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Moral, ética

e ética apli-
cada NAYANE, NATÁLIA, ANA
CLARICE, CAMILLY E JAILSON.
Sumário:
01. Os Valores 7. Valores: relativos ou
02. Moral e ética absolutos?
03. Caráter histórico e 08. Ética aplicada
social da moral 09. Bioética
04. Dever e liberdade 10. Ecoética
05. Compromisso moral 11. Ética dos negócios
06. A bússola e a balança 12. O que esperar?
Introdução
Pieter Bruegel (c. 1525-1569),
pintor flamengo, é conheci-
do pela perspicácia com que
representa os costumes popu-
lares, retratando o período do
final da Idade Média e início
da Renascença. A tela Combate o Carnaval e a Quaresma reúne
cenas de variadas situações, dentre as quais selecionamos este
significativo detalhe: no lado esquerdo, o símbolo do Carna-
val e, no direito, o da Quaresma.
Os valores
Os nossos valores remetem muito a quem
e como somos, como lidamos e tratamos
as outras pessoas ao nosso redor. Sempre
estamos avaliando e criticando as pessoas,
coisas ou situações. Como dizer “fulano é
muito bonito”, “essa caneta não funciona
direito, ela falha muito”.

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Os valores
“Os valores não são, mas valem. Uma coisa é
valor e outra coisa é ser. Quando dizemos de
algo que, não fizemos nada do seu ser, mas
dizemos que não é indiferente. […] A não
indiferença é a essência do valer. […] Os valores
não têm, pois, a categoria do ser, mas a
categoria do valer. […] O valor é uma qualidade.

Garcia Morente diz isso no sentido de algo


possuir valor quando não nos deixa
indiferentes.

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Os valores
Os valores em si, são um conjunto de
características de uma determinada
pessoa, coisa ou situação que
determinam a forma como estes se
comportam e interagem com outras
pessoas e com o meio ambiente.

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Moral e Ética
O que entendemos por bem ou mal pode definir que
tipo de pessoa queremos ser e que compromisso
temos com os valores éticos a e morais.

Os conceitos de moral e ética mesmo que diferentes


são usados como sinônimos por nós, existem
algumas diferenças entre ambos, porém essas
definições possuem várias variações dependendo da
abordagem de cada filósofo.

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Caráter históricos
e social da moral
Quando nos referimos ao caráter social e
pessoal da moral, poderemos agir de acordo
com o dogmatismo ou legalismo, fortalecendo a
lei, mas ao mesmo tempo, incutindo nas
pessoas o medo a não-observância da lei. Se
aceitarmos o individualismo, corremos o risco
em não haver mais a moral, uma vez cada ser
humano poderá impor seus desejos e vontades,
ou seja, na ausência de princípios.

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Dever e liberdade
Dissemos que a moral é o conjunto de regras que
orientam o comportamento dos indivíduos de um
grupo. No entanto, é preciso acrescentar que a
moral depende da livre e consciente acei- tação das
normas. À exterioridade da moral, contrapõe-se a
necessidade da adesão mais íntima. É assim que
saímos do mundo infantil para nos tornarmos
adultos.

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Compromisso moral
O ato moral provoca efeitos não só
nas pessoas que agem, mas também
naqueles que cercam e na própria
sociedade em sua totalidade.

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Características do
ato moral
01. Livre
02. Consistente
03. Intencional
04. Solidário

Essas características são exgências da


responsabilidade, a responsabilidade cria
um Dever ou comportamento moral.

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A bússola e a balança
01. A bússola: objeto que indica o norte e permite que
nós não nos percamos. A metáfora da bússola indica o
que nos "norteia" na direção do que deve ser feito no
plano moral.

02. A balança: objeto que calcula o peso de algumas


coisas Concretas. Uma balança metafórica remete ao
ato de avaliar pesos diferentes a fim de resolver como
agir.

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É possível fundamentar
a ética?
Fundamentar significa argumentar, justificar, indi-
car razões pelas quais vale a pena aderir a determi-
nados valores e não a outros; ou ainda perguntar-se
por que motivo deve aver uma moral em todo agru-
pamento humano; e por que é importante fazerjuízos
de valor, ao aprovar ou condenar comportamentos.

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Ética aplicada
A ética aplicada é um ramo
contemporâneo da filosofia que
tem por objetivo deliberar sobre
problemas práticos que exigem
justificativa racional.

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Bioética
A bioética expandiu-se em razão da chamada “terceira
revolução da biologia”. A biologia molecular e a
biotecnologia abriram um campo antes impensável
para a engenharia genética, intensificando o debate
de questões como: manipulação do genoma humano,
escolha do sexo do filho, estudos com células tronco,
clonagem reprodutiva e clonagem para fins
terapêuticos, transgenia, vegetais e animais híbridos,
biopirataria, experimentos com seres humanos e
animais, entre inúmeros outros temas.
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Comitês de ética
Na década de 1970, surgiram os primeiros comitês de
ética a fim de reunir pessoas de diferentes áreas com
disponibilidade para o diálogo e a formulação
clara de dilemas médico-morais e suas implicações.
Nas discussões sobre bioética, o diálogo estabelece-se
em condições delicadas devido ao conflito de valores.
Os horizontes ideológicos e culturais nunca são
homogêneos, sobretudo em debates sobre aborto,
eutanásia, descarte de embriões humanos,
experiências com pessoas e animais.
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Temas de bioética
Inúmeros temas interessam a reflexão sobre bioética.
O aumento longevidade na sociedade contemporânea tem
aplicado a discussão sobre questões de bioética: como o
envelhecimento e a morte. Procedimentos médicos podem
manter artificialmente a sobrevida de doentes terminais, o
que muitas vezes prolonga sofrimentos. As chamadas
medidas paliativas não apressam nem retardam a morte,
mas aliviam a dores confortam os doentes. Procedimentos
mais radicais, como a eutanásia e o suicídio assistido,têm
sido legalizados em alguns países, mas continuam causando
polêmicas.

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Ecoetica
A ecoetica-ou ética ambiental- é o ramo da
ética aplicada que trata das relações do ser
humano com a natureza. Dedica-se à questão
da sustentabilidade e às consequências
nefastas da exploração predatória dos
recursos naturais, como a poluiçãoi ndustrial
e agrícola, o esgotamento de recursos e as
agressões que provocam o desequilíbrio do
ecossistema (chuvas ácidas, efeito estufa
etc.), que colocam em risco o destino do
planeta

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Ética da responsabilidade
Apesar de inúmeros sinais de alerta, há quem
ainda duvide de um desastre ambiental irreparável.
Contudo, poderíamos arriscar? No final da década de
1960, a Alemanha adotou o princípio de precaução
posteriormente difundido para outros países até ser
incorporado ao direito internacional. A nova noção de
responsabilidade, não mais restrita ao âmbito das rela-
ções intersubjetivas, estendeu-se às relações entre a-
gentes coletivos , comunidades, empresas, administra-
ções, governos , dos quais é exigida responsabilidade
com relação à sustentabilidade.
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Documentos internacionais
As tentativas de superação do impasse vêm sendo
abordadas em encontros internacionais para debater
os problemas e tentar um acordo sobre as metas a
serem alcançadas e a definição de compromissos
para realizá-las. Em 1968, criou-se o Clube de Roma,
composto de membros de diversos países, incluindo
cientistas, intelectuais e políticos de relevância, a fim de
examinar as questões ambientais. Nos anos seguintes,
várias conferências reuniram a ONU, outros organismos
internacionais e representantes de Estados, que propu-
seram, desde 1972, diversos documentos e planos de
ação sobre o tema ainda relevantes para decidir sobre
práticas que garantam a sustentabilidade.

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Ética dos negócios

A ética dos negócios ou


ética empresarial levan-
ta questões sobre a res-
ponsabilidade social de
empresas.

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• Compromisso com os funcionários
A empresa assume o compromisso com os fun-
cionários ao oferecer salários dignos, seleção sem
discriminação, boas condições de trabalho, planos
de saúde, creche etc.

• Compromisso com o consumidor


Para manter a credibilidade, a empresa precisa
oferecer produtos confiáveis, sem ludibriar o con-
sumidor

• Compromisso com os concorrentes


A expansão vertiginosa de algumas indústrias

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deriva às vezes de concorrência desleal
• Compromisso com órgãos governamentais
O lobby ( que em inglês significa literalmente "salão
", " corredor") e uma prática pela qual pessoas ou
grupos exercem pressão sobre o poder público a
fim de influenciar decisões de seu interesse ou
evitar que outras lhes sejam prejudiciais.

• Compromisso com o ambiente


As empresas deveriam se comprometer com a
sustentabilidade, evitando impactos sobre o ambiente. Não
é permitido por exemplo desmatar indiscriminadamente ou
descarta resíduos tóxicos nas águas e no solo, assim como é
obrigatório usar filtro de ar para impedir a emissão de gases
nocivos, ente outras ações

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• Compromisso com a comunidade
As ações de Compromisso com a comunidade
não dizem respeito direto aos produtos ou ao
atendimento aos clientes das empresas,
porque a finalidade dessas ações é atender as
necessidades do entorno, embora resultem em
isenção de impostos para as companhias,
além de credibilidade e reconhecimento, o
que beneficia a imagem corporativa.

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O que esperar?
Não há receitas para o agir bem: o
compromisso com os outros, inclusive
com as gerações futuras, exige um
estado de alerta constante. Viver
moral- mente não é simples nem fácil.
Assim dizem os filósofos espanhóis
contemporânea

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Obrigada!
Assim chegamos ao fim da
apresentaçã.

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