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Conceitos Importantes
3. Introdução à Ética Normativa
Raciocínio consequencialista: Devemos fazer sempre aquilo que tenha as melhores
consequências.
Raciocínio deontológico: Há coisas que não podemos intencionalmente fazer,
mesmo que tenham as melhores consequências, isto é, há certas restrições na
promoção do bem.
4. Consequencialismo: utilitarismo
Princípio da Maior Felicidade: Uma ação é moralmente correta se, e só se, tendo
em conta as alternativas, for aquelas que resulta numa maior felicidade geral. Caso
contrário, a ação é moralmente errada.
Um ato ser certo ou errado depende de um único fator: a sua contribuição para a
felicidade. (consequencialismo)
Conceito de felicidade: prazer. (hedonismo – a felicidade ou bem-estar de um
indivíduo consiste unicamente no prazer e na ausência de dor ou sofrimento, em
termos qualitativos)
Formulação do imperativo
categórico: Kant formula o imperativo categórico de diversas formas para
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determinar quais são os nossos deveres. As formulações centrais são as seguintes: (1)
a fórmula da lei universal e (2) a fórmula do fim em si. Ainda que nos pareçam muito
diferentes, para Kant são apenas maneiras distintas de exprimir a mesma ideia.
Fórmula da lei universal: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao
mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
Fórmula do fim em si: Age de tal maneira que uses a tua humanidade, tanto na tua
pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e
nunca simplesmente como meio.
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Deontologia prima facie (David Ross): Um dever prima facie é um dever para o
qual temos sempre uma razão moral, mas tal razão é suscetível de ser suplantada por
outras razões morais em alguma circunstância possível. Ross apresenta uma lista dos
nossos deveres mais gerais, tais como: fidelidade, reparação, gratidão, justiça,
desenvolvimento pessoal, não maleficência, beneficência.
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Argumento da infalibilidade (Mill): Quem silencia outra pessoa porque acredita
que a opinião do outro é falsa, assume a infalibilidade. Mas não somos infalíveis,
dado que somos propensos a errar sobre todos os tipos de crenças. Além disso, o
conhecimento humano só progride quando as pessoas reconhecem que podem estar
erradas mesmo em questões que lhes parecem certas.
Argumento do dogma morto (Mill): As nossas crenças não devem ser ortodoxias
repetidas ou dogmas mortos. Pelo contrário, para estarmos justificados nas nossas
crenças temos de ser capazes de responder aos contra-argumentos e estar abertos ao
escrutínio público. E mesmo quando não há oponente, pode-se fazer o papel de
“advogado do diabo”.