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GRUPO I
Exemplo A
O Ildefonso para convencer o Jaime a sair com ele à noite, em vez de estudar para
o exame nacional de Filosofia, argumentou do seguinte modo:
Exemplo B
A Maria Albertina argumentou que não se deve levar a sério as afirmações de um
cientista que investiga os efeitos benéficos do exercício físico para o sistema
cardiovascular, na medida em que o cientista é obeso e provavelmente não
conseguiria correr mais de cem metros.
“O melhor é mesmo não lhe dar ouvidos quando ele afirma que devemos fazer
exercício físico!” - observou ela.
Nigel Warburton, Pensar de A a Z, Editorial Bizâncio, Lisboa, 2012, p. 49 (adaptado)
1.2. Será correto argumentar como fez a Maria Albertina (no exemplo B)? Justifica, apresentando
uma razão.
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GRUPO II
1.3. “O que tiver de ser será”. As coisas serão mesmo assim? Ou, pelo contrário, tu tens vontade
própria e o teu futuro depende de ti?
Na tua resposta deves expressar claramente a tua posição e argumentar a favor das tuas ideias.
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© Carlos Pires e Sara Raposo 3/3
Bom Trabalho! O/A professor/a: _____________________
Cenários de resposta
Grupo I
1.1
Ildefonso sugere que só há duas possibilidades: ser um marrão (estudar muito e não se divertir) ou aproveitar a
vida (não estudar e divertir-se). Mas na verdade há outras possibilidades e algumas são provavelmente
preferíveis. Por exemplo: ser organizado e conciliar o estudo e a diversão (nomeadamente, estudando antes do
exame e divertindo-se depois).
(Pode-se posteriormente informar os alunos que se trata de uma falácia do falso dilema.)
1.2
Ela apresentou como razão justificativa uma característica pessoal do cientista irrelevante para estabelecer a
verdade ou falsidade das afirmações do cientista.
Ou
O facto de o cientista ser obeso e possivelmente não fazer exercício físico não significa que esteja errado ao
defender que o exercício físico é benéfico para a saúde.
Grupo II
1.1
Será que existe liberdade? / Seremos livres? / Teremos mesmo vontade própria?
1.2
Não temos liberdade. / Não somos livres. / Não temos vontade própria.
1.3
Se o aluno defender que “o que tiver de ser será”, poderá nomeadamente alegar que as ações das pessoas são
determinadas por fatores que não controlam: os genes, os padrões culturais, a educação recebida, etc.
Se o aluno defender que tem vontade própria e o seu futuro depende de si próprio, poderá nomeadamente
alegar que as suas ações dependem das suas decisões e que age de acordo com as suas crenças e desejos.