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DIREIT
EMPRESAR

exercício da atividade; prossionalismo; registro equipamentos, mercadorias et


INTRODUÇÃO no órgão competente; e regime especíco quanto como a marca, o nome do esta
à insolvência.
insolvência. clientela, o ponto.
O Direito Empresarial surgiu a partir 2.1. Capacidade: qualquer pessoa juridicamente 5.1.1. Ponto Comercial: refer
do Direito Comercial, sendo este um capaz, inclusive os emancipados, pode exercer ati - espaço físico ocupado pelo e
ramo do Direito Privado que regulava os vidade empresarial, desde que não seja impedido por mas também às condições favorá
chamados atos de comércio . O Código lei, como por exemplo os magistrados, os deputados existente naquele local, e à vin
Comercial brasileiro, que é de 1850, e senadores, os falidos, os militares, etc. criada na cabeça dos consumido
previa que a legislação comercial regrava 2.2. Profssionalism o: ao falarmos em prossiona -
Profssionalismo: ao negócio que existe em um
a mercancia, sendo esta considerada lismo, estamos mencionando aquilo que caracteriza outras palavras, quando uma em
(Regulamento 737) a compra e venda uma atividade como sendo empresarial. Uma pessoa em um local e passa ali a operar
de móveis e semoventes, as operações
só estará exercendo atividade empresarial se o zer criando uma referência de negó
nanceiras, as operações de transporte,
com habitualidade (prossionalmente), em nome algum tempo as pessoas lembra
as operações de seguro, a construção e
expedição de navios. Mas essa vinculação próprio e com intuito de obter lucro. uma padaria, ou uma farmácia
à chamada teoria dos atos de comércio 2.3. Registro: o Registro consiste na ocialização da etc. Essa referência criada fac
com o tempo mostrou-se inecaz, pois
condição de empresário de uma pessoa (física ou ju- vimento do negócio, e a isso, j
era incapaz de prever todas as atividades rídica) perante o Estado, por meio de sua inscrição no as facilidades existentes na área
que, embora não contidas no rol denido Registro Público de Empresas Mercantis, organizado ponto comercial.
na legislação, tinham caráter comercial, ou pelo Sistema Nacional de Registro de Comércio,
Comércio , que O ponto comercial é protegido
seja, de produção ou circulação de bens e tem em cada estado da federação um órgão para sendo possível, inclusive, qua
serviços. Assim, o Brasil passou a adotar a esse m denominado Junta Comercial. O Registro na alugado, o inquilino forçar a ren
teoria da empresa, deixando de lado uma Junta é obrigatório para todas as empresas. trato de locação, caso essa não
enumeração de atividades que seriam do proprietário do imóvel. Es
comerciais, para ver o empresário, e a 3.Obrigações do Empresário: além do registro, forçada se dá por intermédio da
empresa, como o objeto de estudo desse são obrigações do empresário a escrituração e a Ação Renovatória, prevista no a
ramo do direito, que com isso passou a ser realização de balanço. A escrituração consiste na Inquilinato (8.245/91).
denominado não mais de Comercial, e sim anotação periódica da movimentação econômica 5.1.2. Aviamento: trata-se
de Empresarial. e nanceira da empresa. Deve ser feita nos livros que o estabelecimento tem
próprios e exibida para as autoridades scalizadoras Essa capacidade depende da
quando solicitado. Já o balanço é uma fotograa da estabelecimento, do ponto e
empresa, um levantamento, feito anualmente, do administrativa do empresário
Empresa e patrimônio e do resultado econômico desta naquele tem grande importância em cas
Empresário período. estabelecimento.
1. Empresa e Empresário: Empresa , foco
4. Nome Empresarial: o nome empresarial é, assim, 6. Trespasse: o Trespasse
principal do Direito Empresarial, é a atividade
como o nome da pessoa natural, uma designação alienação do estabelecimento
econômica organizada de produção ou circula -
por meio da qual a empresa passa a ser conhecida. importante lembrar que, norm
ção de bens ou serviços. E o empresário é a
O nome empresarial pode ser de 2 tipos: rma e quirente torna-se imediatamen
pessoa (física ou jurídica) que reúne e organiza
denominação é utilizada pelas so -
denominação. A denominação pelos débitos da empresa, sa
todos os bens necessários para o exercício
ciedades anônimas, e opcionalmente pelas limitadas contrário, mas o antigo propriet
dessa atividade. Existem outras organizações
de pessoas físicas e jurídicas que também
e sociedades em comandita por ações. A rma, pelas solidariamente responsável po
demais sociedades e pelo empresário individual. O após a venda.
promovem a circulação ou a produção de bens
nome empresarial é juridicamente protegido, não
e serviços, mas que não são empresas, pois o
sendo possível duas empresas usarem o mesmo 7. Desconsideração da Perso
que caracteriza uma empresa é o seu caráter
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adotada por alguns diplomas especícos (CDC sócios têm como principal obrigação a entrega à de sociedades que dependem
e leis ambientais, Lei Antitruste), para, no CC de sociedade do valor de sua participação no capital governamental; d) em razão de
2002, merecer um tratamento mais generalista social . Dentre os direitos do sócio, podemos destacar disposição do próprio contrato
no art. 50. o de scalização da administração da sociedade, de singularidade,
singularidade, ou seja, quando a
7.1. Requisitos: não basta simplesmente a em- participação
participação nos lucros, e o de recesso, que consiste qualquer motivo, passa a ter um
presa não ter condições de honrar com o débito na possibilidade de sair da sociedade a qualquer e não consegue outro(s) sócio(
para que seja solicitada a desconsideração da momento que desejar. máximo de 180 dias.
personalidade jurídica. É necessário que haja Link Acadêmico
um desvio de nalidade , ou seja, que a empresa 4. Classifcação: as sociedades empresárias podem
tenha sido usada para m diverso daquele que ser classicadas: a) quanto à sua constituição, em Sociedade
consta do seu objeto social; ou uma confusão contratuais e institucionais , sendo as primeiras Limitada
patrimonial – que é quando o patrimônio dos criadas por meio de um contrato, e as segundas
sócios se confunde com o patrimônio da em- por intermédio de um estatuto social ; b) quanto à 1. Noção: a Sociedade Limita
presa, não sendo possível distingui-los. Nesses responsabilidade dos sócios, em limitadas, ilimitadas cietário mais utilizado em noss
casos, o credor pode requerer judicialmente ou mistas, sendo limitadas aquelas em que os sócios motivos: primeiro
primeiro por ser uma so
a desconsideração e, conseqüentemente, a têm responsabilidade nanceira até o limite do capital ponsabilidade limitada; segundo
responsabilização dos sócios pelos débitos da com o qual se comprometeram; nas ilimitadas, os para ser criada, e também para s
sociedade. sócios respondem ilimitada e solidariamente quanto É uma sociedade contratual, de
aos débitos da empresa; e nas mistas, existem sócios de limitada, e que pode ser de
Sociedade que respondem limitadamente e outros ilimitada- capital, dependendo do que disp
Empresárias mente; e c) quanto à composição econômica, em quanto à cessão de cotas.
sociedades de pessoas e de capital;
capital; as sociedades
1. Noção: o exercício da atividade empresarial de pessoas são aquelas em que a qualidade e ca- 2. Capital Social: o capital soc
pode ser feito individualmente, ou coletivamente. pacidade pessoal de cada sócio é importante para limitada é denido no contrato
No primeiro caso temos o empresário individual,
individual, sua participação na sociedade , enquanto que nas participação de cada sócio. O
e no segundo, as sociedades empresárias. A sociedades de capital o que importa é a capacidade contrato é chamado de capital s
Sociedade, portanto, é uma pessoa jurídica nanceira/contributiva c ada sócio .
nanceira/contributiva de cada ser xado em dinheiro ou bens.
de Direito Privado, criada por duas ou mais ser integralizado (entregue par
pessoas, com o intuito de exercer atividade 5. Tipos Societários: o CC prevê os seguintes tipos pelos sócios à vista ou a prazo, d
empresarial. societários: sociedade em nome coletivo, sociedade disposições contratuais, e está di
em comandita simples e sociedade limitada. Além 2.1. Cotas: a cota, ou quota,
2. Constituição: a Sociedade Empresária é dessas, existem a sociedade em conta de participa- da sociedade, ou seja, é o valo
criada com o registro do seu ato constitutivo no ção, que é uma sociedade juridicamente informal, a qual o sócio precisa contribuir pa
órgão competente, que é a Junta Comercial do sociedade anônima ou companhia, e a sociedade sociedade, e formar o seu capita
Estado em que for operar. A Sociedade só nasce em comandita por ações, que são previstas em lei geram para o sócio direito patr
juridicamente falando com esse registro, antes especíca. A sociedade em nome coletivo é formada prietário de uma parte da socied
disso há apenas a intenção rmada de criar exclusivamente por pessoas físicas, com responsabi- de participação nos lucros, as
uma sociedade. lidade ilimitada pelas dívidas, tendo por administrador direito pessoal de participar da
apenas sócios; a comandita simples é formada por da empresa, direta ou indiretam
3. Contrato Social: a Sociedade Empresária dois tipos de sócios: comanditados (apenas pessoas da scalização. As cotas são ind
é criada por meio de um contrato social , ou de físicas, de responsabilidade ilimitada, exercendo, valor unitário é denido no contra
um estatuto, dependendo do tipo de sociedade com exclusividade, a administração da sociedade normalmente o mesmo para t
que se está criando. Independentemente
Independentemente disso, e podendo gurar no nome empresarial da espécie 2.2. Sócio Remisso: o sócio r
seja o ato constitutivo contrato ou estatuto, ele rma) e comanditários (pessoas físicas ou jurídicas, que signica indolente, descui
contém elementos que são essenciais à criação de responsabilidade limitada a sua participação no que deixa de integralizar, no tod
e manutenção da Sociedade. Os elementos do capital social, sendo vedado o exercício da adminis- suas cotas junto à sociedade
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última, que tem regras gerais de funcionamento diretamente com os investidores; e pelas Bolsas mas seu funcionamento é fac
denidas no CC (art. 1074). de Valores e de Mercadorias e Futuros (BM&F). A dendo da vontade dos acionista
3.1. Conselho Fiscal: o conselho scal é órgão primeira é uma associação civil de corretoras de Link Acadêmico
auxiliar da administração da sociedade limitada, valores que negociam entre si ações e outros títulos
sendo sua existência facultativa e denida pelo mobiliários de propriedade de terceiros, recebendo Direito
contrato social. Ele é composto de três ou mais para isso uma comissão sobre cada transação . A Industria
membros e seus suplentes, os quais podem ser BM&F é também uma associação civil , mas nela
sócios ou não, e que são remunerados pelo exer- são negociadas mercadorias, como café, ouro, boi 1. Noção: o Direito Industrial
Industri al é o
cício desta atividade. Sua função é scalizar a gordo etc., e também contratos de futuro, que são Intelectual que protege as criaç
administração nanceira da empresa, apontando aqueles nos quais o investidor acerta uma compra humano que têm utilidade prática
erros e fraudes, e sugerindo providências úteis ou venda de um certo ativo (como dólar, ouro, títulos seus detentores a exploração se
para a sociedade. públicos)
públicos) no futuro,
futuro, apostando
apostando que naquela
naquela data esse São protegidos pelo Direito Indu
Link Acadêmico 2 ativo terá um determinado preço . A CVM – Comissão a invenção, o modelo de utilida
de Valores Mobiliários - é uma autarquia ligada ao industrial (design). O Direito Ind
Sociedade Ministério da Fazenda, que tem a função de scalizar tureza constitutiva, razão pela q
Anônima ou Companhia o mercado de valores, assim como as instituições que exploração nasce a partir do
nele atuam, incluindo a bolsa, corretoras, bancos, junto ao órgão competente,
competente, que
1. Noção: a sociedade anônima é uma sociedade sociedades anônimas e investidores individuais. tituto Nacional de Propriedade I
empresária que tem sua origem nas companhias 1.1. Marca: a marca é o sinal g
de investimento e exploração européias da Idade 6. Outros Títulos: além das ações, as companhias que identica e individualiza u
Média, é uma sociedade necessariamente em- também lançam no mercado outros títulos, com o serviço ou uma empresa. A m
presária (por determinação legal), institucional, objetivo de levantar capital necessário para os seus figurativa, quando é compos
de capital, e de responsabilidade limitada. É cha- investimentos. Os mais comuns são: 6.1. Debêntu- desenhos; nominativa, quando
mada de Sociedade Anônima ou Companhia. O res: modalidade de título mobiliário que confere ao por letras; ou mista, quando con
capital social é dividido em frações amplamente seu titular direito de crédito perante a sociedade. coisas. Existem ainda as marcas
negociáveis, chamadas de ações, sendo os seus O adquirente do título, o debenturista, passa a ser dadas por alguma empresa ou in
sócios conhecidos como acionistas. credor da sociedade, que deverá recomprar o título lizado, e que atestam a qualid
após o prazo denido na escritura de emissão da ou da empresa (ex.: marca do IN
2. Ação: é um título que, além de representar debênture. Normalmente, são lançadas para resgate marcas coletivas, que indicam
uma fração do capital da Companhia, também após longos prazos e podem possuir a cláusula de faz parte de alguma instituição
é um valor mobiliário, negociável no mercado de conversibilidade em ações; 6.2. Partes Benefci-
Benefci - (ex.: marca da ABIC – Associaç
valores. As ações podem ser ordinárias – que são árias: modalidade de título mobiliário que confere do Café).
de emissão obrigatória, e dão aos adquirentes os ao seu titular direito eventual de crédito perante a 1.2. Invenção e Modelo de Utilid
direitos dos acionistas comuns, como o direito sociedade, consistente na parti cipação nos lucros é toda criação do ser humano
de voto e de receber dividendos (participação sociais; 6.3. “Commercial Papers”: da mesma uma completa inovação no estad
no lucro da companhia); preferenciais – que dão forma que a debênture, ge ra para o comprador direito Já o modelo de utilidade repre
aos adquirentes algum privilégio ou preferência, de crédito contra a companhia; difere da debênture lhoria
lhoria funcional, ou na forma de
como o de receber os dividendos meses antes por ser mais informal, e por ter um prazo de resgate objeto
objeto prático. (Ex.: o avião é u
dos outros acionistas. As preferenciais podem ou curto, entre 30 e 180 dias. câmbio automático dos carros é
não dar direito de voto; e ações de gozo e fruição, utilidade)
que não têm conteúdo patrimonial, ou seja, seus 7. Administração: a administração da companhia 1.3. Desenho Industrial:
adquirentes não são donos da companhia, mas é complexa e envolve quatro órgãos diferentes: conjunto de formas e/ou cores
têm direito aos seus dividendos. Geral , que é órgão deliberativo da
7.1. Assembléia Geral, objeto, com a intenção de torná
companhia . Todas as decisões mais importantes, e atraente, ou de facilitar o seu
3. Responsabilida de: na companhia a respon-
Responsabilidade: como aprovação do balanço anual, mudanças no
sabilidade dos acionistas é limitada ao valor das estatuto social, eleição dos membros do Conselho 2. Da Exploração da Criação:
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seja proibido por lei. No Brasil se proíbe paten- Link Acadêmico 4 – Secretaria de Direito Econômi
Econômi
tear bens contrários à moral, bens decorrentes da Justiça -, e o CADE – Conselh
de transformação de núcleo atômico, bem como Direito da de Defesa Econômica. O CADE
seres vivos, no todo ou em parte. Livre Concorrência um tribunal administrativo , anal
2.1. Do Registro de Marcas: para o registro de 1. Noção: o Direito da Livre Concorrência, ou Di- infração da legislação concorren
marcas, são necessários os seguintes requisitos: reito Antitruste, é um ramo do Direito Empresarial sanções, bem como realizando
2.1.1. novidade relativa: signica que a marca nascido nos Estados Unidos, e que tem por objeto ventivo de negócios que poss
apresentada para registro precisa ser nova no criar normas que regulem a concorrência, evitando atos de concentração empresa
ramo de atividade em que se pretende usar práticas de “trust”. “Trust” é todo tipo de prática de ciona como um órgão auxiliar d
aquela marca; assim, se é solicitado o registro concorrência desleal, ou que tenha por objetivo a uma atuação scalizadora e inv
de uma marca para um supermercado, aquela criação de monopólios de mercado. A concorrência Link Acadêmico
mesma marca pode depois ser registrada para leal é extremamente saudável para a economia de
uma fábrica de brinquedos, por exemplo, mas um país como um todo, e especialmente para os Títulos de
jamais para outro supermercado; 2.1.2. não- consumidores, pois só a concorrência incentiva Crédito
colidência com marca notória: a marca que as empresas a buscar melhorar seus produtos e
se tenta registrar não pode ser idêntica a uma serviços, e a diminuírem seus custos, para oferecer 1. Conceito: é o documento
marca muito conhecida, e que já esteja regis- um produto de qualidade com um bom preço. No e torna móvel, portátil, o crédit
trada em qualquer país que faça parte da União Brasil, a legislação coíbe duas formas de práticas direito que tem uma pessoa d
de Paris (acordo internacional sobre marcas e concorrenciais ilícitas: a concorrência desleal e a prestação em algum momento
patentes), independentemente de ser ou não infração da ordem econômica. direito é baseado em dois pilare
da mesma área de atividade. Assim, nunca se e no prazo.
poderá, por exemplo, registrar no Brasil a marca 2. Concorrência Desleal: ocorre quando o em-
“Lacoste”, ou “Microsoft”, mesmo que para ramos presário, para ganhar mercado e expandir seus 2. Atributos: o título de crédit
totalmente diferentes;
diferentes; e 2.1.3. desimpedimento: negócios, utiliza-se de meios não idôneos para alcan - qualidades, que são essencia
só se registra marca que não for proibida por lei. çar seus objetivos. A concorrência
concorrência desleal pode ser existência. São eles: 2.1. cart
No Brasil não se pode registrar marcas ofensivas especíca ou genérica, sendo que a primeira é mais é a materialização do título em
à moral e aos bons costumes, designações ge- facilmente percebida, e é punida civil e penalmente; uma cártula; 2.2. literalidade
ográcas, nomes de terceiros, cores, números, enquanto que a genérica, de mais difícil percepção, na correspondência entre o di
dentre outras. é sancionada apenas no âmbito civil. existente e aquilo que está esc
2.2. Do Registro do Design: já para o desenho
desenho 2.1. Concorrência Desleal Específca: caracteriza- seja, o credor pode exigir apen
industrial impõe-se os seguintes requisitos: se pela indução do consumidor ao erro, ou seja, está expresso no título, nas c
2.2.1. novidade: que o design não seja de ocorre sempre que o empresário ilude o consumidor expressas; e 2.3. autonomia
conhecimento anterior; 2.2.2. originalidade
originalidade:: lhe passando informações falsas sobre, por exemplo, qualidade que o título tem de re
o desenho precisa ser original, ou seja, além a origem, a qualidade ou o preço do produto, fazen - obrigação totalmente autônoma
de algo novo, não pode ser uma adaptação do com que seu produto passe a ter uma melhor qualquer outra obrigação que te
ou melhoramento de um “design” já existente; colocação no mercado; e também pela violação de ída anteriormente entre credor e
e 2.2.3. desimpedimento: a lei não permite segredo de empresa, que consiste na obtenção ilícita
registro de desenhos industriais ofensivos à por parte de uma empresa de segredos administrati- 3. Outros Atributos
moral e aos bons costumes, bem como aqueles vos, operacionais ou industriais de outra empresa. A 3.1 Abstração: é a qualidade
que atentem contra a honra das pessoas, ou obtenção desses segredos se dá normalmente por alguns títulos, de se desvinculare
contra a liberdade de consciência; e ainda não intermédio da espionagem industrial. da relação obrigacional que o
se permite o registro de formas muito simples 2.2. Concorrência Desleal Genérica: é aquela 3.2 Negociabiliade: é a qua
ou vulgares. que ocorre sempre que uma empresa se utiliza de os títulos, em decorrência de
2.3. Do Prazo de Exploração: o direito de práticas desonestas, imorais, ou condenadas, com a de poderem ser negociados e
exploração concedido pela patente, no caso da nalidade de ganhar espaço no mercado. Podemos terceiros, ou mesmo entre tercei
invenção, é de 20 anos, e de 15 anos para o citar, como exemplo, a sonegação de impostos, a facilidade.
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indicado; e nominativos, que são aqueles que crédito, a ança é um contrato de garantia, que é como data de emissão dia post
têm um beneciário indicado no próprio título; sempre acessório de um contrato principal, ex.: a apresentação (cheque pós-dat
5.2. quanto à estrutura de obrigações: os ança de contratos de locação. Além disso, no aval tem um prazo para apresentar o
títulos podem ser ordem de pagamento, quando a obrigação é solidária; o avalista, portanto, pode de 30 dias, quando o cheque fo
a relação obrigacional envolve três pessoas, o ser cobrado pelo credor, indepen-dentemente de 60 dias, se for de praça diferent
sacador (que cria e emite o título), o sacado (que se cobrar o devedor principal antes. Já na ança há cheque de mesma praça qua
é aquele que cumpre a ordem de pagamento), o benefício de ordem, ou seja, é necessário que o emissão é o mesmo do da agê
e o tomador (o beneciário do pagamento). No credor cobre primeiro do devedor, para, depois, se entretanto, o cheque é de outra
cheque, por exemplo, o correntista é o sacador; o não conseguir receber, cobrar do ador. emitido em uma cidade, e a ag
banco, o sacado; e quem recebe o pagamento, o ca em outra. Se o credor per
tomador. Nada impede que uma mesma pessoa 10. Protesto: é a forma pela qual o credor formaliza a apresentação, isso acarreta a p
ocupe mais de uma posição nessa relação. mora, o atraso no pagamento, por parte do devedor, de crédito com relação aos coob
Os títulos podem ser ainda do tipo promessa sendo requisito necessário para que o credor cobre santes e avalistas de endossant
de pagamento, que é aquele que só tem duas dos coobrigados o pagamento do título. O protesto é perde o direito de crédito contra
pessoas na relação obrigacional, o sacador, ou feito em ofícios (cartórios) de títulos e documentos. havia fundos no período e este
emitente, ou ainda promitente (quem promete existir por culpa do credor; exp
pagar), e o beneciário ou tomador (quem vai 11. Execução: a obrigação de pagar um título, o emitente está obrigado a mant
receber o pagamento) ; 5.3. quanto à emissão: quando não cumprida, pode ser forçada por meio conta durante o prazo de aprese
podem ser causais, que são aqueles emitidos em de procedimento judicial próprio, denominado ação que, depois disso desaparece s
razão da realização de um certo tipo de negócio, cambial, ou de execução forçada, regulada pelo 1.4. Cheque pós-datado: a Lei
como por exemplo a duplicata comercial, que CPC. A ação é proposta no local de pagamento do o cheque pós-datado, mais c
só pode ser emitida após uma compra
c ompra e venda título, ou no domicílio do devedor, sendo necessário cheque pré-datado, já que dela c
mercantil a prazo; ou não-causais, que são os o protesto do título apenas para a cobrança em face de que o cheque é pagável contr
que podem ser emitidos indepen-dentemente de dos coobrigados (endossantes e avalistas). A ação mas o costume transformou
qualquer motivo especíco. pode ser proposta contra apenas um dos obrigados, datado em algo comum, e os trib
ou contra todos. É obrigatória a juntada do título que a data acordada entre as p
6. Requisitos Essenciais: são requisitos para original com a petição inicial. respeitada, e aquele que apr
a validade de qualquer título: a) b) a assinatura antes da data acordada respond
do seu criador ; c) a identicação de quem vai 12. Prescrição: a prescrição, quanto aos títulos de perdas e danos que possam
pagar; d) o valor do pagamento ; e) a data do crédito, consiste na perda do direito de execução, 1.5. Modalidades
vencimento; f) a data de emissão . ou seja, o título, após um certo prazo, perde sua 1.5.1. Cheque Cruzado: é aqu
força executória, não podendo mais ser objeto de ser depositado na conta do ben
7. Endosso: é a forma pela qual se transfere uma ação de execução forçada (cambial). Mas o se o cheque colocando nele dua
a titularidade de um título de crédito, ou seja, credor, com a prescrição, não perde o seu direito de diagonais, na parte da frente do
se transfere o direito de crédito representado crédito, que poderá ser exercido por meio de outras zamento de um cheque é feito c
pelo título. O endosso se faz pela simples soluções processuais, como a ação monitória, ou a para o emitente, pois, uma ve
aposição da assinatura do titular no verso do ação de cobrança. de ser depositado, há a identi
título, tornando o endossante coobrigado no recebeu o valor. O cruzamento d
pagamento do título. 13. Aceite: é uma declaração de concordância de ser normal, em branco, ou esp
7.1 Endosso em Preto: é aquele no qual se pagamento. Por meio dele o sacado compro mete-se Naquele, apenas se cruza o ch
indica o novo beneciário, titular do crédito , a efetuar o pagamento do título que lhe é apresenta- o depósito; neste, cruza-se, colo
colocando o seu nome após a assinatura do do. O aceite não existe em todos os tí tulos de crédito, linhas o nome de um banco, e
endossante. apenas na letra de câmbio e na duplicata. poderá ser depositado neste ba
7.2 Endosso em Branco: já neste tipo de en- Link Acadêmico 6 1.5.2. Cheque Visado: é aqu
dosso não há indicação do beneciário, o que o em seu verso, a pedido do em
torna um título ao portador. Títulos do banco. Este visto garante qu
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normalmente para pagamentos de grandes enquanto aquela é obrigatória, esta é facultativa, só pra e venda
v enda mercantil. A emissã
quantias, pois dá ao credor uma segurança sendo emitida se o pagamento for efetuado a prazo. simuladas é feita por alguns com
maior. O devedor transfere para o banco o va- A duplicata é título causal, pois só pode ser emitida uma forma de levantar dinheiro ju
lor que tem de pagar, e então o banco emite o nos casos de compra e venda mercantil, jamais em empresas de “factoring” com ra
cheque administrativo. outra situação. ciante cria a duplicata colocand
1.5.5. Cheque Garantido: também conhecido 3.2. Requisitos: a duplicata é título vinculado, e um dos seus clientes costumeir
como cheque especial, é aquele que é pago deve conter: a) a denominação duplicata; b) a data leva essa duplicata a um ban
pelo banco mesmo não existindo fundos, graças de emissão; c) o número de ordem; d)o número da de “factoring”, e, aproveitando-
a um contrato de crédito que há entre o banco e fatura; e) a data do vencimento;
v encimento; f). a identicação do aceite presumido, vende o crédit
o emitente/correntista.
emitente/correntista. sacador (vendedor) e do sacado (comprador); g). o banco, recebendo de imediato a
1.6. Contra-ordem e Sustação: contra-ordem valor; h) o local de pagamento; i) cláusula à ordem; necessita. Na data de vencim
é revogação do cheque, da ordem de paga- j) o aceite; k) assinatura do sacador. A cláusula à sacador tem de resgatar o título,
mento, após o m do prazo de apresentação. ordem é a que permite a transferência de titularidade
titularidad e pena do sacado (que nada sab
Já sustação é a oposição feita pelo emitente por meio do endosso - esta cláusula também está receber uma cobrança indevid
ao pagamento de cheque, fundado em motivo presente no cheque. apesar de comum, é criminosa
juridicamente relevante, como
como furto, extravio do 3.3. Remessa e Devolução: a duplicata, após sua no art. 172, CP.
talão etc. A sustação pode ocorrer a qualquer emissão, deve ser levada ao comprador para que Link Acadêmico
tempo, já a contra-ordem só após o m do prazo este concorde com o pagamento, e, em seguida, é
de apresentação. devolvida ao vendedor, que a manterá em seu poder
1.7. Protesto: no caso do cheque, o protesto não aguardando o pagamento. Essa remessa pode ser
é essencial para sua execução judicial. feita por representantes do vendedor, ou por inter-
1.8. Prescrição: o prazo de prescrição do che - médio de instituições nanceiras, que é a maneira
que é de 6 meses, contados do m do prazo de mais comum atualmente. É comum também, neste
apresentação. Se um dos coobrigados recebe último caso, que o sacado (comprador) retenha a
a cobrança judicial, ou se, independentemente duplicata em seu poder, noticando para isso a
de cobrança, paga o cheque, o seu prazo para instituição nanceira.
acionar o emitente ou os outros coobrigados é 3.4. Aceite: é a declaração de concordância de pa-
de seis meses também, mas contado da data em gamento por parte do sacado/comprador . Por meio
que foi acionado ou efetuou o pagamento. do aceite o comprador reconhece a existência da
compra, bem como sua obrigação de pagar o valor
2. Nota Promissória designado na duplicata. O aceite é rmado pelo sa-
2.1. Conceito: é um título do tipo promessa de cado na própria duplicata, em um local determinado,
pagamento, no qual uma pessoa promete, de devendo esta então ser devolvida ao sacador. Uma
forma incondicional, pagar à outra uma certa vez que a duplicata só é emitida após uma compra e A coleção Guia Acadêmico é o ponto de
quantia em uma data xada no título. venda, o aceite tem caráter compulsório, e o sacado das disciplinas dos cursos de gradua
complementada com o material dispo
2.2. Requisitos: são requisitos de validade da só pode recusar-se a dar o aceite em três hipóteses: com a leitura de livros didáticos.
promissória: a) a denominação nota promissória ;
promissória a) se não tiver recebido a mercadoria comprada, ou
b) a promessa incondicional de pagamento; c) a se esta tiver chegado avariada; b) se houver diferen- Direito Empresarial I – 3ª edição - 200
data e o local do pagamento; d) a identicação do ças ou defeitos na qualidade, ou na quantidade da
tomador (a pessoa que vai receber o valor); e) o mercadoria adquirida; c) e se o preço, ou o prazo para Coordenador:
valor; f) a assinatura do emitente/sacador.
emitente/sacador. pagamento, estiver diferente na duplicata daquilo que Carlos Eduardo Brocanella W
2.3. Promissória Vinculada: quando a nota foi acertado no momento da compra. Nesses casos, universitário e de cursos preparat
10 anos, Especialista em Direito Edu
promissória é usada para garantir o cumprimento
promissória o comprador pode deixar de dar o aceite, mas sua em Educação e Semiótica Juríd
de um contrato, diz-se que ela está vinculada, recusa deve ser expressa e imediata. Associação Brasileira para o Progr
mas isto não lhe tira a autonomia. A nota pode, 3.4.1 Aceite Presumido: nas relações empresariais
empre sariais Palestrante; Advogado e Autor de
mesmo estando vinculada, ser negociada e atuais é extremamente comum o aceite presumido

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