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“causas e proteção”.
A corrosão tem sido definida de forma bastante variada, muitas vezes enfocando apenas uma
peculiaridade do fenômeno. Assim, por exemplo, uma definição bastante popular é aquela que
afirma que a corrosão é o processo inverso da metalurgia extrativa, em que o metal retorna ao
seu estado original, ou seja, o minério do qual foi extraído. Trata-se, sem dúvida, de uma
concepção bassinet limitada.
Atualmente procura-se conceituar a corrosão de maneira bastante ampla. Assim, a
corrosão pode ser definida como a destruição ou inutilização para o uso de um material pela sua
interação química ou eletroquímica com o meio em que se encontra.
Os processos de corrosão são considerados reações químicas heterogêneas ou reações
electroquímicas, que geralmente, se passam na superfície de contanto entre o metal e o meio
corrosive
A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou
electroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecánicos.
Ao se considera o emprego de materiais na construção de equipamentos ou
instalações é necessário que estes resistam à ação degradante corrosive, mantendo
as propriedades mecânicas e as características de fabricação.
Cientificamente, o termo corrosão tem sido empregado para designar o processo de
destruição total, parcial, superficial ou estrutural dos materiais por um ataque
eletroquímico, químico ou eletrolítico. Com base nesta definição, pode-se
classificar a corrosão em: eletroquímica, química e eletrolítica.
Corrosão é um processo resultante da ação do meio sobre um determinado
material, causando sua deterioração.
Corrosão pode ser definida como a deterioração, que ocorre quando um metal
reage com o meio ambiente.
Nesta definição o conceito de corrosão é estendido a outros materiais além dos
metais, tais como plásticos, concretos, materiais cerâmicos, ficando excluída a
madeira, para o qual o termo corrosão não é aplicado.
Esta definição, ao especificar a interação química ou eletroquímica com o meio,
exclui os processos de desgaste e deterioração por ação puramente mecânica, tais
como o desgaste abrasivo ou a fratura mecânica. No entanto, os casos em que, além
da componente mecânica, tem-se também uma ação de natureza química ou
eletroquímica, mesmo parcial, soon englobados pela corrosão.
Finalmente, a corrosão contempla desde os casos de destruição total do material até
simples manchas de superfície que inutilizam o material para uso por razões de
ordem estética.
A corrosão dos metais e ligas (também outros materiais sofrem corrosão) é um
conjunto de processos de destruição do metal por causa da ação agressiva do meio
ambiente.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DA CORROSÃO
O pitting é uma das formas mais destrutivas e insidiosas de corrosão. Causa a perfuração de
equipamentos, com apenas uma pequena perda percentual de peso de toda a estrutura. É,
geralmente, difícil de detectar pelas suas pequenas dimensões e porque os pites são,
freqüentemente, escondidos pelos produtos de corrosão. Os aços, quando em ambientes
agressivos contendo cloretos, sofrem corrosão por pitting.
Corrosão intergranular
Quando um metal poli cristalino é corroída, normalmente, a corrosão é uniforme, pois,
geralmente, os contornos de grau são apenas ligeiramente mais reativos que o interior dos
grãos. Contudo, sob certas condições, os con- tornos de grau tornamse muito reativos e
ocorre uma corrosão entre os grãos da rede cristalina do material metálico.
Este perde suas propriedades mecânicas, em função da corrosão sob tensão fraturante
(CTF) (Stress Corrosion Cracking – SCC).
A corrosão intergranular pode ser provocada por impurezas nos contornos de grão,
aumento da concentração de um dos elementos de liga ou redução da concentração de um
destes elementos na região dos contornos de grão. Exemplo clássico é a redução
substancial do teor de cromo. Este problema será abordado com mais detalhe no tópico
sobre aços inoxidáveis.
Os aços inoxidáveis
Os aços inoxidáveis foram descobertos por acaso em 1912 quando o inglês Harry Brearly
fazia observações microestruturais em uma liga Fe-Cr (13 %) e verificou que a amostra
resistia a vários reagentes utilizados na preparação metalográfica.
Os aços classificados como inoxidáveis têm resistência à corrosão superior à dos aços
comuns, são inertes em muitos meios agressivos e são atacados de forma
significativamente mais lenta do que os aços comuns. Estas ligas ferrosas contêm no
mínimo 11 % de cromo, responsável pela formação de uma película de óxido Cr2O3 sobre
a superfície do material, impermeável e insolúvel em meios corrosivos usuais.
São aços com teores de Em relação aos São os inoxidáveis mais usados
martensíticos, o quando o principal requisito é a
cromo na faixa de 11 a
teor de cromo é resistência à corrosão. As
18%. São magnéticos e em geral maior e propriedades comuns do grupo
podem ser endurecidos o de carbono, são: não magnéticos, não
por têmpera (a dureza menor. Isso faz as temperáveis e a dureza aumenta
estruturas sempre significativamente com a
pode atingir 57 HRC).
ferríticas e, deformação a frio. Os aços
Alguns podem conter portanto, não são inoxidáveis austeníticos são
níquel, mas o teor é baixo endurecidos por essencialmente ligas ternárias
em comparação com os têmpera ferro-cromo-níquel, contendo 16 a
austeníticos. 25% Cr e 7 a 20% Ni.
Corrosão Filiforme
A corrosão processa-se sob a forma de finos filamentos, mas não profundos, que
se propagam em diferentes direções e que não se ultrapassam, pois se admite que
o produto de corrosão, em estado coloidal, apresenta carga positiva, daí a repulsão.