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Em química, eletronegatividade é a medida relativa da força de atração que um

átomo (ou um grupo funcional) exerce sobre o par de elétrons envolvidos em


uma ligação química, normalmente covalente.

Analisando as ligações químicas entre dois elementos, a maioria das ligações


encontra-se como intermediária entre dois limites extremos: uma ligação iônica
e uma ligação covalente apolar.

Eletronegatividade refere-se à capacidade de um átomo de atrair elétrons


compartilhados em uma ligação covalente

Quanto maior o valor de Eletronegatividade, mais fortemente esse elemento


atrai os elétrons compartilhados.

De acordo com a Wikipedia ...


Eletronegatividade, simbolizado como χ, é a tendência de um átomo de um
determinado elemento químico atrair elétrons compartilhados (ou densidade de
elétrons) ao formar uma ligação química. O Eletronegatividade de um átomo é
afetado por seu número atômico e pela distância em que seus elétrons de
valência residem do núcleo carregado.

Índice
O que é Eletronegatividade
Eletronegatividade é uma medida da capacidade de um átomo de atrair
elétrons compartilhados para si mesmo.

Na tabela periódica, Eletronegatividade geralmente aumenta conforme você se


move da esquerda para a direita em um período e diminui conforme você
desce em um grupo.

Dica: ative o botão de legenda se precisar. Escolha “tradução automática” no


botão de configurações, se você não estiver familiarizado com o idioma inglês.

O que significa Eletronegatividade


Eletronegatividade é uma medida da capacidade de um átomo de atrair
elétrons compartilhados para si mesmo.

O papel dos fertilizantes potássicos e os maiores


produtores de potássio no mundo
O grande papel estratégico e comercial que os fertilizantes potássicos desempenham na
agricultura faz com que eles sejam uma importante commodity agrícola comercializada nas
bolsas de valores do mundo todo.
Esse termo da língua inglesa, commodity, pode ser traduzido como “mercadoria”. Dentro do
âmbito do comércio internacional, uma commodity abrange todos os produtos que são ofertados
no mercado sem qualquer tipo de diferenciação significativa.
Uma das fontes de potássio mais comercializadas nessas transações internacionais é o Cloreto
de Potássio (KCl), um fertilizante potássico obtido através da extração de minerais como a silvita
e a carnalita, ou ainda, como um subproduto da produção de ácido nítrico.
Os maiores produtores de potássio no mundo estão concentrados em países como a, a
Bielorrússia e o Canadá, que juntos, controlam 80% da produção e distribuição mundial de KCl
Rússia.
O panorama mundial dos maiores produtores de potássio (em azul) e as suas principais minas (marcadores).
(Fonte: ORRIS et al., – 2014)
Mas, como o Brasil fica diante dessa dinâmica do mercado mundial de fertilizantes potássicos?

A dinâmica do mercado mundial de fertilizantes potássicos


e o Brasil
No caso do Brasil, essa concentração internacional das fontes de potássio nem sempre torna
muito favorável a relação de troca para muitos agricultores.
Em alguns momentos desse ano (2021), por exemplo, foi possível perceber um aumento no valor
do preço do Cloreto de Potássio de mais de 200%. Parte desse aumento pode ser atribuído a um
conjunto de fatores internacionais, como:
o A Índia ter negociado um preço mais caro para o contrato anual de fornecimento da
commodity para 2021 através da Belarus Potash Company (BPC), a empresa de potássio
estatal da Bielorrússia;
o O encerramento das operações de duas minas da Mosaic no Canadá;
o Instabilidade política na Bielorrúsia;
o A passagem do furacão Ida pelos Estados Unidos em setembro, o que desestabilizou a
logística de distribuição mundial.
Segundo Magnus Berge, fundador e diretor executivo da Acerto Limited, a tendência é de que os
preços de grande parte dos fertilizantes continuem altos e estáveis até o final do ano (2021), fato
que tem gerado certa resistência no mercado agrícola brasileiro:
“A relação de troca não está tão favorável quanto antes, com a subida enorme do preço dos
nutrientes. Com isso, há uma resistência muito grande a esses novos patamares e tem levado
muitos agricultores a esperar o máximo possível até tomar as posições de mercado para a
safrinha. Porém, sempre há um risco com essa espera, já que a elevada demanda pode levar ao
aumento dos preços novamente no caso do Brasil.”

Essa alta no preço dos fertilizantes potássicos também tem levado a diversos impactos na
agricultura brasileira.
A influência do preço do potássio na agricultura brasileira
Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), mais de 70% dos fertilizantes
usados na agricultura brasileira são importados, com destaque para alta dependência externa
do KCl, que chega a atingir mais de 95%.

Somente no primeiro semestre de 2021, o Brasil importou mais de 13 milhões de toneladas de


fertilizantes, um novo recorde dentro da série histórica de dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).

Uma das consequências dessa grande dependência de importações de fertilizantes é que o preço
deles acaba atrelado às flutuações da principal moeda de câmbio: o dólar.

Desde março de 2020, a cotação do dólar vem fechando acima de R$5 e influenciando o valor
final dos fertilizantes para o agricultor, como menciona Magnus Berge:
“A incerteza política no Brasil pode levar a um câmbio ainda mais alto, com o real se
desvalorizando em relação ao dólar. E, uma vez que haja uma desvalorização muito grande, a
importação irá custar mais para os agricultores, sendo que já estamos vendo um preço até 3
vezes maior na logística.”

Mas será que só o cenário externo tem influência nos preços dos fertilizantes no país? Não, outro
fator responsável pela alta do preço dos fertilizantes no Brasil foi o tabelamento feito após a
greve dos caminhoneiros que ocorreu em meados de 2018.
De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o valor
do transporte rodoviário ficou 12% mais caro com a medida e levou ao aumento do preço dos
fretes.

As cotações dos fertilizantes em patamares historicamente elevados, tem levado a constante


deterioração das relações de troca dos três principais macronutrientes (NPK) utilizados nas
lavouras do país. Vale lembrar que, segundo a consultoria COGO, elas estão nos piores níveis dos
últimos 10 anos.
Uma das formas de reverter esse cenário, está no incentivo e investimento na exploração de
reservas nacionais de nutrientes para produção de fertilizantes, como já acontece com o
potássio.

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