Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
6 - Amostragem
Especificações Técnicas
TS 1.6 - Amostragem
1
Versão EN: 01/03/2021
gmplus.org
Version EN: 01/03/2021
TS 1.6 - Amostragem
Nota do tradutor:
Esta tradução foi realizada e concebida para fins didáticos, podendo ser utilizada por
qualquer Companhia Certificada GMP+ FSA ou que esteja almejando a certificação.
Todo esforço foi realizado para entregar uma tradução o mais fiel possível ao original,
incluindo termos técnicos diversos adotados. Entretanto, é indispensável a consulta do
documento oficial, disponibilizado no site do GMP+ International: www.gmpplus.org.
Alguns termos foram, por conveniência, mantidos em seu formato original, como Feed
Safety, que em português ficaria traduzido como “Segurança de Produtos para
Alimentação Animal”. Também não foram traduzidos nomes de categorias de
produtos para alimentação animal, como “Feed Materials” ou “Feed Additives”. Para
este e outros termos, vale a pena consultar o ‘F 0.2 - Definiton List’
Termos destacados em colchete foram incluidos para melhor contextualização,
citando termos equivalentes em português ou o termo original em inglês.
Sumário
Bem Vindo ....................................................................................................................................................................... 4
1. Princípios Básicos ..................................................................................................................................................... 4
2. Requisitos para Amostradores............................................................................................................................. 6
2.1. Condições de Trabalho ..............................................................................................................................6
2.2. Treinamento e Experiência ........................................................................................................................6
3. Duração e Condições de Armazenagem .......................................................................................................... 7
4. Referências bibliográficas ...................................................................................................................................... 8
5. Protocolos de Amostragem .................................................................................................................................. 9
5.1. Protocolo de Amostragem: Feed materials secos e úmidos, entregues em embarcações
hidroviárias e costeiras ..............................................................................................................................9
5.2. Protocolo de Amostragem: Feed materials, Compound Feed, Premixture e Feed Additives
em recipientes ...........................................................................................................................................11
5.3. Protocolo de Amostragem: Compound Feed, Feed Materials Secos, Premixture e Feed
Additives à granel [em veículo] a eixo ou durante envase ............................................................13
5.4. Protocolo de Amostragem: Feed Materials líquidos e Feed úmido à granel, transporte a
eixo ...............................................................................................................................................................15
5.5. Protocolo de Amostragem: Produtos forrageiros ............................................................................17
5.6. Protocolo de Amostragem: Produtos no Armazenamento em Tanques, Silos ou Galpões,
em caso de emergência ou incidente .................................................................................................19
3
5.7. Protocolo de Amostragem: Amostragem para análise microbiológica .....................................22
Bem Vindo
Este documento do esquema para certificação em Produtos para Alimentação Animal [Feed]
auxilia você prover um produto seguro ao mundo. Ao atender às condições estabelecidas
pelo GMP+ International junto à nossa comunidade GMP+, nós almejamos ajudá-lo a obter a
certificação em Feed Safety necessária. Leia atentamente as informações contidas neste
documento.
Vamos fazer este trabalho juntos!
1. Princípios Básicos
Nos protocolos de amostragem, não é feita distinção entre características homogêneas e não
homogêneas em um lote (por exemplo, substâncias indesejáveis, como micotoxinas e
sementes tóxicas). Na prática não faz diferença, seguem alguns exemplos.
Grãos de cereais: Diversas micotoxinas podem estar presentes nos grãos. Estes aparecem em
maior ou menor grau, dependendo da estação de crescimento. Durante a colheita, os grãos
são carregados da colheitadeira em um caminhão basculante, e levados a uma companhia de 4
compound feed ou a um ponto de coleta. Na companhia de compound feed, é possível que o
grão seja coletado diretamente através da moega [ou tombador]. As substâncias indesejáveis
são misturadas homogeneamente através do lote, durante o descarregamento da
colheitadeira no caminhão basculante e na descarga da moega.
Se o grão for trazido para outro ponto de coleta, ele é amostrado, despejado, recarregado e
levado para um local de armazenamento ou companhia de compound feed. A análise de
substâncias indesejáveis deve ser feita a partir do caminhão basculante, pois as substâncias
indesejáveis serão distribuídas de maneira mais uniforme no lote devido à mistura. Na
entrada no local de produção, haverá uma substância indesejável homogeneamente
misturada através do lote.
No caso do transporte de grãos através de água, muitos lotes são reunidos. Como os lotes
originais são misturados em grande parte, pode-se supor que as substâncias indesejáveis
sejam distribuídas homogeneamente pelo lote. No caso de estocagem em um depósito de
armazenamento e transbordo, o lote será misturado ainda mais, de modo que, no caso de
transporte para a companhia de compound feed, haverá um lote homogêneo.
Aflatoxina: Com relação à Aflatoxina B1, sabe-se que ela pode ser distribuída de forma
altamente heterogênea pelo lote (Park e Polônia, 1989). É indicado neste estudo que, se o
produto for reduzido por moagem (por exemplo, em farelo), a heterogeneidade será
reduzida. No módulo GMP+ FSA, os produtos são amostrados e analisados criticamente
quanto à aflatoxina, de acordo com um cronograma estabelecido. Isso geralmente está de
acordo com o contrato GAFTA.
As normas de amostragem GAFTA estabelecem que uma amostra composta de pelo menos
20 kg deve ser retirada do lote por 500 T de produto.
As amostras aleatórias podem atingir um máximo de 1 kg. A ISO 6497 afirma que de 100 a
500 T a amostra composta deve ter pelo menos 64 kg. Parece que a amostragem do GAFTA é
compatível, apesar dos desvios da ISO e da União Europeia (indica 40 amostras parciais para
80 T de produto). Os contratos do FOSFA são aderentes à ISO 5555 e à ISO 542.
Com base no exposto, assume-se que o método de amostragem é usado para o GAFTA. Se a
amostragem com amostras parciais em relação ao GAFTA for extrapolada para veículos, por
exemplo, no máximo 50 T, serão suficientes 2 amostras aleatórias por veículo. A amostra
composta será quantidade de 2 kg. No que diz respeito aos produtos ensacados, um lote de
50 T em sacos de 25 kg significaria que 2 dos 2000 sacos devem ser amostrados.
O número de amostras aleatórias indicadas nos protocolos e a quantidade da amostra
coletada são números e quantidades mínimos.
Dioxina nas cascas de batatas: No âmbito da antiga legislação holandesa em relação aos
registros de suprimento minerais (MINAS), uma amostra parcial era suficiente para as cascas
de batata. Nas amostras examinadas no caso da contaminação com dioxina na Holanda em
novembro de 2004, foi assumido que eles continham dioxina e isso também foi encontrado.
Foi demonstrado que, neste caso, uma amostra aleatória era suficiente.
____________________________________________
1. Por independente, entende-se que ele ou ela não pode ser forçado pelo supervisor imediato ou pela gerência a não coletar amostras
ou coletá-las de outra maneira. Isso deve ser demonstrável. Pode-se demonstrar através da posição do amostrador no
organograma da companhia e, por exemplo, através de uma declaração adicional (assinada) da administração. Portanto, é possível
que funcionários da produção também cumpram o papel de amostrador.
Premixtures / auxiliares de processo 1 ano ou mais, se ainda houver Fresco, seco e escuro
produto em armazenamento
Feed additives 6 meses Fresco, seco e escuro
Feed materials (secas, secas 6 a 12 meses, dependendo do Frasco de amostra, fresco, seco e
artificialmente, secas naturalmente) momento da entrega escuro
4. Referências bibliográficas
1. Regulation (EC) n° 183/2005 of the European Parliament and the Council of 12 January
2005 Official Journal of the European Union.
2. Product Board Animal Feed, DW 2.03-3 Decree PDV Minas Regulation Protocols 2003,
Productschap Diervoeder, The Hague, The Netherlands.
3. GAFTA n° 124, Sampling Rules, Rules for sampling, analysis instructions and analysis
certification, 2004, The grain and feed trade association, GAFTA House, London, England
4. ISO International Standard, 2001, ISO 5555 Animal Fats and Oils- Sampling, ISO copyright
office, Geneva, Switzerland
5. ISO International Standard, 2002, ISO 6497 Animal feeding stuffs- Sampling, ISO copyright
office, Geneva, Switzerland.
6. ISO International Standard, 2001, ISO 11648-2 Statistical aspects of sampling from bulk
materials- Part 2: Sampling of particulate materials. ISO copyright office, Geneva,
Switzerland.
8. PDV quality manual, 2002, IB-09015 Sampling Instruction, Productschap Diervoeder, The
Hague, The Netherlands
9. 31976L0317, 1976, First Directive76/371/EEG from the Commission of 1 March 1976 laying
down rules for the community sampling methods for the official control of feeds, 1976.
Official Journal n° L102 of 14/04/1976 pages 0001-0007.
11. ISO International Standard, 2002, ISO 6644 Flowing cereals and milled cereal products-
Automatic sampling by mechanical means, 2002, ISO copyright office, Geneva, Switzerland.
5. Protocolos de Amostragem
5.1. Protocolo de Amostragem: Feed materials secos e
úmidos, entregues em embarcações hidroviárias e
costeiras2
Objetivo
Obter amostra o mais representativa possível de lotes de feed seco ou úmido, no caso de
fornecimento por embarcações hidroviárias e costeiras.
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora [scoop], uma concha [hand
scoop] ou uma sonda de amostragem [sample drill] contendo um ou mais compartimentos. A
sonda de amostra deve ser ajustada à profundidade do produto no porão.
Além disso, pode-se usar equipamento de coleta automática. O equipamento de coleta
automática deve poder coletar amostras em todo o fluxo de processo ou na medida do 9
possível. O equipamento de coleta deve poder ser ajustado ao tamanho das amostras
parciais e à frequência da amostragem.
No caso de amostragem manual, as amostras parciais devem ser coletadas em um recipiente
ou balde plástico ou compartimento equivalente. Todas as partes do equipamento de
amostragem e as instalações de armazenamento para a amostra composta, os instrumentos e
os sacos / recipiente ou baldes de amostras devem estar limpos, secos e sem odores
estranhos ao produto.
O instrumento de coleta deve ser facilmente acessível para inspeção, limpeza, manutenção,
reparo e verificação de amostras.
b. Local de amostragem
Caso sondas de amostra sejam utilizadas para amostragem, a amostra deve ser coletada em
porões de navios antes deste ser descarregado. Toda a carga deve estar acessível. Se não for
possível amostrar o porão, o produto deve ser amostrado durante o descarregamento. Se for
utilizado equipamento de coleta automática, a amostra deve ser coletada o mais próximo
possível do ponto em que o descarregamento do produto ocorre (logo após o recebimento).
As amostras devem ser coletadas de modo a evitar a contaminação das amostras,
instrumentos, recipientes ou baldes nos quais as amostras são armazenadas, como chuva ou
poeira.
____________________________________________
2. As Companhias Certificadas GMP+ podem, caso queiram, fazer uso de amostragem comprovadamente estabelecida e acordada no
porto que ocorre com base em Fosfa ou Gafta e fazer uso de amostragem mais simples em sua própria companhia
c. Amostragem
A amostra é obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo uma
amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final.
O número de amostras parciais depende da quantidade de produto entregue, conforme
tabela abaixo:
Amostras parciais
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho. Se a amostra for coletada durante o
descarregamento do porão, as amostras parciais deverão ser coletadas durante todo o tempo em que o navio
estiver sendo descarregado. Se as amostras forem coletadas usando sonda, as amostras parciais deverão ser
coletadas em toda a extensão da carga.
Se for utilizado equipamento de coleta automática, as amostras deverão ser coletadas em uma extensão do
fluxo do produto tão ampla quanto possível, de modo que quase todas as partes do lote possam fluir pelo
equipamento coletor.
As amostras parciais devem ser coletadas permitindo que uma pequena parte do lote flua continuamente para o 10
equipamento coletor ou fazendo uma série de amostras parciais em um determinado intervalo. Caso as
amostras parciais sejam coletadas em intervalos, deve ser realizado de forma que contemple todo o tempo em
que o lote passa pelo equipamento de amostragem.
No caso de amostragem manual, as amostras parciais coletadas devem ser coletadas em uma base limpa e
plana, onde a contaminação pelo ambiente seja evitada.
Amostra composta
As amostras parciais obtidas devem ser coletadas em um receptáculo de coleta (um balde, por exemplo). O
produto nele presente deve ser bem misturado para produzir uma amostra composta.
Amostra final
Uma amostra final deve ser obtida a partir da amostra composta. Refere-se às amostras retidas. Se a inspeção
do lote for desejada, duas ou mais amostras finais devem ser coletadas da amostra composta.
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora, uma concha ou uma sonda
de amostragem. As amostras devem ser coletadas em um balde ou receptáculo similar. O
equipamento de amostragem e os sacos ou potes para amostras devem estar limpos, secos e
isentos de odores estranhos ao produto.
b. Local de amostragem
A contaminação proveniente do ambiente de amostragem deve ser prevenida pela utilização
de um ambiente seco e limpo.
11
c. Amostragem
A amostra deve ser obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo
uma amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final. O número de
unidades (ex.: sacarias ou big bags) a ser amostradas depende do tamanho do lote. Por
unidade, no caso de bags e big bags, se possível, deve ser coletada na parte superior,
intermediária e inferior da sacaria, big bag etc. Se isso não for possível, a unidade deve ser
aberta na parte superior e uma amostra deve ser retirada da parte superior.
Amostras parciais
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho.
Amostra composta
As amostras parciais obtidas devem ser coletadas em um receptáculo de coleta (um balde, por exemplo). O
produto nele presente deve ser bem misturado para produzir uma amostra composta.
Amostra final
Uma amostra final deve ser obtida a partir da amostra composta. Refere-se às amostras retidas. Se a inspeção
do lote for desejada, duas ou mais amostras finais devem ser coletadas da amostra composta.
12
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora, uma concha ou uma sonda
de amostragem contendo um ou mais compartimentos. A sonda deve ser ajustada à
profundidade do veículo. Além disso, pode-se usar equipamento de coleta automática.
O equipamento de coleta automática deve poder coletar amostras em todo o fluxo de
processo ou na medida do possível. O equipamento de coleta deve poder ser ajustado ao
tamanho das amostras parciais e à frequência da amostragem.
No caso de amostragem manual, as amostras parciais podem ser coletadas em um recipiente
13
ou balde plástico ou compartimento equivalente.
Todas as partes do equipamento de amostragem e as instalações de armazenamento para a
amostra composta, os instrumentos e os sacos / recipiente ou balde de amostras devem estar
limpos, secos e sem odores estranhos ao produto.
O equipamento de coleta deve ser facilmente acessível para inspeção, limpeza, manutenção,
reparo e verificação de amostras.
b. Local de amostragem
De preferência durante o carregamento ou descarregamento do veículo. Se isso não for
possível, a partir do veículo estacionado, onde toda a carga deve estar acessível. A
amostragem durante o processo de produção também é possível. É importante que, após a
amostragem, não haja mais aditivos ou tratamentos para o produto. Se o produto estiver
ensacado, uma amostra poderá ser coletada durante o ensacamento. Se for utilizado
equipamento de amostragem automática, a amostra deve ser coletada logo após a entrada
ou o mais próximo possível durante o carregamento. No caso de amostragem de compound
feed e premixtures, as amostras podem ser coletadas o mais próximo possível do misturador.
As amostras devem ser coletadas de forma a evitar a contaminação das amostras,
equipamentos ou recipientes nos quais as amostras são armazenadas, como chuva ou poeira.
Se a entrega consistir em duas partes (veículo e reboque), ambas poderão ser consideradas
como um lote.
c. Amostragem
A amostra deve ser obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo
uma amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final.
O número de amostras parciais depende da quantidade de produto fornecido, produzido ou
a ser entregue, conforme tabela abaixo:
Amostras parciais
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho. Se a amostra for coletada durante o
carregamento ou descarregamento do veículo ou durante o processo de produção, elas deverão ser
coletadas durante todo o tempo em que o veículo estiver sendo carregado e descarregado ou durante o
período de produção. Se as amostras forem coletadas usando sonda, as amostras parciais deverão ser
coletadas em toda a extensão do lote. Se aplicável, as amostras parciais devem ser coletadas dos múltiplos
compartimentos e escotilhas.
Se for utilizado equipamento de coleta automática, as amostras deverão ser coletadas em uma extensão do
14
fluxo do produto tão ampla quanto possível, de modo que quase todas as partes do lote possam fluir pelo
equipamento de coleta.
As amostras parciais podem ser coletadas permitindo que uma pequena parte do lote flua continuamente
para o equipamento de coleta ou fazendo uma série de amostras parciais em um determinado intervalo.
Caso as amostras parciais sejam coletadas em intervalos, deve ser realizado de forma que contemple todo o
tempo em que o lote passa pelo equipamento de amostragem.
Amostra composta
As amostras parciais obtidas devem coletadas em um receptáculo de coleta (um balde, por exemplo). O
produto nele presente deve ser bem misturado para produzir uma amostra composta.
Amostra final
Uma amostra final deve ser obtida a partir da amostra composta. Refere-se às amostras retidas. Se a
inspeção do lote for desejada, duas ou mais amostras finais devem ser coletadas da amostra composta.
Implementação
a. Material de amostragem
Ao coletar uma amostra de produto líquido, deve ser utilizada torneira de drenagem do
veículo. Ao coletar uma amostra de produto sólida, deve ser utilizada uma pá coletora, uma
concha ou uma sonda de amostra. A sonda deve ser ajustada à profundidade do veículo.
As amostras devem ser coletadas em um balde de plástico ou em um recipiente equivalente.
É necessária uma colher para misturar o produto líquido. O equipamento de amostragem e
os sacos ou potes de amostras devem estar limpos, secos e isentos de odores estranhos ao
produto.
b. Local de amostragem
Os seguintes pontos de atenção se aplicam durante o carregamento do caminhão:
15
1. não deve haver carga residual no caminhão;
2. após o carregamento, o produto deverá ser entregue rapidamente (ou seja, dentro de
algumas horas) ao cliente;
3. nenhum carregamento adicional deverá ocorrer após a amostragem;
4. caso os produtos estejam colapsando ou com elementos suspensos, é desejável, antes
e durante o carregamento, agitá-lo para obter uma boa amostra representativa.
c. Amostragem
A amostra deve ser obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo
uma amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final. O número de
amostras parciais depende da quantidade de produto fornecido, produzido ou a ser
entregue, conforme tabela abaixo:
____________________________________________
3. No caso de o produto ser carregado de um grande lote identificado, produção diária ou silo de estoque (mais de 50 T), do qual, de
acordo com este procedimento, as amostras finais foram retiradas, as amostras finais podem ser diminuídas, se somadas nessas
amostras finais, é criada uma amostra de no mínimo 250 g para líquidos ou 500 g para produtos sólidos.
Amostras parciais
Ao coletar uma amostra parcial através de uma torneira de drenagem, deve ser possível que o material antigo
seja drenado (não o usar como parte da amostra). Além disso, o diâmetro da válvula de esfera deve ser
suficiente para impedir a peneiração de sólidos.
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho. Se a amostra for coletada durante o
carregamento ou descarregamento do veículo, elas deverão ser coletadas durante todo intervalo de tempo em
que o veículo estiver sendo carregado e descarregado. Para produtos sólidos, amostras devem ser coletadas no
decorrer do lote.
Estas devem ser obtidas a partir de sub-amostras do lote utilizando sonda ou uma concha. As amostras líquidas
coletadas devem ser armazenadas em um pote de amostras ou semelhante e coletadas em um balde ou
receptáculo equivalente. As outras amostras parciais também devem ser colocadas em um balde ou recipiente
equivalente. Se a inspeção demonstrar que o produto é insuficientemente homogêneo, uma única amostra
parcial é suficiente (sendo então considerada a amostra composta).
Amostra composta
As amostras parciais coletadas devem ser coletadas em um receptáculo de coleta (um recipiente ou balde, por
exemplo). O produto que está presente deve ser bem misturado para produzir uma amostra composta.
Amostra final
Uma amostra final deve ser obtida a partir da amostra composta. Se a inspeção do lote for desejada, duas ou
mais amostras finais devem ser coletadas da amostra composta.
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora, uma concha ou uma sonda
de amostragem contendo um ou mais compartimentos. A sonda deve ser ajustada à
profundidade do veículo (por exemplo, na silagem ou no compartimento de carga). As
amostras devem ser coletadas em balde plástico ou recipiente equivalente. O equipamento
de amostragem e os sacos ou potes para amostras devem estar limpos, secos e isentos de
odores estranhos ao produto.
b. Local de amostragem
De preferência durante o carregamento ou descarregamento do veículo. Se isso não for
possível, a partir do veículo estacionado, onde toda a carga deve estar acessível. Se o
carregamento for feito a partir de um rick ou ensilagem, então esta pode ser considerada
uma unidade 17
c. Amostragem
A amostra deve ser obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo
uma amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final. O número de
amostras parciais depende da quantidade de produto fornecido, produzido ou a ser
entregue, conforme tabela abaixo:
Amostras parciais
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho. Se as amostras forem coletadas durante o
carregamento ou descarregamento do veículo (por exemplo, feed de batata), elas devem ser distribuídas
durante todo o intervalo de tempo em que o veículo estiver sendo carregado ou descarregado. Se as amostras
forem colhidas com a sonda de amostragem, elas devem ser distribuídas por todo o lote, se possível.
No caso de embalagens ou fardos, devem ser amostradas 5 unidades (fardos ou embalagens) do lote
distribuído pelo lote (se possível na parte superior, média e inferior do lote). Se o lote puder ser acessado
apenas de um lado, as amostras devem ser coletadas desse lado.
Amostra composta
As amostras parciais obtidas devem ser coletadas em um balde ou saco. O produto presente deverá, se
necessário, ser reduzido e bem agitado ou misturado para produzir uma amostra coletiva. Essa amostra coletiva
também pode servir como amostra final.
18
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora, uma concha ou uma sonda
de amostragem contendo um ou mais compartimentos. A sonda deve ser ajustada à
profundidade do galpão. As amostras devem ser coletadas em balde plástico ou receptáculo
equivalente. O equipamento de amostragem e os sacos ou potes para amostras devem estar
limpos, secos e isentos de odores estranhos ao produto.
b. Local de amostragem
Durante a transferência de um silo para outro ou no local onde o lote está armazenado. Se
isso não for tecnicamente possível, deve-se estabelecer como isso será implementado. 19
c. Amostragem
A amostra dever ser obtida coletando uma dada quantidade de amostras parciais e fazendo
uma amostra composta delas e, em seguida, preparando uma amostra final. O número de
amostras parciais depende da quantidade de produto armazenado, conforme tabela abaixo:
Amostras parciais
As amostras parciais individuais devem ter o mesmo tamanho. Se a amostra for coletada durante a transferência
de um silo para outro, elas devem ser distribuídas durante todo o intervalo de tempo de transferência. Se as
amostras forem coletadas com solda de amostragem, as amostras parciais devem ser distribuídas por todo o
lote.
Amostra composta
As amostras parciais obtidas dever coletadas em um receptáculo de coleta (balde, por exemplo). O produto
presente deve ser bem misturado para produzir uma amostra coletiva.
Amostra final
Uma amostra final deve ser obtida a partir da amostra coletiva.
21
Implementação
a. Material de amostragem
Amostras devem ser coletadas com auxílio de uma pá coletora, uma concha ou uma sonda
de amostragem contendo um ou mais compartimentos. A sonda deve ser ajustada à
profundidade do veículo. Os materiais de amostragem são desinfetados (com álcool 95% ou
outro agente bactericida) ou estéreis.
b. Local de amostragem
Depende do propósito da amostragem.
No caso de amostragem do status bacteriológico dos feeds entregues, a amostragem deve
ser feita preferencialmente durante o carregamento ou descarregamento do veículo. Se isso
não for possível toda a carga deve estar disponível, a partir do veículo parado. Se o produto
22
for ensacado, uma amostra deve ser coletada durante o envase. As amostras devem ser
colhidas de forma a evitar a contaminação, por exemplo por chuva ou poeira, das amostras
ou recipientes nos quais as amostras estão armazenadas. Se a entrega consistir em duas
partes (veículo e reboque), ambas podem ser consideradas como um lote.
c. Amostragem
Luvas estéreis devem ser utilizadas e mãos devem ser desinfetadas. Durante a amostragem,
não é permitido tossir, espirrar ou falar. Se necessário, medidas devem ser tomadas para
evitar infecções a partir de uniforme, cabelo, etc. Bags, potes e frascos etc. devem ser
mantidos abertos o mais próximo possível e com a abertura virada para cima em ângulo de
45°. O interior das bags, embalagens e instrumentos de amostragem não devem ser tocados
pelas mãos se o material a ser amostrado puder entrar em contato com elas. As conchas, etc.
devem ser mantidas pelas alças. A amostragem por derramamento deve ser evitada. Se isso
não puder ser evitado, a borda sobre a qual o vazamento será feito deve ser desinfectado
antes do uso. O contato com calor / luz solar / umidade / equipamento deve ser evitado. O
tamanho da amostra deve ser de pelo menos 60 g, quantidade suficiente para uma
determinação duplicada. Esta é também a amostra final.
vedação deve ser tal que a abertura da amostra leve inevitavelmente a uma ruptura
irrevogável no lacre da amostra.
O envio da amostra deve ser feito em frasco ou saco estéril. Entregue amostras de
subprodutos úmidos ao laboratório em 24 horas. Outras amostras devem ser enviadas em até
dois dias úteis.
23
24
GMP+ International
Braillelaan 9
2289 CL Rijswijk
The Netherlands
t. +31 (0)70 – 307 41 20 (Office)
+31 (0)70 – 307 41 44 (Help Desk)
e. info@gmpplus.org
Disclaimer
This publication was established for the purpose of providing information to interested
parties with respect to GMP+-standards. The publication will be updated regularly. GMP+
International B.V. is not liable for any inaccuracies in this publication.