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“ Importância da capacitação
profissional no comércio exterior
brasileiro

Regiane de Fatima Bigaran Malta


FATEC - Zona Leste

Thiago Bergoci
FATEC - Guarulhos

10.37885/200800880
RESUMO

Este trabalho tem por objetivo analisar a importância de investir em capital humano para
a melhoria do Comércio Exterior Brasileiro, em um cenário de crise política e econômica
evidencia-se a necessidade estratégica do setor. Além das deficiências dos órgãos
públicos que impactam diretamente na área, o setor privado encontra-se carente de
profissionais qualificados que consigam operacionalizar e compreender um sistema
logístico complexo, caro e cheio de entraves burocráticos. A boa formação prática e teórica
dos profissionais é crucial para a competitividade das empresas e do país. Descrever
o processo de exportação e importação não é o objetivo deste trabalho, por isso a
abordagem será limitada a importância das empresas investirem no conhecimento dos
profissionais que atuam no Comércio Exterior Brasileiro, o que é fundamental para a
eficiência da logística internacional. Para isso a metodologia é a descritiva, pois expõe
informações sobre a importância do treinamento dos colaboradores, a valorização do
capital humano e dos desafios enfrentados no COMEX. Embora sirva de base para
tal explicação, não tem objetivo de explicar os fenômenos que descreve, ou seja, são
descritas somente as percepções sobre a situação atual dos profissionais da área.

Palavras-chave: Comércio Exterior; Capital Humano; Competitividade.


INTRODUÇÃO

Atualmente, a crise política e econômica está afetando grande parte dos setores estratégicos do
país, evidencia-se a urgente necessidade de investimentos no Comércio Exterior, a fim de incentivar
as exportações para equilibrar a balança comercial brasileira.
Infelizmente, a legislação aduaneira do Brasil é uma das mais complexas e burocráticas do
mundo, tornando assim os processos de importação e exportação uma verdadeira epopeia de etapas.
Chegando ao processo de desembaraço aduaneiro, tanto na importação quanto na exportação,
outra epopeia, com seus inúmeros formulários e várias etapas que beiram o prazo de uma semana
para a conclusão do processo. Isso tudo sem falar nos inúmeros gargalos logísticos, desde os altos
custos e falta de infraestrutura, encarecendo e atrasando ainda mais os processos. (GARBIN 2016).
Por outro lado as empresas devem preocupar-se em preparar os seus funcionários para lidar
com a complexidade apresentada pelo setor.
O departamento de Recursos Humanos deixa de ser um departamento de apoio para tornar-se
importante elemento junto ao sucesso das estratégias da organização. Com a mudança de perfil, dispõe-
-se com urgência informar os colaboradores sobre novas atribuições, desafios, procedimentos, objetivos
corporativos, novas regras de conduta, certificações de qualidade, entre outras. (CHIAVENATO 2004)
Para Robins (2002, p.469) “A maioria dos treinamentos visa à atualização e ao aperfeiçoamento
das habilidades técnicas dos funcionários.”
Com investimentos em programas internos de capacitação e treinamento é possível melhorar o
desempenho estratégico das empresas brasileiras que trabalham com o Comércio Exterior Brasileiro.
Existe um número considerável de profissionais que atuam no segmento do comércio exterior
no Brasil com as mais diversas formações, sendo que grande parte destes profissionais não estão
aptos para compreender a complexidade e a burocracia extensa da legislação aduaneira e os gar-
galos logísticos enormes presentes nas operações de exportação e importação do país.
Além do conhecimento teórico necessário, a prática é crucial para o desempenho destes
profissionais, o que torna desafiador a boa formação acadêmica já que a maioria dos cursos pro-
fissionalizantes não abordam uma infinidade de burocracias aprendidas apenas na prática, sendo
imprescindível o aprendizado constante na área.
Por todos os problemas enfrentados a falta de investimento em treinamento e cursos para
os profissionais geram um alto índice de turnover, ou seja, rotatividade de pessoal nas empresas
tornando as estratégias dispendiosas e improdutivas. Este contexto leva a seguinte pergunta de
pesquisa: Qual a importância de investir em capital humano para o Comércio Exterior Brasileiro.
Este artigo tem como objetivo geral demonstrar a importância do investimento em capital hu-
mano para o desenvolvimento e competitividade do Brasil no cenário internacional.
A metodologia é a descritiva com uma abordagem qualitativa, através de revisão bibliográfica
sobre comércio exterior, treinamento e desenvolvimento humano, a fim de conseguir uma maior

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compreensão e aprofundamento sobre o tema abordado.

EMBASAMENTO TEÓRICO

A importância do capital humano nas organizações

A complexidade do ambiente econômico e as mudanças que ocorrem constantemente no mun-


do têm provocado grandes desafios para a administração empresarial, evidenciando a necessidade
constante de investir em conhecimento.
O capital humano passou a ser crucial devido à nova percepção dos empregadores e gestores
dos funcionários que atuam no COMEX, pois é a ligação entre a empresa e o mercado e são os
detectores da informação e da experiência, muitas vezes adquirida em outras empresas, e formação
intelectual obtida particularmente.
O capital humano é criado quando a dedicação e o tempo das pessoas para com a empresa
é consumida em atividades que resultem em inovação.
Considerando o valor do capital humano as empresas buscam desenvolver e reter os profis-
sionais, pois representa uma porção importante do seu valor total, nas operações de exportação e
importação a valorização dos conhecimentos adquiridos com treinamentos e experiência é crucial,
contudo muitas organizações têm dificuldades para mensurar o valor do mesmo, apresentando-se
assim os treinamentos e desenvolvimento de pessoal como meio de investimento e detenção dos
bons profissionais.

Treinamento e Desenvolvimento

Atualmente, com o advento da tecnologia e o ritmo acelerado do mercado global e das pressões
cotidianas tratar o fator humano nas empresas é fundamental para um desenvolvimento estratégico
eficiente e colaborativo.

De fato, as empresas voltadas à Gestão de Pessoas não podem absoluta-


mente relegar o fator humano a um plano inferior, desconsiderar as pessoas
de carne, osso e espírito que convivem num esforço conjunto de interação e
de trocas, ainda que envolvidos cotidianamente na atmosfera competitiva e
mercadológica imposto pelo sistema capitalista. (MUMBY, 2010, p.36).

É importante observar que o desenvolvimento tecnológico tem papel de destaque na formação


do novo panorama de gestão de pessoas nas empresas.
Deste prisma parte a concepção e preocupação em obter novas formas de gestão dentro
das organizações nos dias de hoje, esta evolução foi gradual e a sua inserção não é homogênea,
entretanto, a perspectiva é otimista, pois a valorização do ser humano torna-se um importante fator

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competitivo.
No quadro 1 estão apresentadas as 3 etapas das organizações no decorrer do século XX É
possível observar como a preocupação com a gestão de pessoas e as visões de seres humanos
proativos vêm se desenvolvendo no decorrer do século XX:

Quadro 1. 3 etapas das organizações no decorrer do século XX

Era da industrialização Neoclás-


Eras Era da industrialização Clássica Era da Informação
sica

Períodos 1900-1950 1950-1990 Após 1990

Mista, matricial, com ênfase


Burocrática, funcional, piramidal, Fluída. ágil e flexível, totalmente
Estrutura organizacional predo- na departamentalização por
centralizada, rígida e Ênfase nos descentralizadora. Ênfase nas
minante produtos ou serviços ou unidades
órgãos redes de equipes multifuncionais.
estratégicas de negócios.

Teoria Y. Foco no futuro e no


Teoria X. Foco no passado, nas Transição. Foco no presente e no
Cultura organizacional predo- destino. Ênfase na mudança e na
tradições e nos valores conser- atual. Ênfase na adaptação ao
minante inovação. Valorização do conhe-
vadores. ambiente.
cimento e da criatividade.

Mutável, imprevisível, turbu-


Estático, previsível, poucas e Intensificação e aceleração das
Ambiente organizacional lento, com grandes e intensas
gradativas mudanças. mudanças ambientais
mudanças.

Pessoas como recursos organiza- Pessoas como seres humanos


Pessoas com fatores de produtos
cionais que devem se adminis- proativos e inteligentes que de-
inertes e estáticas. Ênfase nas
Modo de lidar com as pessoas trados. Ênfase nos objetivos vem ser impulsionados. Ênfase na
regras e controles rígidos para
organizacionais para dirigir as liberdade e no comprometimento
regular as pessoas.
pessoas. para motivar as pessoas.

Administração de recurso hu-


Administração de pessoas Relações individuais Gestão de pessoas
manos

Fonte: CHIAVENATO (2003 p.25)

Dentro deste cenário do treinamento e desenvolvimento de pessoas é possível perceber o


caráter técnico e impulsionador de motivação e envolvimento, em um setor tão complexo quanto o
comércio exterior brasileiro faz-se necessário o treinamento e estudos constantes e poli disciplinares.
Dentro do planejamento estratégico o treinamento ganha destaque fundamental, pois ao tra-
balhar com a gestão de pessoas é possível estabelecer metas a curto e longo prazo, em relação ao
desenvolvimento dos funcionários em suas principais competências.
Para Abbad e Sallorenzo (2001, p. 26), “Principais competências são os conhecimentos e
habilidades técnicas únicas que têm impacto no produto e no serviço da organização e que lhe dão
vantagem competitiva no mercado”.
Existem diversos tipos de objetivos específicos de treinamentos entre eles estão:
- Formação Profissional: que tem como base específica elevar o conhecimento do profissional
técnico de cada profissão, para elevar o seu desempenho nas suas atividades;
- Especialização: oferece a oportunidade ao empregado de treinamentos voltados à uma área
de conhecimento específico;
- Reciclagem: é a oportunidade de se atualizar os conhecimentos já aprendidos na sua rotina
de serviço.

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Em suma, apesar da importância econômica do mercado exterior para as empresas, o efeito
do investimento em treinamentos e desenvolvimento de pessoal só é percebido mediante o empenho
coletivo e da valorização dos seres humanos no ambiente de trabalho, pois estes operacionalizam
a empresa para a exportação e importação de seus produtos e são impulsionadores decisivos na
competitividade da corporação e do país.
Ao avaliar e planejar o treinamento as empresas devem ter claro como este treinamento terá
um significado, gerará conhecimento e influenciará nas tomadas de decisões.

Principais desafios do Comércio Exterior Brasileiro

Os desafios relacionados com o Comércio Exterior Brasileiro são inúmeros e, dependendo do


segmento e condições das operações, podem resultar em incontáveis obstáculos o que resulta em
consideráveis desvantagens competitivas sobre as vantagens competitivas:
Para alavancar a vantagem competitiva é necessário um conhecimento detalhado acerca das
atividades da empresa, não sendo suficiente analisá-la de forma global, mas considerar as diversas
variáveis quanto à realização de suas atividades, pois somente dessa forma será possível determinar
qual o caminho mais adequado para atingir os fins mais estratégicos para o negócio. (FARIA 2005)
Os diversos desafios encontrados no país no setor e o tempo que se leva para conseguir
transportar a carga no país, desembaraçar e conseguir despachá-la ao destino final, faz com que o
país perca muito em competitividade e ofusca a marca internacional do Brasil. (CHINELATO 2011)
Ao trabalhar as operações de importação e exportação os profissionais deveriam conhecer e
melhor compreender todas as partes envolvidas no processo, o que é quase impossível na maioria
dos casos por diversas razões, entre elas o excesso de burocracia e uma infraestrutura inapropriada
o que gera prazos incertos, extensos e pouco competitivos.
É difícil para os profissionais compreenderem todos os tramites dos processos, quando os
mesmos estão em constante mudanças e alto grau de complexidade.
De acordo com a Revista Exame (2015) um novo estudo global realizado pela Thomson Reuters
em parceria com a KPMG, 70% das empresas poderiam ser mais competitivas em seus processos
de exportação se otimizassem a gestão de suas operações.
A pesquisa também apontou pontos principais que atrapalham o Comércio Exterior no Brasil: a
burocracia, um sistema complicado e cheio de entraves gera operações dispendiosas e lentas citados
na pesquisa como um complicador do comércio exterior. Segundo os entrevistados, os processos
que consomem mais tempo e recursos são documentação e licenciamento de importação, a gestão
de despachantes aduaneiros e a classificação de importação de produtos. Estes processos também
são vistos como atividades que criam os maiores riscos de multas ou elevados custos operacionais.
(REVISTA EXAME 2015).
Uso de tecnologia integrada para gerenciar operações de comércio exterior – Um total de 63%

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dos pesquisados disse não usar plataformas e sistemas específicos para gestão das atividades de
comércio exterior (REVISTA EXAME 2015), entre as justificativas está desde a precariedade do
sistema até a falta de experiência, escassez de investimento e treinamento além da complexidade
de trabalhar com dois sistemas diferentes: o da empresa e o do governo.
Uso dos Acordos de Livre Comércio - A pesquisa menciona a complexidade das regras de
origem, os desafios para obtenção de documentação dos fornecedores de matéria-prima, falta de
conhecimento da equipe interna, alterações ao projeto de lei de origem de material e de sourcing,
falta de equipe focada no cumprimento regulatório dos Acordos Internacionais e benefícios não com-
pensam os riscos e os esforços a serem implementados. De acordo com a revista, provavelmente,
as empresas estão pagando mais do que o necessário em tarifas e impostos e, como consequência,
perdendo em competitividade no mercado internacional.
Riscos de penalidades e sanções - Foram avaliadas diferentes atividades relacionadas ao
comércio exterior em relação ao risco de penalidades, outras sanções regulatórias e impacto de
aumento do custo, na pesquisa da revista Exame (2015) um número considerável de entrevistados
apontaram a classificação de produtos de importação como a mais relevante. Os desafios mais citados
para explicar isso foram: ambiguidade na descrição de produtos, classificações diferentes em cada
país, eficiência no workflow de classificação, e alterações frequentes nas regras de classificação do
Governo. (REVISTA EXAME 2015).
Além destes problemas evidenciados na pesquisa, o Brasil enfrenta gargalos logísticos que
resultam em alto custo e tempo incerto nas operações de importação e exportação, resultado da
falta de investimento em infraestrutura de estradas, portos e aeroportos, que estão muito aquém do
que almeja o mercado Global. O descaso e a corrupção inseridos nos projetos de melhorias deste
cenário são vistos como desvantagens estratégicas e afugentam empresários nacionais e interna-
cionais que almejam investir no país.
As dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras tornam o custo do produto alto, resul-
tando na perda da competitividade em relação aos outros países.
É notório os transtornos causado pelas greves no setor e urgente a necessidade de valorizar
os profissionais ligados à área, evitando paralisações. A priorização na reforma e construção de
ferrovias, rodovias, aeroportos e portos secos de forma que possa aliviar o gargalo em pontos es-
pecíficos e centralizados no país. Assim como a diversificação da matriz de transportes do Brasil,
evitando a dependência de um único modal. (CHINELATO 2011)

O PERFIL DOS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NO COMÉRCIO EXTE-


RIOR BRASILEIRO

Existem centenas de profissionais que atuam direta e/ou indiretamente com o Comércio Exterior
Brasileiro, quem busca formação na área precisa saber analisar tendências de mercado, entender e

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acompanhar os processos burocráticos com empresas estrangeiras ou governos de outras nações, é
louvável que entenda de administração, economia e vendas para poder produzir relatórios sobre os
mercados mais promissores, organizar procedimentos para a transação, importação e exportação,
além de definir o meio de transporte mais adequado para a efetivação do negócio em cada caso e
atuar como despachante aduaneiro.
Realiza o acompanhamento de processos de importação e exportações para empresas públicas
ou privadas entre outras coisas, com uma vasta cobrança de conhecimentos, nos deparamos com uma
gama de profissionais muitas vezes apáticos e passivos que perderam o interesse pelos tramites como
afirma Keedi (2014) há muita gente que milita na maravilhosa área do Comércio Exterior há décadas.
É possível observar muita coisa inadequada sendo feita e falada e vemos erros crassos em eventos
importantes de profissionais e autoridades. É como se os profissionais da área se acostumassem
com o fato de que muitas vezes trabalham no escuro, com a mesma rotina e sentem-se perdidos
quando algo sai do padrão, desta maneira, fica difícil aumentar a competitividade quando o jogador
não sabe como pode movimentar as peças fica impossível ganhar o jogo, assim se sente grande
parte dos atores do Comércio Exterior, por exemplo muitos usam sempre o mesmo INCOTERM, o
mesmo despachante, os mesmos modais, no transporte interno e externo, como a empresa já faz
há muito tempo, essa rotina e falta de conhecimento torna o processo travado e pouco competitivo.
É necessário repensar o perfil dos profissionais como afirma Keedi (2014), o maior problema
dos alunos da área é a falta de estudo, leitura e interesse. Por exemplo, a maioria esmagadora dos
profissionais de comércio exterior trabalha hoje com carga geral e com container, não buscam novos
conhecimentos e limitam-se a fazer a própria rotina, aquela quase sempre mal passada ou ensinada,
as pessoas já não sabem mais nem o que significam determinados e importantes termos da área.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O treinamento e a gestão do capital humano é essencial para que todas as organizações au-
mentem a competitividade, principalmente nas operações de Comércio Exterior por sua complexidade
e inúmeros gargalos. Apresenta a necessidade constante de buscar o conhecimento na área tanto
teórico e prático, fator este, crucial para o bom desempenho dos profissionais, das empresas e do
país mediante o mercado global. Para que seja possível inovar na área é necessário conhecer a
fundo os tramites e as possibilidades, ou seja, é fundamental entender o mecanismo para torná-lo
mais flexível.
Além dos investimentos das empresas em capital humano, é importante que o governo invista,
não só em melhorias, mais do que urgentes, em infraestrutura, mas também com subsídios, bolsas
e incentivos para escolas técnicas e de nível superior a fornecer diversos cursos na área, desde
cursos completos de formação em COMEX, quanto cursos livres e de especialização em Logística
de Transportes, Aeroportuária, Direito Internacional, de Idiomas, Tributário entre outros.

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A necessidade de atualização agrava-se com a recente implantação e integração da sistemática
do comércio Exterior Brasileiro no módulo Exportação DUE (Documentação Única de Exportação) e
a futura, sem data determinada, DUIMP (Documentação Única de Importação) que força os profis-
sionais da área a uma atualização constante para poder operacionalizar no mercado internacional.
Portanto, para o aumento da competitividade e eficiência dos processos é necessário investi-
mento públicos e privados, além é claro, da mudança de postura dos próprios profissionais da área,
que devem sair de uma mentalidade passiva e rotineira e usar de novos os conhecimentos para
flexibilizar o máximo possível os tramites que ocorrem nas operações das quais participam, tornando
o seguimento mais vantajoso, flexível enfim, um pouco mais competitivo.

REFERÊNCIAS

ABBAD, G.; SALLORENZO, L. H. Desenvolvimento e validação de escalas de suporte à transfe-


rência de treinamento.Revista de administração da USP, 36(2), 33-45. Abril/junho 2001.

CHIAVENATO, I.Gestão de Pessoas e o novo papel de recursos humanos nas organizações. 2ª


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CHINELATO, F. B; CRUZ, D. B. F; ZIVIZNI, F. MADE IN BRAZIL: O impacto da infraestrutura da


logística Brasileira nas operações de comércio Exterior. 2011 Disponível em: <http://revistas.pucsp.
br/index.php/rad/article/view/7795/5685> Acesso dia 19 de Abril de 2019.

FARIA, A. C; COSTA, F. G. C. Gestão de Custos Logísticos. 1ª edição. Editora Atlas. São Paulo,
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GARBIN, T.A.L. Por que é difícil trabalhar com comércio exterior no Brasil 2015. Disponível em
<http://educomex.net/por-que-e-dificil-trabalhar-com-comercio-exterior-no- brasil-uma-breve-re-
flexao-sobre-mercado-de-trabalho-e-a-burocracia-brasileira/> Acesso dia 10 de Out. 2018 às 20h

KEEDI, S.Logística, Transporte, Comércio Exterior e Economia em Conta-Gotas. 2ª edição. Editora


Aduaneiras. São Paulo, 2014.

MUMBY, D. K. Reflexões críticas sobre comunicação e humanização nas organizações. KUNSCH,


M. M. K. (org). In: A comunicação como fator de humanização das organizações. São Caetano do
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ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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