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Assunto
Formação de Pastores
1
Karl Barth, Esboço de uma Dogmática, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, p. 12.
2
Joel R. Beeke; Paul M. Smalley, Teologia Sistemática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2023, v. 2,
p. 17.
3
Iain H. Murray, A Vida de Martyn Lloyd-Jones 1899-1981: uma biografia, São Paulo: Publicações
Evangélicas Selecionadas, 2014, p. 171-172.
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Introdução
No entanto, parece que esta voz tem sido abafada em meio a outras vozes que,
distantes da plenitude da Escritura, apresentam mensagens de matizes diferentes, ora
amparando-se na antropologia, filosofia, sociologia e psicologia de massa, ora – por
vezes como decorrência da interpretação da realidade pelo viés daquelas disciplinas –,
na promessa final de bens terrenos para seus adeptos. Daí a pregação centrada no
gosto do "cliente" que paga por determinado serviço e, com razão, cobra pelos
resultados prometidos.
Contudo, Talvez haja um outro mal sutil que pode ser uma derrapagem de uma boa
ênfase. Há cerca de 25 anos tem crescido um interesse vigoroso pela Teologia
Reformada em nosso país.6 Mais recentemente jovens de várias denominações têm se
encantado com essa teologia pelo seu vigor, biblicidade, abrangência e capacidade de
dar respostas às suas inquietações. Os cursos de teologia afloram em nosso país,
primeiramente presencialmente, depois, no sistema de Ensino à Distância (EAD) ou
híbrido. Após a pandemia o processo tem crescido de forma geométrica.
isso, o fato é que pela graça eles têm adquirido notoriedade e respeitabilidade. Nada
mais justo.
Muitos jovens, ainda que não somente esses, têm se empolgado apenas com
aspectos da Teologia Reformada ou do que julgam sê-lo. Assim, a entendem apenas
como sendo uma teologia de cinco ou menos pontos. Esse fenômeno, ao que parece,
não é exclusividade dos evangélicos brasileiros.7 Desse modo, transformam a
mensagem do Evangelho em debates em que o propósito mais evidente não é levar
pessoas a Cristo antes, convencerem seus oponentes, mostrando como o seu sistema
é superior e melhor elaborado.
7
“O número crescente de pessoas ao redor do mundo está atualmente abraçando somente parte da
teologia reformada. Elas afirmam todos os 5 pontos da soteriologia calvinista básica (TULIP) e ensinam
de forma cristocêntrica, e que glorifica a Deus, que a salvação é pela graça somente, mas se apegam a
um modo de vida mundano. Esse viver mundano se manifesta de várias maneiras, desde a participação
em formas contemporâneas de adoração na igreja não ordenadas nas Escrituras até a busca pela
satisfação em formas de divertimento que se chocam flagrantemente com a lei moral de Deus, a qual é o
guia para a vida do cristão” (Joel Beeke; Mark Jones, Teologia Puritana: Doutrina para a vida, São
Paulo: Vida Nova, 2016, p. 1191). “Infelizmente alguns reduziram a teologia reformada à soteriologia e,
quando solicitados a definir teologia reformada, falam sobre os cinco pontos do calvinismo. Precisamos
ver a teologia reformada tanto como uma visão do mundo quanto como uma visão da vida” (A.T.B.
McGowan, Uma teologia evangélica reformada e missional para o século 21. In: Samuel T. Logan Jr.,
Org. Reformado quer dizer missional. São Paulo: Cultura Cristã, 2015, p. 239).
8
João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (2Tm 2.14), p. 232. “A ambição é sempre
contenciosa e nos conduz às polêmicas, de modo que aqueles que desejam aparecer estão sempre
prontos a desembainhar a espada a pretexto de qualquer tema” (João Calvino, As Pastorais, (1Tm 6.20),
p. 186). Como os jovens são mais irritáveis, dá uma orientação mais específica: “Os jovens, em meio às
controvérsias, se irritam muito mais depressa do que os de mais idade; se iram mais facilmente,
cometem mais equívocos por falta de experiência e se precipitam com mais ousadia e temeridade. Daí
ter Paulo boas razões para aconselhar a um jovem a precaver-se contra os erros próprios de sua idade,
os quais, de outra forma, poderiam facilmente envolvê-lo em disputas inúteis” (João Calvino, As
Pastorais, (2Tm 2.22), p. 244).
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Toda obra tem um caráter dialogal.9 Por isso, toda a nossa produção é social, ainda
que não saibamos mensurá-la precisamente até que ponto. Algumas obras mais
explicitamente, outras menos, contudo, nenhuma é elaborada de modo neutro.
Portanto, nenhuma pode se ufanar de passar incólume por este processo. Cada época
nos diz algo de seus atores e cada ator histórico nos fala direta ou indiretamente do
cenário que o inspira, dentro do qual ele foi gerado e nutrido e, de certa forma, ilumina
e delimita a sua própria percepção da realidade.
O nosso lugar social privilegia a nossa percepção. O que nos privilegia também nos
delimita. A proximidade do objeto nos confere a observação de certas particularidades,
porém, certamente perdemos aspectos de sua abrangência.
A distância, por sua vez, pode nos oferecer um quadro mais amplo, porém,
determinadas particularidades se tornam mais difíceis de serem percebidas.
9
Mohler, nos Agradecimentos de seu livro, afirma: “Salvo raríssimas exceções, livros representam uma
conversa” (R. Albert Mohler, O Desaparecimento de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 9). Barth,
no prefácio da sexta edição de seu Comentário aos Romanos (1928), explica que se fosse reescrever
seu comentário, resumiria algumas partes e ampliaria outras. Diz então: “Grande parte da estruturação
do livro se deveu à minha situação particular e também à situação geral da época” (Karl Barth, Carta aos
Romanos, São Paulo: Novo Século, 1999, p. 19).
10
Sire (1933-2018), em Prefácio à Edição Brasileira, à obra de Nash, disse o seguinte:
“Se realmente conhecermos a nossa própria cosmovisão, se soubermos como ela pode ser
comparada a outras cosmovisões e por que confiamos que a nossa é verdadeira, estaremos preparados
para nos mover com mais profundidade não só no conhecimento e na compreensão de Deus, mas
também no conhecimento das coisas mais importantes da realidade como um todo” (James Sire em
Prefácio à Edição Brasileira da obra de Ronald H. Nash, Cosmovisões em Conflito: escolhendo o
Cristianismo em um mundo de ideias, Brasília, DF.: Monergismo, 2012, p. 11).
“Não se pode ver claramente qualquer aspecto de uma época, por mais que se examine, até que se
esteja fora desse período e se possa medi-lo por padrões não limitados a ele. O conhecimento da
tradição cristã através dos séculos e das culturas dá essa capacidade com relação a todas as questões
que preocupam o cristão dos dias atuais. Embora nunca consigamos ser absolutamente objetivos,
podemos ser ajudados no exame de nossas pressuposições contemporâneas pelos exames feitos em
outras épocas” (J.I. Packer, O Conforto do Conservadorismo: In: Michael Horton, ed. Religião de Poder,
São Paulo; Cultura Cristã, 1998, p. 237).
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limitadas. Somente Deus conhece toda a realidade de forma mediata porque tudo lhe é
derivado; nada tem existência própria e independente da manutenção de Deus
Com a teologia não é nem poderia ser diferente. A teologia ocorre dentro de um
lócus próprio no qual estamos inseridos e, de onde concluímos que somos mais filhos
de nossa época do que estaríamos dispostos a admitir.
Elencando alguns pontos, podemos dizer que o nosso labor recebe influência mais
ou menos determinante destes elementos:
Uma vez que esses padrões ou dogmas da igreja tenham sido aceitos, é
desnecessário dizer que o teólogo que escreve uma obra de Teologia
Sistemática a escreverá de acordo com a interpretação dada nesses padrões.
Dizer que isso obstrui sua liberdade seria dizer que ele não adotou livremente
18
esses credos como membro da igreja.
parte?” (Antonio Gramsci, Cadernos do cárcere, 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, v. 1,
p. 94).
16
“Assim como o coração no sentido físico é o ponto de origem e de força propulsora da circulação do
sangue, assim também, espiritual e eticamente ele é a fonte da mais elevada vida do homem, a sede de
sua autoconsciência, de seu relacionamento com Deus, de sua subserviência à Sua lei, enfim, de toda a
sua natureza moral e espiritual. Portanto, toda a sua vida racional e volitiva tem seu ponto de origem no
coração e é governada por ele” (Herman Bavinck, Teologia Sistemática, Santa Bárbara d’Oeste, SP.:
SOCEP., 2001, p. 19). Para um estudo mais detalhado do conceito de coração na Escritura, veja-se:
Hermisten M.P. Costa, O Pai Nosso, São Paulo: Cultura Cristã, 2001).
17
“Cosmovisões são uma questão do coração” (James W. Sire, Dando nome ao elefante: Cosmovisão
como um conceito. Brasília, DF.: Monergismo, 2012, p. 181).
18
Cornelius Van Til, An Introduction to Systematic Theology, Phillipsburg, New Jersey: Presbyterian and
Reformed Publishing Co. 1974, p. 4.
19
João Calvino, As Institutas, 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, v. 1, Prefácio à edição de 1559, p.
38. Ele conclui o Prefácio: “Felicidades, leitor amigo, e se destes labores meus algum fruto colhes, ajuda-
me com tuas preces diante de Deus, nosso Pai” No prefácio de Salmos, Calvino explica os motivos que o
levaram a escrever as Institutas (João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, v. 1, p.
39-40).
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Na tradução francesa de 1541 – tradução que, juntamente com outros dos seus
muitos e belos escritos, contribuiu para modelar essa língua20 – no prefácio, diz
que a sua obra poderia servir como “uma chave e uma abertura para dar acesso a
todos os filhos de Deus para entenderem bem, e diretamente, a Escritura
Sagrada”.21
Deve ser observando, portanto, que quem redige essas anotações também não
escapa dos pontos elencados e de muitos outros percebidos ou não. A percepção do
objeto não nos livra necessariamente dele. Contudo, nos oferece uma visão mais real
e, portanto, humilde de nosso trabalho e compreensivo do labor do outro.
A estruturação teológica
Calvino (1509-1564) está correto ao ensinar: “Nossa oração a Deus deve ser no
sentido de desimpedir nossa vista e nos capacitar para a meditação sobre suas
obras”.24 Em outro lugar: “O Espírito de Deus, de quem emana o ensino do evangelho,
é o único genuíno intérprete para no-lo tornar acessível”.25
O nosso desejo deve ser sempre o de expor com fidelidade a Palavra em sua
abrangência e vivacidade. Acredito que João Calvino é quem melhor encarna estes
tory of the Christian Church, v. 7, p. 368-370; Herman Bavinck, Reformed Dogmatics: Volume 1: Prole-
gomena, Grand Rapids, Michigan: Baker Academic, 2003, p. 26-27; L. Berkhof, Introduccion a la Teolo-
gia Sistematica, Grand Rapids, Michigan: T.E.L.L., 1932, p. 79). Ele ampliou o seu trabalho nos anos
seguintes. A metodologia adotada, no entanto, foi inadequada (Cf. Alister E. McGrath, Teologia
Sistemática, História e Filosófica: uma introdução à teologia cristã, São Paulo: Shedd Publicações, 2005,
p. 110). A tradução francesa deste trabalho foi prefaciada por Calvino (1546) de quem Melanchthon se
tornou bom amigo e correspondente (Veja-se: W. de Greef, The Writings of John Calvin: An Introductory
Guide, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1993, p. 205). A primeira Teologia Sistemática
Reformada, foi publicada em 1525 por Zwínglio, Comentarius de Vera et Falsa Religione.
24
João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Parakletos, 2002, v. 3, (Sl 92.6), p. 465. A Confissão de
Westminster declara: “Reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de
Deus para a salvadora compreensão das cousas reveladas na palavra” (I.6).
25
João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1996, (1Co 2.14), p. 93.
26
J. Calvino, As Institutas, I.7.5.
27
Herman Witsius, O Caráter do Verdadeiro Teólogo, São Paulo: Teocêntrico Publicações, 2020.(Locais
do Kindle 247-250).
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ideais, quer como pastor e pregador, quer como exegeta, teólogo bíblico 28 e
sistemático,29 expondo a sua teologia de modo devocional, 30 buscando sempre uma
compreensão prática da Palavra que nos conduza à obediência a Deus.31
28
Alister E. McGrath, Christian Theology: An Introduction, Cambridge, Massachusetts: Blackwell Publish-
ers, 1994, p. 71; Alister E. McGrath, A Life of John Calvin: A Study in the Shaping of Western Culture, p.
150-151; Philip Schaff, The Creeds of Christendom, 6. ed. Revised and Enlarged, Grand Rapids, Michi-
gan: Baker Book House, (1931), v. 1, p. 458. Reid (1913-1996), acentua: “Calvino era primariamente um
teólogo bíblico” (W.S. Reid, Calvinismo: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da
Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, v. 1, p. 225). Barth diz que os sermões de Calvino “são
excelentes explicações da Escritura” (Karl Barth, La Proclamacion del Evangelio, Salamanca: Ediciones
Sigueme, 1969, p. 83). Lane diz que Calvino “é o único escritor a pertencer indubitavelmente tanto à
primeira linha de teólogos como à primeira linha de comentaristas” (Tony Lane, Pensamento Cristão, São
Paulo: Abba Press, 1999, v. 2, p. 19).
29
Torrance, erudito estudioso do pensamento de Calvino, resume: “Era certamente o destino de João
Calvino ser o pai da teologia moderna e da exposição bíblica moderna. Foi ele quem na sua Instituição
da Religião Cristã pôs as fundações para teologia bíblica e dogmática como são agora seguidas, e foi ele
quem em seus muitos Comentários sobre os livros do Antigo e Novo Testamento pavimentou o caminho
para interpretação sistemática das Sagradas Escrituras no qual muitos grandes eruditos têm se ocupado
desde então” (Thomas F. Torrance, The Hermeneutics of John Calvin, Edinburgh: Lindsay & Co. Ltd.,
1988, p. 61).
McGrath – mesmo reconhecendo a impossibilidade de se encontrar um “ponto central” na teologia de
Calvino ou mesmo, pretender definir a sua obra como um sistema teológico nos moldes medievais,
acentuou: “Ele [Calvino] foi inquestionavelmente um pensador sistemático, que plenamente reconheceu
a necessidade de garantir consistência interna entre os vários componentes de seu pensamento” (Alister
E. McGrath, A Life of John Calvin: A Study in the Shaping of Western Culture, p. 150).
George chama a obra de Calvino de “enorme tomo e tesouro da dogmática protestante” (Timothy
George, Teologia dos Reformadores, São Paulo: Vida Nova, 1983, p. 178). “Esta obra magistral, que
perdura como uma das mais lúcidas e mais vigorosas sumas teológicas da história cristã, espalha-se por
toda a Europa.” (André Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, São Paulo: Casa Editora
Presbiteriana, 1990, p. 192).
Schaff diz que “Calvino foi, antes de tudo, um teólogo”. Ele acrescenta que Melanchthon denominou com
grande ênfase a Calvino de “o Teólogo” (Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 260; Philip
Schaff, The Creeds of Christendom, 6. ed. Revised and Enlarged, Grand Rapids, Michigan: Baker Book
House, (1931), v. 1, p. 446. Do mesmo modo ver: Thea B. Van Halsema, João Calvino era Assim, São
Paulo: Editora Vida Evangélica, 1968, p. 112, 117).
O Evangelista João foi cognominado pelos "Pais da Igreja" de "o teólogo", porque ele tratou mais
detalhadamente das "relacionamento interno das pessoas da Trindade" (A.H. Strong, Systematic
Theology, 35. ed. Valley Forge, PA.: The Judson Press, 1993, p. 1). Posteriormente, este mesmo título
seria dado a Gregório de Nazianzo (c. 330-389), especialmente devido à sua defesa da divindade de
Cristo (distinção homologada em Calcedônia, 451). (Cf. Cf. A.H. Strong, Systematic Theology, p. 1; Philip
Schaff, History of the Christian Church, Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, 1996, v. 8, p.
261; W.C. Weinrich, Gregório de Nazianzo: In: Walter A. Elwell, ed., Enciclopédia Histórico-Teológica da
Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1990, v. 2, p. 226; C. Folch Gomes, Antologia dos Santos Padres, 2.
ed. rev. e aum. São Paulo: Paulinas, 1980, p. 245; Gregório Nazianzeno: In: R.N. Champlin; J.M. Bentes,
Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, São Paulo: Candeia, 1991, v. 2, p. 979).
30
“A Institutio não é somente uma obra-prima de teologia Cristã; ela é um clássico devocional” [John
Murray, Calvin as Theologian and Expositor, Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust,
(Collected Writings of John Murray, v. 1), 1976, p. 311). Veja-se. também: John Murray, em Introdução à
tradução americana da Instituição, [Reformation History Library, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software,
1998), p. 6.
31
“Em suma, tomemos cuidado de ouvir o ensino que nos é oferecido em nome de Deus. Ouçamo-lo
com humildade, sabendo que é Deus quem fala, ainda que pela ação humana e por meio de homens
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que são desprezíveis segundo a carne; não deixemos de inclinar a cerviz e mostrar que realmente
somos suas ovelhas, visto que lhe aprouve ser nosso Pastor” (João Calvino, Sermões sobre Tito,
Brasília, DF.: Monergismo, 2019, (Tt 1.1-4), p. 17). (Edição do Kindle).