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Evaporação Casamento
Eclipse Guerra
Trovoada Inflação
Gripe Trabalho infantil
Gravidade Emigração
Acontecimentos, Acontecimentos,
ou Fenómenos ou Fenómenos
NATURAIS SOCIAIS
Ciências Naturais e Ciências Sociais
O facto das Ciências Naturais também se designarem por Ciências Exatas não
significa que as Ciências Sociais não sejam igualmente válidas
Ciências Naturais e Ciências Sociais
O Método Científico de Investigação
Vejamos como determinado facto apresenta pontos de interesse para várias disciplinas, ou Ciências:
Economia Demografia
Principais causas e (estratos etários, sexo)
formas de o combater
Geografia
(zonas com
maior taxa) História
(evolução ao longo dos
DESEMPREGO anos)
Sociologia
Direito (dificuldades de reconversão
(direitos dos desempregados, profissional)
circunstâncias em que devem ter
direito ao subsídio)
A Ciência Económica – noção e objeto
Origens da “Economia
Origens da “Economia”
Daqui podemos retirar uma conclusão, que se traduz numa lei económica, a Lei da
Escassez, e que podemos enunciar da seguinte forma:
A Ciência Económica – noção e objeto
ESCASSEZ
GERA ALTERNATIVAS
ORIGINA ESCOLHAS
A Ciência Económica – noção e objeto
• Saneamento básico
• Construção de Habitação Social
• Limpeza e Higiene
• Construção de estradas municipais
• Construção de um complexo desportivo
• Construção de um auditório
• Animação cultural
• Apoio social
•Etc., etc.
……….
Tal como acontece no nosso agregado familiar, a Câmara também tem que
estabelecer uma ordem de prioridades na satisfação das necessidades da
população do município
A Ciência Económica – noção e objeto
O PROBLEMA ECONÓMICO
Daquilo que dissemos até aqui, podemos retirar uma conclusão mais geral:
Todas as sociedades, todos os países, se defrontam com aquilo que se
designa por problema económico.
Como é lógico, esta é uma definição de Economia, mas muitas outras são
possíveis:
“A Economia é uma ciência que estuda como os recursos raros são utilizados
para a satisfação das necessidades dos homens vivendo em sociedade.”
Edmond Malinaud
A LEI DA ESCASSEZ E O PROBLEMA ECONÓMICO
RESUMINDO:
LEI DA ESCASSEZ – Ninguém dispõe de recursos suficientes para satisfazer
completamente e de modo permanente todas as necessidades.
Como adequar?
Problema económico
Necessidade de
efetuar escolhas
O CUSTO DE OPORTUNIDADE
Também o Estado, tendo em conta os seus recursos limitados, tem que fazer
opções das quais resultam custos de oportunidade.
Por sua vez, os bens têm que ser PRODUZIDOS, uma vez que a maior parte
deles não existe livremente na Natureza.
Esquematicamente, temos:
Transporte
Produção Distribuição Consumo
Comércio
A venda dos bens que são produzidos gera os RENDIMENTOS, que são
distribuídos (repartidos) entre os intervenientes na atividade produtiva, ou
seja, entre os trabalhadores e os empresários.
Mas para garantir que a atividade produtiva possa continuar sem interrupções,
é necessário que alguns rendimentos que são distribuídos entre os
intervenientes sejam postos de lado, para comprar mais matérias-primas e
máquinas.
A parcela dos rendimentos que não são gastos chama-se POUPANÇA ou
ACUMULAÇÃO.
A Atividade Económica e os Agentes Económicos
Todas estas atividades são ATIVIDADES ECONÓMICAS, que podemos definir da seguinte
forma:
Atividade
Económica
Produção
Distribuição
Consumo
Repartição dos
Rendimentos
Acumulação
A Atividade Económica e os Agentes Económicos
Os Agentes Económicos
Os Agentes Económicos
Estado O agente económico Estado assegura determinadas funções que, pela sua
importância, não devem ser desempenhadas por entidades privadas, porque exigem
imparcialidade total.
São exemplos destas funções a justiça, a defesa do país ou a segurança
A Atividade Económica e os Agentes Económicos
Os Agentes Económicos
Os Agentes Económicos
RESUMINDO:
Famílias Consumir
Uma das características típicas das sociedades atuais tem a ver com a
criação constante de novas necessidades.
Por exemplo, Computador, Tablet, Internet, Telemóvel, FarmVille, Pokemons,
etc.
Necessidades e Consumo
Por exemplo, se temos sede, podemos saciar esta necessidade bebendo água mas
também o podemos fazer bebendo um sumo de fruta.
Por outras palavras, uma necessidade vai sendo satisfeita através da utilização de
doses sucessivas de determinado bem, até que deixa de ser sentida.
Por exemplo, se temos fome podemos comer uma sande e, quando o fazemos, podemos
ainda ficar com fome, mas esta já se faz sentir com menos intensidade.
Se comermos uma 2ª sande, a fome ainda pode sentir-se, mas com uma intensidade
menor, e assim sucessivamente, até que a intensidade chega a zero, ou seja, até que a
necessidade é satisfeita.
Necessidades e Consumo
O facto das necessidades serem saciáveis dá origem a uma importante lei económica:
QUADRO-SÍNTESE
PRIMÁRIAS
IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIAS
TERCIÁRIAS
Noção de Consumo
Já sabemos que as necessidades são satisfeitas através do CONSUMO dos bens e dos
serviços.
Sendo assim, vejamos a noção de Consumo:
TIPOS de Consumo
TIPOS de Consumo
TIPOS de Consumo
CONSUMO
Factores Económicos
Factores de que depende o
Consumo (ou que
influenciam o Consumo) Factores Extraeconómicos
Necessidades e Consumo
1. Fatores Económicos
Um aumento ou uma quebra acentuado nos rendimentos vai afetar, logicamente, os hábitos de
consumo.
Por outro lado, um indivíduo com um rendimento mensal de 2000 € tem um padrão de
consumo logicamente diferente de outro que aufira 500 €.
Por exemplo, se determinado indivíduo subir de categoria profissional no seu emprego, e ficar a
ganhar bastante mais, é normal que aumente o seu padrão de consumo. Por exemplo, pode
comprar 2 automóveis, em vez de 1 único, pode adquirir mais livros, pode ir mais vezes ao
cinema, pode viajar mais, etc.
Pelo contrário, se determinado indivíduo cair no desemprego, terá que cortar alguns consumos,
para os ajustar aos seus rendimentos. Pode prescindir do automóvel e passar a utilizar os
transportes públicos, irá menos vezes ao cinema, cortará nas refeições no restaurante, não
trocará de eletrodomésticos, não passará férias na praia mas em casa, etc.
Necessidades e Consumo
1. Fatores Económicos
Desta forma, uma subida no preço determina uma descida no consumo, e vice-versa.
Há, também, a tendência para procurar bens sucedâneos, quando o preço aumenta
consideravelmente.
1. Fatores Económicos
c) Inovação tecnológica
Novos bens como, por exemplo, aparelhos GPS, tablets, implantes dentários, impressoras 3D,
drones, etc., promovem o consumo, ou seja, são responsáveis por acréscimos dos consumos
por parte dos cidadãos.
Assim, a inovação tecnológica constitui também um fator económico que influencia o
consumo.
Necessidades e Consumo
1. Fatores Económicos
d) Crédito Bancário
Os bancos exercem uma importante atividade económica porque servem para depositarmos as nossas
poupanças e, para além disso, também para emprestar dinheiro a quem dele necessita ou, como se
denominar, para conceder crédito.
O Crédito bancário é muito importante porque basta pensarmos um pouco na quantidade de bens que se
vendem a crédito, ou seja, através de empréstimos bancários.
1. Fatores Económicos
d) Crédito Bancário
Então, adquirimos esses bens com um empréstimo bancário e, depois, ficamos a pagar esses empréstimo
durante um determinado período de tempo. É aquilo que se chama comprar a prestações.
Então, facilmente se percebe que o crédito bancário também é um fator económico que tem
influência no consumo.
1. Fatores Económicos
d) Crédito Bancário
Nos últimos anos, os bancos cortaram um bocado o crédito porque há mais gente desempregada, os
impostos aumentaram, os salários diminuíram e, como consequência, muitas pessoas não têm
possibilidade de pagar os empréstimos bancários.
O Consumo diminuiu, naturalmente.
Na década de 90 e durante os primeiros anos deste século, os bancos concediam crédito com muita
facilidade. Enviavam para as nossas casas cartões de crédito, mesmo sem os solicitarmos, e o crédito à
habitação também foi muito facilitado, com prazos de amortização mais alargados, que chegaram até aos
50 anos.
No entanto, esta enorme facilidade na concessão de crédito teve reflexos bastante graves porque
um grande número de pessoas endividou-se de tal forma que deixou de ter possibilidades de pagar
as “prestações”.
Comprava-se habitação, automóvel, mobílias, eletrodomésticos e até viagens a crédito, sem se pensar
muito bem naquilo que se estava a fazer e, a certa altura, as pessoas recebiam o seu ordenado e mais de
metade era logo destinado a pagar prestações dos empréstimos. Em consequência, o endividamento
dos particulares aumentou brutalmente, como se pode observar no gráfico da pag. 64 do livro.
Necessidades e Consumo
2. Fatores Extraeconómicos
Como é óbvio, por norma, qualquer consumidor procura consumir bens e serviços que
lhe agradem.
Assim, e por exemplo, um indivíduo que tenha prazer na leitura comprará mais livros
do que um indivíduo que não tenha hábitos de leitura.
Da mesma forma, quem não gosta de fumar não compra tabaco.
b) Moda
Não é apenas no vestuário que se faz sentir (blusões de penas, casacos de cabedal),
mas também na alimentação (agricultura industrializada ou biológica) ou na utilização
dos ginásios para manter a forma física, por exemplo.
Necessidades e Consumo
2. Fatores Extraeconómicos
c) Marcas
d) Publicidade
2. Fatores Extraeconómicos
e) Estrutura etária
f) Ambiente sóciocultural
BENS LIVRES
NECESSIDADES BENS
BENS
ECONÓMICOS
Bens não duradouros (ou perecíveis) – São os bens que são utilizados
uma única vez, desaparecendo após uma só utilização.
Por exemplo, o Pão, a Gasolina, a Energia elétrica.
BENS ECONÓMICOS