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UVV – PSICOLOGIA

Aluna: Beatriz Conde Cavalcanti


Turma: PS8Mb
Demais alunas que acompanharam a visita aos stands:
Brenda Aburqueti, Crislanny Bom e Wivian Grillo

Obs: Profª Jaqueline, realizamos as visitas juntas antes de ter conhecimento sobre a necessidade do
trio para a realização do trabalho, porém como vivenciamos as mesmas vivências, apresentações,
perguntas e registros fotográficos, optamos por enviar o trabalho em formato de quarteto.
Compreenderemos caso o trabalho não seja integralmente validado como 2 presenças. Obrigada.

Visitamos diversos stands, tanto da área da Psicologia, quanto dos demais cursos de graduação.
Alguns cursos, como o de Fisioterapia, nos impressionaram devido à compatibilidade de interesses
entre áreas de atuação, bem como em relação ao público em comum. O projeto Painel
Multifuncional, voltado para crianças que apresentam comprometimento no desenvolvimento,
principalmente de cunho neuromotor, propõe um instrumento/material que pode ser utilizado em
terapias, ambientes familiares e escolares a fim de contribuir para estimulações benéficas para com o
desenvolvimento da criança. A ideia mostrou-se interessante, pois, além de lúdica, pode estimular
características específicas e funcionais do neurodesenvolvimento como motricidade fina e trabalhar
questões sensoriais com um único “brinquedo”. O grupo responsável pela produção do equipamento
mencionou que esse produziria sons para acertos e erros, e, com intuito de contribuir para com o
projeto, orientamos para que esse barulho ou efeito sonoro não fosse estridente, tendo em vista que a
criança pode revelar sensibilidade a esse aspecto também. Tal projeto buscava solucionar e contribuir
no que diz respeito aos possíveis atrasos atípicos na curva do desenvolvimento, como também
estimular crianças que talvez não possuam recursos suficientes para explorar todos esses aspectos em
um único painel/brinquedo.
Outro projeto que nos chamou atenção chamado LOC KIDS, também voltado para o público
infantil, buscava corroborar para a redução de sequestros e desaparecimentos de crianças com o uso
de acessórios com chip instalado para que o responsável consiga localizar o de menor em meio a um
contexto, infelizmente, que até hoje demonstra caráter violento frente às crianças, as quais são
submissas a situações graves de violência, em que o Estado não assume devida responsabilidade,
compromisso e/ou dedicação para com a busca desta criança. Torna-se um projeto interessante tendo
em vista a maior segurança das crianças, a fim de garantir maior autonomia em parquinhos públicos,
por exemplo, os quais ainda que com acompanhante de maior, apresenta riscos em meio ao cenário
brasileiro. É interessante mencionar que, com o uso de senha para acesso do aplicativo, tornaria o
mesmo mais seguro no que diz respeito ao acompanhamento da criança, pois, tendo o celular
roubado, o ladrão não deteria em tempo real a localização da criança emergente de um grupo
familiar.
Além desses stands, visitamos o Psicoffe que buscava proporcionar um ambiente seguro,
acolhedor e confortável para atendimentos virtuais, sobretudo garantindo o sigilo profissional com o
uso de cabines sonoras com equipamentos adequados e, ainda, com direito a um serviço de cafeteria.
O projeto tem em vista, primordialmente, aos terapeutas e pacientes que necessitam desse ambiente
propício para atendimento, o qual por vezes não é compatível com o atendimento domiciliar. Por
vezes, adolescentes mostram-se constrangidos em meio a sessão por estarem em casa próximo aos
pais que podem ouvir o atendimento, assim como os terapeutas podem ser prejudicados em
atendimento mediante a demandas externas vindas de marido, filho ou outro morador do
apartamento/edifício. É interessante pensar que o atendimento domiciliar não está sujeito somente a
distratores humanos, mas também a obras que podem ocorrer na residência.
Por último, mas não menos importantes, visitamos 2 stands que abordavam a violência contra a
mulher e como os aplicativos de denúncia poderiam contribuir para com a redução do feminicídio, o
qual ainda é tão frequente no Brasil. Chamavam-se Aplicativo Marias e Amparo para Mulher,
ambos apresentaram propostas muito interessantes no que tange à denúncia efetiva, ações de medida
protetiva, rede de apoio psicológico e judicial. Achamos interessante, pois os dois demonstraram
diferenciais; o Marias ofereceria um auxílio para a inserção da mulher vítima de violência no
mercado de trabalho, tendo em vista que, devido à denúncia, o homem pode afastar a mulher de sua
zona de conforto, contribuindo para que a mesma precise se deslocar do cotidiano para ajustar-se a
sua nova normalidade distante do ex-parceiro; já o Amparo Mulher buscou enfatizar uma escala de
Violentômetro a fim de conscientizar e ensinar ao público feminino sobre os níveis de violência que
podem estar ocorrendo disfarçadamente como “forma de amor, ciúmes ou demais restrições” até
mesmo em ambiente familiar ou afetivo quaisquer.
O projeto que mais me chamou atenção no dia 13/09, foi o Amparo Mulher, pois apresentou
diversos recursos em um único aplicativo, que além do uso privativo com senhas, apresenta de
maneira simples e sucinta o que a mulher em situação de Desamparo deve fazer. Julguei
positivamente a execução do projeto como um todo, pois foi realizado de maneira clara e ilustrativa,
que revela muita segurança com o uso. O grupo, ainda, conscientizou sobre o problema evidente e
gritante da violência contra mulher e distribuiu folders com o Violentrômetro com os alertas e
possíveis sinais de violência. O que parece uma ideia simples e pouco inovadora, acredito que foi
executada minuciosamente e muito bem apresentada pelo grupo. Acredito, sobretudo, que apesar de
ser um assunto “banal e por vezes óbvio” n psicologia, o mesmo torna-se pertinente justamente
devido aos dados estatísticos em que ocorrem, bem como a cultura do machismo, por vezes, camufla
e disfarça certos comportamentos prejudiciais à saúde, autoestima e amor para com a mulher consigo
mesma.

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