia Pimenta Paim – Sitec/Dipat/INCA
- Regina Agnese Barros – Sitec/Dipat/INCA
Morfologia e fisiologia II
- Sani Santos Silva – Sitec/Dipat/INCA
- Shirley Borges de Souza Quintana – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA

Bases de microbiologia eimunologia - Emerson Pinto de Mesquita – Sitec/Dipat/INCA


aplicadas à citotecnologia - Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
-Cláudia Lopes Pires – Sitec/Dipat/INCA
- Marilene Filgueira do Nascimento – Sitec/Dipat/INCA
Patologia geral - Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
- Leda Maria da Silva Küll – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA

58
Módulo IV: Citotecnologia

PLANO DA DISCIPLINA PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM CITO-


LOGIA – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Procedimentos técnicos em citologia.
Carga horária total: 52 h.

II – Objetivos específicos
• Identificar e reconhecer os métodos de coleta de amostras para análise citológica.
• Identificar e realizar os procedimentos técnicos no preparo das amostras para
realização dos exames citológicos nas fases de processamento, fixação, preparo de
corantes e soluções, coloração e análise, compreendendo os fundamentos técnico-
-científicos do processo, analisando as amostras e adequando os procedimentos
de acordo com a realidade/necessidade encontrada.
• Identificar e manipular os equipamentos e instrumentos necessários ao
processamento técnico em citologia.
• Conhecer as novas tecnologias aplicadas no trabalho técnico em citologia.

III – Conteúdo programático

1 – Métodos de coleta de amostras – 2 h.

2 – Natureza do material e técnicas de coleta – 2 h.

3 – Princípios de fixação em citologia – 4 h.


• Tipos de fixadores e suas especificidades.
• Cuidados pré-analíticos para a recepção de amostras.

4 – Técnicas de preparo de material ginecológico – 4 h.

5 – Técnicas de preparo de material não ginecológico – 4 h + 2 h de avaliação.

6 – Princípios de coloração em citologia – 4 h.


• Coloração de Papanicolaou.
• Colorações especiais.

7 – Técnicas de preparo de soluções e corantes – 16 h + 4 h de avaliação.

8 – Citologia em meio líquido – 4 h.

9 – Novas tecnologias em citologia – 4 h + 2 h de avaliação.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 59


IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas,


inclusive com docentes convidados; aulas práticas; visitas técnicas2 em Unidades
de Atenção Primária em Saúde (APS) e unidades de média e alta complexidades
integradas com as disciplinas da IEP; apresentação oral e relatórios técnicos pelos
discentes; e exposição de filmes didáticos.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia; microscópio ótico


binocular; microcomputador para docentes; equipamentos, instrumentos e insumos
de laboratório.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá quatro avaliações com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será definida pela avaliação 1: prova escrita, valendo 10,0.
• A segunda nota será composta pela soma das avaliações 2 e 4: relatórios de aula
prática,valendo 2,5 cada, e mais a soma das avaliações 3 e 5: estudos dirigidos,
valendo 2,5 cada.
• A terceira nota será definida pela avaliação 6: apresentação oral, valendo 10,0.
• A quarta nota será definida pela avaliação 7: prova escrita, valendo 10,0.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O aluno que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

O discente que não obtiver a média final exigida deverá realizar estudos de
recuperação. Caso a recuperação promova a aprovação do discente, sua nota final
não deverá ser inferior nem superior a 6,0.

Se o aluno perder uma avaliação por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados

2 As visitas técnicas serão realizadas em concomitância com as práticas de Citologia


ginecológica I, conforme cronograma anexo. Será cobrado relatório de visita técnica dos alunos.

60
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade,a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 16 - Conteúdo programático da disciplina Procedimentos técnicos em citologia

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Natureza do material e métodos de coleta de amostras 04 h

Aula 2 Princípios de fixação em citologia; prática de coleta e fixação 04 h

Aula 3 Técnicas de preparo de material ginecológico 04 h

Aula 4 Técnicas de preparo de material não ginecológico 04 h

Aula 5 Avaliação 1: prova escrita 02 h

Aula 6 Princípios de coloração em citologia 04 h

Aula 7 Técnicas de preparo de soluções e corantes 04 h

Aula 8 Aula prática demonstrativa (preparo de corantes e coloração) 04 h

Aula prática preparo de corantes; avaliação 2:relatório; avaliação


Aula 9 04 h
3:estudo dirigido

Aula prática coloração;avaliação 4:relatório; avaliação 5: estudo


Aula 10 04 h
dirigido

Aula 11 Avaliação 6: apresentação oral (colorações especiais) 04 h

Aula 12 Citologia em meio líquido 04 h

Aula 13 Revisão de conteúdo 04 h

Aula 14 Avaliação 7: prova escrita (toda a disciplina) 02 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 61


PLANO DA DISCIPLINA CITOLOGIA GINECOLÓGICA I – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Citologia ginecológica I.
Carga horária total: 200 h.

II – Objetivos específicos

• Associar os conhecimentos morfológicos do trato genital feminino e os procedimentos


técnicos com o estudo da citologia esfoliativa.
• Identificar os componentes celulares normais, os micro-organismos e as alterações
reativas e degenerativas do trato genital feminino.
• Identificar os contaminantes externos e os materiais insatisfatórios para avaliação.
• Realizar a marcação de campo microscópico.
• Distinguir os conceitos de inflamação aguda e crônica e identificar os agentes
químicos, físicos e biológicos que causam o processo inflamatório.
• Identificar as inflamações do colo do útero e os tipos de curas cervicais relacionadas.
• Reconhecer o processo de metaplasia escamosa do colo do útero.
• Identificar variações fisiológicas e patológicas hormônio-dependentes, a partir do
reconhecimento da fisiologia do sistema reprodutor feminino.
• Elaborar laudo técnico de exames citológicos.

III – Conteúdo programático

1 – Citologia esfoliativa – 28 h + 38 h (observação).


• Trajetória histórica da técnica de citologia esfoliativa.
• Estudos das células epiteliais normais do trato genital feminino.
• Micro-organismos encontrados no trato genital feminino.
• Elementos não epiteliais normais.
• Contaminantes externos e materiais insatisfatórios.
• Alterações celulares reativas e degenerativas, citoplasmáticas e nucleares.
• Marcação de campo microscópico.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

2 – Processos inflamatórios – 24 h + 18 h (observação).


• Conceito de inflamação.
• Agentes químicos, físicos e biológicos da inflamação.
• Classificação das inflamações.
• Processos inflamatórios do colo do útero (irritativos, degenerativos, reacionais

62
e reparativos).
• Curas cervicais.
• Metaplasia escamosa.
• Achados citológicos.
• Observação microscópica de lâminas didáticas

3 – Citologia hormonal –10 h + 4 h (observação).


• Objetivos da citologia hormonal. Efeito estrogênico e progesterônico. Citologia
hormonal seriada e simples. Modificações etárias. Avaliação hormonal isolada.
Índice de maturação de Frost.
• Faixas etárias.
• Aspectos patológicos em citopatologia vaginal, funcional e gestacional.
• Curva colpocitológica, índices e métodos de avaliação funcional.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

4 – Leituras de lâminas de cartelas especiais – 78 h.


• Elaboração de laudo técnico de exames citológicos.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas e


observação e análise microscópica de lâminas didáticas e especiais.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, microscópio ótico


binocular e doublehead e microcomputador para docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá seis notas com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será composta pela avaliação 1, valendo 2,0, e avaliação 2,
valendo 8,0.
• A segunda nota será definida pela avaliação 3, valendo 10,0.
• A terceira nota será definida pela avaliação 4, valendo 10,0.
• A quarta nota será definida pela avaliação 5, valendo 10,0.
• A quinta nota será definida pela avaliação 6, valendo 10,0.
• A sexta nota será definida pela avaliação 7, valendo 10,0.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 63


Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá realizar
uma prova e/ou um trabalho de recuperação, abrangendo todo o conteúdo programático,
sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade,a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 17 - Conteúdo programático da disciplina Citologia ginecológica I

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Introdução à citologia esfoliativa: trajetória histórica da técnica


Aula 1 de citologia esfoliativa; correlação cito-histológica das células 04 h
epiteliais escamosas do trato genital feminino

Exercício de fixação; correlação cito-histológica das células


Aula 2 04 h
epiteliais glandulares do trato genital feminino

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas


Aula 3 do trato genital feminino: células superficiais, intermediárias e 04 h
profundas com desenho de campo

Correlação cito-histológica das células epiteliais glandulares do


Aula 4 04 h
trato genital feminino; exercício de fixação

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas


Aula 5 do trato genital feminino: células glandulares (endocervicais e 04 h
endometriais) com desenho de campo

Elementos não epiteliais, contaminantes externos e material


Aula 6 04 h
insatisfatório para avaliação; exercício de fixação

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


miscelânea (células escamosas, glandulares, elementos não
Aula 7 epiteliais, contaminantes e material insatisfatório); observação 04 h
microscópica de lâminas de cartelas didáticas: elementos não
epiteliais com desenho de campo

Aula 8 Micro-organismos encontrados no trato genital 04 h

Aula 9 Avaliação 1 - slides (aulas de 1 a 8) 04 h

64
Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:
Aula 10 micro-organismos (Lactobacillussp., bacilos curtos, cocos) com 04 h
desenho de campo

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


Aula 11 micro-organismos (Gardnerellasp., difteroides, Actinomyces sp. e 04 h
Chlamydia sp.) com desenho de campo

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


Aula 12 micro-organismos (Candidasp.,Trichomonas e Leptothrix, Herpes 04 h
vírus) com desenho de campo

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


Aula 13 04 h
miscelânea (micro-organismos)

Alterações celulares reativas e degenerativas, citoplasmáticas e


Aula 14 02 h
nucleares

Aula 15 Treinamento de marcação de campo 02 h

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


Aula 16 alterações celulares inflamatórias citoplasmáticas e nucleares 04 h
com desenho de campo

Observação microscópica de lâminas de cartelas didáticas:


Aula 17 miscelânea de citologia esfoliativa e treinamento de marcação de 04 h
campo

Aula 18 Avaliação 2 - prova escrita 02 h

Conceito de inflamação e agentes químicos, físicos e biológicos


Aula 19 04 h
da inflamação; classificação das inflamações: agudas e crônicas

Classificação das inflamações: agudas e crônicas; processos


Aula 20 inflamatórios do colo do útero (irritativos, degenerativos, 04 h
reacionais e reparativos)

Processos inflamatórios do colo do útero (irritativos,


Aula 21 04 h
degenerativos, reacionais e reparativos)

Observação microscópica de processos inflamatórios do colo do


Aula 22 útero em lâminas de cartelas didáticas: células metaplásicas e 04 h
cervicitelinfocítica com desenho de campo

Tipos de curas cervicais: anatômica e clínica; conceitos de


Aula 23 04 h
terceira mucosa

Alterações celulares benignas: atrofia com ou sem inflamação,


Aula 24 diu-cell, hiperplasia endocervicalmicroglandular, células do istmo, 04 h
metaplasia tubária e hiperplasia de células de reserva

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 65


Observação microscópica de alterações celulares benignas em
Aula 25 lâminas de cartelas didáticas: células de reparação e hiperplasia 04 h
microglandular com desenho de campo

Aula 26 Revisão - exercícios de fixação 02 h

Observação microscópica de alterações celulares benignas em


Aula 27 lâminas de cartelas didáticas: células do istmo com desenho de 02 h
campo

Observação microscópica de miscelânea em lâminas de cartelas


Aula 28 04 h
didáticas: alterações celulares benignas

Aula 29 Avaliação 3 - prova escrita (processo inflamatório) 02 h

Objetivos da citologia hormonal; efeito estrogênico e


progesterônico; citologia hormonal seriada e simples;
Aula 30 04 h
modificações etárias; avaliação hormonal isolada; índice de
maturação de Frost

Aspectos hormonais citológicos: gravidez, pós-parto; anomalias


Aula 31 da gravidez de natureza hormonal; amenorreias: primária, 04 h
secundária e precoce; exercícios de fixação

Observação microscópica de citologia hormonal em lâminas de


Aula 32 04 h
cartelas didáticas

Aula 33 Avaliação 4 - prova escrita 02 h

Orientações para elaboração de laudo técnico de exames


Aula 34 04 h
citológicos; leitura de um caso - cartelas especiais: uso do mapa

Aula 35 Leitura de um caso - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 36 Leitura de dois casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 37 Leitura de dois casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 38 Leitura de dois casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 39 Leitura de três casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Leitura de um caso - cartelas especiais: uso do mapa; avaliação


Aula 40 04 h
5: prova prática

66
Aula 41 Leitura de três casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 42 Leitura de três casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 43 Leitura de três casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 44 Exercício de fixação: slides 04 h

Aula 45 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 46 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 47 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Leitura de dois casos - cartelas especiais: uso do mapa;


Aula 48 04 h
avaliação 6: prova prática

Aula 49 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 50 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 51 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 52 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 53 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 54 Avaliação 7: prova prática 02 h

PLANO DA DISCIPLINA CITOLOGIA GINECOLÓGICA II – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Citologia ginecológica II.
Carga horária total: 392 h.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 67


II – Objetivos específicos

• Associar a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) com a gênese do câncer do


colo do útero.
• Reconhecer os tipos de HPV, astécnicas de identificação, as manifestações, as
características morfológicas e suas formas de prevenção.
• Aplicar adequadamente as classificações de nomenclatura da citologia do colo do
útero na elaboração do laudo técnico, a partir da evolução dessas classificações.
• Distinguir as células pré-neoplásicas do colo uterino compatíveis com lesões
intraepiteliais escamosas de baixo ou alto grau, das demais células presentes no
esfregaço.
• Distinguir as células neoplásicas compatíveis com carcinoma escamoso das células
das lesões intraepiteliais escamosas e das demais células presentes no esfregaço.
• Distinguir as células neoplásicas compatíveis com o adenocarcinoma in situ e
invasor das células glandulares atípicas e das células das lesões intraepiteliais
escamosas de alto grau.
• Distinguir as alterações morfológicas atípicas em células escamosas e glandulares
das alterações inflamatórias/reacionais, pré-neoplásicas e neoplásicas.
• Correlacionar a terminologia referente aos achados colposcópicos com o quadro
citológico observado no escrutínio.
• Identificar os conceitos de radiação e os tipos de tratamentos radioterápicos do
câncer do colo do útero.
• Reconhecer as alterações celularesapós o tratamento radioterápico do câncer do
colo do útero e seus diagnósticos diferenciais.

III – Conteúdo programático

1 – HPV – 8 h.
• Formas de contágio e replicação viral.
• Tipos virais do HPV.
• Técnicas de identificação do HPV.
• Manifestações clínicas do HPV.
• Características cito-histomorfológicas da infecção peloHPV.
• Vacina para o HPV.

2 – Nomenclaturas da citologia do colo do útero – 4 h.


• Classificação de Papanicolaou.
• Classificação da OMS.

68
• Classificação de Reagan.
• Classificação de Richart.
• Sistema Bethesda.
• Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas.

3 – Lesões intraepiteliais escamosas do colo uterino – 8 h + 2 h (avaliação) + 12 h


(observação microscópica de lâminas didáticas).
• Morfologia das células de lesões intraepiteliais escamosas do colo uterino (com
projeção de slides).
• Lesão de baixo grau.
• Lesão de alto grau.

4 – Neoplasias invasoras do colo do útero – 14 h + 8 h (observação microscópica de


lâminas didáticas).
• Morfologia das células do carcinoma escamoso.
• Carcinoma escamoso.
• Morfologia das células dos adenocarcinomas endocervicais in situ e invasor.
• Morfologia das células dos adenocarcinomas endometrial, soe (sem outras
especificações) e metastático.
• Adenocarcinoma.

5 – Células escamosas e glandulares atípicas – 8 h + 2 h (avaliação) + 4 h (observação


microscópica de lâminas didáticas).
• Morfologia das células escamosas e glandulares atípicas.
• Células escamosas atípicas.
• Células glandulares atípicas.

6 – Aspectos colposcópicos do colo uterino – 4 h.

7 – Alterações pós-radioterapia: 4 h (teoria e visita) + 2 h (avaliação) + 8 h (observação


microscópica de lâminas didáticas).
• Conceitos gerais de radiação.
• Tipos de tratamentos radioterápicos.
• Alterações celulares pós-radioterapia (agudas e crônicas).
• Displasia pós-radioterapia.
• Tumor persistente ou recidiva.
• Diagnósticos diferenciais.

8 – Leituras de cartelas de lâminas especiais – 292 h + 12 h (avaliação).

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 69


IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas;


aulas práticas; visitas técnicas; apresentação de relatórios técnicos pelos discentes; e
trabalhos em grupo e individuais.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, microscópio ótico


binocular e microcomputador para docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá nove notas com pesos iguais, cuja média será o resultado final:
• A primeira nota será composta pela soma da avaliação 1, análise de texto, valendo
2,0, e da avaliação 2, prova escrita, valendo 8,0.
• A segunda nota será definida pela avaliação 3, prova prática, valendo 10,0.
• A terceira nota será definida pela avaliação 4, prova teórica, valendo 10,0.
• A quarta nota será composta pela soma da avaliação 5, relatório de visita técnica,
valendo 1,0, e da avaliação 6, prova escrita, valendo 9,0.
• A quinta nota será definida pela avaliação 7, prova prática, valendo 10,0.
• A sexta nota será definida pela avaliação 8, prova prática, valendo 10,0.
• A sétima nota será definida pela avaliação 9, prova prática, valendo 10,0.
• A oitava nota será definida pela avaliação 10, prova prática, valendo 10,0.
• A nona nota será definida pela avaliação 11, prova prática, valendo 10,0.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde
que tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

O aluno que não alcançar a média de aprovação ao final da disciplina poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade,a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

70
Quadro 18 - Conteúdo programático da disciplina Citologia ginecológica II

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

HPV: principais conceitos, atualidades e caracterização


Aula 1 04 h
morfológica; entrega dos textos para análise dos alunos

Aula 2 HPV: estudos clínicos; avaliação 1: discussão dos textos 04 h

Aula 3 Nomenclaturas das lesões pré-cancerosas do colo uterino 04 h

Morfologia das células de lesões intraepiteliais escamosas do


Aula 4 04 h
colo uterino,com projeção de slides

Lesões intraepiteliais escamosas do colo uterino de baixo grau e


Aula 5 04 h
alto grau

Observação microscópica de lâminas didáticas e desenho de


Aula 6 04 h
campo: baixo grau

Observação microscópica de lâminas didáticas e desenho de


Aula 7 04 h
campo: alto grau

Observação microscópica de lâminas didáticas: lesões de baixo


Aula 8 04 h
e alto grau

Aula 9 Avaliação 2: prova teórica (8,0), itens 1, 2 e 3 02 h

Aula 10 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 11 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 12 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 13 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 14 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 15 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 71


Aula 16 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 17 Leitura de quatro casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 19 Morfologia das células do carcinoma escamoso 02 h

Aula 20 Carcinoma escamoso 04 h

Classificação das inflamações: agudas e crônicas; processos


Aula 21 inflamatórios do colo do útero (irritativos, degenerativos, 04 h
reacionais e reparativos)

Observação microscópica de lâminas didáticas e desenho de


Aula 22 04 h
campo: carcinoma escamoso

Aula 23 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 24 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 25 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 26 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 27 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 28 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Morfologia das células dos adenocarcinomas endocervicais in situ


Aula 29 04 h
e invasor, do adenocarcinoma endometrial, SOE e metastático

Aula 30 Adenocarcinoma 04 h

Observação microscópica de lâminas didáticas e desenho de


Aula 31 04 h
campo: carcinoma escamoso

Aula 32 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 33 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

72
Aula 34 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 35 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 36 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 37 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 38 Avaliação 3: prova prática (10,0), itens 1,2 e 3 02 h

Aula 39 Morfologia das células escamosas e glandulares atípicas 04 h

Aula 40 Células escamosas e glandulares atípicas 04 h

Observação microscópica de lâminas didáticas: células


Aula 41 04 h
escamosas e glandulares atípicas

Aula 42 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 43 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 44 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 45 Leitura de cinco casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 46 Avaliação 4: prova teórica (10,0), itens 4 e 5 02 h

Aula 47 Aspectos colposcópicos do colo uterino 04 h

Aula 48 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 49 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 50 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 73


Aula 51 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 52 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 53 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Conceitos gerais de radiação; tipos de tratamentos


radioterápicos; alterações celulares pós-radioterapia (agudas
Aula 54 02 h
e crônicas); displasia pós-radioterapia; tumor persistente ou
recidiva; diagnósticos diferenciais

Aula 55 Visita técnica; avaliação 5: relatório de visita técnica (1,0) 02 h

Observação microscópica de lâminas didáticas: efeito pós-


Aula 56 04 h
radioterapia

Observação microscópica de lâminas didáticas: efeito pós-


Aula 57 04 h
radioterapia

Aula 58 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 59 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 60 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 61 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 62 Avaliação 6: prova escrita (9,0), item 7 02 h

Aula 63 Avaliação 7: prova prática (10,0) 02 h

Aula 64 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 65 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 66 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

74
Aula 67 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 68 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 69 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 70 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 71 Leitura de seis casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 72 Avaliação 8: prova prática (10,0) 02 h

Aula 73 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 74 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 75 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 76 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 77 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 78 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 79 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 80 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 81 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 82 Avaliação 9: prova prática (10,0) 02 h

Aula 83 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 75


Aula 84 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 85 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 86 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 87 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 88 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 89 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 90 Leitura de oito casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 91 Avaliação 10: prova prática (10,0) 02 h

Aula 92 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 93 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 94 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 95 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 96 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 97 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 98 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 99 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 100 Avaliação 11: prova prática (10,0) 02 h

76
Aula 101 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 102 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 103 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 104 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 105 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

Aula 106 Leitura de dez casos - cartelas especiais: uso do mapa 04 h

PLANO DA DISCIPLINA CITOLOGIA NÃO GINECOLÓGICA – 2013

I – Identificação da disciplina
Nome: Citologia não ginecológica.
Carga horária total: 176 h.

II – Objetivos específicos

• Saber como orientar o paciente quanto à coleta de materiais destinados à análise


citopatológica obtidos de mama, do sistema respiratório, de efusões, do trato
urinário, da tireoide, de glândulas salivares, de lesões de cabeça e pescoço, de
linfonodos, do mediastino, da cavidade oral, do sistema digestório, do fígado, do
pâncreas, de tumores em partes moles, de ossos, de liquor e Sistema Nervoso
Central (SNC).
• Reconhecer e manejar os diferentes tipos de materiais trazidos para o laboratório
(descarga papilar, punção aspirativa por agulha fina, lavados e escovados de
diferentes órgãos, urina espontânea, urina cateterizada, efusões, raspados e
esfregaços das lesões da cavidade oral e do esôfago, imprinte e liquor) e conhecer
as técnicas citopreparatórias mais adequadas para cada um deles.
• Identificar a citomorfologia dos componentes normais de mama, do sistema
respiratório, de efusões, do trato urinário, da tireoide, de glândulas salivares, de
lesões de cabeça e pescoço, de linfonodos, do mediastino, da cavidade oral, do
sistema digestório, do fígado, do pâncreas, de tumores em partes moles, de ossos,

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 77


de liquor e SNC, associando esses caracteres aos conhecimentos da anatomia e
histologia.
• Identificar a citomorfologia das lesões benignas e malignas encontradas em
amostras de mama, do sistema respiratório, de efusões, do trato urinário, da
tireoide, de glândulas salivares, de lesões de cabeça e pescoço, de linfonodos,
do mediastino, da cavidade oral, do sistema digestório, do fígado, do pâncreas, de
tumores em partes moles, de ossos, de liquor e SNC, diferenciando-as de acordo
com o tipo de material recebido.
• Identificar a morfologia das alterações celulares benignas, das lesões infecciosas
respiratórias e das neoplasias pulmonares malignas (primárias e metastáticas).
• Reconhecer os aspectos anatômicos e histológicos das cavidades pleural,
peritoneal e pericárdica.
• Descrever o aspecto macroscópico das efusões recebidas para análise.
• Distinguir efusões: transudatos e exsudatos.
• Identificar os métodos diagnósticos mais específicos no reconhecimento das
células neoplásicas encontradas nas efusões (citogenética, estudo do ácido
desoxirribonucleico – DNA, colorações especiais, imunocitoquímica).
• Identificar as principais doenças não malignas específicas associadas às efusões.
• Distinguir citomorfologicamente os carcinomas metastáticos, os linfomas, os
mesoteliomas, os sarcomas e outros tumores que possam ser encontrados nas
efusões, correlacionando-os com os dados clínicos.
• Identificar os tumores encontrados nas efusões dos pacientes pediátricos.
• Classificar as lesões de tireoide de acordo com o Sistema Bethesda para elaboração
de laudo técnico.
• Associar as características morfológicas às correlações clínicas do mediastino.
• Reconhecer os principais tumores primários e metastáticos encontrados no timo.
• Reconhecer a importância da descoberta precoce das lesões da cavidade oral.
• Reconhecer as doenças benignas e os tumores malignos primários e metastáticos
do fígado.
• Reconhecer os tumores mesenquimais benignos e malignos.
• Identificar a fisiopatologia do liquor.

III – Conteúdo programático

1 – Mama – 10 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Lesões mamárias benignas.
• Lesões mamárias malignas.

78
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

2 – Sistema respiratório – 10 h.
• Técnicas citopreparatórias e tipos de amostras.
• Citologia normal.
• Citologia das infecções inflamatórias.
• Citologia do câncer de pulmão.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

3 – Efusões – 10 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Aspectos anatômicos e histológicos das cavidades pleural, peritoneal e
pericárdica.
• Tipos de efusões.
• Transudatos e exsudatos.
• Citologia normal.
• Efusões benignas.
• Efusões neoplásicas da criança e do adulto.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

4 – Sistema urinário – 10 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Diferentes tipos de amostras.
• Citologia normal.
• Alterações inflamatórias do trato urinário.
• Técnicas especiais diagnósticas.
• Tumores do trato urinário.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

5 – Tireoide – 10 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Lesões benignas da tireoide.
• Neoplasias tireoidianas.
• Sistema Bethesda.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

6 – Glândulas salivares e lesões de cabeça e pescoço – 10 h.


• Técnicas citopreparatórias.
• Citologia das lesões não neoplásicas.
• Citologia das neoplasias.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 79


• Lesões da cabeça e pescoço.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

7 – Linfonodos – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Citologia normal dos linfonodos.
• Linfoadenopatias não neoplásicas.
• Os linfomas e as doenças metastáticas.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

8 – Mediastino – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Conceito de mediastino.
• Funções das punções aspirativas e considerações técnicas.
• Lesões não neoplásicas e neoplásicas.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

9 – Cavidade oral – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Detecção precoce das lesões da cavidade oral.
• Lesões benignas e neoplásicas da boca.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

10 – Sistema digestório – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Lesões benignas e neoplásicas de esôfago, estômago, intestino delgado, cólon,
reto, ânus e trato biliar.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

11 – Fígado – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Lesões não neoplásicase tumores benignos do fígado.
• Neoplasias malignas primárias e metastáticas do fígado.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

12 – Pâncreas – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Pancreatites.
• Tumores benignos e malignos do pâncreas.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

80
13 – Tumores em partes moles e osso – 8 h.
• Técnicas citopreparatórias.
• Citopatologia dos tumores benignos e malignos de partes moles e osso.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

14 – Liquor (líquido cefalorraquidiano) – 8 h.


• Técnicas citopreparatórias.
• Fisiopatologia do liquor.
• Condições inflamatórias e neoplásicas.
• Observação microscópica de lâminas didáticas.

15 – Treinamento de laudos técnicos em lâminas especiais – 56 h.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de exposições dialogadas,


aulas práticas e estudos dirigidos.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, microscópio ótico


binocular e microcomputador para docentes.

VI – Avaliação de aprendizagem

O aluno terá 14 notas com pesos iguais (prova escrita valendo 5,0 e prova prática
valendo 5,0) cuja média será o resultado final. As avaliações serão sobre os seguintes
conteúdos: mama, sistema respiratório, efusões, sistema urinário, tireoide, glândulas
salivares e lesões da cabeça e pescoço, linfonodos, mediastino, cavidade oral,
sistema digestório, fígado, pâncreas, tumores de partes moles e osso, e liquor.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, desde que
tenha comparecido a 75% ou mais das aulas ministradas na disciplina.

Caso não alcance a média de aprovação ao final da disciplina, o aluno poderá


realizar uma prova e/ou um trabalho de recuperação abrangendo todo o conteúdo
programático, sendo que a média final nessa avaliação deverá ser igual ou superior
a 6,0.

O discente que não obtiver a média final exigida deverá realizar estudos de
recuperação. Caso a recuperação promova a aprovação do discente, sua nota final
não deverá ser inferior nem superior a 6,0.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 81


Se o aluno perder uma prova por motivos de doença, essa poderá ser realizada
mediante apresentação de atestado médico, desde que justificada a ausência em
até 48 horas após a realização da avaliação. Outros motivos deverão ser avaliados
individualmente pela Coordenação. No caso de haver necessidade, a segunda
chamada será realizada em data determinada pelo docente.

VII – Cronograma

Quadro 19 - Conteúdo programático da disciplina Citologia não ginecológica

CARGA
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HORÁRIA

Aula 1 Mama: técnicas citopreparatórias; lesões mamárias benignas 02 h

Aula 2 Mama: lesões mamárias malignas 02 h

Aula 3 Observação microscópica de lâminas didáticas: mama 04 h

Aula 4 Leitura de casos - cartelas especiais (mama): uso do mapa 04 h

Aula 5 Avaliação 1: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Sistema respiratório: técnicas citopreparatórias e diferentes tipos


Aula 6 02 h
de amostras; citologia normal

Sistema respiratório: citologia das infecções inflamatórias;


Aula 7 02 h
citologia do câncer de pulmão

Observação microscópica de lâminas didáticas: sistema


Aula 8 04 h
respiratório

Leitura de casos - cartelas especiais (sistema respiratório): uso do


Aula 9 04 h
mapa

Aula 10 Avaliação 2: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Efusões: técnicas citopreparatórias; as cavidades pleural,


Aula 11 peritoneal e pericárdica; tipos de efusões; transudatos e 02 h
exsudatos

Efusões: citologia normal; patologias benignas; efusões


Aula 12 02 h
neoplásicas de criança e adulto

82
Aula 13 Observação microscópica de lâminas didáticas: efusões 04 h

Aula 14 Leitura de casos - cartelas especiais (efusões): uso do mapa 04 h

Aula 15 Avaliação 3: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Sistema urinário: técnicas citopreparatórias; diferentes tipos


Aula 16 de amostras; citologia normal; alterações inflamatórias do trato 02 h
urinário

Sistema urinário: técnicas especiais diagnósticas; tumores do


Aula 17 02 h
trato urinário

Aula 18 Observação microscópica de lâminas didáticas: sistema urinário 04 h

Leitura de casos - cartelas especiais (sistema urinário): uso do


Aula 19 04 h
mapa

Aula 20 Avaliação 4: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Aula 21 Tireoide: técnicas citopreparatórias; lesões benignas da tireoide 02 h

Aula 22 Tireoide: neoplasias tireoidianas; Sistema Bethesda 02 h

Aula 23 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Aula 24 Leitura de casos - cartelas especiais (tireoide): uso do mapa 04 h

Aula 25 Avaliação 5: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Glândulas salivares e lesões da cabeça e pescoço; técnicas


Aula 26 02 h
citopreparatórias; citologia das lesões não neoplásicas

Glândulas salivares e lesões da cabeça e pescoço: citologia das


Aula 27 02 h
neoplasias; lesões da cabeça e pescoço

Aula 28 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Leitura de casos - cartelas especiais (glândulas salivares e lesões


Aula 29 04 h
da cabeça e pescoço): uso do mapa

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 83


Aula 30 Avaliação 6: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Linfonodos: técnicas citopreparatórias; citologia normal dos


Aula 31 linfonodos; linfoadenopatias não neoplásicas; linfomas e doenças 02 h
metastáticas

Aula 32 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Aula 33 Leitura de casos - cartelas especiais (linfonodos): uso do mapa 04 h

Aula 34 Avaliação 7: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Mediastino: técnicas citopreparatórias; definições; funções


Aula 35 das punções aspirativas e considerações técnicas; lesões não 02 h
neoplásicas e neoplásicas

Aula 36 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Aula 37 Leitura de casos - cartelas especiais (mediastino): uso do mapa 04 h

Aula 38 Avaliação 8: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Cavidade oral: técnicas citopreparatórias; detecção precoce das


Aula 39 02 h
lesões da cavidade oral; lesões benignas e neoplásicas da boca

Aula 40 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Leitura de casos - cartelas especiais (cavidade oral): uso do


Aula 41 04 h
mapa

Aula 42 Avaliação 9: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Sistema digestório: técnicas citopreparatórias; lesões benignas e


Aula 43 neoplásicas de esôfago, estômago, intestino delgado, cólon, reto, 02 h
ânus e trato biliar

Aula 44 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Leitura de casos - cartelas especiais (sistema digestório): uso do


Aula 45 04 h
mapa

84
Aula 46 Avaliação 10: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Fígado: técnicas citopreparatórias; lesões não neoplásicas do


Aula 47 02 h
fígado

Fígado: tumores mesenquimais benignos e lesões


Aula 48 hepatocelulares benignas; neoplasias malignas primárias e 02 h
metastáticas do fígado

Aula 49 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Aula 50 Leitura de casos - cartelas especiais (fígado): uso do mapa 04 h

Aula 51 Avaliação 11: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Pâncreas: técnicas citopreparatórias; pancreatites; tumores


Aula 52 02 h
benignos e malignos do pâncreas

Aula 53 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Aula 54 Leitura de casos - cartelas especiais (pâncreas): uso do mapa 04 h

Aula 55 Avaliação 12: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Partes moles e osso: técnicas citopreparatórias; citopatologia dos


Aula 56 02 h
tumores benignos e malignos de partes moles e osso

Aula 57 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

Leitura de casos - cartelas especiais (partes moles e osso): uso


Aula 58 04 h
do mapa

Aula 59 Avaliação 13: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Liquor (líquido cefalorraquidiano): técnicas citopreparatórias;


Aula 60 02 h
fisiopatologia do liquor; condições inflamatórias e neoplásicas

Aula 61 Observação microscópica de lâminas didáticas 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 85


Aula 62 Leitura de casos - cartelas especiais (liquor): uso do mapa 04 h

Aula 63 Avaliação 14: prova escrita (5,0); prova prática (5,0) 02 h

Relação de Docentes Módulo IV


Quadro 20 - Docentes do Módulo IV

DISCIPLINA DOCENTES

- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA


Biologia celular e molecular
- Flavio Paiva de Paula Ribeiro –Sitec/Dipat/INCA

- Leda Maria da Silva Küll – Sitec/Dipat/INCA


Citologia ginecológica I - Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA
- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA

- Cláudia Pires –Sitec/Dipat/INCA


- Marilene Filgueira do Nascimento –Sitec/Dipat/INCA
- Norma Império Meyrelles – Sitec/Dipat/INCA
Citologia ginecológica II - Emerson Pinto de Mesquita – Sitec/Dipat/INCA
- Leda Maria da Silva Küll – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA
- Shirley Quintana – Sitec/Dipat/INCA

- Marilene Filgueira do Nascimento – Sitec/Dipat/INCA


- Norma Império Meyrelles – Sitec/Dipat/INCA
Citologia não ginecológica - Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA
- Shirley Quintana – Sitec/Dipat/INCA

86
Módulo V: Citotecnologia

PLANO DE DISCIPLINA ESTÁGIO PROFISSIONAL OBRIGATÓRIO


– 2013
I – Identificação da disciplina
Nome: Estágio profissional obrigatório.
Carga horária total: 564 h.

II – Objetivos específicos

• Reconhecer os métodos de coleta e preparo de amostras citológicas.


• Realizar operação de equipamentos utilizados em laboratório de anatomia
patológica.
• Realizar a avaliação da adequabilidade da amostra para a realização do laudo
técnico.
• Elaborar e revisar, quando necessário, 2 mil laudos técnicos das preparações
citológicas analisadas da rotina e das cartelas especiais, conforme protocolos e
normas institucionais.
• Distinguir terminologias específicas da anamnese.
• Identificar e marcar campos microscópicos com estruturas e/ou alterações
morfológicas significativas.
• Correlacionar informações clínicas contidas na requisição com os achados
citológicos.
• Proceder aos encaminhamentos de laudos técnicos segundo normas e fluxo
institucional.
• Participar de sessões de estudo de casos clínicos.
• Elaborar mensalmente relatório de avaliação de estágio e autoavaliação.
• Elaborar quinzenalmente relatório técnico de estágio.
• Reconhecer as novas tecnologias aplicadas no trabalho técnico em citologia.

III – Conteúdo programático

1 – Métodos de coleta e preparo de amostras citológicas.

2 – Avaliação da adequabilidade da amostra.

3 – Laudos técnicos das preparações citológicas.

4 – Terminologias específicas da anamnese.

5 – Marcação de campos microscópicos com estruturas e/ou alterações morfológicas


significativas.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 87


6 – Encaminhamento de laudos técnicos segundo normas e fluxos institucionais.

7 – Casos clínicos.

8 – Novas tecnologias aplicadas ao trabalho técnico em citologia.

IV – Metodologia de ensino

O conteúdo programático será desenvolvido por meio de atividades de estágio


supervisionado profissional: exercício em grupo com apresentação de slides;
elaboração de laudo técnico; visitas técnicas em unidades do INCA; relatórios técnicos
pelos discentes; e sessões de estudo de casos clínicos.

V – Recursos instrucionais

Recursos audiovisuais, com utilização de projetor multimídia, microscópio ótico


binocular, microcomputador para docentes, equipamentos, instrumentos e insumos
de laboratório.

VI – Avaliação de aprendizagem

As avaliações consistirão em:


• Registro de frequência no mínimo de 75%.
• Emissão de aproximadamente 2 mil laudos técnicos durante o decorrer do curso,
de cartelas retiradas da rotina e de cartelas especiais, conforme protocolos e
normas institucionais.
• Avaliação individual das atividades de estágio pelo docente responsável
(preenchimento de formulário padrão).
• Autoavaliação (preenchimento de formulário padrão).
• Relatório técnico de acompanhamento de estágio (ficha de acompanhamento
preenchida conjuntamente pelo docente e pelo discente).

VII – Cronograma

Quadro 21 - Conteúdo programático da disciplina Estágio profissional obrigatório

CARGA
AULA TURNO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CASOS
HORÁRIA

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 1
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 2
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

88
M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h
Aula 3
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 4
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 5
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 6
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 7
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 8
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 9
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 10
T Simulado 1 - lâmina ginecológica 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 11
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 12
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 13
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h


Aula 14
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 10 04 h

M Simulado 2 - lâmina não ginecológica 8 04 h


Aula 15
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 16
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 89


M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h
Aula 17
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 19
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 20
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 20
T Simulado 3 - lâmina ginecológica 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 21
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 22
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 23
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 24
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Simulado 4 - lâmina não ginecológica 8 04 h


Aula 25
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 26
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 27
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 28
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 29
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 30
T Simulado 5 - lâmina ginecológica 12 04 h

90
M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h
Aula 31
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 32
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 33
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 34
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 35
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 36
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 37
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 38
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 39
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 40
T Simulado 6 - lâmina ginecológica 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 41
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 42
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 43
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 44
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 91


M Simulado 7 - lâmina não ginecológica 8 04 h
Aula 45
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 46
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h


Aula 47
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 48
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 12 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 49
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 50
T Simulado 8 - lâmina ginecológica 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 51
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 52
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 53
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 54
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 55
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 56
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 57
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 58
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

92
M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h
Aula 59
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 60
T Simulado 9 - lâmina ginecológica 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 61
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 62
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 63
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 64
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Simulado 10 - lâmina não ginecológica 8 04 h


Aula 65
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 66
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 67
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina não ginecológica; uso do mapa 8 04 h


Aula 68
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 69
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h


Aula 70
T Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

Aula 71 M Leitura de rotina ginecológica; uso do mapa 15 04 h

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 93


Relação de Docentes Módulo V
Quadro 22 - Docentes do Módulo V

DISCIPLINA DOCENTES

- Emerson Pinto de Mesquita – Sitec/Dipat/INCA


- Fabiano Lacerda Carvalho – Sitec/Dipat/INCA
- Flavio Paiva de Paula Ribeiro – Sitec/Dipat/INCA
Estágio profissional obrigatório
- Giuliana Tomaz da Silva – Sitec/Dipat/INCA
- Leda Maria da Silva Küll – Sitec/Dipat/INCA
- Simone Maia Evaristo – Sitec/Dipat/INCA

94
Referências
BRASIL. Decreto nº 5154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do artigo 36 e os
artigos 39 a 41 da Lei nº 9394/96, de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/D5154.htm>. Acesso em: 10 jun. 2011.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe a lei que regulamenta o estágio.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>.
Acesso em: 10 jun. 2011

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 10
jun. 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CEB nº 04, de 8 de dezembro de 1999. Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível técnico. Disponível em:
<http://deguarulhossul.edunet.sp.gov.br/profissional.htm>. Acesso em: 10 jun. 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.


Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Técnico em citopatologia: diretrizes e orientações
para a formação. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.retsus.fiocruz.br/sites/default/files/
publicacoes/arquivos/diretrizes_tecnico_em_citopatologia.pdf Acesso em: 05 set. 2014.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO. Projeto político pedagógico. Rio


de Janeiro, 2005.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO; INSTITUTO OSWALDO CRUZ


(Org.). Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. Rio
de Janeiro: EPSJV, 2009. v. 1.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2014:


incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2014a. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/
estimativa/2014/>. Acesso em: 05 set. 2014.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ DE ALENCAR GOMES DA SILVA. Regimento Geral


da Coordenação de Ensino do INCA. Rio de Janeiro, 2014b.

MEDRADO, L. Levantamento dos conhecimentos fundamentais à construção de novos


referenciais curriculares para a educação profissional na área da Histotecnologia. 2010. 141
f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde) – Escola Politécnica
de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO: FORMAÇÃO EM CITOPATOLOGIA 95


Este livro foi impresso em Offset,
papel couché 120g, 4/4.
Fonte: Helvetica-Light, corpo 10.
Rio de Janeiro, março de 2015.
Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer
http://controlecancer.bvs.br/

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