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/^?
§J MAfJ.í'J.l
Bacharel e licenciado em Matemática
pela Pontificia Universidade Católica (PUC-SP).
Professor de Matemática em escolas de ensino
fundamental e ensino médio desde 1960.

\?gglru35j
(Falecido em2lll1995)
Bacharel e licenciado em Ciências Matemáticas pela
Universidade de São Paulo (USP).
Foi professor de Matemática da Pontificia Universidade
Católica e da Universidade de São Paulo.
Foi professor em escolas públicas e particulares de ensino
fundamental e ensino médio.

Gjwarrrri .Jr
Licenciado em Matemática pela
Universidade de São Paulo (USP).
Professor de Matemática em escolas de ensino
fundamental e ensino médio desde 1985.

«lÁFrD
A Conquista da Matemática: a + nova
Copyright @ José Ruy Giovanni, Benedito Castrucci,
José Ruy Giovanni .)r. - 2002
Todos os direitos de ediÇão reservados à

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Ldiçõ^o dearte e projeto grá/ico


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lLustraç6es
Vinhctar: Lúcia Hiratsuka
Abcrhrras: Alberto Llinares, Hilton Mercadante
Mioto: Alberto De SteÍano, Alberto Llinarres,
Alexandre Argozino Neto, Kanton e Silvana

Capa
Claudson Rocha sobre imagens de
Bettmann/CorbisÁtock Photos e PhotoDisc

Digitaçdo
Dados lnternacionais de Catalogação na Publicaçáo (ClPl
(Câmara Brasileira do Livro, SB Brasill José Aparecido A. da Silva

Diagrannaçâo e editoraçâo c[etrônica


Giovanni, José Ruy, 1937-
EMTA Editoracão
A conquista da matemática : a + nova / José Ruy
Giovanni, Benedito Castrucci, José Ruy Giovanni
Júnior. São Paulo : FÍD,2002. (ColeÇão a
-
conquista da matemática)
-
Edição não-consumível.
Obra em 4 v. para alunos de 5ê a 8: séries.
Suplementado pelo manual do professor.

l. Matemática (Ensino Íundamental) l. Castrucci,


Benedito, 1909-. ll. Giovanni Júnior, José Ruy,
1963-. lll. Título. lV. Série.

0247t9 cDD-372.7

índices para catálogo sistemático:


1. Matemática : Ensino Íundamental372.7
rsBN 85-322-4985-X
Ano de publicação: 2002
A MateJu^6,ticr, ast6, ytrasantz aA^ yro55oi5 vidas, datde- nuoaa tinnyrLas contaSam, atí
nahoradedelinir5auÚ^acou (1radqveserytaSaàvistaoua(1rc^zo,ttrouioztttwtttpLqxrss
cn mpwt ador as, rc sobe- a- deçce da boLsa de v al.o r es, lros fudices de yrohr zza z riquaza de-
um país,.
Mas, anpasar de q!"a attar ytrztantq eA^ tantos ttnontqntos ituportanlas da suavida e-

da Üvmanidade, ytoda ?aracq(t a princíytitt, qua a|lwnc leJç^as da l4atery^4rtica nõ,o tâtm
aytLicaçi,o ivtnqdiata no tuundo aÁ^ quavivea^os. lsto çtoda jarar au^vocà wu carto
detapontamanto.
Naverdadq a ayt|icr^çàr: da l4ateru^6,tica rno cotidiano .rcorra- crstno rsçultado do
desenvoLviyt^ento a üt aytrollundanqnto da- csrtot concaitos neLa ytresentas.

Co,nno erv^ todffi aE áreaE de- astudo, ytara antandqr a Mater4^6tico e- su/:^s aytLiu,çóes
sõ,o necqssãriw dadicnçÍ^o eqstudo. Por etse tuolivo, ao aeicravsr asta cnLaçi,o,
?rocuralvo5 aytrasentar a vocâ asLinhas ruraslras dastaproczt5o aA^Linyr,rje.llu.si,tuyt|el
sen [ujk ao rigor qua a Materuí,tica ex$e-.
Ficnr de {ora dzssa (1rocs55o, dicar a. ytaúe- do conlvciytnqntç: Analen^ô,tico d, |;ç1!a,
qstar à daE tnnuÀançnt do tuundo.
^^arSatu^
Nâo áo quavocàqwar.
Nâo áo qwaqwqrat^o;
Lnt õ,o nos aca n,.ytanhz narta üivro!
0g ní,fi^erog rqais
Raiz quadrada exata de um número racional 10
Números quadrados perfeitos càr Aprendendo um truque 11
10 *
Como reconhecer se um número é quadrado perfeito 12 fr
Explorando Geometria 13 t
Encontrando araizquadrada exata de um número racional 14 *
A popularização do símbolo /- t+ *
Explorando a calculadora 16

Z Raiz quadrada aproximada de um número racional t7

j 0s números racionais e sua representação decimal 20

0s números irracionais 2l
+ Um número irracional importante: o número nL,pil 24 Curiosidade de um importante número vracional 25
As contribuiÇões de grandes matemáticos 26

5 0s números reais 27
As operaÇões com números reais 28 Rr:tomando o que aprendeu 30 Saiba mais a respeito da polegada 30
Tratando a inÍormacão 1 31

lrrtrodrção ao cí^Lailo aLlíhrico


L 0 uso de letras para representar números 34
Representando números desconhecidos 35

1 Expressões algébricas ou literais 36


Como pode ser uma expressão algébrica 38 § Troque idéias com o colega 40

Valor numérico de uma expressão algébrica 47


6
Troque idéias com o colega 42
à
1 Uma consideracão importante 44
Retomando o que aprendeu 45

Lstndo dos ytoluinôrnn i os


l0 Monômio.ou termo algébrico 48
0s matemáticos e os outros sÍmbolos para representar números 5O Grau de um monômio 51
MonÔmios semelhantes 52 Adição algébrica de monômios 52 Bicicletas reclinadas 55
MultiplicaÇão de monômios 55 Explorando Álgebra 58 Divisão de monômios 59 Potenciacão de monômios 61

Tl Potinômios 63
65 65
Troque idéias com o colega 0 que t! o fermento Polinômio reduzido 66 Grau de um polinômio 67
PolinÔmios com uma só variável real 68 Troque idéias com o colega 69 Adicão algébrica de polinôrnios 69
Multiplicação de polinômios 72 Troque idéias com o colega 78 Divisão de polinômios 79
Divisão de um polinômio por outro polinômio iiO
I Z 0s produtos notáveis 83
Quadrado da soma de dois termos 85 Algebloc 86 Explorando Álgebra 87
Quadrado da diferença de dois termos 87 Produto da soma pela diÍerenÇa de dois termos 89
Cubo da soma de dois termos 91 Cubo da diferença de dois termos 91 Tratando ainÍormação 2 94

'l
3 Fatorando polinômios 95
Fatoração pela colocação de um fator comum em evidência 96FatoraÇão por agrupamento 99
Troque idéias com o colega 100 Fatoração da diferença de dois quadrados 101
Fatoracáo do trinômio quadrado perfeito 104 Você sabia que... i06
Fatoracão da soma ou da diÍerença de dois cubos 107 Fatorando mais de uma vez 107

Cálculo do m.m.c. de polinômios 108


l4 Retomando o que aprendeu 111

Lsturdo das [raçóes aLlíhncc^5


l, Fração algébrica tr4
De Jericoacoara a Aracati 115 Troque idéias com o colega 117

IU Simplificação das frações algébricas ll7


Tt Adição e subtração de frações algébricas I2O
1S Multiplicacão e divisão de frações algébricas L24
0 gigante latino 127 Retomando o que aprendeu 129 Tratando a informação 3 130 Energia elétrica 131

LqtmçÕrzs dele jrcr co,vr ufi^a incógnita


de 1e grau com uma incógnita 134
11 Equação
De Salvador a Mangue Seco 35 Como resolver uma equação de
1 1e grau com uma incógnita 1 36
Troque idéias com o colega 138 Explorando Medidas 139 Troque idéias com o colega 140

/Q tquução fracionária de 1s grau com uma incógnita 141


Como resolver uma equaÇão fracionária 142 Tratando a informacão 4 I45

Zl Equações literais de 1e grau na incógnita x 146


Como resolver uma equacão literal de 1e grau na incógnita x 146 Retomando o que aprendeu 148
Tratando a informação 5 149

SiEtatnas dezquaçóu dale jrcilL coÍvr dulas incógnitar


// tquução de 1s grau com duas incógnitas I52

23 Sistemas de equações de le grau com duas incógnitas 153


Solução de um sistema de duas equações 6s le srau com duas incógnitas 1 54 Troque idéias com o colega 1 57
ah
/J Resolução de um sistema de duas equações de le grau com duas incógnitas 158
Método da substituição 158 Método da adição 160 Troque idéias com o colega 164
Explorando Medidas 164 Sistemas de equaÇões fracionárias 165 Troque idéias com o colega 168
Resolvendo problemas 168 Retomando o que aprendeu 171 Tratando ainÍormaçáoâ 172
GeotÁetria
/i tntroaueao u6
ZL A reta tls curiosa 7!'
Uma ferramenta Posições relativas de duas retas em um plano r; llusões de ótica ,Si
Semi-reta 182 Segmentodereta 182 Novasilusõesdeótica tit pontomédiodeumsegmrento ic:

21 Ângulos 186
Medida de umângulo A utilizacão do transferidor Ângulos especiais .r- Colisão traseira
colega
Ttoque idéias com o Bissetriz de um ângulo Explorando Desenho geométrico
Ângulos adjacentes Ângulos complementares e ângulos suplementares
vértice
Ângulos opostos pelo Tratando a informacão 7

Ânguí,os [ormado5 ?or dnag retas paralel,a5 cort^ wrta transverEal


/$ A"tas paralelas e reta transversal 2a2
paralelas
Retas Reta transversal Estabelecendo relacões

21 Ângulos correspondentes 205

JQ An*utos alternos 207


paralelas
Retas 209

31 Ângulos colaterais Zos


Troque idéias com o colega 212 Retomando o que aprendeu 214

Poí,ígonos
jZ 0 polígono e seus elementos '2\8
Elementos de um polígono 2 r8 Nomenr:latura 2I y Explorando Geometria ,:)l

33 Perímetro de um polígono L))


Explorando Medidas 224

J! Oiugonais de um polígono 2)5


Cálculo do número de diagonais de um polÍgonrt -.iJ

35 Ângulos de um polígono convexo )'.;


Relação entre os ângulos interno e externo de um polígono :.:.
Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo 22?
Troque idéias com o colega 2:l
Explorando Medidas 23l Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono qualquer li3.i
Soma das medidas dos ângulos externos de unr polígono qualquer lJrl

3L Ângulos de um polígono regular 237


Explorando Desenho geométrico Explorando Medidas Retomando o que aprendeu

Estudando os triâng rí,os


31 Elementos de um triângulo 246
j6 Condicão de existência de um triângulo 246
Explorando Geometria Troque idéiat; com o colega

31 Os ângulos no triângulo 24g


Classificacão dos triângulos
Troque idéias com o colega Explorando Geometria Troque ideias com o colega

1l Ahura, mediana e bissetriz de um triângulo


Altura Explorando Medidas Mediana Bissetriz
Fama e mistérios do ':
Triângulo Explorando Geometria

!/ conztuência de triângulos
Figuras congruentes Triângulos congruentes Casos de congruência de triângulos
Um caso especial de congruência para os triângulos retângulos

Propriedades do triângulo isósceles e do triângulo eqüilátero


1Z Propriedades do triângulo isósceles Propriedade do triângulo eqüilátero Retomando o que aprendeu l. :l

Lstwdando w ytadrilatqroE
44 oquadrilátero e seus elementos
Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero

45 os paratetogramos
Retângulo, losango e quadrado :l'

+L os trapézios 286
A história de um certo quadrilátero 288 Base média de um trapézio i I Troque idéias com o colega 290
Explorando Geometria 29i Retomando o que aprendeu li 'l Tratando a informacão 8 293

Lsludando acircrnferância e o cftuilo


41 ocircunferência 2s6
Explorando Geometria 297

0 círculo 299
4a Troque idéias com o colega 300

Uma reta e uma circunferência: posiÇões relativas .


41 Propriedades da reta tangente .: r, r Astrolábio l';,i
rr

iQ eotiçoes relativas de duas circunferências 1il5

,1 Arco de circunferência e ângulo central 'ii"r'

j/ Ãneutoinscrito rli
Explorando Geometria 3l ['

Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência :rr


5S Retomando o que aprendeu :1 3 Tratando a informação 9 .-- ,

lndicacg^o de. Leitura 3zz


Bibí,iogra{ia 322
Rerpostal 325
Ghostí^rio 344
Projeto 351
0g nitvrero5
Nos anoe anteriorea, você trabalhou aom números ào:
Conjunto àos números naturais N
Conjunto dos númeroe inteiroo Z
Conjunto àos números racionais a
Desse moào, você ioi percebendo a importànaia àoe númeroa

Oe números
naluraie eào uoaàoe
prinaipalmeníe noo
proaeoeos àe

TOT
PAd
,'xs
§
õo
o
o

d
.9
o
õ
o
6
É
Esta forma ?aâ6ou o

Aforma àeaimal a ser muilo maio ueaàa


a parlir ào aparecimento §
àoe números racionaie t
àao aalculaàoras e
é aomum na indicagào õ
àoe compulaàores, ú

p
Aforma àe porcentagem é baotante usaàa
nao âreao àe Eaonomia e Eatalísliaa.

Apareae em Apareae
gráfiaoo àe iornaia também nas
promoçõee ào

HOMENS NAVEGAM MAIS

Fonte: Epoca, 22 ian. 2001.

Oe númeroe inteiroe Oo númeroo racionais a?arecem,


sào uoaàos, Oeralmenie, geralmente, em aituaçõea que
em situaçõeo que exiqem regiotro de meàiàas.
envolvem simetria.

õ
tu
Nesta Unidaàe, você vai a?renàer novoe númerosz
Ê
o oo irracionaio e oo reaio. Eles eurgiram àa
I necesoiàade àe obler númeroa que re?reôentem
oolugões de âeterminaàas equagõea,
.E
Aimportânaia àoe númeroe êtào grande na
õ
o
sociedade que àeu eneejo a uína aêlebre fraoe àe
& ?latào.
.e
o
Consideremos a seguinte situação:
Um terreno quadrado tem 1 024 m2 de área. Quanto mede cada lado do terreno?

ir,

lndicando a medida do lado pela letra


x, tennos:
x2 : 1024
Pela equaÇã0, o nosso problema consiste em determinar um número racional x que elevado ao
quadrado dê como resultado o número 1024.
Esse número x representa a raiz quadrada do número I024.
No ano anterior, aprendemos a calcular a raiz quadrada exata de um número racional pela
deconrposiÇão em fatores primos. Neste ano, estudaremos outros métodos para obter as raízes
quadradas exatas ou aproximadas de um número racional.

Núvrarog
0s números que são quadrados de outros
números denominam-se número s quadrados
perfeitos.

A seguir, há uma tabela de números que


são c;uadrados perfeitos. Esta tabela é muito
útil nrr cálculo daraiz quadrada.

n1 2 3456 7 I Çt 10

n2 1 4 9162536 49 64 8I 100

n 10 20 30 40 50 60 70 tio 90 100

nz 1oo 400 900 1 600 2 500 3 600 4 900 6 400 8 100 10 00Cr

10
Aprendendo um truque
Um truque Para encontrar o quadrado de um número de 2 algarismos terminado em 5

Vamos calcular, por exemplo, o quadrado do número 35:

352
3x4

,/ temo?e-se gue, \
poro esse trugue dor
ce?to, o olgoristno do
unidode semDre
\ quesen5.

O guodrodo de5 é iguol o 25.


Pronto! E só escrever 25 à
direito do l? que obtemos o

iorí^ a tr.i,/i:t \/""a


Treine o truque encontrando o quadrado de 1,5,25, 45,55, 65,75,85 e 95.
LIse uma calculadora para verificar os resultados.

r
t1
Covtno reconür qcqr 5a wA^ nítvero 6.

Consideremos, por exemplo, o número 144.


Primeiro vamos verficar se 144 é quadrado perfeito, usando as seguintes figuras geométr cas:
1 10

10 10

rI
1

unidade dezena centena

Então, o número 144 deve ser form


10

j, oL rdo
10

11
,E,En

íÃ-onuo.ooroun.,,t--iàt\
Juntas, essas figuras vão formar um outro quadrado. Íigura, podemos dizer que 144 )
102 \ é um númaro.quoclrado
eito. __--/ -,/

10 100 10

Y
Como você pode observar, o quadrado da
0 1 1
figura tem 144 unidades de área e a medida clo
10 1
seu lado é de 12 unidades de comprimento.
1

12
Outra maneira de verificar se o número 144 é quadrado perfeito é fazendo a fatoração completa
do número:
144 2
72 2
36 2
1B 2 744:,::"
9 3
I

3 3 0s expoentes de todos os fatores são pares,


então o número 144 é quadrado perfeito.
1

Pelos dois processos, verificamos que o número 744 é quadrado perfeito.

Geometria

Veja como representamos o primeiro número da seqüência de quadrados perfeitos na malha


quadriculada:

O segundo número quadrado perfeito da seqüência pode ser obtido por meio da seguinte adição:

E assim por diante, cada número quadrado perfeito pode ser escrito como uma adição de
números ímpares:

ffi

fto.,. íc,tu W"u


Represente em uma malha quadriculada e escreva na forma de uma adição de números
ímpares os seguintes números quadrados perfeitos:
a) 76 b) 25 c) 36
1+3+5+7:16 '1 +3-5.1-9 25

13
Encontrando a raiz qwadrada ey.ata
da- wA^ nínnero raciona[

Se um número representa um produto de dois fatores


iguais não-negativos, então cada fator é a raiz quadradadesse A populari:zação
número. Por exemplo: do símbofto rf-
I A raiz quadrada de 25 é 5, pois 5 5 : 52 : 25. O símbolo conhecido
lndica-se: l-25 : 5.
como radical, que utilizamos
atualmente, foi intrrtduzido
em 1525 pelo matennático
alemão Christoff Rudolfí em
2 Araiz quadrada de 49 é 7, pois 7 .7 :72 : 49. seu livro Die Coss. Elm 1553,
lndica-se: ",[49 : 7. uma nova edição melhorada
foi publicada por seu
compatriota Michael Stifel,
Observamos, então, que todo número quadrado per- ao qual se deve a
feito tem uma raiz quadrada exata, sendo fácil determinar a popularização do uso desse
raiz quadrada exata dos números quadrados perfeitos como sinal, principalmenlle em sua
obra mais conhecid,a,
l, 4,9,16,25,36, 49,64,81ou 100, por exemplo. Ar ithmetica inte gr a, publicada
Veja, agora, como fazer para determinar a raiz qua- em 1544.
drada exata de outros números, acompanhando as situações
a seguir.

l! Vamos determinar araiz quadrada exata do número 576.


Usando alguns conhecimentos básicos, procuramos, por tentativas, um número que elevado ao
quadnado dê 576.
Pela tabela de números quadrados perfeitos, verificamos que 576 está entre 400 e 900.

400: 20'20:202
Pora conferir com à
900:30.30:302 colculodoro digitra o
número 576 e aperte o
Entã0, o número que procuramos está te<:la .u[ .

entre os números 20 e 30,


Daí, temos:

272 : 44!
222 : 484

232 :529

242 :576
Então, pela definiÇão, temos:

",1v0 :24, pois (24)2 : 24.24: s16.

14
22 Determinar a raiz quadrada exata do número 1024.
Pela tabela de números quadrados perfeitos, verificamos que o número I 024 está entre 900 e 1 600.
900 : 302

1 600 :402
Logo, o número que procuramos está entre os números 30 e 40.
Daí, temos:

312 : 961

322: r024
Entã0, pela definiÇã0, temos: [ 0U : 32, pois (32)2 : 32 . 32 : 7 024.

3! Qual é araiz quadrada exata de 1,96?


Pela tabela de números quadrados perfeitos, verificamos que o número 1,96 está entre 1 e 4.
tI_I 12
-
4:22
Entã0, o número que procuramos está entre os números I e 2.
Daí, temos:

l,Lz : L,2!
t,22 : !,44
1,32: I,69
I,42 : I,96

Entã0, pela definiçã0, temos: {T,96 : !,4.

42 Qual é araiz quadrada exata do número 42,25?


Pela tabela de números quadrados perfeitos, verificamos que o número 42,25 está entre 36 e 49.
36: 62

49 :72
Logo, o número que procuramos está entre os números 6 e 7.
Daí, temos:

6,!2 : 37,21
6,22 :38,44
6,32 :39,69
6,42 :40,96

6,52 :42,25

Entã0, pela definiçáo: {42.25 : 6,5.

15
oras apresentam teclas especiais para o cálculo de
mostramos a seguir:

a) xz ---p é usada para elevar números à segunda potência ou ao quadrado.

Para elevar 13 à segunda potência ou ao quadrado (132), basta teclar

e aparecera no vrsor
13x2

b) y* , é usada para elevar um número a uma potência de sua esc,clha.

Para elevar 13 à terceira potência ou ao cubo (133), basta teclar

e aDarêcêrã no vlsor
13y*J=

Atenção! Há algumas variações de um tipo de calculadora para outro.


Se a sua calculadora é do tipo comum, sempre se pode usar a multiplicação para auxiliar no
cálculo de potências.
Para calcular 132, basta teclar

eqPaleceránovlsor
1 3 x | = IET

Para calcular 133, basta teclar

e iI]
Curiosidade. Veja o que acontece quando calculamos o quadrado dos números 32 e 49t.

x2

49x2 dsPostot étrt


v--"1
Porém
ofder'n'

1ft"'o é covrn W"u


a) Investigue, com o auxí.io de uma calculadora, se o fato
se repete com a quarta potência dos números 32 e 49.
resposta no f r: do ivro
b) Em grupo, explore as diÍerentes formas de calcular
potências com o auxílio de calculadoras.

c) Explore também a tecla


^[

16
72.
xarctctos

L Usando as figuras geométricas seguintes e 3 Os seguintes núme- Nào se esqueça


de
uma folha de papel quadriculado, verifique se ros são quadrados per- consultar a fubela
de
os números a seguir são quadrados perfeitos: feitos. Determine a raiz números quadrados
a) 121 .i, b) 169 .i, c) 186 nao d) 441 ',^ quadrada exata de cada perfeitos.
um deles.
a) 484 zz c) 729 zt e) 7849 g) 4096
b) 625 zs d) 1 296 so 0 3 025 h) 5 625
4 Determine a raiz quadrada exata de cada um
dos seguintes números:
a) 2,25 t,s c) 4,412: e) 10,89 s,z g) 37,21. a,t
b) 3,6'1, t g d) 7,84 z,a f) 27,04 s,z h) 51,84 t,2
2 Aplicando a fatoração completa do número, 5 A medida do lado de um quadrado repre-
verifique se são quadrados perfeitos:
senta a raiz quadrada da área desse quadrado.
a) 625 d) 1 156 ., Nessas condições, quanto mede o lado do qua-
b) 784 e) 2 000 nao drado cuja área é:
c) 1 200 a) 9,6'1.m2? z:, b) 72,25m2? as^

ada

Consideremos as seguintes situações:

13

Consultondo o tobelo Portonto, o raiz guodrodo


de 30 ndo é, exata.Poro
de números guodrados
obter umo oproximoçõo do
perfeitos, notei gue o 30
roíz guodrodo de 30, usei
é guodrodo perfeito
umo colculodoro com o
aproximacão até décimos : 5,4 Pude, entõo, determinor
(erro menor que 0,1) o roiz guodrodo de 30 com
:5,47 o oproximoção gue
aproximação até centésimos
(erro menor que 0,01)

aproximação até milésimos : 5,477


(erro menor que 0,001)

g
6ôr

rrqtq
Gl zl o, 9!
c€l 4t
€l a-
'x.
s! 6r _1
t' 2. 3. t Mos nem sempre disponho de
o
!
+' a colculadora. Como posso colculor
It

Podemos determinar o número que express araiz quadrada com aproximação deruma ou mais
casas decimais, fazendo uma estimativa desse valor.
Vejamos, então, como estimar a raiz quadrada de 30, com os conhecimentos que já temos
sobre os números quadrados perfeitos.

) 30 é um número que está entre os quadrados perfeitos 25 e 36.


) Como 25 : 52 e 36 : 62, o número procurado está compreendido entre 5 e 6.

Vamos descobrir que número é esse, fazendo tentativas.

ôo
cLo (5,1)z = 5j' 5,1 = 26,01 < 30

(5,2)' = 5,2' 5,2 = 27,04 < 30

(5,3)' = 5,3' 5,3 = zb,Og < 5O

(5,4)" :5,4'5,4 = 2916 < 3O


(5,5)' = 5,5' 5,5 = 3O,25 > 30

Observando os cálculos, verificamos que:

) J30 é maior que 5,4 e é menor que 5,5.


) Os valores 5,4 e 5,5 são os números que representam ,tO com aproximação menor que 0,1.

Para não termos dois valores, convencionamos que o número procurado corresponde ao menor
valor e escrevemos: :
5,4. Assim, a raiz quadrada de 30 é aproximadamente igual a 5,4, se a
^,80
aproximação for de uma casa decimal (menor que 0,1).

18
Caso haja a necessidade de uma aproximação de duas casas decimais (aproximação menor que
0,01), elaboramos a tabela:

(5,402 =29,26O1 <3O F,4q2 =291025 <3o


(5,42)2 = 29,3764 <3O (5,46)2 =29,O116 <3O

(5,43)2 = 29,4O49 <3O (5,47)2 =29,9209 <3O

@'4q2=29,5936<3o FAq2=3o,o3o4>3o

Pela convenção já estabelecida, podemos escrever que J3O - 5,47 , ou seja, a raiz quadrada
de 30 é aproximadamente 5,47, com aproximação menor que 0,01.

22 Qual e araiz quadrada aproximada, com uma casa decimal, do número 11,3?
Consultando a tabela, verificamos que o número 11,3 está entre 9 e 16.
Como 9:32 e 16 : 42, o número procurado está entre 3 e 4.
Vamos, entã0, organizar a tabela:

3,12: < 11,3


9,61
3,22:10,24 < 11,3
3,32:10,89<11,3
3,42:11,56 > 11,3

De acordo com a tabela, e considerando sempre o menor valor, dizemos que a raiz quadrada de

11,3 é aproximadamente igual a 3,3, ou seja, "ú13 - 3,3 (aproximaÇão menorque 0,1).

I- Obtenha um valor inteiro e aproximado para: c) 90 : e,4 f) 40 : ô,3

a) ú50 :,2 c) J35o - ,u d) 130 :11,4 g) 320 :17,8


e) 20 :44 h) 450 :21,2
b) J2oo : r+ d) Jsoo = zz

3 Calcule a raíz quadrada, com valor aproxi-


2 CaIcuIe araiz quadrada, com valor aproxi- mado até a 1,a casa decimal, dos números:
mado até a'1," casa decimal, de cada um dos se- a) 3,6 : r,8 d) L8,5 - 4,3
guinte númêros: b) 7,2 = 2,6 e) 54,6 = 1,3
a) 2 : i,4 b) 10 :3,7 c) 1,0,7 = 3,2 f) 69,27 :8,3

19
iE a-

ecin^a[
Em Matemática, muitas vezes, é útil representar números racionais na sua forma rlecimal. Para
isso, basta dividir o numerador pelo denominador.
Em alguns casos, essa representação decimal é finita. Observe:

3 9 20
A:0,6
5 30 $-: o,+s
90 0,45
0 100
0

15 : -7,5
15 L7 l8
i^-2,125
10 +:2,125 10
0 20
40
0

Em outros casos, essa representação decimal é infinita. Observe:

+:1,3333... -+: -0,636363...


4 70
10 40 0,636363...
10 70
10 40
10 70
1 40
7

Nos dois últimos exemplos, a divisão não termina nunca. 0 quociente é um número periódico ou
uma dízima periódica. No 1s exemplo, o algarismo 3 e, no 2e exemplo, os algarismos 6 e 3 continua-
rão se repetindo indefinidamente. Dizemos que:
) Na dízima periódica 1,3333..., o algarismo 3, que se repete, é chamado período e a sua represen-
taÇão abreviada é 1,3.

) Na dízima periodica 0,636363..., o grupo 63, que se repete, é o período e a representação abre-
viada do número é 0,63.
L Os números racionais a seguir são chama- 2 Qual é a representação decimal de cada um
dos frações decimais. Escreva cada um deles na dos seguintes números racionais?
forma decimal:
1 ..3
35 ,,r,, r)
7 762 ..
r) 82
a) _
2 --
nq '
") 11, , o,rs
a)
10 o' e)
100 1'62
10 t''
.. 163 D *,,,,,
.. 13
31 9 b) )) 5ç 01a+a
b)
10 t' ,* o'ooo Y 15- ro,s J

9 . 11 l)'4 33 ,ru
c)
6
,* o'oo 8) 1
29
000 0'02e t) 427
*o +,zt c)
-
5
1O
I g r,375

m/,1104 m).25
d)
77
100 011 h)
,
385
* o'sss
l ooo 1'ro4 d)
37
20
1'85 h)
s,,, ,
+,rooo

4 O, ninnqro5 irraci onc^15


Qual deve ser o valor do número x, não-negativo, para que se tenha x2 3? :
Pela definição de raiz quadrada, x representa a raiz quadrada do número 3, ou seja, x : rE.
Vamos, então, determinar o valor de x, lembrando que:

) onúmero 3 estáentreosquadradosperfeitos !e4, pois 1 : 12 e4:22


) ^/t está entre 1 e 2
Daí, elaboramos a tabela:

7,I2 : L,2l !,32 : I,69 1,52 : 2,25 1,72 : 2,89

!,22 :1,44 1,42 : !,96 !,62 :2,56 !,82 :3,24

Vemos, então, que Jt está entre !,7 e1,8. Portanto, vamos continuaro cálculo:

t,712 :2,9241 7,732 :2,9929

1,722 :2,9584 t,742 :3,0276

Vemos, entã0, que Jí está entre 1,73 e 1,74. Prosseguindo no cálculo, temos:

1,7322 :2,999824 1,7332 :


Pelos últimos cálculos, vemos que J3 está entre 1,732e 1,733. Se prosseguíssemos, encon-
traríamos: J3 : 1,7320508..., ou seja, a representacão decimal do número Jí O infinita sem ser
periódica.
Há outros números que apresentam esta característica, ou seja, a sua representaÇão decimal é
infinita e não-periodica. Exemplos:

1 1 ,7070070007... 2 ^/To
: 3,1622716...
Números que apresentam essa característica são chamados números irracionais,

Número racional é todo número cuja representação decimal


é sempre finita ou infinita e periódica.

Veja:

,
ft-: o,t a:0,4
5 ft: z,tz
l:0.1666... 2! :3,t42857142857...
b / +:3,3i63636...

Número irracional é todo número cuja representacão decimal


é sempre infinita sem ser periódica.

Veja:

j, : r,4142135... J3: 1,7320508...

2,4tt0t1001100011... 3,14t592...

0bservações

) Um número irracional nunca pode ser escrito na forma de fraçã0.


) Nem todo número que representa a raiz quadrada de outro número é um número irracional, ou seja:

o
oo
o
É
L

/ Entre àois númeroo quaàrados perfeitos existem números raaionaie cujae


são números raaionaioz
l^ o
.rJ=i_=0,666...
v9 3
,[tl+ - t,z "[+o,go =

22
- xs_rclcloS

L Sabemos que a representação decimal de um 4 Usando uma calculadora, você quer deter-
número pode ser finita, infinita e periódica ou minar "h9r69 .No visor da máquina vai apare-
infinita e não-periódica. Nessas condições, iden-
cer um número racional ou irracional?
tifique a representação decimal de cada um dos a:l .,,,; i.'
seguintes números:
o 5 Qual é a forma decimal, com aproximação
a)'3I rnÍrr,d -o o-or( e)'
'2 até a2a casa decimal, do número irracionat .vríZ
/."
b)
"T
rnf n ta e não- f) 2,161616...
(5 Dentre os números, identifique os racionais
,13
C, :
5
f rrta
il ^lto r.,< i-i:!i-ars :' 'ri

d) 0,202002000... h) 5,131131113...
lnÍinita e náo-perlódlcr
-6 -2,1,71171717... -1,5
2 Usandoumacalculadora,Betocalculou "l 40 .
Veja o resultado que ele obteve: 6,32455532... Are-
presentação decimal de "vEO e infinita e periódi-
2
J
o"T+ 5

ca ou infinita e não-periódica?
lnfinita e náo-oer ódica

o
7 (Saresp) Iosé, com sua calculadora, determi-
z
E --] nou o valor de
^/50 " obteve como resultado
E
-E 7,0710678... Pode-se provar que esse número tem
ô
ô
.e
infinitas casas decimais e não é dízima periódi-
s,
o ca. É, portanto, um número:

ffimsE a)

irracional
c)

racional
3 Identifique como número racional ou
número irracional. b) d)
a) f)
natural inteiro relativo
6,25 ,: 5,02

b) g) €B (Saresp) Calculando-se ",/30 , obtém-se

$6+ 7
5,4772255..., número que tem representação de-
cimal infinita, mas não édizimaperiódica. Con-
c) h) clui-se então que 130 é um número:

2,010010001... 6,'t 6L661.666... a) c)

d) natural racional

J5o 10
b) d)
e)
inteiro irracional
2,434343... 0,0025

23
'anta: o
Unn ní,maro irraciona/" ninnero n (

lmagine que as três circunferências da fígura foram cortadas no ponto indicado prela tesoura e
que a linha do traçado de cada uma delas foi esticada.
A medida de cada segmento obtido representa o comprimento de cada uma das respectivas
circunferências,

Podemos estabelecer uma relação entre a medida do diâmetro e o comprimento da circunferên-


cia. Essa relação é obtida dividindo-se o comprimento da circunferência pela medida do seu diâmetro.
Veja as seguintes situacões:

1ê Se medirmos uma moeda de 1 real, encontraremos, aproximada-


mente, 84,9 mm de comprimento da circunferência e 27 mm para a
medida do diâmetro.

comprimento 84f mm :3,1444...


medida do diâmetro lt mm
22 Se medirmos uma lata de refrigerante, encontrare-
mos, aproximadamente,220 mm, de comprimento da cir-
cunferência e 70 mm de diâmetro.

comprimento 220 mm
3,1428...
medida do diâmetro 70 mm

Nas duas situações, ao dividir o comprimento da


circunferência pela medida do diâmetro (na mesma uni-
dade), encontramos sempre um número maior que 3 (apro-
ximadamente 3,14).
Pode-se verificar que esse fato se repete para qual-
a7
quer circunferência, ou seja, dividindo-se a medida do com-
14
primento de uma circunferência pela medida do seu diâ-
metro, obtém-se sempre o mesmo valor.
Esse valor constante representa um número muito
impontante em Matemática: o número pi, representado
pela letra grega'rE.
Então:

comprimento da circunferência :7r e n-3,14159265...


medida do diâmetro

24
CurÍosÍdade de um importante número irracÍonal
Memorizando o valor de n até a 54 casa decímal

Existem várias frases que ajudam a memorizar o valor aproximado do número r. Veja esta frase
mnemônica que permite lembrar esse valor, até a 5a casa decimal:

sim,éúti efáci
_3,1415

Aproveite e procure no dicionário o significado da palavra "mnemônico".

Por ser um número irracional, nas aplicaÇões utilizamos uma aproximacão do valor de n, em
geral 3,14. Em muitas calculadoras há uma tecla que fornece o valor de r, com um número maior de
casas decimais,
Observe os seguintes exemplos:

I Uma circunferência tem 10 cm de raio. Qualé o comprimento aproximado dessa circunferência?


(Use para 7r o valor 3,14.)

Se representarmos por C o comprimento da circunferência e por r a medida do raio, podemos


escrever uma fórmula matemática:
comprimento da circunferência :
medida do diâmetro- ^

= C:n.2r = C:2nr
C
rc
;:
Pelosdadosdoproblema,temos:C=2nr + C- 2.3,74.10cm + C- 62,8cm
Entã0, o comprimento aproximado da circunferência é 62,8 cm.

2 Medindo o comprimento de uma circunferência, encontramos 18,84 cm. Qual é a medida apro-
ximada do raio da circunferência?

C : 2nr = 18,84 :2 . 3,14 .r + 18,84 - 6,28r


Resolvendo a equacã0, cuja incógnita é r, temos:

19'§=4
6,28r-18,84 =r- 6,28
+r:3cm
Entã0, a medida aproximada do raio dessa circunferência é 3 cm.

25
L Use 3,14 para o valor de n e calcule o com- a) Qual será, aproximadamente, o comprimen-
primento aproximado de uma circunferência de to da circunferência dessa roda? r,esa "-
ra10:
b)Se essa roda der 5 000 voltas completas, de
a) 9cm b) 1,5 cm c) 0,25 m quantos metros será a distância percorrida pelo
automóvel? g +zo n
2 Sabe-se que o comprimento de uma circun-
ferência é 50,24 cm. Determine a medida apro-
ximada do raio dessa circunferência.-
4 Urnacircunferência com 20 cm de raio foi di-
vidida em quatro arcos de mesmo comprimen-
to. Qual é o comprimento aproxirnado de cada
3 Veja a medida do diâmetro de um pneu de
afco? 3r,4 cm
autornóvel:

5 Um quebra-luz circutrar tem 12 cm de diâme-


tro e necessita de uma fita que ernvolva a sua
base. Que comprimento de fita ser:á necessário?
lr 03 :- 'r
0,60 m zo
-
o
6 Medindo o contorno de uma peça circular
o
com uma fita métrica graduada, Juca encontrou
ê
.a 94,2 cmde comprimento. Qual é a medida apro-
P
.o
a ximada do diâmetro dessa peça cllrcular? go.,

AE contribniçô eE de Srandas nnalen^í^ticos

O
"ro
,*
n e coúleciío frwpeto
ÍÍtgnos 4000 ütos.

O
papiro de Ahmes, assim chamado
em homenagem ao escriba que o copiou por
volta de 1650 a.C., nos mostra que os mate-
máticos egípcios utilizavam o valor 3,16 para
o número fi,

Aobngodos
anos o númerc)n recebeu
a atenÇão de vários matemáticos. ConheÇa
alguns deles e suas contribuiÇões.

fl(u rrrora de 1600 a 1700, o valor


de n chegou a ser calculado conr 30 casas
decimais.

26
ARQL]IMEDES

,l 0 matemático
chinês Tsu Ch'ung
Na Grécia antiga, Chih, por volta de
Arquimedes 480 da nossa era,
chegou a um valor
atribuía a Tc um intermediário entre
valor intermediário
. ^1 t) 3,1415926 e
3,1415927,
ênttê 3 -/ E
resultado
^10
5n. surpreendente para
a época.

LAMBERT
E
U
L

Adotado pelo
matemáüco suíço
E
R
Em 7761, Johann
Heinrich Lambert
(1728-1777),
matemáttco nascido
em Mulhouse
(Alsácia), então parte
n
Leonhard Euler do território suíco,
(1707-1783) em 1737, foi o primeiro a
o símbolo n passa a ter provar que o número
aceitacão geral. n é irracional.

7 0s nittnqro5 rac^15
A união do conjunto dos números racionais com o conjunto lR = conjunto dos
dos números irracionais é um conjunto numérico denominado números reais
conjunto dos números reais, representado por R.
Assim:

2etB -5ep 3
4
ctR -a=n
b
ne[R

1,25 e R -0,48 e rB .,/to e rB -Jíep 1,666... e rB

2,030030003... e p c
-2,1333... tR

27
Como podemos notar, os conjuntos numérícos N, Z e Q e o conjunto dos números irracionais
são subconjuntos de R,
Além desses, outros subconjuntos de R são muito utilizados:

IR.: cofljunto dos números reais não-nulos - '--'-' números reais + 0


R* : conjunto dos números reais não-negativos -----* nÚmeros reais > 0

R- : coÍrjunto dos números reais não-positivos números reais < 0


Ri: conjunto dos nÚmeros reais positivos números reais > 0

-.-''
Numa reta podem ser representados todos os números racionais e todos os nútneros irracio-
nais, ou seja, podem ser representados todos os números reais.
Essa reta é denominada reta real.

-3' irttit-z l-1 lol-l t I z I s 4

-83 -^i,
'- -14 1- g
4 "T 3

Quando estudarmos os triângulos retângulos aprenderemos a representar com rnais precisão


os números irracionais como ",[T , -{r, ,8, -Jí.

As cot^^ níMero5 ra(^i5


Já vimos que há certas limitações em relação às operações nos conjuntos numéricos N, Z, Q e
irracionais. Assim:

) no conjunto N, nem sempre é possivel subtrair, dividir ou extrair araiz quadrada exata.
) no conjunloZ, nem sempre é possível dividir ou extrair araiz quadrada exata.
) ncr conjunto Q, além da impossibilidade da divisão por zero, nem sempre é possível extrair a raiz
quadrada exata,

Porém, no conjunto tR dos números reais, efetuamos qualquer adição, subtraçã0, multiplicação
e divisão com números reais (exceto a divisão por zero), bem como extraímos a raiz- quadrada de
qualquer número positivo.

Vale lembrar que há uma restrição: araiz quadrada de um número negativo não representa um
número real, pois não existe nenhum número real que elevado ao quadrado dê como resultado um
número real negativo. Então, por exemplo, J-4É n.
28
Vejamos alguns exemplos de operaÇões com números reais.

1 Calcule, com aproximação até a le casa decimal, o produto 6. {T .

JT : 2,6 = 6. ",lT : 6. 2,6: 15,6

0 valor procurado é 15,6.

2 ,t-
Calcule .

,to :16.3.3 3 : rE1 :9


Logo, o valor procurado é 9.

3 Com valores aproximados até a 2? casa decimal, determine Jt t + r,8.


{'11 :3,31 e
^lí -2,23
.,,rit +xF-3,31 + 2,23-5,54
Entã0, o valor procurado é 5,54.

xarclcl(r5

São dados os números 4 Usando os símbolos C ou É, estabeleça a re-


lação entre:
1L
a
^ 1,r
a.)
4 o 0,666.,. 1, Jg a) 100 e [R* e e) -"Ee[R e

Quais deles pertencem ao conjunto: b) 100 e [R* e f) 44 eR e


a) N? o;r
b) Z? 4;o,1 c) 100 e lR- e il -TEe[R- e

c) Zrnas não pertencem a N? 4 d) nqe[R e h) 2,66... e [R-. e


d) Q mas não pertencem aZ. -2,3; - 41 oooo

5 Com valores aproximados até a 1a casa deci-


2 Quais dos números seguintes são: mal, calcule:

6 .,16 6,6 -6 il "lT * rE oe e) --fiO - nT 4,s

a) reais e naturais? o o JT'^lT ',u Í) -ulio ' nE ,,0

b) reais e inteiros? o" -o c) Jí - (-r,E) e,n g) -1 + ^,lT ta


c) reais e racionais? o; ô e 6,6
d) reais e irracionais? 6 d) 8' J3 rg,o h)5-J5 ,,u

3 r, e 22
Qual dos os números reais r,/5 , €o 6
maior? !
9 Qual éo valor da expressão -1'2+(+)' ?
3
4
29
,.ndo o qwa aYtrandeu
fr*
-l- Sabe-se que o número 3736 é um número 4 Os números Í e y representarn, respectiva-
natural quadrado perfeito. Se o número r expres- mente, as raízes quadradas exatas dos números
saaraizquadrada exata desse número, qual é o 51,,84 e 40,96. Qual é o valor de x '- y? c a
valor de r?
Sabe-se que a área de um terreno quadrado
12 LTm dos números a seguir não representa nú- 764m'. Qual éo perímetro desse terreno?
168 .r
mero real. Qual é esse número?
16 Em um parque de diversões, uÍrr ccürossel tem
"lí J36- -",1e J-1 Jo 5m de raio. Quem estiver sentado em um brin-
quedo desse carrossel, quantos m,etros percorre
quando o carrossel dá uma volta completa? sr,a n.,
'.3 A medida oficial do diâmetro de uma cesta
de basquete é 39 cm. Qual é o comprimento do
aro clessa cesta?

7 Sáodados os números a,b, c tait; qui. u : "lT,


b : J3 : 18. Qual é o valor aproximado,
".
com uma casa decimal, da expressão a * b - c?

Saiba mais a respeito da polegada


Quantos centímetros tem uma polegada?

Na Inglaterra, desde 1,878, a unidade fundamental do sistema inglês para medida de


comprimentos é a j arda imperial.
A jarda equivale a0,91.44 metros. Entre os submúltiplos da jarda, vale a pena citar:
o pé, que equivale a 30,48 cm a polegada, que equivale a2,54cm

A partir de 1q de outubro de 1995, o sistema métrico tornou-se obrigatório no Reino llnido. No


entanto, as unidades de medidas de distância, milha e jarda, poderão ser mantidas.

30
Você sabia que o tamanho apropriado de uma bicicleta depende da
altura de quem irá usá-Ia?
O gráfico abaixo apresenta o tamanho ideal do aro da bicicleia, de
acordo com a altura do ciclista.
Para uma criança cuja altura é inferior a 1 metro, sugere-se o aro 1.2. Isto
significa que o diâmetro da roda, com o pneu cheio, é 12 polegadas.

Na hora de escolher uma bicicleta,


é preciso levar em conta a altura de ALTURA ARO*
quem irá usá-la

fi Até í,00 m 12

De í,01 m a 1,20 m 16
fr
t De1,21 ma1,30m 20

De 1,31 m a 1,50 m 24

Aclma de 1,51 m
26
' Em polegEdâs

Fonte: Revista Galíleu, ottt. 2OO7.

/toto écotr^
V".u
1. Calcule o comprimento da roda de aro 12, em centímetros, usando para fi o valor 3,14. Lembre-se
que para calcular o raio desta roda basta dividir o diâmetro por 2.

a Observe o gráfico e calcule qual é a medida, em centímetros, do comprimento da roda de uma


bicicleta apropriada para uma pessoa que tem:
a) 7,25 metro de altura.
b) a sua altura.

3l
Nào importa a iàade, nào importa a aidade, nào im7orta a claase socialt
o medo de eslar aaima ào peeo, a neaeeaidade de emagrecer é uma
preoaupaçào àe granàe parte àa populaçào brasileira.

Eu nào acho.
O seu IMC àeve eeíar
abaixo àe 25.

IMC?O,queéieeo?

O aálculo é simplee.
I[/,C é oínàiae àe Maeea Corp1rea.
'r \/i Veja reeoe folheto;

v
Usanào a sua allura e a eua
maooa, é Íácil ver se voaê eolá
acima ào peso aàequaào. t
\- ,l "'itffi"-,,-'r.
eru '.nesmã.
:
'@ attura, ün;:t?uinrc:
_olVldd ê sua m:".- '(Ios, prt

IMC

Abaixo de
Tenho 1 metro e I9
57 aenlímetroe e DelqârE
52 quilogramae, Acima de 25
a 30

Acina de 30
a 40

_...," vc au
para\rdo^ |7 Obesrdadt:
grave
cfrlu'tl,o Ct I
No seu caoo,temo6 que Agora é aô àiviàit 52,
multiplicar 1,57 por 1,57. que é o eeu ?eoo, ?ot
esae reaultaào.

O seu peeo eatâ


aàequaàol
Toeeo até en1oràar
um pouquinho,,.

Outro moào àe repreeentar o aâlaulo do IMC é uear a linguagem algêbriaa, ou eeja,


por meio àe uma expreoeào na qual lelras oào usaàa6 noe lugaree àos númerosz
IMC : m, a'
m repreeenta a maeea em quilogramae
a re?reoenla a allura em metros
Alinguagem algébrica é um inotrumento muito útil na reoolugào àe problemae,
Que tal àeecobrir agora o seu IMC?
0 ugo dre- l,qt r at (t ar o, r afi r a5qnl ar núAnqr05

lfton gi,,ilol", afa{ta íe sím6o[os parahíiur números desconfuslos (wou o


fwletll aÍecorrer às pa[avras.
Ãro, porém, tornava o cálculo longo e complicado.

Os filósofos gregos Aristóteles (384-322 a.C.) e Euclides (século lll a.C.) foram os que
deram os primeiros passos no emprego de letras e símbolos para indicar números e expressar
a solução de um problema.

I"( ;
ut

t {RTSTOTELE§
Euclides bproximadamente 300 a.C.) Aristóteles 884-322 a.C.)

E;ntetanto, muito tempo iria passar até as


letras serem amplamente usadas para indicar
quantidades desconhecidas. lsso se deveu,
principalmente, ao alemão Stifel (1486-1567)e aos IÊTEU
italianos Cardano (1501-1576)e Bombelli, este último
autor de uma obra de notável interesse, intitulada
L'Algebra, publicada em 1572.

foi, porém, um advogado e matemático


;r)
francês, François Viàte (1540-1603), quem
introduziu o uso sistemático das letras, para indicar
números desconhecidos, e os símbolos das
operações, usados até hoje. Por esse motivo, Viête
é conhecido como o pai do moderno cálculo lrteral. -
O cáculo literaltrouxe enormes progressos F rancois Viéte (1 540-1 603)
para a Matemática e, com o passar do tempo,
assumiu a forma atual.
ninnar ot dqEcon üreci dot
A portir do sáculo XVI, os
motemóticos inicíorom o prático de objetivo zrao de indicoà
representar números os operoções motemóticas de
desconhecidos por meio de letros umo formo mois simples e

L
Assim, se a e b representam dois números reais quaisquer, indicamos:
) por a + b ou b + a, asoma desses dois números.

) por a - b, a diferenÇa desses dois números.


) por ab ou ba, o produto desses dois nÚmeros.

) pora : bou por 9, .0, b + 0, a divisão de aporb.


D

Por outro lado, se ú representa a medida do lado de um quadrado, temos que:

4 . ( ou 4( indica o perímetro
desse quadrado.

(2 a área desse quadrado.

L lndique: 2 Usando duas letras quaisquel, escreva:


a) o quadrado do número real x x' a) o dobro de um número real adicionado ao
b) o cubo do número realy y' dobro de outro número teal. z, + zy
c) araíz quadrada do número reala -vã b) o produto da soma pela diferença de dois nú-
d) a quinta potência do número realb b5 meros reais quaisQuer. (x + y) (x - y)

e) a soma dosnúmerosreais b ec b+c c) a soma dos quadrados de dois números reais


f) o produto dos números reais a e x ax quaisquer. ,' v'
g) o dobro do número rcaly 2Y d) a soma do quadrado com o triplo de um nú-
h) a sexta parte do número realm 6 1
mero qualqueÍ. x2 + sx

35
Lxp r etsóqE al,1&tric.r^t ow l,it qr at5
1
Sabemos que podemos usar as letras do alfabeto (a, b, c, ..., ffi,0, ..., X, y,z)para representar
números reais.

Consideremos, entã0, as seguintes situacões:

lÊ Qual é a expressão que representa o perímetro da piscina retangular representacla a seguir?

tt I

'íe
I

) A base do retângulo da piscina é expressa pelo número real x.


) A largura, pelo número real y.
0 perímetro da piscina é igual a duas vezes o comprimento mais duas vezes a largura. Então, a
expressão pedida é:
2.(x) + 2.(y) ou 2x + 2y

22 Observe a seqüência de figuras:

11

a) Quantos há na 4q tigura? E na 5e figura? E na 6e Íigura?

) Cada figura, a partir da21, tem a mesma quantidade de da figura anterior, mais zl

) Na 4e figura basta contar a quantidade de . São 13


Logo, a 5e figura tem 17 ffi e a 6e Íiguratem 21

36
b) Qual é a expressão que representa o número Oe I na enésima figura, isto é, na figura de
posição n?

Podemos relacionar o número Oe I com a posição da figura na seqüência:

1e figura ----------> 1+ 4' 0

2efigura----------) 1+ 4. 1

Note que o número que multiplica o 4 é sempre o número da posiÇão menos 1. Então na posição

n, a quantidade de I e OrO, pela expressão:

l+4.(n-1) ou4n-3

3c Qual e a expressão que representa a área total do terreno da figura?

) A área total do terreno é igual à soma das


áreas das partes e @.

) Como a parte
é um retângulo, a sua
área é expressa por ab.

) Como a parte
é um quadrado, a sua
área é expressa por c2.

Entã0, aárea do terreno é expressa por


ab + c2.

41 ParaÍazer um carreto, Gerácimo cobra


uma taxa de R$ 40,00 e mais R$ 1,50 Por
quilômetro rodado. Quanto ele cobra por um
carreto com um percurso (ida e volta) de x
quilômetros?
Como cada quilômetro rodado custa
R$ 1,50, então paraxquilÔmetros o custo é de
1,50x reais.
Logo, o preÇo P do carreto é dado Por
P:40+1,50x.
37
Nas situações apresentadas, escrevemos expressões matemáticas nas quais aparecem números
e letras, ou somente letras. Essas expressões matemáticas são chamadas algébricas ou literais.

Uma expressão matemática que apresenta números e letras,


ou somente letras, é denominada expressão algébrica ou literal.

A Palavra literal vem do A palavra álgebra vem do árabe


latim litlera, que al-jabr, e representa uma regra
significa "letra" ' para tansformar uma
igualoiade
em outra equivalente.
Assim, são expressões algebricas ou literais:

2x+2y ab+c2 40 + 1,li0x

Numa expressão algébrica, as letras, que normalmente representam números reai:;, são chama-
das variáveis.
Quando a expressão algébrica não contém variável ou variáveis no denominador é chamada
expressão algébrica inteira, tais como:

2x+3y xy2 3a-2c


5 10

Quando a expressão algébrica contém variável ou variáveis no denominador é charnada expres-


são algébrica fracionária, tais como:

1 2a
x x-y a2 +ax

L Uma caneta custa r reais e uma lapiseira cus- 2 Quat é a expressão algébrica que represen-
ta y reais. Qual é a expressão algébrica que você ta o perímetro de cada uma das seguintes fi-
pode escrever para representar: guras?
a) o custo de 2 canetas e b)
5 lapiseiras z* + sy
b) a diferença entre o
preço de uma caneta e o
preço de duas lapiseiras x

x-2y
38
3 (Saresp) Uma locadora cobra R$ 20,00 por dia 6 Escreva a expressão algébrica que rePresen-
pelo aluguel de uma bicicleta. Além disso, ela ta a área da figura abaixo. u'* u.
também cobra, apenas no primeiro dia, uma taxa
de R$ 30,00. Chamando de r o número de dias
que a bicicleta permanece alugada e de y o va-
lor total do aluguel, é correto afirmar que:
a) y:6oox c) y:30x+20
b) Y:59* d) Y:20x * 30

'7 Escreva a expressão algébrica que representa:

a) a soma dodobro de um
número x com 10

b) o quociente do número x
pelo triplo do número y 3V

c) a diferença entre o quadrado do


número a e o cubo do número b a-D

4 Qual é a expressão algébrica que você pode


escrever para representar a área da figwa? n*v
o)l o número z multiplicado pela
l- n-0,
qlrgl
diferença
elrçd cltLrc os números
entre Lr> l lulllEl uD 4
aEe ub

e) o dobro do número p aumentado 20+m


I
lv do quadrado do número m
t

a diferença entre o cubo do at b'


número a e o cubo do número b
5 Marflia tinha x reais. Foi a uma livraria e com-
prou 3livros. Cada livro custou y rcais. Qual a
expressão algébrica que você pode escrever para s) o triplo do número b diminuído
representar a quantia que restou para Marflia de- do produto do número apelo lb-ac
pois de pagar os livros? *
:y número c

€3 Use uma expressão algébrica para resPon-


der cada pergunta:
a) Quantos dias há em um período de r sema-
nas mais 2 días? 7x + 2
b) Quantos meses há em um período de y anos
mais 5 meses? 12y + 5

§) A expressão algébrica representada pelo


cubo do número a dividido pela soma do nú-
mero L com o dobro do número b é inteira ou
fracionária?,ut.,,Íracionária

39
É divísívet ou não é?

Você saberia dizer, sem efetuar a divisão, se 4Z2S é divisível por 9?


Lembrando dos critérios de divisibilidade, já estudados, você diria que 4225 é divisível por 9
pois a soma4 + 7 + 2 + 5éiguala18e18édivisívelpor9.
De fato, essa afirmação vale. Mas, por quê?
Para isso vamos verificar que:

4725 :4 000 + 700 + 20 + 5


4725 : 4. 1 000 + 7 . 700+ 2. 10 + 5

4725: 4.
,<--\+'1) + í
(999 . OS + 7)+2.(9+1)+5
4725 : 4. 999 + 7 . 99 + 2. 9 + 4 + 7 + 2 + s
4725 : 4. 777. 9 + 7 . 77. 9 + 2. 9 + 4 + 7 + 2 + s

14 parcela 2a parcela

A 1a parcela é um número divisível por 9 pois é um múltiplo de 9. Então, dizer que 47'25 é
divisível por 9 equivale a dizer que a2a parcela também o é.
Mas será que esse critério funciona para outros números?
Para saber, vamos recorrer à álgebra.
Considere o número abcd e as seguintes passagens:

abcd : a. 1 000 *d
+ b. 100 + c. 10
abcd : 999. a + 99.b* 9. c * a * b * c * d
abcd :.9 . (111a + 11b + c) + (a + b + c + d)
1a parcela 2a parcela

A 1a parcela é um múItiplo de 9 e, por isso, é divisível por 9. Logo, para o número abccl ser
divisível por 9, basta que a2a parcela (a + b + c + d) também o seja.

fr"r" dcon^
ff"a,
Sem efetuar a divisão, responda:
a) 807 é divisível por 9? Por quê?
b) Dê o valor de r para que o número 8x7 seja divisível por 9.
c) Mostre quesex * yédivisírrelporg, entãoonúmeroxy,formadopelosalgarismosÍey,
também é divisível por 9.

40
de wtvc^ ax?ra5tõnçt

Vamos analisar duas situacões.

l-a Angela, Sandra e Solange vão sempre juntas ao cinema.


Se a entrada custa x reais, a expressão algébrica que representa o gasto delas com a entrada é 3x.
No domingo, cada entrada custa 12 reais.
Logo, pelas 3 entradas elas devem pagar

3x:3.(I2):36reais.
0 número 36, assim obtido, chama-se va-
lor numérico da expressão algébrica 3x, quando
x: 12.

Na quarta-feira, cada entrada custa 9 reais.


Logo, na quarta-feira elas devem pagar

3x:3'(9) :27reais.
0 número 27, assim obtido, chama-se valor numérico da expressão algébrica 3x, quando x : 9.

21, Um terreno tem a forma da figura, na qual estão assinaladas as medidas dos lados desse
terreno: a

A área desse terreno é dada pela expressão algébrica:

bc+a2
a do quadrado de lado a

área do retângulo cujos lados medem b e c

Vamos supor que:


) 0 lado do quadrado mede 20 unidades de comprimento.
) As medidas dos lados do retângulo são 16 unidades e 12 unidades de comprimento.

Nessas condições, a área desse terreno será:


a2 + bc : 202 + 16 . 12 : 400 + 192 : Sg2unidades de área

41
O número 592, assim obtido, chama-se valor numérico da expressão algébrica bc + a2, quando
a:20,b:16ê,c:12.
Quando substituímos as variáveis de uma expressão algébrica por números e r:fetuamos os
cálculos indicados, obtemos o valor numérico da expressão algébrica dada.

Veja outras situações:

l? Dadaaexpressãoalgébricamn - m2,determinaroseuvalornuméricoquandoÍn:1,1 en:0,8.


mn-m2:
: (1,1)' (0,8) - (1,1)2 : ------------> substituímos as letras por números

: (0,88) - (1,21): 0,88 - L,27 :


: _0,33 valor numérico procurado

22 Qual é o valor numérico da expressão (x + y) . (x - y), quando X :


+ "Y: -t?
(x+y1 '(x-y) :
:l++ (-1)] - (-il] :------------> substituímos astetraspornúmeros
t+
:[+-,] [+.,] :[+-+] t+.+l :(- +) (.+) :
5
valor numérico procurado
9

33 Determinar o valor numérico da expressão


algébrica - 3Y ,quando Y,:-20 y :
\'3x+Y2 -4.

x2-3y
3x+y2
^4'.-'E28
?A2 - 3.(-4) : ----------+ substituímos as letras
3. ç2]r + l-412 por números 4Alt!r38
Õ

4 4 4 -t20
(+4) - (-t2) +4+72 a6
2

(-6) + (+16) -6 + 16 V
30 26 22 26
Descubra os valores "escondidos"
--1610 --8 5
:f-:t- valornumérico
procurado pelas figuras.

42
xarclcl(75

Qual é o valor numérico da expressão 9 Dados a : 5,b : -9 ec : -2,qualovalorde


- xy quando:
a) 1: 2ey:6t +4 x: 2a
?

b) x : 0,4 ey : 7,2? 0,16


(Saresp) O valor numérico da expressão
x', para x iglual a2 é:
2Dada a expressão algébrica 5x2 - 18x - 8, a) 76 c) 10
determine o seu valor numérico quando: b) 72 d)2
a) x:4 o
L I- Uma empresa resolveu anunciar um de
b) x: -* +-23Ã seus produtos na televisão. Constatou que hou-
3
ve um aumento nas vendas a partir de então.
O departamento de marketing verificou que o
3 Qual é o valor da expressão algébrica número de produtos vendidos no mês podia
ser representado pela expressão algébrica
^/x + -.- - a, quando *: 4? - i
1

É* + 40 onde z representa o número de anún-


z

4 Sendo p =
jl+l1
determine p e o valor
cios na televisão durante o mês.
Nessas condições, quantas unidades desse pro-
numérico da expresÍão algébrica a seguir, quan- duto foram vendidas:
doa:5,b:13ec:10. a) em novembro quando foram feitas 30 apari-
ções na televisão? 85 unidades
p(p-a)(p-b)(p-c) b) em dezembro, quando foram feitas 50 apari-
p: 14; valor numérico: 504 ções na televisão? 11b unidades

5 Aexpressão algébri"u - +* represen- L2 Determine o valor numérico das seguin-


^p
ta número;eal quando d:7,b: -4, c : 5? tes expressões algébricas:
/ Náo, pois -4 náo repÍêsênta rime.o reat o^
\4La ^2 -
a) +, quando a: 4 q
{a
mérico da expressão algébrica b) m2 - 2mn + n2, quandom : -L en : 1zs
4 16

a'+ax
(-a-b)(a+b)+ab3- a2 c)
m ,quandoà:8,x:10em:9+
b
d) 3(x2 -fl- 10(x+y).(x-y),quandox: -20

7 Yerifiqtte se vale a igualdade e) (a - b)'- c2,quando 1ec: -1-


^: !,b:
+ 4x2 +3x + 6 : 0,sendo x : -2. srm 42
I -X
-2xs f)
^ quandox : 0,5ey : -8 o,zs
xy + 1,
€3 Dada a seguinte expressão algébrica deter-
mine o seu valor numérico para x : -L e y : 3. 8)
*'-y'
x'+y' , eüandox: +l *',: -'
v+,1
h)
.1- , quandox:10ey:5 +
x+-
v
43
1 U nna conti d,zr acpno iltnpor tanla-
Existem expressões algébricas fracionárias que não representam número real peva determína-
dos valores atribuídos às letras (variáveis). lsto acontece quando esses valores anulam o denominador
da expressã0, pois, como sabemos, não existe uma divisão por zero. Assim:

) A expressão -L não representa número real quando x : 0.


x

) u + :
a-l? não representa número real
'
A expres sao quando à !.

Na prática, determinamos o valor para o qual a expressão não representa número real, igualan-
do o seu denominador azero e resolvendo a equação obtida.
Vamos ver duas situações:

13 Para qual valor de x a expressão algébric,


á_| não representa número real?

2x-l:0= 2x:I-*:+
0 valor procurado é
z
1

22 Qual deve ser o valor de x em função de y, para que a expressão algébrica x+y não repre-
x-y
sente um número real?

lgualando o denominador da expressão a zero, temos:

x-Y:0 = x:Y
0 valor procurado de x é y.

L Determine os valores das variáveis para os 2 Determine o valor de x em furrção de y, para


quais as expressões algébricas a seguir não re- que cada expressão algébrica seguinte não re-
presentam números reais. presente um número real:
. x-\r
2x+Y ?

44
o qwa aPre-ndew
ft*ando
L SeA : ..*Y-.,comx : O,4ey : O,S,qualé 6 Onze jogadores disputaram um torneio
x-y de damas. Cada participante jogou duas parti-
o valor de A? 2
das com os demais, uma em cada turno do tor-
neio. No final, dois jogadores ficaram empata-
2Sabendoor"i 5 eque 4 : d dos em primeiro lugar e houve um jogo extra
, 2: a b 5' para determinar o campeão. Sabendo que o nú-
qual é o valor numérico da expressão mero de partidas disputadas durante o torneio
ac -
2bd
z é dado pela expressão n(n - 1) + 1, onde n re-
2ac bd '
llseaProPtiedade
-l das proporções. presenta o número de participantes, quantas
fundamental
partidas foram disputadas até se conhecer o
campeão? 111
3- Sabe-se que a* :
Qual é, então, o valor
1.0.

numérico da expressáo 4. a" + 2. a2"? 240

4 Qual é o valor de A - B, sendo Á o valor

5 Um grupo de estudantes de meteorologia


pesquisou as variações de temperatura em
uma certa cidade. Após longa coleta de dados,
o grupo concluiu que a temperatura podia ser
calculada pela expres sao -ltz + 4t + 10, na
6
qual Í representa a hora do dia.
Responda:
a) Qual a temperatura na cidade às 12 horas?s+.c
b) Qual a temperatura na cidade às 18 horas?ze.c
c) Nesse período de tempo, a temperatura na
cidade aumentou ou diminuiu? De quantos
graus centígrados? Diminuiu de 6 "c

45
LEtwdo d,og
G 0,,,u o*
:: Íll; il: i:#; fruit
a M atem a,à

Pon pouco
POUCO
Muito pouco...

Um oompulaàor àa universlàaàe àe Oxford, trinia anos apôe o io6o cotr, a


Alemanha, mootrou que o qol que àeu o campeonato mundial àeluteloolà
lnglaterra não exiatiu àe Íatoz abola aaiu àols oen{rmelros e meio aníes àa ,:'
linha àe gol. §:

| /z2tt
oLi nô n^iot
Pon Foro DA bolo

A superflcie planificaàa àe uma bola de futebol ê formada por


pentágonoâ e ?or hexâgonoe aoeturaàoo lado a laào,
/

A medida x àe aaàa laào varia cotn o !,amanho àa bola e o comprimento àa


aoatura, Essa meàida x pode eer re?reeentaàa ?or um monômia

E o que varnoo
ver aqora,
l0 [4onô nnio owlern^o aL1&trico
Considere as seguintes situaÇões:

13 A figura ao lado é um triângulo eqüilátero.


Seu lado mede x unidades de comprimento.
A expressão algébrica que representa o
perímetro deste triângulo é 3x.

2? Um picolé custa y reais.


A expressão algébrica que
representa a quantia que Cido vai
gastar comprando picolés, um por
dia, durante uma semana é 7y.

3e Essa figura é.um Quadrado.

A medida do lado desse quadrado é a unidades


a de comprimento. A expressão algébrica que representa
a área desse quadrado é a2.

42 0 meu aquário lembra um bloco retangular.


As dimensões desse bloco retangular são: comprimento :a, largura : b e altura : c,
A expressão algébrica que representa o volume desse bloco retangular é abc.
Essas situações mostram expressões algébricas representadas por uma multiplicaÇão de nú-
meros e variáveis ou por uma multiplicação de variáveis.
Expressões algébricas desse tipo são denominadas monômios ou termos algébricos.

Denomina-se monômio ou termo algébrico toda expressão algébrica


inteira representada apenas por um número ou apenas por uma
variável ou por uma multiplicação de números e variáveis.

48
Assim, são monômios:

3x 7y a2 abc

Geralmente, um monômio é formado por duas partes:


) Um número chamado coeficiente numérico do monômio.
) Uma variável ou uma multiplicação de variáveis (inclusive seus expoentes), chamada parte literal,
Observe os monômios:

coeficientenumérico coeficiente numérico


f*
3x - 10a3b
*5,
L-- parte literal parte literat

coeficiente numérico coeficiente numérico


I

ugy
parte literal L--* parte titeral

0bservações
) Como o número 1 é o elemento neutro da multiplicaÇão, convencionou-se que:

lx:x 1aax3 : aax3 1mn2 : mn2


O coeficiente numérico
desses monômios é
1.

O coeficiente numérico
-1x: - x -1aax3 : -a4x3 -1'mn2 : -mn2 desses monômios é _1.

Quando o coeficiente de um monômio é 0, o monômio representa


sempre o número real zero e é chamado monômio nulo.

0x:0 0aax3 : 0 0mn2 : 0

Í1tr] m
0t nnatefr^c^tico5 a oE owtros I
sínnboio5 f ar o, rapra5qnt ar níAneroE

O s nwtemaúcos, júnaAnagiiíaíe,
settttrüfl neres siínle de usqr outr o s
símb o{o s ara repres efltar flutrwr o s e
p
OCARDIAI{O
re[aç.ões. Entre etes, Etrctiles, e sté o
fto toÍo gr eg o Anstóte[es.
Ao bngo do tempo, a história
da Matemática passou a destacar
outros e notáveis nomes de
matemáticos fazendo uso de letras
em seus cálculos, tais como:
Fibonacci, Cardano, Bombelli, Stifel e
Viàte.

üerr,convém lembrar, foi o


responsável pelo uso sistemático de
letras nas relações matemáticas, fato
que propiciou o desenvolvimento do
Cálculo Algébrico, o que permitiu,
entre inúmeras aplicações, que
problemas complexos passassem a
ser reduzidos a relacões matemáticas Girolamo Cardano (1 501-1 576)
simples.

xa_rclcl(]5

L LIm doce custa r reais. Zuleide comprou 5 3 Em uma rodovia, os automóveis pagam, em
desses doces. Qual é o monômio que representa cada um dos y postos de pedágio, R$ 6,2.0. Qual
a quantia que Zuleide pagou pelos doces? 5x é a expressão algébrica que reprersenta o valor
arrecadado com Í automóveis qure passam ern
todos os seus postos? o,:zo"y
2 A,ârea de um retângulo é dada multiplican-
do-s,e o comprimento pela largura. Qual é o 4 O volume de um cubo é dado pelo cubo cla
moniômio que representa a área do retângulo a medida de sua aresta. Qual é o rnonôrnio qtre
seguir? ah
representa o volume do cubo da Íigura? a."

50
5 Entre as expressões algébricas seguintes, 6 Dados os monômios seguintes, identifique
identifique as que são monômios: o coeficiente numérico e a parte literal de cada
um deles:
a) x'y f) f*y'..
.x a) 7a3 o1 m4 .o"t,c'ente =,
: m*
I-
b) _10 $) nao coeÍiciente = l, p iÍeral : a3 5 P. lrteral

-
c) x+ 2y h) y3 .. b) -xy5
coe[,c,ente= :p literal :xy'
'1
0 a3xsf 3"il"1iiij.,,l,,

d) -2,7bx2 stm
..
1)
1
não .), 2 ,l
-á*"',*,1".":"_^f , g) 6,2x3t' 3"i1"',;':"*l'
xy o: Iiteral m2na
-
e) 3a-2b náo d) -o,o6Lc' h) -2oa4bc3
coeficiente = -0,06; p literal : bc3 coeficlente : -20, p literal = aabc3

Graw de wn^ ttnonôtvio


0 grau de um monômio com coeficiente não-nulo é dado pela soma dos expoentes das uariá-
veis. Exemplos:

I 0 monômio 6x2y5 é do 7e grau. (2 +5: 7)

'1
0 monômio -tub é do 2e grau. (l + L:2)

0 monômio 5,1y6 é do 6e grau.

4 0 monômio 10 é de grau zero.

0 grau de um monômio também pode ser dado em relacão a uma de suas variáveis. Nesse
caso, o grau do monômio corresponde ao expoente da variável considerada. Exemplos:

1 0 monômio 3x2y5 é 6s )e flrau em relacão à variável x.

1^
0 monômio -tu'O é do ls grau em relação à variável b,

r X(-I-CICl09

L Entre os monômios a seguiç quais são os que do expoente n para que


apresentam grau 4? 5a3b, -6m2n2 do L3e grau? n = e

2
'*--l A
QuaLé o grau do monômio 10a3x3y?
+4 -,*1
z"s,u,
5 Dentre os monômios2x3, - 7x,x6,9x4,1.2x2,
qual é o monômio de maior grau? *u

6 De acordo com o grau/ escreva os monômios


a seguir na ordem decrescente.

3 Qual é o grau do monômio msx3ya em rela-


ção à variável Í? s" s..u
(r,' g'g t- g'
-8a4, -6a3, 7a2, 1oa, 5
51
Plo nô ttnioE seu^el,üúnt eE

0bserve:

) Os monomios 10x2y , -t*'Upossuem a mesma parte literal: x2y.


) 0s monômios -4a2b2 e7a2b2 possuem a mesma parte literal: a2b2.

) 0s monômios 2,5x3 ,
**' e -4x3 possuem a mesma parte literal: x3.

Dois ou mais monômios que apresentam a mesma parte literal


são chamados monômios semelhantes.

Assim, são monômios ou termos semelhantes:

)10x2y , -t*'u
) -4a2b2 e 7a2b2

1^
) 2,5x3 ; *xt
z
e -4x3

Não são semelhantes, por exemplo, os monômios:

l 6x2y e -4xy2 ) 2x3 , -i*' . -**

Adiçao aL$brica da- nnonônnios

Considere as seguintes situacões:

1! Qual e o monômio que representa a área do retângulo ABCD da figura?


t§r3
ri ic

o o
AEB
Para resolver o problema, representamos:

) a área do retângulo pelo monômio 5x


) a área do retângulo pelo monômio 3x
Entã0, a área do retângulo ABCD é representada por:
5x+3x:(5+J)x:8x
22 A figura ilustra a parede lateral de uma escada com as medidas dos degraus. Qual é a área
dessa parede?

) A área da figura é dada por x . 6y ou 6xy.


) A área da figura é dada por x . 4y ou 4xy.
) A área da figura @ e dada por x . 2y ou 2xy.

Entã0, a áreada figura toda é dada por:

6xY + 4xY + 2xY : (6 + 4 + 2)xY : l2xy


Vimos, nas situações apresentadas, que podemos justificar os resultados dos problemas usan-
do a propriedade distributiva da multiplicaçã0,
Porém, a busca do resultado se torna mais simples se fizermos da seguinte maneira:

Numa expressão algébrica, se todos os monômios ou termos são semelhantes,


podemos tornar mais simples a expressão somando algebricamente os
coeficientes numéricos e mantendo a parte literal.

Veja os exemplos:

1 5ax - 7ax: -2ax


L $-7)
-9a2b2+l3a2b2:4a2b2
| ' (-g+13)
luu'- *uu': -iuu'
(z 7 3 1)
6 6
l............_--:--:--l

[s 2)
3xY - xY :2xY
L (3-1)
5,7a2 + 1,9a2 - 6,2a2 :1,4a2
L--- ,U,, + 1,9 - 6,21
9mn-15mn+6mn:Omn:0
I ' (9-15+6)
L Dentre os monômios c) 10ab - [3ab - (ab + 2ab - 5ab) - 8ab] rsur,
d) zxy + [-Sxy + ky - (>ry + 4xy - 2xy) - 8xy]
3*'y -**' 4*y -f*', 1ox2 -xy - 12xy

destaque os que são semelhantes a: 7 Considerando-se a expressão


u) *'y b) xy c) x2 20bc -
l,-7bc - (11bc - 40bc- 6bc) + Sbcl,
pede-se:
3x2y, --!x2y
5
4xy, -xy -)-*', to*'
2 EÍetue as adições algébricas: a) o monômio que representa esser expressão
b) o monômio que se deve adicio:rar uo ,r,;'itd-
a) a2 + 6a2 - 2a2 5a2 mio obtido para se ter 2bc r so.

b) 17ax - 18ax -ax


€3 Um sorvete custa y reais. Andr:éia comprou
3"
c) xy* --=-XV ! nv
2 sorvetes, Joana comprou 5 sorrretes e Luísa
5Jb comprou 3 sorvetes. Qual é o monrômio que re-
presenta a quantia que as três gastaram juntas?
d) O,7x2y * 3,1.x2y 3,8x2y

e) 10bc - 12bc -f7bc - 3bc zbc

f) **'y'* *"'t' - *"'t' - ,y

s) ay * *u, - 4ay -*.,


h) o,gabg + 2,5ab3 - s,2ab3 -1,8ab3

3 Dada a expressão algébrica

í"o'- ab2 +
]-aa2
+ j-aa',pede-se:
9 A figura seguinte é um modelo de bicicleta
a) a forma mais simples de escrever essa ex- reclinada. Observando-a, destacannos que:
pressão fao, ) a medida do raio da roda maior ri 9x
'8
b) o valor numérico quando a : -1eb: -6 ) a medida do raio da roda menor é 5x
c) o valor numérico quando a : 0,4 eb : -0,2 ) a distância entre os pontos A e B é L8x
0,008 QuaI é o monômio que expressa a distância en-
tre os centros C1 e C2 das rodas? ::.
Qual é o monômio quedevemos adicionar a
y2 para obtermos 9'x2y2? o.u

5 D,etermine o monômio que adicionado a


-2axdá:
a) 0 b) -4ax c) ax d) Sax
zax 2ax 3ax

6 Simptifique cada uma das seguintes expres-


sões algébricas:
a) 7x - (-2x + x) + (-3x * 5x) ro,
r b) 5y2 - (-4f + 7y2) + eyz + 9t' - 17y2) -u,

54
BÍcÍcletas reclínadas
O modelo banido

As bicicletas reclinadas aparecem pela primeiravez no final do século XIX com as bicicletas de
Macmillian e de Challand, na França. Em 1930, uma série de eventos ocorre para mudar a história
do ciclismo. Um francês, chamado François Faure, pedalou no Velocar, uma bicicleta reclinada
desenhada por Charles Mochet, que bateu num mesmo dia os recordes de milha e de quilômetro
num velódromo.
Este fato criou uma controvérsia dentro da União Internacional dos Ciclistas (U.C.I.), o órgáo
regulador do ciclismo internacional. O debate era se o Velocar era uma bicicleta e sobre a validade
dos recordes. Por fim, er;r1934, eles decidiram anular a validade do recorde e ainda baniram as
bicicletas reclinadas e todos os acessórios aerodinâmicos das competições. Poderiam eles imaginar
que esta atitude iria congelar o desenvolvimento das bicicletas e dos veículos de propulsão humana
por quarenta anos?
Só a partir da década de 7970, as bicicletas reclinadas voltam a surgir. Atualmente, três
brasileiros estão dando a volta ao mundo em bicicletas reclinadas, e chamam a atenção por onde
Passam.
F onte: http: I lwww. geocities,com f zohrer lhístoria,html

Mrí,ti ção de n^onôttnioE


lnicialmente, vamos recordar a seguinte propriedade das potências:

a'.an:a**n,coma+0

Agora considere as seguintes situacões:

le Qual é o monômio que representa a área da figura seguinte?

A figura é um retângulo cuja área pode ser obtida multiplicando-se o comprimento pela largura.
Assim, temos:
(7x)' (3x) :7'x' 3' x : 7' 3' x' x : 2Ix2
-í -í

O monômio que representa a área é 2Ix2.


55
22 Qual é o monômio que representa o volume da figura seguinte?

A figura é um paralelepípedo retângulo e seu volume pode ser obtido multiplicando-se as três
dimensões: comprimento, largura e altura. Então, o volume será:

: 6' x' 2'x'3' y : x. X. y :


(6x)' (2x)' (3y)
-l-2.3 -7
6. . 36x2y

0 monômio pedido é 36x2y.


As duas situações representam uma multiplicac o de monômios.

Para multiplicar dois ou mais monômios, multiplicamos os coeficientes numérir:os


entre si e multiplicamos as partes literais entre si.

Exemplos:

I (5a4x3) . (2ax4):.(5) . (2) (,.-j) E_4 : 10a5x7

10 a4+r *3+4

2 (-*,,) (+.,) :(-+) (.#) (m2. m) a--íu,


m")L1

3 (-l,4xy2l.(-0,3x2y) : (-1,4) .(-0,3) [,*') u1J :0,42x3y3


0,42 *1+2 yz+r

4 (-2ail.Uad. (10bc) : (-2). (7) . (10) q ,) q_!) !ry : -t4Oa2b2c2


_140 al+1 51+1 cl+1
56
L Calcule os seguintes produtos: 4 Escreva o monômio que representa a área do
retângulo da figura: f *'
a) b5 'b3 o'

b) 5x6 'X 5x7

c) (-7y) .(-2y) t+v' ll

í '31
d) (-2a) . (**,') Z r -x
4

5 Dados os monômios -2a2x e -16ax, deter-


e) (1,5x) ' (-0,5xy3) -o,7sx2y3 mine:
a) b)
0 (-+) (.+) -+ o produto o valor numérico
desses do produto,
d (+f,-') (+^^) -.,.. monômios quando
32a-x' a: x: _z_ 1.
1

2 Calcule:

a) (-5a4bc') . (-b'.) . (+4a2c) 20a6b3c5 6 Efetue a multiplicação

(2ax) . (-*^"') .tu',r


ul (f *)'«+rorrl'(-3xy) -su*'v'
e determine o valor numérico do produto para
d @,st'). 1-0,3y) (-ya),,rur,
. a: -2 e x : -1. -]-aoxo, -+o

d) (0,1xy) . 1ro0xy2) . (0,01x3) o,r"uy. Com que monômio devemos multiplicar Sab
a ter 2Oazb? qu

e) (-12mnnl (-f *'r'r) .«snnl 4om3n3p2

€! Determine o monômio expresso pela multi-


f) (-xzz) . Gxt' à . (xyz) xoyoz, plicação (-a) . (-m) . (-m') . (-a) e dê o valor
numérico desse monômio quando u :
í "
sl (+f "*') . (-+r") ' (+7mn) -za2m3n2 Ín : -2. a2mt; 1

3 Determine o monômio que representa o perí- ual é o monômio que multiplicado por
metro da figura cujos lados medem 4n, cada um. 3 .,b
ab2 dé^ +a3b3? -

LO A seqüência a seguir tem seis termos. Qual


éo último termo dessa seqüência? r6oarrb6

Sab 10a3b2 2oa5b3

57
LL Determineovo-
lume do paralelepípe- O aolume do
edo r et ôngu-l o
do retângulo abaixo. p ar al el eP íP
de
6*'y' é dado Pelo Produto
suas dimensões'

I-3 Escreva o monômio que representa aârea


L2 Cadaladrilho retangular da figara seguin- da figura formada pela composiçÍio das figuras
seguintes: *'u'
te tem x unidades de comprimento por |* uni
dades de largura. Escreva o monômio'qr-ru."- Iu
presenta aárea:
a) de cada ladrilho ; ,

b) ocupada pelos ladrilhos vermelhos o*'

c) ocupada pelos ladrilhos amarelos o'

d) total da figura ?.

Algebra

Veja o monômio que representa o volume de cada sólido:

-a
volume:a'a'a:a' volume : 2a' a' a: 2ar3

volume : 2a'2a' a: 4a3


1. Represente com um monômio o volume dos seguintes sólidos:
oaoaaaa a a
aa a
a a O

a aa a
a a a
a aa a
a a a
a aa o
a a a
a aa a
a a a a
a a
a aa a
a a a
a a
a a a a a
a o a O a
a a a a a
a a o a a
a a a o a
a a a a o
a a a a a
a a a a a
a a a a a
a a a a a
a a aaa a o
a aaa a a a o
a a aaa a a a
-7
3a" a3 1 4a3 \ 4a'

2. Em uma malha pontilhada como a de cima, pinte um sólido com volume representado por:
a) 4a3 b) 9a3 c) 77a3 d) 20a3

DiviEâo de A^onôtnioE
Primeiro vamos recordar a seguinte propriedade das potências:

a':an:a'-',coma+0
Agora considere os seguintes exemplos:

1 Calcular 72y5 i 4y3.


!2y5:4y':#:+ + :3y2

II
3 y5-3

59
2 Calcular Q0a4b\: (-5ab).

(2oa4b2): (-5ab) : 2oa4b2 . aa y_: _4a3b


- 5ab -5 ab
I

I
tl
++
-4 A4-1 b2-l

3 Calcular (-2aaxy): (+3a2x).

(-2aaxy): (+3a2x) ::#:+ + + ,:-tu'u


ttl
ütt
2 ^4-2
-TdL í

4 carcurar (.i*,) (-*r,)

[.+*,')'t-+"): :+,1

i
I

Observe, agora, o resultado da seguinte divisão:

: (5x5y5) - 15x-3Y-2 : 15 X"Y'J


(15x3y21
5xuyu 5 F lt-l1t
l\
I t\t\
3 x"" ? Ã
y'
)_E

Nem sempre a divisão de um monômio por outro monômio vai resultar em um monômio.
No caso dessa divisã0, o resultado é uma fração algébrica, cujo estudo faremos; mais tarde.
Por enquanto estudaremos apenas a divisão de monômios que tenha como resultado uma ex-
pressão algébrica inteira.

60
L Vamos calcular o quociente:
p)
a)a7:a2"u
b)x5:xa* q)

c)ta:ta,
Por qual monômio você deve dividir 2Ox2y3
d) (-32x4) : (-8x) +*'
ra obter Sxy'? +*y
1+Oyu) : (-3y3) 3y.
"; Dividi 3pa7x3 por 6aax2. Ao resultado, adi-
nei (-6a'x). Qual é o monômio que obtive?
o (í^^"'),(í^"') +., -atx

g) (2xya) : (-0,5f) -+*v' (r


l./

h) (-7am) : (-21am) f 1Ox2y2

Qual é o monômio que você obtém quando


i) (*.,r,), 1-Zx5y2) - *yo ide (20aam2) por (-9am * 5am)? -s"'.

Ao efetuar a divisão de (-10x3y) por (-2xy),


j) (-**'),(-*,"') -. aluno deu como resposta o monômio 5x'. A
resposta está certa ou errada?
Errada, a resposta certa é 5x2

l) (-0,4b2c4) : (o,2sbc4) 1,6b


osdividiu a soma (2x6 + x6) pelo mo-
3)
m)(aaba) : 1-4a2b2) Iu,o, e deu como resposta o monômio
sposta de Carlinhos está certa ou
errada? .",t"
(-*"t"')' (-O,4xyz2) 3
2'
€3 Se você dividir (-21.a4b4) por um monômio,
(0,1.a6x2): (o,o1a 5) r o.*' você obtém (7ab). Qual é esse monômio? 3a3b3

Considere as situaÇões:

l: Qual é o quadrado do monômio -10a3?


Aplicando a deÍiniÇão de potência, temos:
(-10a3)2: (-10a3) .(-10a3) : (-10) .(-10) .,a3..a3: 100a6

ll
lv
+
+100 a3
3

61
22 Qual é 2 5-a potência do monômio 2x2?

Aplicando a definição de potência, temos:


(2x215 : (2x2) . (2x2) . (2x2) . (2x2) . (2x2) : 2 . 2 . 2 - 2 . 2 . x2 . x2 . x2 . x2 . x2 : 32x10

''l
32 *2+2+2+2+2

Porém, podemos fazer esses cálculos de maneira mais simples, usando as propriedades das
potências:

(a')n: a''n e (a .b)': an.bn

Observe, nos exemplos, como o cálculo se torna mais simples:

1 (-10a3)2 : (-10)2 .h312: 1ooa6

2 (2x2)5 : (2)5 . (x2)5 : 32x10

3 (-+.bsca)' : (-+)'.,0u,' .(c4)2: +fb'oc'

3- Vemos calcul r: 4 Sevocê dividir o cubo da sonu


(-7y + 10y + 2y) pela soma (--10y2 - 1.5y2),
a) (ers)2 g) (o,5ab2)2 que monômio você encontrará? sv

b) (-- x4)2 ) (- rmsx3 a

5 Calcule:
c) ('- y3)3 i) (â.'r')' a) o quadrado do monômio -10:x3 roo*
b) o quociente do resultado obtido no item a pelo
d) (--toa2b)2 i) (a'c')' monomlo 5x- 20<'

e) (-- x2y)a r) f -_Ipl') 6 Calcule:


o ( **'")' -,,f,,0',] a) o quadrado do monômio -4lzy3 ro,'ru
b) o monômio que representa a expressão
2 D termine: -x't' * 9x'1f e"y'
a) o quadrado de -1.,5 >'c'
b) o cubo de 0,4asb3

3 Calcule o quadrado do m< nômio (-2xy). A


divida pelo mo rômio 8xy2. Que onô-
seguLir,
mio .ocê v ri obter? ao resultado. Que monômio você vai obter? z"'

62
Potinônniog
11
' Considere as seguintes situacões:

l! Qual é a expressão algébrica que representa a área da figura?


x

Note que a áreada figura e dada pela soma das áreas das figuras O . @.
) A área da figura O, ,, retângulo, e expressa pelo monômio ab.

) A área da figura @, u, quadrado, é expressa pelo monômio x2.

Entã0, aárea da figura é dada pela soma:

ab+x2 --------+ Essa expressão algébrica indica uma adição de monômios.

2t
0 desenho representa o esboco de uma rodovia que passa pelas cidades A, B, C e D. A distância
deAatéBéigual àdistânciadeBatéCeambaspodemserrepresentadasporx.Sabendo-sequea
distânciadeAatéDédeyquilômetros,qual éaexpressãoalgébricaquerepresentaadistânciadeC
até D?

Observando o esboç0, verificamos que a distância de C até D e dada pela diferenÇa entre as
distâncias de A até D e de A até C:

y - 2X + Essa expressão atgébrica indica uma subtração de monômios.

63
Nos cálculos algébricos que fizemos até agora, consideramos apenas expresscies algébricas
chamadas monômios.
As situações que acabamos de apresentar nos mostram expressões algébricas que indicam
uma adição ou uma subtração de monômios, ou seja, indicam uma adição algébrica dre monômios.

Qualquer adição algébrica de monômios denomina-se polinômio.

São polinômios as seguintes expressões:

ab+x2 100x+l}y+2

3x+2y y--2x

) Qualquer monômio é considerado um polinômio.

) 0s monômios que formam um polinômio são denominados termos do polinômio.

Assim:

0 monômio 2xy é um polinômio de um só termo.


y - 2x é um polinômio de dois termos: y e -2x.
ab + x2 também é um polinômio de dois termos: ab e x2.

100x + 10y + 2 é um polinômio de três termos: 100x, 10y e 2.

I- Em uma partida de basquete, um jogador 3 Em um estacionamento, há r carros ey mo-


marcou r cestas de 2 pontos e y cestas de 3 pon- tos. Qual é o polinômio que representa o núme-
tos. Qual é o polinômio que representa o número ro de rodas dos veículos que estão nesse esta-
de pontos que o jogador marcou nessa partida? cionamento? 4x + 2y
2x+3y

(Saresp) Calculando-se os valores da expres-


n' * 3n * 1 para r valendo
1,,2,3 etc., ob- 4 Escreva o polinômio que reprresenta um nú-
tém-se uma das seqüências abaüo. Qual delas? mero formado por:

a) 5,11,,17,23,... c) 5,7,9,7L,... a) x dezenas -l y unidades 1ox + y

* b) 5, 11,19,29, ... d) 1,5, 9,13, ... b) ydezenas * xunidades roy+x

64
5 Qual é o polinômio que expressa a medida 7 (Saresp) Observe a figura a seguir.
do segmento AB em cada uma das figuras?
a)A c B

2a
x-3
2a+t)
2x+1
b)A
2a A expressão algébrica mais simples que deter-
'zab mina o perímetro desse retângulo é:

*a)6x-4 *x-3
(6 Escreva o polinômio b, ") -4*'
que representa a área da
b) 4x- 6 d)x+4
figura ao lado. a' + 2aó + b'
(Saresp) O valor numérico da expressão
* 8 para b igual a -3 é:
a) 17
"c) 26

b) 18 d) 34

Descubra os
números escondidos
pelas letras. Aproveite Oque éoÍermento
e leia sobre o
significado das Fermento é um minúsculo
palavras destacadas.
microorganismo vivo, parecido com
uma planta, que existe normalmente em
f---->ase: (Quím. - Suf. nom.).
: 'fermento': nosso ambiente por todos os lados, no
aa maltase, protease solo, nas plantas e no ar. Ele tem sido
*ss chamado de "A mais velha planta
ee cultivada pelo homem". O que ele tem
asse Fassar: [Do lat. assare]. Submeter à de tão especial?
111 ação do fogo, ou ao calor do
+999 O fermento é responsável pelo
forno, até ficar cozido ou tostado.
888 processo de fermentação, fundamental
para a produção de massas e bebidas,
como pães, vinhos e cervejas, O
fermento chamado Saccharomy ces
cereaisiae é o mais usado para se fazer
pães.
Mas o fermento não serve
apenas para realçar o sabor e a textura
dos alimentos. Diferentes tipos de
fermento são usados Para o estudo de
genes, proteínas e composição de
tecidos vivos.

onte: http I I www,miraft',com.br


-que -e -o Jetmento,htm
F : Io

65
Pof,inônnio redwid,o
Consideremos o polinômio x2 + xy + xy + x2 + xy.
0bserve que esse polinômio possui termos ou monômios semelhantes. Saberrdo que esses
termos semelhantes podem ser adicionados algebricamente, temos:

x2+xy+xy+x2+xy:
: X2 + X2 + Xy + Xy + X! : ------+ pela propriedade comutativa
2x2 + 3xy soma algébrica de monômio.s semelhantes

Dizemos que:

2x2 + 3xy é a forma reduzida do polinômio x2 + xy + xy + x2 + xy.

Veja os exemplos:

1 Escrever na forma reduzida o polinômio 3a - 5ab + 8b - 2a + 3ab + b.


3a-5ab+8b-2a+3ab+b:
: Y:3 - 5ab + 3ab t Sqjj : -' petapropriedadecomutativa

: a - 2ab + 9b forma reduzida

2 Escrevernaforma reduzida o polinômio 3x2 - (-9x + 4) + (-7x + x2 - 3).


3x2- (-9x+ 4)+(- 7x+x2-3)
:3x2 + 9x - 4 - 7x+ x2 - J -
--+ etiminandoosparênteses
:3x2 +x2 + 9x - 7x - 4- 3 :-> petapropriedadecomutativa

: 4x2 + 2x 7 - ----- forma reduzida

0bservações
) 0s polinômios de um só termo são chamados monômios.
) unn polinômio reduzido de dois termos recebe o nome de binômio.

3x+2y 4a-b xy + 5y2

) Um polinômio reduzido de três termos é chamado trinômio.

x2-2xy+y2 x2-7x+!O a+Zb-bc


) Um polinômio reduzido com mais de três termos não tem nome particular.

66
xarclclos

L Escreva os seguintes polinômios na forma re- 4 Escreva a forma reduzida do polinômio


duzida: 3y3+9y2+4y-2 1 ,+ ?h- 2
3""ab-J-6+9ab
4"'U"á,
- I + 2f - y' - y +7y2 -
a) 5y't 4y' 7 o+lau
b) *x-s** * 3a2x -7a* + a\,2 -.'* 5a* 5 Qual a forma reduzida de cada um dos poli-
2a2x- x'-2ax2"
c) 7a1- 5b - 9c + * 10c - 5a - 8b, ,.oo*r.
13b nômios?
d) ox - 5y + 3xy + 2ry - Sx * 9y + 4x-#, ú 7t - (5a2 - 9a * 2) + (-2a + * - 1) s.'+zu-s
Io* b) 8ab - (a + 7b - il + (-Sab + 2 -b) -
e) 8x2-6xt 1*7x-6x2- 3-3x-x2-5
x'-zx--l - (-4a - 2ab * 6b) s.u + s" 14b + 7
Dado o polinômio c) 5a * 3b - [5a - (a - 4b) - b] "
- ax + 3x2 - a2 * 4ax - 2x2 - a2, pede-se: d) 2* - l2xy + x2 - (3xy + '11 + zfl - X/ x2+ y2
a) a forma reduzida desse polinômio 2x2 + 3ax - 2a2
b) identificar como binômio ou trinômio rrinômio
(6 Entre os polinômios a seguiç identifique os
oue são:
c) ovalornuméricoparax : 3 ea : -3 -27
-1-=".*"' a' b,2,x+za y'-2y+1,x2y2+4xy+4
a) binômios b) trinômios
3 Observando a figura, responda:

'f -zy+t ) x'-*'+x-1.J


*'t'+4xy+4 l

7 Determine:
a) a forma reduzida do polinômio
a) Qual é o polinômio que representa a área des- rs * 6s2\ - 1.4s2 +
-3r2 + Srs - (-9r2 -t"'+ 11rs - 28s',
sa figura? x2 + ax + ax + ax + x2 + Gl + 5rs i g"')
b) Qual é a forma reduzida desse polinômio? b) o valor numérico quando r : 0,5 e s : 0,2 z,oa

0 grau de um polinômio reduzido, não-nulo, é dado pelo seu termo de maior grau.
) 0 polinômio a3x - 2
++
4e 7e
x3 + 9ax2 é do 7e grau.

3e

3e 4e 2e

0 grau de um polinômio reduzido também pode ser estabelecido em relaÇão a uma determinada
variável. Nesse caso, o grau é dado pelo maior expoente com que a variável figura nos termos não-
nulos do polinômio. Assim:
grau em relação àvariávelx
-- 3e

4e grau em relação à variávely

67
Po[inônniot colrn ttn^c^ g6 varií^veL real,

Considere os polinômios reduzidos:

x2+7x-10 x3-2x2+4x-1

Esses polinômios, muito importantes para estudos futuros, são denominados polinômios na
variável real x.
E costume, em Matemática, escrever esses polinômios ordenados segundo as potências de-
crescentes da variável x. Veja os exemplos:

L 6x2-5x-1
2 x3-x-7
3 Sxa-7x3-x2+2x-lO

Quando um polinômio está assim ordenado e nele não aparecem uma ou mais potências da
variávelx, dizemos que o polinômio é incompleto. Neste caso, os coeficientes numéricos dos termos
que não aparecem no polinômio são zeros. Veja os exemplos:

I x3 -7x- 1éincompletoepodeserescritoassim: x3+ 0x2 -7x+ 1(formaEleral).

2 xa - 9éincompletoepodeserescritoassim: xa + 0x3 + 0x2 + 0x - 9(formageral).

xarclcl05

L Qual é o grau do poJinômio 5a3 - 2a2xa + xs? a) Escreva_o na forma ordenada*.


6e grau + zx3 _ 5x2 x + 3
2 Qual é o grau do polinômio ax2 b) Determine o grau desse polinômio. s" s'",
- bx3 + 2abx
em relação à variável x ? 3e srau
{Ei Qualé a forma geral do polinômio xs +
3 - gx'-
-l x' 1?
D,ado o polinômio 2x 2, escre- x"+0r*+Oxt+0x'+0x+1
va-o na forma ordenada, segundo as potências
decrescentes da variável Í. *' ex2 + 2x - 2 7 Considereopolinômioxa - 10x2 * geres-
ponda:
zf polinômio x3 - 7 é completo ou incom-
Qr
pleto? Se for incompleto, escreva-o na forma a) De que grau é esse polinômio? +" s,.u
geral. incompleto; x3 + oxz ; ox
T

b) O polinômio é completo ou incompl"",.?10,".


5 Éaadoopolinômio: c) Se for incompleto, escreva a fo,rma geral do
3-5x2 +7xa -x*sxs+2x3 polinômio. xa + ox3 - 1ox2 + ox + 9
68
Perímetro de polígonos regulares
)e
co14

1. Todos esses polígonos são polígonos regulares e têm lados com a mesma medida x.

a) O que representa a expressão algébrica dentro de cada polígono? perÍmetro


"riritu
b) Qual expressão algébrica deve ser escrita dentro do hexágono? 6x

Agora escreva a expressão algébrica 3. Você se lembra da abertura desta unidade?


que representa o perímetro de cada Considere apenas os 6 pentágonos e os 10
um dos hexágonos regulares. hexágonos que aparecem na figura.
6x;6x + 6;6x + 12 Representando por x a medida do lado desses
polígonos, escreva a expressão algébrica que
dá o comprimento total das costuras:
a) desses pentágonos ao*
b) desses hexágonos so,
c) desses pentágonos
e desses hexágonos
55x

Adiçâo a íhricn, de
Considere as seguintes situações:

1! Qual é o polinômio que representa o perímetro da figura seguinte?


Como o perímetro representa a soma das medidas dos
lados, temos:
(2a + 1) + (a + 10) + (a - J) : --------+ adiçãodepotinômios

2a+L+a+10+a-3:
2a+a+a+1+10-3:
2a+1
4a+8
0 polinômio que representa o perímetro da figura é 4a + 8.

gl.
22 Um mesmo aparelho eletrodoméstico é vendido em duas lojas diferentes nas seguintes
condições:

OFEBÍA
x rrals dr ff ada
e 3 pres çi rs
lguels de y .e ls

(G§I

Como podemos observar, os preÇos são diferentes. Nessas condições, qual a diferenca entre
os preÇos das duas lojas?
Na loja 1, o preco é representado pelo polinômio 2x+ 5y.
Na loja 2, o preço é expresso pelo polinômio x+ 3y.
A diferença entre os precos das duas lojas pode ser assim escrita:
(2x+ 5y) - (x + 3y) subtração de polinômios

2x + 5y - x - 3y : 2x- x + 5y - 3y :x* 2y

A diferença entre os precos é expressa pelo polinômio x+ 2y.

Observe, agora, mais estes exemplos:

1 Calcular (5a + 7ab - 4b) + (- 2a + 3ab + 3b).


(5a + 7ab -4b) + (- 2a+ 3ab + 3b) :
: 5a + 7ab - 4b - 2a+ 3ab + 3b :
: 5a - 2a + 7ab + 3ab - 4b + 3b:
:3a+10ab-b

.... 2 Caliular (2x + 5y - 6xy) - (- x + 2xy * 7y).


(2x + 5y - 6xy) - (- x + 2xy + 7y) :
:2x+5y-6xy+x-Zxy-7y:
:2x+x+5y-7y-6xy-2xy:
:3x-2y-8xy
70
Dados Pr: x3 + 4x2 - 3x + 7,Pz:3x3 + 6x - 5 ê Ps: x2 + 2x + 3, determinar
P,+Pr-Pr.
Pr+Pr- Pg: (x3 + 4x2 - 3x + 7) + (3x3 + 6x - 5) - (x2 + 2x + 3) : .

: x3 + 4x2 - 3x + 7 + 3x3 + 6x - 5 - x2 - 2x- 3 :


: x3 + 3x3 + 4x2 -x2 - 3x + 6x - 2x+ 7 - 5 - 3 :
=4x3+3x2+x-1

L Veja o preço de custo de cada produto: 3 Em uma partida de tênis, Rui fez x saques e
acertou 60% desses saques menos 1. Paulinho
õo
o também fez x saques e acertou 40% u:raís 2. Es-
ô-
a
ô
creva o polinô io que representa:
ô
I

Lembre_se que
60% : 0,á e
40% = 0,4

x reats b) a quantidade de saques que Paulinho acertou


Valdir comprou para a sua loja 2 tambores e 5 c) a quantidade de saques que os dois acerta-
violinos, enquanto Roberto comProu 3 tambo- ram juntos ,. , r

res e 2 violinos. Nessas condições, responda: d) a diferença entre os saques que Rui acertou e
os saques que Paulinho acertou c z.
a) Qual o polinômio que representa a quantia
que Valdir gastou? zx + sy
U) Qual o polinômio que representa a quantia
que Roberto gastou? :x + zy
4 Draslojas vendem o mesmo produto Porum
mesmo preço x reais quando o Pagamento é à
c) Qual o polinômio que representa a quantia vista. Para comprar a prazo, esse produto tem
que os dois gastaram juntos? s, + zy preços diferentes:
d) Supondo que x vale 60,00 reais e que y vale
300,00 reais, quanto os dois gastaram juntos?
2 400,00 reais

2 Na figura abaixo estão indicadas as medi- Loja A Loja B


das dos seus lados. Entrada de 60% Entrada de 40Vo
do preço x mais do preço r mais
sx+ duas prestações três prestações
|a
de y reais de y reais

*+ la
Escreva o polinômio que representa
a) Qual é o polinômio que representa o períme- a) opreço aprazodoaparelhonaloja A o,ax+zy
tro dessa hgura? 13x + -Le a b) o preço aprazo do aparelho na loja B o,+x + ey
b) Sabendo-se que x - L e à : 6,qual é o valor c) a diferença entre os preços, aprazo, daloja A
numérico do polinômio que você escreveu.? sz e da loja B o,z^ y
71
5 Vamos calcular: 7 DadosP : x2 + a2 -2ax e e : 2lx2 + lax r Za2,
a) (15a -7b+ 4c)+(-8b+3c determine:
-9a)au-r5b+7c 3,2 3a, Áa..28
a) P + Q e seu valor numérico para ia : 10 ex : - 4.
0 Qtt- 3uy + 4a2) - (uy - st' - a') - - 7y2 4ay s62
b) P - Qeseuvalornuméricoparau= -*
c) (3a3 - 2a2b + 5ab2 - 6b3) + (7a2b - 5a3 + 1.. "
x- jat-'ta.
+ b3 - 6ab2) - 2u, + sa2b - ab2 - 5b3 4 ,à

d) (x2-3xy +f -"'t')-(-*'- s*'t'-f - ine o polinômio que- adicionado ao


- 3xy) 2x2 +2y2+ 4x2y2 6x - 13xy + 2y - como re-
^xzy'dá
*2xy + 3y - 2*'y'. 5,v-) - \!
") (u, -la,
*.,) -(+", -0, *.,)
344
9 Considere o polinômio 8x3 - lJx2 - 9x -l 4.
(6 Calcule:
a) Escreva o oposto desse polinôlnio.-8x3 + 5x2 ex - 4

b) QuaI o resultado da soma dos dois polinômios?o


a) (7a2 - 3ab + 2b\ - (3laz - sab - c' - 3b2) +
+ (-6ab + c2) 4a2 4a6 + sb2 + 2c2 c) Subtraindo-se do polinômio da,fo o seu opos-
to, que polinômio você vai obter? r6x3 - 10>i: - T8x 8

b) (9x3 - 8x * 10) + (-3xz + 6x- 2) - (7x3 -


- 5x2 + 4x + 5) zf + 2x2-6x+3 10 Dados os polinômios, deter,mine:
c) (ab + a2Ü -7a-b) - @iÉ -7a-r 3b - ab) + :â+b+c
+ (4b + 5a2b2) 2a2ó2 + 2aó Pr Pz:a-b+c I'3:a*b-c
d) (7t' - 2t? + 3y -S) + (y3 - 4y + e) - a) P, + P2 + P33a+b+cc) P1 - Pz * P3a+sb c

- (5y' í 4y'- y + 1) 3y 6v-- 3 b) P, + Pz - Peê-b+3cd) P1 - Pz - Ps a rb+c

Licaçao d,e nÔnnios

Mu[ti pí,ic ando r/vr,rytohônn io por poí,i nônnio

De que maneira podemos representar a ârea da figura?

I
ll Como a figura é um retângulo, uma das ma-
neiras de representar a área é:

1 2
x; t2x + yJ

I , edidizdo comprimento

------------> a da largura

Note que a expressão x . (2x + y) representa, algebricamente, a multiplicaÇão de um monômio


um polinômio.

Outra maneira de representar a área da figura é somar as áreas das figuras que a compõem, ou seja:

L2- + lZ : 2x2+xy
área da área da
figura 7 figura 2

72
Então: x. (2x * y) : x. 2x+ x. y : 2x2 + xy

Polinômio
io

Note que usamos a propriedade distributiva da multiplicaçã0.

):2x2+xy 2

XX
2x2 + xy

Podemos dizer que:

A multiplicaÇão de um monômio por um polinômio é feita


multiplicando-se o monômio por cada termo do polinômio.

Veja os exemplos:

I Calcular 5azm. (3a - 2am).

Calculamos assim: Também pode


m) :
: 5a2m . 3a - 5a2m . 2am: X
: 15a3m - 10a3m2 15a3m - 10a3m2

Em ambos os casos:
) Multiplicamos 5a2m por 3a, o que dá 15a3m.
) Multiplicamos 5a2m por -2am o que dá -10a3m2.
2 Vamos calcular o produto ae
!-ax'
por 3a - 6ax * **.
De acordo com o que vimos, temos: Tambem podemos fazer:

x) :

: tr*'.3a - tru*'.6ax + íu*'.!*: x


^
21.
íu*'
:2a2x2-4azx3+fax,
2a2x2-4a2x3+*r*'
Em ambos os casos:

) Multiplicarot
f u*2 por 3a, o que dá2a2x2.

) Multiplicaror
$u*2
por -6ax, o que dá -4a2xs.

) Multiplicarnor
f ax2 por
**,oque dá
*u*'.
Qual e aform_a mais simples de se escrever o polinômio expresso por
3(x-2)+x2-x,(2-x)?
- 2) + x2 - x.(2 - x) :
3(x
:3x-6+x2-2x+x2:
:x2+x2+3x-2x-6:
:2x2+x-6

Plul,lipl,icando utu polrnônnio ?or oulro poÍ,inônnio


De que maneira podemos representar a área da figura seguinte?

rxat
ll
ll

o e

@ @

Como afigura é um retângulo, uma das maneiras de representar a área é:

(x+a) .(x+b)
+-/-

Note que, algebricamente, a expressão (x + a) (x + b) representa a

Outra maneira de representar a área da figura é somar as áreas que a compõem, ou seja:

Lj + 13 + g;1 + g_g :x2+ax+bx+ab.


área da área da área da área da
figura 1 figura 2 figura 3 figura 4

74
Então:

(x+a) .(x+b) : Também podemos escrever assim:

x+b
polinômio
X X+A
:X.X+x.a+b.x+b.a: x2+bx+ax+ab
:x2+ax+bx+ab
Note que usamos a propriedade distributiva da multiplicação.

) x2.
Multiplicamos x por x, o que dá ) Multiplicamos a por x, o que dá ax.
) Multiplicamos x por b, o que dá bx. ) Multiplicamos a por b, o que dá ab.

Entã0, podemos dizer:

A multiplicaÇão de um polinômio por outro polinômio é feita multiplicando-se cada termo


(ou monômio) de um deles pelos termos (ou monômios) do outro e reduzindo-se os
termos semelhantes (se houver).

Veja outros exemplos:

1 Calcular (3a + 2bl . (2a - 5b).

Temos: Podemos também fazer assim:


(3a + - 5b) :
2b) (2a 2a-5b
:3a.2a-3a.5b+2b.2a-2b.5b: x 3a+2b
:6a2 :
6a2 - rSab
- 15ab + 4ab - 10b2 + 4ab - 10b2
:6a2-l1ab-10b2 6a2-llab-10b2

2 Vamos calcular o produto de x + 2por x2 - x - 2.


(x + 2) . (x2 - x - 2l = Também podemos fazer assim:
:x.x2-x.x -x.2+2.x2-2.x-2.2: x2-x-2
:x3-x2-2x+2x2-2x-4: x x+2
x3-x2-2x
:x3-x2+2x2-2x-2x-4: +2x2-2x-4
:x3+x2-4x-4 x3+x2-4x-4
75
3 Calcular o polinômio que representa o volume do paraleleprpedo seguinte:

O volume de
um ParalelePíPedo

irràià)" i aado Peto-Produto de


suas dimensoes'

0 volume desse paralelepípedo, para x maior do que 4, será dado por x . (x - 2l .(x - 4).
Assim, temos:
x.(x - 2l .(x - 4): x'(x2 - 4x- 2x + 8) : x.(x2 - 6x + 8) : x3 - 6x2 + 8x

Tambem podemos fazer assim:


x-4 x2-6x+8
x x-2 XX
x2- 4x x3-6x2+8x
-2x+8
x2-6x+8
4 Qual eopolinômioreduzidoquerepresentaaexpressãoG+2)(a -3) +Qa - 1)(a+ 1)?
h + 2)(a 3) + (2a- 1)(a + 1)
- :
: - (a2 3a + 2a- 6) + (2a2 + 2a a- 1)
- :
: :
(a2 - a - 6) + (2a2 + a
- 1)
:a2-a-6+2a2+a-1:
:3a2 - 7

L (Saresp) Ao calcular aâreade uma determi- 2 Um lustre está à venda numa loja nas seguin-
nada casa, representada na figura abaixo, uma tes condições: uma entrada de x rerais e 4 presta-
pessoa calculou aárea de cada cômodo da casa, ções de y reaís. Se a loja vendeu, em um dia, 10
encontrando a seguinte expressão: ab * ac * desses lustres, qual o polinômio que representa
+ 10b * 10c. Uma outra pessoa calculou a área a quantia que a loja vai fa|uxar corn essa venda?
dessa mesma casa de outra maneira, chegando
E
o
também ao resultado anterior. De que forma essa o
6
E
pessoa pode ter representado a ârea dessa casa? €oo
t
e
o
tr
banheiro saa o

)
cozi nha quarto

a) (a+10)(b+c) c) (c+10)(a+b)
b)(a+b)(10+c) d)(a+c)(b+10)
76
3 Escreva o polinômio que indica a áreada re- I-I- Vamos calcular:
a)(x+7)'(x+5) : ::..

tl
I
b)(y-6)'(y+5) io
rll
tlt

d) (a - x)'(2x - a) :,' r

2 Sevocê multiphcar2a + j-A por


4 polinômio reduzido expresso por
Qualé o 1

- i-b, que polinômio você vai obter? .:

a. (a2- ab + b2) + b . (a2 - ab +b2)? ; b'


5 Escreva a forma reduzida dos polinômios:
I-3 Vamos calcular:
a) (2x + 1) (-6x2 - 5x + 3) rô,
a) 2bx('I- a) + 2x(a - b - c) - 2x(a - c) -zuo* b) (a2 - 1) (2a2 - 2a * 1) t,, !: .: .
b) 3a(2a - b) - Ía(6a - 3b) - b(3a - Sb)ls.u sb'
c) (a+x)(a2-ax+x2) n

t6 As dimensões de um paralelepípedo retân- d) (9a2 * 6ab + 4b\ (3a - 2b) zi" ir'
gulo são 3x, y e (x + y) unidades de compri- e) (m-n)(m-n-mn)
mento. Qual é o volume desse paralelepípedo
retângulo? 3x2y + 3xy2
L4 Usando a definição de potência, calcule:
7 Deterrnine o polinômio que representa a área a)(x*6)2, c) (1 + 3xy)2
da figura abaixo, cujas medidas estão nela b) (a - 2b)2 d) (x + y)3
indicadas. ex2 + 3xy - 2y2
3x+2y I
15 Você sabe que o volume de um paralele-
pípedo é dado pelo produto das medidas de suas
três dimensões. Determine o polinômio que re-
presenta o volume de cada uma das figuras:
a)

€3 Qual é o valor numérico do polinômio obti-


do no exercício anterior, quando x : L0 e y : 5?
1 000 i----;'ã
x+1
x

§) Escreva o polinômio a
que representa a área do
quadrado e dê o valor nu-
mérico desse polinômio L(6 DadosA : (a + x) (a2 - ax + x2) e
quando a: 4eb:2. B : (a - x) (a2 * ax * x'), determine A - B.
a'+2ab+b2,36
10 Determine o polinômio que representa a L7 Determine a forma mais simples de escre-
ârea da região colorida de verde na Íigura e, a ver cada um dos seguintes polinômios:
seguiq, calcule o valor numérico dessepolinômio
a) (x-2)(x- 3)-(x-4)(x-5) +" 14
quando x: 2 e y : 1' ôx2 - xv t' 21
b) (a3 - b3) (a + b) - (a2 + b2) (a2 - b2) "'o ab3
c) (a - 2b) [aG - 3) + b(1 - a)] -su' - z.o 2b'
d) (x - 1) (x + 1) + 3(x - 1) (x - 1) + 3G -3+J

Escreva o polinômio expresso qor


(
xy + t') (x' + xy + y') (x' - y') e deter-
mine seu valor numérico para x: 2 ey : - 1.

77
Um domÍnó diÍerente
Vocês sabem jogar dominó?
No dominó que aparece aqui, também devemos encostar as perças de
duas em duas. A parte em que aparece um polígono deve ficar em contato
com a parte, de outra peça, na qual aparece uma expressão algébricil que
represente a área ou o perímetro desse polígono.

Veja um jogo já começado:

perímetro área x área


2x+4y xr_Y, xy
2

o
L>
õN
E+ Xr o.
.<o
LX o,
ON
o_

Quais das peças a seguir continuariam o jogo? A, B, e c

o.

78
Divtgão de

Dividindo urln po[inôvrnio Í?0r rn^ nnonônnio


Considere os seguintes exemplos:

1 Dividir 9x5 + 2Lxa - 12x3 por 3x3.

: (9x5 + 27xa - L2x3l: (3x3) :


: (9x5 + 2lxa - l2x3l .

3x3
9x5
:_-_: 2Lxa l2x3
3x3 3x3 3x3
: (gx5 : 3x3) + (2lxa : 3x3) - (72x3 : 3x3) :
3x2 7x

2 Calcular (40x3y2 - 5x2y3) : (-1Oxy).


= (4ox3y2 - 5*'y') : (-loxy) :
:(4»x3y2-5x2y3) (-#):
_ _ 40x3y2 * 5*'y' :
10xy 10xy

: -(40x3y2 : 10xy) + (5x2y3 : 10xy) :


:- 4x'y + **u' ou -4x'y *
i*u'
Efetuamos a divisão de um polinômio por um monômio, não-nulo,
fazendo a divisão de cada termo do polinômio pelo monômio.

3 Í2a4b2 - 28a2b2 + 4abs) : (4ab) :


: (L2aab2 : 4ab) - (28a2b2 : 4ab) + (4ab3 : 4abl :
: 3a3b - 7ab + b2

4 (7x3y2 - x'y2l: (-3x2y) : Yeja: 7 :


77
3:7 .-:-33
: - (7x3y2 : 3x2y) + (x'y' : 3x2y) :
11
1:3:1 ._:-33
: -**' *
*'
79
ver:
f ,+:tr *==,
1

t.2 _ 1 .2,=!
6'3 I 2 4
2

Divisâo derlu^ po[inônnio por


Observe na lousa como a professora recordou o algoritmo da divisão de dois números:

637 5 -------->6t5 =1
-5 5'1=5
6-5=1

637 5 -------+ 13 z5 =2
-5 5'2 = 10
13 15-10=3
-10

Você nota que 5 . 127 + 2 : 637.


0 processo de divisão de polinômios na variável x se assemelha ao que acabamos de acompa-
nhar. Observe mais exemplos:

I Vamos dividir 5x3 - 3x2 + 2x - 3 por x - 1.

Acompanhe a resolução:

,5x3-3x2+2x-3 - ---> 5x":x:5x.


-a-a

,{-3x2+2x-3 ---------------- (x - 1) . 5x2 : 5x3 - 5x2


-rf+5x2 Subtraindo (ou trocando rc sinal):

-5x3 + 5x2

80
5{-3x2+2x-3 x-1 2x2 : x:2x
-r{+5x2 5x2 + 2x
+2x-3

5{-3x2+2x-3 x-1 (x - 1) . 2x:2x2 - 2x


+ 5x2 +2x Subtraindo (ou trocando o sinal):
+ +2x-3 - -2x2 + 2x

+4x-3

-3x2+2x-3 x-1 -------------+ 4x: x: 4


+ 5x2 +2x+4
+X+2x-3
4x-3

5{-3x2+2x-3 x-1 -------------->


(x - 1) . 4: 4x -4
-5(+5x2 5x2 + 2x+ 4 Subtraindo (ou trocando o sinal):
+X+2x-3 quociente -4x+ 4

-3
-A{+ a

Observe que:
g_-f g{Irj 4) + t_ :5x3-3x2+2x-3
divisor quociente resto

Dividir 6xa - 5x3 + L2x2 -4x + 3 por 3x2 - x+ 1.

6xa : 3x2 :2x2


Ê{-5x3+!2x2-4x+3 3x2-x+1 (3x2 x + 1) . 2x2
- : 6xa - 2x3 + 2x2

-x+3 Subtraindo: -6xa + 2x3 - 2x2


-N+2x3-2x2
-4x+3 _3X':JX':-X
^2^)

(3x2 x + 1)(-x) : -3x3 + x2 - x


-
-3í+Ã Subtraindo: +3x3 - x2 + x
9x2 : 3x2:3
(3x2-x+1) '3:9x2-3x+3
Subtraindo -9x2 + 3x - 3
a)

Adivisão éexata, pois o restoé gual a0e o quociente éopolinômio2x'-x+3.


8l
3 Dividir 5x3 + x2 - 3 por x2 - 1.

Note que o dividendo e o divisor são polinômíos incompletos. Nesse caso, ao colocá-los na
chave, é conveniente escrevê-los na forma geral.

K+ x2+0x-3 5xs:x2: 5x
(x2+0x- 1).5x:5x3+0x2-5x
-K-ox2+5x
Subtraindo:r -5x3 - 0x2 + 5x
x2:x2:!
(x2+0x- 1)'1:x2r-0x-l
resto
Subtraindo: -x2 - 0x + 1

A divisão não é exata; o quociente é 5x + 1 eorestoé5x-2.

xarclclos

I- Calcule: Se você dividir zas - Ba4 - 2}it3 por 2a2 e do


a) (-28x4 + 8x2) : (4x2) ultado subtrair o polinômio a:' i 4a2 - 1.0a,
que polinômio você vai obter? -su,
b) (a2b - ab3) : (ab)
c) (35a2x3 - 2oa3x2): (5a2x)
7 Dívídaopolinômioíx2 + 13x - Spor3x - 1
d) (30y6 - 48yu - t8y2) : 6y2) e determine o valor numérico do quociente
e) (xnyn + *ny'- *uyt) : (xaya) ,1
quanoox: --U-. 2>.-5,4
D Qa%3 - ga3b2) : (2a2b2) u,a .
g) 6x6 - Sxa + 3x3 - 9*) : (zx') ," x \ 3 €B Qual é o quociente de 12x2 * 5x - 2 por
3x*2? 4x l
ro (f ,-r' - *u'o'),(-**o,)
o o I.o de um retângtrlo é expr,essa pelo poli-
Determine o quociente
I de 60aax2 - 4}a2xa + * 1 e a medida ào comprimãnto
'- -
por:
0aaxa desse retângrlo é expressa pelo polinômio 4x 1. *
Se você dividir a ârea pela medicla do compri-
a) 10ax b) 1}a2x2 c) -10a2x
6a3r - 4ax3 + 90a:x:' 6a2 .1." 9ê 6a2r 4x3 9a2x3
mento, você obtém a medida da )largura do re-
tângulo. Qual é o polinômio que expressa a lar-
O produto de um monômio por um gura desse retângulo? s* -
linômio dâ 1,2a2x3 + 15a3x2. Se o moiômio é r

3ax, qual é o polinômio? aa, , sa .


O
n
Dividindo o polinômio
4 Multiplicando-se a medida do comprimen- - gx' 6x2 + io* 3 por2x2 + x
- - -3, você
to pela medida dalargura, temos a ârea de um obtém um polinômio P. Determinr: P e seu valor
retângulo. Se essa área é 4Ox' + 7Ox e a medida numérico quandox : 5.x - 5x- t;
da largura é 1.0x, qual é a medida do compri-
mento desse retângulo? e, . ;
I- L Determine o quociente e o resto da divi-
são de:
Determine a soma dos polinômios
a) x3- 3x2- x*6porx-2 x,-.-3,resroo
' + +*tf - *'y e -3x'f'+ 2*'y - x:f xy. A -
seguiq, divida o resultado por xy. Qual é o poti- D2*'f 7x- 15porx*5 2x-3,re,sroo
nômio que você vai obter? .'v' xy + x \ . l c) x3 + Z* - Zx- 5porx2 + x - 2r*1,resro-2x 3

82
d)*'-1porx-L x2+x+1 L4 Determine o polinômio que dividido Por
2x + Stem quociente x - 1 e resto 6. 2x' + x +3
6*t * 3xa L3x3 - 4x2 + 5x+ 3 por3x3 - 2x-
") + x 3, resio -
1,

2x2 O

Determine a soma dos polinômios 15 O polinômio 3x3 - 2x2 - A'l.x * 60 tem


3
+ 5*2, -2xa + 2xz - 1,oxe 6x3 - 6x + 30. três fatores. Dois deles são os polinômios x - 3
A seguir, divida essa soma por x' - 2x'l 6 e ex*4.
encontre o valor numérico do resultado para a) Qual é o terceiro fator? s* - s
x: -2. x3-x+5; -1 b) Qual o valor numérico do polinômio dado
quando x:10? zs
3 polinômio
Sabe-se que o
36*' * 29x- 6 é divisívelporx - 3. De-
'- L6 Dividindo-se um polinômio P por i - 1',
termine esse quociente e seu valor numérico vamos obter quociente x * 2 e resto x - 3. QuaI
quandox: --3. ex2-ex+2; 6 é o quociente do polinômio P por x - 2?
x'+4x+8,resto11

No cálculo algébrico, alguns produtos aparecem com muita freqüência. Veja:

) (X + y) ' (X - y) produto da soma pela diferenÇa de dois termos

) (x + y) ' (x + y) ou (x + y)2 ---------- quadrado da soma de doís termos

) (x - Y) ' (x - Y) ou (* - ,)' quadrado da diferença de dois termos

Pela importância que representam no cálculo algébrico, esses produtos são chamados produ'
tos notáveis.
Veja, a seguir, uma experiência que podemos fazer trabalhando com esses produtos quando
consideiamos, por exemplo, a expressão (10 + 3)2, cujo valor é facilmente determinado.
(10 + 3)2 : (13)2 : 13' 13 : 169

Considere as seguintes figuras:

tr
unidade 10 unidades: dezena 70 dezenas: centena

Vamos representar o número 169 com eSSaS figuras, lembrando que

169 : 100 + 60 + 9 : 1 centena + ldezenas + 9 unidades'


83
Assim, temos:

100 +

Reunindo essas figuras, obtemos um quadrado:

10.3

Observando que cada lado desse quadrado mede (10 + 3) unidades, escrevemos:
(10 + 3)2 : 102 + 10. 3 + 10. 3 + 32
I > soma das áreas das figur,as que
área do quadrado estão no interior do quadrado
ou ainda:
quadrado do 7e termo
quadrado do 2e termo
f*
(10 + 3)2 : 102 + 2. 10. 3) + 32
ll\----------!-
I L-> 2e termo
I ; i,;::;;:
I

L-------- duas vezes o produto dos termos

A expressão (10 + 3)2 significa "o quadrado da soma de dois termos, no qual o pnmeiro é 10 r:
o segundo é 3".
Note, também, que: (10 + 3)2 + lO2 + 32.
l__T-_
:
132 169 100 + 9: 109

84
Quadra do da 5on^c^ da- dob ler,A^oE

Vamos considerar a expressão (x + y)(x + y) ou (x + y)', que representa o quadrado da soma


de dois termos, e vamos desenvolvêJa algebricamente:

(x+y;2:
:(x+y) (x+y1 :
:x2+xy+xyly2:
:x2+2xy+yz

Entã0, temos a igualdade:

(x+y12:x2+2xy+y2

Geometricamente, podemos encontrar a mesma igualdade. Acompanhe a situação:


quadrado cujo
Dados dois segmentos, de medidas xey, como se poderá calcular aárea do
lado mede (x + y17

y:
Consideremos dois segmentos, um de comprimento x e outro de comprimento

problema:
Usando esses dois segmentos, vamos construir o quadrado pedido no

x2 xy

xy v'

Esse quadrado tem como lado (x + y) e sua área pode ser expressa pela soma das áreas das
figuras que formam o quadrado:
(x+Ylzoux2+ 2xY+Y2
Íant'o algebricamente como qeomelriaament e Íiaa demonsr,rado quet
(x + y)" =x"+ zxv +y"
!_______r- \-- l_v....J

quadrudo da quadrudo duae vezee quadndo


soma de 2 do 19 termo o proàuto do 29 termo
termoS /s le p2lo 2e

o quaàraào àa eoma àe àoie tetmoe é igual ao quadrado do primeiro,


mais àuaa vezeâ o proàul,o ào primeiro pelo eegundo, mais o quadraiào ào segunffo,

Observe os seguintes exemplos de aplicaÇão da regra que acabamos de apresentar:

I $ + 2)2 : (x)2 + 2 - x. 2 + (2)2 : x2 + 4x + 4


2 (3x + 2y)2 : (3x)2 + 2. 3x. 2y + (2y)2 : 9x2 + l2xy + 4y2

3 (a3 + 5b)2 : (a3)2 + 2.a3.5b + (5b)2: aG + 10a3b +


Z5b2

4
[r.â)' : (y)2 + 2y +.[+)' :y2 + *u.*

Algebloc
conheça o materíal ínventado por um engenhoso professor

O "Algebloc" é um material didático, imaginado pelo professor belga E. Van Lierde, para
facilitar a aprendizagem das operações algébricãs, dos produtos notáveis-e da fatoração.
Ele é composto por 15 blocos de madeira:
L cubo marrom de 7 cm de aresta 3 paralelepípedos verdes de 7 cm X 7 cm X 2 cm
1 cubo branco de 5 cm de aresta 3 paralelepípedos azuis de 5 cm X 5 cm X 2 cm
1 cubo amarelo de 2 cm de aresta paralelepípedos vermelhos de 2 cm X 2 cm X 7 cm
3
3 paralelepípedos pretos de 2 cm X 2 cm x 5 cm
Estas cores e dimensões podem ser modificadas, contanto que a maior dimensão
seja aL soma
das duas outras.
Observe as faces coloridas dos blocos do "Algebloc" a seguir. Veja por que é verdadeira
a
igualdade (a + b)z : a' + 2ab + b2.

(a + b)2 a2 +2ab+b2
Fonte: Cadernos do MEC Álgebra, 1966 (adaptado).
-

86
Algebra

Veja como podemos rePresentar geometricamente a expressão (x + 3)2'

x3
{
Observe que:

x x x2 representa a ârea do quadrado de lado x


32 representa a árlea do quadrado de lado 3
3x representa a área do retângulo de lados 3 e r
(x + 3)2 representa a ârea do quadrado de lado (x + 3)
3

.J
l.-, l.- 3 -l
J

De acordo com a figrtra, a ârea do quadrado de lado


(x + 3) é igual à soma das áreas dos dois quadrados e dos
dois retângulos que a comPõem:
x
xt3

x+3
-r-
x
.l
I
o')
(x + 3)2 + J-

/t"'o \/""a
Represente geometricamente :

l. (x + 2)2 2. (x+3)(x+2)

Qradra do da di rqnçl, de doit


Vamos considerar a expressão (x - - -
v) (x y) ou (x Y)2, que representa o quadrado da
diferença de dois termos, e vamos desenvolvê-la algebricamente'
lnicialmente, de acordo com a definiÇão de potência, temos:
(*-r)':(x-Y) '(x-Y)
87
Efetuando a multiplicacão de polinômios indicada, temos:

(x- ):
:x2- xy-xy ty2:
:x2-2xy+y2
Entã0, temos a igualdade:

(*-,)':x2- 2xY+Y2

Geometricamente, podemos encontrar a mesma igualdade resolvendo o seguintre problema:


Dados dois segmentos, de medidas x e y, com x > y, como se poderá calcular a área do
-
quadrado cujo lado mede (* ,)i
Consideremos dois segmentos, um de comprimento x e outro de comprimento y,:

Usando os dois segmentos, vamos construir o quadrado pedido no problema.

(x-y) (r-y)

você nota que a parte que não está hachurada é um quadrado de lado (x
- y).

0 quadrado de lado (* - ,) tem sua área expressa por (x - y)2 ou

x2-y(x-y) -yk-r, -y2:


-:.'r- Y,Y + v2 - xv + v' - y2 :
:x-_2xy+y2
Portanto:

(*-r)':x2-2xy+y2
88
Íant o algebricament"e aomo geom etrioa m enle, Íia a àe m o nelra ào qu e:

--2 a--- |
=x-zxy+y'
\---------\?- \-+
z

quaàrado da quadrado duas vezce quadraào


diferença àe do19 termo o produto do ào 2e termo
àoia termos 19 pelo 29 termo

O quadnào àa àiferença àe doio termos é i6ual ao quadraào do primeiro,


mena6 àuas vezes o proàuto do primeiro Velo segunào, rnais o quadrado ào segunào.

Observe os seguintes exemplos de aplicaÇão da regra que acabamos de aprender:

(x - 5)2 : (x)2
- 2 - x. 5 + (5)2 : x2 - 10x + 25

(3a - 4b)2: (3a)2 - 2.3a.4b + (4b)2:9a2 -24ab+ 76b2


(a3 - xy)2 : (a3)2 - 2' a3' xy + (xy)2 : a6 - 2a3xy + xzyz

(, - fn,)' : rrr, - 2. m fn, * (+,,)' : ^,- *rn, * *n^

Prodttlo da wrtn de dois teu:yrot


-
Considere a expressão (x + y) . (x y), que representa o produto da soma de dois termos reais
pela diferenÇa entre os mesmos termos. Vamos desenvolver essa expressão algebricamente:

/L '{----' \_
/\\
-

:x2-xy+xy-y2:
:x2 -y2
Daí, temos a seguinte igualdade:

(x+Y1 (*-r) :x2-Y2


Geometricamente, obtemos a mesma igualdade resolvendo o seguinte problema:
Dados dois segmentos de medidas x e y, como se poderá calcular a área do retângulo que tem
-
por lados os segmentos de medidas (x + y1 e (x y), soma e diferença das medidas dadas?
Consideremos dois segmentos, um de comprimento x e outro de comprimento y,:

x Y

Usando 0s dois segmentos, construímos a fígura, que é um retângulo cujos lados medem
(x+ Y) e(x- v).
Y

x-y (x+y) (x-y)

x+y

Recortando atigura no tracejado, formamos uma nova figura:

x-y

x-y

x'

Aárea da primeira figura é dada por(x + y)(x - y)e aáreadesta novafigura é dacla porx2 - y2.
Como as áreas de ambas as figuras são iguais, escrevemos a igualdade:

(x+y; (*-r) :x2-y2

Í ant o algebicamenb co m o geo m &ri c am ente, fr c a d e m o n et ra à o qu e :


2
\-,- x
*na àu difetanç doc quadrado
êrlno€ têtlog do le Ermo

O produto da soma pela àrlerença àe àais t€rrnaâ é igual


ao quaànào ào ptimelro lermo menoâ o quaàraào ào segunào íermo.

90
Observe os exemplos seguintes, onde aplicamos a regra que acabamos de aprender:

1 (2a + cl Qa - c) : - (c)2 : 4a2 - c2


Qa)2

2 (x2 + 7y) (x2 - 7y) : (x2)2 - (7y)' : x4 - 49y2

3 (4 - xy2l(4 + xyz): (4)2 - (xy')' : !6 - x2ya

(*, - +)(-, .+) : (m,), - (+)' : *u - +

Crho da sottna de dois leru^os


Vamos considerar o produto notável (x + y1e. Para desenvolvê-lo, usaremos as regras já apren-
didas. Observe:
(x+y1s:(x+y) .(x iy)2: propriedade das potências de mesma base

:(x+y) .(x2 +Zxyl-y'): pela regra do quadrado da soma

: x3 + 2x2y + xy2 + x2y + 2xy2 + y3: -----* pela mulfrplicaÇão de polinômios

: x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 polinômio reduzido

Então:

(x + Y)3 : x3+3x2y+3xy2+y3
cubo da soma
de dois termos

Crho d,a di de doiE teru^os


Consideremos o produto notável (* - y)'. Observe:
(*-r)':(x-y) '(x -y)2: propriedade das potências de mesma base

:(x-y) .(x2 -2xy+y2): pela regra do quadrado da diferença

: x3 - 2x2y + xyz - x2y + 2*y' - y3- ------* pela mulfrplicaÇão de polinômios

: x3 - 3x2y + 3xy' - y' polinomio reduzido

Então:

(x x3-3x2y+3xy2-y3
cubo da diferença
de dois termos

91
- xarclcl05

O valor de cada uma das expressões pode 5 Qual é o polinômio que representa o produ-
ser calcuiado de duas maneiras: resolvendo em .1 .1
to de2a' * por2a' -, b? l)etermineseu
prirneiro lugar as operações entre os parênteses tb
ou u.sando aÍegra dos produtos notáveis. Faça valor numérico para a: -2 e b == -9.
isso nas seguintes expressões: ,1:' ]; .s
"'
a) (10 + 5)2
6 Determine o valor numérico do polinômio ex-
b) (10 - 5)2
presso p", (, -
*,.X, - +") quando x: 4.
c) (10 + 5)'(10 - 5) n\
d) (to + 5)3 Escreva o polinômio reduzido expresso por
+ 3)'+ (a - 5)'. 5à -2"- 34

IJtilizando as regras dos produtos notáveis,


calcule: €l A resposta de Eurico está corleta?
+ Justifique.
a) (i7a 7) Ua - 7)
Na,,' esposta ccrreta é 4x' 4xv-' + y"

b) (21+ 9x)2
Quero gue vocâs
desenvolvom esso
c) e.xpressdo.

d)

4,
e) -m, (2x - t')u
f) (a3 + 6y2)2

s) (rn2 + 2n3)2

h) (u.**,X0.-+,)
(3ab + 1)2

(Saresp) A expressão 9xz - 25 e equivalente a:

a) (!lx + 5) (3x - 5)
b) (3x + 5) (3x + 5)
c) (Í|x - 5) (3x - 5)

d) 3x(3x - 25)

Escreva o polinômio que elevado ao quadra-


do dlá:

a) a"z+6a-l 9

b)y'-y+i
"'l 9 Qual a forma mais simples de escrever o
polinômio (a - b)2 + (a + bl(a - b) - (a + b)2?
a' 4ab b'
92
1 Dado o polinômio (x * 1)2 + (x - D2 - al o valor numérico da expressão
2
- 7), qual é sua forma reduzida? a sabend.o-se qrr" a2 * 4b2 :30 e ab : 5?
10

LL Observe as igualdades. Quais delas são ver-


Observando a figura seguinte, notamos
área de um quadrado é x'e a área do outro
dadeiras? Se houver igualdades falsas, corrija-as.
quadrado é36.
a) (b- 2c)2 :bz - 4bc + 4c2 v
b) (3y - a) (3y * a) : 3y' - 2,2 F sv'- u'
-
C)(2C+ a)2:2C2+ 4aC* A2 r---*4cz+4ac1a2
d) (x3 + y3) (x3 - y3) : *u - yu, x2

número que você deve adicionar


éo
*2 + 2* parã torná-lo um trinômio
quadrado perfeito? r 36 @

L3 Simplifique a expressão
a) QuaI é a éreado retângulo OZ 6x

b) Qual é a área do retânguto O? 6x


(2a+b)2-6ab-(a-b)2.
c) Qual é a ârea total da figura?

2L O produto de dois polinômios éb2 - c2.


a4 (Su."sp) A expressão algébrica que repre- Um dos polinômios éb - c. QuaI é o outro poli-
senta a situação: "O quadrado da soma de dois nômio? o .
números, mais 5 unidades" é:
a)x*y+5' 2
Simplifique a expressão
a) (b'
+ a) + (o" - a) ç6' + a) + O - a) (b + a).
-
b) (x+y+5)2
Calcule seu valor numérico quando b : -L e
,c) (x+y)2+5 d - 1
-1.
d)x2+y+5'
23 Calcule:

L5 Se você dividir um polinômio P por


a) (a + b)3 ." ' ',.
3xy *
7 vai encontrar como resultado o b) (1 - 2a)3 .:, :2a' - 8.,

polinômio 3xy * 7, com resto 0. QuaI é o c) (2x * y)3 s, '2'


polinômio P?
gx'|y'/+42xy+49

I-(6 Dado o polinômio x2 + 8x, qual é o termo


que devemos adicionar a esse polinômio para Simplifique a expressão
obter (x + 4)'? 16 - (5x + 7y)xy e determine seu valor
2y)'
numérico parax: -1 e y: -7.
x'*x1 5xy 18,, lir

Para obter (a - 2b)2, qual é o termo que 25 Qual a forma mais simpl^es de se escrever
eve adicionar ao polinômio a' - 2ab + 4b'?
-2ab
a expressão (a - b)' - (a' - b') + 4ab(a - b)?
rt r, ab2

Sabendo qrre *2 + t? :153 e que xy : 36, Qual é o polinômio que devemos adicio-
le o valor de (x * y)'. zzc (a - 2)'para obter (a + 3)'?

93
o Observe o gráfico a seguir.

'!
In evoluÇÃo DA crÊNcrA BRASTLEíBA
_)
10308

Número de trabalhos braslleiros


publicados em boas Íevistas
cientíÍlcas internacionais
§ 7ü)0
I

1980í98111982,1983:19E4 1985 1986 1987 1988,1989 1ffi,1991 1992 1993 1994,'t995,1996 1997,1998i1999i2m0

Fonte: Carlos Henrique de Brito Cruz, presidente da Fapesp, inVeia,16 Íev.2002

a) Nesse gráfico, quais as grandezas envolvidas?

b) Em 2000, quantos trabalhos foram publicados a mais do que em 1980? E em porcentagr:m, de


quanto é esse aumento?

c) A partirde 1.982, o gráfico informa o número de trabalhos publicados de 3 em 3 anos. Complete,


no caderno, a tabela:

Período 82/85 85/SS 88/97 97/94 94/97 97/OO

Aumento percentual

d) Coloque a borda de uma régua transparente no canto superior esquerdo da barra de 82- até a
barra de 85. Verifique a inclinação da régua em relação ao eixo horizontal e, a seguir, faça o
mesmo para os anos 85 e 88, 88 e 91,, 97 e 94, 94 e 97 , 97 e 00.
e) Compare a variação dos aumentos percentuais obtidos no item c com a variação das inclinações
da régua observadas no item d. Quando a porcentagem aumenta, a inclinação também aumenta?

94
I3Fator ando prilinônntot
Considere o número 90, Utilizando a multiplicaçã0, podemos escrever esse número de várias
manetras:
9

2- 2.5

Quando escrevemos o número 90 na forma 2. 45 ou 3 . 30 ou 5 . 18 ou 6 . 15 ou 9 . 10,


transformamos esse número numa multiplicaÇão de dois fatores.
Quando escrevemos o número 90 na forma 2 . 32 . 5, transformamos esse número numa
multiplicaÇão em que todos os fatores são números pnmos.
Em qualquer um dos casos, fizemos a fatoração do número 90. Como a palavra fatoração está
associada a uma multiplicacã0, podemos dizer que:

Fatorar um número significa escrevêlo como uma multiplicação de dois ou mais fatores.

Tomando como base esses conhecimentos, vamos considerar afigura:


b
I

1 2

Há duas maneiras de representarmos a área dessa figura:


le) Area da figura O + área da figura €), o, seja, ac + bc.
2lFazemos c'(a + b), pois a figura é um retângulo.
Daí podemos escrever:

ac+bc : c.(a+b)
polinômio multiplicação de
polinômios

.
Quando escrevemos o polinômio ac + bc na forma c (a + b), estamos transformando o
polinômio inicial numa multiplicação de polinômios, ou seja, estamos efetuando a fatoração do po-
linômio inicial. Daí:

Fatorar um polinômio, quando for possÍvel, significa escrever esse


polinômio como uma multiplicação de dois ou mais polinômios.

Para fatorar um polinômio, devemos conhecer algumas técnicas que se baseiam em multiplica-
ções já conhecidas e estudadas.
Estudaremos apenas os casos simples de fatoração de polinômios, de larga aplicação no cálcu-
lo algébrico,

95
L Usando uma multiplicação de dois fatores, 3 Escreva o polinômio ax -f a]'na forma de
escreva de três maneiras diferentes cada um dos uma multiplicação. a.(x + y)
numeros:
a) 30 2 rb,s 6;3 c) 48 z 24,3 16,4 12
TO
4 Efetuando a multiplicação (a + b) (a - b),
b) 60 2 3o; 3 2o; 6.10 d) 120 2 . 60;3 4o;4 3o você encontra o polinômio a2 - b2. Nessas con-
dições, escreva na forma de multiplicação cada
2 Usando a decomposição em fatores primos, um dos polinômios:
faça a fatoração completa de cada um dos se-
guintes números: a)r22
X -y (x+y) (x-y)

a) 180 b) 420 c) 200 d) 648 b) b2 - c2 (b+c) (b-c)


^2^2-^2^--
z's'a I 3 A t zt 5' 2' 3'

latorafi^o coít^u;U^ al^ qvidància


Considere as seguintes situações:

13 Calcular o perímetro do retângulo, cujas dimensões são x e y.

,l Y

0 perímetro desse retângulo pode ser indicado de duas maneiras:


2x+2y ou 2.(x+y)
Entã0, podemos escrever:

,2x+2y:
polinômio
forma fatorada do polinomio
Na forma fatorada, notamos que:
) 2 é um fator comum a todos os termos do polinômio e foi colocado em evidência.
) o outrofatorx + ye o mesmo que (2x : 2) + (2y : 21 ou _T'-7.
Z*, 1
"
22 A figura nos mostra um quadrado ABCD, um retângulo CEFD e um retângulo ABE.F.

96
De acordo com essa figura, podemos escrever:
área do quadrado ABCD + área do retângulo CEFD : área do retângulo ABEF

x2 + xY : x(x+Y)
ou seja:
x2+xy : x.(x+y)
polinômio

forma fatorada do polinômio


Na forma fatorada, notamos que:
) x é um fator que aparece em todos os termos do polinômio e foi colocado, como fator comum, em
evidência. \
) o outrofatorx + yé dado por(x2 : x) + (xy : *lo, 4 . +
++
xy
Quando todos os termos de um polinômio têm um fator comum, podemos colocá-lo
em evidência. A forma fatorada é o produto do fator comum pelo polinômio que se
obtém dividindo-se cada termo do polinômio dado pelo fator comum.

Veja alguns exemplos:

I Fatorar 6ax + 8ay.


0 fator comum é 2a. Daí temos:

6ax+8aY:2a'Bx +
(6ax:
l+2al (8ay
4Yl

: 2a)
A forma fatorada do polinômio dado é 2a3x * 4y).

2 Fatorar ao - a3 + a2.
0 fator comum é a2. Daí temos:
aa-a3+a2:a2-(a2
(aa
++
: a2) (a3
a

: a2) (a2
1)
+
, a2)
A forma fatorada do polinômio dado é a2(a2 - a+ 1).

3 Fatorar 8a4b5 - 2Oa3b2 - I6a2b4.


0 fator comum é 4a2b2. Daí temos:

8a4b5 - 2Oa3b2 - !6a2b4 : 4a2b2 .(2a 5a - 4b2)

|L------- [Ga2b4:4a2b2)
3b2 : 4a2b2)
(8a4bs : 4a2b2l

A forma fatorada do polinômio dado é 4a2b2(2a2b3 - 5a - 4b1.

97
Fatorar - b) + x . (a - b).
a. (a

0 fator comum é (a - b). Daí temos:

a.(a-b) +x.(a-b) :(a-b) .(a+x)


---+ [x'(a - b)] : (a - b)

F [a.(a-b)] :(a-b)
A forma fatorada do polinômio dado é (a - b) (a + x).

I- Colocando o Íator comum em evidência,Ía- , 2 q 8 r 2..^


tore os seguintes polinômios: 9,) 3a * 3 u- ãa'(ê'+4)
a) 10a + 10b ro(a - b)
u * u' * ut
r)'222? 1t1 +.'+.t
b)4a-3ax ó: 3'
s) x. (a+b) +y. (a +b) - z. (a lb)(a+b)(x+y z)

c) a2+sab a (a-5b)
i\ 5 a_ 3
d)xy+f -y v r" r 1) 0 fx' fx,
z
_L,,15* 3l

,) ab * u'b _ ab2
8 4 7- ?t;';-')
Í 1, ê àb _h

Í) 35c + 7c2 7c(5 + c)


2 Dado o polinômio2mx2 - 2ort',determine:
g) 24x5 - 8xa - 56x3 Bx:'13x: -. - 71
a) a forma Íatorada do polinômio z^t' - y')
b) o seu valor numérico para m : 10 e x2 - y2 : 76
h) pa' + pab + pb' oo' - do- b, 320

i) 35x3y2 - 1.4x2y3 7r y (5x - 2y 3 Sabe-seque2x -y- 20equea*b* c:12.


Nessas condições, fatore o polinrSmio
j) y+y'+y'+y'v'-\ - v
a(2x - y) + b(2x- y) + c(2x - y)
e dê o seu valor numérico. (2x - y (a + b + c); 240

l) xy - *'y'
4 Fatore o polinômio xy3 + 7x1r2 - :3xy e dê o
m)120ax3 - 100ax2 * 60ax 20ax(ôx: sx r 3) seu valor numérico sabendo querxy 6e
t' + Zy : 29. xyty2 + 7y - 3t;1ol
n) a(m + 1) - b(m + 1) (n, + rr(a - b)

5 Sabe-se que Í e y sáo as medjdas dos lados


o) x' (n + h) + y' (n + h) r.,-hr(x-y) de um retângulo de área 32 e perímetro 24.Fa-
tore a expressão 3x'y * 3xy" e determine o seu
p) b2m2 + 4b2mn b',rlm 4n; valor numérico. 3xy(x + y); I 182

98
Observe as três figuras seguintes:
,a,b b b

I
xl ax bx x.(a+b) ;t
t l
I
v ay by y'(a + b)
I
A área dessa figura A área dessa figura A área dessa figura
pode ser dada pelo pode ser dada pelo pode ser dada pelo
polinômio polinômio produto
ax+bx+ay+by. x(a+il+yb+b). (a+b)(x+y1.

Como as três figuras têm a mesma área, podemos escrever:


ax + bx + ay + by : x. (a + b) + y. (a + b) : (a + b)(x + y)

polinômio forma fatorada


do polinômio

Veja como escrever algebricamente o polinômio ax + bx + ay + by na forma fatorada:

aX + bX + ,ay + by --------+ Agrupamos os termos que possuem fator comum.

X(a + b) + y(a + b) ----* Em cada grupo colocamos os fatores comuns em evidência.

(a + b) (x + y1 Colocamos,novamente,emevidênciaofatorcomum.

Acompanhe outros exemplos:


-
Fatorar o polinômio mx - nx + 2m - 2n.
mx - nx + 2m - 2n: x(m - n) + 2(m - n) : (m - n) .(x + 2)
+l^
tll

Entã0, (m - n) . (x + 2l é aforma fatorada de mx - nx + 2m - 2n.


2 Fatorar a3 + + a + 1.
a2

a3 + a2+ a + I: a2. (a + 1) + 1 . (a + 1) : (a + 1). (a2 + l)


ll I

Então, (a + 1) (a2 + 1) éaformafatorada de a3 + a2 + a + !.

Fatorar 2ax + bx - 10a - 5b.


2ax + bx - 10a - 5b : x(2a + bl - 5(2a+ b) : (2a + b) . (x - 5)
-,- . -i---J t
Então, (2a + b) (x - 5) é a forma fatorada de2ax+ bx - 10a - 5b.
99
4 Fatorar 3ax + 2b2 + b2x + 6a.
lnicialmente, agrupamos convenientemente os termos, usando a propriedade comutativa.
3ax + 6a + b2x + 2b2:3a(x + 2l + b2(x + 2l:$+ 2l . (3a + b2)

Entã0, (x + 2). (3a + b2) é a forma fatorada de 3ax + 2b2 + b2x + 6a.

O desafio do professor
Com um colega, Ieia e descubra a resposta do desafio.

ac*aà*bc*bà

Z,b,c,d representom
idodes dos me,us filhos, em

/'í-s";;i.>-
idodes dos meus
f ilhos mois velhos
ac*aà*

E o somo dos idodes


dos dois mois novos

100
L Fatore os seguintes polinômios: 2Fatore os polinômios:
a) ax -bx f cx + ay -by + cy (a-b+c)(x+y)
a) a2+ ab*axf bx (a+b) .(a+x)
b) am*bm*m- an-bn -n (a+b+1)(m n)
b) ax - x * ab -b (a-1).(x+b) c) a(x + y) + b(x + y) + x(a + U) + yr(a ,P)_
r,

c) a5 + a3 + 2a' + 2 (a'?+ r).(a3 + 2)


3 Dado o polinômio *' - xz'f 2xy - 2yz, de-
2by + 5x2 termine:
d) bx2 - - 10y (x'?- 2y).(b + s)

a) a forma fatorada do polinômio (x - z)(x + 2v)


e) cx*xtc*1 (c+1) {x+1)
b) o valor numérico da expressão obtida, saben-
D 2b2+2-b2k-k (b'+r).(z k)
doquex-z:5ex*2y:27 rcs

g) 5y' - 4\f + 10y - 8 \5Y - 4).\Y2 +2) 4 Determine o valor numérico do polinômio
ac - bc * ad - bd, sabendo que c * d :2,5 e
h)x-1+ al /
t --aT (\-r) ['-
\
]
a-b: -7,7. (a-b) (c+dl:-2,-t5

i) 15+5y+2ay+6a (3+y) (5+2a) 5 As medidas dos lados de um retângulo são ex-


pressas poÍ a e b e esse retângulo tem 18 unidades
i) a" + a8 - an - 1 * r).(.' (.0 1)
de perÍmetro. Um segundo retângulo tem 26u1'tr-
l) 2an+n-2am-m (2a+1) (n m) dades de perímetro e as medidas dos seus lados
são expressas por b e c. Nessas condições, calcule

^)+**"* xy + y (x+1) ('.+) o valoi numérico da expressão ab + b2 + ac * bc.


117

Fatoraç ao da di[erança da doig wadradot


Considere a figura:

A área colorida da figura pode ser indicada pelo polinômio x2 - Y2, QUe expressa uma diferenÇa
de dois quadrados.

101
Recortando afigura pelo tracejado, formamos uma nova figura ao juntarmos as rduas partes:

(r-r)

(r-v)

figura 1
t (x-y)
figura 2

Notando que a área da figura 1, expressa por x' - y', e a área da figura 2, expressa por
-
(x + y1 k y), são iguais, escrevemos:

u:(x+Y) '(x-Y;
IL formafatorada do polinômirt
l--- potire*io'-
Na forma fatorada, você observa que:

* : l&f -----> raiz quadrada do 7e rcrmo do polinômio

ln
Y : r/Y' raiz quadrada do 2e Ermo do polinômio
-->
Então: x2- +Y)(
I
ll O-
Veja outros exemplos:

Fatorar x2 - 36.
Como 36:62,temos: x2 - 36 :x2 - 62: (x + 6) (x - 6)
Então, (x + 6) (x - 6) é a forma fatorada de x2 - 36.

Fatorar
t - *'v'.
como
+=(+)',temos:

+ - x'v' :(+)' - (xv)' : (+. r)(+ - r)


Então, (+. rX+ - r) é a forma fatorada do potinôm,.
* - xryr.

102
Fatorar (n + 7)2 - 7.
Como 1 : 12, essa expressão representa uma diferença de dois quadrados:
(n + 7)2 - !2 :t(n + 7) + 1l t(n +7) - 1l : (n + 7 + 1)(n + 7 - l): (n * 8)(n + 6)
Entã0, (n + 8) (n + 6) é a forma fatorada de (n + 7ll2 - L

Escreva a solução da equação x2 - 16 : 0.

Como x2 - 16 é uma diferenÇa de quadrados, temos:


Â
--rt


-+
Então,5:1-4,4).

72.
xqr

L Fatore os seguintes polinômios: o) *'o - 1oo 1x5 * 1o)(r' 10)

a) x2 - 81 (x + e)(x e)
p)yt-9 (v'-s) (v" 3)

b) 100 - a2 (10 + a)(10 - a)


q) 12 - 81sa (r + 9s2) (r - 9s2)

c) b, - $- t -aJ[ "+) 2 Fatore as seguintes expressões que rePresen-


tam diferenças de dois quadrados:
d) 1-m2n2 (r+mn)(1 -mn)
a) (x - 5)' - 16 (x r)(x - gt d) (m + 5)2 - 25 .,r,. 10)

e) 1,6x2 - 9y' (4x + 3y)(4x - 3y)


b) (y + D2 - g (y - 4)ry zt e) (3x - 1)2 ,l*t',,,r* 1)

c) (a + b)'- c' f) (x3 + 2)' - xu


(a+b+c)(a+b-c) 2 l2x3 + 2)

g) a9* - 81p' (7h + ep)(7h ep)


3 Aplicando a fatoração, determine as raízes
de cada uma das equações:

D +õ- -*'t' ( .')(--')


_^2
Db,-+ [u- J(,-;) b) x2 - 1:0 -r"r d) x'- 81:0 -g"g

j) +-+ t-t +lt , ) 4 Dadoo polinômi o a2b2 - x', determine a sua


forma fatorada e o seu valor numérico, dados
l) *n - yn (x2 + y2)\x2 - Y2) ab + x:7 eab - x:3. (ab+x) (ab-x); 21

m)a2ba - x2 (ab2 + x)(ab2 - x) 5Sabe-se que 3x - y - -12e3x + Y - -6.


Nessas condições, qual é o valor numérico da
n) a6 - b6 (a3 + b3)(a3 - b3) expressão 9x2 - y2? 12

103
I ator acp^o do tri nônn io uadrado
As figuras a seguir você já conhece.

Essa figura representa um quadrado cujo lado


mede (x + y1 unidades de comprimento. A área da
Íigura pode ser indicada de duas maneiras:

x2+2xy+y2 ou (x+y;2

A figura não hachurada representa um quadra-


do cujo lado mede (x -
y), cuja área pocle ser indicada
de duas maneiras:

x2-2xy+y2ou(*-,)"

Entã0, podemos escrever as seguintes igualdades:

x2 + 2xy * y2 : (x + y;1x + y) : (x + y;2 - t


y2: (* - - y) : §]j'
-1- x2 2xy

polinômio
y)(*

ü +
forma fatorada forma fatorada
do polinômio do polinômio

0s polinômios x2 + 2xy + y2 e x2 -
2xy + y2 são chamados trinômios quadrarlos perfeitos.
TrinÔmios porque possuem três termos; quadrados perfeitos porque o primeiro representa o quadra-
do de (x + y), enquanto o segundo representa o quadrado de (x
- y).
Nem todos os trinômios são quadrados perfeitos. E importante reconhecer se um trinômio é ou
não quadrado perfeito.

104
Para isso, considere as seguintes situações.

le Verificar se o trinômio x2 + 8xy + l6y2 é quadrado perfeito.

lnicialmente, verificamos se dois termos do trinômio são quadrados. Neste caso, x2 e 16y2 são
quadrados.
A seguir, determinamos a raiz quadrada de cada termo quadrado:

:*u^ult@t:4y-
^[f
Finalmente, multiplicamos por 2 o produto das raizes para verificar se o resultado é igual
ao

termo restante: 2 'x'4Y 8xY. :


quadrado
Como, neste caso, o termo restante é justamente 8xy, dizemos que o trinÔmio é
perfeito.

22 Verificar se o trinÔmio x2 - 6x + 9 é quadrado perfeito.


x2 e 9 são termos quadrados.

l* -*eJí:3
2'x'3 : 6x -------> Eotermo restante dotrinômio'
Logo, x2 - 6x + 9 é um trinÔmio quadrado perfeito.
3r Verificar se o trinômio 16x2 - 24x + 25 é quadrado perfelto.

16x2 e 25 sáo termos quadrados.

L6* :4xe J25 :5


2 . 4x' 5 : 40x --------+ Nâo corresponde ao termo restante do trinômio'

perfeito.
Logo, 16x2 - 24x + 25 nao é um trinômio quadrado

Veja exemplos de como fatorar trinÔmios que são quadrados


perfeitos'

Fatorar x2 + BxY + 16Y2.

2 Fatorar au - 10atb + 25b2.

105
I- Verifique se cada um dos seguintes trinômios a) Qual é a sua forma fatorada? (x + By)2
representa um trinômio quadrado perfeito:
b) Qual é o seu valor numérico se x * 8y : 10?
a) xz + 6xy + 9y2 100

b) 76a2 - 24ax + 9x2


nto mede o lado de um c;uadrado que
c)y2+8y+25 a áreade x2 + 10x f 25? 'u - sl
d)4>:2-4x*1
(6 Quat é o termo que você deve acrescentar a
Cfs seguintestrinômios são quadrados per- cada uma das seguintes expressões para obter
os. Fatore cada um deles: um trinômio quadrado perfeito?
a) 4x"2 - 72xy -t 9y' ú>?+zx r

Dt'+7oy+2s b)x2+86n*
c) 81n2 - 18n +.1 c) 4a2*2ai-1za
d) 4a2 -l76ax + 16x2
d) a2x2 - abx * b2 -abx

e) 721,x2y2 + 44xy + 4
e)t'-oy e

f) x2+ 3x*4
Í)-..)1x'-
x

É** zs
g) 10r3p2 - 2}np * n2 7 Sabendo q.ue2a - 3 - -7, determine o va-
lor numérico do trinômio 4a2 - 12a + g. 4e
h) y'+ 14y + 49

i) a6 + 12a3 + 36
/ :13, deter-
.,12'11*-- *+ ío
)) 4 a q
250
l) 4pt' - 28p + 49
'J
m)16x4 -t Bx2y * y2

n) x2 - 2bcx + b2c2
Você sabÍa que.,,.
o) ml'l + 4msn3 + 4n6
... no fim do século XI, os alemães
chamaram a incógnita de,,cosa,, e no século
3 (Saresp) Fatorando-se 4x2 *16x* 1.6, ob- XVI de "coss"?
tém-se:
... criou-se na Alemanha uma escola de
a) (x'+ 4)2
algebristas, conhecidos por Cossistas?'
b) (2x + 2)2
... o uso atual de representar as
c) (x-f DQ-a) quantidades conhecidas pelas primeiras
d) 4(x + 2)2 letras do alfabeto, e as incógnitas pelas
últimas, x,!, Z, é devido a Descartàs?

se o trinômio x2 + 1.6xy * 64t' ê


FonÍe: Cadernos do ,rvIEC,1966.

feito. Em caso afirmativo, responda:

106
Fatoraç ao da 5on^a ow da d rqnçc^ de drois uhog
Observe as multiplicações:

1 (x+ ') :x'-,fr+xf+fi-tr+yt:*t+y'


Pela propriedade simétrica das igualdades, escrevemos:

ttJ:!x1y) 1(*'-^v_11]
polinômio
forma fatorada
do polinômio

2 (* - r)' (x2 + xy + y') : x3 +*{+-É-*{-xí-y3 : x3 - y3

Pela propriedade simétrica das igualdades, escrevemos:

x3 - y3 : (x - y)' (x2 + xy + y21

' forma fatorada


do polinômio

l.-
('
2-.
xq( . i:"f -)''" ' -l'f ^
f::'<c .lç t
1
'C
Escreva a forma fatorada das expressões:
a) a3+b3 d)a3+1
(a+b)(a2-ab+b2) Lembre-se:1 : 13

'
Fatorando n^ai5 dewu^avqz
Vamos fatorar o polinômio x4 - 16.
Como ele representa uma diferença de quadrados, fazemos:
x4-16:(x2+4) .(x2-+)
Note, porém, que a fatoração não está completa, pois o fator (x2 4)também é uma diferença -
de quadrados e, portanto, pode ser fatorado. Sendo assim, escrevemos:
x4 - 16 : (x2 + 4).q_.4): (x2 + 4l .U + 2).(x - 2)
!+
107
Existem polinômios cuja fatoração completa exige a aplicação de mais de uma técnica. Acompa-
nhe estes exemplos:

I Fatorar x3 - 4x2 + 4x.

x3 - 4x2 + 4x: x . (x2 - 4x + 4): x.(x - 2)2

trinômio quadrado
perfeito
fator comum em evidência

Fatorar aab + aba.

aab + ab4 : ab. (a3 + b3) : ab . (a + b) . (a2 - ab + b2)

t
soma de dois cubos

fator comum em evidência

)(arclcl(]5

L Fatore de forma completa os polinômios:


a) aa -bn
(a2+b')(a+b)(a-b) rl;i ;\Yu,'**'v-v'
b)3x2-6xr3 h) aa - ax3
3(x - 1t2 a ' (a x)(a2 + ax + x2)

c) m2x-x
x.(m+ 1)(m-1)
i) r- |,;o^
Fatore de forma completa o polinômio
d) 5a2 3oab + 45b2 i) v', * *t' * #- + Z*"/ * *y'e detórmine ã rseu valor nu-
5 (a+3,,
e) x3y
J
,(7. ., )
mérico, sabendo que xy : 10 e x -t- y - -5.
- xy3 xy(x + y)'zi 250

xy(x+y)(x-y) Y'(x-1)'(x2+x+1)
0 mt-rr8 m)ax2-a+bx2-b

(,.1")(,.+,)(,- +,)

I+ CÁl,utl,o do nl,rvr.c. de polinô nniot


Uma das aplicações imediatas da fatoração é a determinacão do mínimo múltiplo cotllum (m.m,c.)
de dois ou mais polinômios.
Vamos, inicialmente, recordar o cálculo do mínimo múltiplo comum (m.m.c.)de números naturais.
Veja os exemplos:

108
Determinar o m.m.c. dos números 80 e 120,
Em primeiro lugar, fazemos a fatoração completa de cada um desses números:

80 2 r20 2
40 2 60 2
20 2 30 2
10 2 15 3
5 5 5 5
1 1

Escrevendo os números na forma fatorada: 80 24 ' :


!20 :23 ' 3 ' 5 5
Pelo que já vimos, o m.m.c. é o produto de todos os fatores desses números (os fatores co-
muns devem aparecer uma só vez), elevados ao maior expoente. Então:

m.m,c, (80, 120) : 24 . 3. 5 : 16 . 15 : 240

2 Determinar o m.m.c. dos números 42,70 e 220.

42 2 70 2 220 2
2L 3 35 5 110 2
7 7 7 7 55 5
1 I 11 11
1

42:2'3'7
70 :2.
5-7 m.m.c. (42,70, 220) : 22' 3 . 5 - 7 . 11 : 4620
220 :22 .5 .Ll

Ao calcularmos o m.m.c. de dois ou mais polinômios, procedemos da mesma maneira. Veja os


exemplos seguintes:

1 Determinar o m.m.c. dos monômios 20a3b e 30a2bax.


Fatorando os coeficientes:

2Oa3b:22 .5 .a3 .b I

I m.m.c. : 22.3. 5. a3. bo.x: 6oa3bax


3oa2bax : 2. 3 . 5 . a2. bo . * ]

2 Determinar o m.m,c. dos monômios 16xay2, 24x3y3 e32x2y5.


Fatorando os coeficientes:

'xo'Yu : 96xay5

109
3 Determinar o m.m.c. dos polinômios 8x2 e 6x2 - 6x.
Fatorando cada polinômio:
8x2 : 23 .x2 j

I m.m.c. : 23 . 3. x2. (x - L) : 124x2. (x - 1)


6x2 - 6x:6x.(x - 7l:2.3.x.k - 1) ]

4 Determinar o m.m.c. dos polinômios a3 + a2 e a3 + 2a2 + a.


Fatorando cada polinômio:
a3 + a2: a2. (a + 1)
m.m.c. : a2 .(a + 1)2
a3+2a2 +a: a.(a2+2a+ 1) :a(a+1)2

Determinar o m.m.c. dos polinômios x2 - 4,2x + 4 e x2 - 2x.


Fatorando os polinômios:
x2-4:(x+ 2).(x-2)
2x+4:2.(x+2) m.m.c. : 2x . (x + 2). (x - 2l ou 2x. (x2 - 4)
x2-2x:x.(x-2)

L Determine o m.m.c. dos números: Determine o m.m.c. clos polinômios:


a) 54e72 za c) 42,63 e 105 osc a)8x2e2x-10
b) 20A,100 e 80 +oo d) 18,24,36e72 n b) *y'e x' + *'y
2 Sabendo que x 5 . 72 ey : : 2. 52 . 7, deter- c) ax - a2 e*'- a'
mine o m.m.c. (x, y). 245o d)xyt5xey2+loy+25
: e) Sax,x2- xeax-a
3 Se x: 23. 3 . 11 ey 32. s . 11, determine o
m.m.c. (x, y). 3 e6o Í) 2a - 2b,3a * 3b e a' -- b2
g) *' - 7x,x2 - 49 e2x )- 14
4 Sabe-se que a :
25 .53 e b : 27 .52. Nessas
condições, calcule o m.m.c. (a, b). oo0 1ô
h) 2x2 + 2x2y e6x -l 6xy
i) x2 - 6x -f 9,(x - 3)3exn - 3x3
5 Determine o m.m.c. dos monômios: j) 5at10,2a*4e3a*6
u) *y't *ny' g) 9x3,6ax2 r) a2 - 25,a2- 1oa * 25 e a' + 7oa + 2s
"
b) a5>:2 ea2y h) 4a, 6a2b,9b3 m)x2 - 2x I 7,(x - 1)3 e2x - 2
c) xy3, *'y',*ny i) 1.8a2b3,24aba Dadosospolinômiosa6 - at + a - 1e
d) 3x6 e 5x+ j) 1,2b2c,76bc5,20b3c a'u + 2a'* 1, determine o seu m.m.c.
e) ab3, anc',bc
"'o,r' l) 15m3x, 10mx3,20m2x2r*. Determine o m.m.c. clos polinômios
í) *'y', x4y2, x2y5 ^ouu m)14a2p6,21,aap3, 42asp5 6x2 - 4ry - 9px + 6py e4;' - 1,'.?-px + 9p2.

110
ando o qva aYtrand<u
fr*
L Uma lanchonete vende um sanduíche a x re- números a eb sáo tais que a:2x I 3 e
s

ais cada um. Sabe-se que a"rr" preço cor- - L. Sabendo que a' -'b': 40, deter-
f mine o valor de r.
responde ao custo da carne, do pão e dos de-
mais ingredientes, que
,2IJ + desse preço corres-
5 Se você dividir um polinômio P por 8x2 + l,
ponde a outras despesas e que o restante é lu- você obtém quociente 3x 1 e resto 4x - - 2. Qual
cro. Qual é o monômio que representa o lucro é o resto da divisão do polinômio P por
20
x - 1?

da venda de 50 desses sanduíches? 15x

6 Qual é a Íorma Íatorada da expressão


2 Considere a seqüência (x + y)2 - (2x + y)(-x + y)? x,3\ y)

xv *', i Aárea de um retângulo é expressa pelo poli-


+, +,*ty,...,76x7y mio x2 - 9, onde x )3. Fatorándo-o, temos as
medidas de seus lados. Se o perímetro desse re-
Quais são os monômios que completam essa se- tângulo é 32 crn, qual é a áreado retângulo? s5 .-'
qüência? 2xay, 4xsy, 8x6y

€B Considere o polinômio
Na figura abaixo, a área do retângulo @ é ab,
rea do quadrado (D éb' e a área do retângu- A:(a- 1)2.G2
to @ é bc. Qual é a área do retângulo lilás? ,.

Calcule o quociente e o resto da divisão do poli-


o @ nômio Apor a' - 3a - 1..
a2 + a + 4, com resto 15a + 3

polinômios, encontrou-se
I
6,mas verificou-se que a
@ havia sido incluída indevi-
damente. Qual deve ser o resultado correto da
adição? -2x3 + 8x: 4x 15

111
Lgturdo d(^5
HisLoricamente, ao traçõee eurgiram quanào o homem eentiu neaeasiàaàe àe medir,
Os babilônioa ueavam ae frações para fazer o regiotro àe euao transaçõeo
aomerciaio, representando aom eoâaâ fraçõee valores monelârios prôprioe,

\./

Os babil\nios faziam
eeue regietroo em placas
àe argila. Esta placa àata
ào oéculoXVll a.C.,
aproximaàamente.

Oe hindue, por oulro laào, em meaàoe do eegunào milênio antee de Crioto, uaavatn

frações àe numeraàor 1, aomo, por exempl

aràha, e a quarta parte ou um quarU l


\
repreeeníavam eeeao frações àe uma maneira muito oemelhanre à atual,
O papiro àe Rhind, uma àaô maie antlgao obtdo àe Matemâlica de que 6e tern
noírcia, regaslra al1umae reynaô oob?e o?eraçõeo oom ftagõeo, naa quaio oe egí?aaoâ
uoavaín ae fragõeo àao uniàadeâ ?ara re?re^entar outras fraçõee,

r,i\

t.1t\i\'l!
'l 1
tl't \i.1&1úr

I
(c' t65o a'c
7rr,,*Rhind

Na Roma Anliga, aprenàia-oe a trabalhar iniaialmeni"e aom fraçõee de àenominaàor 12,


E
6 Com o aorrer do tempo, muitas notaçõee foram uoaàaa ?ara rc?reoentar as fraçõeo, atê

ee chegar à representaçào atual
o
I Fraçao aLl&trica
Considere as seguintes situações:

1: Você já aprendeu que a


velocidade média de um carro é
obtida dividindo-se a distância
percorrida pelo tempo gasto. Nessas
condições, se um carro percorreu, em
x horas, a distância entre as cidades
cearenses de Jericoacoara e Aracati,
qual a expressão que representa a
velocidade média desse carro?

A expressão que representa a


velocidade média desse carro, em
quilômetros por hora, e 460 : x

o, 460 .
X

2À A expressão que representa o quociente (10a2b) : (5ax) é:

(loa2b) : (5ax) : 19a2b : + a2 .b. 1 :2.a. b. l: 2ab


SAXX
II
5ax

2a
Como você pode notar, as expressõ., 460 2ab apresentam variáveis no denomina-
XX "
dor e, portanto, são expressões algébricas fracionárias.

Dizemos qug fqq 2?b são exemplos de frações algébricas.


XX "

Um quociente de dois polinômios, indicado na forma fracionária, na qual uma ou mais


variáveis aparecem no denominador, chama-se fração algébrica.

114
De Jericoacoara a Aracati
Um passeio pelo lítoral cearense

E
o
As dunas de areias brancas o
d
.E
estão em constante "movimento"
4
pela ação do vento. Esse fenômeno ü
da natureza Íaz com que a faixa so
!
litorânea avance e recüe sobre as 6
õ
águas do mar desenhando novos 6
contornos.
Com praias consideradas entre
as mais bonitas do mundo, "leÍ|",
como é carinhosamente chamada,
apresenta dunas com até 30 metros
de altura. Com cactos, mandacams e
vegetação de caatinga, é uma Área de
Proteção Ambiental que virou Parque
Nacional.

lericoacoara.
J
I
=
À
àc

o
-
f

Em Aracati, é famosa a praia de


)- Canoa Quebrada, uma praia larga que
lembra a forma de meia lua, com água
do mar verde e recifes.

Fonte: Quatro Rodas, Guia Brasil L99í,Editora Abril.

Veja outros exemplos de fracões algébricas:

x-y x-y 2ax


ab a+b x2 +2x+l x2 +2xy + y2 by

0bservações

0 denominador de uma fracão algébrica deve representar sempre um número real diferente de
zero, pois não tem sentido dividir por zero. Por esse motivo, vamos convencionar que as fracões
algébricas apresentadas neste livro têm o denominador diferente de zero.

115
Assim:

Na fracão ,x Z. d.r.ros ter x + o.

Na fração
#, devemos ter x - 7 + O,ou seja, x + 7.
' a,,ub_4.,devemos
Nafração tera2 - 4+0,ouseja, (a+2lh-21*0ou a+.-2ea+2.

Quando o numerador e o denominador são polinômios não-nulos e iguals, atração é igual a 1.

Quando o numerador for divisÍvel pelo denominador, afracáo algébrica é igual a um polinômio.

x2-5x+6 :X-3
x-2

72.
xa_rclclos
401

L Um livro custa xreaís, sendo x um divisor de a) a velocidade média do primeiro automóvàl.


50. Escreva afraçáo algébrica que indica até quan- b) a velocidade média do segundo automóvel.
tos liwos você pode comprar se tiver 50 reais. -10
x*1
5 Qual o valor que a variável das seguintes fra-
2IJm "bolo" esportivo rendeu r reais. Dessa ções algébricas deve teç para qrre não ocorra
renda, foram gastos y reais para despesas gerais. uma divisão impossível?
Sabendo-se que n pessoas ganharam esse "bolo",
u) Lx x=o c)
a-2lt
qual a Íraçáo algébrica que representa a quantia a*4
que cada ganhador vai receber? r+ 2x-t1
b)'5x*=- Y d)
2x-1
3 Em um estojo há
(6
dois sabonetes e um Nas frações algébricas seguintes, o numera-
perfume. Cada dor é divisível pelo denominador. Nessas con-
sabonete custa x reais dições, indique qual o polinômio que pode re-
e o perfume custa y presentar a fração:
-- 7
reais. Se eu tiver c l5x-v x2 -tl
reais, até quantos desses estojos eu poderei com- a) ___;L s,, c) **3- ,-a
3y
prar? Escreva a fração algébrica. T - y
b)
2xs -6x2 x' 3x -.
a'- iia + 15
d)
2x a-- 3
4 Uma distância de 400 km foi percorrida por
dois automóveis. O primeiro levou x horas para 7 Quando multiplicamos os dois termos cla
percorrer essa distância, enquanto o segundo
fracão a-x pelonúmero-L,qualanovafra-
Ievou L hora a mais que o primeiro. Nessas con- '-xr
dições, escreva a fração algébrica que indica: ção (equivalente) que obtemos? +
116
Um resultado absurdo
A divisão por zero um erro comum que pode levar a resultados
)e absurdos.
é

Veja a falsa demonstração de que 1 é igual a 2 apresentada a seguir.


Depois, discuta com um colega em que passagem um absurdo foi
cometido.

t- 5e a e b sào àoiE números iquais e poeitivoe, eníào 1 = 2.


Multiplicanào ambos oe lados àa igualdade por b, a=b
a igualàaàe náo se allera. a.b=b'b
ab=bz
Subtraindo a2 de ambos oslaàos àa igualàaàe, ab=bz
a igualàaàe também náo se altera, ab-a2=b2-az
Faíonnào amboe oâtermab da igualdaàe. a(b-a)=(b+a)(b-a)
Diviàinào amboE oa lados àa igualdaàe por (b - a). a-(b+a)
SubEliíuinào b por a já que a = b. 2-(a*a)
a=2a
Diviàinda ambos oe lados àa igualàaàe ?or a. 1=2

O erro está na divisão por zero Como partimos da informação que a : b, no passo em que dividimos ambos os lados da igualdade por (b -
estamos na verdade dividindo por zero, o que é um absurdo

IL Sinnytli{icacp^o d,aE I r aço u aLgbricns


A simplificação de frações numéricas não é novidade para você. Mas vamos recordá-las,
observando os exemplos:

1 SimPlif icar atraçáo


#
2. 3.tL _ 2.'/.kí _ 2
T7.n-7.7+T-T
cancelamos f atores iguais

117
22 .3.53
2 Simplificar a expressão fracionária
24 .5.7
2

22 .3.s3 _ * .3.É 1.3.52 _ 3.52


24 .5 .7 /zí.1 22 .t.t 22 .7

aplicamos a divisão de potências de mesma base

Simplificar a fraçáonumérica
#
Fatorando o numerador e o denominador:

30 - 2.3.,6 1.3.1- 3
140 *.2.t 2.t.7 14

Para simplificar frações algébricas, usamos o mesmo procedimento:

Simplificar a fração algébrica


#
2abc 2'Á',6' c :2c
5abx 5.,í.,b.x 5x

Simptificar afraçáoatgébrica
#
I

:Z.f .É
2xuy' : 1.x2.1 _ x2
4x'yu ,4..f .f'
2
2.1.y' 2y'

Simplificar aÍraçãoalgébrica
# oequinte
Fatorando, inicialmente, o numerador e o
denominador:

a2 +ab a. h-rfJ a

fatoramosos aplicamos a técnica


termos da fração do cancelamento

r18
1-x2
4 Simplificar a fração algébrica
x2+2x+1'

Fatorando, inicialmente, o numerador e o denominador:

1-x2 _ ÍL+Í)(1 -x) : 1-*


x2 +2x+7 lx+LY x+1

fatoramosos aplicamos a técnica


termos da fração do cancelamento

5 simptificar a fraçáo atgébrica


#
Considerando que x - 2y é o oposto de 2y - x, temos:
x-2Y:-(2Y-x).
Assim, obtemos a fraçáo:

2y-x 1
-1

L Simplifique as seguintes frações numéricas: 2m5 8z


g) a-x
5 .11 4a- 4x
il ,rü
^ *'v' h)
2h3
h
2i:
2.3.7 zs . s' .1,'l.,3
6*"y h3_h2 1

b)
3.5-7 .11. :-
cc
d)
24 .se .1.13 -2
D
2

2 Fatorando o numerador e o denominadoÍ,


4 Simplifique as seguintes frações algébricas:
simplifique as frações numéricas: . aC-C á x'-8x+16 x 4
a)-- :
l
e) x-4

") #-
o)-# .) -1# d)
98
140
c'-c x'-1.6
a' + za'
3
723
2254
Simplifique as frações algébricas:
7
10
+: f)
a'+4a+4
-._
à'2

a+b x2 + sax
a2
s) 3xt15a 3

22
vl-.-
m'-2s Xy -Lt-l
2xy+2 i
/l _ h)
7rn - 35

119
5 Efetue as operações indicadas no numerador
c)
ax-ay
eno denominador de cada uma das frações al- x(x-y)-y(x-y)
gébricas e, a seguir, simpliÍique a fração:
d)
(*-y)'-y'
^\ *z +(y +xXy-x)+xy x(x- 4)-4(y2 -x)
zy+zx
o]: t:
r\ G2-t)+(a+1)
' (a'
d
você simplificar a fração i -
+'(b*c)2 ,
'
vl-------;-
-1)-(a-1) à I

ação vai obter?


-a'

Vamos recordar a adição e a subtração de frações numéricas, que já estudarnos em anos


anteriores.

1 calcula'+.+ Cálculos auxiliares

7 11
...........--.{-_:
m.m.c. (10, 15) : 30
10 15
21 22
30 30
27+22
30
43
-30

calcular
+-+ Cálculos auxiliares

m.m.c. (9, 6) : 18

120
Para adicionar ou subtrair frações algébricas, usamos o mesmo método aplicado para as fra-
Ções numéricas, ou seja:

) Escrevemos frações equivalentes às frações dadas e que tenham o mesmo denominador.


) Esse denominador comum deve ser o m.m.c. dos denominadores das frações.

) Adicionamos ou subtraímos os novos numeradores, mantendo o denominador comum,


) Simplificamos o resultado obtido, quando possível.

Observe os exemplos:

1 Calcular _+_
53
2ax Cálculos auxiliares

m.m.c. (2a, x) : 2ax

XX

55x
2a 2ax
2ax

2* *
Calcular
Y JXY^1- - 4x' Cálculos auxiliares

m.m.c. (Y, 3xY, 4x): l2xy


2x1 v_ x4
y 3xy 4x
-+
, 4
-24x2 3y' t4
1N L2xy rN - y l2xy 3xy LZxy
/
24x2 +4-3yz' x l2x x4
l2xy
x3y

v -3v'
4x l2xy

x3y

121
a2 Cálculos auxiliares

n--^-:--r-.-^-' a2 - a : a(a -- 1)
uen0mrna00res
a2-a a2 a2

: .(a -
: 2a+7 _ 5 _ m.m.c. a2 1)

a(a - 1) a2 xa
t) /\^
a(Za + 5(a - 1) 2a+L a(2a+l)
a'(a - l) a'(a - l) a(a-1) - a2(a-L)
a(2a+1)-5(a-1) \___/
XA
a2(a - l)
x(a-1)
2a2 + a - 5a + 5
a2(a-r) 5
-7-
5(a-1)
\,/ a2(a-L)
2a2 -4a+5
x(a-1)

Cálculos auxiliares

a-b
Denominadores a+b
a 1 b-a a2-b2:(a+bXa-b)
a-b a+b
-l
(a+bXa-b) m.m.c.:(a+bXa-b)
a(a + b) 1(a - b) x(a+b)
(a+bXa-b) (a+bXa-b)
a a(a+b)
+
l(b - a) a-b (a+bXa-b)
(a+bXa-b)
x(a+b)
a(a+b) +1(a-b) +l(b-a)
(a+bXa-b) x(a-b)

a2 +ab+í-ú+b-,r 1 l(a-b)
(a+b)(a-b) (a+b) (a+bXa-b)
\./
a2+ab x(a-b)
x1

b-a l(b-a)
(a+bXa-b) (a+bXa-b)
\____.,
x1
a-b
122
Calcular 2
2x-x' =
4-2x' Cálculos auxiliares

Denominadores
2x- x2: x(2 - x)
2x-x2 4-2x 4-2x:2.(2-xl
2 X: m.m.c.:2x(2-x\
x(2 - x) 212 - xl x2
2.2 x.x 2 4
2x(2 - x) 2x(2 - xl x(2 - x) 2x(2 - xl
4-x2 x2
2x(2 - x)
XX
(2 + xlP-a)
xx2
2(2 - x) 2x(2 - x)

XX

., 3a-4 1

a -2x-t L 'Y " u'-to- a-4


") xy , 4x2 1-x 1*x
x.|a a-x At '
1+x 1-x
0 xa' - x' =;
AX
aa -----;-
2

X
12x'
'u' x*2 x-1
L t
a-b
., --'7-
a'-b'
^\ 2y
v' --J-'
2x 2rY 8' 3x - -^2*1-o^ 3

111 a*b
h)2^*za a-bt" *'r-'ul
dl _

2mm22 B Efetue -,'*^


x-a * e determine o
m+1 m' x'-a'
2m2 2ab

2 Calcule:
a',2cc -r-x-1 4
a' 4-
x+1 Calcule -L* determine o valor
ab "

x*3
5 Efetue as operações indicadas e dê o resulta-
do na forma mais simples possível:

d)y+2- y-22 v'-a ql


^rx*Y-Y-2x\
Y x+Y x+Y vir-vi

, x-Y + 2x u) x*1
112x
e) --;-
x+y x-y
Lr

x-l ' x2-1 *r


- 123 -
Qual é afração algébrícaque adicionadaàÍra- LO Escreva na forma mais simples a expressão
2a *
2. az
---dácomoresultadoafração
a*b ;
à- -bzrj*
?
(a-bXa-c) (b-cXa-b) (a-c)(b-c)'
a2 b2 2b
7 Esueva a forma mais simples da expresêãd 1â b)1b c)

m'-n' f n e determine o seu valor numé-


n
LL Se de uma fração Á subtrairmos a Íração
ricoparam: -5en: 100. a-x 2a&-11\
" + --------i--;-,
a+ t
vamos obter --- .---
a'-7
. Nessas con-
€B Escreva na forma mais simples oossível a ex-
^22'r-JXY+rr
zx dições, qual é a Íraçáo A?
-
pressão
' x-y -2(r-r,).
§) Qual é a forma mais simples da expressão r-2 Determine a c"
2f-a 2-a
a (a+b)2 tlterença
2_-a - 2-f a
^^
b' ab'i e calcule seu valor numérico toara a : 6.
8'
-

tN

15C^O

CL5

Vamos recordar a multiplicação e a divisão de fracões numéricas. Primetro observe os exem-


plos de multiplicação de frações numéricas:

I 3.2
Calcular 2 Calcular
^3
l-.
75 9 -2'
3 2: 3.2 z . z: 1.1 _ 1

75 7.5 .Zs.Z 3.1 3

l=- upffrumos a técnica do cancelamento

Como vimos:

Para multiplicar frações numéricas, multiplicamos os numeradores entre si e os


denominadores entre si. Sempre que possível, simplificamos o resultado.

Agora acompanhe os exemplos de divisão de fracões numéricas:

I 2.3
Calcular 2 7 .3
Calcular
5'7 105
2.3 _2.7 _14 7 .3 _ 7 .,í _l
1

5 7 5 3 15 105.1õ36 2

124
Como vimos:

Para dividir umafração numérica por outra, multiplicamos a primeirafração


pelo inverso da segunda.

Para multiplicar ou dividir frações algébricas, procedemos da mesma maneira. Observe os


exemplos:

I calcula,
' 5"= l4
3b2 5a2

5a - B'Á' 4'# :
4b3 4b
Eot i{- 3úr.Á.7- 3a

z calcular
2Y' 5Ju
x2a' .

2v' . ly1 - 2v' 2a - z'y' 'z' a : 4a


x 2a x 5y- x.5=-----v:4- .t'4 - -
5xyo

3 calcular -9+-L
ra a2=4ub =

-b2
a+b 4ab _ a+b 4ab
2a a2-b2 2a (a+b) .(a-b)

2
Á .Á.b .h-+-ol
2 .,/a .1a-{ol. (a - b) a -b

4 catcular
a!2ab , ?b+L
x2-g x2+3x
a+2ab 2b+l a.(l+2b) 2b+L
x2-g x2+3x (x+3) '(x-3) x'(x+3)

125
Usando a multiplicaçã0, vamos calcular
(#)'
( su'\'| :- 5a2 5a2:- 25aa
I zo' ) to' 7b3 49b6

Observe, agora, mais alguns exemplos de como simplificar expressões algebricas que envol-
vem operações com frações algébricas.

simpriricar a expressã. (+ - +) ,(+.,. +)

("-j) (.,.,.j.) :( )'(*.+.*):


It
: u'-b' a2 +2ab+b2
ab ab

2 Simplificar a expressão
2- a-2
1+a
1

2- a-2
1+a
2.(I+al
1+a
I(a - 2) 2.(7+d-t(a-2)

a+1
2+2a-a+2 a+ 4 a+4
1+a 1+a
O gÍgante latÍno
O giganotossauro, como o próprio nome diz, era um gigante de 12 metros de altura e 7
tonehdás. Foi descoberto em meados de 1995 na Patagônia, no sul da Argentina, onde esteve há
100 milhões de anos. O giganotossauro é muito semelhante ao tiranossauro/ que viveu 30 milhões de
anos mais tarde em regiões do hemisfério norte, só que tinha 1 metro de
t)
comprimento e 2 toneladas de "peso" a mais que o tiranossauro.
Conheça mais algumas informaçóes
- sobre o giganotossauro.

Fera em números
altura: 4 metros
comprimento: 12,5 metros
peso:6aStoneladas
ío:7,52 metro

Classífícação G íga noto s s au r u s ca ro lí n ií


Os ossos mostram que, como o Em latim, gigan signihca "gigante" e
tiranossauro, ele era um terópode, um dos satfflts, "réptíL" . Noúo, em gtego, significa
dez grandes grupos em que se dividiam "do sul". O segundo nome/ carolinii, é
os dinossauros. Entre os terópodes uma homenagem ao mecânico Rubén
pertencia ao subgrupo dos tetanúrios. Carolini, o descobridor.

Fonte: Superinteressante, fev. 7996.

W"u
t. Qualerao comprimento e o "peso" deumtiranossauro? lr,sr, 4a0i,)'reaLlas

, Qual a razão entre o comprimento de um dente ea altura do giganotossauro? Lk


3. O fêmur do giganotossauro tinha 1,43 metro de comprirnento. Qual arazáo entre o comprimento
do fêmur deÀse réptil e o seu comprimento total? jfi- o,roo
4. O fêmur do giganotossauro era, em média, 5 centímetros mais longo que o do tiranossauro.
Aproximadamente, quantas vezes o fêmur do giganotossauro era maior que o do tiranossauro? r,o+

xy 2 a'b' ,'y
6ab
t), ax'
b"'
urt y'
e)
ax

b2c2 b3c3 xy3 a'b2 Y,

2x7 x2 9m' a'b' c7 c'


'l
5v' 10m '10x2
c3 a'bu L'

127
2 EÍettrc as divisões: qual a fração que você vai obter e qual o seu valor
numérico parax : 7,y - -3,a : 5 eb : -2?
,3xb
d) - t-^
2ly+y) 1 '
/a zx b(a x))2

ot 5a10à €B se você multiplicar <za - +b't:!9j9-


--;-.- c zxy
^
)

b'c 2b'
5x-y
.\3âat3
vl 8b 4b
Por _e: gã 3b) , qual é a expressão que vai
2a) obter? +

3 Se você multiplicar -+ po, J|, q,rrt 9 Efetue as divisões:


x- a' L
a expressão que vai obter? + q',
âl
X X^ a
\'
l

a*1 a'-1
4 Qual a fração algébrica que você vai obter -.

CUVlolnOO
, ---8m3DOÍ 4brn2
!
3ax' ' 3x' a'-1. a'-2a+1, 3(a-rl

- *'-y' 3x+3Y
5 Se você multipfi.u. por
+ e dividir m'-96 . 2m-112 m-6
ft d) j
o resultado por 4y, qual a fração que vai obter? *'y' xy'
8ac
ôr_.-
, 3aa 9a2 a- 2

í6 Faça as multiplicações: x7 +x6 2x*2


.-6

, x+2 x-2
u'*2"2. ^2-4 x2 +x+1 x3 +x'+x *2 -1
x2 +1 x! -t X

5ab 5a'b
a-2b a2 - 4h' 2
*
I-O Sevocêdividirafracão
-- ----5--- f -
ax -- bx -l a * b
a'-16
=

a+4
- x2 -1. ,qual a fração
pela fração
- ialgébrica que
u+A
a' -7 2x* 2t, 7
a+1 vai obter? -(x r:
- T)'
*'-y' 2a-2 x-y

L5a . xy +2y 3y LL Useamultiplicação e calcule:


x-2
x2 -4 5a
x' - zxy r- y2

Y3 7x-7v J
16x2

*'-*y Y
xt 3x2 t-3x-1
x' 2a2 -2a 2 b) d) x3
a'-a x'*x"
NE
x2 +1

h)
ax*x 3m*3n 3x

m'-n2 a*1 mn I- 2 Usando a divisão, simplifique as expressões:

xy2 a' - lt'


7 Se você
x2 *xy*ax+ay
----46=6-
multiplicar
___1_
Pela
a fração

t_-----
traçao
2a-8
,
+b) xy
2a+|/b
a, _ * 2y

128
I-3 Efetue a multiplicação I-5 Escreva na forma mais simples possível
a*3 a-3 cada uma das expressões.
2uu calcule seu valor
a'-9 "
numérico para a - -5. 2a3, -?Ea
,,(,-+)'[,-t) ur,

L4 Simplifique a expressão
',(++-,) (++.,) -r;

( u'+a x'-1.') *'-*


-?-1 í ) a2
, (+-+) (++.,)
[;r; )'[;r;J x2

o qwa- a?ra dau


frr-ando
I- Uma distância de 523 km, entre as cidades 4 Se x ey sáo dois números reais diferentes de
de Porto Alegre e Chuí, foi percorrida por dois 0, qual é o resultado da multiplicação
automóveis.
i"(J-*
'(x' xY ))r,**u
'
oo
!
U
5 Simplifique a expressão
a-a'.í ,
j1'[u*r -".1';
_^) r

.q
p
ô
p
C
o
t6Um terreno quadrado tem x metros de lado.
J
Esse terrenofoi dividido em y lotes, todos de
mesma área. Maurício comprou 3 desses lotes.

a) Qual é o monômio que representa a área do


terreno? x2
b) Qual é a fração algébrica que indica a área de
*-
O primeiro levou x horas para percorrer essa
cada lote? v
distância, enquanto o segundo levou 2 horas a c) Qual é a fraçáo algébrica que indica a área
mais que o primeiro para percorrer os 523 km. que Maurício compro"?
+
Qual é a fração algébrica que expressa a veloci-
dade média do segundo automóvel? 523 7 Sabe-se que x* y: 8e xy : 4. Qual é o
a
aelocidade média : distância valor numérico da expressão
x-y -2n7
-+ r

xy-
tempo

2 Sejam a e b dois números reais não-nulos. €B Sabendo que x - y: 10, qual é o valor nu-
Sabendo queb - a : 5ab, qual é o valor da dife-
mérico da expressã o y;'!'
-rxy \x+- +),
(
'abf-
renca - ]-z ' y 1,o

3 Efetue as operações indicadas no numerador 9 * - -


e no denominador e, a seguir, simplifique a fra-
Sabe-sequ"A:
fr 1 eB -1 ;11
(a-b)2 r(a+b)z -2a2 Se você simplificar a fração Orr, o valor
ção b+a
#,
(a+b)2 -(a-bXa+b) que você vai obter? -1

129
Í"n Uma grande crise de fornecimento obrigou a população a reduzir os
gastos de energia elétrica.
A Câmara de Gestão da Crise de Energia, o chamado "ministério do
À1,, apagão", Íixou as metas de economia. Para a indústria e o comérci«r o
racionamento começou em La de junho de 20O7, para os consumidores
residenciais o programa começou em 4 de junho de 2001.
Observe no gráhco a seguir o consurno de energia elétrica nos 17 primeir,os
dias do mês de fevereiro de2002, nas regiões Sudeste e Centro-Oesrte:

VEJA O CONSUMO DE LUZ EM FEVEREIRO


(em MW medído por dia nas regióes Sudeste e Centro.Oeste)
25 mil

,rr,,ffi E] neglão Sudeste


! Reglão C,entroOetite

BRASIL

\,

Fonte; Agora Sdo Paulo,79 fev.2002.

1. Em quais desses dias o consumo de energia elétrica ultrapassou a meta vigente na época?
dias ', ô, 7, ?, ',1 e',5
2. Em fevereiro de 2002, o feriado prolongado de carnaval ocorreu nos dias 9 a72.
a) Nos 4 dias de carnaval, o consumo ficou abaixo ou acima da meta vigente? aoaixo
b) Comparando esse período com os 4 dias anteriores, houve aumento ou queda no consumo de
e e Centro-Oeste?
c) 3"âi;'i0"il!]i'ãá,1,1ili.tá"át ã,i"âã?" consumo de energia
elétrica em relação aos dias de carnaval? rJmert;

130
Energia elétrÍca
Dicas de economia resídencíal

Não abra a porta sem necessidade nem por tempo prolongado. Retire e
guarde os alimentos de uma só vez.
Não guarde alimentos quentes nem use recipientes sem tampa dentro da
geladeira ou do freezer.
Conserve limpa a parte traseira e não a utilize Para secar rouPas/ tênis etc.
VeriÍique se as borrachas de vedação das portas estão em bom estado.

Acumule a maior quantidade possível de roupas para passá-las de


uma só vez.
Reserve algumas roupas leves para serem passadas por último,
com o ferro desligado.

Prefira lâmpadas fluorescentes nos locais de maior utilização.


Gastam 75Vo menos e duram até 10 vezes mais.
Aproveite sempre a luz natural, abrindo as janelas e as cortinas'
Nunca esqueça de apagar as luzes quando sair.

Não demore no banho e feche a torneira enquanto você se ensaboa.


Use o aparelho com a chave na posição "Yeráo" . A economia é de3O%.

Desligue o aparelho quando ninguém estiver assistindo.


Controle o tempo que as crianças assistem à TV ou jogam videogame'

Economize âgua e energia elétrica lavando de uma só


ry. vez o máximo de roupa (ou louça) indicado pelo
fabricante.

Fonte: Eolheto da Eletropaulo, em conÍormidade com a legislação até


8 de junho de 2001.

131
O obietivofunàamental da Âlgebn é permilr,ir a reooluçào de problemaô que envolvem
númeroo àesaonheaiàoo,
Ao repreeentar o número desconhecido (ou inaôgnita) ?or uma letra ào alfabeto,
poàemoe lraàuzir a relaçào enlre oo números aonheaiàoe e àesaonheaiàos por
meio de uma equagào.
usanào princípioe matemâticoe, poàemoe manipulat eâoa equaçào atéwrnâ4a o
maio eimpleo poeeível, permil,indo, ae6im, eetabeleaer o valor ào número deoconheaido,

Transcricão hieroglífica e sua tradução em caracteres


demóttcos de um antigo problema geométrico egípcio.
C0AA ILAACI,

goaumenloe anligo.e jâ faziam


.referênotao àe equaçõee, Um p1oblema aomo "Ah,
eeu lnteiro, eeu eêlimo fazem àezenove", que apârece nurn papiro egípaio eoarlto
hâ 5 OOO anoâ, mollra como o homem, àeede'aquel t êpoéa,'jâ se aventu?ava no

ír: §3

@rtllffier @à§://vw,yrdvgtém/ @âDrhcffi @ errqDFt

!
e
§ Gerônimo Cardano fi 501-1 57 6), C]
médico e matemáilco italiano,
:E considerado o mais competente
algebrista do seu tempo.
e
I

€ Apôe àeixar a esaola,


c
muilao ?eoooao ?aaoaftl
8 a viàa eem que preaieem
Ê
reeolver uma e6 equaçào.

Mae reaolver equaçõee


ajuàa a deaenvolver o
ra ci o ai nl o, Í a alliía n à o,
aeoim, a reeoluçào àe
p roblema o a o m pl exo e qu e
eurgem no àia-a-àia.

o/i
3, \ oc>

A prôpria natureza,
aom oeua mietérioe, poàe
oer aom?rcenàiàa quanào
temos o àominlo àae
11 Lqmcp^o
COIIA tLllACt

Considere a seguinte situação:

Um carro, desenvolvendo uma


certa velocidade média, percorreu a
distância entre as cidades baianas de
Salvador e Mangue Seco em 4 horas.
Se tivesse aumentado em 20km/h
sua velocidade média, teria percorrido
a mesma distância em uma hora a
menos, ou seja, em 3 horas.
Qual foi a distância percorrida?

Considerando que velocidade média : distância percorrida


, podemos montar a seguinte
tempo gasto
equação para o problema:

++ro:+
supostamente o veículo teria desenvolvido no per(iurso.

e.

o fez o percurso.

Nessa equaÇã0, observamos que:

0 primeiro membro é
+ + 20, que também é uma expressão algébrica inteira.
0 segundo membro é +, quetambém é uma expressão algébrica inteira.
J
134
De Salvador a Mangue Seco
Um passeío pela Rodovía do Coco

õ
5
il

A Rodovia BA-099, também zà


õo
conhecida como Rodovia do Coco, c
6
Rodovia das Dunas ou Linha Verde,
interliga todo o litoral, de Salvador à
divisa com o estado de SergiPe.

Rodoaia BA-099.

zo
õô
c
d
Salvador, fundada em 29 de
março de1.549, foi a primeira capital
do Brasil. A Baía de Todos os Santos já
era conhecida pelos navegadores
portugueses desde 1500.
O conjunto arquitetônico colonial
da cidade de Salvador recebeu da
ONU o título de Patrimônio Histórico
e Artístico da Humanidade.

Saktailot.

E
Mangue Seco vila
é uma Pequena o
o
de pescadores com imensas dunas. Ao
E
6
Eo
longo dos tempos, a força dos ventos :
L

vem cobrindo coqueiros, ruas e até P


Ê
casas da localidade com a areia das o
o
dunas.
Em Mangue Seco encontramos
diversos ecossistemas litorâneos:
dunas, restinga, foz, manguezais e
praias.
A beleza ea fragilidade da vida
nesses ecossistemas fez com que a
região fosse declarada Área de
Proteção Ambiental (APA), em "1994.
Mangue Seco.

135
Equações desse tipo são chamadas equações inteiras de 1s grau na incógnita x. Aplicando os
princípiosdeequivalênciadasequaÇões,chegamosàformareduzidaâX:b,coma,benea+0,
o que simplifica a resolucã0.
Veja outras equacões desse tipo:

1 x + 1:7,que podeserreduzidaàformax:6.

2 3x + 10 : 5X, que pode ser reduzida à forma 2x : 10.

3 2. (3x- 1) + 5x : 0, que pode ser reduzida àforma lLx: 2.

Conno ra5oíVqr WÂcL ILCIçAO drele CLlt COIIA Wtlltâ, I

vamos rever a resolução de algumas equacões de le grau com uma incógnita:

1 Resolver a equacão 8x - 2: 5x no conjunto tR.

8x-2:5x
Bx:5x+2 -----------> Usamos o princípio aditlo (adicionamos 2 aos dois membros).

8x-5x:2 ----------,'
Usamos o princípio aditivo (adicionamos
-5x aos dois membros).
3x: 2

*:! Usamos o princípio multiplicativo (nuftiolicamosos dojs membros


*, +).

Entã0, S : Il'cl
*l Ao conjunto solução da equaçã0.
LJ]
2 Resolver a equação 5 '(x + 2) - 3.(x + 6) : 40 no conjunto R.

5(x+2) -3(x+6) :40


5x + 10 - 3x - 18 : 40 # Etiminamosos parênteses.

2x-8:40
2x:40+8 Usamos o princípio aditlo (adicionamos 8 aos dois membros),

2x: 48

*:+ Usamos o princípio multiplicativo


fuuftiOlicamosos
dois membros r",
+).
x: 24

Entã0, S : {24}.

136
:
Resolver a equaÇão
+. + + no conjunto tR.

y-3 , y+1 _ y-1


4-6-n
3(y-3) a21y+l) 1(y _ 1)
-----> Reduzimos todos os termos ao mesmo denominador.
72 i2
3(y-3)+2(y+1) :1(y-1) + Pelo princípio multiplicativo, eliminamos o denominador

3y-9+2y+2:y-l (todos os termos foram multrplicados por 12).

5Y-7:Y-1
5y:y-l+7 Usamos o princípio aditivo.

5y:y+6
5y-y:6
t- Usamos o princípio aditivo.

4y't:=6
6
Y=:- Usamos o princípio multiplicativo.
4

Y=:-
3
Simplificamos a fraÇão.
2

Então, S :

4 No estacionamento de um edifício há carros e motos, num total de 13 veículos e 46 rodas.


Quantos carros e quantas motos há nesse estacionamento?

Vamos indicar por x o número de carros.


0 número de motos será indicado por 13 - x.
A equação correspondente ao problema é:

4x+ (13 - :46+


-l-V +
x)

I
número de rodas número de rodas número total
dos carros das motos de rodas

4x+2(13-x):46 13 - x:13 - 10:3 --------------> númerodemotos

4x+26-2x:46
2x+26:46
2x: 46 - 26
2x: 20
v- 20
z
x : 10 --------------> número de carros
Nesse estacionamento há 10 carros e 3 motos.

137
Charadas
Antônio é pai de Toninho. Ambos têm algo em comum: adoram charadas.

Para representar a idade atual


do filho, vamos usar a incógnita r. Atualmente Daqui,a 5 anos
Veja como podemos representar cada
idade na tabela:
idade do filho x x'| 5
idade do pai 4x 4x+, 5

Com a informação dada pelo filho, montamos a seguinte equação do 1q grau com uma incógnita:
4x*5:3(x+5)
-Doguí

1Q"'o ó crsw'r \Á*" <r 10 onos,-


o idode de minho
mde será o dobro
1. Resolva a equação acima e calcule a idade
atual do pai e do Íilho. +o anos e 10 anos
, Darci é a mãe de Dárcio. Qual éa idade
dos dois? 3o anos e 1o anos

l--
xarclcl(75

L No conjunto [R, vamos resolver as seguintes 0


equações de 1q grau com uma incógnita:

a) l1x - : 20 s:
'1,3
{3}
8)

b) 17x * 50 :7x s - r-b) h)


c) 9x-8:5x*20 s:{7} x*3 __:_
x-1 7

d)12x*21:10x+16 r={ 432."


I
2x-1. ^ 1 1*x í,,,
.-1=l
e) 5(x+2)-2(3x- 1):13 10 4
138
2 Yeja as medidas do comprimento e da lar- to por derrota. Disputando um torneio, uma
gura de um retângu- equipe jogou 7 partidas e somou 12 pontos.
Io. Sabendo-se que a t Quantas partidas a equipe venceu e quantas
área desse
Ttângulo
7cm partidas ela perdeu nesse torneio? Ve. c , :.,

tem 105 cm', quanto I e perdeu 2 partidas

mede o comprimen- €B Rafael e Pedro trabalharam juntos e recebe-


to desse retângulo? (x+5) cm ram 90 reais pelo trabalho. Como Rafael traba-
lhou mais que Pedro, este recebeu uma quantia
3 Karina fez um concurso em duas fases. Na que corresponde a 80% da quantia que coube a
primeira fase, ela tirou nota Í e na segunda fase Rafael. Qual a quantia que cada um recebeu?
ela obteve 3 pontos a mais que na primeira. A RaÍae recebeu 50 reais e Ped o, 40 reais

média foi calculada da seguinte forma: 9 Para comprar tm sknte, Roberto precisa de 4
(1e nota) + 2'(2a nota) reais a mais do que tem. Mas, se ele tivesse o do-
T.SeamédiadeKarina bro da quantia que tem, compraria o skate e ainda
foi 8, que nota ela tirou em cada fase? ficaria com 7 reais.
;::: ;. a) Qual a quantia que Roberto tem?
4 Uma indústria produziu r unidades de cer-
b) Qual é o preço do sknte? i5 L--:,.,
to aparelho. Vendeu 50Vo daprodução para a loja
A,30Vo para aloja B e os 1 000 aparelhos restan-
tes para a loja C. Quantos aparelhos essa indús-
tria produziu? 5 ooo âpare hos

5 Qual deve ser o número real a para que a


_ a+2 a-7 seja igual a 1? .,
expressão
4 - 5 6
Medidas
6 Um carro, desenvolvendo uma certa veloci- Observando a figura seguinte e
dade média, percorreu x km, distância que se- supondo que todas as maçãs que estão
para as cidades paranaenses de Curitiba e Ma- na balança tenham o mesmo "peso",
ringá, em 5 horas. quantos gramas tem cada maçã?
6
If
o
z ô-
o
o E6
d
E
E
E

IF-
ln

, Considere o quadro abaixo

Produção e vendas, em setembro,


de três montadoras de automóveis

Curitiba. Maringá. Unidades ';:::Llg;l


Montadora proctuzl(las
produção
Se tivesse aumentado em 20 km/h sua veloci- A 3 000 80vo
dade média, teria percorrido a mesma distância B 5 000 60vo
em uma hora a menos, ou seja, em 4 horas. Qual
foi a distância r percorrida? x =,;00,,
C 2 000 xVo

Sabendo que nesse mês as três


7 Em um partida de voleibol não pode haver montadoras venderam 7 000 dos 10 000
empate. Por esse motivo, o regulamento de um carros produzidos, qual é o valor de r?
torneio marca dois pontos por vitória e um pon-

139
Adívinhando o número de moedlas
I Você fará o maíor sucesso com parentes e amígos

Veja um conhecido jogo de adivinhação que dá o resultado final ,le uma


seqüência de cálculos envolvendo a quantidade de moedas que um arnigo ou
parente possui no bolso.

Representaçêlo
Representação do
dos passos usando a
cálculo com figuras
linguagem algébrica

Pense no número de moedas


que você tem agora no bolso
ou no porta-moedas.

Junte6aessenúmero.
õoooooo x*6

Multiplique o resultado por 2.


õ 2(x + 6) ou2x-r 1.2

Subtraia 8 do novo resultado. õ @o 2(x+6)- 8ou


2x*72-8:,2x -l 4
õ @o
Divida por2o resultado
obtido.
õ

Subtraia o número pensado


inicialmente. oo 2(x+6)-8
2 -.xou2

Você obteve como resposta o 2(x+6)- 8 x:2


número 2.

Esse jogo de adivinhação é bem fácil, você não acha?


Se nãohouver erros de cálculo, o resultado final sempre serâ2.
Experimente este jogo de adivinhação e divirta-sel

140
ria d,a
incolnita
Considere a seguinte situação:

Um automovel, desenvolvendo uma certa velocidade, percorreu


os 240 km que separam as cidades de Campo Grande e Bonito em x
horas. Se tivesse aumentado em 20 km/h a sua velocidade média,
-
teria demorado uma hora a menos, ou seja, (x 1)horas. Qual foi o
número x de horas que o automóvel gastou para percorrer os
240 km?

Considerando que a velocidade média : distância percorrida


Campo Grande, MS.
tempo
temos a seguinte equaÇão para o problema:

240 + 20 _ 240
x-1
I

I t velocidade que supostamente o


carro teria desenvolvido no percurso.

Aumento da velocidade.

Velocidade com a qual o carro fez o percurso.

Nessa equação, observamos que: õon'to' MS.


Bonito, Ms'

O primeiro membro, 2+ + 20, é uma expressão algébrica fracionária, pois o termo 240
X x
contém a variável no denominador.

) O segundo membro, é também uma expressão algébrica fracionária, pois a variável apare-
#,
ce no denominador.

Equações desse tipo são chamadas equações fracionárias.

Uma equaÇão se diz fracionária quando tem pelo menos uma incógnita no denominador.

0bserve outras equaÇões fracionárias:

7_ ^4 3x :2
x 5 x-2 x+1 x-2 -1
141
Coytno reEol,,ver wu^c^

A resolução de uma equação fracionária é feita de maneira semelhante à resolução que já vimos
de uma equaÇã0. Apenas devemos excluir do conjunto universo da equação Íracionária os valores da
incógnita que anulam o denominador de cada um dos termos da equaÇã0. Se isso ocorrer, teremos
uma divisão por zero, o que você já sabe ser impossível. Portanto, tome muito cuidado ao resolver
uma equaÇão fracionária.
Geralmente, o conjunto universo da equaÇão é o conjunto IR dos números reais. Uma vez obtida
a soluÇão da equaÇã0, devem-se verificar as restriÇões feitas a certos valores reais.
Vamos resolver algumas equaÇões fracionárias. Veja os exemplos:

I 4+ I : : :
Resolveraequação '4x6 15,comx+ O,ouseja, U [R* ouU rR'- {O}.

23135
-
4 T- 6

! 12 : Z9*
69x
Reduzimos ao mesmo denominador.
l2x l2x
69x + 12 : 70x Peto princípio muttipticativo.

69x : 70x - 12 Pelo princípio adil|o.


69x - 70x : -12 ----> Peto princípio aditivo.

-x: -I2
x: t2 P elo princípio mulüplicativ o.

Como 12 eU, concluímos que S : {121.

2 ResolveraequaÇão :+ +2,comx+3ex+0,ouseja,U: tR- 1[0,3].


;}
m.m.c.:x(x-3)
x-3 x

2x2 3(x-3) +2x(x-3)


- 3)
x(x x(x - 3)
2x2 :3(x - 3) + 2x(x - 3)
2x2:3x-9+2x2-6x
2x2 :2x2 - 3x - 9
2x2-2x2:-3x-9
0:-3x-9
0+3x:-9
3x:-9
-,J
_o
^__-=-
J
a
- -?

Como -3 e U, podemos escrever S : {-3},


142
Resolveraequacão - : + 2ey + : -
r+ # ++, comy -2,ouseja, U tR l-2,21.
y , 3 y2+7
y-2 y+2 (y+2)(y-2],
y(y+21+3(y-2) y2 +l
(y + Z)ly - 2l (y + 2)(y - 2)

y(y + 2l + 3(y - 2\: y2 + 1

y'+2y+3y-6:y2+l
y2+5y-6:y2+!

5y-6:l
5y:1+6
5y :7
v--:7 D

Como y :
+ e U, podemos dizer que S :
{+}

Resolveraequação +l- 3+tl ,comt+ 1e t+


1-t !-(, -l,ouseja,U: tR- {-1, l}.
l+t 3+t2
m.m.c.:(1 +t)(l
1-t (1 +txl-t) -t)
(1 +tXl+t) 3+t2
(1 +t)(1 -t) (1 +t)(l -t)
(1+t)(1+t):3+t2
I+2t+t2:3+t2

1+2t:3
2t:3 - I
2t: 2
L-z2
+_
+_
t- 1r

Como 1 É U, para essa equação devemos ter S : Õ.

143
I- Resolva as seguintes equações fracionárias: 5 No conjunto [R, qual é a soluçâio da equação
3111 :à (x*o) 3= 2^ *l,x*2e
a)
É* " iô) x-1
-\= x-2 - x-3 comx
x*3? { 1}

b)
x*3 1-3x lsl
x I sÍ l' :0,
6sabendoor"-jLr
v wvlrruvyqu
_1, X_1 -j- Xf 1
13
fi- +;V: (x * 0) lsl x2
c) 1-, l' determine o valor real de Í que torna verdadei-

'x-3 -I-3
ra essa igualdade. -+
d) (x + -3)
x-r-J^
r12l
J
7 Qualé o conjunto solução da r:quação
e) (***,x + _1) j+l x-I
--------;- x-J
1 _ 4
3 -r ----------:
X-Z - ---: ^ , -_^-^_i--_r^
no coniunto [R, com
x*L,x*2ex*3? 14)
(x*2) tg;

€3 Determine o valor real de a, de modo que


2 n 2
Qual é o valor real de Í que torna verdadeira
a a a a-7'
sejaverdadeiraaigualdade{:
:
a igr.ratdade
{} )- *fi7z J coma*1.,a*0. T

9 O 7a ano A tem r alunos. Nessa classe fo-


3 Determine o conjunto solução das seguintes ram distribuídos 320livros de forma que todos
equações fracionárias: receberam a mesma quantidade. O 7e ano B tem
tr _2 (x - 2) alunos e, nessa classe, Ío::am distribuí-
a) -;: (x+3,x=-3) ,
X'-9 ^:.jaX-f J l dos 300 livros e todos os alunos receberam a
mesma quantidade.
1 1 t-.J.
+ L,x+ -2\
x-12 x a) Escreva a fração que representia o número de
livros que cada aluno do 7q ano,4. recebeu. 0
r4 *--L:-1-1*
.) xr-4 -:-\x
x-l 2 x
*4,x*-2,x*o) z b) Escreva a fração que representia o número de
livros que cada aluno do 7a ano B recebeu.

d) -!y+5 - _-2 :--! * (v*-5,v+5) c) Quantos alunos há em cada classe, se cada


y-5= y.-25 aluno das duas classes recebeu a mesma quan-
) t
tidade de livros? 32 alunos no 7a ano Á, 30 alunos no 7a I
. 5x-2 3 1 = u^ I Í

e) g-* - x+3 3-x


(xf -3,x # 3) t-+r
3 - y1 --+ y- (y* -1.,y*r,tl*:l
yr-7
) zl
4 + 4 : ,2t (t+-z,t*Z),^,
s) t+2 t-2 (-4

4 Determine o valor real de y paÍa que as ex- 10 Um carro, desenvolvendo r:erta velocida-
-3v2 de, percorre 240 km em f horas. Mantendo a mes-
' y-4 y ma velocidade média, vai percorrer 400 km em
doquey+0ey*4. + (t + 2) horas. Qual é o número f dle horas? a n,,,u.

144
\--
lraland,o
Observe nos gráficos a seguir a rentabilidade (em %) sobre o
patrimônio líquido dos bancos
lnlol^oçao de7994 até setembro de 2001.
e de alguns ramos da indústria, no período

I
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 200-t*

Á rentabilidade sobre o patrimônio líquido de alguns ramos, em 7o


/i\
$ rêo,,, vestuário e catçados Eletroeletrônica

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001' 1994 Í995 1996 1997't998 1999 2000 2001.

i3 artop"ças e mecânica fjll'l uineraçao

o
1994 1995't996 1997 1998 í999 zOOO rOO,'.
r Até selembro

Fonte: Folha de S. Paulo,24tev.2002 (adaptado).

7. Em quais destes anos a rentabilidade foi negativa para:


a) bancos? s', ,Êirrr!rr
os
b) as indústrias têxtil, de vestuário e de calçados? r ee6
c) as indústrias de auto-peÇas e mecânica? .)ç)?: rs6 .
d) a indústria eletroeletrônica?
e) a indústria de mineração?
2. Em quais destes anos os bancos tiveram:
a) a melhor rentabilidade? b) a pior rentabilidade? r eee

3. O ano de 7995, entre os apresentados, foi o de pior rentabilidade para qual ramo da indústria?

4. O ano de2007, entre os apresentados, foi o de melhor rentabilidade para qual ramo da indústria?

145
l,iteraiE da-
c^incÍlnttax
Observe as seguintes equacões, todas de 1e grau na incógnita x:

3ax:9 2a - ax: bx px-1:pr2

Nessas equacões, você nota que aparecem outras letras, além da incognita x. Essas letras
figuram na equaÇão como constantes que representam números reais.
EquaÇões desse tipo são denominadas equaÇões literais do 1g grau na incognita x.

Conno rq5ol,var wtt^a a uraçao l,ileral, dale


A resolução de uma equação literal de 1e grau na incognita x é feita da mesma maneira que
fizemos até agora com as outras equações.
Veja os exemplos:

1 Sendo x a incógnita, resolver a equaÇão 8x + 7a : 2x + 25a.

8x + 7a :2x + 25a
8x: + 2x 25a - 7a
8x:2x + 18a
8x - 2x: 18a
6x: 18a
18a
x - ----;-
o
x:3a
Entã0, S : {3a}.

Sendo x a incógnita, vamos resolver a equacão 3(mx + n) - 2mx : 5n.

3(mx+n) -2mx:5n
3mx + 3n - 2mx: 5n
mx+3n:5n
[rtX:5n-3n
mX:2n
v 2n
-_
m

Nesse caso, x é número real quando m + 0.

Loso.s:12!-i,comm+0.
Lml
146
Sendo x a incognita, vamos resolver a equaÇão a - +:+-b,com a*O,b+0.
a--I-: * -b
ba
azb - ax bx - ab2
ab ab
a2b-ax:bx -abz
-âX:bx-ab2-azb
-ax-bx:-ab2-a2b
ax+bx:ab2+azb
X'(a + b) : ab(b + a) * CotocandoxemevidêncianoTemembroeabemevidênciano2emembro.

x- abth-+'d
IWú
Nesse caso, x é um número real quando b +a+ 0

X:âb
Então, S : {ab}.

I- Sendo x a incógnita, resolva as seguintes 2 QuaI é o conjunto solução da equação


equações literais no conjunto R (supondo que 6hx * 14: 78 * 2hx, sendo x a incógnita?
os resultados representam números reais): Í-Ll .o.n+o
Lhl
a) 5x - 3a: 72a r3a] 3 Qual deve ser o número real x para que a
b+x b-x y
b)6x+p:4x*2p i:t soma 5 * g dê-Ê-? r6b

c) a*x2 -u:-- 4a-x


3
r
I
r

i 4 Sabendo que a *
0,b + 0 e x é aincógnita,
-. x*b
d)+*++f:o b-x *
ir6o --r----5--- = ' :
resolva no conjunto tR a equação
b
x-b
e)5bx+2a:bx*3a ] 1"" ,o : ^
L-
a
S:ta+ot

f) 3(ax+b):2(ax-b) 1+l coma=o


SNaieualdadea-b X= 5u=
g) (x+b)(x-b):x'(x-b3)
- a*b - a'-b'' =2b*=
] | ",.0=o sabendo que a * -b e a # b, qual deve ser o va-
h) (a -b)x + (a *b)x : 2a {r) lor do número realxT 5a

.,xx
i) (a*0) rra;
;:c+;t (6 As expressões (m - n)x * (m + n)x e 10m
xax são iguais. Nessas condições, qual é o valor do
''mb número real x? 5

147
Resolva a equação 9 Sendox*bex* -b, dê o conjunto solução
: 2a
- 2a) (x - sã) i 2x2 + 13a2, - b+x __b\*
_
ga2) 5ab
3(x2 - da eouacão
5 -À no
sendo x a incógntta e U :
I b-x
lB. .;;,
conjunto R. :

€B Qual deve ser o número real x para que se


1() Vamos resolver a equação
x2+ab :-- a à-x
tenha 2x
i bbxxb'
- ; saben- ), 1+
Il1 :2,sendoxairrcógnitae
1*a 3*a
doqueb+0ex*0? : a* -1.,a* -3.

,.nào o qwa a1ra-^dsv


fr^
x,^ '-
L Determine o número real, representado pela 4 Na equação literal :a-b :5' :
a*b
letra x, para que seja verdadeira a igualdade
- - -
7x Í5x+ 3 (2x + 1) 101 -(-x + 3) : : --#2bx sabe-se que a * -b e a * b. Qual é
11 a'-b'
3 o valor real da incógnita x? 5a

2 Sáo dadas as equações:

3x2 5 Qual deve ser o número realxp,ara que se te-


--+:3+ -x (x*0,x*4) 1( 1\ ( x+3)^
x-4 nha2x-i[.. --í):2x-r' [*- -, ),
;
(y*-3,y+3) 6 O aluguel de uma moto numa agência Á é
y'-g
de 280 reais, acrescido de 3 reais por quilôme-
tro rodado. Numa agência B, o alu.guel da mes-
Qualéovalordex: y?
ma moto é de 400 reais, acrescido de 1 real por
quilômetro rodado. Qual deve ser o número de
3 A altura de uma árvore, em metros, é dada quilômetros rodados para que o gasto seja o
porh:16 - -J99-, sendof aidadedaárvore mesmo em qualquer agência? 6t, km
em anos. Se a árvore da foto tem 6 metros de
altura, quantos anos ela tem? r E a.',s 7 Num grupo de jovens, 25Vo têm estatura
superior a 1,70 m; 45% têm uma estatura en-
zo tre 1,,65 rn e 1,70 m e 12 desses jovens têm es-
õo
C tatura inferior a 1,,65 m. Quantos desses jo-
vens têm uma altura que varia entre 1,65 m e
1,,70 rn? :' ':.e'r,<

€i Segundo pesquisa realizadanum grupo de


pessoas, foi constatado que, ao longo de x me-
ses/ o número de pessoas que contrairá certa
doença é dada pela expressão matemática
13 000
Após quantos meses o número de
É;.x
pessoas infectadas por essa do,ença será de
4 000? 8 nreses

148
Y-)

Iratando
os Estados unidos são responsáveis por um terço da sujeira lançada
Àto.i^"o^,
J
na atmosfera.

7
O Brasil ocupe o décimo lugar na lista dos maiores emissores de COr, bem atrás dos
países industrializados (em milhões de

Estados
Unidos

-l

lnglaterra

Canadá

Itália

França

Brasil
!

1. Observlndo o gráfico, calcule o total de toneladas de sujeira que esses 10 países lançam na
atmosfera de nosso planeta anualmente. I3 1E
, Quantas vezes os Estados Unidos lançam mais CO2 na atmosfera que o Brasil? i .::es
3. A quantidade de CO2 lançada pelos Estados Unidos corresponde a um terço d.o total mundial.
Caliule, em porcentagem, a quanto correspondem os totais de CO2 emitidos pelos seguintes países:

Porcentage

EUA
À+.
§-l
[-l
Jr-r h &5 n-l
llrl
J"*.
Alemanha
H E-l
nIl
IJII

Itália
h h íb5 nIl
ll-l
7(

Brasil
bh Á'^
H-l
n-l
&5
r-l
Ilrl ||rt

149
Sig a5 da- q un&Üe5, da-
Em um eetacionamento hâ 14 veículos, enl?e carcoo e motoe,
Sabe-ee que o número total àe rodas é 4O,

l/ b riÊ
rcfúLacUlútn5in

eslaaionament'o temos 10 carcos e 4 motos,


?orianto, negoe
àe reeoluçào é longo e aanealivo' exigindo uma grande
vuu" proorsso
aaP a aiàaà e àe interPreta çà o'
Algebra' aom ouas equaçõea e aistema.e d.e
àa equações,
o àesenvolvimenlo
"nlu-plu^'l'e'hoie'reoolver?*ot"l1u.-comoesseàef orm a eimplea e rápida'
E o queverernoe neora l)nidade.
ZZ
Já sabemos que toda equacão que pode ser reduzida a uma equivalente da forma ax + by : c,
com a, b e p
e a + 0, b + 0, é denominada equaÇão de legrau com duas incognitas.

ôo
Eo
I

9ào equações àe1e grau aom duao incôgnitao:

x+Y=10 2a-5b=1 7m*5n=-2O


\_-__--_/J \---____v-
inaógnitae x e y incógnitae a eb incógnitas m e n

Toàa equaçào àe 10 grau com duao inoôgnitae, x ê v por exemplo,


exempro, tem infinitae
infini
eoluções, cada uma àelae inàicaàa ?or um par ordenado de númeroe; o primeiro
número representa sem?re o valor àa incôgnita rç o oeounào repreoenla oeryrpre

Vamos verificar isso analisando os exemplos a seguir:

I 0 par ordenado (2, il é solução da equacão 3x + 2y : 16?

3x+2y:16
3(2) + 2(il: 16 : 16 (verdadeira)
6 + 10
(2, il é uma solucão da equação 3x + 2y : 16.

2 0 par ordenado (4,2) é solução da equação 3x + 2y : lG?


3x + 2y: 16
3(4) + 2(2): 16 72 + 4: i6 (verdadeira)

0 par (4,2)é uma solucão da equacão 3x + 2y:16.


O par ordenado (5,2) é solução da equação 3x + 2y : lG?

3x + 2y: 16
3(5) + 2(2) : 16 -'> 15 + 4 : 16 (falsa)

0 par ordenado (5,2) náo é solucão da equacão 3x + 2y: 16.

152
4 Determinar uma solucão da equaÇão 3x * 2y : 16 na qual Y : -1.
2y: 16
3x + 3x:16+2
3x+2(-1) :16 3x: 18
18
3x-2:16 *: 3
X:6
Uma das soluções dessa equação é o par (6, -1).

L O retângulo e o quadrado a seguir têm o 5 Se você sabe que y : 2x - 5, encontre o valor


mesmo perímetro. Qual é a equação do 1a grau de r na equação:
com duas incógnitas que indica esse fato? a)3x+2y:4 x:2 b)x-4y:-1' x:3

6 Apresente uma solução da equação 5x - 3y :


: 31 na qual:
a) y vale 3 ta, :r b) xvaleS 's,-it
,J
7 Dada a equação 6* - y: 42, encontre as so-
luções nas quais temos:
a) x:8 18,6) b)y:0 izor
2 O parordenado (7, 6) éumasolução da equa-
ção que você escreveu no exercício 1? sim €i Verifique se o par ordenado (-3, 5) é solu-
ção, ao mesmo tempo, das equações sin
3 Verifique se o par ordenado (3,9) é uma so-
4x*3Y:3 e 2x-5Y:-31
lução da equação:
a)3x*Y:18 sim c)2x*3Y:30 nao
9 Por tentativas, procure descobrir um par or-
b) x + 2Y :21, sm denado que é solução, ao mesmo tempo, das
equações 14 r,

4 Apresente uma solução da equação 7x *y: x*Y:5 e x-Y:3


: 50 na qual y : 1. t,1)

Vamos considerar, novamente, o problema dado no início


desta Unidade.

Em um estacionamento, há 14 veículos, entre carros e mo-


tos. Sabe-se que o número total de rodas é 48. Agora vamos des-
cobrir quantos carros e quantas motos há nesse estacionamento.
Já fizemos a resoluÇão desse problema usando um proces-
so elucidativo, mas inviável no sentido prático.
153
Vamos, agora, usar os conhecimentos sobre cálculo algébrico para resolvê-lo de modo mais
simples. lnicialmente, indicamos por:

X -----+ O número de carros que y -'-----> o número de motos que


há no estacionamento há no estacionamento

A seguir, pelos dados do problema, montamos duas equacões:

-tY:14 e 2y:48
número de veículos
ii
] f-'* número total de rodas

número de motos L---* cada moto tem 2 rodas

L---- número de carros cada carro tem 4 roclas

Quando escrevemos duas equacões de 1e grau com duas incognitas ligadas pelo conectivo e,
estamos escrevendo um sistema de duas equacões de legrau com duas incógnitas (no caso, *ry).

X+Y:14
4x+2y:43

Sohwçdo da ulnn sitten^a d,e duras

Acompanhe os exemplos:

I Considerar aequaÇão x + y : 14.

0 par ordenado (6, 8) é uma solução da equacã0, pois:

x+Y:14
(6) +(B) :14

0 par ordenado (10, 4) é uma solução da equaçã0, pois:

x+Y:14
(10) + (4): 14

154
0 par ordenado (9, 5) é uma solução da equacã0, pois:

X+Y:14
(9) +(5) :14

2 Considerar agora a equacão 4x + 2y : 48.

0 par ordenado (17,2) é uma solução da equacão, pois:

4x+2Y:49
4(11) + 2(2):48
44+4:48
0 par ordenado (9, 6) é uma solucão da equacã0, pois:

4x+2Y:49
4(9) + 2(6): 48
36 + 12:48

0 par ordenado (10,4) é uma solucão da equaçã0, pois:

4x+2y:43
4(10) + 2(4): 48
40+8:48

Quando duas equacões formam um sistema, embora cada equacão apresente infinitas solu-
cões, devemos procurar a solucão que verifica as duas equacões ao mesmo tempo.

A solução de um sistema de duas equações 6. 1e grau com duas incógnitas, x e y,


é um par ordenado (x, y) que é solucão tanto da primeira equacão como da segunda.

Veja outros exemplos:

I Verificar se o par ordenado (6, B) é solução do sistema

x*Y:14
(6) +(8) :14

0 par (6, 8) não é solução do sistema.

155
X+Y:14
2 Verificar se o par ordenado (9, 6) é solução do sistema
4x+2Y:49

x*Y:14 4x+2Y:43
(9) +(6) +14 4(9) +2(O:48
36 + 12: 48

0 par (9, 6) não é solução do sistema'

X+Y:14
3 Verificar se o par ordenado (10,4) é soluÇão do sistema
4x+2Y:49

x*Y:14 4x+2Y:49
(10) + (4): 14 4(10) + 2(4): 48
40+B:48
0 par (10, 4) é a soluÇão do sistema.

I- Usando as incógnitas x ey estabeleça um sis-


e) Um terreno tem
tema de duas equações de La grau associado a
1 300 m2 de área, e
cada uma das seguintes situações:
r _a-'_ r: a parte construída
deve ser igual a
a) O preço de uma caneta I a, narte d.es-
é o dobro do preço de 4',
uma lapiseira e as duas tinada ao jardim.
juntas custam 30 reais.

Duas pessoas ganharam, juntas, 50 reais


b) A soma das idades de duas pessoas é por um trabalho. Uma delas ganhouT07o
25 anos, e a diferença entre essas idades é do que ganhou a outra.
13 anos.

Milena tem 8 notas, umas de 5 reais e ou-


c) Uma tábua tem 150 cm de comPrimento tras de 10 reais, num total de 55 reais.
e deve ser cortada em dois pedaços de for-
ma que o comprimento de uma parte seja
igual a Orcomprimento da outra. h) Em um terreiro há galinhas e coelhos,
* num total de 23 animais e 82lPés.

d) A soma de dois números é 50, e o maior


deles é igual ao dobro do menor, menos 1.

156
2 VeriÍique se o par ordenado (10, 7) é a solu- 5 Pense um pouco e dê o par ordenado que é a

. I 3x-2Y:16 I x*Y:5
ção do sistema j solução do sistema I
[2x+3Y:41 s^] Ix-y:1 r-'

3 Verifique se o par ordenado (-3,5) éa solu- 6 Verifique se o par ordenado (-2,2) éa solu-
. I 4x*3y:3
ção do sistema i
[2x-5Y:-31 >'r

4 Indique entre os pares ordenados (1,2) e


(2, 1) qual deles é a solução do sistema

12"- y:3
I
| 3x + 2y:8

Dois irmãos acabam de contar a quantia que cada um conseguiu

ho, Bento, eu precíso dà


menos. Bosto gue vocême dà
Antônio, se vocà me der um guorto dos suos economios
um terço do gue você economizou, poro gue eu figue com
eu Íicorei com 110 reois.

7ft"t" dconn $"a,


Vamos descobrir quantos reais cada irmão conseguiu economizar.

1. Qual dos sistemas a seguir traduz a situação-problema apresentada? tem b

a) I ++f :rro b) x+f:rro c)


Í,.
v:
J
110

l*-v:ro y+f:rro t, x_
4
110

, No sistema de equações correto, o que representa a incógnita r? E a incógnllay?

3. Verifique qual dos pares ordenados a seguir é a solução do sistema de equações correto.
a) (80,90) b) (90,80) c) (85,95)
4. QuaI a quantia que cada irmão conseguiu economizar?
x = 80 reats (quênt a econom zada por Bento) e y - 90 reais (cluantle ecorrc- 7:,cta por ;, r o)

157
a-w[t^ EiEtqtÂa

Existem métodos algébricos que permitem calcular o par ordenado (x, y), o qual é a solução de
um sistema de duas equacões de le grau com duas incógnitas.
Neste capÍtulo, estudaremos dois desses métodos: o da substituição e o da adiçilo.

Pldtodo da
Considere, mais uma vez, o problema dado na abertura des-
ta Unidade:

Em um estacionamento há 14 veículos, entre carros e mo-


tos. Sabe-se que o número total de rodas é 48. Quantos carros e
quantas motos há nesse estacionamento?

lnicialmente, vamos indicar por:

X --------+ o número de carros

y ----------> o número de motos

De acordo com os dados do problema, formamos o sistema de equaÇões:

ix+y:14
)

I +* * 2y:48

Da 1e equaçã0, determinamos o valor de x:

X*Y:14
x:14-Y
158
Na outra equação vamos substituir x por 14 - y:

4x+2Y:49
4(I4 - fl + 2y : 48 equação do le grau na incógnitay

56-4y+2y:49
56 - 2y :48
-2y :48 - 56
-2y : -8
2y :8

Y:+ =Y:4 número de motos

Substituímos ypor 4 na equacão x : 14 - y e temos:

x:t4-4
x : 10 ---------------- número de carros

Então, a solucão do sistema é o par ordenado (10,4).

Há 10 carros e 4 motos no estacionamento.

Veja agora outros exemplos.

I zx+ 3y:7
Determinar a solucão (x, y) do sistema j
I 3x - 5Y:20

3x - 5Y: 29
,('*)-u,:,0 7 - 3(-1)
X_
2
2I-9v
7 +3
X_
2
2l-9y -10y : 40
--5v:20
22 x: 102
2l-l9y:40
-19Y:40-27 x- 5
-19Y : 19
19Y : -19
t, : 19
'rg-
Y: -1
O par (5, -1) é a solução do sistema, ou seja, S : {(5, -1)}.

159
x 1-
T- r-
Y

2 Vamos resolver o sistema 3

x-3(Y+2):-4
Nesse caso, inicialmente escrevemos cada equação na forma ax + by : c, ou sreja, devemos
preparar as equaÇões:

x_3(y+2):_4
x-3y-6:-4
x-3y:-4+6
x-3y:2
3x-6:2y
3x:2y+6
3x-2Y:6
3x-2y:6
Vamos resolver o sistema equivalente
x-3Y:2
Nesse sistema, torna-se mais simples iniciar pela2l equaÇão

x-3Y:2 3x-2Y:6 x:2+3:/


x:2+3y -2y:6
3(2+3y) x: 2 + 3(0)
6+9y-2y:6 x:2*0
6+7y:6 X:2
7y:6-6
7y:o
Y: 0,
Y:0
Asolução do sistema é o par (2,0ll, ou seja, S: {(2,0)}.

Veremos agora como resolver um sistema de duas equaÇões de legrau com duas incógnitas
usando o método algébrico da adiÇã0. Veja os exemplos:

5x+3y:21
I Determinar a solução (x, y) do sistema
2x - 3y :14
Observando que as duas equaÇões apresentam termos opostos (3y na primeira e -3y na se-
gunda), adicionamos as duas equações membro a membro. Este fato permite obter unra única equa-
çã0, e sem a incógnita y:
1ó0
5x +3y: 21
2x-3Y:14
7x+0 :35
7x: 35
Substituindo x por 5 em uma das equacões do sistema, temos:

5x + 3y: 21 3y:-4
5(5) + 3y :21 4
25 + 3y :21 Y:- 3
3y :2I - 25

A solução do sistema é o par (t,-á), ou seja,, :


{(u, +)}

2 Resolver o sistema
Isx+3y:2
1 o* - 2y:6
Observando as equaÇões do sistema, vemos que é inútil adicionar membro a membro as duas
equacões, pois, não havendo termos opostos, nenhuma das incógnitas vai desaparecer. Vamos, en-
tã0, usar um recurso que é uma aplicaÇão do princípio multiplicativo:

) multiplicamos todos os termos da 1e equacáo por 2.


) multiplicamos todos os termos da 2e equação por 3.
J S* * 3y
:2 .(21 I to^ * 6y:4
I +* - 2y :6 '(3) I rz* - 6y: 18

Agora, temos dois termos opostos: +6y e -6y. Por esse motivo, vale a pena adicionar mem-
bro a membro as equaÇões:

10x 6y:4
+
l2x-6Y:18
22x+0:22
22x: 22

Finalmente, vamos substituir x por 1 em qualquer uma das equações do sistema.

5x+3y:2 3y:-3
5(1) + 3Y :2 2
5+3Y:2 Y: -*J
3y:2-5 Y: -1
A solução do sistema é o par (1, -1), ou seja, S : {(1, -1)}.
161
XoY
3 Resolver o sistema 5-3
-:r--

5x+y:2(17-yl
lnicialmente, escrevemos as duas equações na forma ax + by : c:

x -ô Y 5x+y:2(17-y)
5J 5x+Y:34-2Y
3* : 30-5Y 5x+y+2y:34
15 15 5x + 3y: 34
3x:30-5y
3x + 5y:30

3x 5y: 39
+
0 nosso problema consiste em resolver o sistema
5x+3y:34

Observando as equaÇões do sistema, notamos que é inútiladicionar membro a membro as duas


equaÇões, pois, não havendo termos opostos, nenhuma das incógnitas vai desaparecer.
Vamos, então, Íazer da seguinte maneira para eliminar a incógnita y:

) multiplicamos todos os termos da le equação por (-3).


) multiplicamos todos os termos da 2e equação por 5.

i 3x + 5y:30 .(-3) -9x - 15y: -90


)

I 5x â ^, '(5)
, +
i - + 3Y : 34 25x + 15Y : 170

Tendo doistermos opostos, -15ye 15y, adicionamos membro a membro as duias equaÇões:

-9x-15Y:-99
25x + 15y: 179
*:#
16x+0:80 X:5
16x : 80

Finalmente, substituímos x por 5 em uma das equaÇões do sistema:

5x+3Y:34 3y:9
+3y:34
5(5)
25 + 3y :34 v:;o
3y :34 - 25 Y:3
A solução do sistema é o par (5, 3), ou seja, S : {(5, 3)}.
162
xarclcl09

L Utilizando o método da substituição, deter- d)i 8x*5y:11


mine a solução de cada um dos seguintes siste- 4x*5y:3 12, -1)
mas de equações nas incógnitas x ey:
e) 2x - 3y :11
a){ x-ly:20 2x*7Y:1 14 -1
* - y:8 (14,6)

b){ 3x-y:13 2x-y:12


xY*-T:b
x*y:19 73 3
(s6

c)l 2x+y:-3 g) | e{x - :2(y - 3)


2)
I x-3Y:-26 (-5, 7)
1 fa«y -2) +y :3(2x +3) \2,3)

d)j x*5y:-24
I 3x-2Y:-4

e)i 4:10+
5
v
2
t *-Y:29 (1 5, - 14) 3 Utilizando o método mais conveniente, de-
termine a solução de cada um dos seguintes sis-
3x-5y:2(x-y)+1 temas de equações:

3y-3(x-3y)+x: -2-3y a) [e*-20:Y-4


x+y x-y ] x+1 _ y+2, x - - 6
(, r)
[ 3 2 \2'2)
8) 53
+:v+2 82

h)

c)

2Utilizando o método da adição, determine a


solução de cada um dos seguintes sistemas de 120,20)

equações nas incógnítas x ey:


4 Opar ordenado (x,y) é a solução do sistema
a) I
"+y:32
I*-y:t8 25,7l

b) 6x :29
- 3Y
4x*3y:49 (.+)
Nessas condições, determine o valor de:
7x * 6y :23
* :21 a)xy 2oo b)x2+f soo .) 4 2
5x 6y (,+) v
163
IÁAUY Denise e Dario são irmãos que fazem aniversário no mesmo dia,
nC embora tenham
L'lvvrq nascido Lrrr
LLrlrrq,'l rrqrLruv em anos diferentes.
qrluo u'lrLrrlLor
----
;;.i \\
A) ono\
/íoqui,sz
oqiáodede (
idode de meu
meu
I
I
1 ggurr'A irmão seró dobro )
o dobro)
\- daminha.
\--/-/ r

ír." t)
g I
I

/k"to d conn
S.a,
Vamos descobrir qual é a idade atual de cada irmão.

1. Qual dos sistemas a seguir traduz a situação-problema apresentada?


'l':"j
a) x-7:3y-27 b) x*7:3(y+7) c) 7:3(y-7)
x*7:2y+74 x-7:2(y-7) i x+7:2(y-r7)
2. No sistema de equações correto, o que representa a incógnita r? E a incógnita y?
A i-cóqn ta |ecresenta a idade de Da o, e a lncógnita 1,' a rdade de D-^n se

3. Usando o método mais conveniente, determine a solução do sistema de equações correto para
encontrar a idade de cada irmao. \49,21i -+ r -= 49 anos Da'ci e v - 2r .,os De' se

Medídas
Carlos e sua irmã Andréa foram com seu cachorro Balu
ao veterinário. Lá, encontraram uma balança com defeito que
só indicava corretamente "pesos" superiores a 60 kg.

Assim, eles se "pesaram" dois a dois e


obtiveram as seguintes marcas:

Carlos e Balu, juntos, 87 kg.


Carlos e Andréa, juntos, 723 kg.
Andréa e Balu, juntos, 66 kg.

Quantos quilogramas ten'r cada um?

164
SiEteA^aE de eqtnçoat [r acio ní^riag
Um sistema é chamado sistema de equações fracionárias quando pelo menos uma das equa-
ções do sistema apresenta uma das incógnitas no denominador. Observe os exemplos:

I Determinar o par (x, y) que é a solução do sistema ]


?I:,
y

2_ 5
L x y-1
Nesse sistema, devemos ter y + 0, y * 1 e x # 0. Vamos então reduziras equacões à sua
forma mais simples:

3xl 2_ 5
v x y-1
3x_Y 2(y-Il: 5*
vv -(),- 1) - x(y - 1)
3x:Youy:3x 2(y-1) :5x
2y- 2:5x
2y:5x+2
-5x + 2y :2

Devemos asoraresorver o sistema


{ iu*tl 2y :2
Nesse caso, é mais simples aplicar o método algébrico da substituição:

Y:3x -5x + 2y :2 Y:3x


-5x + 2(3x):2 Y :3(2)
-5x + 6x: 2 v:6
)(: 2

A solução do sistema é o par (2,6), ou seja, S : {(2,6)}.

g , 6 _)
_-._:j

Nessas condicões, determine o par (x, y) que é a solucão do sistema.

165
Vamos reduzir as equaÇões à forma mais simples:

86â 23í
xy xy
8y+6x : 3xy 2y+3x: 1*y
XY XY xy xy
By+6x:3xy 2y+3x:xy
Como xY :24, temos: Como x\ :24, temos:
:3(24)
8y + 6x 2y + 3x: 24
8y+6x--72

0 nosso problema consiste em resolver o sistema equivalente

8y + 6x: 72 By+
2y + 3x: 24 . ?2) -4y

8y + 6x: 72 2y + 3x: 24
-4y-6x:-48 2(6) + 3x: 24
4y+0:24 12 + 3x: 24
4y :24 3x: 24 12 -
3x: 12
v:24
'4 ,_ 12
J
Y:6
X:4

AsoluÇão do sistema é o par (4,6), ou seja, S: {(4,6)}.

3 Fazendo
I -, . I : n, resolver o sistema
-+
X

5_
x

Observe que:

5 -5. 1:5m 4 -4.L:4n


vv

Daí, teremos o sistema:


m+n:+ 0u
10m+10n:l/

5m - 4n: -1 5m - 4n: -1
166
Vamos resolver pelo método algébrico da adição:

10m+10n:7 -(4)
J +Om
+ 40n:28
5m - 4n: -1 . (10) I so, - 4on : -10

40m + 40n:28 10m + 10n:7


50m-40n:-10
90m+0:18 'v,)(!\+10n:7
\b )
90m: 18 2+l}n=7
18 10n:7-2
90 10n:5
JTI :- 1

5
n: 10
5

n:Z 1

Conhecidos os valores de m e de n, determinamos x e y:

I m
1:n
x v
I
1_ 1 1:1
X 5 y2
X:5 Y:2
A solução do sistema é S : {(5, 2)}.

L Utilizando o método mais conveniente, determine a solução de cada um dos seguintes sistemas
de equações:

x-lY:9 c) 2x:2i 3y

x
__;_:I 1
63
zy y-1, x-3
14,2)

2 Dois números reais x e y são tais que j$ : , 4. Nessas condições, sendo x* -2 e


" #:
y +-3, determine o valor de:
a)y-x r b)x:y + c) (x+yXx-y) E

167
O professor propôs aos alunos um sistema que apresenta urna
propriedade curiosa.
I
Irrb=c
la*b-c
Será preciso investigar dois números reais que, multiplicados ou adicionados, apresentem o
Ínesmo resultado.

Alguns olunos já a=3


O produto de 3 por 1
encontrorom os b-
números 3, 7,5 e 4,5
c= é ígual à soma de 3 e I,3
soluçõo poro q 7
3x =4,5
3+ =4,5

/k"to áconn
fita,
7 A solução encontrada não é única. Descubra outros pares de números reais que satisfaçam às
equaçõeSdOSiStema. r.rLTr-)o tóÊspossve::i=,2,5=2er: l:;. b t25e:-6,25,a=6,rr= ,2ec i,2
l)
Compare a solução encontrada com a de outros colegas. Quantos pares diferentes vocês
encontraram?
e Paraqualsoluçãoosvalores dea,becsãoiguais? a c,r oec. 0

Rq:,ol,vqndo rohl,qn^at
Vamos, agora, resolver alguns problemas utilizando um sistema de equacões de 1s grau com
duas incógnitas.

I Uma casa vai ser construída em um terreno de 1 050 m2.


Ficou estabelecido que a parte reservada ao jardim terá
40oÁ da área ocupada pela construcão. Qual a área
ocupada pela construÇão e qual a área ocupada pelo
jardim, sabendo que eles ocuparão a área total?

Vamos indicar por:

a área ocupada pela construcão


> a área ocupada pelo jardim

1ó8
Lembrando que 40% : : podemos formar o seguinte sistema:
100 +,
lx+Y:1050
t^
lr:á*
Vamos resolver o sistema usando o método da substituição:

x+Y:1050 ?*
Y: ?*
3
Y: 3
**Z^:1050
5
v: lttsot
5x + 2x 5250
5-5 Y:300
5x+2x:5250
7x: 5 250

x:75 250 = x:750


A área ocupada pela construÇão deve ser de 750 m2 e a área ocupada pelo jardim, de 300 m2.

Como você sabe, uma partida de voleibol não pode terminar empatada. Em qualquer torneio de
voleibol, o regulamento manda marcar 2 pontos por vitória e 1 ponto por derrota. Disputando
um torneio, uma equipe realizou 9 partidas e acumulou 15 pontos. Quantas partidas a equipe
venceu e quantas partidas ela perdeu nesse torneio?

Vamos indicar por:

x ---------------- o número de partidas que a equipe venceu


| ----------+
o número de partidas que a equipe perdeu o
o
!
À

Podemos, então, formar o seguinte sistema: a


o
p
oo
[*+Y:9
I z* * y: 15

Vamos resolver o sistema pelo método da adição:

XfY:9 .(-1)
J-x-Y:-9
2x + Y: 15 I Zx + y: 15
-x-Y:-9 X*Y:9
2x + y: 15 6+Y:9
x+0:6 Y:9-6
X:6 Y:3
No torneio, a equipe venceu 6 jogos e perdeu 3 jogos.

169
xarclcl0
=<

tr- Ii soma de dois números é 769 e a diferença S) Pelo regulamento de um torneio de irasque-
entre eles é 31. Quais são os dois números? te, cada partida que a equipe ganha vale 2 pon-
00 e ir:
tos, e cada partida que perde vale 1 ponto. .A
2 A,díÍerença entre dois números é 15. Sabe-se equipe de basquete do nosso colégio, disputan-
do um torneio, jogou 10 vezes e já acumulou 16
eue a menor dos números é igual u f ao
pontos. Quantos jogos a equipe d.o nosso colé-
maior. Calcule os dois números. gio já venceu?

3 A. soma de dois números é 110. O maior de-


les é igual ao triplo do menor mais 18 unidades.
Quais sâo os dois números?

4 A soma de dois números é 90. O dobro do


maior é igual ao triplo do menor. Determine os
dois números.

5 Uma fração é equivalen


,4 te a f-. Se adicio-
narmros 2 ao denominador dessa fraçáo, ela se
torna equivalente, +.'2-Qual é a fração pedida?
(6 Quando adicionamos 2 aos dois termos de Uma tábua tinha 235 cm de (tomprimento
e foi dividida em 3 partei;. Aprimeira tem 85 crn
uma fração, ela se torna equivalent u de comprimento, e a segunda, o dobro do corrr-
" | ", primento da terceira pa.rte. Quais são os corr-
euanrdo subtraímos 2 dos dois termos da mesma primentos dessas duas últimas partes?
Íraçã,o, ela se torna equivalente Qual é a
^+ Em um terreiro, há galinhils e ovelhas,
fraçãrr considerada?
num total de 21 animais e 50 pés. Quanl:os ani-
7 Dras pessoas têm, juntas, 70 anos. Subtrain- mais de cada espécie há nesse terreiro?
do 1Cl anos da idade da mais velha e acrescen-
tando os mesmos 10 anos à idade da mais jo-
vem/ as idades ficam iguais, Qual é a idade de *<l'r?-
cada pessoa?

€B Um terreno é
retangular e tem
--§sr2
128 m de perímetro.
O cornprimento
tem20mamais
que a largura. )k^
Determine as
dimensões desse
terrerroeasuaárea.
I- 2 Dois lotes de terreno têm a mesma área.
.)
Sabe-se que + da áre;r de um cleles supera,
a
ô
em 140 Ín', +J da área do outro. Qüal a área d,:
cada lote?

170
L3 Um campeonato de Fórmula 1 termina L5 Um marceneiro é contratado Para colocar
com o campeão levando 7 pontos de vantagem prateleiras em uma parede de um depósito que
sobre o vice-campeão. Os dois juntos, campeão tem 6 m de altura. O
e vice, somaram no final da temporada 1'73 pon- dono do depósito
tos. Nessas condições, quantos pontos somou o quer que sejam
campeão da temporada? E o vice-campeão? colocadas 23 pratelei-
90 pontos; 83 ponlôs ras, com alguns vãos
de 20 cm e outros de
=
L
à
.E
30 cm. Nessas condi-
to
ções, quantos vãos de
o
) 20 cm e quantos vãos
de 30 cm o marcenei-
ro irá deixar?
23 pr ateleiras corr e.spondem

Uma certa mercadoria é vendida nas lo-


jasA e B. O preço dessa mercadoria é 18 reais
mais alto na loja Á. Se a loja A oferecer um des-
conto de2)Vo, o Preço nas duas lojas será o mes-
mo. Qual é o preço inicial da mercadoria em cada
L4 Para embalar 1 650 livros, uma editora uma das iojas?
utilizou 27 caixas, umas com caPacidade para 20Vo de desconto corresponde a
50livros e outras paraT}Iivros. Quantas caixas B0To do preço inicial.
de cada tipo a editora utilizou?
1 5 ca xas de 70 rvros

ando o qwa a?ra-Adsu


frr-
L Determine a solução do sistema de cada cor ficará igual. Quantas bolas de cada
cor há nessa caixa?
_1
2

4 : x-J
2o, Sáodadas as equaçõer'
' y-l . l+
-i "
e

2(x - 1) : 3y. Sendo x * 3 ey + 1, calcule o


2 O par de números reais (x,y) é a solução do valor da expressão
x - v
sistema v x
J2x+y:7
I g*-2y:9 5 Um frasco, cheio de remédio, tem 420 g. Juca
Qual das seguintes afirmações é verdadeira? tomou a metade do remédio e verificou que o
a)x:3y b)x:-3y ,c)3x--y frasco passou a ter 235 B. Quantos g tem o fras-
co vazio? :io i,
3 Numa caixa, o número
de bolas vermelhas é o
triplo do número de (6 Determine o valor de x2 + y2, sabendo que
bolas pretas. Se (x, y) é a solução deste sistema:
tirarmos 2 bolas xY2
+ L:
..............._

pretas e 26 bolas 643 -


vermelhas, o x1,
número de bolas yz
-_-;-
171
7 Sabe-se que x -f 2y -l 3z: 74 IO Abilheteria de um cinema apurolr 620re-
2x + 4y :70 ais vendendo ingressos para 100 pr:ssoas durante
6z: 78 uma sessão. O preço de cada ingresso é de 8 re-
ais e estudante paga a metade desse preço.
Qualté o valor do número real x?
Quantos estudantes compraram iLngressos nes-
€! um restaurante e pedem
Seis pessoas vão a sa sessão?
6 pratos do dia. Na hora da sobremesa, apenas
uma entre as seis pessoas não quis sobremesa. çÍÉRp
Sabendo que a diferença entre o preÇo do prato
do dia e o preço da sobremesa é de 5 reais e que
o Brupo gastou, ao todo, 107 reaís, qual é o pre-
ço do prato do dia?

€) Sabe-seque a f b : 7200,a * c : 1 500 e =----


b i c : 1 100. Qualéovalordea * b + c?

T Leia os textos a seguir e responda às questões

Para construir a usina de Itaipu foram usados 12,5 milhões de metros


cúbicos de concreto (ou 210 estádios do Maracanã) e aço suficiente para
construir 350 torres Eiffel.
Em 18 anos de trabalho, foram removidos 63,8 milhões de metros cúbicos
de rocha e terra (oito vezes mais que no Eurotúnel).

.9
l
L
,a
E
.a
o
o
E

A to"eEúfel
2L \

Í)
I
ts
a

172
quanto de concreto foi usado na construção do Maracanã? tc 000
'
1. Aproximadamente,
de
2. Em média, quantos metros cúbicos de rocha e terra foram removidos, Por ano, na construção
Itaipu? il,5 ',r Ll ; ,'i ' r''
3. euantos metros cúbicos de rocha e terra foram removidos paÍa a construção do Eurotúnel?
g milhóes de nletros clb c(

Segundo pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas), um automóvel circula em média
160 000 km, consome 12 mil litros de gasolina, 200 de óleo e descarrega no ar 36 toneladas de
carbono, na forma de gases e partículas. A pesquisa estima que 500 milhões de carros circulem hoje
no mundo, produzindo ao ano 10 trilhões de metros cúbicos de fumaça. E que esses números
aumentarão 50Vo até o ano 2010, dobrando em 2030'

Fonte: Globo Ciência, jan. 7997.

4. Em média, quantos quilômetros por litro de gasolina um automóvel percorre? a, amente '13.3 km/{

5. Quantos metros cúbicos de fumaça os automóveis deverão produzir em 2010? 's de metros cúbicos

173
GeoA^qtria
I
No Egito Antigo oo conhecimentoe de Geomel,ria eram muito utilizaàos, seja peloe
agrimensoreô, ao meàir l,errenoo, eeja peloo conotrutoreo, ao fazer eàificagõeo.

fll
'jd ,)

Um ótimo exemplo ale conro


a Aeomelria era elalboraàa
sào ae piràmiàee, fetmosae
pela beleza e pelo engenho
na conotrugào.
?or iseo, oe egípcioe
ganharam Íama. E tanta
era a fama que oe 7re1oe
iam constanlemente ao
Egito para adquirir maia e
maio conhecimento<i no
cam?o àa Geomelriia.
?or volla de 600 a.C,, os frlôeofoe Oregoo aomeçaram a eistematizar
o s co nh eai m ent o e m atem âl,i c o e a à quiri d o o,

Eoee lrabalho àe organizaçào lógica doe


conhecimentoo foi ieito prinaipalmente 7elo
maf,emâlico 7re1o Eualidee, Tor volta àe
3OO a,C,, e reunido numa obra àe 13
volumeo, ahamaàa "Oo element og", Neooa
obra,9 volumee eram deàicaàos à
Geometria.
25 lntrodwçao
Em Geometria, são conceitos intuitivos: o ponto, a reta e o plano.
0 ponto não possui dimensões. Para representá-lo basta fazer uma marca no papel. A sua
indicacão é feita, geralmente, por letras maiúsculas do nosso alfabeto.

RIO GRANDE
uennruHÃo crnnÁ
pnRRíen l
prRuÍ

Sênhor. -da Cu
do Bonfim
Xioue-Xioue
Barra Oueimadas
' Jacobina.
lrrcê.

Feira dê

da Lapa Brumado Jequié.

Guanambi

MINAS GERAIS

Cada marca de cidade no mapa nos dá a idéia de ponto.

No mapa, o ponto A representa a cidade de


f
Serra Talhada, em Pernambuco.

Serra Talhada (PE).

176
6
zo
õo
C

a
o
uo

0 ponto B representa a cidade de


Paulo Afonso, na Bahia.

Hidrelétrica de
Paulo Afonso BAI

E o ponto C representa a cidade de


Penedo, no estado de Alagoas.

Penedo (AL).

Em Geometria, a reta é imaginada sem espessura, não tem comeco nem fim e é ilimitada nos
dois sentidos.
Como é impossível representar uma reta no papel, geralmente representamos uma parte da
reta. A sua indicação pode ser feita por letras minúsculas do nosso alfabeto.

reta r

\
reta s

As linhas divisorias de uma quadra de tênis nos dão a idéia de reta.

177
Em Geometria, o plano é imaginado sem fronteiras e,
zo
como no caso da reta, é impossível representá-lo no papel. E
E
Por esse motivo, representamos parte do plano e fazemos §
o
a sua indicação usando letras do alfabeto grego: ct (alfa), ô
,a

Ê (beta), ry (gama), .., -o


a

O tampo de uma mesa, por exemplo, nos


plano o.
dá a ideia de plano.

0 ponto, a reta e o plano são modelos criados por nossa imaginação e usados para
compreender melhor certos aspectos do mundo.

Devemos, ainda, Iembrar que, em Geometria, a reta e o plano são imaginados como um r:onjunto
infinil[o de pontos, estando sujeitos às notações (e , É, c, Ç) quando relacioÍamos
os três elernentos.
Observe a figura seguinte, na qual temos:

A cr
e A é um ponto do plano cr
AÇr ponto da reta r
-------> A não é um

" ----------> P não é um ponto do plano cr
Pet Péumpontodaretat
O
r C cr -------------> todo ponto da reta r é ponto do plano cr
A

tÇ o- nem todo ponto da reta t é ponto do plano cr

xe-rclcl05

U'sando as palavras ponto, retn ouplano, diga 2 Observando a figura seguinte,, use os sím-
a idéia que você tem quando vê: bolos e, Ç, C ou ( para relacioneLr:
a) urna estrela no céu
ct
b) urn barbante bem esticado
c) urn campo de futebol
d) urna porta de geladeira
e) a rnarca de giz na lousa
f) o encontro de duas paredes
g) a superfície de um lago a) Aer € g) sect C

h) unn furo de compasso na folha de papel ,i:, :. b) ÁeB € h) seB q


i) esila folha do livro de Matemáticâ ,: c) P er q i) Bes €
j) unn fio bem esticado entre dois postes i::. d)PeB € j) Bect €
l) unna pequena mancha no chão e) recr Ç l) BeB e
m)a lousa da sala de aula f) Pecr e m)CeÊ Ç

178
ZLArata
Para esse estudo, vamos sempre consi-
derar retas traçadas em um plano. Neste caso,
o plano será a folha do livro ou do caderno. Uma ferramenta curÍosa
Se desenharmos um ponto na folha de papel
Traçando uma reta com barbante e giz
e traçarmos retas que passam por esse ponto, po
demos traçar tantas retas quantas quisermos. É .o*rt
, entre carpinteiros,
pedreiros epintores o uso de um barbante
ou cordão coberto de pó de gízpara traçar
uma reta.
O barbante coberto de pó de giz deve
estar bem esticado e com as extremidades
Presas.

zo
Se desenharmos dois pontos distintos na E
folha, podemos traçar uma única reta que pas-
sa por esses pontos. o
o
.a
o
a
a
o
o
L

É só segurá-Io pelo meio,


Observe as figuras nas quais estão desta- Ievantando-o para depois soltá-lo
cados três pontos distintos: repentinamente, imprimindo o traçado de
uma reta com giz na superfície desejada.

T
Por um ponto do plano passam
infinitas retas.
Por dois pontos distintos de um
plano passa uma única reta.
Dados três ou mais pontos
distintos de um plano, só podemos
traçar uma reta que passe por
todos ao mesmo tempo se esses Que tal fazer essa experiência?
pontos estiverem alinhados.

179
Posiçóas raluativas da- d,uraE re
A figura representa um campo de futebol. Cada linha lateral e cada linha de fundo, prolongadas
indefinidamente nos dois sentidos, sugerem a idéia de reta.

As linhas laterais do campo, prolongadas, no caso as retas a e b e as retas c e d, não se


cruzam. A linha lateral e a linha de fundo, prolongadas, no caso as retas a e c ou as retas b e c,
cruzam-se em um ponto. 0 mesmo acontece com as retas a e d ou as retas b e d.
Esse modelo nos mostra que, quando tracamos duas retas em um plano, podem ocorrer as
seguintes possibilidades:

As retas ae bnão se cruzam, ou seja, As retas a e c se cruzam r:m um úni-


não possuem pontos em comum. co ponto (ponto P), ou seja, possuem ape-
Dizemos, entã0, que a e b são retas nas um ponto em comum.
paralelas e indicamos a // b. Dizemos, então, que a e c são retas
concorrentes.

0bservações

figura 1

Depois de tracar as retas a e b no caderno como


mostra a figura 1, você as classificaria como retas
paralelas ou concorrentes?

180
fígura 2

Lembrando que o plano e as retas são ilimitados,


imaginamos a extensão do plano no caderno e o
prolongamento das retas como nafigura2.
Verificamos, assim, que as retas a e b se cruzam
no ponto X, sendo, portanto, retas concorrentes.


figura 3

Devemos também observar que as retas a e b po-


dem coincidir, ou seja, podem estar ocupando o
mesmo lugar no plano. Neste caso, dizemos que a
e b são retas coincidentes. lndicamos â b. :

llusões de ótica
Quando os olhos entanam a mente

Você conhece alguma ilusão de ótica com retas?

Veja como as retas concorrentes no Ponto P Íazern


as retas paralelas a e b parecerem "curvas".

oto, 6çs^^
W"U
As retas a,b, c e d são paralelas ou não? sao paralelas

b 7' 7' 7' z' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7' 7'
a

181
Sqfi^i-rqta
A reta é imaginada como um conjunto infinito de pontos, não possuindo origem nem fim,
Considere, agora, a reta r e nela tome um ponto A qualquer.

Esse ponto A divide a reta em duas partes, cada uma delas com origem no ponto A.

Cada uma dessas partes chama-se semi-reta de origem A.

+--
semi-reta --------+

Para indicar uma semi-reta, convém considerar um ponto em cada uma das partes
ern que o
pontoAdividearetar.Noexemplo,opontoAindicaaorigemeopontoBouCindicaqual
dassenri-
retas está sendo considerada.

(--
Semi-reta de origem A e que
-----------)
Semr-reta de origem A e que
passa por C:fr, passa por B: É
Dessa forma, temos condições de identificar a semi-reta que está sendo considerada.
Note que uma semi-reta tem origem, mas não tem fim.

Observe o esquema de um campo de futebol:

Considerando os pontos Ae B extremidades da linha lateral no esquema e todos os pontos


d,a
linha que estão entre A e B, a figura geométrica obtida representa uma parte da reta r
e é chamad,a
segmento de reta AB.

182
Esse modelo nos leva a escreverl

Se considerarmos uma reta r e sobre ela marcarmos dois pontos, A e B, distintos, o


conjunto de pontos formados por A, por B e por todos os pontos da reta que estão entre A e B
denomina-se segmento de reta AB.

) Os pontos A e B são chamados extremidades do segmento.


) os demais pontos do segmento são chamados pontos internos
do segmento.
) A reta r é chamada reta suporte do segmento.

para nomear o segmento indicamos as letras das extremidades com um traço em cima,
ou seja:
AB: segmento de reta cujas extremidades são os pontos A e B.

Exemplos:

1 A figura seguinte é formada por 3 segmen- 2 A figura seguinte é formada por 5 segmen-

tos: MN, f,,tP . PQ. tos: AB, BC, CD, DE e EA.

Como um segmento é limitado, ele pode ser medido em seu comprimento se usarmos
uma

unidade padrã0.
que a medida do
Na figura seguinte, fixamos como unidade padrão o centímetro. Dizemos
segmentoABé4cm.

Para indicar a medida de um segmento AB, usamos a notaÇão: med


(AB)4 cm' :
que obtemos quando comparamos o
A medida do comprimento de um segmento é o número
padrão, isto é, o número de vezes
segmento considerado com outro segmentõ tomado como unidade
qrã o segmento tomado como unidade cabe exatamente no segmento considerado.
183
Observe, agora, os segmentos AB e CD das figuras a seguir:

§
5cm

0s dois segmentos têm a mesma medida, ou seja, med (AB) : 5 cm e med (cp) : 5 cm.

Quando dois segmentos têm a mesma medida, tomada na mesma unidade padrã0,
dizemos que são segmentos congruentes. lndicamos:

AB: CD

é congruente a

Novas Ílusões de ótica


Não se deixe enganar
vamos conhecer algumas ilusões de ótica com segmentos de reta.

Veja como nas figuraso segmento AB parece


ser maior que o segmento CD.
Na verdade, os dois segmentos têm a mesma
rnedida.

/t".o écovrn
W"u
Verifique se os pares de segmentos indicados em cada item têm a mesma medida.

a) EF e GH- c) IJ e JL Náo são de mesma medrda

b) PQeRS d) TU e VX- Sêo oe .-es.t I nted oa

184
Ponto nnídio de wA^

Um ponto M, interno a um segmento AB, é denominado ponto médio do segmento AB, se M


divide AB em dois segmentos congruentes,

I M é interno ao segmento AB.

A M I AM: MB

Na figura, M é o ponto medio do segmento AB.

a-.
xa

L Quantas retas você pode traçar passando por €3 Sobre uma reta /, são marcados os pontos Á,
um ponto de um plano? inÍinitas B e C, distintos. Sabe-se que med ( An; : 11 cm
e med (gC) : 7cm. Determine a medida do
2 Quantas retas você pode traçar passando por segmento AC quando:
dois pontos distintos de um plano? unna única reta
a) Céumpontodaretar, extemo ao segmento AB + "n.
3 um mesmo
Se a intersecção de duas retas de b) C éumponto daretar, intemoao segmento AB t a .,,
plano não é vazia, como podem ser essas duas
retaS? concorrentesoucoincldentes €) Observando a figura abaixo, temos que M é
o ponto médio do segmento ABe N é o ponto
4 A, B e C, não-alinha-
Sáo dados três pontos
médio do segmento BC. Se med ( An; : x e med
dos, de um plano. Quantas semi-retas com ori-
gem em cada um desses pontos e passando por (gC) : y, qual é a expressão algébrica que re-
úm dos outros pontos podem ser traçadas? (Faça presenta med (MN)?
a figura para dar a resposta.) 6 semi-retas

5 Quantos segmentos de reta estão destacados M

'(), ''O "A


em cada uma das figuras?

LO A figura a seguir representa um bloco re-


tangular. Observe as medidas das arestas doblo-
co/ que são segmentos, indicadas em centíme-
6 Cada segmento que você vê nos sólidos abai- tros. Nessas condições e observando o bloco, dê
xo chama-se aresta. Quantas arestas temos em um segmento que seja congruente ao segmento:
cada um deles?
GF
a) b) D

30 cm
7 Sobreuma reta Í, marque quatro pontos dis-
tintos (A,8, C,D). Quantos segmentos você ob-
tevg? 6 segmentos a) Ã-B cD b) BE EF ,qó

Existem oulras possr[, ' dades


")
185
Z1 Â^: ,,l,ot
Uma das idéias mais importantes em Geometria é a ideia de ângulo.
Veja a estrutura de madeira de um telhado.

Nela estão destacados alguns ângulos que podem ser representados por meio de modelos
matermáticos:

Engenheiros, topografos, desenhistas, carpinteiros, operadores de vô0, por exemplo, fazem


uso constante de ângulos em suas atividades profissionais.
ongem

§
q)

É
o
o

ongen'l
semi-reta oflgem

Nos modelos matemáticos que sugerem a idéia de ân-


gulo, podemos destacar duas semi-retas de mesma origem
e não-opostas, que dividem o plano em duas regiões: uma -resiáo
nao_convexa -\\.E"*
--ã
convexa e outra não-convexa.

e. Denomina-se ângulo a regrão convexa formada por duas semi-retas não-opostaLs que
têm a mesma origem.

r86
No ângulo da figura, podemos destacar os seguintes elementos:

) 0 ponto A, origem das semi-retas, chama-se vértice


do ângulo.

) As semi-retas ÃÉ e Ãt são os lados do ângulo.

) A identificaÇão do ângulo é feita por AÂC ou simples-


^
mente por A.

A unidade de medida usada para medir ângulos é o grau. Com o transferidor, efetuamos a
medida dos ângulos.
0 transferidor já vem graduado com divisões de 1 em 1 grau:

§s/
e-e L-]
\ ""'e

transferidor de 180"

transferidor de 360'

A wttl,iza eridor
Veja como utilizar o transferidor para medir um ângulo.

1Colocamos o transferidor de modo que s-'y::gl;


seu centro coincida com o vértice do ângulo e
a escala correspondente ao zero fique sobre
um dos lados do ângulo.

2ldentificamos na escala do transferidor o


número interceptado pelo outro lado do ângulo.
Na figura, a medida do ângulo Rôg O SS".

lndicamos: med (AôB) : 55'.


187
Veja mais dois exemplos:

l'u"$r
-e^$- L";;?

med MNP) _ 130"


med ABC): 70"

Em geral, podemos indicar a medida de um ângulo por uma letra minúscula do nosso alfabeto:
â, b, c, ,,., x, y, z,

^
ângulo AMP ângulo BCD
med(AMP):a:60' med (BCD): m.= 60"

Observe que os dois ângulos acima (nüp e gôO)tOm medidas iguais.

Dois ângulos que têm a mesma medida são chamados ângulos congruentes. Utilizamos
o símbolo :
para relacioná-los.

Usamos o símbolo : quando comparamos medidas.


No exemplo:

med (AMP) : med (BCD) 0U â:ÍTl

Usamos o símbolo : quando comparamos ângulos.


No exemplo:
^^^^ BCD
AMP: ou M = C

Quando duas semi-retas são opostas, dizemos que formam um ângulo raso ou de meia-volta.

gÂC e un àngulo raso ou de meia-volta.

r88
Quando duas semi-retas coincidem, obtemos dois ângulos: o ângulo nulo e o ângulo de uma volta,

ângulo nulo ângulo de uma volta

Usando um transferidor, podemos determinar as medidas, em graus, dos ângulos.

ângulo de meia-volta ângulo nulo ângulo de uma volta

S"
'rf ll"S t
---------\
tr;;,'?
e"

u., / \;"
e_a (-______-^--J ts's
s3l\aZ
A
(BAC): 180" (BAC): 0"
s,e\ \--.' /sê'
med med

med (BAC) :
Um ângulo pode ser:

) reto o
o
E
L
Um ângulo é denominado ângulo reto quan- o
do a sua medida vale metade da medida do ân- o
o
gulo de meia-volta, ou seja, 90". O

Utilizamos o símbolo ;t para destacar um


ângulo reto.

oc
ldentifique, na foto, alguns ângulos retos.

) agudo
Denominamos ângulo agudo todo ângulo med(ABC)<90"
cuja medida é menor que a medida de um ângu- ABC é um ângulo agudo.
lo reto.

) obtuso
> 90" e
med (ABC)
Denominamos ângulo obtuso todo ângulo
cuja medida é maior que a medida de um ângulo
med(ABC)<780'
reto e menor que a medida de um ângulo de ABC é um ângulo obtuso.

meia-volta.

189
Veja os tipos de ângulos estudados:

Angulo nulo Ângulo de meia-volta ou raso Angulo de unra volta


^
med (A0B) : 0' med (A0B)
^ : 180" med (A0B)
^
== 360"

OAB OAEI
AOB

Ângulo reto Ângulo agudo Ângulo obtuso


med (A0B)
^ : 90' med (A0B)
A
< 90' 90' < med (A0B)
^
< 180"

A ---
:-__
OB

Colisão traseira
O encosto de cabeça em veículos de passageíros é um ítem de segurança

Veja a importância dos encostos de cabeça em veículos de passageiros.


Uma colisão traseira a meros 28 km/h imprirne ao pescoço uma aceleraçáo 74 vezes riuperior à
da gravidade.

Com o encosto de cabeça, o movimento repentino é restrito, causando apenas dores musculares.

Sem o encosto, a cabeça é jogada com violência para trás em 0,1 segundo, lesando a coluna cerücal.

F onte'. SuperinteÍessonte, ol;^t. 7992.

r90
Vocês se lembram do tangram?
O tangram é um milenar quebra-cabeça chinês composto Por sete Peças.
Combinando essas sete peças, é possível obter um grande número de
figuras.
As peças que compõem o tangram são: um quadrado, um
paralelogramo e cinco triângulos retângulos'

Montei um
quodrodo com o
tangrom epintei
os ângulos.

Os ângulos indicados por medem 90".


Os ângulos destacados em vermelho ou azul medem 45". E os ângulos destacados em rosa
medem 135o.

jora. \/o"a,
Sem utilizar o transferidor, determine as medidas dos ângulos destacados nas figuras compostas
com as sete peças do quebra-cabeça.

a:c:d:135"
b: e = 225" I

191
xarclClo5

I- I/ocê tem um esquadro? Que tipos de ângu- s)


los você encontra nó seu esquadro? 12x + 10"

2 ()ue tipos de ângulos você encontra em cada


Íigrxa? . l0 r=30
a)

..20' x=18'

4 Na Íígtra, sabemos
quea:17x-16eb:
2agudose2obtusos :7x 14. Determine, em
3 Vamos calcular, em graus, , *"OrO, graus, as medidas a e b.
indicada nas figuras: a -. 120'e b = 6C

a)
5 A partir de um ponto O, traç:am-se quatro
semi-retas que formam, em tornr) do ponto (),
quatro ângulos sem pontos internos comuns.
As medidas desses ângulos são ,:xplsssas p(lr
(2x + 20)", (x + 40)o, (2x - 50)'e (3x - 90)'.
Determine as medidas desses quatro ângulos.
i0 tra t0
6 Determine, em
graus, as medidas x e
y indicadas na figura
ao lado. ,, r -, , 2.
x:42'

Observe a figura:

AOC e COB são adjacentes

AOC = COB

Chama-se bissetriz de um ângulo a semi-reta com origem no vértice do ângulg e que


determina, com os lados do ângulo, dois ângulos, sem pontos internos comuns,
congruentes.

Então: Ôd e u bissetriz Oe nÔ4.

192
Acompanhe a situação a seguir.

Na figura seguinte, Oü . u bissetriz do ângulo nôg. Se esse ângulo mede 45', qual é a medida
x indicada na figura?

*: 45"
2

x: 22" 30'

Desenho GeométrÍco

Usando um compasso, podemos facilmente traçar a bissetriz de um ângulo.


Veja:

Com centro no vértice O, traçamos um arco com raio


qualquer e determinamos os pontos Á e B.

Com centro nos pontos Á e B, traçamos dois arcos de


mesma abertura, que se encontram no ponto C.

A semi-reta õô o bissetriz do ângulo AÔB dado,


"
pois AôC e côe têm a mesma medida.

/t"to dcoru
W"u
Usando um transferidor, cônstrua os ângulos abaixo. A seguir, com o comPasso, trace a bissetriz
destes ângulos:
u) zs" b) 90' c) 120" d) 155'

193
L Na Íigura ao la- 3 Na Íiguraseguinte, O-ú O a bissetriz do ân-
ê
do, OB é bissetriz do gulo COD.
^
Nessas condições, dÉi as medidar; x
Á -----J
ângulo AOC e OD é eyindicadas. r. 38.,y. 67.
bissetriz do ângulo
COll. Determine a
L
medida x indicada.
x 60'
2 Sabendo-se que OÉ e u bissetriz do ângulo
AO(1, quais as medidas x e y indicadas na figura?
x=11.1'.r'= 23" 4 Sabendo que PÍé bissetríz d.o ânguúo At,B
ângu- t N
e PN é a bissetriz do
Io BÊC, determine a
t
^ g--- *
medida x indicada
*c"-l-p a
8Y
:4:'
na figura. r Bo. A

Na figura, os ângulos AOB e BOC têm em comum apenas


um lado: --+
0B.

Dois ângulos consecutivos que nao possuem pontos


internos comuns são chamados ângulos adjacentes.

Entã0, no nosso exemplo, nôg e AôC sao ângulos adjacentes,


Observe que os ângulos A B e RôC tOm um lado comum: d, logo são ângulos consecutivos.
No entanto, eles têm pontos internos comuns, por esse motivo nôg e RÔC nao são ângulos
adjacentes.

Ârr,3ní,0 5 cotn^ lareE a- àn utl,oE s lares

Dois ângulos adjacentes são complementares quando a


soma de suas medidas é igual a 90".

nÔe e gôC sao adjacentes complemen-


Na figura, os ângulos
tares. Nesse caso, cada ângulo é chamado complemento do outro.

194
Dois ângulos adjacentes são suplementares
quando a soma de suas medidas é igual a 180'.

Na figura, os ângulos nôg e gôC sao adjacentes


suple-
mentares. Nesse caso, cada ângulo é chamado suplemento do
outro. COA

Veja como procedemos para calcular as medidas do complemento e do suplemento de um


ângulo.

I Calcular a medida do complemento e a medida do suplemento de um ângulo que mede 57' 30'.

Sendo x a medida do ângulo, temos x : 57o 30'.

A medida do complemento desse ângulo será:

90' - x: 90" - 57"30', : 89'60', - 57"30', : 32" 30',

A medida do suplemento desse ângulo será:

180'- x: 1800 - 57" 30', : 179" 60', - 57" 30', : I22" 30',

Entã0, a medida do complemento é 32" 30' e a do suplemento é I22" 30'

A metade da medida do complemento de um ângulo é 35'. Qual é a medida desse ângulo?

lndicando a medida do ângulo por x, a medida do complemento do ângulo será indicada por
90" -x.
De acordo com os dados do problema, temos a seguinte equaÇão:

:35" 90'- x:
loo" - x)
70o

-x:70o-90'
90'_ x -?6o
22 -x: -20"
90'- x _ 70
x: 20"

A medida do ângulo Procurado é 20".


195
?
du medida do suplemento de um ângulo vale75'.
í Qual é a medida desse ángulo?

lndicando a medida do ângulo por x, a medida do suplemento do ângulo será indicada por
180" - x.

De acordo com os dados do problema, podemos escrever a seguinte equacão:

3
(180"-x):75' 540'-3x:300'
4
-3x : -240'
540' .3 :75"
X
3x: 240'
4 4
540'- 3x 300" f,: 240.
3
x:80o
A medida do ângulo procurado é 80'.

L Observe os ângulos complementares desta- 3 Determine a medida do compJemento de um


cados na figura. Determine a medida r indicada. ângulo de:
x:40'
a) 35" b) 42' c) 22" 30' d) 69" 40'
55" 48' 67" 30', 20" 20'
4 Determine a medida do suplemento de um
ângulo de:
a) 75" b) 82" 30' c) 135' d) 729" 5C"
1 05. 97" 30', 45' 50' r 0'
5 A medida de um ângulo é igual à medida «Io
seu complemento aumentada de 70.. eual é a
Observe os pares de ângulos suplementares medida desse ânguio? 80"
tacados na figura e determine as medidas x
ey indicadas. A medida de um ângulo é igual à terça parte
x: 130" y: 80' medida do seu suplemento. Quai é a medida
desse ângulo? 45.

ingulo é igual
:omplemento,
». 72.

triplo da medida de um âng;ulo é igual;ro


da medida do seu suplemento. pede-se a
medida desse ângulo. 72

A medida do suplemento de um ângulo é igual


quádruplo da medida do complemenlto desse
mesmo ângulo. Quanto mede esse ângulo? oo.

196
LO Dois ângulos são complementares e suas I- L Dois ângulos são suplementares.Amedi-
medidas sáo x ey.Sabe-se, também, que o do- da do maior está para 7 assim como a medida
bro da medida do menor ângulo é igual à medi- do menor está para 5. Determine as medidas
da do maior, aumentada de 30o. Monte um sis- desses dois ângulos usando um sistema de duas
tema de duas equações e calcule as medidas Í e equações com duas incógnitas. 105" e 75'
y desses dois ângulos. 40" e 50"

u;l,oE o lo vírtice
Consideremos duas retas r e s que se interceptam em um ponto V, conforme a figura abaixo.
Nela aparecem destacados 4 ângulos de medidas a, x, b e y.
0s ângulos de medidas x e y são chamados opostos pelo vértice (o.p.v.). Também são opostos
pelo vértice os ângulos de medidas a e b.

Você nota que os lados do ângulo de medida a são formados pelos prolongamentos dos lados
do ângulo de medida b.
Se você usar um transferidor, verá que:

Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes, ou seja, têm a mesma medida.

Faremos uma demonstraÇão dessa afirmaçã0. Veja:

Pela figura, você observa que:


x+a:180"
y+ a: 180'

Daí,temos: x+a:y*à.
Cancelando a nos dois membros, obtemos: x Y. :
Demonstramos, assim, que dois ângulos opostos pelo vértice sempre têm a mesma medida.

197
L tCbservando cada figura, dê as medidas x e 2 Na figura abaixo, vamos calcuiar as medi-
y indicadas: das.x,yezindicadas: x: 140", y:40",2:140'
a)

3 Vamos determinar as medidas x e y indicadas


em cada figura:

a) r:130";y=20"
x:80"ey:100"
2x - 100"

b) x+30'

b) x:90.; y='10"

4 Na figura abaixo, OMé a bisse,triz do ângulo


AOB, Determine a medida x indicada. x:24,

x-y=140"

5 Duas retas, ÃÊ ÔÉ, são concorrentes em


um ponto M, de tal" naodo que a meclida clo
ângulo eü» representa a terça parte da me-
dida do ângulo nüC. DetermirLe as medidas
dos quatro ângulos consecutiv.os formados
com vértice no ponto M, indicaclos na figura.
45",45..135", 135"

x:70"ey= 1'10'
Iratando
EmsetembrodeTggT,arevistaVejnpub|icouumgráficomostrandoa
população dos 4 países mais populosos dô mundo e a previsão para
2050.
Jnbrl^oçao

PLANETA SUPERLOTADO
A índia deve passar a China como país mais populoso
do mundo dentro de cinqüenta anos- ConÍira as I

maiores populaçóes hoie e as previstas Para 2o5o

\
1,53 1,52
bilhão bilhão
970 §\
milhões
I
o
co
's
\-
r-flFl qi
China EUA o
trr

o que os chineses gostam


Em dezembro do mesmo ano/ essa revista mostrou, em porcentagem/
de fazer nas horas de lazer.

*'.
75o/"
N
o1

ü
to

E
Mús ca À

o
o
d
o
fr

L. considerando a população d,e 7997 e o gráfico sobre o lazer predileto dos chineses, quantos
chineses preferem:
a) assistir esPorte na tevê? e30 milhÕes b) ler? 7lemihÕes c) viajar? 310 milhÕes

Você observa que as estimativas feitas para o ano 2050 projetam


uma população para a Índia
2.
maior que a dá China. Considerando eise período de 53 anos
(1,997 a2050), responda:

a) Quanto a população da China vai crescer nesse período? 280 milhÓes


b) E a população da Índia, quanto vai crescer? 560 milhÓes
c) euantas vezes a população da Índia vai crescer a mais que a da China? 2vezes

199
utl,oE grn^adw ttor dwas rúat

No munào aivilizaào, a Geomelria estâ em toàa parte, gaeta


obeervar ae linhas
geométricas utilizaàae na àecoraçào àe reoiàências, noa edif,ciou
iuu g;na"r,
eotruturas metálicaa, Além de exercerem um aerlo faoaínio eobre u." p"áo.u, r"
formae geomérricas eào importanteâ para a proàuçào deseas obras.

i^ 8.
c^rc^],q|fi,5co^Atilllu0. lra rEaL

Muitos objetos
ao noaoo reàor
nos àào a iàéia
àe retas
paralelao,

I
I \r
I

Como jâ vimoo, na obra Oe elementoe o rnatemático grego. Eualiàes ?rocurou


organíra, oo aonheaimentos de Eeus predeaeeeores, O mérito àesoe trabalho reoiàe
ni seleçào cuiàaàosa àe propooigõee e no âeu atanio numa eeqüênoia lôgioa, a
parlir de pouaao auposiçõeo iniaiais.
Neeea obra,Euclides enfatiza o esluào àa Geometriafundamenlaào em àefiniçõeo,
axiomae e postulaàoo,
Um poslulaào é uma propooiçào que é aaeita como veràaàeira, nào podendo eer
àemonslrada,
Nào ee aabe aom preaieào que afirmagõeo Euclidee aonsiàerou como seus axiomas
ou poetulaàoa, àeviào àe mudançaofeilas por edil,oreo àe oua obra, No eníanto,há
evidênciaa àe que ele aooumiu ainao axiomas ou nogõee aomunâ e ainao poetulaàoe
geométricoo.
Yamoo apreoentar e$9 pootulado àe1ucliàeo,também aonheciào como 7ooíulaào
àao paralelas. Ele será muito útil na anâlise àoo ângulos formadoe pot duae
paraielao e uma lransversal, asounto que eotuàaremoe neola Uniàade.
Z 6 RetaE p ar al,aias e rata tr ansvergal,

Retas LeLag

Duas retas coplanares (estão no mesmo plano) que não possuem


ponto comum são denominadas retas paralelas.

As retas r e s não têm pontos comuns (r n s : A).


Dizemos que as retas r e s são paralelas.
Para representar o paralelismo, utilizamos ct símbolo //,
r e s coplanares
e r//s
lÀS:A I

paralela a

Reta tranEver5al
Dadas duas retas r e s num mesmo plano, tracamos uma reta t, tal que t intercepta as retas r e s.

tnr:{P}
tns:{Q}

A essa reta t, concorrente com r em P e concorrente com s em Q, damos o nome de re1a


transversal a re s,
Observe que a reta transversal tforma com as retas re s oito ângulos: quatro corn vértices ern
P e quatro com vértices em Q.
Para facilitar a visualizacã0, vamos indicar esses oito ângulos numeranclo-os:

região externa

) ângulos com vértices em P: i, ), à, 4


região interna
) ângulos com vértices em Q: ô, ô, ?, ô
._ 7^
regao externa

202
LEtahalecqndo
podemos estabelecer algumas relações importantes entre esses oito ângulos determinados
por duas retas de um mesmo plano com uma transversal. Dentre essas relações, algumas já são
conhecidas.

Ân3u[or opo5lo5 pelo vírlice


Recordando:

) Dois ângulos são opostos pelo vértice (o.p.v.) quando os la-


dos de um são formados pelos prolongamentos dos lados
do outro ângulo.

) Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.

) AôB e oôc são o.p.v. + nôg = oôc

) AôD e eôc são o.p.v. = nôo = aôc

) 1e3sãoo.p.v. = 1=3 med (1) med (3)

) 2e4sãoo.p.v. 2=4 med (2) med (4)

) 5e7sãoo.p.v. 5=7 med (5) med (7)

) 6e8sãoo.p.v. + 6=8 med (6) med (8)

Âng ulos ad5acznl u 5vrrl,an^qrtt ar eg


Recordando:

) Dois ângulos são adjacentes quando possuem um lado co-


mum e não possuem pontos internos comuns.

) Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas me-


didaséigual a180".

) AôC e Côe são ângulos adjacentes suplementares.

meo GôC) + med lcôal : 18oo


São ângulos adjacentes suplementares:

) ^^^^
Ie2 ------' med (1) + med (2) : 180"
t 2 e 3 ----- med (â) + med (3) : 1go"
r 3^^^^
e !,------> med (3) + med (4) : 1g0"
t i e i ---- meo (4) + med (i) : 1go.
) 5^^^^
e 6 ----+ ffied (5) + med (6) : 190.
I ôe ) ---- med (ô) + meo (?) : 1go"
) 7^^^^
e8
-) med (7) + med (8) : 1gO.
l â . ô ------ meo (â) + med (ô) : 180"

Essas relações podem ser utilizadas para a resolucão de problemas. Veja alguns exemplos,

Na figura abaixo, vamos determinar os valores de x, y e z.

I y e 50" são medidas de ângulos adjacentes suplementares:


y+ 50": 180"
Y: 180'- 50' + y: 130'

) y e 2x + 15" são medidas de ângulos o,p.v,:


2x+75o:y
2x+15":130'
2x: 130' - 15"
2x: 115'
15'
*:T 1
= X:57"30'

I i + 10' e 38' são medidas de ângulos adjacentes suplementares:


4Z * 10'+ 38": 180"
z+20 +76 360"

z+96":360"
z : 360'- 96" + z:264"

204
2 Sabendo que duas retas m e n são cortadas por uma transversal t, e que t forma com m um
ângulo de 100' e com n um ângulo de 41o, vamos determinar as medidas dos oito ângulos formados
pelas retas m, n e t.
Representação gráfica:

) ângulos formados por m e t: ) ângulos formados por n e t:


a + 100' : 180o e 100" são medi-
--------+ â d + 41' : 180o de41'sãomedidas
das de ângulos adjacentes suplementares. -
de ângulos adjacentes suplementares.
a:80o d: 139"
b: â medidas de ângulos o.p.v. e : 41o --------> medidas de ângulos o.p.v.
b:80o---------) f: d medidas de ângutos o.p.v.
---------->
g : f QQo --------+ medidasdeângutoso.p.v. f: 139'
Vamos agora estabelecer outras relações entre os ângulos, quando as retas cortadas pela
transversal forem paralelas entre si.

n Âng u l,w corr a5po


^dantqE
Ângulos correspondentes são pares de ângulos não-adjacentes situados em um mesmo lado da
transversal t, um na região interna e o outro na região externa às retas r e s.

i e ô sao ângulos correspondentes. 2e6 são ângulos correspondentes.

3e7 são ângulos correspondentes. âeâ sao ângulos correspondentes.

205
Podemos verificar experimentalmente que, se dois ângulos correspondentes forem congruen-
tes, então as retas re sserão paralelas. Para isso, vamostomaros ângulos correspon(jentes â e ê:

â=ê = r//s
Podemos então enunciar a propriedade:

Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal, determinam


ângulos correspondentes congruentes.

à e ê correspondentes b , ? corr"tpondentes ê e à, correspondentes d e h c:orrespondentes


r,//se â=ê r//seb:i r//seê:à ^^
r//se d=h

Consideremos alguns exemplos:

// s. Determinar as medidas a e b.
Na figura ao lado, r

Comor//s=a:50o
Como ae bsão suplementares
= a+b : 180'
50" + b: 180'
b: 130"

Então,a:50oeb:130'.

a Na figura abaixo, r // s. Calcular os valores de a e b, sabendo que, em graus, a == 2x + 50" e


b:4x-30'.
Comor//s=â:b
2x+50':4x-30'
2x - 4x: -30o - 50'
-2x: -80"
x:40o
Como a:2x + 50' J il :2(40") + 50':80" + 50':130'
Então,a:1300êb:130'.
206
30 Âergrl,oE al,tqrnoE
Angulos alternos são pares de ângulos não-adjacentes e que estão em lados opostos em rela-
cão à transversal.

â . ô estão em lados opostos em relação à transversal t


na região determinada entre as retas r e s (região interna).
3 e 5 são ângulos alternos internos.
â . ô estão em lados opostos em relação à transversal t
e na região determinada entre as retas r e s.
4 e 6 são ângulos alternos internos.

i e ? estão em lados opostos em relação à transversal t e


na região externa às retas r e s.
1 e 7 são ângulos alternos externos.

â . â estão em lados opostos em relação à transversal t


e na região externa às retas r e s,
2 e 8 são ângulos alternos externos.

Voltemos a considerar as retas r e s, paralelas, e uma transversal t. Vamos determinar a relação


entre as medidas de dois ângulos alternos (internos ou externos),

Oô=â(ânguloso.p.v.)
@ à= ê (ângulos correspondentes)
DeOe@:
?:Ã

t- ------ àngulos alternos internos congruentes

@â=ê(ânguloso.p.v.)
@ ê = â (ângulos correspondentes)
D.@e@:
i=l---- ângulos alternos externos congruentes

Podemos enunciar a propriedade:

Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal, determinam


ângulos alternos (internos ou externos) congruentes.

207
Assim:

^:Â
altern,rs internos

d=f
r//s =
À:o
alternos externos
b=h

Vejamos mais alguns exemplos.

I Nafiguraabaixo, a:3x - 50'eb:x+ 14". Qual amedida, emgraus,deaetrsendo r//s?

Como r // s + â: b (alternos internos)


3x-50':x*14o
3x-x:14"+50"
2x:64" = X:32o
â : 3' (32") - 50' : 96o - 50" : 46"
Então,a:46"eb:46o.

2 Duas retas paralelas cortadas por uma transversal determinam dois ângulos alternos externos
cujas medidas são 125' e 2x + 55'. Determinar o valor de x.

Como m // n os ângulos alternos externos são congruentes:


2x + 55" :125"
2x: I25" - 55'
2x: 70"
x: 35"
Entã0, x : 35o.

208
Retas paralelas
A régua, o comPasso e um Postulado

O quinto postulado de Euclides, também conhecido como postulado das paralelas, pode ser
assim enunciado:

Num plano, são dados uma


reta r e um ponto p não situado
em r.
Então, passando por p existe
uma
e uma só reta paralela a r.

somente quando tomamos lápis e papel na mão é que esse postulado se torna razoavelmente
(régua e compasso), podemos resolver o
compreensível.^Com o auxílio dos instrumentos euclidianos
seguinte problema geométrico:
De üm ponto ãado P, traçar a reta s paralela a uma reta dada r'

Resolução:

1e passo 2a passo

Tiaçamos a reta f que Passa Por P e Cons^truímos, com vértice em P,


o ângulo Ê ao ângulo â.
encontra r no ponto Q. O ângulo formado "o^grr"tte
pelasretas teré à. Obtemoss//r.

31 Ân3 r, l,os col,alqrc^15


mesmo lado da transversal.
Ângulos colaterais são pares de ângulos não-adjacentes localizados do

r 3 e ô estão no mesmo lado em relaÇão à transversal t e


na região determinada entre as retas r e s.
^^e 6 são ângulos colaterais internos.
3
I â e ô estão no mesmo lado em relaÇão à transversal t e
na região determinada entre as retas r e s.
^^e 5 são ângulos colaterais internos.
+

209
i e â estão no mesmo lado em relação à tr,ansversal t e na
externa às retas r e s.
legiã^o
1 e 8 são ângulos colaterais externos.

2 e 7 estão no mesmo lado em relação à transversal t e


na região externa às retas r e s.
2 e 7 são ângulos colaterais externos,

Voltemos a considerar as retas r e s, paralelas, e uma transversal


t. Vamos determinar a rela-
cão entre as medidas de dois ângulos colaterais.

Considerando a: med (â), d: med (â),.: med (ê):


o o* a: 180' (â e â são ânguros adjacentes suprementares)
te
/-^\
a: ,^ A
e (â e ê são
-
ângulos correspondentes)
oe @r e Q):
d+ a: 180'
t;

t*.: 180'
t-- -> â e ê são ângulos colaterais internos

Considerando a:e:
med (â), h:
med (ê), meO (Ê):
*
Ot'., e: 180o (Â e ê são ânguros adjacentes suprementares)
@. : a (ê e â são ângulos correspondentes)
De@e@:
h + e: 180"
t
--t- a:
h + 180o

-+ h e â são ângulos colateraisexternos


210
Podemos enunciar a proPriedade:

Duas retas paralelaS, cortadas por uma transversal, determinam


ângulos colaterais (internos ou externos) suplementares.

Assim:

c*f:
colaterais internos
d+e:
r//s=
â*h:
colaterais externos
b+g:

Vamos ver mais um exemPlo.

Na figura a seguir, r // s. Calcular, em graus, as medidas ae b, sendo a -- 2xe b : 3x - 20".

Como r // s a+b : 180" (colaterais externos)


2x + 3x - 20": 180'
5x: 180' + 20"
5x: 200"
x:40"

Comoa:2x = a: 2(40"): 80o


b: 180'- 80': 100"
Então,a:80oeb : 100".

211
I
Na figura a seguir, as retas ,, e s são paralelas.

Sabendo eue n : 2x i 5", d:9x - 100,


f : 3x + 10', determinem:
a) o valor de r
b) as medid as a e b
c) a+b.|c ..)
Como vocês classificariam os ângulos
^ e ACB, quanto às suas medidas?
ABC
De acordo com a soma de suas
^medidas/ como
são chamados os ângulos BÂC e eÊCZ :omptementares

|[a figura abaixo, identifique um par de ân-


los.
Na figura abaixo, r / / s. Dê o nome dos pa-
de ângulos:

a) o.p.v.
b) acljacentes suplementares
a) âeê a) âet
c) co,rrespondentes b) âeê e) Êeê
d) alternos internos c) âeô 0 êe?
e) alternos externos
f) colaterais internos 4 Na figura abaixo, onde r // s, a e b são as
medidas de dois ângul,os colater.ais externors,
Na figura abaixo, qual o nome dos seguin- Nessas condições, responda:
p.rres de ângulos?

a) Qual a relação entre a e b?


a) rir e 2 "o. "rpono", d) *.e 2 b) Qual o valor de b se a : 115o?
b) Â e t& .o ate inte .c.
.i s e) *ei c) Qual a posição entre as retas r e f para qur:
c) f r: â cotaterars exteinos f) *erfr tenhamos a: b?

212
5 Nas figuras abaixo, determine o valor de x 9 Na figura abaixo, determine os valores de a

sabendo qtrcr // s. e b, sendo r // s. a: 150", b:30"


a)

LO Nas figuras abaixo, determine os valores


dea,bec,sendor // s.

a - 55"; b - 55"; c = 125.

= 45'

a :40"; b: 140.; c :40'

a:50";b=60";c=70"

(6 Determine os valores de a, b e c na figura,


sabendo quer // s.

a:75';b:40';c:40"

LL Nas figuras abaixo, r / / s // t. Determine


as medidas desconhecidas indicadas.
Nas figuras abaixo, determine o valor de a,
sendo r // s.
a)Í
a 120
a) b) b 60"
c 70"
1 10' d 50"
e 50"
Í

a-45"
b:60"
:
€3 Duas retas paralelas cortadas Por uma trans- c
d-15"
135'

versal formam dois ângulos corresPondentes re-


t
presentados, em graus, por 5x + 20" e 2x 50".
Determine o valor de x.
')

213
L2 Na figura abaixo, r // s. Calcule o valor L7 Nas figuras abaixo, r / / s.Dreterminearne-
dex*y+2. dida de m.
1 80'
a) b)

m=70"
L3 Duas retas paralelas cortadas por uma
transversal formam ângulos colaterais internos
expressos emgrauspor3x - 50o e2x - 10". De- Na figura abaixo, calcule o valor de x e y,
terrriine as medidas desses ângulos. e4. e 86. doquer//sex-y:20o.
:= 0C ,8C'

L4 Um dos ângulos formados por duas retas


ix

paralelas cortadas por uma transversal mede


55o. lDetermine as medidas dos oito ângulos for-
mados entre essas paralelas e a transversal.
55', 55', 55", 55", 125",125",125",125"

L5 Sabendoque m // n // t,determineame-
dida de x + y na figura abaixo. x + y = B0o L9 Na figura abaixo, a soma das medidas dos
ângulos agudos é192". Sendo r // s, calcule as
medidas de x ey. 32

x
r-
s

L6 Na figura abaixo, r s // // t. Nessas con-


dições, determine a medida de x. , : 90"

20 Duas retas paralelas, r e s, cortadas por


uma transversal f, formam ângulos alternos in-
ternos expressos/ em graus/ por 2m -F 30. e
3m - 20'. Calcule m, de modo que as retas r e s
sejam paralelas. n .. 50"

c,,wdo o qt,..- GPt a-,.dau


fr* Y_r

L A figura abaixo é um retângulo no qual foi a) Qual o nome dos ângulos cujas, medidas es,-
traça«lo o segmento AC. Nessas condições, res- tão indicadas por a e c?
ponda:
b) Qual o nome dos ângulos cujas medidas es-
D
b
tão indicadas por b e c?

a
c 2 No exercício L, se a : 58o, quais as medidas
A B
deb e c?

214
3 Na figura a segui4, temos r // s. Qual é o €i Na figura seguinte, as retas r e s são parale-
valor da medida x? B" las. Qual é, em graus, a medida Y? :ro"
I

4 Na fígrxa, temos €) As relas r e s da figura são paralelas. Saben-


r // s.Qualéonúme- do que x 4 2y * 2z:340o, qual é o valor, em
ro que exPressa/ em graus, de y? zo"

graus, amedíday?
1 40"

5 Sabendo que as retas r e s são paralelas, de-


termine as medidas x e y indicadas na figura:

v:55"
x:35'
Na figura, as retas r e s paralelas. O
^são
o i mede 45o e o ângulo 2 mede 55". Qual
é a medida, em graus, do ângulo 3? roo"
6 Sendo r / / s, na figura seguinte, calcule o
valordex+ylz. tst"
x:y:42"
z:53"

LL Na figura, ABCD é um retângulo e


fr / /,q8. Amedida do ângulo DÂC éametade
Na figura abaixo,N //CO // w e da medida do ângulo gÂC ' Determine, em
/ / fr,. Nessas condições, calcule os valores graus/ o valor de a - b. so'
de x, a eb.

a:120.:b:60';x=60'

215
PoLf, OnrJli
,,. na nalureza

Encontramoe polígonoe.'

à'

.q
o
L

E
E
iI.E

o-
.9
ô
Ê

E
o

!o
32 0 ytol,$ono q5aus ql,qv^qntot
Polígono é a reunião de uma linha fechada simples, formada apenas por segmenlios de reta cle
um mesmo plano, com a sua região interna.

Ll'qtl^enlot da- Wr^


No polígono da figura, destacamos:

os vértices: são os pontos A, B, C, D e E, l,lomeamos os


polígonos por meio de seus vértices, escritos, de prefe-
rência, no sentido horário: polígono ABCDE..
x_
o) os lados: são os segmentos AB, BC, CD, DE e fR.
) os ângulos internos: são os ângulos formados por dois
Iados consecutivos. No caso, RâC, gô0, côr, oÊn e rÂg.
R.(,

Também podemos representar os ângulos internos utilizando as letras que indicarn os vértices:
^^^^^
A, B, C, D, E.
P.
a

rtt Y
I os ângulos externos: são os ângulos fornrados por um
lado e pelo prolongamento de um lado consecutivo. No
E o
-/-
_ caso, pÂ8, nô0, sôr e rÊn. podernos tambérn
Qâc,
representar os ângulos externos utilizando as letras mi-
núsculas correspondentes aos vértices de:;ses ângulo:;:
â, â, ô, â, ê.

as diagonais: são segmentos que unem um vértice a

outro vértice não-consecutivo a ele: AC, AD, BD, gf, CE..

Observe que, em todo polígono, o número de vértices, de lados, de ângulos internos e de


ângulos externos é sempre o mesmo.

218
Nonnen cl,alwra

Apesar de a palavra "polígono" dar


a idéia de vários ângulos (po,i: muito e
:
goÍto ângulo), geralmente os polígonos
são nomeados a partir do número de lados.

0s polígonos, por sua utilização mais freqüente, têm nomes especiais. Veja a tabela:

Número de lados Nome do


Polígono
do polígono polígono

3 triângulo tri : três


/\

l_l
F17
4 quadrilátero quadri: quatro

-*/\ pentágono penta : cinco

o 6 hexágono hexa : seis

o heptágono hepta: sete

o 8 octógono octo : oito

(> 9 eneágono enea: nOVe

10 decágono deca: dez

219
respectivomente.

0s demais polígonos não recebem nomes particulares, como o polígono de i3lados, o de 18


lados, o de 25 lados etc.

GeometrÍa

O tongrom é um Vejo como


guebro-cobeça que construir um
vocâ jó conhece.,

Desenhe um Trace as linhas


rluadriculado indicadas
4X4com no desenho,
q;uadradinhos pinte e recorte
de2cmde as 7 peças.
lado.

EI
o
srl
,r_
tt
t2cml

220
Colocondo os 7 Peços do ...gue lembrom onimaís, objetos,
tongrom lodo o lodo, sem sobreposição, pessoos, letros, números, figuros
épossivel compor mois de mil f iguros... geométricos etc.

Veja, no quadro, como podemos utilizar o quebra-cabeça para comPor triângulos e quadriláteros,
usando apenas 1 peça do tangram, usando aPenas 2 peças e usando aPenas 3 peças.

Quadriláteros
Ne de peças
do tangram
Triângulos Quadrados Retângulos Paralelogramos

1
tr o quadrado
ao lado Z
Z o quadrado
ao lado fr
J
Y
Lembre-se de que todo quadrado
também e um retângulo.

221
ftoro- dcortn \fu
1-. Construa um quadro como este, indicando os triângulos e quadriláteros que são possíveis
compor com apenas 4 peças, com 5 peças, com 6 peças e com 7 peças do tangram.

/r\--- l-!t:r
Quadriláteros
Ne de peças
Tiiângulos Retângulos Paralelogramos

Z
K Y
e pos Y
m
rctangulo ao l:

m N z4N

que todo retânguLo


Lembre-se de
*t'*l6a*
é um paralelogramo'

llexágon<
r,
Usando as 7 peças do tangram, componha 1 pentágono e t hexágono. g@@
3. usando as 7 peças do tangram, componha cada uma das figuras a seguir.

222
33 Pqrúrnetro da-wn^ pol,$ono
Você já ouviu ou leu em placas a expressão "perímetro urbano"? Essa expressão indica o contor-
no do setor urbano de uma cidade.
Em São Paulo, além do perímetro urbano, há também o perímetro do centro expandido, que é o
contorno da região da cidade na qual os carros, dependendo do final da placa, não podem transitar
em certo dia da semana.

ProÍ. Luís
deAnhaia Melo

Tancredo Neves
A linha vermelha representa o
Complexo Víário perímetro do centro expandido
MaÍia MaluÍ
de São Paulo.

Nos polígonos, o perímetro indica a medida do seu contorno, ou seja, a soma das
medidas de seus lados.

Vamos ver um exemplo.

Calcular o perímetro do polígono ao lado.

Como não podemos adicionar medidas usando unidades diferentes, vamos, inicialmente, pas-
sar todas as medidas para a mesma unidade, o centímetro:
0,4dm: (0,4'10)cm :4cm
15 mm : (15 : 10)cm : 1,5 cm
Perímetro :2,5 cm + 2,8cm + 1,5 cm + 4 cm + 1,4 cm : I2,2cm
Entã0, o perímetro do polígono ABCDE é 12,2 cm.

223
L C)bserve a figura
e responda:
Medídas
A figura representa 3 triângulos
eqüiláteros. Reproduza-a usando palitos de
fósforo.

lV\
a) Quais são os vértices do polígono?
b) Quais são os lados do polígono?
c) Qual o nome desse polígono?
d) Quais são os ângulos internos do polígono?
e) E quais são os ângulos externos?
0 Qual o valor de med (Â) + med (â)?

2 Ç)uantos ângulos internos e externos possui


um pentadecágono?

3 Nlumpolígono, um ângulo interno mede 70o. /\tD--


Qual a medida do ângulo externo no mesmo
vértice desse ângulo interno?
1. Deslocando apenas 4 palitos, forrne um
4 Ç)ual a relação entre o ângulo interno e o ex- hexágono regular (polígono de 6 lados de
terno de um mesmo vértice de um polígono?
aai aae : medida) representando também r;uas
5 Quat o perímetro da figura? diagonais.

A 2cm B , Tomando um I como unida,le '


1,3 cm I
1,3 cm de medida de comprimento, escreva a
razão entre o perímetro da figuril dada e o
C perímetro do hexágonLo obtido. :+
E 2cm D
per 12

(6 Um triângulo tem os lados medindo 12,5 cm,


85 mm e 0,09 m. Qual é o seu perímetro?
ra
tl
3. rurrrdltuu um
Tomando ullt culltu
con-ro
7 (saresp) Quero cercar com tela de arame um unidade de área, escreva arazáo entre a
área da figura dada e a área do hLexágono
canteiro que tem as medidas indicadas na figu-
ra abaixo. obtido. -i: Á

aa

,tl t,
.; 6
at
,:,a a 6

4,50 m

Se cada metro de tela custar R$ 2,00, deverei


gastar:
, a) R$ 40,00 c) R$ 30,00
b) R$ 36,80 d) R$ 25,50

224
3+ D iago da- u,n^ poí,ígono
^c^15
Chamamos de diagonal de um polígono o segmento que une dois vértices não-consecutivos do
polígono. Dois vertices consecutivos de um polígono determinam um lado do polígono e não uma
diagonal.

Neste polígono, as diagonais são: rc, AD, BD, BE e Cf ,

Observe que, se quisermos traçar as dia-


gonais a partir do vértice A, só não podemos
ligáJo a 3 vértices do polígono: a ele mesmo (A) E

e aos vértices consecutivos (B e O, pois neste


caso teremos os lados do polígono. A diagonal
ffi, por exemplo, é a mesma de AD, que é o
segmento com extremidades em A e D.

Em geral, o número de diagonais não coincide com o número de lados do polígono. A única
exceção é o pentágono, que, como acabamos de ver no exemplo acima, possui 5 lados e 5 diagonais.
Veja os exemplos:

triângulo:3 lados quadrilátero: 4lados hexágono: 6 lados


nenhuma diagonal 2 diagonais: AC e BD 9 diagonais: M, AD, M, s-D,
gE, BF, eF., G e ff

C6^LuÁ,o do nituero de dt

Este polígono é um octógono (8 lados), no


qual estão traçadas todas as suas diagonais,

Você seria capaz de contar quantas dia-


gonais tem esse octógono?
fraçar uma a uma ou contar as diagonais
de um polígono é um processo trabalhoso,
principalmente se o polígono tiver um núme-
ro grande de lados.

225
Vamos então aprender a determinar o número de diagonais de um polígono sem traçá{as,
0bserve:

Ns de lados Ne de diagonaís
Polígono (ou vértices) que partem do It,ls total
(n) vértice de diagonais
A:(n-3)

3 3-3 0

4 4-3 2

5 5-3 5

6 6-3 9

Generalizando para
um polígono de n lados
(ou n vértices).
B
n-3

) De qualquer vértice do polígono partem diagonais para todos os vértices (n), menos para i3 deles: n - 3.
) Como são n vértices, e de cada um partem n - 3 diagonais, o número total de diagonais seria
-
n ' (n 3). Mas dessa forma estaríamos contando cada diagonal duas vezes (lembre-se de que
AC e CAe a mesma diagonal). Entã0, o número de diagonais (d)e dado pela metade rle n .(n
- 3).
226
Assim, num polígono de n lados (ou n vértices), o número de diagonais d é dado por:

d: n.(n-3)

Veja as situações a seguir.

l! Quantas diagonais possui o decágono?

decágono: 10 lados [ : 10

À_ n.(n-3) -
"- 2
10 .(10
-_________>
- 3) t*: ru

0 decágono possui 35 diagonais.

4 Qual o polígono cujo número de diagonais é igual ao dobro do número de lados?

ne de lados: n

ne : n.(n-3)
de diagonais: d

Pelo dado do problema'. d : 2n

n.(n-3) :2n
2
n.(n-3) 4n ---------------- reduzimosaomesmodenominador
2 2
í.(n-3) aí multiplicamosos dois membros por 2
z z dividimos os dois membros por n
n-3:4 (Lembre-se de que n *
0, pois n é o número de lados.)

n:4*3 = n:7-
Logo, o polígono procurado é o heptágono.

1- Que é diagonal de um polígono? b) Qual o polígono que possui 2 dirro#i3i'""'o


Segmento que une dois vértices não-consecutivos do polígono c) QuaI o polígono em que o número de diago-
2 O número de diagonais de um polígono é nais é igual ao número de lados? penrásono
sempre igual ao seu número de lados? Dê um
exemplo que justifique sua resposta. ruao;o quadriá- 4 Calcule o número de diagonais de um polí-
tero tem 2 diagonars e 4 lados gono de:
3 Responda: a) S lados 20 c) 20lados 170
a) Qual o polígono que não possui diagonais? b) 151ados eo d) 23 lados 350
triâ ngu lo

227
5 (Saresp) Você já deve ter observado o seguin- €) (Saresp) Seis cidades estão localizadas no vér-
te: de cada vértice de um pentágono é possível tice de um hexágono regular, corrro mostra a fi-
traçar 2 diagonais e de cada vértice de um hexá- gxa. Há um projeto para interlíi5â-las, duas a
gono é possível traçar 3 diagonais. De um dos duas, por meio de estradas. Algurnas dessas es-
vértices de um polígono convexo foi possível tra- tradas correspondem aos lados do polígono e as
çar até 9 diagonais. Então esse polígono tem: demais correspondem às diagonaisr. Desse modo,
a) lados
S ,c) lZlados o número de estradas a serem construídas é:

b) 10lados d) 11 lados AB
(6 Quantas diagonais possui o dodecágono? s+

7 Qual o polígono em que o número de dia-


gonais é igual ao triplo do número de lados?
eneagono

€l Num polígono, o número de diagonais é o


quádruplo do número de lados. QuaI é esse
polígono? undecásono a)9 b) 15 21 d) 24
")

35 Ângrl,os d,a-wn^ potíyno convaxo


Rel,açao enlre ot ànju;l,oE inlerno
e axterno de wA^ pol,ígono

Em um mesmo vértice, os ângulos


interno e externo do polígono são
sempre adjacentes suplementares.

Então:

No vértice A med (A) + med (â) 180"

No vértice B med (B) + med (b) 180'

No vértice C med (C) + med (ô) 180"

No vértice D med (D) + med (d) 180'

No vértice E med (E) + med (ê) 180'

Vamos ver agora outras relacões entre os ângulos de um polígono convexo.


Sonna drc nnedidas dot url,oE int(rnog darnn triârrqtr[,0
Utilizando um transferidor, vamos medir os ângulos internos de alguns triângulos e calcular a
soma dessas medidas:

med (Â) + med tâl + med (ô) : 180'


+++
lll
75" 60' 45"

tÂ) + med tâl + med (ô) :


rl+
eo

00 26" 64"
180'

AA

Constatamos assim que, qualquer que seja a forma do triângulo (acutângulo, retângulo ou
obtusângulo), a soma das medidas de seus ângulos internos é 180'.
Vamos verificar se essa relação vale para qualquer triângulo.
Consideremos o triângulo ABC da figura abaixo:

a: med (A)
A

b:
A

med (B)

c: ^
med (C)

Traçamos uma reta r, paralela ao lado BC, passando por A. Essa paralela trá formar com os
lados AB e AC dois ângulos cujas medidas indicamos por m e n, respectivamente.

como,. Éd,temos j,l,]l.,.*Tffi:;'


{r:
Comom+a+n 180'
rl
IV
b+a+c=180'
229
Podemos concluir que:

Em qualquer triângulo, a soma das medidas de seus ângulos internos é igual a 180".

Veja alguns exemplos de aplicacão dessa propriedade.

1 Determinar a medida de x.

x+ 85'+ 30": 180o


x+ 115': 180"
x: 180o - 115'
x: 65o

Entã0, x : 65o

2 Determinar as medidas dos três ângulos internos do triângulo abaixo:

Como  e reto: med (Â) : 90"


^^^ B: med (B) +
Angulo :
140o 180'(adjacentes suplementares)
meo (Ê) : 4oo

Utilizando a propriedade:
90'+40"+x+15':180o
x+145":180'
x: 180o - 145'
x: 35o
^^^
Angulo C: med (C) : x + 15':35o + 15':50o

Assim, med (Â) : 90", med (ô) : 40. e med (ô) : 50".

230
Agora vamos verifical experimentalmente, a relação que dá a soma
das medidas dos ângulos internos de um triângulo.
Consideremos o triângulo obtusângulo ABC da figura:

a: med (A)
^

b: med (B)
^

c: med (C)
^

Vamos recortar o triângulo, dividindo-o em três Partes, como mostra a figura:


A

Agora, vamos juntar os três vértices num único ponto:

Pela figura, podemos verificar que, juntos, os três ângulos internos do triângulo formam um
ângulo raso ou de meia-volta.
Então,a*btc:180'.

dc'nn
1ft"'o $.a,
1. Repita essa experiência com um triângulo acutângulo e com um triângulo retângulo'
2. É possível construir um triângulo com dois ângulos retos? ]ustifique sua resposta. nao
3. Num triânguIo, um dos ângulos é reto. Como serão os outros dois ângulos: agudos ou obtusos?
agudos

I- Na figura ao lado, 2 Determine o valor de r nos triângulos abaixo:


qual a relação que
podemos estabe-
lecer entre: B

a) mec? m+c:180" b) a,b e c? a +b+ c: 180'


x:15'
x-60"
231
€l Determine as medidas x,y,u) ez.
x:50'
y: ttO' A
w:70"
130'
30'
x=30' x = 15"

d) f)
x+20
x+10.
x+30'
B c
x:40" €) Nas figuras abaixo, r / / s. Determine as me-
x: 42" didas a,bec.
3 a) fb)
No triânguloABC abaixo, determine as me-
didas de a,b e c. a - 1r3"; tt - 45., c : 22"

a:56.;b-64.;c - 64. a _ 50";b:8€.;c,

LO Calcule as medidas indicadlas:


a - 30"; b: 65.; r = 120., y : 155"

4 Determine o valor de Í. " = zs-

I- L No triângulo abaixo, gó é a bissetriz de


B e CO é bissetriz de A

ô. D"t"rrnine as
5 Dois ângulos de um triângulo medem 81" e
medidas x e y.
x:130";v:80"
28'. Qual a medida do terceiro ângulo? zr"

6 No triângulo da figura abaixo, temos que


x - y : L8o. Calcule os valores de x e y.
x:54';y-36'
L2 Determine as medidas ,c,y e z.
x:50";y=90".,2-62"
A

7 No triânguloABC, temos que a : 2b eb : 3c.


Quantovalem a,bec?
a: 108'
b-54.
c: 18"
I-3 Um triângulo possui dois ângulos con-
gruentes, e o terceiro ângulo supera cada um dos
ângulos congruentes em 30o. Quaiis as medidas
dos três ângulos? 50., EO. e Bo"

232
Medidas

Veja como podemos decompor um polígono no menor número de triângulos possíveis:

Tiaçand.o um segmento de reta (uma das diagonais), facilmente decompomos qualquer


quadrilátero em 2 triângulos.

Se a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180o, então a soma das medidas
dos ângulos internos de um quadrilátero será2 X 180o : 360o.

Traçando duas diagonais de um mesmo vértice, dividimos um pentágono em 3 triângulos.

+
Se a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180", então a soma das medidas
dos ângulos internos de um pentágono será 3 X 180o : 540o.
hexágono 6 4 120'
heptágono 7 5 900'
octógono 8 6 1 080'

fr"t,. dcoyrn
W"u eneágono
decágono
q
'10
7
I
1 260"
1 440"

Construa uma tabela, corro a que sugerimos abaixo, para o hexágono, o heptágono, o octógono, o
eneágono e o decágono.

N'de triângulos Soma das medidas


Polígono Ng de lados obtidos na dos ângulos internos
decomposição do polígono

Quadrilátero 4 2 360"

Pentágono 5 J 540"
I

233
Soma das nnqdidaE dw ànyilos
internoE de an^

Para determinar a soma das medidas dos ângulos internos (S;) de um polígono qualquer, pode-
mos decompor os polígonos em triângulos, uma vez que a soma das medidas dos ângulos internos de
um tniângulo lá é conhecida e igual a 180'.
Faremos isso tracando as diagonais que partem de um único vértice do polígono,.

Nome do Soma das


Ne de triângulos
Polígono Ne de lados medidas dos
polígono formados
ângulos internos (S,)

ns de lados cada triângulo


quadrilátero D
4 ,/
/
+ ,/
2:(4-2], 2.I80" : 360"

ns de lados cada triângulo


pentágono 5 I /
3:(5-2) 3'180': 540'

ns de lados cada triângulo


hexágono 6 V /
4:(6-2) 4' 180" :72{]^

ns de lados cada trr,angulo


heptágono I /
5:(7 -2) 5' 180':900"

Desse modo, verificamos que é possÍvel tracar um número de triângulos que coincide sempre
com o número de lados do polígono menos 2.
Para um decágono, por exemplo, podemos tracar 8 (ou seja, l0 - 2) triângulos. Entã0, a soma
das medidas dos ângulos internos do decágono é:

8 . 180' :1 440'

ns de triângutos traçaoos .--_] soma das medidas dos ângulos


internos do triângulo

Podemos generalizar esse resultado para um polÍgono de n lados.

) ne de lados: n
) ns de triângulos: n - 2 (2 a menos que o número de
lados do polígono)
) soma das medidas dos ângulos internos de cada
triângulo: 180'
) soma das medidas dos ângulos internos do polÍgono:
-
(n 2). 180"

Então, S; (n :
2l . 180", em que S, é a soma das medidas dos ângulos internos de
-
um polígono de n lados.

Acompanhe algumas situacões:

l3 Qual a soma das medidas dos ângulos internos de um decágono?

decágono ---------------> l0lados --------+ n : 10


S, :(n-2) .180'
Si: (10 - 2).180" : 8. 180" : I 440"
A soma das medidas dos ângulos internos é I 440".

22 Qual é o polígono cuja soma das medidas dos ângulos internos e igual a 900'?

Neste caso, temos S, : 999"


: /---7-\ :
Caso S, (n - 2) ' 180' ---------------> (n- 2) ' 180' 900"
180"n - 360' : 900'
180'n : 900" + 360"
180"n : I 260"

n ---
r260' I
180'
0 polígono é o heptágono (7 lados).
235
Sonna daE nnqdidas dos ànyÁ,os
utqrnot de wA^
Assim como fizemos para os ângulos internos, vamos calcular a soma das medidas dos ângulos
externos (S.) de um polígono qualquer.

Triângr(,o
Sabemos que:
a+m:180"1
b+n:1800 | = a+m+b+n+c*P::1.180"
I

c+p:180o ) a+b+c+m+n+p:!l .180"


Si: 180" S.
Daí:
180'+ S.: 540o
S.: 540'- 180'
S.:360'--------------- soma das medídas dos ángulos externos do triângulo

Qradri[átero
Sabemos que:

a+ b+c + d +.! + n + p + q: 4. 180'


++
si: 360' s.
dc
360"+S.:720"
S.: 720" - 360'
S. : 360" soma das medidas dos ângulos externos do quadrilátero

Pentalono
Sabemos que:
a+ m: 180o
b+ n: 180'
c+ P: 180'
= a+ b+c+d+e+m+ n+ p+q + r:5.180"
d+ q: 180o
e + r: 180' S
++
:540" S.

540'+ S. : 900'
S.:900"-540"
S. : 360o ---------------- soma das medidas dos ângulos externos do pentágono

236
Note que a soma das medidas dos ângulos externos não depende do número de lados do
polígono, pois ela é sempre igual a 360",
De fato, se tomarmos um polígono de n lados, temos que, em cada vértice, a soma da medida
do ângulo interno com a do externo é igual a 180',
Considerando S. a soma das medidas dos ângulos externos do polígono, temos:

S, + S. = n' 180'
I
180"'(n - 2) * s': 180'n
180'n - 360'* S.: 180'n
S. :180"n - -180"n + 360"
S. : 360'

Daí podemos enunciar a propriedade:

A soma das medidas dos ângulos externos de qualquer polígono independe do número
de seus lados e é sempre igual a 360",

3LÂergrLoE deu,u^ pol$ono ra1r,il,c^r


Sabemos que, num polígono regular, todos os lados são congruentes entre si e todos os ângu-
los são congruentes entre si. Sabemos ainda que, em cada vértice do polígono, a soma das medidas
dos ângulos interno e externo é 180".
Assim, podemos concluir que os ângulos externos também são congruentes entre si.
lndicamos por:

âi --------) medida de cada ângulo interno de um polígono regular

âe + medida de cada ângulo externo de um polígono regular

Para um polígono de n lados, temos:

- S, (n - 2). 180' ^ â"nnS. 360'


.l_.__
nn vv

237
Veja algumas situações:

l-e Qual é o polígono regular cuja medida do ângulo interno é igual a 144"?

Como o polígono é regular: àt: 144" a


Ui
:144"
Mas a, : S'
n
n

+
180'(n - 2)
número de lados n
do polígono
180'(n - 2)
nn
180'n - 360' :144"n
180'n - L44"n: 360'
36'n : 360'
n:3.6-0":10
" 36'
Portanto, o polígono é o decágono (10 lados).
Neste caso, poderíamos também ter utilizado o fato de que â; * â" : 180". Veja;:

âi: l44o ---------> â. : 180o - ài: 180' - 144" : 36"

comou.:@ + +:36o
OU

-n n:10 lados
36"

2a Qual a medida do ângulo interno e do ângulo externo de um hexágono regular?

hexágono regular: 6 lados


Cálculo da soma das medidas dos ângulos internos:
Si :(6-2) '180'
Si:4.180':720"
Como o hexágono é regular:
Si 720
di- . . --1o^o
ILV
oo -

s" -j-l-:
À : -----:-:
uê--
360. :
60"
oo
0 ângulo interno mede 120" e o externo 60".
Neste caso, como sabemos que ai * âu: 180', podemos calcular um dos dois ângulos da
seguinte maneira:
â.: :60o
6

Entã0, âi:180'- â.: 180" - 60o: 720'.


238
Desenho Geométrico

Marina gosta de desenhar vários tipos de relógio. Como, no mostrador, as 12 horas aparecem
igualmente espaçadas, ela criou um mostrador na forma de um dodecágono regular.
Veja os instrumentos usados por ela:

inot
\e,
3

Inicialmente, Marina

a) escolheu a medida do lado do polígono:

b) calculou a medida do ângulo interno:

à12:
(72 - 2).780" : 150"
72

c) construiu um ângulo de 150":

$."i1" s" i
\e ----__-_\
,I ;:''{
a

A seguir, passou à construção do dodecágono. Acompanhe os passos de Marina.

1a) Com o compasso, transportou o segmento de medida u para uma reta r, obtendo AB.

239
2a) Usando o compasso, transportou para AB o ângulo de 150' com vértice em B.

3a) Repetiu o 1a e o 2e passo, obtendo o segmento BC eo ângulo ô.

4a) Repetiu o 1q e o 2q passo, obtendo os


vértices D,E,F,G,H,I,I, L, M e §
sendo que N coincide com Á.

6)
/k"to dconn
V""u
Construa um mostrador de relógio igual ao de Marina.
2-.
xarctcloS

L Calcule a soma das medidas dos ângulos in- LO Determine o polígono regular cuja medi-
ternos do: da do ângulo interno é:
a) pentágono 540' c) icoságono 3 z4o" a) igual à medida do ângulo externo quadrrlétero
Tequ ar

b) eneágono 1260" d) polígono de 25lados b) 150t dodecásono


4 140"

2 Nurn octógono, determine: L L Num polígono regular, a medida de cada


ângulo externo é igual a20". Nessas condições,
a) a soma das medidas dos ângulos internos I oao"
responda:
b) a soma das medidas dos ângulos externos soo' a) Qual é esse polígono? po ísono de 8 lados
T

c) a medida de cada ângulo interno, se o b) Qual é a medidade cada ângulo interno des-
octógono for regular 13b'
se polígono? too"
d) a medida de cada ângulo externo/ se o
octógono for regular 45"
L2 Qual é o polígono regular cuja soma das
medidas dos ângulos internos é o quádruplo da
3 O triângulo que é regular recebe o nome de soma das medidas dos ângulos externos?
triângulo eqüilátero. Nessas condições, qual a decágono
medida de cada ângulo interno e de cada ângu-
L 3 Em um hexágono, a soma de cinco de seus
lo externo de um triângulo eqüilátero?
ângulos internos é igual a640". Qual é amedida
ângulo rnterno: 60'; ângulo externo: 1 20"
do sexto ângulo do hexágono? 80'
4 Dado um hexágono regulaç responda:
a) Qual a soma das medidas dos ângulos in- L4 Em um pentágono, a soma das medidas
ternos? 720" de quatro de seus ângulos internos com as me-
b) Qual a soma das medidas dos ângulos ex- didas de seus ângulos externos é igual a 805'.
ternos? 3oo' Quat é a medida do quinto ângulo interno do
pentágono? ss'
c) Qual a medida de cada ângulo interno? 12o"
d) QuaI a medida de cada ângulo externo? 60"
L5 Determine a medida de r e y neste pentá-
gonoregular. v- 108'; x - 36"
5 Determine o polígono cuja soma das medi- A
das dos ângulos internos é igual a1.620".
undecágono (T 1 ados)

6 Qual é o polígono cuja soma das medidas


dos ângulos internos é:
a) 7 440t decásono c) 2 160" polísono cle l4lados
b) 1 800t dodecásono d) 2340" pentadecasono

L(6 Afigura representa um hexágono regular


7 Q:ual é o polígono cuja soma das medidas onde foram prolongados os lados GD e BC. De-
dos ângulos externos é igual a360"? todos termine as medidas de x,y e z. \ - v = z : 60ô

€i Num polígono, Si + S" : 1 080o. Qual é esse


polígono? hexásono

9 Qual é a medida de cada ângulo interno e


externo de um pentadecágono regular? a : 156";
a,, : 24"
241
MedÍdas
f
| figura seguinte descreve, em esboço, de que maneira uma pessoa se desloca.
Partindo do ponto á, ela avança120 m e gira 36o pata aesquêrda. A seguir avança ouLtros 120 m
e gira 36o para a esquerda.
Repete esse movimento até que retorna ao ponto Á, fechando a trajetória.

/t"to s co^^
W"u
1. Qual é o polígono reg;ular que
essa trajetória limita? decáso ro
i'eg u ia r

2. Quantos quilômetros essa


pessoa caminhou na trajetória
toda? r,2 knr

3. Se, em média, essa pessoa dá


11 passos a cada 8 m, quantos
passos ela deu em todla a
trajetória? 6so passos

andto o qvaa(tra-,.dau
ft*
I- Em um pentágono, três de seus lados me- 3 Um hexágono regular tem o mesmo períme-
dem 3,9 crn; 5,3 cm e 5,0 cm. Se o perímetro des- tro de um decágono regular. O lado do decágono
se pentágono é 22,6 cm, determine as medidas mede 8,7 cm. Qual a medida dc, lado do he-
dos outros dois lados, sabendo que eles são xágono? ra,s.-
cOngruenteS. á,2 cm cada r.-
4 Quantas diagonais possui o polígono abaixo?
2lJma mesa tem o seu tampo na forma .iJt;.t: js
octogonal; os lados maiores têm62 cm e os me- A
nores,40 cm. Qual é o perímetro, em metros, do
tampo dessa mesa? r+08..

242
5 Um hexágono regular tem o mesmo períme- L L A figura seguinte representa parte de um
tro de um decágono regular. O lado do decágono polígono regular que não acabou de ser dese-
mede 8,7 cm. Quanto mede o lado do hexá- nhado. Qual é esse polígono regular? hexáeono
gono? r+,s..

6 Em um triângulo, as medidas dos ângulos


internos são expressas, em graus, pot x,3x e 6x. I
/
Determine: /
/
/
/
a) as medidas dos três ângulos internos do tri-
ângulo 18", s4", roB'
b) as medidas dos três ângulos externos do tri-
ângulo 162", 126" , 72" I-2 Na figura seguinte, ABCDE é um pentá-
gono regular. Os lados AB e DC foram prolon-
7 Na Íigura,a : 100o eb : 110". Qualamedi- gados até se encontrarem no ponto F. Determi-
dadex? x:30' ne, em graus, as medidas r e y indicadas.
A x:72",y:36"
D

BC
I-3 Na figura seguinte, temos um hexágono
€l Determine as medidas a,b e c. regular (ABCDEF) e um quadrado CDRS. De-
a:65' termine, em graus, a medida r.
b = 115' x:30"
c : 32" 30' ED

€) Qual é o valor da medida x indicada na figu-


ra seguinte, sabendo que as retas r e s são para-
lelas? x - 40"
L4 Na figura abaixo, qual é o valor de r em
rclaçáoam? x-m

10 Quais os valores de r e y naÍrgura, saben-


do-se que ED // BC.
x: 1T5'
v:65' A
I-5 Suponha que AB, m, CO e DE sejam
quatro lados consecutivos de um dodecágonno
regular. As bissetrizes dos ângulos eÊC e CÔE
cortam-se num ponto P. Qual é a medida, em
graus, do ângulo gÊoz so'

243
Lsttrdc,trd,o

s
o
!
O
+
I
s

t
§
E

ô

*
ô
_a
I
05 tri ô,, !il05

(r'e''..
'--
*\

?or iooo rneomo oo


triànquloo meteaem utn
eetuào à parte.

.9
o

z
E

ô
I O lriàngulo tem uma eatrutura rígiàa e é o úniao poligono rigiào (nào'àeformável),
ó
?or eoee motivo, o lriângulo é um elemenlo imTortanl'e na téaniaa àe aonetruções
õ
que neaeooitam de estabiliàaàe,
Ê
j7 Ll,en^qntw dewtt^triâerg nl,o
Vamos destacar os principais elementos de um triângulo:

Vértices -------* pontos A, B e C

Lados --------- segmentos AB, AC r: BC


Ângulos internos -------- ângulos li, â . ô
Ângulos externos --------- ângulos là, ô e ô
Representação: AABC

0 triângulo é o único polígono que não possui diagonais.


No aABC da figura, ângulo  é formado pelos lados AB e AC. O terceiro lado, BC, é chama-
o.

do lado oposto ao ângulo Â. Oa mesma forma, o ângulo  é .hurudo ângulo oposto


ao lado BC.
Assim, na figura:

I nA é o lado oposto ao ângulo ô e vice-versa.


I nC é o lado oposto ao ângulo Ê e vice-versa.

I gC é o lado oposto ao ângulo  e vice-versa.

ttància

Com a ajuda de uma régua e um compasso, podemos construir triângulos, conhecendo


medidas de três segmentos que serão os lados do triângulo. veja o exemplo:

construir um triângulo cujos lados medem 6 cm, 5 cm e 3 cm.

6cm

5cm

3cm

Fortanto, é possÍvel construir um triângulo cujos lados medem 6 cm, 5 cm e 3 cnr.


Dadas as medidas de três segmentos, será que sempre é possÍvel construir um
triângulo?

246
Geometría

Você vai precisar de:

canudos ile refresco


,t

Corte um canudo de modo que


você possa espetar duas tachinhas
distantes 4 cm uma da outra.

Faça o mesmo com outros três canudinhos para as distâncias de:

Com estes últimos podemos representar um triângulo. Veja:

Note que os percevejos foram fixados observando rigorosamente as distâncias dadas.


Agora tente fazer o mesmo com os canudinhos de:
a) 4 cm, 9 cm e 12 cm (o maior lado é menor do que a soma dos outros dois lados)
b) 4 cm,5 cm e 9 cm (o maior lado é igual à soma dos outros dois lados)
c) 4 cm,5 cm e 12 cm (o maior lado é maior do que a soma dos outros dois lados)

Responda:
1. Houve casos em que não foi possível formar o triângulo? Quais? slm, itens b e c
2. Paraformar um triângulo com canudinhos de 4 cm e de 5 cm, que medida, em número inteiro de
centímetros, deverá ter o terceiro canudinho? 2.3, 4, 5,6, 7 ou I

247
Acabamos de observar que, para construir um triângulo, é necessário que a somia das medidas
dos lados menores seja maior que a medida do lado maior.
Sendo assim, escrevemos a propriedade:

Em qualquer triângulo, a medida de um lado deve ser sempre


menor que a soma das medidas dos outros dois lados.

Veja alguns exemplos:

I E possÍvel construir um triângulo com os lados medindo 13 cm, 6,9 cm e 7,2 cnf
Podemos verificar que:

13 cm < 6,9 cm + 7,2 cm

Ell''J,,i:, Tffiffffi1Í:'
Sim, é possÍvel um triângulo ter lados com l3 cm, 6,9 cm e 7,2 cm.

2 Num triângulo, as medidas dos três lados são números inteiros. O maior dos lados tem 7 cm e
um dos outros dois lados mede 2cm. Qual a medida do terceiro lado desse triângulo?
Chamando a medida do terceiro lado de x e aplicando a propriedade, temos:
7 <2+x
7 -2<x
5<x
x>5 c
Como 7 cm é a medida do maior lado, temos x < 7@
Dele2vem:
x>5
e
= x=6cm
x<7
A medida do terceiro lado é 6 cm.

x?-]rclclo5

L Considerando o AABC, indique:


A
a) o lado oposto ao ângulo A BC

b) o lado oposto ao ângulo Ô AB

c) o ângulo oposto ao lado AC ts

248
2 Verifique se é possíveI construir triângulos
cujos lados tenham as medidas seguintes:
a) 4cm,6cme9cm.,
b) 10 cm,8 cm e 8 cm .,
c) 5 cm,5 cm e 3 cm 'in,
d) 7 cm,5 cm e 2 cm nao
e) 15 cm,8 cm e 6 cm nao
f) 3,5 cÍn,4,2 cm e 7,5 c111 s ,, Em uma região plana deseja-se construir
uma estrada retilínea ligando o km 32 da
BR-1 com o km 55 da BR-2, como mostra a
3 Um aluno pretende construir um triângulo ilustração:
usando três varetas de madeira. Sabendo-se que
as varetas medem 1.,20 m,70 cm e 48 cm, resPec-
tivamente, verifique se é possível a construção
deSSg triângu1O. ráo iro s I20 cnr 70 cm + 48 crn

4 Num triângulo, o maior lado tem 10 cm e


um dos outros dois lados mede 3 cm. Quais as
possíveis medidas inteiras do terceiro lado do
triângulo? 8 c. ou e c"'

5 O maior lado de um triângulo mede L1 cm.


Um dos outros dois lados mede 8 cm. Qual a me-
dida inteira mínima que o terceiro lado deve ter?
4cm

6 Dois lados de um triângulo medem 7 cm e


4 cm. Qual a medida inteira máxima e mínima
que o terceiro lado pode ter? 'r 6., e i o ctr
Sabendo que essa Iigação terá um
número inteiro de quilômetros, quais as
7 Determine a medida do maior lado de um medidas, mínima e máxima, que ela poderá
triângulo, sabendo que ela é expressa Por um ter?
número inteiro de centímetros e que os outros ráxima: 86 km

dois lados medem 3 cm e 9 cm. 'l 1 cm ou I0 cm

31 0s ân3rrl,wíto triângurl,o
Sabemos que em todo triângulo:

Si 180" e s. 360"

soma das medidas dos soma das medidas dos


ângulos internos ângulos externos

Vamos estudar agora três casos de relações: duas entre ângulos e uma entre lados e ângulos
de um triângulo.
249
ls caso
Relação entre as medidas de um ângulo interno e o externo adjacente a ele

Observando a figura seguinte, podemos escrever as seguintes somas:

àlz: 190"
b+y: 180"
C*X: 180'

medida do ângulo interno .l


il L-* medida do ângulo externo

Em qualquer triângulo, o ângulo interno e o externo num mesmo


vértice são adjacentes suplementares.

2s caso

Relação entre as medidas de um ângulo externo e dos dois ângulos internos nã0,-adiacentes

Observando a Íigura, estabelecemos as seguintes relações:

x+c : 180o (adjacentes suplementares)


a+b * c: 180" (Si dotriângulo)

A partir dessas duas igualdades, estabelecemos:

soma das medidas dos ângulos


ângulo externo interno s não-adjacentes

De um modo geral, podemos enunciar:

Em qualquer triângulo, a medida de um ângulo externo é igual à


soma das medidas dos ângulos internos não-adjacentes aile.

250
Então:

X:â*b
Y:b+c
Z:â*C

3e caso

Relação de desigualdade entre lados e ângulos de um triângulo


(aproxima-
No triângulo a seguir, estão assinaladas as medidas dos seus ângulos e as medidas
das) de seus lados.

3B

3,
AC 6cm

para os
Note que a mesma relação de ordem verificada para os ângulos também é verificada
que
lados opostos a esses ângulos. Essa relação pode ser observada em qualquer triângulo, o nos
leva a estabelecer:

Em qualquer triângulo, ao maior ângulo opõe-se o maior lado, e vice-versa'

L Quais as relações que podemos escrever com 3 Qual o maior lado do triângulo?
as medidas indicadas nos triângulos seguintes? A
a)A b)R

a'b-c:180" u-P,uo',a-c*c
b+crd-180' 4 Quais as relações que Po-
2 Determine qual o maior lado:
demos escrever entre as medi-
a)A b) das x e y? Quanto valemx eY?
,,, - 180 y' " 2x
r 50'. , .. 120

-t-
t-J

251
5
Determine os valores de r nos triângulos se- ti Determine o valor de r.
guintes:
b)
N

B M
x:65

(5 Num AMNP, o ângulo interno ü mede 72..


B
c
Sabe-se que a medida do ângulo externo no vér- €) (Saresp) Observe os dados do triângulo.
tice P mede 117". Qual a medida do ângulo in- correto afirmar que: A
terno (l? ,, a) AB é o maior lado
b) AB - AC-
Num AABC, o ângulo externo no vértice Á me-
116'. Sabendo que med (Ê) : * e med (ô) : c) AC é o menor lado
: x - 20o, determine as medidas dos três ângu- , d) BC é o maior lado
los internos do AABC. 68., 48. e 6e

+ 0 Cl,aEti{icaçao d,os tr i â ng wl,oE


classificamos os triângulos em reracão a seus lados ou a seus ângulos,
Em relação as medidas dos lados, classificamos os triângulos em:

) Eqüilatero: quando os três lados são congruentes.


o
E
o
o
c

Ô
o
uo

AB:BC=rc

) /sósce/es: quando apenas dois lados são congruentes.

AB=nC

252
) Escaleno: quando os três lados têm medidas diferentes.

!o
-e
o
c
o
.9
zo
a
o
uo

med (AB) + med (ÃCl + med (gCt + med (AB)

Em relação às medidas dos ângulos, classificamos os triângulos em:

Acutângulo: quando os três ângulos são agudos.

(A) < 90', med (B) < 90'


^
e med (C) < 90"

) Retângulo: quando um dos ângulos é reto.

E
o
o
N
c

(Â) :
90", med (â) < 90'
^ <
e med (C) 90'

253
) )btusângulo: quando um dos ângulos é obtuso.

11)i

90'< med (A) <


180", med (B) < g0'
e med (ô) go" .

,i::::_____-

1ft"'o o cow,
ft"a,
Imaginem que vocês construíram triângulos usando canudinhos como esses a seguir. Que tipos de
triângulo vocês construíram com cada canudinho?
6cm 8cm 10 cm Scm 9cm 5cm
a d)
retângulo, escaleno

8cm 8cm 8cm 6cm 8cm 12 crrt


b) e)
acutángulo, eqúllátero obtusângulo, escaleno

9cm 9cm 5cm


c)
acutângulo, isósceJes

-
254
L Utilizando uma régua, meça os lados dos b)M
triângulos e classifique-os em eqüilátero, isós-
esca eno e retângulo
celes ou escaleno.

a) c)A

c)
,/ ^ c
eq ü ilatero isósceles e acutángulo

'c

d) P

sósceles e obtusângulo

2 Observe os triângulos e classifique-os em 4 O perímetro de um triângulo eqüilátero é


acutângulo, retângulo ou obtusângulo. 18 cm. Quais as medidas dos lados desse
triân-
gulO? 6cm,6cn.e6cm
a) cc)
5 Num triângulo isósceles, dois lados medem
5 cm e 7 cm, respectivamente.
a) Quais as possíveis medidas do terceiro
ltggí
b) Qual o perímetro do triângulo em cada caso
acutângu o
doitema? r7c^rouT9cm

(6 O AABC é isósceles, sendo AB Ãe . Sa-


=
bendo que o seu perímetro é75,6 cm, determine
o valor de r. x - 3,2 :n

3 Observe os triângulos seguintes e classifique-


os quanto aos lados e quanto aos ângulos.

a)A
7 (Saresp) O triângulo ABC é isósceles e
:
AB AC. Se z é a medida do ângulo B ey a
medida do ângulo C, então:
a)x>y c)x:2y
b)x<y ,d)x:y
255
Geometría

Para Íazer essa atividade, você vai precisar de: Aqui


usor o

o
E
o ile seda
o - - --
N -r/Poq'l
C

! ro ln
L--

\régua

Reproduza duas vezes


um triângulo como esse:

L. Cole no caderno um dos triângulos.

2. Dobre o outro triângulo de modo que um dos vértices recaia sobre outro vértice. Corte-o na
dobra e cole uma das partes no caderno.

:1. Pegue a outra parte do triângulo obtida no item 2.Faça uma dobra para obter a bissetri.z
do menor ângulo, corte-a na dobra e cole o triângulo maior no caderno.

4. Dê a medida dos lados e dos ângulos dos triângulos que você colou no caderno, classificando-os
quanto aos lados e quanto aos ângulos.

256
O jogo dos palitos

1. Com 18 palitos de fósforo você constrói uma 2. Determine quantos triângulos


figura como esta a seguiq, composta por estão representados nesta
13 triângulos eqüiláteros: 9 triângulos outra figura.
pequenos/ 3 médios e 1 grande.

,l 16 pequenos
7 médios
3 grandes
l
maior
27 triângu os

e-hi:r,etriz

Allu;ra
Altura de um triângulo é o segmento de reta que une um vértice ao lado oposto (ou ao seu
prolongamento), formando um ângulo de 90" com esse lado.

ê
AH I- BC AHJ-BC
Rtt O a altura relativa ao lado BC. Rft e a aftura relativa ao lado BC.

Todo triângulo possuitrês alturas, que se encontram em um único ponto denominado ortocentro.

257
Observe as alturas e o ortocentro nos diferentes triângulos:

) Num triângulo acutângulo

AH altura relativa ao lado E3

Btr - altura relativa ao lado ÀC


-=.
--------+
Cl-l' altura relativa ao lado Ats

0 ---------- ortocentro: ponto de enr:ontro das


alturas do AABC

Note que o ortocentro pertence ao triângulo e não coincide com qualquer um de seus vértices.

AH ------+ altura relativa ao lado Er

Btn ----------- altura relativa ao lado A.


etr altura relativa ao lado ÃtB

o
- ortocentro do AABC
-'

Note que o ortocentro não pertence ao triângulo.

) Num triângulo retângulo

AH ---------- altura relativa ao lado BC

m --------- altura relativa ao lado AJ


BA altura relativa ao lado Ã3

A
--------- ortocentro do AABC

Note que duas das alturas coincidem com os lados AC e BC e que o ortocentro coincide com o
vértice A.

258
Medidas

A partir de duas retas paralelas, r e s, destacamos um segmento AB em uma das retas e


traçamos vários triângulos com base AB e um vértice na outra reta paralela. Veja:

Usando a régua, responda:

7.. Qual a medida da base AB em todos os triângulos? a,o cm

4
Qual a medida da altura relativa ao lado AB de todos os triângulos traçados? O que você
obsgfvOu? Todos os trlângu os traÇados têm a mesma a tura re at va ao lado AB 6,1 cm

3. Qual dos triângulos traçados tem:


a) o menor perímetro? anre b) o maior perímetro? .ACB e lAlB

Plediana
Mediana de um triângulo é o segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto.

BM : MC l\l é o ponto médio de BC.


--
nfvt e a mediana relativa ao lado BC do AABC.

259
Todo triângulo possuitrês medianas, que se encontram em um único ponto denominado baricentro.
A

AN4, --------- mediana relativa ao lado BC


iltlf; --------' mediana relativa ao lado AC

e- mediana relativa ao lado AB


u - baricentro: ponto de encontro das medianas do AABC
-
biEgqtriz
Bissetriz de um triângulo é o segmento que une um vértice ao lado oposto, dividlindo o ângulo
desse vértice em dois ângulos de mesma medida.

^^
BAS = CAS

RS e a bissetriz relativa ao ângulo Â. CS e a bissetriz relativa ao ângulo ô.

Todo triângulo possuitrês bissetnzes, que se encontram em um único ponto denominado incentro,

Ãs bissetriz relativa ao ângulo Â


BJ-, --------+ bissetriz relativa ao ângulo â
0s" -------> bissetriz relativa ao ângulo ô
I
---------->
incentro: ponto de encontro das bissetrizes do AABC

260
Em geral, as alturas, as medianas e as
bissetrizes de um triângulo não coincidem. Po-
rém, em alguns triângulos especiais, pode ha-
Fama e mistéÍios
ver coincidência entre esses três elementos. do Triângulo

AH: altura
Há cerca de 25 anos, o escritor
/\tr4: mediana estadunidense Charles Berlitz lançou o
AS: bissetriz polêmico livro O triângulo das Bermudas' A
ãbra logo viroubest-seller e atmentou a fama
de sinistro que o local já tinha, desde o início
do século 20.
Mais recentemente, Pesquisadores
ingleses concluíram que nessa âteahâ,no
zunao do mar, um depósito natural de gás
metano qtrc faz a âgua ferver. Essas
borbulhas emPurram Para a superfície
grandes massas de âgua, cuja força cria
iedemoinhos tão intensos que seriam caPazes
de sugar navios e aviões.
Fonte de pesquisa: Revista Galileu,703

AH: altura, mediana e bissetriz coincidem.

7-.
xqr

3- Em cada um dos triângulos seguintes, clas- c)c e)

sifique o segmento ÃP como mediana, altura


ou bissetriz.

mediana

A
bissetriz, mediana e altura

261
2 Sendo ÃM a mediana do AABC, calcule o 7 No AMPQ, tvIX e PY sãobissetrizes. Calcu-
seu perímetÍo. z2 rn le as medidas a,b e c. a = il5. o = Brt, ir = 6::

4cm M

3 Sendo AH a altura do AABC, determine as


medidas dexey.
x:20",y -50" €B No AABC, o ân-
A
gulo  mede 80'. Sa-
bendo que AM é, ao
mesmo tempo, alfura
e bissetriz, determine
B,u B
H as medidas de Ê e ô.
med (B) = 50'; med tôt : SO.
4 No AMNR MÃ. é a bissetriz de ü. eual a
medida ae púaZ 50' l
§) Na figara, aO e bissetriz de á. e AH é altu-
ra relativa ao lado BC. Determine as medidas a,
b e c indicadas. . : eo", b : 50.; 6 - e5.

-b\
\

HD
fr :i50

5 Na figura, aft e altura e nt e outra altura.


Determine as medidas a, b e c indicadas. LO Na Íig:ura, A
a:30";b-30o,c=600 AH éalturae AS
é bissetriz. Deter-
mine o valor de r.
B
SH

L L No AABC, ÃU e a altura relativa ao lado


BC. Quais as medidas de x ey?
x=28;y=62' A
6 No med (Ê) : 60o e med (ô) : 40o.
^ABC,
Sabendo que BD e CE são as bissetrizes de Ê e
C, respectivamente, determine as medidas x ey.
r:80';y=130' A

ABC é um triângulo no qual o ângulo Ê


60o e o ângulo Ô mede 20o. Calcule a me-
dida do ângulo formado pela alturil relativa ao
lado BC e a bissetriz do ângulo Â. ,r.

262
Geometría

Veja, em cada seqüência a seguir, como é fácil obter, por dobradura, vários elementos de um
triângulo.

Para Íazer essa atiüdade, você vai precisar de:

E
(,o
cola sulÍite c
;PaPel 6

coffipasso

ttansfeiilor

1. Obtendo alturas/ortocentro

altu ra

pé da altura

a) Meça com um transferidor um ângulo formado por uma altura e pelo lado que contém o
ponto chamado de pé da altura relativa â €sse lado. ',,;
b) Recorte um triângulo como esse e, por dobradura, obtenha as três alturas desse triângulo. A
seguir, meça os ângulos que cada altura forma com o lado que contém o seu pé. ',
c) Marque o ponto H onde as três alturas se encontram. Esse ponto chama-se ortocentro do
triângulo.
il
263
2. Obtendo mediatrizes/circuncentro

I \- ponto médio do lado -


i

a) Recorte um triângulo e, por dobradura, obtenha as suas três mediatrizes. Marque o ponto C
onde elas se encontram. Esse ponto é chamado de circuncentro do triângulo. Cole o triângulo
no caderno. Pegue um compasso, coloque a ponta seca no circuncentro, abra-o até um dos
vértices e trace a circunferência. Você terá uma surpresa.
b) A circunferência passará pelos outros vértices? sm

3. Obtendo medianas/baricentro

mediana

\- ponto médio \-'- ponto médio do lado


do lado ---/

a) Recorte um triângulo e, por dobradura, obtenha as três medianas. Marque o ponto G onde
elas se encontram. Esse ponto é chamado de baricentro do triângulo.
b) Para cada mediana, meça as distâncias do ponto médio do lado ao baricentro e do baricentro
ao vértice. Qual é, nessa ordem, arazão entre essas distâncias?
)

4. Obtendo bissetrizes internas/incentro

-\
a) Recorte um triângulo e, Por dobradura, obtenha as três bissetrizes internas. Marque o ponto f
onde elas se encontram. Esse ponto é chamado de incentro do triângulo
b) Pegue um comPasso, coloque a ponta seca no incentro, abra-o até o ponto mais próximo der
um dos lados e trace a circunferência. Você terá uma surpresa. A circunferência iocar.á cada
lado do triângulo em um só ponto? s,nl

264
+ZCon3 rwància da-hiâng wl,og

Dizemos que duas figuras geométricas são congruentes quando podemos sobrepor uma à

outra, fazendo com que elas coincidam.

As figuras acima são congruentes, porque, sobrepostas, coincidem.

Iriân wl,os con


Dois triângulos são congruentes quando eles têm os lados respectivamente congruentes e os
ângulos respectivamente congruentes.
Observe os triângulos ABC e MNP:

A : M

B = N + AABC : AMNP

C : P
i
símbolo de congruência

265
Nos triângulos congruentes, utilizamos as segurntes denominações:

) Lados correspondentes: são os lados opostos aos ângulos congruentes nos dois triângulos.
) Ângutos correspondentes: são os ângulos opostos aos lados congruentes nos dois triângulos.
No caso dos triângulos congruentes a seguir:

 = rÜr --------- BC e M são lados correspondentes.


^^ N
B = ------> AC e MP são lados correspondentes.
ô = Ê -----> na e rvlt\ são lados corres;pondentes.
BC = fW -------- Â e ü são ângulos correspondentes.

AC : . f(f são ângulos correspondentes,


MP -------- â
AB : MN _--* ô . Ê são ângulos correspondentes.

CaEoE de con rurància de tri


t fzí6ó, para saber se dois triângulos são congruentes, verificamos se os seus lados são respec-
.tivamente congruentes e se os seus ângulos são respectivamente congruentes.
No entanto, existem condições que, uma vez satisfeitas, garantem a congruência de dois triân-
gulos sem a necessidade de verificar a congruência entre os sãis elementos (íângulos,
e 3lados),
Essas condições são chamadas casos de congruência de triângulos. Vejamos quais são esses
CASOS.

le caso
Lado, Lado, Lado LLL
-
São congruentes dois triângulos que possuem os três lados respectivamente congruentes.

AB=
AC= + AABC = AMNP
BC=

266
2e caso

Lado, Ângulo, Lado LAL


-
São congruentes dois triângulos que possuem dois lados e o ângulo compreendtdo por esses
lados respectivamente congruentes.

=+ AABC : AMNP

3e caso

Ângulo, Lado, Ângulo ALA


-
São congruentes dois triângulos que possuem dois ângulos e o lado compreendido entre esses
ângulos respectivamente congruentes.

= AABC : AMNP

4e caso

Lado, Ângulo Adjacente, Ângulo Oposto LAfu


-
São congruentes dois triângulos que possuem um lado, um ângulo adjacente e o ângulo oposto
a esse lado respectivamente congruentes.

+ AABC : AMNP

267
Podemos uttlizar os casos de congruência para determinar elementos desconher:idos nos triân-
gulos e demonstrar diversas propriedades importantes da Geometria.
Exemplos:

1 Na figura, M // DT e sabe-se que C é ponto médio de AD. Determinar os valores de x e y.


Como C é ponto médio de AD, então AC = CD
^^
Como nôg e Oôf sao ângulos o.p.v., então ACB = DCE.
D

Vamos, entã0, comparar os triângulos ABC e DEC:

A=D(dado) (A)

AC - CO tC é ponto médio) (L)

Rôs = oôE (o,p.v.) (A)

Pelo caso ALA, temos que AABC = ADEC. Logo, os lados correspondentes são congruentes.
Portanto, x : 5 cm ey : 7 cm.

2 No retângulo ABCD, traçou-se a díagonal BD. Provar que aABD


= acDB.

Comparando os triângulos ABD e CDB, temos:

AB : CD (lados opostos do retângulo) (L)

AD : CB (lados opostos do retângulo) (L)

BD = DB (lado comum) (L)

Pelo caso LLL, resulta AABD ACDB.


=
268
al, de u;l,os relàn u;l,ot

Já vimos que um triângulo retângulo é aquele que possui um ângulo reto


(medida igual a 90") e
dois ângulos agudos,
No triângulo retângulo, os lados recebem nomes especiais:

r 0 lado oposto ao ângulo reto é chamado hipotenusa,

p 0s lados que formam o ângulo reto são chamados catetos.

med (A) :
90'
o med (B) < 90'
o
med (C) < 90"
A
cateto

Ct^so de congr wància de triâng uil,os rqlàngu[ol: cateto-í^i potenusa

São congruentes dois triângulos retângulos que possuem a hipotenusa e um dos catetos res-
pectivamente congruentes.

AM

 = ü -------------->

AB=MN- + AABC : AMNP

AC=M +

Veja um exemplo:

0 AABC é eqüilátero. Mostrar que a altura AH

coincide com a mediana relativa ao lado BC.

Comparando os triângulos retângulos ABH e ACH, temos:

AB - RC flados do A eqüilátero) ------- hipotenusas


AH = RH (taOo comum) catetos

269
Pelo caso especial cateto-hípotenusa concluímos que AABH
= AACH.
Como os triângulos são congruentes, seus elementos são respectivamente con6lruentes.

Em particular:

BH - CH _--* H é ponto médio de BC.

Entã0, RH e a mediana relativa ao lado BC.

xarclclos

L Os triângulos ABC e MNP são congruentes. 5 No AABC, AB AC- e -


Pelas indicações, determine o caso de congruên- condições, mostre que:
cia e as medidas X ê, !. tAL, : ô0. : 30.
caso .v
a)x:y
b)Ê=ô
c) BD é altura do AABC

6 (Saresp) Na figura, o triângulo ABC é isós-


P celes e BD = DE = EC. Nessas condições, os
triângulos:
2 Na frgtxa, Ê = Ê e AB = DE. Nessas con- A
dições, determine as medidas de x ey.
x=4cm;y:5cm

a) ABD e ADE são congruentes


3 Na figura, prove que AABD = ACBD.
- b) ABD e AEC são congruentes
A c) ADE e AEC são congruentes
5cm d) ABD e ABC são equivalentes

5cm

c
7 Na Íigt;n:a, Â=
Ê e aM = MB. prove que
M é ponto médio de CD.
4 Na figura AC = MN e C^^= N.Proveque
en = PVt.
c

270
€B A figura abaixo é um retângulo ( AB // CD I- L (Saresp - baseado) Os triângulos ABC e

e AD / / K)no qualestãotraçadas asdiagonais DBC têm os ângulos congruentes assinalados


Ãe e gD. Prove que AAôB : ncôP. com marcas iguais.
B
A
A B

€) De acordo com as indicações feitas na figu- Dessa forma, podemos dizer que:
ra, responda:
, a) os triângulos ABC e DBC são congruentes
A
b) B não é ponto médio de AD
c) An=gC
d)BD=AC
L2 (Saresp) Nos triângulos LUA e AMO os
elementos congruentes estão assinalados com
a) Qual o caso de congruência que permite afir-
mar que x: y? LLL marcas iguais.
b) Qual a medida, em graus, de r e y? . ', 'oo

LO A figura é um retângulo no qual M é o


ponto médio do lado BC. Prove que o triângulo
AMD é isósceles. UM
9C Sabendoque UA :10 cme LÃ :8
cm,Pode-se
dizer que ÃÕ e MO medem, respectivamente:
a) 10cme10cm ..c) 8cmeL0cm
b) L0cme8cm d) 8cme8cm

P rop riedad,qt do tri âng ull,o igÍrcql,at


a- do triângurl,o qqutl,atqro
it6rcel,es
Você já sabe que um triângulo isósceles possui dois lados
com a mesma medida e um lado com medida diferente.
Nos triângulos isosceles, alguns elementos recebem nomes
especlals:
I 0lado com medida diferente é chamado base.

D 0s ângulos adjacentes à base são chamados ângulos da base.


r O ângulo oposto à base é chamado ângulo do vértice'

271
vamos estudar duas importantes propriedades dos triângulos isósceles.

A primeíra propriedade é:

Em todo triângulo isósceles, a mediana relativa à base, a altura relativa à basre e a


bissetriz do ângulo do vértice coincidem.

seja o aABC isósceles, com AB - m, e a mediana AM relativa à base BC.


Queremos mostrar que AM é também a altura relativa à base BC e bissetriz do ângulo Â.

Comparando os triângulos ABM e ACM, temos: A

)AB = AC (lados congruentes do A isósceles) (L)


)BM = MC (M é ponto médio Oe eC) (L)

)AM = AM (lado comum) (L)

Pelo caso LLL, temos AABM AACM.


= M

Como AABM = AACM, temos:


àt: â2 ------> aÂu = uÂC ------> AM é bissetriz de A.
ffi1 : tTl2 e ml + ffiz : 180o tnl : ÍIl2 : 90o ----> AM e altura relativa a iie ,

A segunda propriedade é:

Em todo triângulo isósceles os ângulos da base são congruentes.

Para demonstrar essa propriedade, vamos utilizar


a mesma estratégia da primeira propriedade.

) Seja o AABC isósceles, com AB : AC.


) Tracamos a mediana /tM.
) Já vimos que, pelo caso LLL, AABM = AACM.
Então, todos o^s elementos do AABM são congruentes
_
Lmparticular, B
com seus correspondenters no AACM.
=I
Q.

l ----- anguto.s da base de um triângulo isósceles

272
Propriadade do lriô^n1il,0 a ttil,alqro
Agora vamos estudar uma propriedade importante do triângulo eqüilátero:

Em todo triângulo eqüilátero os três ângulos internos


são congruentes, medindo 60" cada um.

Vamos demonstrar essa propriedade.

Seja um AABC eqüilátero (AB gC) e a mediana AM relativa à base BC.


= AC =

Comparando os triângulos ABM e ACM, temos:

I ng : rc (lados do A eqüilátero) (L)

I etvl : MC (M é ponto medio de BC) (L)

) AM = AM (lado comum) (L)

Pelo caso LLL, temos: AABM = AACM+B=C

Traçamos a mediana Bfvt . Comparando os triângulos


BAM' e BCM', temos:

I BA = BC (lados do A eqüilátero) (L)


) Atvl' = tt4t (M' é ponto medio de AC) (L)
) BtVl'- : B[rl' tAtVt' e lado comum) (L)

Pelo caso LLL, temos: ABAM' = ABCM' + A = C

Por@e@,temos:
$- ôl
^^^
:+ A=B=C
í1
-
^i
A]

Como med (A) + med (â) + med (ô) : 180" (soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo), temos:
med (Â) : med (â) : med (ô) : 18=o'
3
0u
^^4
med (A) : med (B) : med (C) : 60'
273
I- (Saresp) NotriânguloABC, AD éaatturades- 9 O AABC é eqüilátero e 43 == BD. Calcule
setriângulo, r,elativamente à base Be, e os segmen- as medidas x e y indicadas. r=60';V=30'
tos BD e DC têmamesmamedida. Seolado AB A
mede 6 crn,é correto afirmar que:
A
*a) AC:6cm
b)AC:9cm
c) BC:6cm
LO Determine as medidas a, b e c no AABC
d)BC:9cm isósceles abaixo. a = bo"; i) : 65.; c : 65"

2 O AMNP ao lado é um
triângulo eqüilátero e ffi
é a bissetriz de ü. Deter-
mine as medidas r e y.
x:60'ey-30' N
B
c
S
Em um triângulo isósceles, um dos ângulos
base mede 25o. Quais as medidas dos três
ângulos do triângulo? zs.,2s. e 130.

4 Na Íigura, AB - BC. Determineasmedidas


X e!. r: 67'e y: 46" A 12 Otriângulo ABC é isós-
celes (AB - AC). Sabendo
que nq e CD são as bissetri-
zes de B e C, respectivamen-
te, determine a medida r indi-
Câdâ. x=ao' B
5 Num triângulo isósceles, o ângulo do vérti-
ce mede 54'. Quais as medidas dos outros dois A
ângulos desse triângulo? 63. e ô3"

Num triângulo isósceles, um dos ângulos


de 1,44. Calcule as medidas dos outroJ dois
ângulos do triângulo. ra" ra.
" DC
7 No triângulo isósceles ABC, BM é a media-
L4 Calcule as medidas dos ângulos de um tri-
na relativa à base Ãe . Quat é o valor da medida
ângulo isósceles ABC ( AB- AC), sabendo que
x indicada? , = so. =
B o ângulo externo no vértice Á med.e 125o.
55"; 62' 30',; 62" 30'

I-5 ABCD é um quadra-


do (4lados congruentes) e
ABE é um triângulo eqüi-
látero. Nessas condições,
€3 Quanto mede cada ângulo agudo de um triân- calcule as medidas )ct y e z.
gulo retângulo isósceles? +s"
x : 60.; y = 30":z - 75"

274
o qwaaYtrendau
fr*ando
L Pedrinho tem três varetas: a primeira com t6 O triângulo BDC é eqüilátero. Determine o
valor da medida x. zs'
18 cm, a segunda .o* $4 da medida da pri- c

meira e a terceira com a metade da medida da


segunda. Verifique se Pedrinho pode construir
um triângulo usando essas três varetas.
sim, pois 18 < 13,5 + 6,75

2 Dois lados de um triângulo medem 3 cm e


L1 cm. Determine a medida do terceiro lado sa- Na figura seguinte, as retas f e s são parale-
bendo que ela é expressa, em centímetros, por . euilê o valor, em graus, O, ::Oi="?:::;; f;
um número inteiro Par. 10 cm ou 12 cm

3 Observe as figuras'

Na figura seguinte, os triângulos ABP e APC


P isósceles (AB : AP e AP : PC).Sabendo
A
que PQ é a bissetriz do ângulo AÊC, determi-
ne as medidas x e y indicadas. x : 50'; v : 40'

gi L4 \" 'rç
-P
Pode-se afirmar que:
a) AP é bissetriz, na figura I €) Quat é, em graus, o valor da medida a?
b) ÃP é altura, na figura II 1 50'

c) AP é mediana, na figura II
- d) ÃF é mediana, na figura III

4 Em um triângulo isósceles, a medida do ân-


gulo do vértice tãm 15'a mais que atnedida do
ãngulo da base. Quais as medidas dos três ân-
gulos desse triângulo? 55", 55'e 70' LO Na hgura, temos que EF // Ú-C / /M e

Er=De.
5 Na figura seguinte, o triângulo ABC é isós- a) Qual é o caso de congruência que nos permite
celes (com AB : Be). Quat é, em graus, o valor
afirmar que ÀEFG = AD.CG? 3,8 cm
da medida x? os"
b) SeDéopontomédio
de AG,CéoPontomé-
AB
diode BG eDC -
7,
qual éoperímetrodo
AABG? zo,a". A

275
LElwd,andct 05

Oe quadriláteroa sào
aa figuras mais utilizadas na
criaçào de eelruluras e
outros objetos que

A fachada de um edifício, normalmente,


tem a forma de um quadrilátero.

.9
o
ã
I
á
Uma quadra de tênis tem a forma de 0 tampo de uma mesa tent, ô

um quadrilátero. habitualmente, a forma de um c


quadrilátero. ír


õ
++ 0 q wadril,í^taro a5anE eiar^qntos- r
Você já sabe que todo polígono de quatro lados é chamado quadrilátero.
No quadrilátero ABCD, vamos destacar:

0s; pontos A, B, C e D são vértices do quadrilátero. Os pares A e C


são vértices opostos, assim
como os pares B e D.

0s segmentos AB, BC, cD e AD são os lados do quadrilátero. 0s pares nB e i»- são lados
opostos, assim como os pares nO e SC.

0s segmentos AC e BD são as diagonais do quadrilátero.

Soma das mqdidaE dot àn wl,os internos de- urn^


Obtemos a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero fazendo
assim:

Desenhamos o quadrilátero Recortamos os ángulos Juntando os quatro ângulos


numa folha de papel. do quadrilátero pelo pontilhado. em um mesmo vérttce
verificamos que a soma- das
medidas dos éingulos é 360".

De uma maneira mais prática, determinamos a soma das medidas


dos ângulos internos (si) de
um polígono : -
usando aformula geral S, (n 2) . 180', em que n representa
o número de lados do
polígono. Essa Íórmula é válida para todos os polígonos
convexos,

278
Veja o exemplo.

DadoS; :(n-2) ' 180' e sendo n : 4 (número de lados do quadrilátero), temos:


Si :(n-2) '180" ' Si :14-2) '180" , Sr :2'180'--------+ Si :360"
Daí, escrevemos:

A soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360'.

^^^^
med (Â) + med (B) + med (C) + med (D) : 360'

xarctct(75

L Observe o quadrilátero seguinte e responda: 4x - 3 e 3x - 2. Se o perímetro desse quadriláte-


ro é 51 cm, quais as medidas dos lados?
o 13 .m 15 cr)r ]3 C.tr e l0 cn-

4 Três ângulos de um quadrilátero medem 73o,


102' e 98'. Calcule a medida do quarto ângulo
desse quadrilátero. sz'

5 Determine a medida r indicada e as medi-


das dos ângulos do quadrilátero abaixo.
a) Qual é o ângulo oposto ao ângulo fl? Ê , = 39'; 30', 1 20', ô0' e 1 50"

b) Quai é o lado oposto ao lado QR? Ps


c) Quais são as diagonais desse quadrilátero?
PBeOS

2 O perímetro do quadrilátero é 103 cm. De-


termine a medida r indicada e as medidas dos (6 dos ângulos de um quadrilátero me-
Se três
lados AB e Be . x : '15 cm, AB : 15 cm, BC : 30 cm dem73o,1L2" e 100o, qual é a medida do quarto
ângulo desse quadrilátero? n'

7 Quais são as medidas dos ângulos internos


desse quadrilátero? 1 r5., o0-, i2c'e ôs"

3 Em um quadrilátero, as medidas dos lados são


expressas, em centímetros, por 3x * 1, 2x t 7,

279
€i Se as medidas dos ângulos internos de um LO No quadrilátero, temos que y - x : 80o.
quadrilátero são expressas por 3x 24", x -f 6o,
- Dê as medidas dos quatro ângullos do quadri-
*
x 12o ex 12, quais são as medidas desses
- Iátero. eo', eo", 130" e 50"
ângulos? 165., 6e", 7s. e 5r.

As medidas dos ângulos internos deumqua-


Iátero são indicadas por a, b, c e d. Sabendo
que b : c : 3a e d : 2a, determine as medidas
A,b, C e d. a : 4O";ó : 12o"; c: 120"; d : 80.

+? os p o,,r c^l,zl,oy an^05


Todo quadrilátero que tem os lados opostos paralelos é denominado paralelogramo.

AB // CD *//d
M//* EH // íc
4

M_N// oP RS-// T0
PM // NO
0H // sT

0 paralelogramo EFGH, da figura 2 , que apresenta os quatro ângulos retos, é denominado


retângulo,
0 paralelogramo MNOP, da figura , que tem os quatro lados congruentes, é charnado losango
ou rombo.
0 paralelogramo RSTQ, da figura , que tem os quatro lados congruentes e os quatro ângulos
retos, é chamado quadrado,

280
0s paralelogramos apresentam as seguintes propriedades:

1! propriedade

Em um paralelogramo, os ângulos opostos são congruentes.

Como a e d são medidas de ângulos colaterais internos, temos:


a+d : 180" ---------> a : 180" -d
Como c e d são medidas de ângulos colaterais
C + d: 180" -.-------> C:180" -d
ComparandoOe@,temos:
à:c A=C
Usando o mesmo caminho, mostramos qr. â = ô.

2! propriedade
Em qualquer paralelogramo, os lados opostos são congruentes.

Traçando a diagonal AC, temos:


â : c (medida de ângulos alternos internos)
b : d (medidas de ângulos alternos internos)
AC = AC (lado comum)

Entã0, pelo caso ALA, temos que AABC : AACD, A

Como conseqüência, temos:

AB=CD
BC=AD

§r propriedade

Em qualquer paralelogramo, as diagonais cortam-se ao meio.

Traçando as diagonais AC e BD, temos:


â : c (medidas de ângulos alternos internos)
b : d (medidas de ângulos alternos internos)
AB = CD (lados opostos do paralelogramo)
A
Entã0, pelo caso ALA, temos que AAMB - ÀCMD.
Como conseqüência, temos:

41y1 = MC

BM=MD
Portanto, o ponto M é ponto médio tanto da diagonal AC como da diagonal BD.

281
xarclclos

L Em um paralelogramo, um dos ângulos agu- 6 Observe o paralelogramo e determine:


dos mede 75o. Quais são as medidas dos outros
três ângulos desse paralelogramo? zs. rob. e r05. D 50cm

2 No paralelogramo abaixo, dê as medidas x e


y indicadas. r : 3cm, v = 2 cnr

a) as medidas x e y indicadas . :2't ca., y : 3b cr


b) o perímetro do AABE ro6cr,

7 Considerando o paralelogramo abaixo, temos


3 Determine a medida x indicada no parale- que med ( AP) : x, med ( Pe ) : 2,.y,med( BP) :
logramo. r - 30. : 4 cm e med (PD) : x-
y. Nessas condições,
determine as medidas x ey,bemc:omo as medi-
x das das diagonais AC e BD.

700 c
80'
x-8cm
y=4cm
:
4 As medidas de dois ângulos opostos de um pa- med (AC) 16 cm
med(BD) :8cm
ralelogramo são expressas por 4x I 7" e 6x - 21".
Nessas condições, determine as medidas dos
quatro ângulos do paralelogramo. 15 45., 135., 13b. €3 No paralelogramo abaixo, ternos que med
(RT) : x * 2f,med (TU) : 10 crrL, med (SiT) :
5 Determine a medida r indicada no paralelo- : 2x - y e med (TV; : 4 cm. Nessas condições,
gramo abaixo. +2. determine as medidas x ey.
x : 3,6 cnn
v:3.2'T ..

uladrrado
Você já sabe que alguns paralelogramos recebem nomes especiais. Vamos revê-los.

Retângulo

E o paralelogramo que tem os quatro ângulos con-


gruentes (retos).
Além das propriedades gerais dos paralelogramos, o
retângulo apresenta uma propriedade característica: as suas
diagonais são congruentes,

282
Decompondo o retângulo nos triângulos ABC e ABD, temos:

AB = AB (lado comum)
BC = AD (lados opostos do retângulo)
Â=â(ângulosretos)
Pelo caso LAL, temos: AABC - ÀABD
Como conseqüência: AC = BD

A área de um retângulo é dada pelo produto das medidas de dois lados consecutivos, ou seja,
medida da base multiplicada pela medida da altura.

Losango ou rombo

E o paralelogramo que tem os quatro lados con-


gruentes.
Além das propriedades gerais dos paralelogramos,
o losango apresenta uma propriedade característica: as
suas diagonais são perpendiculares entre si e estão con-
tidas nas bissetrizes dos ângulos do losango.

(A demonstraçáo dessa propriedade fica como uma atividade para você fazer.)

ACTBD
A

AC é bissetriz de A e de C.
^^
BD e bissetriz de B e de D.

Aárea de um losango e dada pela metade do produto das medidas de suas diagonais.

283
Quadrado

E o paralelo gramo que tem os quatro lados congruentes e os qua-


tro ângulos congruentes (retos).
Além das propriedades gerais dos paralelogramos, o quadrado
tem uma propriedade característica: as suas diagonais são congruentes,
perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.

AC: BD

--->
rcr BD

nce ^^e de C.
bissetriz de A
eD0 bissetriz de B^^e de D

Aárea de um quadrado é dada pelo quadrado da medida do lado.

A: 42, onde ( representa a medida do lado.

Observação
As propriedades características do retângulo, do losango e do quadrado podem s,er demonstra-
das pela congruência de triângulos ou, experimentalmente, por meio de recortes e montagens.

I- ,{ssocie V o:uE a cada uma das afirmações: 2 AÍigura abaixo é um retânguto. De acordo
a) As diagonais de um retângulo são congru- com as indicações, escreva o polinômio que
entes. v indica:
b) As diagonais de um losango são congruentes. r
c) As diagonais de um quadrado são congru-
entes. r,

d) As diagonais de um retângulo são perpendi-


culares entre si. F

e) As diagonais de um losango são perpendi-


culares entre si. r,

f) As diagonais de um quadrado são perpendi- a) o perímetro do retângulo


culares entre si. v b) a área do retângulo
284
3 A figura abaixo é um quadrado. De acor- 7 Observando as indicações feitas no losango
do com as indicações, escreva o polinômio que abaixo, determine as medidas x e !. x: 4;v : 3
indica:

,r-r Sx-y I

tl 11 2x+Y

€3 Sabendo que a figura a seguír é um quadra-


do, dê asmedidas xeyindicadas. x :e0";y:4b'
a) o perímetro do quadrado 2or 4y
b) a fuea do quadrado 2Ex' ro!\ ! \'

4 No retângulo a seguir, a medida do segmen-


to AP é expressa por (5x + 3y) unidades de com-
primento. Nessas condições, qual é o polinômio
que expressa a medida da diagonal AC do re-
tângulo? 1ox + oy
9 Observe o retângulo abaixo e determine
medidas x ey indicadas. x:62'30';y:27" 3a'

P 125' x

5 Noquadradoabaixo,med (AP) : 5x - 28 crrr, LO A figura abaixo é um losango. Nessas con-


enquanto med ( PB) : 52 cm. Nessas condições, dições, determine as medidas x ey indicadas.
qual é a medida z? x: 16 cm x=50";y:40'

L I- A diagonal BD de um retângulo ABCD


6 Observando o losango ABCD, determine: determina um ângulo de 39' com o lado AB. De-
termine a medida do ângulo que essa diagonal
forma com o lado AD. 51'
"''
x Ml
]rz\ 16 L2 Adiagonal menor de um losango decom-
D
põe esse losango em dois triângulos congruen-
--a'"
A
- tes. Se cada ângulo obtuso do losango mede 110o,
quais as medidas dos três ângulos de cada um
dos triângulos considerados?
55', 55'e 70'
a) as medidas r e y indicadas x: 1G, y = 12 L3 Quando a diagonal menor divide um
b) os perímetros dos seguintes triângulos: losango em dois triângulos eqüiláteros, quais são
AAMB, AABC e AABD 48 cm; 64 cmi72 cn as medidas dos ângulos desse losango?
60', 60', 120' e 12O"

285
L4 Se as diagonais de um retângulo formam I-6 No losango abaixo, mostre que a b
um ângulo de 774'entre si, quais são as medi- - 2'
das dos ângulos que as diagonais formam com
os lados do retângulo? 33" e s7.

L5 Observe o retângulo abaixo e demonstre


quex:y.

L7 A medida de cada ângulo rcbtuso de um


losango é expressa por 2x * 5., enquanto a
Y
medida de cada ângulo agudo é expressa por
a x * 40o. Nessas condições, determine as me-
A didas dos quatro ângulos desse losango.
95', 95' 85- e 85'

+LOg trapízioE
Todo quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos é denominado trapézio.
0s lados paralelos são chamados bases do trapézio.

Mtt6
ABeabasemaior.
CDeabasemenor.

PS- // QR

PT é a base maior.

OR é a base menor.

A distância entre as bases é a altura do trapézio.

artura
]

.t

286
Dentre os trapézios, devemos destacar dois especiais:

Trapézio retângulo

E o trapézio no qual um dos lados não paralelos é perpendicular às bases.

0 lado AD é perpendicular às bases,

Trapézio isósceles

E o trapézio no qual os lados não paralelos são congruentes.

DQ-
0R

0s trapézios isósceles apresentam duas propriedades importantes, que podem ser verificadas
experimentalmente e por meio da congruência.

1! propriedade 23 propriedade

Num trapézio isósceles, os ângulos Num trapézio isosceles, as diagonais


da mesma base são congruentes. são congruentes.

â:b A=B AC=BD


C:d C=D
287
A üristória de w^^ carto qt:r,tdril,í^tero
S oS*.t W üafétu é um ryalrítátuo rye tenl afercs do's híos poratetos.
il"jucomo ele foi considerado pelos matemáticos através dos tempos.

do papiro Rhind, documento que remonta ao ano 1650 a.C., já encontramos a figura
quadrilátero. por
desse A base maior era designada um vocábulo cuja tradução seria "boca";,a
base menor era a "truncadura"; os lados não paralelos, as "larguras".
tr
o
c 7.1à),i.3 í:;
ô
o a,r =lÂlnQ
;Yc {'À: - .
- rrr'ilÂ.,

d2
).1.

li $)

,i)z
O, ,orunos o denominavam mensa, pois
achavam que a figura desse quadrilátero lembrava
uma mesa.

flfo r..rto Xlll, o matemático italiano


Leonardo de Pisa considerava o trapézio um
quadrilátero sem cabeca.

Siron Stevin (1548-1620), destacado Íísico e


matemático dos Países Baixos, dava ao trapézio a
denominacão de hache, arma que se assemelhava a
um machado.

Somente a partir de meados do século XVll é


que o termo trapézio foi adotado definitivamente. SIMON STE\/IN
basa- nnídia de u,tt^

O segmento cujas extremidades são os pontos médios dos lados não paralelos é denominado
base média do trapézio.
A medida da base média de um trapézio é igual à metade da soma das medidas das bases do
trapézio. A base média de um trapézio é paralela às bases do trapézio.

M é o ponto médio do lado AD.


N é o ponto médio do lado BC.
fvtl'l e a base média do traPézio.

W//nBerrllN//6

: med (AB) + med (CD)


med (MN)

7-.
xqr
(Ei Determine as medidasreyindicadas.
L Quanto vale a soma das medidas dos ângu-
los internos de um fiaPézío? 360" x-80',y:50"

2-Bmum trapézio, três de seus ângulos me-


dem 78o, 102" e 98o. Determine a medida do
quarto ânguIo. a2"

3 No trapézio isósceles os ângulos da mesma


base são cóngruentes. Se num trapézio isósceles 7 Emum trapézio isósceles, a medida de cada
um dos ângúlos mede 74o, detetmine as medi-
ângulo correspond da medida de cada
das dos outros três ângulos desse ttapézío' "^ +
74', 106'e 106' ângulo obtuso. Nessas condições, determine as
4 Determine a medida x indicada na figura' ,náidat dos quatro ângulos desse ttapézio'
1 00', 1 00", 80' e 80'

€3 A figura abaixo é um trapézio isósceles' Sa-


bendo que AM está contido na bissetriz do ân-
g"1o  e BM está contido nabissetriz do ângulo
Ê, a"t".^ioe a medida x indicada. x:106'
5 No trapézio retângulo, r indica a medida do
ângulo obtuso e y indica a medida do ângulo
aguao. Sabendo que x 62o, determine as
medidas de r e y indicadas. = 121"'v : 5e"
x

289
lEm um trapézio retângulo, a diagonal mai- 15 O trapézio ABCD abaixo é um trapézio
forma com a base maior um ângulo de 37" e
isósceles. Os segmentos CE e DF são alturas
corn o lado não paralelo, um ângulo de 37.. Nes-
desse trapézio. Nessas condições e observando
as indicações dos elementos congruentes, res-
ponda:
DC
L(O Determine, no trapézio isósceles abaixo,
as nredidas a,b e c indicadas. a :68.; b = 68"; c: 112.

a) Os triângulos AFD e BEC são congruentes? sim


b) Qual é o caso que justifica essa afirmação? LÁAo
No trapézio retângulo, temos An c) O lado AF é congruente com eual lado do
= BC e
AC = DC. Nessas condições, determine as me_ triângulo BEC? BE
didas do ângulo agudo e do ângulo obtuso do d) Se o segmento AB mede 28 cnr e o segmento
trapézio. CD mede 1.6 crn, quanto mede o s;egmento FII ?,0
O ângulo agudo mede 45";
o ángulo obtuso mede 135" e) E o segmento AF, quanto mede? 6 cm
".

A questãr: a segrrir
constou de urrra prova
I vestibular. No entanto
L2 No trapézio isósceles, as diagonais são trocando idéiars com o
congruentes. Se, no trapézio abaixo, a medida
colega, você pode
resolvê-Ia sem dificuldades. Vamoi tentar?
da diagonal AC é expressa po, l* r 10 e a
medida da diagonal BD- é 24 cm,rdetermine o (Unicamp-SP) Um terreno tem a Íorma de um
valol da medida x. x:2r cm trapézio retângulo ABCD, conformr: mostra a
figura, e as seguintes dirnensões:
AB:25 m, BC :24m, CD : 15 m

13 Quanto mede a base média de um trapé-


zio quando:
a) a base maior mede 21 cm e a base menor Se cada metro quadrado desse terreno
mede 12 cm? 16,5 cm vale R$ 50,00, qual é o valor total do
b) a base maior mede 9,36 cm e a base menor terreno? R$ 24 ooo,oo

mede 5,92 cm? 1,64 cm Divida o trapézioABcD em quatro partes


de mesma área, por meio de tiês
L4 Em um trapézio, vamos indicar por x a segmentos paralelos ao lado BC..Faça uma
medida da base maior epor y a medida ãa base figura para ilustrar sua resposta,
menor. Sabendo que a base média mede 25 cm e indicando nela as dimensões das divisões
que x - y - 1.4 crn, determine as medidas das no lado AB.
bases desse trapézio. x = 32:y - 18
Geometria

1. Para esta atividade, você vai precisar de:


o
E
transfeidor (,o
N
o
I C

Não
Agora você um desenhista e precisa reproduzir esta figura na folha de papel sulfite'
é
Use apenas
pode uãar papel carbono ou papel de seda. Não vale tirar cópia xerográfica.
instrumentos de desenho.

Depois, faça um relatório:


a) Por onde você começou?
b) Para quais elementos da Íígatavocê usou a régua ou o transferidor para fazer medidas?

")DêumanotaParaSuacópia,de0a10'Justifiquesuaavaliação.
d) Faça outros comentários que julgar necessários'
e) Junte-se a um colega de classe e troque informações a respeito dessa experiência'

291
o Com o auxílio de um quadriculado 2 cm x 2 cm,reproduzam, sobre uma folha
de papel cartão,
4 trapézios iguais ao da figura abaixo. A seguir, proàr.em recortá-los
nos seus contàm,or.

Com as quatro peças recortadas, montem um trapézioretângulo maior.


Qual é a área desse novo trapézio, em centímetros quadrados? 2+ cm, ./"
,/,r
Fonte: Baseado no texto: Transformações de Íiguras Experiências Matemáticas:78
- série.s11/sp- cENp (adaptado).

c^^do o qwa- a?ra-Adau


ft*
L Um retângulo e um quadrado têm o mesmo
perímetro. No retângulo, um dos lados mede
15 crn e a medida de outro é igual ro, $ dessa
medida. Qual é a medida de cada lado'do qra-
drado? 12 cm
5 Em um quadrilâtero,as mediclas de seus ân-
gulos são diretamente proporcionLais aos núme-
2 No losango ABCD da figura seguinte, temos:
ros 8, 3, 5 e 2. Nessas condições, determine as
med (AM) : 40 cm, med (MC-) : x * 3y,
19{1aas dos quatro ângulos dessr: quadrilátero.
med (BM) : x + y e med (MD) : 30 cm. eual 1 60', 60', I 00" e 40.

é o valor da expressáo x - y? 6 Sabe-se qlue a, b, c e d são as medidas dos


ângulos de um quadrilátero. Se a * b : '1,60",
D
3a : 7be b - c : 22o,quais as medidas a,bo c
e d dos ângulos desse quadrilátero?
a - 112",b : 48.; c - 70.; d - 130.

7 Na figura seguinte, o triângulo MBN é isós-


celes (BM - BN). eual é, em graus, o valor da
medida y? y: rB.

3 Os pontos assinalados sobre os lados não


paralelos do trapézio divi-
dir esses lados em par . Cal-
cule as medidas x e y 22 cm

40 cm
c

G rapézio retângulo, o nnenor ângulo


edida, em graus, a solução da equa_
H
ção + i 28 : x. euanto mede, em graus, o
maior ângulo desse trapézio? i15,

292
9 Na figura seguinte, ABCD um trapézio ( AB
é LO (Saresp) Observe a figura abaixo.

e CD são as bases). Qual é o valo1, em graus, da


expressão x 1- y? 2a6"

2x+1 _1
l,
A expressão algébrica mais simples que deter-
mina o perímetro desse retângulo é:

*a) 6x-4 .) -4*'*x-3


b)4x-6 d)x+4

Iratando Veja a reportagem de Chico Santos sobre os gastos dos municípios


brasileiios puiu a saúde púbtica no país. A matéria relata o
^"ihorar
estud.o feitô pelo economista Sérgio Ferreira, que utilizou dados fornecidos
lnlol^oçao por 4 617 municípios, relativos ao ano 2000.
De acordo com a Emenda Constitucionalne2g, aprovada em 2000, os
municípios brasileiros teriam que aplicar, a partir d:2991,."^ mínimo de
T% das suas receitas tributáriaÀ em Saúde. A partir de 2004, a emenda
estabelece que a aplicação mínima em Saúde deverá ser de 15%'

Observe o gráfico apresentado nessa reportagem'

IoncaueNTo
L
DE sAúDE
25,1

21,5

De 15 De20
a 19,9 a24,9

Fonte: Secretaria para Assuntos Fiscais do BNDES, in Folha de S. Paulo,22 mar.2002.

que aplicaram em
Com base nas suas observações, determine a porcentagem de municípios
Saúde, no ano 2000:
a) menos de77o da receita :t ii

b) menos de75% da receita i8 -l

d 75% ou mais da receita : e'

293
LEtytdandlo a
Desàe tempoo rernotoâ,
a forma airawlar foi

f1l')
lJP ?
,

//,,
-
't
I
/,.,

,.t' h
"

o //,

7 Ainda hoje, a forma \


ciroular é muito utilizaàa
no munào em que
a

cl ruütt üqnUC^AO
^.

l' Depoie àaforma \


trian1ular, a forma aircular
lalvez aeia a que malo
àeepertou a atençào ào
homem no estuào àa --ii§
-
Ute eoo?oo
r.
4| e cirutn[erància z
co
-
_t
-E
o
ô
Não é a primeira vez que falamos na circunferência,
.o
figura fundamental em numerosas construções geomé- @

tricas.

E você também já aprendeu a traçar uma circunfe-


rência usando o compasso.

Porém, é sempre conveniente defínir circunferência.

circunferência é a figura geométrica formada por todos os pontos


de um plano que distam igualmente de um ponto fixo desse plano.
Esse ponto fixo e chamado centro da circunferência (ponto 0).
A distância constante é o comprimento do raio, indicado por r,

Veja alguns elementos da circunferência:

A corda que passa p,elo centro da


Qualquer segmento que Qualquer segmento que circunf e r ênci a ch am it-se diâmetro.
ttne o centro a um ponto da une dois pontos distintos da O diâmetro é, pois, a maior corda
c ircunf er ênci a chama-se r aio. circunf erência chama-se corda. da cicunferi)ncia.

Observe que o comprimento do diâmetro (d) é igual ao dobro do com-


primento do raio (r), ou seja, d :
2r.

296
ConquistaT-Prova6

L Considere a figura: 4 Na figtra, a medida do segmento PB é

72 cm. Sabendo que a medida do segmento PA


é 38 cm, determiÀe o comprimento r do raio da
circunferência. 17 cm

Responda:
a) Quais dos segmentos indicados são raios?
oA e oB
b) QuaI desses segmentos é corda? AB
c) Algum desses segmentos é um diâmetro? nao 5 Observando a figura, calcule o valor de:
d) Você pode afirmar que os pontos A, O e B a) {, medida do lado do quadrado, quando
determinam um triângulo isósceles? ]ustifique r: L0,5 cm 21 cn

a resposta. sim, pois oA = oB b) r, comprimento do raio da circunferência,


quando ( : 61. cm. 30,5 cm
2 Determine a medida do diâmetro de uma cir-
cunferência quando a medida do raio é:

a) 15 cm s0.,, c).1-,t cm -, "*


r

b) 0,75 cm r,Socm d) f cm 3"m


3 Nafigura,osegmen-
to AB é um diâmetro. A
QuaIéamedidardo t6
raio quando: Todo CD tem forma circuiar e sua capa tem
forma retangular. Se um CD tiver 6 cm de raio,
a) med (AB) : 54cm? zt"^ qual deve ser a medida mínima do menor lado
b) med (An; : L1 cm? s's". de sua capa? 12 cm

Geometria

1. usando um compasso, construa uma circunferência qualquer de centro o.


A seguir, trace uma corda AB e um diâmetro eD, perpendicular a essa corda.
O ponto de encontro do diâmetro CD com a corda eg eo ponto M'

Use uma régua graduad.a e meça os segmentos N e MB'

O que ocorre com essas medidas? Sáo tsuats

2?7
Pela experiência feita, você deve ter percebido que o diâmetro
CD, perpendicular à r:orda Ã8,
passa pelo ponto médio dessa corda. Vamos, então, demonstrar
a seguinte piopriedade:

Todo diâmetro perpendicular a uma corda passa pelo ponto médio dessa corda.

\ ÃB é corda I
o I

CD édiâmetro Uéopontomédiode AI].


I
- '. // eDrÃE I

Se considerarmos os
triângulos retângulos OAM e OBM, verificamos que AOAM I\OBM
=
pelo caso especial de congruência de triângulos: as hipotenusas, õÃ e OB, são congruentes,
e os
catetos, OM em cada triângulo, são congruentes.

Como conseqüência, podemos dizer que o lado AM do triângulo OAM e o lado nirrt
ao
triângulo OBM são con8ruentes, ou seja, Atvt BM, o que nos leva a concluir que o ponto
= Méo
ponto médio da corda E.

2. Construa uma circunÍerência qualquer de centro o, usando um compasso. A seguil,


trace uma
corda qualquer AB- dessa circunferência e a mediatriz dessa corda.
O centro O da circunferência pertence a essa mediatriz? sim

Pela experiência feila, você deve ter percebido que a mediatriz da


corda An que você construiu
passa pelo centro O da circunferência. Vamos, então,ãemonstrar a seguinte
propriàdade:

A mediatriz de uma corda passa pelo centro de uma circunferência.

Vamos, agora, consideraruma corda ÃB e


traçar a mediatriz dessa corda.
Você já sabe que a mediatriz de um seglmento
passa pelo ponto médio do segmento e é
perpendicular a ele.
Sendo m a mediatriz da corda Ã8, você nota
que o diâmetro eD está contido namediatrizm.
Isso nos leva à 2e propriedade.

3' Tome três pontos não-alinhados A,B e C na folha de seu caderno. Trace os
segmentos AII e BC e,
a seguir, a mediatriz de cada um desses segmentos. O ponto de encontro das
mediatrizesi será o
centro de uma circunferência que passa peros pontos À, B e C. Construa, então,
essa
circunÍerência.

298
ConquistaT-Prova6

+60 círc,,luo
Toda circunferência determina no plano duas regiões distintas: a regiáo interna e a região
externa.

região interna

região externa

0 centro 0 da circunferência sempre pertence à região interna.

Agora, observe:

Um ponto P qualquer, cuja distância ao centro 0 é menor que o comprimento do raio, pertence à
região interna, ou seja, é um ponto interno à circunferência.
Um ponto Q qualquer, cuja distância ao centro 0 da circunferência é maior que o comprimento do
raio, pertence à região externa, ou seja, é um ponto externo à circunferência.

Na figura, temos:

med (P0) r -------------. o ponto P é interno


<
med(00) )r + opontoQéexterno

Daí, podemos definir:

A reunião da circunferência com a sua região interna denomina-se cÍrculo.

L Considere uma circunferência de raio 2 Um ponto P qualquer pertence a uma circun-


10 cm. Indicando-se por x a distância de um ferência de raio 20 cm e a distância do ponto P
ponto P qualquer ao centro dessa circunferên- ao centro é expressa por (3x * 5) cm. Nessas
cia, qual deve ser o valor de x para que o pon- condições, determine o valor de r. x : 5 cm
to P seja:
a) externo à circunferência? x > 1o
3 Um ponto P qualquer é extemo a urna circurúe
é de75 crn. Adistância do ponto P ao
rência cujo raio
b) interno à circunferência? r < 1o centro é dada por (7x + 33) crr. Nessas condições,
c) um ponto da circunferência? x = 1o qual o menor valor inteir:o que x pode assumir? u

299
A lagosta
e$ A figura a seguir nos mostra o desenho de uma lagosta, composto de
17 pedaços. Reproduza-o em folha de papel sulfite e recorte todos os pedaços.
Com eles, você deverá formar um círculo e um quadrado (concomitarrtes).

Vamos, agor4 estudar as posiÇões que uma reta


pode ocupar em relação a uma circunferência.
Na figura, a reta s corta a circunferência em dois
pontos, Nesse caso, a reta s é chamada reta secante à
circunferência.
Você nota, pela figura, que a distância d do centro
à reta s é menor que o comprimento r do raio, ou seja,
d<r.
Na figura, a reta s tem apenas um ponto comum
com a circunferência, Nesse caso, a reta s é chamada
reta tangente à circunferência.
0 ponto f é chamado ponto de tangência.
Você nota, pela figura, que a distância d do centro
à reta s é igual ao comprimento r do raio, ou seja, d r. :

Na figura, arela s e a circunferência não têm ponto


comum. Nesse caso, a reta s é uma reta externa à circun-
ferência.
Você nota, pela figura, que a distância d do centro
à reta s é maior que o comprimento r do raio, ou seja,
d>r.

da reta
As retas tangentes a uma circunferência apresentam duas propriedades importantes:

l3 propriedade
Na figura, vemos uma circunferência de centro 0 e uma reta t, tangente a essa circunferência.

A menor distância do ponto O à reta t é o segmento OT, perpendicular à reta t. Como 0T é um


segmento que representa um raio dessa circunferência, podemos dizer:

Qualquer reta tangente a uma circunferência é


perpendicular
ao raio no ponto de tangência.

tr 0T

301
22 propriedade

A figura nos mostra dois segmentos, PA e PB, tangentes à circunferência, traçaclos a partir cle
um ponto P exterior.

Se considerarmos os triângulos retângulos OAP e OBP, podemos atirmar que são congruentes,
pois têm a hipotenusa (0P nos dois triângulos) e um cateto (OÃ no AOAP e OB no AgBP) respecti-
vamente congruentes.
Sendo AOAP AOBP, então PA
= = PB.
Daí, temos a propriedade:

Se de um ponto P, exterior a uma circunferência, traçamos os segmentos pA e pB,


tangentes à circunferência nos pontos A e B, então os segmentos pA e pB sEio
congruentes.

xqrclclos

Dê o nome que cada reta recebe por sua po- a) Quais as retas secantes à circunferência? . ,
ão em relação à circunferência: "
b) Quais as retas tangentes à circunferência? s. .

a) retax Y c) Há alguma reta externa à circunLferência? n,o


b) retay d) Como é chamado o ponto C? lonto de ransênc a
c) reta a z\
,\ e) O raio O-D e perpendicular a qual reta? rete r
d) relaz
0 Areta sé perpendicular a qual segmento? or:

2 Ohservando a figura seguinte, responda:


3 Consideremos uma circunferêincia de raio
20 cm. Vamos indicar por Í a distÉincia do cen-
tro dessa circunferência a uma refta u. Nessas
condições, qual deve ser o valor dr: u quando:
a) a reta u é externa à circunferência? x > 2ocm

b) a reta z é secante à circunferência? x .< 20 cm

c) a reta z é tangente à circunferênLcia? x : 20cr)


302
4 AÍigtxaABCD é um quadrado. Determine: pode estabelecer entre os números x e y? x : v

a) a medida do lado do quadrado 16 cm

b) o perímetro desse quadrado 64 cm

c) a área do quadrado 25G cm2


d) o comprimento r do raio da circunferência
8cm

o €l Observando a Íigura, determine:


É a) amedidar 3cm
Í
b) amedidadosegmento PA 15cm
c) amedidadosegmento PB 15cm
d) o perímetro do quadrilátero PAOB, se o com-
primento do raio é7 crn q+"

5 Uma reta t é secante a uma circunferência " x+10


B

de centro O e raio 10 cm. Vamos indicar por d a


distância do ponto O à reta Í. Nessas condições,
qual é o maior valor inteiro qtse d pode assu-
mir? e cm

€) Na Íigura, a medida do segmento PA é ex-


pressa por x e a medida do segmento AB é
expressa por y. Qual é o polinômio que exPres-
sa o perímetro do triângulo PAB? 2x + Y

6 Na Íígura, a reta r é tangente à circunferên-


cia. Recordando a propriedade da reta tangen-
te, determine, em gra:us, as medidas x e y
indicadas na figura.
x:90'
v:60'
LO Observando a figura seguinte, determine:

7 Na frgrtra, as retas r e s são tangentes à cir- a I 31cm I

cunferência. O segmento PA mede r unidades


a) as medi d.as a,b, c indicadas na figur" i: [:;
de comprimento e o segmento PB mede y :ur:ri- = 31 cm
dades de comprimento. Qual a relação que você b) o perímetro do triângulo ABC r34cm
303
I- L Observando a Íigrra,determine: L 2 Considerando a Íígara, determine:
a) amedidardolado BC dotriânguloABC 20.,, a) o comprimento r do raio da cir,cunferência ;
b) a medida do segmento AN, se o perímetro b) o perímetro do quadrado ANOM I
do AABC é 46 cm 3 cn
c) a expressão algébrica que repr,esenta o perí-
metro do AABC, se a medida do c
segmento PC é dada por a
d) o perÍmetro do qua-
driláiero BMOP , 6,,//
a"t-z

L_8

Aslrolabto
O stffotoÍia é urn úLLrgo instruneruto usqlo para twÁír s a[tuÍo. cfos aslros
acíma do fwiznnte.

Omodeto mais antigo, o astrolábio planisférico, foi provavelmente inventado pelo mate-
mático e astrônomo grego Hiparco (190-120 a.C.). Consistia basicamente de dois discos pla-
o nos, geralmente feitos de cobre. Um.

a deles representa a Terra e é marcado
a
ô com as linhas de latitude, longitude e
_9
!
o
horizonte do observador. C, outro dis-
O
c
c co é um mapa simples do cráu, com as
6
E posiÇões das estrelas indicadas por
m
ponteiros curvos.

partir desse instrurmento pri-


mitivo foi desenvolvido o astrolábio
náutico, amplamente utilizaclo no sécu-
lo XV pelos navegadores portugueses
e espanhóis. Era usado para medir a
altura do Sol ou de uma estrela duran-
te as viagens marítimas, permitindo ob-
ter a latítude em que se encontrava a
embarcacã0.

Q,unoo os cálculos astronô-


micos foram se tornando mais exa-
tos, e com a invenção do quadrante
no século XVll, o astrolábio tornou-
se obsoleto.
Astroltíbio datado de 7569.

304
de
iaE
Vamos, agora, observar as posiÇões que duas circunferências podem ocupar em um plano.

) As circunferências são externas.

Se indicamos por d a distância entre os centros 01 e 02, podemos notar que:

d>rr+r,
) As circunferências são tangentes externamente,

Se indicamos por d a distância entre os centros 0, e 0r, veremos gue:

d:11 * 12

) As circunferências são secantes.

Se indicamos por d a distância entre os centros 0, e 0r, podemos notar que, neste caso:

d<rr+rzl
.f ft-fz<d<rL+12
d>r, -rr)

305
) As circunferências são tangentes inter- ) As circunferências não têm nenhum ponto
namente. comum, sendo uma delas interna à outra.

Se indicamos por d a distância entre Se indicamos por d a distância entre


os centros 0, e 02, podemos notar que: os centros 0, e 0r, temos:

02\
o,t '

d:11-12 d<rr-12

Obseruações

I Existem casos especiais de duas circunferências, uma interna à outra, que têm 0 mesmo cen-
tro: são chamadas circunferências concêntricas.

Veja os exemplos:

sinal de tránsito alvo de treinamento

2 A figura plana limitada por duas circunferências concêntricas e de raios distintos chama-se
coroa circular.
coroa circula'r

coroa circular sinal de tránsito

306
t- Dê o nome das posições ocupadas pelos pa-
(6 Na figura seguinte, Ag = CD = EF = GH,
res de circunÍerências: e ascircunferências de centros Ot,Oz,Or, On têm
c) tangentes o mesmo raio. Sabendo que a medida do seg-
interna mente mento N eZ cm e o comprimento de cada raio
t, é 4 cm, determine:
\--l
externas
a) o perímetro do qua-
b) d) /-\/-\ drado OyOz, 03, 04 60 cm
(I) b) a área do mesmo
\-/\ quadrado 225 cm2
anles :i::;i:'""y / c) o perímetro do retân-
gulo CDGH 44ctÍ\
2 Observe a figura e dê a posição relativa das
circunferências:
a) Cr eCz
umae!nternaaoulrê
7 Observe que as
b) circunferências da
rnamente
figura são concên-
c)
na mente tricaseamedidax
d) indica a largura da
e) C2eCa coroa circular. Nes-
externas
sas condições, dê a
3 Na figura, seja r a medida x. x = 3,5 cm OA : 6,5 cm; OB : 10,0 cm

distância entre os
centros 01 e 02. De €i Temos uma circunferência de centroÁ e raio
acordo com a figura, x, e outra de centro B e raio /. Qual a posição
determine x. 34 cm relativa das duas, quando a distância entre os
centros AeB
êxternâs
é:
tanoen s internamente
Na figura, a medida do segmento CD é a) maior que (x + y)? c) igúa a (x - y)?
cm e idistância entre os centros A e B é de b) iguat a (x + y)? d) menor que (x - y)?
65 cm. Determine o comprimento r do raio da tangentes externamente Umêéinternaàoutra

circunferência de centro B' r: 1o cm


€) A figura nos mostra duas circunferências ex-
ternas. As duas têm o mesmo raio de compri-
mento x e a medida do segmento AB é y. Escre-
va o polinômio que indica a distância entre os
centros das circunferências. 2x + v

Na figura seguinte, as circunferências de cen-


s R, S é T são tangentes externamente. QuaI é
o perímetro do triângulo RST? 58 cm

cm\ L(O Considere duas circunferências, uma de


centro Á e raio 16 cm e outra de centro B e raio
R.
10 cm. Dê a posiçáo ocupada pelas duas circun-
ferências quando a distância entre os seus cen-
tros é igual a:
a) 26 cm b) 20 cm c) 30cm d) 6cm externâs tangentes
tangentes secantes
externamente internamente
307
À.
5l Arco daci a fqtrWlCL
a àn1uLo c L

Vamos desenhar uma circunferência e nela considerar dois pontos A e B, distintos, que
, e não
sejam extremidades de um diâmetro.

arco menot

arco mator

verificamos, então, que a circunferência fica dividida em duas partes.

Cada uma dessas partes é chamada arco de circunferência e os pontos são


as
extremidades do arco.

Na figura, indica-se o arco menor por Á8.


semicircu rrferência

Quando as extremidades do arco são extremidades


de urn mesmo diâmetro, cada um dos arcos denomina-se
semicircunferência.

sem icircunferência

Qualquer ângulo que tenha o vértice no centro de uma


circunferência é denominado ângulo central.
Na figura, nôA e ângulo central.

Um exemplo típico de ângulo central é o ângulo for_


mado pelos ponteiros de um relógio.

308
gbserve que, ao traçarmos um ângulo central, seus lados determinam um arco na circunferência'

Na figura, ÃB e o arco determinado


pelo ângulo central AôB

medidos em graus, podemos


Como os ângulos centrais que consideraremos serão sempre
dizer que:
pelas
) A medida do arco menor, em graus, é igual à medida do ângulo central cujos lados passam
extremidades do arco,
360'e a medida do arco menor'
) A medida do arco maior, em graus, é igual à diferenÇa entre

Na figura, temos:

A0B
) A medida do arco menor ÁB é 70", pois o ângulo central
mede 70",
) A medida do arco maior ÁB é 360" 70" 290o ' - :

LDetermine, em cada figura, a medida do arco 2 Observando a figura, determine a medida do

menor ÁB . u medida do arco maior ÁB: ur.ofteadour.oóÊ,


a)

arco menor = 75"


arco maior - 285"
arco áõ :45'
arco ilE - 9o'

3 Determine a medida dos arcos Áii, Ô, ÉF

e FA:
b)
aroo menor : 90o
arco maior : 270" arco Aó
;-À
- rzu
arco Ô :60'
arco -
trl : JU

arco ÉÀ = 6o'

309
Em cada uma das figuras, determine a me-
a r do ângulo central associado ao arco
€i Os ar.os ÁB e Éõ são congmentes. Deter-
mine a medida x do ângulo central AôB. , = ou.
*"r,o. Á8.
a) b)

x:45"

Você observa que o triângulo OAB da


figura 9 O arco Éõ mede 80o. Determine as rnedidas
ósceles (óT :
OB). Determine a medida x x e y índicadas na figura. x : 80., y : 100.
do ângulo central eôn e a medida y do arco
menor AB associado ao ângulo central,
x-110';y:110"

LO As cordas ÃB e RE são congruentes.

NaÍigura, temos que a = b : c, send.o a, b, c


medidas dos ângulos centrais associados a
cada arco. Determine a medida dos arcos Á8,
ft G.. 120"
"
a) Os triângulos AOB e ROS são congruentes?.,.
b) Quat o caso de congruência que justifica sua
resposta? LLL
c) Que relação você pode escrever entre x e y? ,,: y

d) Os ÁB e flB sao congrue;ntes? sim


^r.or

7 O triàngulo ABC é eqüilátero. eual é a me_


L L As medidas dos arcos Á8, ta e óÀ sã,:
+ 2x * ,40o, respecti-
20o e
dida do arco menor ÁB associado ao ângulo cen- as medidas a, b, c dos ân-
tral ACB? 60. dOS. a:100.; b = 120.; o:140.

310
,ZÀn1u[o ingcrito
Denomina-se ângulo inscrito todo ângulo que tem o vértice na circunferência, sendo seus
lados
secantes a ela.

Na figura, nâC e um ângulo inscrito'


Ele determina na circunferência o arco ft.

Na figura, Sâf e um ângulo inscrito.


Ele determina na circunferência o arco ST.

o mes-
A todo ângulo inscrito corresponde um ângulo central, que determina na circunferência
mo arco determinado pelo ângulo inscrito,

Na figura:
nüg e um ângulo inscrito.
nôa e um ângulo central.
Ambos determinam o mesmo arco Á8.

medida do ângulo central


Entã0, existe uma relação entre a medida de um ângulo inscrito e a
correspondente:

A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da medida do ângulo central


correspondente.

311
Vamos demonstrar essa relaçã0, considerando três casos:

le caso: 0 centro 0 pertence a um dos lados do ângulo inscrito.

Na figura:

) x é a medida do ângulo inscrito


) y é a medida do ângulo central correspondente
Observando que o triângulo OBV é isósceles (G OV e :
VB é base), temos que os dois ângulos da base medem x.

y representa a medida do ângulo externo do triân_


-Como
gulo OBV, temos:

!:X*X Ou 2x:y OU *: !
2e caso: 0 centro 0 é interno ao ângulo inscrito.

Vamos, novamente, indicar por:


'*,,/*,
) x, a medida do ângulo inscrito
) y, â medida do ângulo central correspondente
Yt
Traçando, pelo vértice V, o diâmetro da circunferência,
dividimos o ângulo inscrito em dois ângulos de medidas x1 e x2
:
Í*, *, x) e o ângulo central correçondente em dois ângr-
t
los de medidas ytêyz, Note que (yr + yz = y).

De acordo com o 1e caso, temos:

)Yr : 2Xt considerando o AAgV


)Yz : 2Xz #
- considerando o ABgV

Somando membro a membro, temos:

yt * yz: 2xt + 2x, 0u * yz : 2(xr + xz)


.yr
yx

Daí, temosi y :2x 2x=y OU *:


0u
!
3tz
3e caso: O centro 0 é externo ao ângulo inscrito.

procure
Sendo x a medida do ângulo inscrito e y a medida do ângulo central correspondente,

demonstrar, de acordo com a figura acima, que vale a relação *=


!.
Faça essa demonstraÇão como uma atividade.
por seus lados na circun-
Como o ângulo centraltem a mesma medida que o arco determinado
do arco correspondente,
ferência, existe uma relação entre a medida do ângulo inscrito e a medida
ou seja:

por
A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da medida do arco determinado
seus lados na circunferência.

x medida do ângulo inscrito AüB


ÁB: arco determinado pelo ângulo inscrito AüB

medida de ÁB
x:

Vejamos alguns exemPlos:

Determinar a medida x,

Como a medida do arco ÁB é 40", temos:


medida do arco ÁB 40" - c^o
^:-:2---

313
2 Determinar a medida x.

De acordo com os dados da figura, temos:

x: medída do arco ÁB

63': medida do ângulo inscríto AüB

,2 : * +
Entã0, 63" x: 2. G3" : L26"

3 Determinar a medida x.

De acordo com a figura:

x: medida do ângulo inscrito BAC

135': medida do ângulo central BôC, correrspondente ao


ângulo inscrito BÂC

*: + :62o 30'

4 Determinar a medida x,

De acordo com a figura, o ângulo AOB e o ângulo central


correspondente ao ângulo inscrito ACB

5xO
10x - 3x,= 42o
7x: 42
.. 42'
22 7
10x: 3x + 42 x:6o

Escreva a medida p em função da medida f, Em cada uma das figuras, dete,rmine a


axindicada:
c
a) b)

314
3 Observando os ângulos assinalados, res- 7 Emuma circunferência, a corda ffi deter-
ponda: mina um arco de 60o. Sendo O o centro e P um
nC ponto qualquer da circunferência, determine a
medida:

a) Quais são os ângulos inscritos? aâs " nôo


b) Quais são os ângulos centrais? nÔo " cÔo a) do ângulo Aôn oo" b) do ângulo AÊB so"

c) Qual é o ângulo inscrito que determina o


€3 Na figura a seguir, o arco ft mede 140'.
mesmo arco que o ângulo central nôOZ nôo
Determine as medidas a,b, c, r indicadas.
a : 140'; b = 20"; c : 2A":x : 40',
4 A medida do ur.o Éõ é 92". Determine as
medidas x ey indicadas. x = 46";v: e2'

€) Vocêobservaumâ.gu-
5 Amedida do u..o ÁB correspond", f au lo inscrito e um ângulo
medida da circunferência em graus/ enquanto a
central corresPondente ao "n(
ângulo inscrito. Determine
medida do arco óD .or."rponde a f au *"- o valor de x e a medida de
cada um desses ângulos.
dida da circunferência em graus. Determine as
x:12"
:'168'
medidas x e y indicadas. x = 36", v:30' engulo Lnscrito - 84' ângulo central

I-O Determine as medidas s e f indicadas na


figura. s:ro4'; t:38'

6 Determine as medidas a,b, c, d indicadas na


figura abaixo.
a:54'
b: 101" 11 Determine a medida r indicada na figura.
c: 126" x:5'

1 10"

315
L2 Qual é a medida do
ângulo inscrito na Íigura? Amedida de um arco corresponae a $5
60' x*62o -
-'-r--\ dida total, em graus, de um.a circunferên-
--
cia. Nessas condições, determine:
a) a medida do ângulo central associado a esse
arco ..,i

b) a medida do ângulo inscrito que correspon-


I-3 Temos uma semicircunferência de centro de ao ângulo central 12.
O e diâmetro ffi. Sabendo que E // fr e
que o Ô mede 45o, determine a medida x
"..ona figura. r = 4b, Numa circunferência, temos o, ur.o, Áb,
indicada
BC, 6 fr., de tal forma que suas medidas
D
" por 2x,3x,
são expressas x * 30o e x * 50o, res-
pectivamente. Determine a medicla:
a) do ângulo inscrito BÂC 60'

b) do ângulo inscrito BôD 85'

GeometrÍa
voc! u'1i
Nesta ativÍdade
de um t'ransferídor'
Prccisar

1. consideremos a figura na qual Be é ,m diâmetro da circunferência.


Nesse caso, dizemos que o aABC está inscrito numa semicircunÍerência.
Responda:
a) Qual a medida do arco ft? 8.
b) Qual o valor da medida a indicada? u !:
2
c) como você classificaria o triângulo ABC quanto aos ângulos? tíângulo retângulo

2. Na figura, EF é um diâmetro da circunferência,


Dizemos que o triângulo DEF está inscrito numa semicircunferência.
Responda:
a) Qual é a medida do arco ÉF?
b) Qual o valor da medida d indicada? ..y !.r
c) Como você classificaria o triângulo DEF em relação aos ângulos?

Todo triângulo inscrito numa semicircunferência é um triângulo retângulo.

316
ca5 nô^o
Ír..
iarqYrClfiL
Vamos analisar dois casos de ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.

Ie caso: 0 vértice é um ponto interno à circunferência, distinto do centro.

Como x é a medida de um ângulo externo ao triângulo APD,


temosX:â*b.
Se observarmos:

med (ÁB)
.7--
q: U -:
z

podemos também escrever:

2e caso: 0 vértice é um ponto externo à circunferência,

/ =\

a/

Como a e a medida de um ângulo externo ao triângulo APC, temos:

Se observarmos:

"2
"
_ med (ÓD) À_
U_

podemos também escrever:

meo (óD)
z

317
Veja alguns exemplos:

Determinar a medida xindicada na figura, dados med (ÁB) : 60'e med (óD) : 30'.

f,:

x-
x-

Determinar a medida x indicada na figura, dados med (ÁB) : 130'e med (ÓD) =' 50',

med (ÁB) meo (óD)


f,:
2 2
1 30" 50"
x
2

x : 65o - 25'
X : 40o

L Em cada uma das figuras, vamos indicar por 3 Quanto mede o arco óD assinala,do na hgora?
Í a medida do arco AB e por s a medida do arco 8r'

óD. D"t"rr.rine a medida indicada, em função


deÍes.
a)B b)

4 Determine as medidas a,b, cinclicadas na fi-


t +s
2
gura, sabendo que a medida do ar«:o ÁÊ e rZS"
2 Dete?mine a medida x em cáda uma das fi- e a medida do arco ÓD O OS', a = 30.;b: e5.:c = 8b.
guras:
a)

cj

318
and,o o qwaaPrandeu
ft-
L Na Íigura seguinte, o perímetro do triângu- da circunferência é expressa, em centímetros,
IoABC é24 cm.Se AB é o diâmetro da circunfe- por (4x + 24). Se a medida do raio dessa cir-
rência, qual é a medida do raio dessa circunfe- cunferência é expressa, em centímetros, por
rência? 5 c,n (2x -f 34), qrual é o menor valor inteiro que r
pode assumir? 4

5 Na figura, a distância entre os centros A e B


das circunferências é 77 crn. Sabendo que a di-
ferença entre os comprimentos x e y dos raios é
3 cm, determine o comprimento x.

2 A medida do raio de uma circunferência,


em metros, corresponde à solução da equa-
ção:
2
Dl^

I ^ -í
-'
-.,3 -r* (6 Sabe-se que a distância do ponto Á ao pon-
to B na figura seguinte é 17 crr' Sabendo que
a) Qual é a medida do diâmetro dessa circunfe- x - y :2 crr., determine as medidas dos raios
rência? o,b n, das circunferências. ro. 'r or:

b) Um ponto P, distante 2 m do centro dessa cir-


cunferência, é interno ou externo à circunfe-
rência? externo

3 Na circunferência a seguir, a medida do diâ-


metro é 40 cm. Calcule o perímetro do quadrilá-
teroABCD. Trccn

fr
7 Na figura, o u..o mede 75" . Determine
as medidas dos ângulos internos do trapézio
OABT. eo" eo",7b ,, 105.

(1,. *'u)"

4 Um ponto Á qualquer é externo a uma cir-


cunferência. A distância do ponto Á ao centro

319
€i Considerando os dados da ftg:ura, determi- L2 Os centros de duas circunÍerências tan-
ne as medidas x do ângulo indicado ey do arco gentes externamente são os pontos A e B. Sa-
indicado. x:2oo,y=Boo bendo que med (AB) : 15 cm e que o compri-
mento x do raio da maior supera em 3 cm o
comprimento y do raio da meno!, determine a
-x3
razao
=-
-.v

L3 Qual é o valor da medida r: indicada na


figura? 3s'

€) Na figura seguinte, o ponto D é o centro da


circunferência. Qual é o valor da medida x? 70"

L4 Na figura seguinte, ÁB e o diâmetro da


LO A medida do arco BDi expressa por x, circunferência. Qual é o valor, em Braus, da me-
enquanto a medida do arco AC é expressa por diday? 60'
5x. Determine as medidas desses dois arcos.
áD: +o', Áõ - zoo'

L L Na figura seguinte, o arco ,G mede 120".


Se x : 2y, qtalé o valor da expressão x - y? L5 Calcule a medida x. 34"

x Y=40'

.62

320
'4
Iratando Permanência no emPrego
no
Pesquisas recentes mostram que os homens Permanecem mais tempo
Àb11^"o^o que as mulheres. Vefa-os resultados de um levantamento feito por
"*pr"goão
,r.rl.u consuitoria junto a executivos brasileiros'
"Ãpr"tide

Tempo médlo de permanêncla na empresa

Homens Mulheres

/
16"/"
15o/o
9o/o

12o/"

Até 1 ano

De 1 a2anos

Io.2a4anos
De4a6anos

Mais de 6

emptêgo entre homens e mulheÍes


Motivos apontados pela consuhoria para explicar a diÍerença de permanência no
y' geral, é a principal fonte de renda da ÍamÍlia'
O homem pensa duas vezes antês de pedir demissáo porque, em
y' para acompanhar o marido'
No caso de uma transÍerência, é a mulher quem pede demissáo do emprego
y' Muitas mulheres se desligam da empresa para criar os Íilhos'
Fonte: Deloitte Touche Tohmatsu.

mostrar
Note que foram utilizados gráficos circulares. Neles são indicadas porcentagens Para
relações entre as partes de um todo.

De acordo com os gráficos apresentados, responda:


mais de 6 anos na
a) Quais as respectivas porcentagens de homens e mulheres que Permanecem
empresa? 54% e 16"/"

b) Com relação ao tempo médio d.e 4 a 6 anos, a porcentagem dos homens é superior à das
mulheres? nao

c) Qual a porcentagem das mulheres que Permanecem até 1 ano na mesma empresa? av'

321
lndicac;,io da-Leittrra
Os livros indicqdos o seguir são especiois. Além de\
divertidos, cheios de oventuro e desafios, tombém
sõo ótimos poro o formoção motemdtico.
São livros escritos especiolmente poro guem não tem
receio de perceber gue o Motemótico está em todos
os momentos interessontes da vido.

xadrez. E uma historia


vamos comeÇar com Horacio cardo contando a Historia do
que os livros.não existiam e nem mesmo a
emocionante que se passa em uma época em preta er outra
uma
palavra escrita. frt.iüió .óntu u lristoria da guerra entre duas nações,
branca, que viveram .,
uru ilha que não exis]te mais. Esse livro foi publicado pela Editora

Salamandra.
e outras
0 autor Egidio Trambaiolli Neto escreveu a série O contador de histórias
e enigmas, essa série
histórias da Matemâtiôà, Éoitora FTD. Se você gosta de mistério
tem dois tÍtulos ideais para a sua leitura:
um garoto de tre.ze etnos'
Em O aprendiz, cronos - o senhor do Tempo - e Felipe,
na Escócia e na lndia,
CR4 ;;;.lr;iil p;;Üfáràr na Alemanha, no Mairocos, na lnglaterra,
para garantir o curso natural da historia'
Olimpíadas já
Em 0s olímpicos,três adolescentes são convidados a observar empolÍticas,
Gg ãlrirãoãr'íi bastidores oos comúás organizadores, as manobras as grandes
atuações da disciplina e da perseveranÇa na vida dos atletas,
. u *õàitancia
esta é uma série que
E se você ainda tem dúvida sobre Pra que serve Matemática?,
Jakubo e l'-ellis e
veio a calhar. lndicamos dois tÍtulos escritos pà.los matemáticos lmenes,
publicados pela Atual Editora: Semelhanças e Algebra'
Da série lnvestigação Matemática, você vai apro-veitar
as At|idades e jogr:s com
Elias e publicada pela
Gráficos.A responsa[fiãáàá editorial é de Maria Beatriz Campos
Editora Scipione.
E da coleÇão Contando a história d r Matemática, de
Oscar Guelli, Editoria Atica,
indicamos Equacão: o idioma da álgebra'

Bom divertimento!

tsihí,i r,1rrc^lto'
ASOCIACION DE MAESTROS ROSA SENSAT. Didáctica de los
números enteros. Madrid, Nuestra Cultura, 1980.
BERLOQUIN, Pierre. 100 iogos geométricos. Trad. Luís Filipe pedreira.
Coelho e Maria do Rosário Lisboa, Gradiva, 1991,
100 iogos logicos. Trad. LuÍs Filipe Coelho e Maria do Rosário pedreira.
Lisboa, Gradiva, 1991.
100 iogos numéricos. Trad. Luís Filipe Coelho e Maria do Rosário pedreira.
Lisboa, Gradiva, 1991.
BoRDENAVE, JuanDíaz; PEREIRA, Adair Martins . Estratégias de ensino-aprendizagem.
T. ed. petrópolis, \/ozes, 19g5.
BOR|N, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia paraas
aulas de matemática. vol. 6. São paulo, CAEM-USP,
I 995.
BoYER, Carl Benjamin ' Historia da matemática.2. ed.Trad.ElzaF. Gomide. São paulo,
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322
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D.O.M. de 3/8/88.
- ensino regular - implementação de matemática 6c série.são paulo,
Suplemento - Programa de primeiro grau
' - ensino regular - implementação de matemática 7e e gc sérle.s.
São Pauto, D.0.M. de t7/t2/gg.
PREMEN MEC/IMECC
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-
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: 1,3 d): 7 alternaliva a

Rerpo ttat 3 a)
b) :2,6 e)
4,3
:7,3
8 aiternativa d
c):3,2 0:8,3
1 Raiz gradradauata de- p.26
nínqro raciona[
wnn
3 O, ninnqros rc^cionai5 a.5aa a il 56,52 cm
Explorando... p. L3 r af r a5ertt açao dqciual, b)9,42 cm
u)1+3+5+7:"16 p.21 c) 7,57 crn
b)1+3+5+7+9:25 7. a) 0,7 g) 0,029
.)1+3+5+7+9+77:36 b) 3,1 h) 0,385 8cm
c) 0,06 i) 8,2 a) 1,884 m
Calculadora... P.16
d) 0,11 j) 16,3 b)9,420m
a) As potências são formadas Pelos e) 7,62 l) 4,27
mesmos algarismos, Porém disPos-
tos em outra ordem:
f) 0,009 m) 1,104 4 31,,4crr.
32a : 1. 048 576 e 494 : 5 764 807
2 0,5 g) 1,375
a) 5 37,68 cm
b) 2,333... h) 1.,32
p.17
c) 1,8 i) 0,15 6 30cm
1 a) sim c) não
d) 1,85 i) 0,1.444...
d) sim
b) sim e) 3,1818... l) 8,25

2 a) sim d) sim Í) 7,2222... m) 4,7666... 5u nírnsto5 rsai5


p.29
b) sim e) náo
c) não 4U nínsror irracionail t a) 0;1
b) -4;o;1
3 a)22 43 p.23
") _4
b) 25 f) 55 1 a) infinita e Periódica ") 1

27 9e+ b) infinita e não-Periódica d) -2,3; -i;0,666.-.


") c) finita
d)36 h) 7s
d) infinita e não-Periódica 2 a)6
4 a) 1,5 e) 3,3 e) finita b)6e-6
b) 7,9 Í) 5,2 f) infinita e Periódica c) 6; -6 e 6,6
c) 2,1 g) 6,1 g) Íinita
d) J6
d)2,8 h)7,2 h) infinita e não-Periódica

5 a) 3,1m 2 infinita e não-Periódica 3+


b) 8,5 m
3 a) racional 0 racional e)c
4a)e
b) racional g) racional
b)€ Í)Ç
c) irracional h) irracional
2 Rotz quadrada a1roxin^ada da d) irracional i) racional
c)Ç 8)c
ulrn níMsro raciona(,
e) racional j) racional d)€ h)€
p.19
la):72 c):18 4 6,3: número racional 5 a) 4,8 e) -4,5
b) :1,4 d) - 22 b) 3,6 f) 1,4
5 2,23
c) 3,9 g) 7,6
2 :1,4 e) :4,4
a)
f) :
6 os racionais: -6; -1',5; -1;o; d) 73,6 h) 2,8
b) :3,7
J
6,3 21,
c) :9,4 g) : 77,8
-
5
irracionai s: -2,\77171'177 ; J 2
6+
d):17,4 h) - 27,2 os

325
Retomando... p.30 2 a)3a*2b*c 5 Não, pois JJ não representa
156 b)5x+3y número real.

2JT 3 alternativa d 62
3 722,46 cm 4 12xy / SIM

4 0,8 5 x-3y 8+8


5 168m 6 a2 +bc 92
6 37,4m 7 a)2x+70 e)2p+m2 10 alternativa a
7 0,9 b)+-
óy oa3-b3
1Í. a) gS unidades
c)a2-b3 g)3b-ac b) 115 unidades
Tratando a informação 1,., p. 31
d)x'(a - b)
7. r : 72 : 2+r : 6polegadas 12 4
r:6.2,54 =r:75,24cm I a)7x+2
a) ,=) -49
C:2rr =+ C : 2. 9,74. 75,24 b)72y+5 b)'76+ t:) -0,25
C:-95,7cm
e 1f ,;;fracionária d. 4 ,r) --65
t1,
2 a) aro20
= d: 20 polegadas e 63
r : 10 polegadas
r:10.2,54+r:2S,4cm koque idéias... p.40 d) o h) -1-
2
C:2rr=C:2.3,74.25,4 a) Não, porque 8 + 0 + 7 não é di-
visível por 9.
C - 159,5 cm
b)3
b) Aresposta depende da altura
1 tl contid,ar açtio iruport anttt-
do aluno.
c)xy:10x*y:9x*(x+y) p.44 ^o
As parcelas são divisíveis por 9,
então a soma também é. A a)y:4 c) r: -Jc
f, O uso doLetras para
re[lre5ehtar b)a: t
1
d)b:t
p,35
^ífi^aro5 $ V olo, de. uyt^a
^ttÍt^írico
s.}lfirs55ão al,jdhrica 2 a)x: -t
7. a) x2 e)b+c Troque idéias... p. 42 b)x:2y
b) y3 0ax f-l:8 .v
cl x:
c) r,G- fl-o
--t
g)2y
):6
h)--ô1 m Y :72 Retomando... p.45

r__\
- I+ a-2
2 a)2x+ 2y
b)(x+y)(x-y) p.4s , -3
4
c)x2+f la)+4
d)x2 + 3x b) 0,76
3 240
7
a)0 4',
'72
J LxpressÕes a\íhricas ou
Lilqrais 61 a-p-
5 5 a) 34'C
p.38 t7 b) 28'C
1 a)2x+ 5y 4 c) Diminuiu de 6 "rC.
b)x-2y p : 74; valor numérico: S04 6 777

326
fQ Monô,mio ou tern^o aí,3áhrico
2 a) laz e) 2bc
o -la'za
P.s0
b) -ax , -#*"
10 160a11b6
L5x .8
c) -- xY à
o
-taY
J' tt 6*yz
2ab d)3,8*y h) -1,8ab3
D a)
lxz c) 6x2
3 6,20xy 3 a) lab2
ô6* ü 12*
4 8a3 b) _18 Oo
c) 0,008 13 fxf
5 a) sim d) sim g) não
b) sim e) não h) sim 4 4*f Explorando... P.59
c) não 0 sim i) não 7. 3a3;7a3;14f ;14a3
5 a)2ax c) 3ax
6 a) coeficiente : 7;P.llteral: a3 b) -2ax d)7ax
p.61
b) coeficiente : -1; P. literal :
:xy 5 6 a) 10x c) 13ab 1 a)as ,-rr*,
.. 5 4

: - !,V.literal :
ô-t' d) -12xy
b)x j) an
c) coeficient _7,6b
: m'nn " 7 a) -13bc c)1 r)

d) coeficiente: -0,06;P.literal
: b) 15bc d) 4*,
^t -)-ia'
,3
:DC I 10y
") -3y' ">
+!v
e) coeficient" : P. literal
:
:m* f, 9 32x
D lu'* o) 10ax2

f) coeficiente : 1; P' literal : p.57 g) -4xyz P) +x2


: u'ruy' 1 a)b8 h)t11 q) 8mx
g) coeficiente : 6,2; P' Iiteral :
b) 5*,
: x-y_ 2 4xy

h) coeficiente: -20;P. literal : d laf 3 -a3x


: anbc' a) -!"' a 70x25?

p.51 2 a) 2Oa6b3c5 e) 40m3n3p2 5


- -3
-5a-m
I Sasb, -6m2n2
b) -3ax3y2 f) xayazg
6 Errada,a resPosta certa é 5x2'
2 7e grau c) 1.,35y7 g) -2azm3r{
d) 0,1x5y3
7 certa
3 3a grau
8 -3a3b3
3 48n
4 n:9
5X
n+* p.62
1 a) a'o g) O,21azba

6 5 a) 32a3x2 b) 4*u h) aam2ox12


-8aa, -6a3,7a2,70a,5
.. 8 s6
b) _1 c) -1.25ye D zTxY
p.54

1 a) 3x2v, -!*'v
5 -laaxa; -40 d) 1ooa4b2 i) a1ac21
5'
e) 81x8ya
b) 4xy, -xY 74a
-)-*',to*' 8 a2ma;1
o j-** m) o,o1p1o
"1
327
2 a) 2,25b4c6 3 a)x2*ax*ax*ax*x2 3 a)0,6x-1
b) 0,o64a1sbe b) 2x2 + 3ax b) 0,4x í 2

t^1-T* 4 c)x+1
+a* ío+ f uu
d)0,2x - 3

4 -5y 5 a)3a2+7a-3 4 a) 0,6x-t 2y


5 a) 100x6 b)Sab*3a-74b+Z b) 0,4x + 3y
c)a
b) 20xz c) 0,2x - y
d)x2 + y2
6 a) 76xay6 5 a)6a-75b+7<:
6 a)a2-b2,x-t2a
b) 8x2y2
b)y'-
b) 7y2 - 4ay + E;az
2y * 7,*'y'+ 4xy + 4
d + 5a2b __ ab2 -
-2a3 sb3
7 2c2
7 a) 7212 -t 11rs - 2gs2 d) 2x2 + 2y2 + 4:<2y2

b) 2,98
elfa'- Ly,2**r,
ll volino,uios
p. 68
p.64
1 6 a) 4a2 - + 2c.2
4ab + 562
6a grau
I 2x+3y b)2x3+2x2-6>:+3
2 3a grau c) 2a2bz + 2ab
2 alternativab
3 x3-9x2+2x-2 d)3y3- 6y2+3
3 4x+2y
4 incompleto; x3 + 0x2 + 0x 7 a) 3xz f 3ax * 4t3;32g
4 a)10x+y - 1

b)10y+x 5 a) 5x5 + 7xa + 2x3 - sx2- x * 3


b) -x2 - 7ax - r"', *
b) 5'grau
5 a)2a+b 8x*15xy+y- r:2y'
b)2a -b 6 xs+ox4+ox3+ox2+ox*1
9 a) -8x3 -r 5x2 + l)x - 4
6 a2+2ab*b2 7 a) 4'grart b)0
b) incompleto c) 16x3 - 1ox2 - 1gx * g
7 alternativa a
c)xa+0x3-10x2*0x*9
8 10 a)3a*b*c
alternativa c
Troque idéias... p. 69 b)a-b+3c
Troque idéias... p. 65 1 a) perímetro c)a+3b-c
111 b) 6x d)-alb*c
+ 999
2 6x;6x:_6;6x+72 p.76
888
7 998 3 a) 30x 1 alternativa a
b) Sox
p. 67 c) 55x
2 70x+ 40y
ta)3y'+gf+4y-2
b)2a2x-4a2x2-2ax2
p.71 '^42,
3 *Y- 3 Y-
c)2a*70b+2c 7. a)2x+5y
4 a3+b3
d)Sx+3y+4xy b)3x+2y
e)x2- 2x-7 c)5x+7y 5 a) -2abx
d) 2 400,00 reais b) 3ab
2 a) 2x2 + 3ax -
- 5b2
2a2
2 a)t3x* + 3xy2
b) trinômio
#^ 6 3x2y
c) -22 b) zz 7 9x2+3xy-21?
328
+ 4ax +
4z
8 1000 g)3xa-
d) 9x2 ga
f"'+*-a
9 a2 + 2ab +b2;36 ")uu-*u
h) -+a'zb'+
laa f) a6 + 12a3yz + 36ya
lo 6x2 - xy - t';21 g) ma + 4m2n3 + 4n6
2 a) 6a3x - Aa>c + 9oa3x3
tt a)x2 + 12x+ 35 b) 6az - 4x2 + 9a2i h)b2c2 - i^'
b)y'- y - 30 c) -6a2x + 4x3 - 9azx3 i) gazbz + 6ab + 1

,) 2u' - 3ab - 2b2

d)3ax-a'_ 2x' 3 4axz * 5a2x 3 alternativa a

u'b' -f abx - 2xz 4 4x+7 4 a)(a+3)


")
5*'y'*xy*x-y-1
L2 4a2 - )-a' '(r-*)
*x* 6 -Baz s Aaa - !a';ss
a3 a) -72x'- 76x' 3

b)2aa - 2a3 - a2 -l2a - 7 7 2x-l 5;4


60
c)a3+x3
8 4x-1
d)27a3 - 8b3 7 5a2+2a+34
e) m'- 2mn - m2n + n'+ mrl2 9 3x-1
8 Não, a resposta correta é

1,4 a)x2 + 72x+ 36 aox2-5x*1;1 4x2_ 4xy3+y6.

b) az - 4ab t 4b2 fl,il*- x-3,resto0 9 a2-Aab_ b2


c)1+6xy+9*Y2 b) 2x - 3, resto 0 ao4
d) x3 + 3x2y + 3xf +
'f c) x * 1, resto -2x - 3

d)x2+x+1 al a)V
as a) 6a3 + 2az b)F + 9y'- u'
b)*'* +*+gx e) 2x2 +x - 3, resto 0
.)F- 4c2+4ac+a2
16 2i 12 x3 - x * 5; -1 d)v

17 a) 4x- 74
l3 9x2 - 9x-12;6 12 1,

b) a3b - ab3 7.42x2*x*3 a3 3a2


c) -3az + 7ab - 2b2
15 a)3x-5 14 alternativa c
d) 4xz - 3x b)25
15 9x2y2 + 42xy + 49
a8 x6 - y6;63 L6 x2 + 4x 1- 8, resto 11
7.6 76
Troque idéias... p.78
a7 -2ab
A,BeC
|Z O, produtot notí^vqit

p.92
ta 225
p.82
1 a)225 19 10
7a)-7x2+2
b)25
b)a-bz c) 75
2O a) 6x
b) 6x
c) 7xz- 4ax d)3 375
+ 72x-l 36
c) x2
d)Sya - 8y'- 3
2 a)49a2-7 b-t c
27.
")1+t'-"y b)4+ 36x't87xz
fl a\- fa c) 36x2 - 72xy + yz 22 b6 +b+ +bz - 3a2;o

329
23 a) a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 1) xy(1- *'y') 4 (u - b) (c + d); -2,75
b)1-6a+72a2-ga3 m) 20ax(6x2 - 5x + 3)
c) 8x3 + 1.2x2y 1- 6xy2 + y3 n)(m*i)(a-b) 5 777

a)64y3-48t'+72y-l o)(n+h)(x+y) p.103


p)b2m(m a 4rr;
24 x3 + x2y + Sxf + gy3; -15 1a)(x+9)(x-9)
q) b) (10 + a) (10 - a)
25 azb - ab2 *u'G'+ +)

26 75a2 + 15a + 35 i f<t+a2+a4) .,(r+)(r=1)


d) (1 + mn) (1 - mn)
Tratando a informaçdo 2.., p. g4
s)(a+b)(x+y-z)
e) (4x + 3y) (4x -- 3y)
a) número de trabalhos publicados, t) **'(s* -
tempo
e)
, (+ *,v)( i-,,)
b) 8778;573,7% ,+(+*+-o) ü (7h + ep) (7h-- ep)
c) 2,4%;27,3%; 40%;20,5%; 65,8%;
47,2%
a) 2m(x2 - t') n,(+..r)(+-.y)
e) sim b) 320

3 (Z*-y)(a+b+c);240
ir (u++X' +)
li F otorondo polinônnios
,; xy(yz + 7y - 3);702 j,(+.+)(*-+)
p.96
I a) 2. 15;5 . 6;3.70 5 3xy(x + y);7752 I) (x2+y\t'-f)
b) 2' 30;3 . 20;6 . 70 m) (ab2 + x) (ab2 - x)
c) 2' 24;3 . 76;4 . 72 Troque idéias... p.100
n) (a3 + b3) (a3
- b3)
d)2'60;3.40;4.30 2006
o) (xs + 10) (x5 - 10)
2 .s
a) 22 .32 p L01
p) (ya + 3) (y4 - :l)
b)22.9.s.2 'L q) (r + 9s2) (r - 9:s2)
a)(a+b).(a+x)
c) 23 .52 b)(a-1).(x+b) 2 a)(x-1)(x-9)
d)23 .34 c) (a2 + t) .(a3 + z) b)(y+D$-2)
3 a.(x + y) d)(x2-zy).(b+S) c)(a+b+c)(ar-b-c)
e)(c+1).(x+1) d) m(m + 10)
4 a)(x+y)(x-y) f) (b2 + 1) .(2 - k)
(b+c)(b-c)
e) (2x - 1) (4x - :t)
g) (5y - 4).(y2 + 2) Í) z' (Zx3 + Z)

p.98 h)(x-u (r.+) 5 a) -5e5


1a)10(a+b) b) -1 e
i) 1
b)a.(4-3x)
c)a.(a+5b)
j)
l)
.r -*"* JJ
d)y.(x+y-1) d)-9e9
m)
")+(,.*o) (ab + x) (ab - x);27
f) 7c(5 + c) 2a) 72
g)8x3(3x2 -x-z) b))
h) p(a2 + ab + b2) c)
p.106
r) zxztftsx - zy) 3a) X a) sim c) não
j) y(1 +f +y4+y6) b) b) sim d) sim

330
2a) f) (ma + .rn) (*' + n2) (m + n) h)6x2(1 + y)
(m-n)
b) i) x3(x - 3)3
g)(x+y)2.(x-y) j)
c) 30(a + 2)
h)a'(a-x)(a2tax+x2)
d) 1) (a + 5)2.(a - 5)2

e)
ir (r + lv')(,. +r) m)2'(x-1)3

0 (, (as+L)2.(a-1)
.2
s) I
(2x - 3p)z (3x - 2y)
)
h)
.(x'+x+1) Retomando... p.171
i)
+1)(x-1) 1 15x
.. \2
))l )
,,
2 2xay,4xsy,8x6y
D (a+b)(b+c)(b-c) 3ac
m)
xy(x * y)2;250
42
n)
o) x'(a*b)(x+1)(x-1) 520
alternativa d 6 x(3x + y)

a) (x + 8y)2
l] cal,cuio do tn,tw,c. de
/ cScm 2
poIinôrrnior
b) 100
p.110 8 a2 + a * 4,comresto 15a f 3
(x + 5)2 I a) 276 c) 630
b) 400 d)72
9 -2x3 +8x2-4x*15
6 a)7 d) -abx
2 2450
b) 72x e)9
'lj fraçao al4íbrica
c) 2a Í)x 3 3960
p.176
749 4 16 000
150x
8 250 5 a) xay6 g) 18ax3
b) asxzy h) 36a2b3 2 x-y
n
p.707
*oy' l) 72a2b4
a)(a+b)(a2- ab+b2) ")
j)
b)(m-n)(m2+mn+n2)
d) 15x6
e) aab3c2
240b3c5

1) 6omexa
3r*t
c) (x - 2).(x2 + 2x + 4)
d)(a+7)'(a2-a+1)
Í) xnys rn) 42a5p6
4a)+
6 a) 8x2(x - 5)
p.108 b) x2y3(x + y) b) x+l
490=

7. a)(a2+b\(a+b)(a-b) c)a(x-a)(x*a)
5 a)x*0
b) 3(x - 1)2 d)x.(y + 5)2
x'(m + 1) (m - b)x#0
c) 1) e) Sax(x - 1)
c) a* -4
d)5'(a+3b)2 f) 6(a+ b)(a-b)
e) xy(x + y) (x - y) + 7) (x
a)x+ |
g) 2x(x - 7)

331
6 a) 5x2

b)x2-3x
.)*_3
d)a - 5

t-
x-a
x

Troque ideías... p.717 'l-l eaiçao eruhtraçtto


O erro está na divisão Por zeto.
' de.

[raçóu a!,"ldhricat
Como partimos da informação que
à: b, no passo em que dividimos
ambos os lados da igualdade por 71
(b - a) estamos na verdade dividin- 7ml
do por zero, o que é um absurdo.
'r.'4

v
76 Sirrnpli{icação dat 2a2 + b2
lraçóu al4íbricat ab
p.779
m*1-m2
rilfr c)^ 5
)2 d)
^2
2m 10
(a-b)(b-c)
2b

dz
'55 d)^
)
5
11 u**
a-7
a2,-ix 2

f)
AX ._3
,»* .J
c)4 a2
(2-a)(2+a) ,2
x 2--tJx-J
s) ^2
,7 JX
b\Z
,5 d)
lo
h) b2+a2
zua
l$ Unttipticc^çô\o q:. divitao ds

[raçôro a\dhricas
,zm^5
€):
3 a)'4c
-3- ,5 3cx-c p.727
2a) (x+1)(x-1)
| 17,5rry4a6tonerladas
b) J, Í)_.v
-:-
'bx
x b) -5x+ 27
27
(x+3)(x-3)
,6m
c)_ .2 400
JX B) a-x 5x2-x*9
c)

d) 2c= 2h
h) h-1
x'+7 +# :0,7744t

ab'
4 7,04

. x- 4 ^2 -ty
Jx 2
q u) "-!- e)
c-I x+ 4 (x+y)(x-y) p.127
6*
ul I*Y
l-a D+T rrl
/xy
a*b 2x7
c)_, ,x b)-
a
õ,3
úl
15y'
-

u*'v'
d)7m*5 h) r^xv-1 c) ----=f"
b'c"
Z

332
.bx .2 ,. 3bx a'
I
Tratando n informação 3... p.130
à) --=--=- d) ll a)
/ao 4y'"- b3 1 dias 1.,6,7,8,14e75
b) -+-
2b'
e) 2b2x b)
*ny'
4a2
2 a) abaixo

c)
.J ______
^'5 3a3
t) - xz -2xy+yz
b) Houve queda no consumo de
^- energia elétrica se compararmos
ZA c)
76x2 com os 4 dias anteriores (5, 6,7 eB).
my
x'-3x'*3x-1 c) Aumento.
a d)
x3

av 2
12 il -n- 11 Zqnoçao de-le Srar coít^
unna incógnita

1
8ac
b)*a-b Troque idéias... p.138
1 40 anos e 10 anos

^\ x2-4
q)------------;-ç)- ^\ 3y 13 2a3; -250 2 30 anos e 10 anos
2x2 x-2 2
)t 14 -9,
1t /x-
- - 2
p.138
b\ = x
f) s : {-5}
=5â-b
a'-4b' Y 1)a)S:{3}
. a+4
^\_ ^\_ 2 6 a1 -J- b) s : {-5} g)S:{3}
x ô' x, +,1,
y+I
c)S:{7} h) s : {-6}
u*' 3*
h) m-n b),x- -I-
d) x-y d)s:{-+} i) s : {-2e}
. 2a- 2b
t)u
2(x+y) 7 e) S : {-1} j,s:t+]
b(a-x)' 2
Retomando... p.129
2 15cm
8+ 1' x+2
523
3 1ê fase: 6 e2a Íase:9
25 4 5 000 aparelhos

^b D+a
5--i-----:- 5 a:6
6 x:400km
4 2x+Y
c)
3(a + 1) 7 Venceu5 partidas e perdeu2 par-
(x-y)(a-1) 51a tidas.

8 Rafael recebeu 50 reais e Pedro,


6 a)x2 40 reais.
2
b)x 9 a) 11 reais
v
. 3x2
c)_ b) 15 reais
v
7 1, Explorando... p. L39

8 -10 1 100g
I -7 280
333
/Q Lquaçao [r acioní,ria de /l Lquaçõqsl,ifqrab de-le yau 7 18 jovens
1e yau coÍt^ utt^a incó5nita naincíyila x 8 8 meses
p. L44 p.147

r a) {6} d) {i2}
1 a) {3a} Tratsndo a informaçao 5... p.749

,{-+} ,{+} ,,I p i 1 73 782 toneladas


"'l2[ 2 TSvezes
.ll-t 3
77)
J f) {18} .r I--l]
L 5J 3 33,33%; 5,64% ; 2,70% ; 7,83%
c J d) {16b}

3
",{+} e){-a} , {+},comb * o // Lquaçt^o dele Srav con^
duas incílnittit

-'tI--z-1
ur
aJ o Í-r1
l zJ a {- 5b
I a)'J.coma * o p.153

da g){0} I 2xí 70:4y


r, {+}, com b# o
I-LJ
ai't3J 2 sim
h) {1}
i) 3 a) sim
_: 4 {2ac}
b) sim
5
j) {bm} c) não
5 {-1}
2
, I-L}.
L h J'
com h * o 4 (7,7)
6 -- 5
5 a)x:z
3 76b
b)x:3
z Í4].
4 S:{a+b} 6 a) (8,3)
8-1
320 55a b) (5, -2)
9â)- x
65 7 a) (8,6)
300
D) ------------=-
x- z b) (7,0)
7 l4al
c) 32 alunos noTe ano A; 8 sim
30 alunos noTa B 8 +2b
I (4,7)
1O 3 horas e s:{2b}
L0 S: {a+Z}
Trqtando a informação 4... p.745 /J SVlztnc,,5 da.aqvações da.

1 a) emnenhum
Retomando... p.148
1e Srau co,lr^ du,a5 incógnitas

b)7996,7997 e7999 p L56


c) 7995, 7996, 7997 e 7998 ,-* J a il lx:2y
d)1997,1.998 e1.999
, -3J lx+y:30
e) em nenhum
b)fx+y:2s
2 a) 7999 3 15 anos lx-v:13
b) 1998 c) fx + y: 150
45a 1,
3 indústrias
nica
de autopeças e mecâ- _77
5 ----r-
+
l": á,
d)Jx + y:50
4 indústrias de mineração 6 60km [x:2v-1
334
p. L70
, (,,*)
1 100e69
d) (2, -7)
e) (4, -1)
2 135 e 150

Í) (9,6) 3 87 e23
g) (2,3)
(-4, -4) 4 54e36
h)
-21
'12
(+,+)
' b)u (2,3) -3
, b4
c) (20,20)
3 7 45 anos e 25 anos
4 a) 200
4 b) 500
8 42m,22m,924m2

5
c)2 9 6 jogos

6 X0 100 cm e 50 cm
koque idéias... p.164
X itensaec al 17 galinhas e 4 ovelhas
koque idéias.,. p,157
1 itemb 2 A incógnita r representa a ida- A2 400lrrr2
de de Dario, e a incógnitay, aida-
2 Aincógnita r representa a quan- de de Denise. 7.3 90 pontos;83 pontos
tia economizada por Bento e a in-
cógnita y, a qu.arrtia economizada 3 (49, 27) -+ x : 49 anos (Dario) 14 1,2 caixas de 50 livros e
por Antônio. y : 27 anos (Denise) 15 caixas de 70 livros

3 itema Explorando... p.764


7-5 72 vãos de 20 cm e
72váos de 30 cm
4 x:80 reais (quantia economiza- Carlos tem 72k9, Andréatem 51 kg
da por Bento) e y :
90 reais (quan- e Balu tem 15 kg. 16 Na loja A:90 reais;
tia economizada por Antônio) na loja B:72rcais.
p. L67
Retomando... p.17L
/$ Rzsol,ução de um si*qnna x. a) (2,2)
b) (6,3) 7. (2,7)
da-duas aqunçóa5 de-le yau
col^ dw5 incógnitas ç) (4,2) 2 alternativa c
d) (1, -4)
p. 163
3 36 vermelhas e 12 pretas
7, a) (74,6) 2 a)7
b) (7,3) b); 42
c) (-5,7)
d) (_4, _4) c)5 5 50g
e) (15, -14) 6 (5)
f) (1,0) Troque idéias... p.168

g) (8,2) 1 algumas soluções possíveis: 77


h) (_4, _4) a:2,b:2ec:2; I 12 reais
a:5,b:7,25ec:6,25)
Z a) (25,7)
a:6,b:7,2ec:7,2 9 1900
ur(s,f) 3 a:0,b:0ec:0 10 45 estudantes

335
Trntando a informação 6... p,773 6 segmentos p.196
1 60 000 m3 a)4cm b)18cm
1 x:40'
2 3,5 milhões de metros cúbicos x*Y 2 x: 130"
o
-2 y:800
3 8 milhões de metros cúbicos

( 1O a) CD 3 a) 55' c) 67" 30',


4 aproximadamente 73,3 km/
b) DF b) 48" d)20" 20'
5 15 trilhões de metros cúbicos
c) BD 4 a) 105' c) 45"
Existem outras possibilidades. b) 97" 30', d) 50" 10'
/i lntroduçao
5 90"
p.1-78
Z-l Ãryul,os
1 a) ponto g) plano
Tioque idéias... p.191
6 45"
b) reta h) ponto
c) plano i) plano
a:c:d:135" 7 72"

d) plano j) reta
b: e:225' 8 72"
e) Ponto l)ponto
f:225'
8:90 g 60"
f) reta m) plano
h:i:j:135"
2 a)e g)c 10 40" e 50'

b)e h)É p.192


11 105" e 75'
c)é i)e 1 um reto e dois agudos
d)c j)e 2 a) 4 retos p.198
e)Ç DÉ b)2agudose2obtusos 1 a) x:80"
Í)Ç m)É c) 2 retos, l agudo, l obtuso y: 100'
d)2agudose2obtusos b)x:y:740'
/f, A rzla 3 a)x:30' e)x:10o c)x:70o
p.18L b)x:42" fl x:20" Y: 110'
c)x:30' g)x:30'
São paralelas. 2 x:140",y :40",2:740o
d)x:4Q" h)x:18"
p.184
4 a:720' 3 a) x: 130'
a) São de mesma medida. y :20"
b:60"
b) São de mesma medida. b)x:90"
c) Não são de mesma medida. 5 130o,95",60" e75" y: 10'
d) São de mesma medida.
6 x:50o 4 x:24"
y :25"
p.785
5 45o,45" 135o,135io
1 inÍinitas p. L94

2 uma única reta 1 x: 60o


Tratando a informação 7... p.199

1 a) 930 milhões
3 concorrentes ou coincidentes
2 x:774o b) 779 milhões
-. - nao
Y-LJ
c) 310 milhões
4 6 semi-retas
3 x: 38o
2 a) 280 milhões
5a)5 b)6 c)4 y: 67"
b) 560 milhões
6 a)72 b)9 4 x: 80o c) 2vezes

336
10 a) a : 55o;b : 55o;c : 10
3l Ân3ulos coí,aterair
b)a:40';b:140o;c:40o
L25o 100"

Troque idéias,. p. 21,2 11 30.


c)a:50o;b:60o;c:70o
6) 1 = 15o
d)a:75";l:40o;c:40o
b)a:35o;b=55o
32 0 poí,ígono a5au5 sl,eu^sntos
c) 180" 1t a) a: 120o b)a:45o
Explorando... p.222
nÂc agudo; eÊc agudo; b:60o b:60"
1 4 peças:
:
Aôn reto; complementares
c: 70o
d:50o
c
d:75o
1.35o
/;f mNW
p.212 e:50o e=75o 5 peças:

1a) menoupeq
^^A^ t2 1800 UKf,ru,,--^
b) Peoouqeo
^^A^
13 94" e86" 6 peças:
c) ^^^^
Pemouneq não é possível não é possível
d)
14 55", 55o, 55o, 55", 125", 1.25o,
Pen 125",125" V ao lado A
e)meq "retângulo

0 neo 15 x*y:3go 7 peças:

a) correspondentes
b) colaterais internos
1,6 x:90o
X X w N..n\
a7 a)m:70o
c) colaterais externos b) m: 82' Pentágono Hexágonos
d) alternos externos
e) adjacentes suplementares
18 x:100";y:3go A g@@
f) opostos pelo vértice 19 x:y:132"
a) o.p.v. 2O m:50o
b) adjacentes suplementares
Retomando... p.2L4
c) correspondentes
d) correspondentes
1 a) adjacentes complementares
b) alternos internos
e) alternos internos
f) colaterais internos b:c:32o
lJ Puítuetro da unn po[Qono
p.224
a)a*b:180o 180 7. a) A,B,C,D
b)b:65" 1400 b) AB, BC, CD, DA
c) f perpendicularar c) quadrilátero
Y:55o
2)1:45o ç)x:45o d)Â,Ê,ô,ô
x:35o
b)x:50o d)x:120" e)â,Ê,ê,â
7370
a:75o;b:50oic:55o 0 180"
x:y:42"
: z: 53o 2 15 internos e 15 externos
a) a LL0o

b) a: 28o 7 a:120o;b=60o;x:60o 3 110"


x: 10o 8 3100 adjacentes suplementares

a:L50oib:30o 9 300 9,2cm

337
6 30 cm
ii Anylot da.u^^ poí,Ígono j f, Anyluos da- uA^ poÍ,í3ono

c0l1v(x0 ru}vl,ar
7 alternativa a

Troque idéias.,. p. 231 p.247

Explorando... p.224 2 náo 1 a) 540" c) 3240"


b) 7 260" d) 4 140.
3 agudos
2 a) 1 080" c) 135"
p.231 b) 360" d) 45"
n 12 -ô 1 a)m*c:180"
ângulo interno: (í0o
b b)a+b*c:180'
ângul,o externo: 120o
2 a) x:60o d)x:40"
b)x:15" e)x:15o 4 a) 720' d 720'
perímetro : 6 c)x:30' f) x: 42" b) 360" d) 60"

3 a : 113o; b: 45'; c:22o 5 undecágono (11 lados)

4 x: 25" 6 a) decágono

5 77" b) dodecágono
c) Polígono de 1,4lados
6 x: 54o)y : 36
d) pentadecágono
área: 6
7 a: 108'
7 todos
b:54'
c:18' 8 hexágono

J$ »ialonais de-vl,^ pol,íyrro x:50o 9 a, : 156o; a.:24"


p.227 y: 110"
1 Segmento que une dois vértices w :70o 10 a) quadrilátero regular
não-consecutivos do polígono. z: 80" b) dc»decágono

2 Não; o quadrilátero tem 2 diago- 9 a: 56";b: 64'; c: 64"


a) 11 a) polígono de lS lados
nais ,e 4 lados.
b)a:50';!:85o;c:45' b) 160'
3 a) triângulo
1O a : 30';f : 65";x : 720"; 12 decágono
b) quadrilátero y : 155"
c) pentágono
13 90.
11 x:130";y:gg.
7.4 95"
4 a)20 c) 170
12 x:50o;y:90o;z:62o
b) 90 d) 350 15 y:]08';x:3r5'
13 50o,50o e 80o
5 alternativa c 76 x:y: z:60"
Explorando... p.233
654
hexágono 6 4 720' Explorando... p.242
7 eneágono heptágono 7 5 900' 1 decágono regular
octógono 8 6 1 080'
8 urLdecágono eneaqono 9 7 1 260"
2 1.,2krr

9 alternativa b decágono 10 8 7 440' 3 1 650 passos

338
Retomando... p.242 3 não,pois120 cm>70 cm * 48 cm 2 a) obtusângulo

I 4,2 crn cada um


4 Scmou9cm
b) retângulo
c) acutângulo
2 408 cm
5 4cm
3 a) eqüilátero e acutângulo
3 14,5 cm
6 4cme10cm b) escaleno e retângulo
4 44 diagonais c) isósceles e acutângulo
7 11 cm ou 1.0 cm
d) isósceles e obtusângulo
5 14,5 cm
Troque idéias.,. p.249
4 6cm,6cme6cm
6 a) 18o,54o,1.08o
mínima:24km
b) 762',126o,72" máxima:86 km 5 a) 5cmouTcm
b) 17 cm ou 19 cm
7 x:30"
6 x: 3,2cm
8 a:65" 31 0t ânguí,or no triânguí,0
b: 115o p.251.
7 alternativa d

c: 32o 30' 1 a)atb*c:180'


Explorando... p.256
9 x:40o b)a+b:180o;a:c*d;
b*c*d:1.80" 1 Cada lado
1O x: 115o mede 8 cm, cada
za)BC b) PN ângulo mede 60o,
Y:65o o triângulo é

11 hexágono
3AC eqüilátero.

a2 x:72o
4x*Y:180oiy:2x 2 lados: 8,0 cm,
:36" x: 60";y : 720' 4,0 cm e6,9 cm;
ângulos: 90o, 30o e
Y
5 3) x : 65' b) x:70o 60o; triângulo
13 x:30o escaleno e
6 45' retângulo
14x:m
7 68';48" e64" 3 lados:8,0 cm,
15 30" 2,2cme7,0 cm; 15"
8 x:50o ângulos: 105o,15o
e 60o; triângulo '105'
j$ Condiçao de uistància de 9 alternativa d escaleno e
obtusângulo
rnn triânguí,0
Explorando... p.247
Troque idéias... p.257
1 sim, itens b e c
I Q Cl'assi{icacpo dor triânguí,os
Troque idéias... p,254 7.

2 2,3,4,5,6,7ou8 a) retângulo, escaleno


b) acutângulo, eqüilátero
p.248
c) acutângulo, isósceles
ra)BC
d) obtusângulo, isósceles
b) AB
e) obtusângulo, escaleno
c)Ê 16 pequenos
p.255 7 médios
2 a) sim d) não
3 grandes
b) sim e) não 1 a) escaleno c) eqüilátero l maior
c) sim f) sim b) isósceles d) isósceles 27 triângulos

339
!-l etlura, Mediana ebisselriz l/ Longruância de triângrtos 4 55o,55o e 70o
deun^triànylo p.270 5 65"
Explorando., p.259 l casoLAL;x=60o)y=30o
1 3,6 cm
6 25"
2 x:4cm;y:5cm
7 x-Y:70' -20o:50'
2 Todos os triângulostraçadostêm
a mesma altura relativa ao lado AB:
6 alternativa b
8 x:50o;y=4go
6,7 crn.
9 a) LLL
3 a) AAFB b)x:y:90' 9 a: 150"

b) AACB e ÂAIB
11 alternativa 10 a) caso ALA
a
b)26,8 cm
p.261- 12 alternativa c

1 a) mediana
44 O quadril,í^tzrat e5eu5
b) altura $ Propriedades do hiânguí,0 sluetl^qntos
c) mediana iEítceles e do hiânguÍ,0
p.279
d) bissetriz eqüiLí^trrro
e) altura ra)Ê
p.274
f) bissetriz, mediana e altura b) PS
1 alternativa a
2 22cm c) PRe QS
2 x:60oey:3go
3 x: 20";y:5go 2 x: 15 cm, AB : 15 cm,
3 25o,25o e 130o BC:30cm
4 50'
4 x: 67" ey : 46o 3 L3 cm, L5 cm, 13 cm e 10 cm
5 a:30o;b:30o;c:60o
5 63o e 63" 4 87"
6 x:80o;y:136o
6 18o e 18o 5x: 30o; 30o, 1.20",60' e 150o
7 a:115;b:80oic:65o
7 x: 50o 6 75"
8 med (Ê) : so'
8 45" 7 11,5", 60", "120o e 65"
med (ô) : 50'
9 x:60o;y:3go 8 165o, 69o,75" e51."
9 a:90o;b:50o;c:95o
10 a:50';!:65o;c:65o 9 a: 40;b : 720'; c: 720o;
1O x:5' d:80o
7,7 36o,72" e72o
11 x : 28;y:52o 10 90o,90o, 130o e 5i0'
12 x:40"
7.2 20"
t3 36"
45 ot pc^rc^le1oya,n^o5
Explorando... p.263 A4 55';6230';62"30' p.282
1 a) 90'
15 x:60;y:30o;z:75 I 75o,105oe105"
b) 90'
Retomando... p.275
2x:3cm;y:2om
2 b) sim
1 sim, pois 18 < 13,5 + 6,75 3 x:30"
3b)i 1

2 10cmou12cm 4 45o,45o,135o, L35o

4 b) sim 3 alternativa d 5 47"

340
6 a) x :21cmi y : 35 cm 3 74o,106o e 106o 4 a=b=C:80o
b) 106 cm
4 x:62" 5 1-60", 60",100' e 40o

7 x:8cm 5 x:121.o;y:59o 6 a: 1L2" c:70"


y:4cm b=48' d : 130"
mea (Ãe) : 16 cm 6 x:80o,y:5go
7 Y:18o
med(BD)=8cm 7 100o,100o,80o e 80o
g 145'
8 x:3,6cm 8 x: 106"
Y
:3'2cm g 206'
I 74o,106o, 90o e 90o
10 alternativa a
p.284
10 a : 68o;b : 68"; c : 11,2"
t a)V d)F
Tratando a informação 8... P.293
e)V 11 O ângulo agudo mede 45o; o ân-
b)F
gulo obtuso mede 135o. a) 1.,5%
c)v Í)v b) 1,8,3%
a2 x:21 cm
c) 8"1,6%
2 a) 1.0x + 6y
b) 6x2 + 7xy * 2y2 13 a) 16,5 cm
b)7,64cm
3 a)20x- 4y 4-l *circrrn{erância
b\ 25.l - 10xy + f 14 x:32;y:18 p.297

4 1.0x + 6y 15 a) sim 1a)OAeõB


b) LAAO b) AB
5 x:16cm c) BE c) não

d) 16 cm d) sim, pois OA = OB
6 a)x=16;y:12
b) 48 cm; 64cm;72cm e)6cm 2 a)30cm
.1
c) -7- cm
7 x:4;y:3 Troque idéias... p.290 b) 1,50 cm d) 3 cm

8 x: 90o;y = 45o a) R$ 24 000,00


3 a)27 cm b) 5,5 cm
b)
9 x: 62" 30';y :27o 30' 417crr.
10 x:50o;y:4go 5 a)2Lcm b) 30,5 cm
1L 51' 6 72cm
A2 55",55o e 70o
Explorando... p.292 Explorando... p.297
Ag 60",60o,720" e 120'
1- São iguais.
14 33o e57o
2 sim
17 95o,95o,85o e 85o

+6 o círcu[o
Retomando... p.292
4L ortrapdzios
1 12cm p.299
p.289 1 a)x>10
1 360' 2 x- Y:20 b)x<10
2 82" 3 x:34cm,y:22cm c) x: 10

341
2 x:5cm 9 2x-ty 10 a) tangentes externamente

37 b) secantes
lO a) a: 11. cm
c) externas
b:25cm d) tangentes internamente
Troque idéias... p.300
c :31 cm
b) 134 cm
i'l Arco de circunlorància e
11 a) 20 cm ànyl,o cqnlral,
b)3cm p.309
1 a) arco menor : 75o
a2 il2
arco maior : 2i35o
b)8
41 u,uarstaewr^a b) arco menor : 9)0o
.c) 2a i 76
ci cwnler ància: p o tiçóes
d) 16
arco maior :21,70"
relativas
2 arco Éõ :45"
p.302
1
arco fr :90'
a) externa iQ PosiçÕ,esrsiativas dq. duas
b) secante circunferâncial 3 arco tB :1.20'
c) tangente p.307 arco óD :6oo
d) secante 1 a) externas arco Éi :3oo
2 a)rex b) secantes ur.o fr :69o
b)seÍ c) tangentes internamente
d) tangentes externamente
4 a)x: '1,20o
c) não
b)x:45o
d) ponto de tangência 2 a) Uma é interna à outra.
e) reta f
5 x:110';y:110o
b) tangentes externamente
0õe c) tangentes internamente 6 720"
d) secantes
3 a)x>20cm 7 60"
e) externas
b)x<20cm
c)x:20cm
8 x:45'
3 34cm
9 x:80o,y:100.
4 a)16cm 4r:10cm
b) 64 cm 1O a) sim
c) 256 cm2 5 58cm b) LLL
d)8cm 6 a)60cm c)x:y
d) sim
5 9cm b)225 cmz
c) 44 cm 47. a : 100"; b : L20';c : 140"
6 x:90"
y :60" 7 x:3,5 cm

7 x:y 8 a) externas
52 Anyto inscrito
p.3L4
b) tangentes externamente
8 a) 3cm
1p: t
c) tangentes internamente 2
b) 15 cm
d) Uma é interna à outra.
c) 15 cm x: 67"
d) 44 cm 9 2x+y x: 86o

342
a) AÊs e RôD Explorando... p.316 3 110 cm

^^ e COD
b) ROD 1 a) 180' 44
c) nôo b)a: '8f' :ro'
5 10cm
4 x: 46;y : 92o c) triângulo retângulo
6 10cme7cm
5 x:36",y:30o 2 a) 180"
6 a=54" b)d= ,8f" =ro" 7 90o,90o, 75o, 105o

b : 101' 8 x: 20";y: gg'


c) triângulo retângulo
c:126o
g 70'
d:79o
a) 60'
ú Ân3uí,or cujor vártices
10 fi :40o, Áõ = 200"
n(^o pertencztnà
b) 30" circun{erância a7. x-y:40o
8 a: 1.40")b : 20o; c: 20";x: 40o p.378
ac"
9 x: 1,2o
1 a)x: + b)x: 2

ângulo inscrito : 84o


I a) y: 57o 13 35"
ângulo central : 168o
!) a : 18o

L0 s:104o;t:38o
t4 600
3 970
11 x:5o a5 34"
4 a:30oib:95o;c:85o
t2 600
Tratando a informação 9... P.321
Retomando... p.3L9
13 x:45o a) 54% e1.6%
1Scm
14 a)744" b)72" b) não
2 a)0,5m
15 a) 60" b) 85" b) externo c) 8%

343
Gl'oEEí*no

Ângulo de meia-volta
A raso.
0 mesmo que ângulo

Adicão algébrica Toda expressão numérica


que contém somente as operacões de adicão e
subtracã0.

-77+40+21-16-33

Agrimensor Medidor de terras.

^ lo de uma volta Ângulo cuja medida é


Altura de um triângulo E o segmento de
reta que une um vértice ao lado oposto e é
perpendicular a esse lado ou ao seu
prolongamento.
É
o AB

Angulo inscrito na circunferênciit E todo


ângulo que tem o vértice na circunferrência,
sendo seus lados secantes a ela.
CH
AH + altura do AABC

Ângulo Região convexa formada por duas


semi-retas não opostas que têm a mesma
origem.

Ângulo agudo Ângulo cuja medida é menor


que a de um ângulo reto.

Ângulo obtuso Ângulo cuja medidil é maior


que a medida de um ângulo reto.

circunferência. Ângulo raso Ângulo que mede Ig0..


344
Ângulo reto Ângulo que mede 90".
b
Ângulos complementares Dois ângulos cuja Baricentro Ponto de encontro das medianas
soma de suas medidas é 90". de um triângulo.

Binômio Polinômio reduzido de dois termos.

Bissetriz de um ângulo E a semi-reta de


origem no vértice de um ângulo e que
determina, com os lados do ângulo, dois
ângulos congruentes, sem pontos internos em
c comum.

z
Ângulos congruentes Angulos de mesma Ít
o

medida.
ô
ô
o

-o

Ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.) Dois


a

ângulos são o.p.v. quando os lados de um forem


prolongamento dos lados do outro, e vice-versa.

Bissetriz de um triângulo Segmento de reta


Ângulos suplementares Ângulos cuja soma que une um vértice ao lado oposto, dividindo o
de suas medidas é igual a 180'. ângulo interno desse vértice em dois ângulos
congruentes.

Charada Espécie de entgma.


Arco de circunferência Dois pontos distintos
da circunferência e que não são extremidades
Círculo Figura plana que resulta da reunião da
de um diâmetro determinam na circunferência
circunferência com sua região interna.
um arco.

arco menor

345
Circunferência E a figura Coplanares Que estão num mesmo plano.
geornétrica formada por
todos os pontos de um plano
que rJistam igualmente de um Coroa circular E aÍigura
ponto fixo. plana limitada por duas
circunÍerências e de raios
distintos.

Circunferências concêntricas Duas ou mais


circunferências internas que têm o mesmo
centro.

Circunferências externas Circunferências


coplanares cuja distância entre os centros é Decágono Polígono de 10 lados
maior que a soma dos raios das duas
circunferências.
Diagonal de um polígono E o segmento que
une dois vértices não consecutivos do polígono.

d> +

Circunferências secantes Circunferências


coplanares cuja distância entre os centros é
maior que a diferenca entre os raios e menor
que a soma dos raios das duas circunferências.

Dizima periódica Representação decimal de


um número no qual um ou mais algarismos se
repetem indefinidamente a partir der uma certa
ordem decimal.

f, fz{d<r.-r,
L
Circunferências tangentes externamente
Circunferências coplanares cuja distância entre Eneágono Polígono de 9 lados.
os centros e igual à soma dos raios das duas
circunÍerências.
Equação fracionária E a equacão que tem
pelo menos uma incógnita no denorninador.

Expressão algébrica Expressão matemática


que apresenta números e letras.

Expressão !iteral 0 mesmo que expressão


d:r.!r, algébrica.

346
L
Fatoracão de um número Ato de decompor Losango Paralelogramo de 4 lados
o número em todos os seus fatores primos. congruentes.

Fatoração de um polinômio Decompor o


polinômio num produto de fatores.

Mediana de um triângulo Segmento de reta


Fração algébrica Representa o quociente de que une um vértice ao ponto médio do lado
dois polinômios, indicado na forma fracionária,
oposto.
na qual uma ou mais variáveis aparecem no
denominador.

G
Grau Unidade de medida de ângulo.

Grau de um monômio E dado pela soma dos Mediatriz Perpendicular que divide ao meio
expoentes das variáveis. um segmento de reta.

Meteorologia Ciência que investiga os


fenômenos atmosféricos, possibilitando a
previsão do tempo.

Heptágono Polígono de 7 lados. Monômio Expressão algebrica inteira


representada por um número, ou por uma
variável, ou por uma multiplicacão de números e
Hexágono Polígono de 6 lados.
variáveis.

N
lncentro Ponto de encontro das bissetrizes de Número irracional todo número cuja
E
representacão decimal é sempre infinita sem ser
um triângulo.
periódica.

Número quadrado perfeito E a denominação


de qualquer número que é quadrado de outro
número.

Número racional todo número cuja


E
representação decimal é sempre Íinita ou infinita
I ---+ incentro e periódica.

347
Octógono Polígono de 8 lados. Quadrado Paralelogramo em qure todos os
ângulos são retos e todos os lados congruentes.
Ortocentro Ponto de encontro das alturas de
um triângulo. Quadrilátero Polígono de 4 lados.

Raiz quadrada de um número Cada um dos


dois fatores positivos e iguais em que esse
número pode ser decomposto.

Rentabilidade Qualidade daquilo que dá lucro.

0 ortocentro do AABC Reta secante à circunferência E a reta que


-+
corta a circunferência em dois pontos.

Paralelepípedo Figura espacial em que todas


as faces são retângulos.

Paralelogramo Quadrilátero que possui os


lados opostos paralelos e congruentes.
Reta tangente à circunferência E a reta que
tem apenas um ponto comum com a
Pentágono Polígono de 5 lados. circunferência.

Perímetro de um polígono Indica a medida


do contorno do polígono, ou seja, a soma das
medidas de seus lados.

Polígono E a reunião de uma linha fechada


simples, formada apenas por segmentos de
reta.

Retângulo Paralelogramo cujos 4 ângulos


Polígono regular É o polígono em que todos retos são congruentes.
os lados são congruentes entre si e todos os
ângulos são congruentes entre si.
Retas coincidentes Retas que coincidem, ou
seja, ocupam o mesmo lugar no plano.
Polinômio Adicão algébrica de monômios.

Porcentagem Do latim per centum, significa


por urn cento.

348
Retas concorrentes Retas que se cruzam em Semicircunferência Arco de circunferência
cujas extremidades são extremidades de um
um único ponto, ou seja, que possuem apenas
um ponto em comum.
mesmo diâmetro.

x.'
,-'--
Trapézio Quadrilátero que possui apenas dois
lados paralelos.

Triângulo E um Polígono de 3 lados.

Retas paralelas Retas coplanares que não


possuem Pontos comuns' Triângulo acutângulo E o triângulo em que
os três ângulos internos são agudos.
a

Triângulo escaleno E o triângulo que possui


formam entre si quatro ângulos retos' os três lados com medidas diferentes'

Retas reversas Retas que não possuem Triângulo isósceles E o triângulo que possui
pontos comuns e não estão contidas no mesmo dois lados com a mesma medida.
plano (não são coPlanares).

E o triângulo em que
rnos é obtuso.
Rombo 0 mesmo que losango.

Triângulo retângulo E o triângulo em que um


dos seus ângulos internos é reto.

5
Parte da reta. Se
reta e sobre ela marcarmos
dois pontos distintos, A e B, o conjunto de
pontos formado pelo ponto A, pelo p-onto B e Valor numérico de uma exPressão
por todos os pontos da reta que estão entre A e E o valor obtido quando, numa
B é chamado segmento de reta. algébrica, substituímos as variáveis
os e eÍetuamos os cálculos indicados'

segmento

Segmentos congruentes Segmentos de


melma medida, tomada na mesma unidade
padrã0. Vigente Que está em vigor.

349
Projeto
I NVESTIGANDO TÍ.,IbALAGTNS

a admirar uma embalagem, esquecendo até


r a --2 )--^ ^-
de- vidro em
do produto que está lá dentro? Uma caixinha colorida, uma lata, um pote
Muitas Yezes,mesmo sem perceber, acabamos escolhendo o
formato diferente...
produto que tem a embalagem mais atraente'
Profissionais da publicidade utilizam muito bem esse poder da embalagem
e

estão semPre criando novidades.


Mas esse é aPenas um asPecto da
embalagem. Afinal, e1a existe principalmente
para proteg uma
mercadoria enagem,
a exposição roduto'
Hoje, além de todos esses fatores, há
outra questão muito importante: o que
f.azer côm a embalagem depois de usar
o produto. Essa é uma PreocuPação dos
empresários e dos consumidores, que
estáo cadavezmais conscientes da
necessid.ade de reduzir a produção de
lixo nas grandes cidades.
O projeto "Investigando embalagens"
fornece elementos Para que você possa
refletir um Pouco mais sobre tudo isso'
Primeiro, você e seu gmPo fazem uma
pesquisa sobre os tipos de embalagens
maiô usados em suPermercados e lojas'
Em seguida,lêem um texto que tem
muitaJinformações sobre como se planeja
uma embalagem e que fatores devem ser
levados em conta na hora de escolher o
tipo de material e a forma. Depois, vocês
ciia* uma embalagem bem original,
que, junto com as demais criadas pela
turma da sua classe, será usada na
última etapa do Projeto, PaÍa a
montagem de uma escultura coletiva' I
A critér
-rygEg,gs8l
351
Pesguísa de campo
primeira etapa do projeto, você examina as embalagens que tem em casa e as
que
são comercializadas em supermercados e lojas.

Procure embalagens em sua casa. (Jbserve_as


sob diversos aspectos e faça anotações no caderno.

O que é importante você observar:


a) a eficácia na conservação do produto;
b) o formato;
c) a praticidade para guardar e transportar;
d) a facilidade para abrir na hora do consumo e o que é feito para impedir a abertura nos
locais de venda;
e) o tipo de material;
Í) abeleza;
g) a originalidade;
h) a informação sobre o produto (composição, validade, massa,
volume etc);
i) a reciclagem.
tagasuas anotações para a classe (se possív el, tragatambém
as embalagen.s, para
mostrar) e exponha suas conclusões.

Depois da tarefa 1, em que você Íezuma


primeira reflexão crítica sobre as embalagens, é
Tarz[c.L hora de aprofundar mais a observação. Àgora,
cada grupo definirá um setor em que concen_
trará sua pesquisa:

a) alimentos;
b) produtos de Límpeza;
c) produtos de higiene pessoal e cosméticos;

352
d) brinquedos;
e) louça e utilidades domésticas em geral'
O grupo se divide em duplas e cad.a dupla examina dois locais de venda, observando
os diversos tipos de embalagens utilizadas.
Em cada local visitado, a dupla preenche um relatório como este:

Alunos: --x-x-x-x--x-- --,(- ' 19

19
-x-x-x-x-x-x-x -)( -
Classe: x-_x-x-x- Data:

Local da Pesquisa: - x -- / -- i - ). -- '

Setor: hlimentos, produtos delimpezaetc.)- '


Nomedoproduto: -x-x-X--;r - 't ---t --
Formato da embalagem: x
-'x ---x --

Material da embalagem: x
- x- x --- x

Observações: (reserve algumas linhas para fazer registros sobre a embalagem quanto aos itens:
eficácia na conservaÇao do produto;-prattcidade de
guardar e transpo.rtar; beleza;
oriiiiinOuar; facilidade para abrir; informação sobre o produto; reciclagem;
encarecer o Produto etc')

Z Texto ínformatívo
LrtnhaLaian5 dre todos
os ttytot
Quem já viu um caminhão
descarregando mercadoria em um
supermercado iâ deve ter notado que
a importância da embalagem vai
muito além dabeleza dePendendo
da fragilidade do Produto, a
embalagem deve ser muito resistente'
E nem semPre abelezaétáo
importante assim. Pense nesta
embalagem e em tudo o que ela tem
de genial:

353
Para um produto "tão Írágilquanto uma casca de ovo", ainda não se inventou nada
melhor. Além disso, grande parte dessas embalagens é feita de papelão de fricil
reciclagem. O uso de isopor para embalagens, embora ainda o.ôr*, tem-
sido c,ad.avez
mais combatido por esse material não ser reciclável.

Observando eu^haLl$q 5
No setor de alimentos, em geral a conservação é o mais importante, mas
a satisfação
do cliente também é levada em conta. Sabe-se, por exemplo, que
o consumidor gosta de
olhar a cor e o aspecto de alguns produtos antes de comprá-lós, como
arroz, feijáo,palmito
e azeitonas' Por isso, esse tipo de embalagem quase sempre
é transparente. Nosi casos em
que a luz pode alterar as características do proàuto, isso não
é poss?vel.
o formato e o tamanho das embalagens deve ser adequado à armazenagen:r nos
depósitos da fábtica e nos caminhões de entrega, assim como
na casa do consumidor.
Produtos
co
empé,
emPilhar ff::}:ff:"
freezer.
Além de
in
fabricante, i:.1:
abri'eparac :::::l*'
."rpor,Àárrel pela aprovação do alimento e nú
site para atendimento ao consumidor.
;""rHi:"
No setor de produtos de limpeza, além das questões ligadas à praticidade,
- a
embalagem precisa ser bastante segura, para evitar vazamentos
e uso indevido por
crianças' Deve conter informações sobre os cuidados na utilização (riscos
de inalação,
contato com a pele e ingestão), procedimentos em caso de emergência
e detalha.mento de
substâncias que entram na comPosição do produt o, paÍafacilita"r
a aplicação de antídotos,
se for o caso.
os produtos de higiene pessoal e os cosméticos costumam ser embalados
cle maneira
chaneativa' Em propaganda, a higiene e o cuidado pessoal
são associados a momentos de
ptazeÍ/ por isso os xamPus e sabonetes, para adultôs ou para
bebês, pastas e crefires
dentais, cremes e perfumes são embalados cor o cuidado de
transmitir essa idéia
cores e no formato. - nas
No setor de brinquedos, muitas vezes a embalagem é uma simples
vedação de
plástico com uma alça de papelão em cuja base estão"escritas
as informações sobre o
produto e o fabricante. Tâmbém acontece de o brinquedo estar dentro
de uma ca.ixa que
tem a parte frontal coberta por um plástico, pu.u qr" o brinquedo
possa ser visto. Isso
acontece Porque o apelo visual do brinquedo é muito grandà.
Compra-se o que ti bonito, o
que atrai o olhar. Nesse setor, além das informações ,ot." o fabricante
e o conteÍido da
embalagem, há também informações sobre a faixa etáriapara a
qual o brinqued. é
ças pequenas/ que possam ser ingeridas _ e,
jogar por vez. Se a embalagem co,ntém saco
o seja colocado na cabeça, o que pode causar

354
As louças e utilidades domésticas em geral são embaladas para facilitar a armazenagem
e o transporte. Por não serem perecíveis, esses produtos podem ficar estocados durante um
tempo maior e como muitas vezes são frágeis reçluerem embalagens bastante resistentes,
como as caixas de madeira, no caso de vidros e cristais. As embalagens de aparelhos
eletrodomésticos costumam contel, além das informações sobre o fabricante e sobre a
instalação e uso, um texto publicitário destacando as vantagens do produto.

Conhqcqndo a ytLani{icaçõro
De modo geral, as embalagens comerciais são feitas por máquinas, mas também
podemos criar as nossas, principalmente aquelas que são de papelão ou assemelhado.
Veja, a seguir, alguns modelos de planificação de embalagens.
Você pode ampliá-los ou reduzi-los para fazer as suas caixas em uma folha de papel
sulfite. Pode também mudar suas medidas não proporcionalmente e inventar outros modelos.
Para obter uma caixa mais resistente, cole a folha em cartolina antes de recortar a
planificação; recorte com cuidado para não deformar a hgura. Dobre a cartolina nas linhas
tracejadas, Íaça um vinco nas abas de fixação e cole as que estão hachuradas.
Solte a imaginação para desenhar ou pintar e deixar a sua embalagem bem bonita.
a) forma de hexaedro regular (cubo)

aba de fixação

Sua caixa fica assim:

Observação: a face da aba nao hachurada servirá como tampa da caixa e, portanto, não
deve ser colada.
b) forma de tetraedro regular
Sua caixa fica assim:

,'-
aba de fixação

355
Vamos aproveitar a planificação do tetraedro regular (PABCDE) para ampliá-la
(tetraedro PAB'C'D'E') e reduzi-la (tetraedro PA'B'C'D'E'). lJse uma régua par:a verificar
as relações:
a) As medidas do tetraedro ampliado são 50% maiores do que as do tetraedro dado
(PABCDE). Note que:
PA' - 1,5O.PA PC' : 1,50'PC'
PB' : 1,50'PB PD' : 1,50'PD
b) As medidas do tetraedro reduzido são 257a rrrerrores do que as do tetraedro dado. Note que:
PA' - 0,75 ,PA PC" : 0,75 'PC
PB" : 0,75.P8 PD" : 0,75 .PD

Para ampliar ou reduzir uma planificação constituída por polígonos, basta traçar
semi-retas com origem num mesmo vértice P e que passem pelos outros vérticers A, B, C etc.
Tomar nessas semi-retas pontos A' ,B', C' etc. de modo que PA', PB', PC' etc. sejam iguais,
respectivamente, aos produtos de PA, PB, PC etc. por um mesmo número. Quando esse
número é maior do que 1, temos uma ampliação. Quando esse número é maior que zero e
menrcr que 1, temos uma redução.
c) forma de prima com base hexagonal

Sua caixa fica aLssim:

356
d) forma cilíndrica

Sua caixa fica assim:

e) forma de prisma com base quadrada

Sua caixa fica assim:

357
Vo câ co ít^ p r a-a-nd,qtfl.

1" Qual a função principal da embalagem de alimentos? conservação

2" Os produtos de limpeza são manuseados constantemente. Em razão disso, qut:


características as embalagens devem ter? sesuranÇa e nformaçóes sobre cu dados no uso

3. Dê sua opinião sobre a função destas embalagens do setor de higiene pes;soal e


COSmétiCOS: respostas enr aberro

a) caixa do creme dental;


b) bisnaga de xampu infantil em forma de bichinho;
c) pote plástico com cotonetes;
d) fio dental.

4. No caso dos brinquedos, muitas vezes a embalagem não pode ser descartada. Os
jogos, Por exemplo, são guardados na caixa em que são vendidos. Que característic;rs
deve ter uma embalagem desse tipo? prat cidade nc abr r e no suardar, resisrê c a

5. Segundo o texto, as louças e utilidades domésticas não sáo perecíuels. O que isso
SignifiCa? oue não esrraga.r peta aÇáo do tempo

6. Se você visse em uma embalagem um dos símbolos a seguir, o que acha rlue eles
significariam?

ffi
a) recicláve d) rnÍlamável

e) ãr:l:.ti:,sdoa,cance

náo expor à luz f) desaconselhável para crianças de 0 a 3 anos

7, Construa uma caixa cúbica (hexaedro regular). Depois construa outra caixa com a
mesma forma mas que tenha arestas com o dobro da medida das arestas,Ca primeirir
caixa. Estime até quantas caixas do tamanho da primeira cabem na segun.da. I

358
3 Como críar uma embalagem
Na etapa I do projeto "Investigando embalagens", você Íezuma pesquisa sobre os
diversos tipos de embalagens que existem; na etapa II, você se informou um pouco mais
sobre os fatores que determinam a elaboração de uma embalagem. Agora, você e seu SruPo
vão aplicar o que aprenderam, criando uma embalagem Para um produto à escolha de
vocês, dentro do setor que coube ao gruPo.
Pensem nas características do produto e no tipo de embalagem mais adequado para
esse caso. Mas tentem ser originais: de tudo o que vocês viram e leram, perceberam que é
possível criar algo novo, ousar, experimentar novos formatos, novos materiais, embalagens
que sejam reaproveitáveis? Mãos à obra!

Uma escultura
de embalagens
Aúltima etapa do projeto "Investigando embalagens" é a montagem de uma exPosição
bastante criativa, com todas as embalagens produzidas pelos alunos formando uma
escultura coletiva.
Planejem a escultura e juntem as embalagens como preferirem: amarrando, colando ou
fixando com fita dupla-face. Façam um cartaz com o nome da escultura- que pode ser
escolhido por eleição e a identificação da turma que a construiu.
-

359
'ilÊ
t,

:JV

Orientações p ra o Professor
Esta mais nova colecão chega às suas mãos com algumas novidades que se
ftzeram necessárias para acompanhar a evolucão que natúralmente ocorre com o tempo.
A escola, o aluno e, principalmente, o professor devem estar preparados para as novas
exigências do mundo atual.
Trata-se de uma colecão que apresenta uma proposta curricular interdependente e
organizada, formada por 4 volumes.
Nessa nova edição destacamos a História da Matemática, fundamental para
embasar a construcão do pensamento matemático. Além do conteúdo histórico ter sido
estendido, o tratamento visual foi diferenciado.
As situacões desafiadoras continuam exercendo um papel preponderante nesta
coleçã0, agora reforcadas pelo Troque idéias com o colega, espaÇo no qual os alunos
terão oportunidade de trabalhar em duplas ou grupos, com questões que promovem o
questionamento de estratégias, a discussão de solucões e o levantamento de hipóteses.
os gráficos e tabelas têm espaco garantido ao rongo dos 4 volumes. Além de
estarem presentes em diversos conteúdos, elaboramos um tópico que organiza esse
trabalho: é o Tratando a lnformaçã0.
A Geometria, o cálculo mental, o desenho geométrico, as medidas, a aprendizagem
do manuseio da calculadora também recebem um tratamento privilegiado na secão
Explorando.
E, como a Matemática está em todos os lugares, e não apenas na forma de
problemas, exercícios etc., abrimos espaco nesta colecão para informações
matemáticas interessantes, 0s mais diversos assuntos são abordados nos quadros
destacados em azul, que apresentam textos sobre o senso numérico de alguns animais,
truques de cálculo ou, simplesmente, mostram as maravilhas das terras brãsileiras.
Não tivemos a preocupacão de elaborar atividades neste tópico. A intencão é de que seja
uma leitura prazerosa, que desperte a atenção dos alunos para o conteúdo matemático-
desenvolvido.
como novidade, achamos imprescindível acrescentar nessa proposta projetos
pedagógicos interdisciplinares, que são uma forma de organizar o trabalho didático,
articulando diversos campos de conhecimento e favorecendo a compreensão dos
múltiplos aspectos que compõem a realidade.
Para concluir, vamos falar a respeito da avaliacão de todo esse trabalho. Propomos
uma avaliação diagnóstica, para que tanto professor como aluno planejem ações que os
levem a galgar novos patamares. 0s critérios de avaliacão devem ser claros e os
instrumentos, os mais diversificados possÍveis. E fundamental, ainda, que a observacão e
a análise da producão do aluno individualmente ou em grupo
como instrumentos de avaliacão.- - sejam consideradas

Bom trabalho!

Os autores
Deloate ndo
Cálculo mental 5
0s fatores envolvidos na resolução de problemas 5

lnvestigando e explorando novos conceitos por meio da resoluÇão de problemas 7

O frocesso de avaliação: avaliando, avaliando-se e sendo avaliado 9

lndicaÇões de leituras para enriquecer a prática pedagÓgica 11

lndicaÇões de paradidáticos como leitura complementar para os alunos 15

lndicações de revistas e outras publicações de apoio ao trabalho do professor 16

EndereÇos de entidades de apoio ao trabalho do professor 17

Endereços na internet relacionados à EducaÇão e à Matemática 18

0hjetivos icos e orient açôrl nnelod


0s números reais 20
lntrodução ao cáculo algébrico 22

Estudo dos polinômios 24

Estudo das frações algébricas 38

Equações de le grau com um incógnita 39

Sistemas de equações de 1e grau com duas incógnitas 4l


Geometria 45
Ângulos formados por duas retas paralelas com uma transversal 49

Polígonos 51
Estudando os triângulos 53

Estudando os quadriláteros 59

Estudando a circunferência e o círculo 61


Debatendo a(,; ttyt5 tqv^as
:*<--_+-

Có,'Lctilo ttnenlaL além de adquirir mais


respeito pelos colegas,
pois pas;sam a vê-lors
As vezes percebemos alguns tipos de c0m0 pessoas que pen-
erros quando os alunos realizam uma conta. lncentívando o
sam e contribuem conr
lsso não quer dizer que seus professores não cálculo mental, outras solucoes.
os tr:nham alertado diversas vezes, explican- o professor
do a forma correta deÍazer, nem tenham dado Há algurnas su-
observará que os gestões de trabalho
uma infinidade de exercÍcios para que se exer-
alunos terão com cálculo mentalno:;
citassem.
intímídade cada comentários da Unida-
Percebemos que o trabalho apenas com vez maior coÍn os de 3 do livro da 5e sé-
a tér:nica operatória faz o aluno ficar depen- rie. Outrars técnicas sur-
números.
dente do adulto, o único que tem acesso aos girão naturalmente na
"passos", que sabe "como Íazer", e os apre- resolucão de situacões-
senta aos alunos em doses homeopáticas e problema.
na proporcão que acha mais adequada e con-
venir:nte.

Dessa forma os alunos não poderão refletir so-


bre os números, descobrir seus segredos, compre- 0s fato rq5 anvo(xtidot na
endelr o que estão fazendo e como estão fazendo"

0 trabalho com cálculo mental leva o aluno a rarcl,wçao de- ytrohlanntit


pens;ar sobre o que está fazendo, pois desde peque-
no convive com os números. Em suas brincadeiras, 0 texto a seguir foi adaptado do artigo Reso/u-
nos l0g0s, nas compras, a contagem e as operacões cão de problemas uma análise dos f atores envolvi-
costumam estar presentes. -
dos, de Lilian Nasser, mestre em Maternática pelo lM-
UFRJ, publicado no Boletim Gepem, ne 22.
0 cálculo mental nos mostra que não precisa-
mos do algoritmo para lidar com números pequenos. 0 Boletim Gepem é publicado semestralmenter
pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educacãc,
Peca a seus alunos que facam cálculos com
Matemática.
númr:ros pequenos.

Qual é a melhor maneira de adicionarmos men- Por gue o resoluçõo de problemos é tõo
talmr:nte: importonte2
a)6,15e4? Muitos razões podam ser do,Jos, como:
b)4,2,3,5e9? / A resoluçõo da problemos dasenvolve o ro-
ciocínio nos estudontes.
cl 4,12,16 e 8?
,/ A resoluçõo de problamas ojudo o desen-
0 professor vai observar que seus alunos terão volver o críotividode.
uma intimidade cada vez maior com os números, ,/ A resoluçõo de problemos motivo os estu-
verbalizando os resultados e a maneira de realizar os
dontes a aprender Motemático.
cálculos,
./ A Matemótico só tem sentido se á u.sodo
As propriedades e as regularidades matemáti-
poro resolvar problemos raois.
cas :surgirão naturalmente, quando o professor for
discirtir as formas e os caminhos percorridos para { A resolução de proble,mos é umo boo mo-
chegar ao resultado. neiro de ovolior a oprendizagem.
Assim os alunos irão adquirir mais confiança em ./ Por meio do rasolução de problernos, os olu-
sr mesmos, por serem capazes de resolver problemas, nos oprendem o trobolhat em grupos.
interessante, de modo a motivar o
A próxima Pergunta de-
aluno a resolvêlo. Também consi-
verio ser: por que é necessá-
deramos o nível de dificuldade do
rioÍozer pasguiso em resolu- problema: se o vocabulário é ade-
ção de problamos? A rasPos- quado, se ele é diferente dos Pro-
to é, provov elmenle, Porque é.
impossível descrevzr com Po- blemas anteriores, se é um Proble-
Por que a
lovros um método poro resol- ma de uma ou várias etapas, se
resolução de
ver quolquer problemo, inclu- ele tem muitas variáveis, se a es-
problemas é tão trutura é complexa, se envolve
indo todos os comPonentes
envolvidos, com suos proPrie-
ímportante? números grandes ou decimais, se
dodes específicas. Nõo se admite mais de uma soluÇão e,
principalmente, se é necessário o
pode ensinor como resolver
problemos. A resoluçdo de uso de alguma estratégia ou
problemos á umo hobilidode heurística para resolvê-lo (proble-
gue temos que desenvolver ma de processo).
nos estudantes.

Vamos tentar analisar os fatores que podem in-


fluenciar o ensino e a aprendizagem na resolução de Fatores relacionados ao professor
problemas. Esses fatores podem ser classificados em
4 grupos: Alguns indícios de atitudes positivas dos profes-
/ fatores relacionados ao resolvedor sores em relação à resolução de problemas são:

/ fatores relacionados ao problema a) Prover a sala de aula com materiais concretos,


criando um ambiente favorável.
./ fatores relacionados ao professor
b) Desenvolver nos alunos a persistência (dizer a eles
/ fatores relacionados aos processos de resolução que alguns problemas requerem tempo para se-
rem resolvidos).

c) Dar oportunidade a todos os alunos de serem bem-


sucedidos.
Fatores relacionados ao resolvedor
d) Elogiar a criança bem-sucedida.
Este grupo de fatores inclui todas as caracterís-
ticas individuais do estudante, como, por exemplo: o e) Deixar os alunos criarem seus próprios problemas
meio ambiente em que ele vive, a experiência prévia e estratégias de resolução. Discutir todas elas com
em Matemática e em resolução de problemas, o nível a turma, mesmo as que não cheguem à resposta
sociocultural de sua família, a sua idade em relação à correta.
turma etc.
f) lncentivar os alunos a avaliarem a solução obtida'

g) Usar perguntas para focalizar a atenção da tur-


ma nas informaÇões pertinentes dadas no pro-
blema.

h) Não mostrar a resolução pronta e arrumada, mas


conclusão. deixar os alunos sentirem todas as tentativas e

estratégias usadas.

i) Dar aos alunos atividades de treino (por exemplo,


escreva um problema que pode ser resolvido por
Fatores relacionados ao Problema uma sentença matemática dada).

Aqui consideramos os fatores relacionados à j) Ensinar diversas estratégias e encorajar os alu-


natureza do problema. Primeiro, o problema deve ser nos a tentarem diferentes estratégias.
Fatores relacionados aos processos desceu, e a balança marcou 106 kg, Quando
de resolução outro menino desceu, o "peso" marcado foi de
57 kg. Qual o "peso" de cada menino?
Nas séries iniciais, o processo usado para re-
solver problemas de uma etapa é escolher a opera- Usar raciocínio logico
ção correta. Em geral, os alunos escolhem a ope- Márcio, Marcelo, Marcos e Maurricio são quadri-
racão identificando uma palavra-chave. por exem_ gêmeos, e a única maneira de rjiferenciálos é
plo, sobrar é uma palavra-chave para a subtracã0, pela cor de suas camisas. Nern Marcos nem
e juntos é uma palavra-chave para a adiçã0. De fato, Maurício gostam de vermelho, Mlarcelo sempre
quase todos os problemas propostos nos livros-tex_ usa verde. Maurício pensou em escolher o ama_
tos do 1e grau podem ser resolvidos pelo método relo, mas mudou de idéia. A cor favorita de um
da palavra-chave (veja Schoenfeld/1982). No en- irmão de Márcio é azul. Que cor cle camisa cada
tanto, é preciso alertar os alunos para que eles menino usa?
leiann o problema inteiro, antes de lraçar o plano
de resolucão. Simplificar o problema (ou tentar resolver antes
um problema relacionado)
E importante trabalhar com situacões-problemas
que envolvam: Dado o triângulo f, com seu marior lado como
base, prove que um quadrado S pode ser inscri_
Tentativa e erro to em f.
Paulo tinha 6 dias para preparar desenhos para (Prove primeiro que um triângulo pode ser ins-
a exposicão de artes da escola. Em cada dia, crito em f.)
fez 4 desenhos a mais do que no dia anterior.
Ele expôs 150 desenhos. Quantos desenhos ele 0bservar simetrias
fez em cada dia? Dividir um quadrado em quatro partes congruen_
tes, de seis maneiras diferentes.
Fazer uma lista organizada
Uma seleção de futebol pode usar calcões azuis Fazer um esquema
ou amarelos e três cores diferentes de camisas: Num campeonato de duplas de v,ôlei, em cada
brancas, azuis ou verdes. Quantos uniformes di_ jogo a dupla perdedora é elimirrada.
Quantas
ferentes os jogadores podem usar, se não é per- partidas serão jogadas até se chegar à dupla
mitido usar calcões e camisas da mesma cor? campeã, num torneio com 15 duplas?

Fazer uma tabela Comentário


Nina tem 6 anos, e sua mãe tem27. Com que A pesquisa em resolucão de problemas deve
idade Nina terá a metade da idade da mãe? avanc ;os cognitivos
e met )mpre a preo_
Fazer uma figura cuPaÇ fiquem ao al-
Na cozinha de seu novo apartamento, Lúcia des_ cance Íiram de fato
cobriu que faltavam azulejos numa região com no enstno.
120 cm de perímetro
0 proprietário anterior lhe deu 5 azulejos qua_
drados (de 12 cm de lado) para cobrir a região,
De que maneira os azulejos serão dispostos? lrrvertiS ando e- exytLorando
Procurar uma lei de formacão
trrovo5 conce.ito5 (tor {nqio
Em sua aula de artes plásticas, Sueli estava da rqsolnçao de prohLen^a l,enual
aprendendo a fazer pinturas com duas cores.
Ela podia usar 8 cores diferentes,
Quantas com_
binacões de duas cores ela conseguiu fazer com
essas 8 cores?

Trabalhar de trás para frente


Quando 3 meninos subiram numa balança, o
"peso" total foi de i66 kg. Um dos meninos
0 trabalho com resolução de problemas é um Alguns alunos podem dizer que a solução não é
processo lento, porque requer uma análise do proble- única e apresentar outras soluÇões:
ma, a sua interpretaçã0, a decisão quanto aos cami-
nhos a serem seguidos, a discussão quando do apa-
recimento de diferentes soluções.

Como exemplo, vamos usar um problema, que


está citado na Proposta curricular de Matemática para
o CEFAM e habilitação específica para o magistério,
publicado pela Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo/CENP, 1990, 0u

Dispor os números de L a 6 na Pilha


triangular abaixo, de modo que a soma dos
números em cada lado do triângulo seja 9.

que são obtidas umas das outras por rotação dos la-
dos do triângulo ou por simetria em relaÇão a um lado'
O importante é os alunos perceberem que, qual-
quer que seja a resposta, os números 1, 2 e 3 ocu-
pam os vértices do triângulo.
Esse é um Problema que gera Uma vez esses números co-
muita discussã0. Geralmente, os locados, os outros são facilmente
alunos buscam solucioná-lo Por encaixados.
tentativas. Promovendo a discussã0, os
No entanto, o enunciado é alunos se envolvem com mais in-
propositadamente imPreciso, Por-
A partir de uma tensidade no Processo enslno-
que não deixa claro, Por exemPlo, aprendizagem.
sítuação-problema
se os números podem ser rePeti- Numa terceira etaPa, o Pro-
dos ou não. símples, novos
fessor pode perguntar:
desafios podem
Nesse momento o Professor Por que foi ProPosta a
interfere, discutindo e esclarecendo ser críados. -
soma 9? Não Poderia ter sido
o enunciado, de modo que todos os sugerida outra soma qualquer?
alunos façam a mesma leitura do Depois de alguma discussã0,
problema. Desse modo, o Primeiro
propor que os alunos resolvam o
passo na resolução de um Proble-
mesmo problema Para a soma 10,
ma é vencido: a comPreensão.
mantidas as demais condições.
A segunda etapa é a análise da solução obtida'
Uma soluÇão é a seguinte:
Vamos supor que a solução obtida pela maioria
da classe seja a do triângulo abaixo:

Nesse caso, os nÚmeros 1, 3 e 5 devem ocupar


Perguntar: os vértices do triângulo.
Essa é a única solução? Como desafio, solicitar que os alunos encontrem
- soluÇões para que a soma seja 11 ,12,13 e 8' Veia
Como ela foi encontrada?
- O que você observa nessa solução? nos exemplos:
-
a) Para a soma 11 Hoje, avaliar já assumiu dirnensões mais amplas do
que simplesmente atribuir notas, promcver ou reter o
aluno e tornou-se parte integrante desse processo.
0 que é avaliar?
Avaliar é Íazer um julgamento sobre resultados,
uma comparacão sobre o que foi obtido e o que se
pretende alcancar.
Basicamente, a avaliacão apresenta três funcões:
b) Para a soma 12 , diagnosticar

"'controlar
./ classificar
A avaliacão diagnóstica é aquela realizada nc,
início de um período letivo, com a intenção de cons.
tatar se os alunos estão ou não preparados para ad-
quirir novos conhecimentos e identificar as dificulda-
c) des de aprendizagem.
Para as somas maiores que 12 e menores que 9,
não é possível obter solucão para esse problema. Não é apenas no início do ano qLe se realiza a
Por quê? avaliacão diagnóstica. No início de cada unidade de en_
Entramos agora numa quarta etapa de resolu_
sino o professor veriÍique as infor-
ção rjo problema.
maÇ á têm sobre o ilssunto, e que
habi ara dominar o conteúdo.
Como justificar a impossibilidade de solucão para
as somas maiores quet2? Como justificar a impossi- 0 que orienta a avaliacão são os objetivos. Daí,
a necessidade de que esses objetivos sejam estabe_
bilidade de solucão para as somas menores que 9?
lecidos com bastante critério.
Uma vez fixados os números que devem ser
O que pretendo que meus alunos sejam
colocados no triângulo (1 a 6), as únicas somas pos_ -
pazes de fazer?
ca_
síveis serão: 9, 10, 1I e 12.
Como observamos, as variacões de um mesmo
problema geram discussões que enriquecem o pro_
cessoemotivamoaluno.
Há problemas que permitem mais variacões que
outros. 0 importante é que, a partir de uma situa-
cão simples, novas situacões de desafio possam ser Ao estabelecer objetivos, o professor deve indi_
criadas. car também os critérios para avaliar os resultados.
Não se deve apresentar aos alunos apenas uma ,,nota
Sugerimos, nesse momento, a leitura do mate_ fria", sem maior significado.
rial citado, bem como dos livros Didática da resolu_
Qual o melhor instrumento de avaliacão?
cão de problemas, de Luiz Roberto Dante, e A arte -
de resolver problemas, de George polya. Todos os instrumentos de medida e avaliacão
são eficientes quando usados criteriosamente e de
acordo com os objetivos previstos. 0s requisitos bá_
0 ytroczEEo de- aval,iaçars: sicos de um bom instrumento de medida são a valida-
de e a fidedignidade, além de outras car.acterísticas,
av aLiando, av al,iando -gq como a objetividade e a praticidade.

a 5a-trdo aval,iado Orientacoes para


objetiva:
a organizacão de uma prova

0 texto a seguir foi elaborado a parli da leitura 1. Elaborar questões, a partir de idéias e problemas
do lrvro Avallacão do processo ensino-aprendizagem, relevantes, que avaliem objetivos instrucionais
de Regina Cazaux Haydt. significativos.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem 2. Adaptar a dificuldade dos itens ao grau de for-
tem sido preocupacão constante dos proÍessores. macão escolar dos alunos e ao nÍverl da classe.

10
A observação Pode se Pro-
3. Redigir questões capazes de
caracterizar os vários níveis
cessar de modo informal, em
que o comportamento observa-
de desempenho do aluno. 0
nível de dificuldade das ques- do não está previsto, ou siste-
tões deve ser, de preferência, Avaliar mático, em que o professor de-
mediano (nem extremamente é muito termina antecipadamente os as-
fácil, que todos respondem, maís do que
pectos comportamentais que
nem muito difícil, que ninguém pretende analisar, mantendo um
atribuir notas,
consegue acertar). registro contínuo dos dados
Promover coletados.
4. Usar linguagem clara e direta ou reter
Também o aluno deve se
na redação das questões. o aluno.
auto-observar, se auto-avaliar. A
prática da auto-avaliação ajuda o
5. lncluir no próprio teste as ins-
aluno a desenvolver um conceito
truções, indicando a forma de
mais realista sobre si mesmo, o
registrar as resPostas.
que é fundamental Para o seu ajus-
6. Não transcrever de manuais ou I I e social' A consciência dos próprios

mações que estimulem a simples é a melhor forma de conduzir ao ape(

' :[-3i:'.?::;ffi'il,'i'i[''JJi','
plexas. §'.1i;á;osffiJ::iJ:fl'.:H:EJfl':1
mo a falta de objetividade na análise,
cor lar de si próprios e limitaÇões na ca-
8. Agrupar questões de acordo
tádo rtens do mesmo tipo (lacu expressar'
colha, certo-errado etc.). o iniciar os alunos na auto-avaliaçã0,
r-los, fornecendo-lhes listas de verifi-
9. Evitar dar indícios da resposta cer de classificaçã0, ou gráficos para re-
tão em outro item.
i gistro do aproveitamento escolar.

10. Apresentar os testes objetivos impressos, para A lista de verificação é um pequeno questioná-
temPo.
I

evitar desperdício de I
rio, tipo inventário, contendo perguntas ou itens so-
I

11. Ao copiar os itens para a impressã0, não dividir


uma questão em duas páginas, evitando que o i

aluno precise virar constantemente a folha para


ler as duas Partes da questã0.

12. Dispor as questões no papel com um certo es-


paço entre elas, facilitando a visualização e a
leitura.

13. Estabelecer o número de pontos que será atribu-


ído a cada questão.

14. Preparar um gabarito de correçã0, contendo a


resposta certa de todos os testes.

Após a correção, o professor deve comentar


com o aluno o resultado da prova, mostrando seus
acertos e erros. SÓ assim a avaliação vai efetiva-
mente contribuir para o aperfeiçoamento da apren-
dizagem.
Cabe também ao proÍessor observar constante-
mente o comportamento de seus alunos. A observa- I S. pretendemos formar alunos ativos no pro-
ção é uma das técnicas de que o professor dispõe ii cesso de aprendizagem, eles devem tornar-se ativos
para melhor conhecer a sua clientela. também no processo de avaliação.

11
lndicaçoqt de- LetturraE [to,ra qnri da

Historia da Matem áIica

f . Historia de las matematicas. Trad. R. Ortiz.2. ed. México, Fondo de Cultura Económir:a,
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Gr.adiva, 19g9.

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Desafios 3:52 problemas matemáticos no Publico. Porto, Afrontamento,
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temática)
problemas e historias da Matemática no Pubtico. Porto, Afrontamento,
,?::Í1?:"Í,, 19195, (Coteção
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Desafios: um ano de problemas no Público. Porto, Afrontamento,
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100 jogos logicos. Trad. Luís Filipe Coelho e Maria do Rosário Pedreira. Lisboa, Gradiva, 1991'
(Coleção O Prazer da Matemática)

l0O jogos numéricos. Trad, Luís Filipe Coelho e Maria do Rosário Pedreira. Lisboa, Gradiva, 1991'
(Coleção O Prazer da Matemática)

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jogos, mais enigmas, mais problemas. Lisboa, APM,
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Publicações oficiais
Mecánic a: metrologia. coleção Telecurso 2000/
FUNDAÇÃo ROBERTO MARINHO/F;ESp/clESp/sESt/sENAt/tRS.
Curso Profissionalizante. São Paulo, Editora Globo, 1996'
Parâmetros curriculares
MtNtsrERto DA EDUCAÇÃ9 E DO DESpoRTO/SECRETARtA DO ENSTNO FUNDAMENTAL.
nacionais - Matemática. 1997 .

Parâmetros curriculares nacionais - apresentação dos temas transversais' 7997 '

de reorientação curricular - Matemática - Relatos de prática


PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAUL0. lvlovimento
4/8, Documento 6/92. São Paulo, 1992.
Movimento de reorientação curricular - - Visão de área Documento 5, São Paulo, 1992'
Matemática

Suplemento - programa de primeiro grau - ensino regular - implementação de Matemática 5e série'


São Paulo, D.O.M. de 14/10/87.
implementacão de Matemática 6t série'
-
Suplemento -
programa de primeiro grau - ensino regular
São Paulo, D.O.M. de 3/8/88.
Suplemento - -
programa de primeiro grau - ensino regular implementação de Matematica 7e e 8a
séries. São Paulo, D.O,M. de 17/72/88.
(execuÇão do projeto); Bastos, Almerindo Marques (coord.).
PREMEN - MEC/MECC - UNICAMP. D',Ambrosio, ubiratan
Geometria experimental, livro do Professor. Rio de Janeiro, 1985'
Geometria experimental5e série. Rio de Janeiro, 1985'
O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇAO.
SECRETARIA DA EDUCAÇAO DO ESTADO DE SÃO PAULO/FUNDAÇAO PARA
Matemática -o currícuto e a compreensão da reatidade - Projeto Ipê. São Paulo, Coordenadoria de Estudos e
Normas Pedagógicas, 1991'
Matemática - Construtivismo em revista. São Paulo, FDE, 1993. (Série ldéias, 20)

A didática e a escola de 7e grau' São Paulo, FDE, 1992. (Série ldéias, 11)

construtivismo em revista. são Paulo, FDE, i993. (Série ldéias, 20)


5ECRETARTA DA EDUCAÇÃO OO ESTADO DE SAO PAULO. Avatiação
de desempenho do aluno. São Paulo' SE/
CENP, 1981.

Diretrizes referentes à avaliação, promoção e recuperaçã0. são Paulo, 1975.

Experiências matemáticas: 5e série. São Paulo, SE/CENP, 1994'


Experiências matemáticas: 6? série. São Paulo, SE/CENP, 1994'
Experiências matemáticas: 7? série. São Paulo, SE/CENP, 1994'
Experiências matemáticas: 8e série. São Paulo, SE/CENP, 1994'
Prática pedagÓgica: Matemática 7e grau. São Paulo, SE/CENP, 1993'
proposta curricular para o ensino de Matemática - 7e grau. 4. ed. São Paulo, SE/CENP, 1991.
proposta curricular de Matemática para o CEFAM e habilitação específica para o magistério' São
sE/cENP, 1990.

15
lndicaçôaE dq affididilticos con/ro
l,q\tura 05 al,nho5
Títulos da série Matemática em mil e uma historias adequados para
o trabalho com a 5? série:

Temas da área de
Matemática Temas de outras áreas

TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Uma Fracões Ciências: Preservação da nalureza


aventura na mata. São Paulo, FTD, 1997.
e dos animais em extincão

TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Será o Perímetro e área Estudos Socrais: Folclore


Saci? São Paulo, FTD, 1997.

TEIXEIRA, Martins Rodrigu


es. Contando Sistema de Estudos Sociais: História de povos
com outros povos. São Paulo, FTD, 1997. numeracão decimal antigos
e outros sistemas

TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Quem Sistema monetário Estudos Sociais: História do Brasil
inventou o dinheiro? São Paulo, FTD, 1997.
e de outros povos

TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Uma Porcentagem Ciências: Reciclagem do lixo


idéia cem por cento. São Paulo, FTD, 1997.

Títulos da série 0 contador de Historias e outras historias da Matemática:

Sugerido
a partir da Temas da área de Matemática Temas de outras áreas

TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. A 5e série Fracões, números primos, operacões com Íracões, História, Geografia,
revelação. São Paulo, FTD, 1996. decomposicão em fatores primos e m.m.c. Mitologia e Astronomia
TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. A 5? série Sistemas de numeraçã0, problemas de
jac,anã. São Paulo, FTD, 1998. Literatura, História,
contagem e nocões de Geometria Geografia e Folclore
TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. A 6e série Equacões, inequacões, ângulos,
profecia. São Paulo, FTD, 1996. História, Geografia,
triângulos, porcentagem, lógica e desafios Mitologia,,\stronomia e
Química
TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. 0s 6e série Números rnteiros, localizacão de pontos História, GeograÍia e
exploradores. São Paulo, FTD, 1998. no plano, razões, proporcões e ângulos Ciências

TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. 0 7e série Desafios, equações do legrau, História, Cieografia,


aprendiz. São Paulo, FTD, 1996. múltiplos, divisores, operacões com Mitologia, r\stronomia e
números decimais, propriedades da conceitos de Física
potenciação e retângulo áureo

TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. Os 7-'série Sistemas de equacões do 1e grau, História, Educacão


olímpicos. São Paulo, FTD, 1998. coordenadas cartesianas e produtos notáveis Física, Etica, Crdadania e
Mitologia
TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. 0s 8e série Triângulos, teorema de Pitágoras, teorema
peregrínos. São Paulo, FTD, 1996. História, Geografia,
de Tales, regra de três, comprimento da Mitologia, Astronomia e
circunÍerência e relacões métricas no Arte
triângulo retângulo

TRAMBAIOLLI NET0, Egidio. A 8e série Equações do 2e Crau com uma incógnita, História, Gerografia,
mis.são. São Paulo, FTD, 1998. sistemas de equaÇões do 2e grau, teorema Mitologla, Folclore e
de Pitágoras e áreas de figuras Astronomia
geométricas planas

16
Ainda para o trabalho no ensino fundamental, de 5e à 8e séries:

TÍtulos da coleção Vivendo a Matemática, de Luiz Márcio lmenez, Nilson José Machado, José Jakubovic,
Renate Watanabe e Paulus Gerdes, Editora Scipione.

TÍtulos da coleÇão pra que serve a lrliatemáttca?, de José Jakubovic, Luiz Márcio lmenes e Marcelo Lellis,
Editora Atual.

Títulos da coleção descoberta da Matemática, de Ernesto Rosa Neto, Luzia.Faraco Ramos, Carlos
A
Atica.
Marcondes, Nelson Gentil, Cláudio Xavier da Silva e Fernando MazzilliLouzada, Editora

TÍtulos da,coleção Contando a historia da fitiatemáttca, de Oscar Guelli, Editora Atica.

lndicaçóaE da- rqvitlas e ovtraE


pu;hlrcaçÓqg da- a ao trahaLÜw do
Boletim GEPEM

Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática


Rua Fernand o Ferrari, T5 - sala 207 - Prédio Vl
Botafogo, Rio de Janeiro - RJ

cEP 22231-040
Fone: (0XX21 ) 255t-5542 ramal 1 56 - Fax: (0XX2 l\ 2551'6446

RPM - Revista do Professor de Matemática

Sociedade Brasileira de Matemática


C.P.66281, CEP 05315-970 - São Paulo - SP

Fone e Fax: (0XX11) 3818-6124

A EducaÇão Matemática em ReYista

Temas & Debates


Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM

Universidade Regional de Blumenau - FURB


Rua Braz Wanka, 238
Vila Nova, Blumenau - SC
c.P. 1507, CEP 89035-160
Fone e Fax: (0XX47) 323-6200

Cadernos do CAEM

CAEM -Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática


lnstituto de Matemática e Estatística da USP
Rua do Matã0, 1010 - Bloco B - sala767
Cidade Universitária, São Paulo - SP

c.P. 66281, CEP 05315-970


Fone e Fax: (0XX11) 3818-6160
e-mail: caem@ime,usP.br

17
Cadernos de Prática de Ensino - Série Matemática - USp
Faculdade de Educacão,/Departamento de Metodologia do Ensino e Educacão
Comparada - [rrojeto USp/BlD
Avenida da Universidade, 308
CEP 05508-900 - São Pauto - Sp
(OXX11)
Fone: -
3818-3517 Fax: (OXX11) 3815-0297

Cadernos - Série ldéias

FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educacão


Rua Rodolfo Miranda, 636
Bom Retiro, São Paulo - SP
cEP 01i21-900
Pabx: (0XX1 I) 3227-4117 - Fax: (OXXI 1) 331 1-7314

LnderzçoE de qntidadat de
ao trahaLüw do

Laboratório de Ensino e Aprendizagem de ciências e Matemática


- Leacim
universidade Federal do Espírito santo - campus de Goiabeiras
Avenida Fernando Ferrari, s/ne
CEP 29060-900 - Vitória - ES
Fone: (0XX27) 3335-2474 - Fax: (0XX27) 3335-2460

Laboratorio de Ensino de Matemática

Universidade Estadual de Campinas - Unicamp - lmecc


C.P. 6065 - CEP 13083-970 - Campinas - Sp
Fone: (0XX19) 3788-6617 - Fax: (OXX19) 239-5808
e-mail: lem@ime.unicamp.br

Projeto Fundão - Matemática


UFRJ - lnstituto de Matemática
Centro de Tecnologia - Bloco C
llha do Fundão - Cidade Universitária
C.P. 68530 - CEP 22295-900 - Rio de Janeiro - RJ
Fone: (0XX21) 2260-1884 - Fax: (0XX21) 290-1095

18
Lndzrzço5 nc^intarnat re[acion ados àLdwcaçô^o aà l4atann atiu-

http://www.ufmg.br

Sistema de biblioteca da UFMG: Biblioteca Central da UFRJ, Biblioteca Sesc - São Paulo, Biblioteca Virtual
do Estudante e outras. A pesquisa pode ser feita por tÍtulo ou por autor.

http://www. bibvirt.futuro. usp.br

A biblioteca virtual do estudante brasileiro. Dados, textos de atualizaçã0, imagens, sons


gráficos, atividades
e outras informações.

http ://www.tvcu ltu ra. com. br

Nesse endereÇo o professor tem acesso ao ALÔ ESCOLA'

http :,7www. mec. gov. br

Endereço do Ministério da Educaçã0.

http :,7www. uol. com. brla Prend iz


jornalis-
Nesse endereÇo o professor encontra temas sobre a educação para a cidadania. Possui artigos de
tas e de educadores sobre escola, adolescentes, drogas e outros.

http://www.fuvest.br

EndereÇo sobre o vestibular (Fundação Universitária para o Vestibular)'

http :,7www. proem. PucsP. br


para alunos do Ensino
Nesse endereÇo há informaçóes sobre o Cabri-Géomêtre, software sobre Geometria
Fundamental, comercializado pela PUC de São Paulo.

http ://www. escolanet. com. br


(laboratório
Home-pages: Trabalhos dos alunos, projetos nas escolas, guia do proÍessor, sites de estudos
de Matemática, problemas curioso; e outros).

19
0E ní,ttnaro5 reais

corureúoo OBJETIVOS ESPECíFICOS

/ ldentificar a raiz quadrada como a medida do lado de um


quadrado.
Raiz quadrada exata de um número racional
.z ldentificar e reconhecer números que são quadrados perfeitos.

/ Determinar a raiz quadrada exata de um número racional.


Raiz quadrada aproximada de um número
racional / Determinar a raiz quadrada aproximada de um número racional.

./ Determinar corretamente a representação decimal cle um


número racional.
0s números racionais e sua
representacão decimal ./ Reconhecer quando essa representação é um decimal exato ou
uma dízima periódica.

/ Determinar a fracão-geratriz de uma dízima periódica.

./ Conceituar os números irracionais utilizando a Geometria.


/ Reconhecer que todo número cuja representacão decimal é
0s números irracionais aproximada e não-periódica é um número irracional.
/ Relacionar o comprimento e o diâmetro de uma circ"rnferência
com o número irracional r.

/ Saber que a reunião do conjunto dos números racionais e com o


conjunto dos números irracionais é um novo conjuntr: numérico
denominado conjunto dos números reais.
/ Reconhecer e representar subconjuntos de IR utilizarrdo a
linguagem dos conjuntos.
/ EstabeÍecer uma correspondência biunívoca entre os; pontos de
0s números reais uma reta e o conjunto dos números reals.

/ Saber que entre dois números reais distintos quaisquer existem


infinitos números reais.
/ Reconhecer que as operacões adicão, subtração, multiplicacão e
divisão, estudadas em e, são possíveis em IR.
,/ Reconhecer que as propriedades estruturais dessas operações
continuam válidas em tR.

20
OnrerurnÇÃo METoDoLoclcA
as noções de con-
Nesta Unidade, o professor poderá fazer um estudo detalhado envolvendo
já conhecidos'
tagem ou medição que estão associadas aos conjuntos numéricos
e aproximadas, mostrar
Após o estudo dos números racionais, nas extrações de raízes exatas
que sua parte decimal não apresenta regularida-
ao aluno, passo u pãrro, que existem números em
desse modo, os nÚmeros
de e que não é possível escrevêlos na forma de fração. lntroduzir,
irracionais.
O professor poderá, através da observação e análise, levar o
aluno a perceber algumas rela-
sua a rpliaÇão sucessiva a partir dos Números Naturats'
ções entre esses conjuntos, identificando
para a conceituação dos números reais é importante que se deixe bem clara a densidade
quaisquer, existem inflnitos números
desse conjunto nrrérí.o' entre dois números reais distintos
reais.

Situação enriquecedora
pode-se realizar uma expenência bem simples, a qual permite estabelecer relações com as
sucessivas ampliaÇões e inclusões dos campos numéricos.
Material:

/ 3 copos ou vidros iguais - transparentes

/ pedrinha de aquário
/ areia
/sal ou açúcar

/ garrafa de água
/ arame fino ou palito longo para mexer os ingredientes
Nesta experiência utiliza-se uma técnica de demonstração
acompanhada de diálogo, integrada
induzir os alunos ao raciocínio de-
ao trabalho de Ciências, em que perguntas adequadas devem
sejado.
Despeja-se o conteúdo de um
1e)Colocam-se as pedrinhas em dois copos iguais até enchê-los.
pedrinhas. Questione os alunos e observe
copo no outro parar.rifi.ur. se ainda há lugar para mais
as respostas.
2e\ Háoutro material que poderra caber ainda neste
copo. Coloca-se a areia dentro de
mesmo
um dos copos até enchêro e, em seguida, despeja-se
no copo com as pedrinhas, verificando-se
que coube bastante areia.
3e) Enche-se o segundo copo de areia até a borda
e pergunta-se: cabe mais alguma coisa?
Enche-se um copo d,ãgrue despeja-se no copo de areia
de modo que se perceba que existiam
ainda minÚsculos espacos entre os grãos de areia'
questione os alunos se cabe mais alguma
4s) No terceiro copo, coloca-se água até enchê-lo;
do copo, misturando-se bem com o
coisa. Adicione o sal de modo a não dãixar transbordar água
palito.

21
Com esta experiência, o aluno deve concluir e compreender que:

/o sal, a água, a areia e as pedrinhas são materiais que


apresentam formas e estruturas dife-
rentes;

/o sal torna-se invisível quando dissolvido na água.lsto não significa que ele deixou rje existir;
/ cada copo' segundo a experiência, pode
.ser
"lotado" por um determinado material, como as
pedrinhas, e ainda comportar certa quantidade
de outros, como a areia,o sal, a água ou mesmo
o ar.

Conclusão:
Entre duas pedrinhas há espaço sufictente para caber areia,
entre dois grãos de areia há
espaco a ser ocupado pela água etc.
(Atividade baseada 'lve1 o grande
9m _- pensar o pequeno", LLriz Francisco Tonin, Revista de
ensino de ciências, ne 13, são pauro, FUNBEó, pp. 60-), iunho/rgg5.)

lntrod o oLo cí^Lculo a


corureúoo oBJET|VOS especíRcos

0 uso de letras para representar números Saber que podemos representar números por meio de
letras; são
os numerais literais.

.rReconhecer uma expressão numérica e uma expressiio


literal
ou algébrica.

.z Reconhecer uma expressão algébrica como


sendo aquela que
contém números e letras.
Expressões algébricas ou literais
.r Classificar as expressões algébricas em inteiras e
fracionárias.

/ Classificar as expressões algebricas em racionais e


irracionais.

'Calcular
Valor numérico de uma expressão algébrica o valor numérico de uma expressão algébrica quando
se atribuem valores às variávers.

z Reconhecer que existem expressôes algébricas que niio


Uma consideração importante representam número real para determinados valores arlribuídos
às variáveis (valores que anulam o denominador da
expressão).

22
OnururnÇÃo METoDoLOGIcA
que envolvem figuras e
Nesta Unidade, iniciamos o estudo da Algebra apresentando situações
conceitos geométricos. Devido à aproximaÇão co, algo mais concreto, apoio o da Geometria é
significativó para a manipulação das expressões algébricas.
fundamentais, seus
Além disso, o conhecimento dos fatos aritméticos ligados às operaÇões
linguagem algébrica'
algoritmos e propriedaàes, é imprescindÍvel para o entendimento da
pedagogica l/latemática 1e grau, dà
O texto a seguir foi extraído do docume nlo Prática - -
Secretaria da EducaÇão do Estado de São Paulo/CENP'
,,E
bastante interessante e conveniente mostrar por meio de áreas
que2a + 5a:7a:

5a

i-
--f
7a la
_t

utiva da multiplicação em relação à adiÇão em Q,


odemos dizer o mesmo em relação à operação
odelo geométrico (se é que isso é possÍvel nesse

o que é valor numérico de uma expressão algébrica?


as situações em que
Como vimos, as generalizações algébricas tratam de modo consistente
valor numérico de uma expres-
números, medidas e Glometria estão envolvidos. Por outro lado, o
ião atgénrica permite aualiar situacões mais concretas ou, entã0, particulares. Por exemplo:
que representa a
Um doce custa x reais. Se eu comprar 3 doces, a expressão algébrica
quantia que devo pigur, em reais, é 3x. Qual é essa quantia, se cada doce custa 2 reais?
Nesse caso,3x :3.e):6 reais, Dizemosque 6 éovalornuméricodaexpressão algébrica
3x, quando x:2.
Leitura enriquecedora
O uso de letras no cálculo
A tÍtulo de curiosidade, incluímos para o professor um texto extraído
do livro Matemáttca
(Malba Tahan).
divertida e curiosa, do professor Júlio césar de Mello e souza
O emPrego das letras no cálculo
"os gregos já empregavam letras para desrgnar números e mesmo
objetos. E com os gregos que surgem os primeiros vestígios
do cálculo
Alexandria (300 a.C.) empre-
aritmético efetuadoiobre letras. Diofanto de
gava as letras com abreyiacão, mas só tinha um simbolismo perfeitamente

23
sistematizado para uma única quantidade , para as suas potências
até a
sexta e para os inversos dessas potências. Em geral, os gregos
represen_
tavam as quantidades por linhas, determinadas por ,ru õ,
àuas letras, e
raciocinavam como em Geometria,
0s cálculos sobre letras são mais numerosos nos autores hindus drc
que nos gregos. 0s árabes do oriente empregavam
símbolos algébricos a
partir da publicação da 'Aljabr wa'l muqãbalah; de al-Khowarizmi (século
lli)
e os árabes do Ocidente, a partir do século Xll; no século XV, Alcalsâcli
introduz novos símbolos.
A Ágebra moderna só aciquire caráter próprio, independente da
Arit-
mética, a partir de viete, que sistematicamente substitui a álgebra numér-
ca pela álgebra dos símbolos.
Viàte não empregava o termo Algebra, e sim Análise, para designar
esta parte da ciência matemática onde brilha seu nome.
Outrora, atribuía-se a origem da palavraÁlgebra ao nome do matemá_
tico árabe Geber; na realidade, esta origem aõha-s. na operacão que
o§;
árabes denominav am aljabr."

Almeida Lisboa

LEtwdo dlg YrOA^lO5

corurrúoo oBJETtvos especíncos

,u Reconhecer um monômio como uma representacão de um


número real.
z Reconhecer num monômio o coeficiente numérico e a parte
riterar.
v'Reconhecer monômio nulo como o número real zero.
ldentificar monômios semelhantes.
",'
z Determinar o grau geral de um monômio como a sonra dos
expoentes da parte literal.
'.2 Determinar o grau de um monômio em reração a uma determinada
variável.
; ldentificar monômios de grau zero.

Monômio ou termo algébrico "'Adicionar corretamente dois ou mais monômios semelhantes.


.' Subtrair corretamente dois monômios semelhantes.
"'Reconhecer que a soma algébrica de dois monômios nem sempre
é um monômio.
;'Simplifícar uma expressão onde existem monômios semelhantes.
z Efetuar a multiplicacão de dois monômios utilizando
as
propriedades estruturais da multiplicacão
em IR e as propriedades
da potenciaçã0.
,. Efetuar a divisão entre dois monômios aplicando a divisão de
números reais e as regras da potenciação.
.z Reco-nhecer que o quociente de dois monômios nem
srempre é um
monômio.
,t tÍetuar a potenciação de um monômio aplicando as propriedades
já estudadas.

24
CONTEÚDO OBJETIVOS ESPEC|FICOS

I Reconhecer uma expressão polinômia como um monÔmio ou uma


soma algebrica de monômios.

,z Reconhecer se uma expressão algébrica é ou não um polinômio'

.." ldentiflcar um polinÔmio reduzido.

".'ldentificar um binÔmio e um trinômio.


.'Determinar o grau de um polinômio de um modo geral ou em
relaÇão a uma variável.

.'ldentificar polinômios com uma só variável e determinar o


seu grau.

.. Reconhecer quando um polinômio é completo ou incompleto.


Polinômios
, Adicionar corretamente dois ou mais polinômios'

,r Subtrair corretamente dois polinômios.

,' Calcular corretamente a soma algebrica de polinômios.

..'Efetuar corretamente a multiplicaÇão de um monÔmio por um


polinômio ou de um polinÔmio por outro polinômio.

,.'Efetuar corretamente a divisão de um polinômio por um monômio


ou de um polinômio por outro polinômio aplicando o dispositivo
prático (método de Descartes).

-'Observar que a divisão de um polinômio por outro polinômio nem


sempre resulta numa expressão polinÔmia.

-u Aplicar corretamente a relação fundamental da divisão:


dividendo : divisor x quociente + resto.

quadrado da soma ou da diferenca de dois termos.


"r Desenvolver o
r Desenvolver produtos do tipo (a + b) (a - b), com a, b € lR'

Os produtos notáveis ,-'Desenvolver o cubo da soma ou da diferenca de dois termos.

,z SimpliÍicar uma expressão algébrica usando as regras dos


produtos notáveis e outros conhecimentos já
adquiridos.

um número.
",'Determinar corretamente aÍorma fatorada de
,r Escrever uma expressão algébrica dada sob a forma de
Fatorando polinômios produto de polinômios ou de polinômios e monômios.

,'Reconhecer e aplicar os diversos casos de fatoração.

/ Aplicar corretamente os casos de Íatoração para determinar o


Cálculo do m.m.c. de polinÔmios m.m.c. de polinÔmios.

25
OnrrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Monômios
Para designar termo algébrico, usamos a palavra monômio, cuja etimologia o professor pode
explorar.
As operações de adicão e multiplicacão envolvendo monômios devem ser trabalhadas com o
apoio de figuras geométricas.

Polinômios
"E desnecessário o trabalho com os polinômios com muitos termos e com mais de duas
variáveis. 0s expoentes dessas variáveis não precisam, na maioria das vezes, exceder a 3. A
ênfase a ser dada e no trabalho com expressões simples, com uma ou duas variáveis que possuam
expoentes I e2, pois a maior parte do cálculo literal que se emprega no 1e e no 2e grerus se reduz
a expressões desse tipo." (Comentários extraídos de Experiências matemáticas, Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo, CENP.)

Situações enriquecedoras
As atividades a seguir foram extraídas do documento Experiê ncias matemáticits, 7e série
(SEICENP, São Paulo, 1994).

1 Proponha aos alunos os exercícios seguintes e solicite que indiquem se as expressões obtidas
nas respostas são monômios, binÔmios, trinômios ou polinômios (a unidade de medida considera-
da é o centímetro).

1e) Determine o perÍmetro e a área dos retângulos seguintes. Expresse as respr:stas numa
forma reduzida, quando possível, aplicando as propriedadei das potências de bases iguais e adi-
cionando os monômios semelhantes.

a) dla3
v,
I

b) e)
-r-
,'l
I

:)

26
2s) Determine o polinômio que representa a área da figura.
Para obter esse polinÔmio, consideramos a soma das áreas das partes:

, átea da Parte A: x2
áreada parte B: xy
A B
áreada parte C: 2x
c D áreada parte D: 2y
área total: x2 + xy + 2x + 2y

3e) O volume de um cubo, cujas arestas medem 3a, pode ser dado pela expressão
(3a) . (3a) . (3a). Como você poderia expressá-lo de uma forma reduzida?

3a

4e) Um quadrado ABCD tem perímetro igual a 8a. Determine a área de um outro quadrado,
cujos vértices são os pontos médios dos lados do quadrado ABCD.

Comentário:
A interpretação geométrica de alguns cálculos algébricos proporciona um trabalho rico,
porém
há limitações, pois nem sempre conseguimos um modelo geométrico para explicáJos.

2 No trabalho com as operaÇões com polinômios estaremos estabelecendo uma analogia com o
raciocínio empregado nas operaÇões elementares com nÚmeros inteiros.

a) Adição
PeÇa para seus alunos calcularem4352 + 6325.
Na adição, eles deverão decompor o número e escrevê-lo na forma aditiva e mulltiplicativa,
adicionando unidade com unidade, dezena com dezena, centena com centena, unidade de milhar
com unidade de milhar.
Eles escreverão o algoritmo da seguinte forma:

4.1000+3'100+5'10+2
+6.1000+3'100+2'10+5
10.1000+6'100+7'L0+7
Usando potências de base 10, temos:

4.103+3'102+5'10+2 4352
+6.103+3'102+2'10+5 ou seja, + 6325
10.103+6.102+7'10+7 t0 677

27
se a base for genérica, somam-se os coefícientes de termos semelhantes:

4x3+3x2+5x+2
+6x3+3x2+2x+5
10x3+6x2+7x+7
A comparacão com as operacões envolvendo números naturais facilita a compreensão das
operacões com polinÔmios; assim, o aluno estaria apoiando a aprendizagem de algo novo em un.t
conteúdo que ele já conhece e domina.

b) Subtração
A subtração será tratada como a operacão inversa da adiçã0, ou adicionar um
;oolinômio ao
oposto do outro.
Exemplo:

(3x2 + 4x - 1) - (2x2 - 6x + 2) :
: (3x2 + 4x - l) + (-2x2 + 6x
- 2)
3x2+ 4x-l
r-2x2+ 6x-2
x2+10x-3
Proponha outros exercícios envolvendo adições algébricas.

c) Multiplicação
0 professor poderá solicitar que os alunos calculem 15.7 e 16 . 12. Observe que a proprie-
dade distributiva da multiplicação em relacão à adição é a base para o cálculo do zrlgoritmo da
multiplicaÇão com os números decompostos e relembre a propriedade de multiplicação das potên.
cias com bases iguais:i0'. :
i0n 10'*n (m e n números naturais).
Em 15 . 7, decompomos 15 em 10 + 5:

15.7:(10 + 5).7:7.10 + l.S:70 + 35:105 ou

10+5
x7
35
+70
105

Representação geométrica :

, 10 , 5 r

710 75

28
Multiplicando 16 ' 12, temos:

(10+6) .(10+21 :
: (10 + 6) . 10 + (10 + 6)'2:
: 10. 10 + 10'6 + 2' 10 + 2' 6:
:100 + 60 + 20 + 12:192
Algoritmo: Representação geométrica :

, 10 r 6
10+6
r

x t0+2
T2
20 10. 10 106
60
+ 100
210 2.6
192

Realize com seus alunos algumas atividades nas quais eles poderão aplicar o conhecimento
geométrico e depois o algébrico.
1e)
| I I

Área:x(x+5)

Área:(x+9) (x+6)
6

Registre no quadro todos os algoritmos encontrados pelos alunos e, caso não tenha surgido,
produto
apr.sen-t. a eles um exemplo, (x + 2) (x + 6), para que eles possam, por analogia, obter o
de trinômio por binômio.

x+2
X X+6
x2+2x
6x+12+
x2+8x+12

Proponha outras atividades, discutindo com os alunos as solucões encontradas.


d) Dívisão
Utilizando como modelo de comparacáo a divisão de números inteiros pelo procer;so chamado
"longo", ou americano, e a divisão de potências de mesma base, é possível tornar a divisão de
polinômios mais acessÍvel para o aluno.
Proponha aos alunos que encontrem o quociente da divisão de 992 por 32.

Escrevendo na forma polinomial, temos:

9.102+9.101+2 100 3. 101 + 2. 100


-9.r02-6.101 3.101+1.100
+3.101 +2 100

-3.101 -2 100

As sugestões de atividades a seguir foram extraídas do documento práttca pedagogica


Matemática 7e grau, da secretaria da Educação do Estado de são paulorzcENp. -
-
3 Jogos de Adivinhar
Escolhe-se um aluno A na classe e ele vai inventar uma regra (por exemplo, "para cada número
dito, acrescentar 2"), mas não conta a ninguém. lnicia-se o jogo. Cada aluno vai dízer um número e
o aluno A responde:

Alunos dizem: 8 15 13

Aluno A responde: 10 t7 15

Quando algum aluno descobrir a regra, combine com a classe um código para representá-la.
Por exemplo:
0 número que o aluno A diz é o número pensado pelo colega mais 2.

Desenho:

I
I
I I

número número
dito pelo pensado pelo
aluno A colega
I

:x+
I I

Em línguagem matemática: v 2

30
Após explorar várias situações desse tipo, você mesmo pode apresentar tabelas para que a
classe descubra as regras e as represente:

i
a) Número drto 4 10 6
z t7 0,75

Número respondido 8 20 12 1 34 1,5

[-
b) Número dito l1
I
0 8 2 3 4
--l--

Número respondido l3
i

0 24 6 9 t2

c) Número dito 10 14 4 5

Número respondido 5 7 51 1.5 2


2
2 5

d) Número dito 4 10 6
z1
t7 11
?

Número respondido 9 2l 13 2 35 4

e) dito 4 7 10 2 3 11

Número respondido 4l 7t 101 2t 31 111

f) Número dito 4 215 t


7 10 1

Número respondido 6 85 3 0 9

Que número você pensou?


Solicite a um aluno que pense em um número. A seguir ele deve acrescentar a esse número
uma unidade. Depois, peÇa que multiplique o resultado por 3 e, finalmente, subtraia 3.
Pergunte o resultado obtido e diga ab aluno o número que ele pensou.

31
Você pode repetir esse jogo com outros alunos e ir marcando numa tabela os resultados,

Bia Miguel Leo André Vera Paula

número pensado 65179312


resultado 18i55127936
Discuta com a classe por que o resultado é sempre o triplo do número pensado, usando para
rsso um esquema, como por exemplo:

Seqüência Esquema

Pense em um número
+

Acrescente 1
Legenda:
+

Multiplique por 3 número pensado


+
@ unidade (i)
Subtraia 3

Aproveite e acrescente uma terceira coluna com a representacão algébrica do que foi feito:
X

x+1
:3x+3
3(x+1)
3x+3-3:3x
Explore outras seqüências desse tipo, pedindo que a classe complete o esquema e a represen-
tação algébrica.

Seqüência Esquema RepresentaÇão algébrica

Pense em um número X
+

Acrescente 1
!lo x+1

ooo
+

Multiplique por 3 3(x+1) :3x+3


+

Junte 3
+

Divida por 3
+

Retire o número pensado

32
Solicite a seguir que, usando a mesma seqüência, completem a tabela abaixo e depois respondam:
0 resultado obtido depende do número pensado?

Bia Miguel Leo André Vera Paula


Pense em um número
Acrescente 1

Multiplique por 3
Junte 3
Divida por 3
Retire o número pensado

PeÇa que completem e comentem a seqüência abaixo:

Seqüência Esquema Representação algébrica

Pense em um número X

Acrescente 3 x+3
+

Multiplique por 2 2(x+3):2x+6


+

Subtraia 4
+

Divida por 2
+

Subtraia o número pensado

gutra atividade possível é a de completar as duas colunas em branco, na tabela abaixo.

Seqüência Esquema RepresentaÇão algébrica

Pense em um número
+

Multiplique por 3
+

Some 6
+

Divida por 2

33
Amplie as representações algébricas, com preenchimento de quadros do tipo:

Seqüência RepresentaçZio algébrica

0 número no qual estou pensando X

Duas vezes o número pensado 2x

0 número pensado, mais 1 x+1


0 número pensado, mais 3

0 dobro do número pensado, mais 3

0 triplo do número pensado, mais 2

0 número pensado, mais 4

0 triplo do número pensado, menos o


dobro do número pensado

0 número pensado, mais o seu triplo

Abordagem geométrica dos produtos notáveis


A atividade a seguir está baseada no documento Prática pedagogica Matemática
7e grau, CENP. - -
Produto da soma pela diferença de dois termos (x + y) . (x yl
-
cada aluno pode fazer a seguinte experiêncía, usando cartolina:
,/ cortar um quadrado de lado x

{ retrar desse quadrado um retângu o e seus ados

34
/ indicar quais os lados da figura restante

/montar com as duas figuras um retângulo de lados (x + y) e (* - ,)

x-yl f
t_ x

Terminada essa primeira etapa, pedir que o aluno responda:

/Qual a sua área?


Resposta; (x + y1 ' (* - ,)
/ Qual a relação entre sua área e a do quadrado original de lado x?

Resposta; (x + ' (x - y) + Y2 : x2
y1

Daí, resulta a igualdade: (x + Y) ' (x - y) : x' - y'


A seguir, apresentamos atividades relativas a outro produto notável(quadrado da soma de dois
termos), extraídas do documento citado anteriormente.

Quadrado da soma
TOmandoCaSOS partiCulareS, c6mo porexemplo, x: 4ey:3,teremOsX + y:7, CUjO

quadrado é 49. Uma questão é colocada: a adição do quadrado de 4 com o quadrado de 3 é


suficiente para dar o quadrado de 7? 0 que falta?
32 I
3x4
o o a o U o U
o O o (_, o r) o
o o a o ô o o
o o o o O o o
o o o o O O o
o o o o o O o
\J (J a o a a

4X3 42|
I
I

35
Pelafiguraéfácilverificarasparcelasquedevemcompletaroquadrado:sãoelas3l x4e4x3.
Através de outros exemplos o aluno pode chegar ao resultado:

(x+y12:x2+2xy+y2
Não apenas para o quadrado de uma soma, mas para outros resultados a serem obtidos, o
professor pode propor aos alunos algumas hipóteses a serem testadas, em vez de tentar
fazê-los
memorizar resultados que não compreendem.

Outra abordagem para o quadrado de uma soma


Numa tabela, os alunos registram os quadrados dos números de 0 a 1g:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t2 13 t4 15 16 t7 1B

0 1 4 9 t6 25 36 49 64 B1 100 t2t 144 169 196 225 256 289 324

A seguir, o professor convida-os a observarem o comportamento dos números clessa tabela.


Claro que podem surgir observações que não aquela que desejamos, mas todas deve,m ser valori-
zadas. Assim, alguns alunos podem destacar que a seqüência é formada alternadamente por unt
par, um ímpar,... ou que os números cujo quadrado é igual a eles próprios
são o zero e o um,
Outnos podem perceber que a seqüência é crescente, istú, que os quadrados estão aumentando"
0 professor pode incentivá-los a investigar como os quadrados estão aumentando, observando a
diferenca entre um quadrado e seu antecessor (na linha dos quadrados).

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 L2
3l
0 1 4 9 16 25 36 49 64 B1 100 t2t 1
vl

Aí, uma seqüência conhecida aparece na 3e linha: a seqüência dos números ímpares. Mais
ainda: cada número da 3e linha é a soma dos dois números da 1c linha que o "ladeiam,',
Essa descoberta pode dar interessantes problemas, como por exemplo:
1) Sabemos que o quadrado de 20 é 400. Se quisermos calcular o quadrado de 21, basta
somarmos 400 a um certo número ímpar (dos que aparecem na 3e linhaj.
Quat é esse número
ímpar? A resposta (41) é fácil de achar (20 + 21). portanto, o quadrado de zi a +q.

2)Em que lugar da tabela fica um número ímpar qualquer, como, por exemplo, 6.t? Sabemos
que na 2e ,Jnha há dois quadrados, dos números consecutivos n + 1 e n,
cuja diferença é 61.
Simbolicamente:
61 :(n+I)2-n2
36
podemos perceber uma nova
3) por outro lado, se destacarmos na tabela a 13 e a 3e linhas,
regra subjacente a ela: dobrar o n da 1e linha e somar 1:

0 1 2 3 4 5 6 7

1 3 5 7 9 11 13 15

lsso nos permite escrever, em relação ao número 61:


6t:2n+l
procedimentos, podería-
4) Analisando os itens 2 e 3 podemos verificar que, através de dois
mos chegar ao 61- Pela comparaçáo dos dois, podemos escrever:
(n+1)2:n2+2n+7

5) Explorando o resultado (n + Llz


: n2 + 2n + 1, alguns cálculos podem ser solicitados:
a) 1 0012 10 oo12 100 0012
20]r 2OOOL2 2Oo oo12

312 3012 3 0012

b) 992

Fatoração
professor inicie o capÍtulo que trata de fatoração recordando a decomposi-
E importante que o
exemplo, o número 30 pode ser escrito de várias
ção de um número natural em fatores. Poi
manelras:
.15
.10
6.5
2.3 .5
geométricas para explorar os casos de fatoração'
, para que os alunos possam fixar os casos de
atoração pela colocação de fator comum em evi-

A área da figura pode ser indicada de dois modos: az + ax e a(a + x)


)
Lntao, ?' I ax:
polinÔmio forma fatorada do polinômio

37
LsttÀo dm {raçoas furicas
corureúoo oBJETIvos EsPEcíFrcos

/ Re_conhecer que o quociente de duas expressões polinômias,


Fracão algébrica indicado na forma fracionária, é uma fracão algébrica.
/ Saber que para as frações algébricas valem as mesmas
propriedades das frações aritméticas.

/ Simplificar corretamente uma fracão algébrica aplic;rndo as


propriedades.
Simplificacão das frações algébricas
/ Determinar a representacão mais simples de uma Íracão
algébrica.

, Saber que reduzir fracões algébricas ao mesmo den,rminador


significa determinar outras fraçôes equivalentes às primeiras,
Adição e subtracão de fracões algébricas mas de mesmo denominador.
. Calcular corretamente a soma ou a diferenca de frações
algébricas.

/ Calcular corretamente o produto ou o quociente de fracões


algébricas.
Multiplicação e divisão de frações algébricas / Calcular corretamente a potência de frações algébricas.
,/ Uttlizar os conhecimentos adquiridos para simplificar expressões
que envolvem fracões algébricas.

OnrErurnÇÃo METoDoLoctcA

Para comparar distâncias, áreas, perímetros e outras grandezas


discretas ou contÍnuas utiliza-se
o quociente de nÚmeros, dando origem às frações. Nas eipressões
algébricas, quando as compa-
raÇões são apresentadas em certa ordem, com uma
expressão algébriõa não-núta no denominador,
temos as fracões algébricas.
icas apresentam propriedades que são válidas
ão de frações algébricas é precedido de exem_
porque o conhecimento dos fatos aritmétrcos
dividir ou multiplicar os termos das frações
nulos) sem alterar o seu valor; simplificar e
operar com as frações algébricas utilizando os mesmos princípios
Oas fraçõLi aritméticas.
Deve-se insistir no fato de o denominador de uma Íração
algébrrca representar sempre um
número real diferente de zero.

38
Situaçáo enriquecedora
Proponha aos alunos que pensem numa forma de resolver a seguinte situação-problema: seja
por
uma sala quadrada, de lado (a + b)e, para Íorrá-la, retalhos de carpete em várias dimensões a
(a + b). Quanto de carpete será necessário para forrar a sala?
b

(a t b)2 a(a + b)

-
b

Depois de serem encontradas as áreas da sala e do retalho de carpete, a quantidade de


retalhos de carpete necessária para forrar toda a sala é dada pela razáo entre a ârea da sala e a
área do retalho de carpete.

_ a(a+b) * b(a+b) :1+ b -


(a+b)2 a+b
a(a+b) a(a+b) a(a+b) a
t+I representa que foram necessários para a'torraçáo 1 retalho de carpete daáreaa(a + b)e
a

mais uma fração ,a I d.rr. pedaÇ0.

CONTEÚDO OBJETIVOS ESPECíFICOS

.z Resolver corretamente, aplicando os princípios de equivalência,


uma equação de 1e grau na incógnita x.
Equação de le grau com uma incógnita
/ Resolver problemas que envolvem equações de 1e grau.

/ Reconhecer como equação Íracionária aquela cuja variável figura


no denominador.
EquaÇão fracionária de 1e grau com uma
incógnita
/ Resolver uma equação Íracionárn,

,/ Saber que os valores que anulam os denominadores da equação


fracionária não pertencem ao conjunto solução da equaçã0.

39
CONTEÚDO OBJETTVOS ESPECíHCOS
l

/ Reconhecer uma equação literal como aquela em que, além da


variáv el, fígur am outras letras considera das consta r tes.

Equacões literais de 1e grau na incógnita x


/ Resolver, corretamente, uma equação literal de 1e grau.

/ Saber que a solução de uma equação literal fica, enr alguns casos,
na dependência dos números que as letras consideradas
constantes representam.

OnrrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Nesta Unidade, retomamos o estudo das equações de 1e grau, já desenvolvido na série ante-
rior. Na resolucão dessas equacões, o professor deve realçar o uio dos produtos notáveis, da
fatoração e da divisão de polinômios.
No caso de uma equação fracionária,lembrar a impossibilidade de o denominador ser igual azero.

Situações enriquecedoras
I Daniela é mais jovem que Adriano; carros é mais velho que Daniela.

Qual dessas conclusões é verdadeira?


a) Adriano é mais velho do que Carlos;
b) Carlos é mais velho do que Adriano;
c) Daniela é a mais jovem dos três.

Resposta; Daniela é a mais jovem dos três.

2 Qual é o número que multiplicado por 4 produz 3 de ll2?


4
Resposta;21

3 Qual o valor da expressão abaixo?

P:(x-a) (x-b) (x-c) ...(x-z)


Resposta; A expressão parece hermética à primeira vista, mas na realidade é muitcl simples. O
-
antepenúltimo fator é (x x), que é igual azero. Logo: p 0. :
40
4 Qual é o número que é igual ao
quádruplo da sua metade menos 2?

Resposta:

_:o[+_r)
x:4 x2 -8
x:2x-8
2x-x:8
X:8

5 Achar dois números consecutivos, tais que sua soma seja igual a
* O. primeiro mais
f Oo

segundo.

Resposta: 0s dois números são 8 e 9. Sendo x o primeiro e x + 1 o segundo, temos:

x+(x+1) :++g+ff-
Resolvendoi x : 8 ex +1: 9.

Sislen^as de rc^w co/l^ dwal i íqnitas

CONTEÚDO

/ Reconhecer uma equaÇão 69 le grau com duas incógnitas'


/ Determinar corretamente uma solução de uma equação de 1e grau
com duas incógnitas.
EquaÇão de 1e grau com duas incÓgnitas
./ Verificar se um par ordenado (x, y) e ou não uma das soluÇões de
uma equação de 1e grau com duas incógnitas.

,,/ Saber relacionar duas equações de 1s grau com duas variáveis


ligadas pelo conectivo e como um sistema de equaÇões
Sistemas de equaÇões de 1e grau com simultâneas de 1e grau com duas incÓgnitas.
duas incógnitas
,/YeriÍicar, corretamente, se um par ordenado (x, y) e ou não a

solução de um sistema de equaÇões com duas incógnitas'

4'.|
corureúoo oBJETtvos esptcírtcos

Resolver corretamente um sistema de equações utilizando o


metodo da substituicão ou o método da adição.

Preparar corretamente um sistema de equações para ser resolvido


usando o método mais adequado.
Resolução de um sistema de duas equacões
de le grau com duas incógnitas Reconhecer quando um sistema de equacões é fracionário,

Resolver um sistema de equações fracionárias pelo método mais


adequado.

Resolver problemas que envolvem sistemas de equações.

OmrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Após retomarmos o assunto, equaÇão de 1e grau com duas incógnitas, e partindo


de situa-
ções-problema, introduzimos os sistemas de equaÇões de 1e grau.

Situações enriquecedoras
I Vamos pensar sobre a seguinte questão:
A 7e série A é uma classe mista com 33 estudantes.
Qual poderia ser o número dle rapazes?
Organizamos as respostas numa tabela:

rapazes (x) moÇas (y) rapazes + mocas (x + y1

1 32 7+32
2 31 2+37
3 30 3+30

A equacão poderá ser escrita na forma:

x+y : 33 ou rapazes + mocas : 33.

42
pneus (sem os
Z Numa garagem estão estacionados automóveis e motos .Há 42 veículos e 132
estepes). Quantos são os automóveis e as motos estacionadas?

1e soluÇão:se todos os veículos tivessem 2 pneus, teríamos:


42'2: 84 e 132 84: 48.
-
48 representa a diferenÇa de pneus que os automoveis têm a mais:
48: 2:24 42 24: 18
-
Temos: 24 automoveis e 18 motos.

2e soluÇão: pode-se admitir que todos os veículos têm 4 rodas e chegar à soluÇão por outro
caminho.

3e soluÇão: proponha ao aluno que encontre a solução por tentativas, levante todas as possibi-
lidades que satisfaçam cada uma das sentencas e organize uma tabela. Analise e confronte as
tentativas e chegue ao resultado que torna a sentenca composta verdadeira.

motos carros motos + carros 2 . motos + 4' carros

problema:
Destaque o número de motos e carros que satisfaÇam as duas condições do
motos + automóveis:42
2 ' motos + 4' automoveis : 132
y,
Se chamarmos o número das motos de x e o dos automóveis de teremos:
x*Y:42
2x + 4Y :132
grau é encontrar
Ao final, o aluno deverá perceber que resolver um sistema de equacões de 1e
os valores para cada variável, de modo que verifiquem, simultaneamente, as duas equaÇões.

Construindo uma equação


As atividades a seguir são baseadas no Projeto Experiências Matemáticas, CENP.
Coloque na lousa uma tabela do tiPo:

Pense um MultiPlique Tire 4 Resultado


número por 3

L-
43
Após colocar atabela na lousa, peÇa a um aluno que pense um número faca ers
, operacões
indicadas na tabela mentalmente, e coloque o resultado. Vamos supor que o aluno tenha
apresenta-
do o resultado 20.
Diga então que, como você ainda não sabe o número que foi pensado, vai chamá-lo
de x.
Coloque na tabela:

um
Pense Multiolioue
número ü ã-- rtre 4 Resultado

20

0 significado do termo incógnita poderá aqui ser desenvolvido.


Discuta com os alunos como poderiam ser preenchidas as demais colunas
da tabela.

um
Pense Multiplique
4
nÚmero por 3 Tffe Resultado

x 3x 3x-4 2A

Após completar todas as colunas da tabela, os alunos perceberão a igualdade:

3x - 4:20
0 aluno que pensou o número poderá fazer a verificação dessa igualdade, sulbstituindo a
incógnita x pelo número que pensou:

3.8- 4:20
24 - 4:20
20 :20
Achamos oportuno o professor informar aos alunos que uma igualdade do
recebe o nome de equaçã0.
tipo 3>r, - 4: 20

lnformar, também, que 3x - 4éo primeiro membro e20osegundomembro; ovalordex


(no exemplo, 8), que transforma a sentenca aberta em
uma sentenca verdadeira, rá chamado
raiz da equação; o conjunto S formado por todas as raízes da equação e chamado
conjunto
solucão: S : {8}.

44
GaoA^etria

conreúoo oBJETlvos esPPciRcos

,' ldentiÍicar ponto, reta e plano como idéias intuitivas'

"z Reconhecer
e representar ponto, reta e plano.

lntrodução ,'ldentificar reta e plano como um conjunto infinito de pontos'


,'Usar a linguagem dos conjuntos para relacionar ponto e reta'
ponto e plano, reta e Plano'

/Yerificar, de modo intuitivo, quantas retas passam por um


ponto e quantas retas passam por dois pontos disiintos'

/ ldentificar retas concorrentes ou secantes.


/ ldentiÍicar retas paralelas e retas coincidentes.
A reta
/ Reconhecer, representar e nomear semi-retas e segmentos
de reta.
/ Associar a um segmento um número denominado medida
usando uma unidade-padrão qualquer.

/ Reconhecer como congruentes dois ou mais segmentos


que
têm a mesma medida tomada na mesma unidade'

./ Reconhecer um ângulo como a figura geometrica constituída por


duas semi-retas de mesma origem e não coincidentes'

/ ldentificar e nomear vertice e lados de um ângulo'


,u lndicar, corretamente, um ângulo,

de meia-volta.
"' ldentificar ângulo raso ou
.z ldentificar semi-retas internas ao ângulo.

z Associar a um ângulo sua medida em graus usando o


transferidor.
./ Saber o que é o grau, o minuto e o segundo.
Ângulos ,'Construir um ângulo, dada a sua medida'
Reconhecer ângulos congruentes como aqueles que
v possuem
medidas iguais.
/ Reconhecer a congruência de ângulos como uma relação de
equivalência.

/ Definir e identificar ângulos consecutivos e ângulos adjacentes'


,/ DeÍinir, representar e construir a bissetriz de um ângulo'

/ Reconhecer, representar e relacionar ângulos opostos pelo


vértice.
/ Saber que ângulos opostos pelo vertice são congruentes'

45
OnrrrurnÇÂo METoDoLocrcA

A história nos mostra que os gregos deram início ao estudo sistemático


da Geornetria, sobre-
tudo com a obra 0s elementos, de Euclides, que se tornou clássica. Nela, geômetra grego
o
comeca por admitir certos axiomas e, em seguida, através de raciocínios puiamúte
lógicoã, tÍa
suas conclusões.
Nas séries anteriores fizemos um estudo apartir de experiências, representacões
e raciocínio
indutivo, o qual estamos retomando ao iniciar o capÍtulo sobre Geometria,
Assím procedemos para
que 0 estudo se torne mais sistematizado, através de
uma linguagem matemática mais específica
e com o objetivo de que o aluno desenvolva habilidades e cõnce-itos que lhe permitam
.huga, a
generalizações e deducões mais complexas.
0 enfoque histórico é importante para que o aluno possa situar os avancos da Matemática
no
tempo, comparar resultados e obter informacões que ampliem ,., .onÀ.rimánto.
Propomos para o estudo de ângulos algumas atividades que levam
o aluno a desenvolver
conceitos importantes como direção e sentido.
Relacionar mesma direcão com retas paralelas e direções diferentes,
conr retas con-
correntes,

Situações enriquecedoras
I Utilizando a dobradura podemos trabalhar relacões entre retas
, caracterizando-as como para-
lelas, perpendiculares e concorrentes.

a) Retas perpendiculares: Peca que os alunos dobrem uma folha de papel


aleatoriamente. Depois,
que dobrem-na novamente, de forma que a dobra já feita
se sobreponha a si mesmila.
b) I\as retas paralelas, solicite que os alunos dobrem uma folha de papel
ao meio, fazendo com que
as duas extremidades coincidam. Em seguida, devem dobrá-la ao
meio novamente, colocando
as duas extremidades sobre a dobra já obtida.

c) Para as retas concorrentes, os alunos devem dobrar suas folhas duas vezes, sem a preocupa-
ção de que as extremidades coincídam na 2? lobra.

46
2 Usando duas ripinhas de madeira e um preguinho, proponha que seus alunos observem algu-
mas relações e respondam às perguntas:

a) 0 que as ripinhas formam?


b) Quando os ângulos são opostos pelo vértice?

c) Que relação existe entre a medida de um ângulo e o tamanho de seus lados?

d) Qual é a soma das medidas dos quatro ângulos formados pelas duas retas concorrentes?

e) Podemos afirmar que dois ângulos consecutivos adjacentes são complementares?

3 Ângulos através de dobraduras.


Nesta Unidade, retomamos o conceito de ângulo, que, também, pode ser introduzido com o
auxílio de dobraduras.
Solicite que os alunos em duplas ou grupos confeccionem discos (círculos) de diferentes tama-
nhos. Atraves de dobraduras, peÇa que dividam esses círculos em2,4 e 8 partes iguais.

/ Com uma dobra (divisão em 2 partes iguais):

z Com duas dobras (divisão em 4 partes iguais):

AL qU
ÕÀ

47
,/Com 4 dobras (divisão em 8 partes iguais):

Ah,-.,^ ,lv
/l
t. l
----_{Z_____
/t\
,' t
t
,'
t.
t.
/

Solicite aos alunos que comparem os ângulos obtidos, sobrepondo-os. Facilmente eles cons-
tatarão que, apesar de os ângulos terem se originado de discos de tamanhos diferentes, há
ângulos de lados coincidentes.

Essa atividade permite explorar conceitos tais como congruência de ângulos e bissetriz. Auxi-
lia, também, na classificação de ângulos e na nomeação de sêus elementos.
Ângrí,0 s [ornnadw por dwas rqtaE ytaral,al,a5 co[t^
wu^a transversal,

corureúoo oBJETtvos esprcÍrlcos

./ Reconhecer uma reta transversal.

.z Reconhecer e representar os ângulos determinados


por duas retas paralelas cortadas por uma
transversal.
Retas paralelas e reta transversal

/'Estabelecer relações entre os ângulos determinados


por duas retas paralelas cortadas por uma
transversal.

/ ldentificar dois ângulos correspondentes.

Ângulos correspondentes
./ Reconhecer que dois ângulos correspondentes são
congruentes.

/ ldentificar ângulos alternos, sejam internos ou externos.

Angulos alternos ./ Reconhecer que dois ângulos alternos internos


são congruentes e dois ângulos alternos externos são
congruentes.

/ ldentificar ângulos colaterais, sejam internos ou externos.


Ângulos colaterais / Reconhecer que dois ângulos colaterais internos são
suplementares e dois ângulos colaterais externos
são suplementares.

OnrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Situações enriquecedoras

I Com três ripinhas e dois grampos de metal, o professor poderá determinar os ângulos forma-
dos por duas retas e uma transversal, classificando-os em alternos, colaterais e correspondentes.
Leve o aluno a observar e registrar as conclusões.

49
2 Ângulos determinados por duas retas paralelas e uma transversar.
Peca aos alunos que construam duas retas coplanares, r e s, paralelas e cortadas por uma
transversal t. Depois, que marquem os ângulos obtidos e recorte-os irregularmente.

Leve o aluno a observar e registrar que, justapondo uns ângulos aos outros, encontrará ângu-
los que se suplementam, formando 180", e que sobrepondo-os, encontrará outros ângulos, que
são congruentes.
Após análise e discussão dos diversos ângulos, o aluno deverá observar que:

/os ângulosformados por lados de mesma direção e sentidos opostos são congruentes (alternos
internos e alternos externos).

/ os ângulos formados por lados de mesma direcão e de mesmo sentido são congruentes (corres-
pondentes).

50
CONTEÚDO OBJETIVOS ESPECíFICOS

Reconhecer polÍgonos convexos.

0 polígono e seus elementos ldentificar os elementos de um polígono.

Nomear os polígonos de acordo com o número de lados.

/ Determinar, corretamente, o perímetro de um polígono.


Perímetro de um polígono
/ Resolver problemas que envolvem perímetro de um polígono.

,'ldentificar as diagonais de um polÍgono.


Diagonais de um polígono
/ Determinar o número de diagonais de um polÍgono'

/ Demonstrar que a soma das medidas dos ângulos


internos de um polígono convexo é igual a

Ângulos de um polígono convexo


-
h 2l.. 180".

/ Calcular corretamente a soma das medidas dos ângulos


internos de um polígono convexo.

.'Mostrar que em qualquer polígono convexo a soma


das medidas dos ângulos externos é igual a 360'.

'Calcular as medidas do ângulo interno e do ângulo externo


de um polígono regular.

Ângulos de um polígono regular


-'Estabelecer corretamente a relação de igualdade entre ângulos
internos de um triângulo.

.'Estabelecer corretamente a relação de igualdade entre ângulos


internos e ângulos externos de um triângulo.

51
OnrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Situações enriquecedoras
I Com uma folha de papel quadriculada fixada numa placa de isopor, o aluno deve espetar
alguns alfinetes e contornar afigura com barbante, fechando-a. Estará, assim, construindo figuras
diversas, dependendo das posições dos alfinetes.

Questione seus alunos:


1e) Qual o número mínimo de alfinetes com os quais se consegue montarfiguras fechadas?
2s) Quantos alfinetes são necessários para se formar polígonos de 5 lados? E de lZ lados? E de
12 lados?
Através da observacão, análise e discussão das situações apresentadas, os alunos devem
retomar as conceituacões.

2 Outro material alternativo para a construcão dos polígonos são os palitos de sorvete e perce-
vejos.
(Atividade baseada em "Polígonos de palitos de sorvete", de Luís
Márcio lmenes;, Revista dct
professor deMatemática,vol.11, São Paulo, SBM, p.53-4, 19g7.)

A utilização desse material deve dar ao aluno condições de questionar, analisar e constatar
algumas propriedades e idéias importantes sobre polígonos.

52
Esse tipo de trabalho pode ser orientado através de perguntas desafiadoras, como:

- Todos os polígonos formados são moveis ou deformáveis?


- Quais, dos apresentados, não são móveis?
- Movendo os lados, modifica-se a forma do polígono? E o número de seus lados? Modifica-se
o perímetro em cada caso?

No caso dos polígonos não deformáveis, levantar possíveis hipóteses que justifiquem a con-
.servação da forma e das medidas,
- O que se observa em relação às medidas de seus ângulos internos?
Em diferentes formas do polígono de mesmo número de lados, constatar, utilizando o transfe-
ridor, o que acontece com:

/a medida dos ângulos internos;


/ a soma das medidas dos ângulos internos.
- Sobrepondo cada um dos polígonos sobre uma folha quadriculada e calculando as somas
das unidades quadradas de cada um, compará-las entre si em cada caso. 0 que se observa?

Lsturdando os triànyilot

CONTEÚDO OBJETIVOS ESPECIFICOS

ldentificar e representar triângulos.

Erementos de um triânguro [?:,.'#,':'J,'JfXJi.TII1'.,HIH',H;:]?1i,:'


os ânguros

ldentificar a região interna e a região externa de um triângulo.

I r Reconhecer quando três segmentos são os lados de um triângulo.


Condição de existência de um triângulo I

| ,'Verificar a existência ou não de um triângulo.

Determinar que a soma das medidas dos ângulos internos de


um triângulo é igual a 180'.

VeriÍicar que a medida de um ângulo externo e igual à soma dos


0s ângulos no triângulo dois ângulos internos não-adjacentes.

Estabelecer as relações de desigualdade entre ângulos e lados


de um triângulo.

53
CONTEÚDO OBJETIVOS ESPECiFICOS

Classificacão dos triângulos " Classificar os triângulos quanto aos lados e quanto aos ângulos.

Altura, mediana e bissetriz de um triângulo r Definir, representar e identificar: mediana, altura e bissetriz de
um triângulo.

.' Reconhecer triângulos congruentes.

Congruência de triângulos Aplicar as propriedades da congruência de triângulos,

ldentificar e aplicar corretamente os casos de congruência de


triângulos.

/ Conhecer e aplicar corretamente as propriedades do triângulo


isósceles, usando os conhecimentos já adquiridos.

Propriedades do triângulo isósceles e do t YeriÍicar que as propriedades do triângulo isósceles valem,


triângulo eqüilátero também, para os triângulos eqüiláteros.

,/ Yerificar que cada ângulo interno de um triângulo eqüilátero


vale 60'.

OnrrurnÇÃo METoDoLoctcA

Situacões enriquecedoras

I Palitos de sorvete e percevejos.


Com este material simples pode-se trabalhar conceitos, propriedades e idéias importantes.
Por exemplo:

./Com excecão do triângulo, todos os demais polígonos construídos com palitos não 1têm rigidez
na forma. 0 quadrilátero, o pentágono, o hexágono etc. são deformáveis.
0 polígono de quatro lados pode ser um quadrado que se transforma num losango (mais ou
menos achatado); o de cinco lados pode ser um pentágono não regular, que se torna regular e
depois pode ficar não-convexo.

/Como todos os palitos têm o mesmo comprimento, todos os polígonos construídos são eqüiláteros,
isto é, todos têm os lados íguais. Porém, com excecão do triângulo, a igualdade das medidas

54
dos lados não acarreta a igualdade dos ângulos, isto é, um polígono eqüilátero não é necessaria-
mente eqüiângulo.

./Esta transformaÇão do polígono de palitos preserva a igualdade das medidas de seus lados.
Preserva também o seu perímetro, mas não conserva a sua área.

./Na rigidez do triângulo de palitos observa-se a propriedade: três lados determinam um


triângulo.
quatro
/Na ausência de rigidez dos demais polígonos observa-se o seguinte: um polígono, com
lados ou mais, não fica determinado apenas pelos seus lados.

A rigidez do triângulo tem várias aplicaÇões práticas, pois ela reforça, fixa e equilibra as estru-
turas de madeira ou ferro das construções. Por exemplo:

tesoura de telhado
portáo com travessa

Este material permite explorar muitas idéias interessantes; pode ser usado em trabalho de
sala de aula ou em feiras de Ciências.

55
2 0 professor de Matemática poderá trabalhar integrado com o professor de Educação Artística
e os alunos poderão confeccionar painéis através de colagem, pintura ou quadros artísticos
utili-
zando figuras formadas com polígonos.

(Prefeitura Municipal de São Paulo, Programa de primeiro grau,


ensino regular, lmltlementacão
de Matematica, T? e 8e séries, São Paulo, D.O.M, de t7/t2/Ag)

3 Partindo de experiências do cotidiano e da observação de telhados, torres, lancas


de grades
etc., o aluno deverá explorar diferentes figuras que lembram tipos de triângulo, classificando-os.

4 Confeccion. .or,.Jrr3!rlgs triângulos de diferentes tipos, colados em pedacos rce cartolina,


como se fossem baralhos. Distribua-os em grupos de alunos e peÇa que classifiquem tais
triângu-
los, discutindo e registrando o critério que cada grupo usou para a classificação.

5 Proponha construcões de triângulos utifizando régua, compasso, transferidor


etc., partindo de
problemas propostos no livro-texto.

6 0 trabalho com os elementos do triângulo deve ser apoiado na descoberta e nas elxperiências
a partir da construcão de triângulos.

56
peÇa que o aluno construa um triângulo qualquer e marque suas três alturas; depois, que
construa um outro triângulo e marque suas medianas. Um terceiro e marque suas bissetrizes.
Compare as construÇões e leve seu aluno a perceber que os pontos onde se encontram os
elementos traçados tem uma denominaçã0.
retângu-
Questione sobre os pontos de encontro nos diferentes tipos de triângulo: acutângulo,
lo e obtusângulo.

o - ortocentro

G- baricentro

7 Na congruência de triângulos o professor poderá utilizar, como alternativa de trabalho, a cons-


trução de triângulo com régua, compasso e transferidor, em cartolina ou outro material.
Utilizando a sobreposiçã0, os alunos devem identificar triângulos congruentes, estabelecendo
as correspondências necessárias.

8 Para que os alunos compreendam os casos especiais da congruência de triângulos, proponha


atividades de construções e demonstrações geométricas, levantando algumas hipóteses para se-
rem verificadas.

/Se for conhecido apenas um elemento comum de dois triângulos, podemos afirmar que estes
triângulos são congruentes?

Construir em grupo:

1)'Doís tríângulos que tenham um lado medindo 4,5 cm'

2) Dois triângulos que tenham um ângulo de 45'.

57
0s alunos deverão concluir, após construcões realizadas, análise e discussão, que existe a
possibilidade de se construir infinitos triângulos não-congruentes.

./Saber apenas que dois elementos de um triângulo são congruentes a dois elementros de outro
triângulo é suficiente para determinar que dois triângulos são congruentes?

0s alunos devem construir:

1) Dois triângulos que tenham lados congruentes que mecam 3,0 cm e 5,0 cnr, respecti-
vamente.

2) Dois triângulos, conhecendo-se dois ângulos cujas medidas são 45'e 80".

3) Dois triângulos, dado um lado de 3 cm e um ângulo de 30".

0s alunos concluirão que é possÍvel construir infinitos triângulos não-congruentes conhecendo-se


apenas dois elementos,
Para continuar o trabalho de análise e observacã0, relacionamos algumas situacões-pro-
blema que os alunos poderão resolver, através da construcão geométrica, e anrpliar suas
conclusões.
Construam dois triângulos, conhecendo-se:

a) três lados (2 cm, 3 cm e 4 cm);

b) dois lados e o ângulo formado por eles, de medidas respectivamente congruentes:


AB:4cm,A:50oeAC:5cm;
c) dois lados e um ângulo oposto a um dos lados, de medidas respectivamente congruentes:
AB:5cm,AC:4cmeB:60';
d) um lado de dois ângulos de medidas comuns:
AB:5cm,A:60oeB:50o;
e) dois ângulos e um lado, que medem:
AB:5cm,A:60oeC:80";
fl três ângulos, respectivamente congruentes:
A:40',8:50'eC:90';
g) a medida de um lado, 4 cm, e de três ângulos, 45o, 60" e 75" .
E possível construir todos os triângulos acima?

9 Explore as propriedades dos triângulos eqüiláteros e isósceles, analisando e discutindo


a coin-
cidência dos pontos notáveis.
lO Quantos triângulos eqüiláteros
há neste hexágono?

12 médios
38 triângulos eqürláteros, drstribuídos desta forma: 24 Pequenos,
Resposta; Há
grandes (cada um formado Por 9 Pequenos)'
(cada um formado Por 4 púuenos) e 2

Lsluldrando og wad,r\|,í^lqros

oBJETlvos esPecincos
corureÚoo

Definir quadrilátero.
os ângulos
'Reconhecer e representar os vértices' os lados'
ini.tno., os ângulos externos e as diagonats'
O quadrilátero e seus elementos
; Mostrar e aplicar que a soma dos ângulos internos de um
quadrilátero é igual a 360"'

., Definir, representar e identificar paralelogramos'


paralelogramo de ângulos
Reconhecer um retângulo como um
congruentes.

....ReconhecerumlosangoComoumparalelogramodelados
congruentes'
paralelogramo Que é
Reconhecer um quadrado como um
0s paralelogramos retângulo e losango'
para demonstrar as
,' Aplicar os conhecimentos adquiridos
piopriedades dos paralelogramos'
as
adquiridos para demonstrar
. No\\car os conhecimentos
no retàngu\o' no \osango e no
o'áàonui':
ilà;;i.d;i;'àás
quadrado'

59
CONTEÚDO
oBJEríyos ESpEcÍFtCO§

0 cÍculo
Definir, representar e
identiÍÍcar cÍrculos.

Reconhecer e representar
Uma reta e uma circunferência:
posiÇões retas secantes, tangentes
externas a uma circunferencta. e
relatívas

Aplicar a propriedade da reta


tangente.

Posicões relativas de duas circunferências Reconhecer, representar


e identificar circunÍerências secantes,
tangentes e não secantes.

,'Reconhecer e representar arcos


de circunferência.

/ Definir, reconhecer e representar


um ângulo central.

/Relacionar a medida do ânguro


centrar com a medida do arco
correspondente, na unidade graus.
Arco de circunferência e ângulo central
/ Saber que uma
circunÍerência tem 360".

'111:ll.:gr arcos congruentes como aquetes que


têm a mesma
medtda, em graus.

'VeriÍicar que, se dois arcos são congruentes,


as cortjas
correspondentes são congruentes.

Defínir e reconhecer ângulos inscritos.

Relacionar a medida de um
Angulo inscrito ânguro inscrito com a medida
determinado por seus lados. do arco

Relacionar a medida de um
ânguro de segmento com
arco correspondente. a medida do

vértices não pertencern '?,:l*:,§rron.hecer ánguÍos cujos


ii5írã#i:; à vertices não pertencem
à

ir*m:;rmedidas desses ângutos


com asmedldas
dos arcos

62
OntrrurnÇÃo METoDoLOGIcA

Situaçoes enriquecedoras
extremidade de
propor aos alunos que amarrem numa
I Utilizando os conceitos geométricos,
t'n de distânci ' um preguinho'
barbante um lápis ., ;;;;':ãg
placa de isopor'
o preguinho numa folha de papel branco afixado numa
Espetar
ponta trace uma figura
o tápis de modo que a sua
o aruno deverá esticar o barbante e desrizar
no papel. Repita várias vezes a
mesma ** .ô' barbantes de tamanhos diferentes'
entre o tamanho das figuras
os diversos resultados e refrita sobre areracáoque existe
observe
e o comPrimento do barbante'

em posições diversas
circunferências quaisquer, colocadas
2 Proponha a construcão de duas
em uma folha de Papel'
e solicite que eles as agru-
seus arunos sobre a posição das duas circunferências
Questione
comuns e, posteriormente' classifiquem-nas'
pem num painel ,.ãüãá-*á, .rrr.i.rísticas

em papel sulfite' com raios de medidas


di-
discos,
3Peça aos alunos que recortem dois
ferentes. as relações
ou aproximação eles 999:t1t" observar
Através de movimento de sobreposição em uma
Registre as observações, organizando-as
existentes entre a distância Oe seri-útros.
tabela.

4Proponhaconstruçõesgeométricasapartirdesituações-problema:
da cidade B' Qual o local
construir um parque que diste 2 km da cidade A e 3 km
Queremos
determrnado?

63

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