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Nacala-Porto
2022
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III
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................4
2.3.2.1. Talentos..................................................................................................................12
2.3.2.2. Contexto.................................................................................................................13
3. Conclusão..........................................................................................................................14
4. Bibliografia.......................................................................................................................15
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1. Introdução
No decorrer do século XX, as organizações passaram por três fases distintas: a era da
industrialização clássica, industrialização neoclássica e a era da informação, momento em
que estamos hoje. A partir disso, iremos destacar algumas características que tornaram essas
fases tão distintas uma das outras.
Essa fase permaneceu entre os períodos de 1900 a 1950, onde, no momento, ocorria uma
grande intensificação da industrialização. O que foi isso? Foi o momento da introdução
significativa de máquinas nas organizações, onde o trabalho deixava de ser artesanal.
As organizações possuíam uma estrutura organizacional burocrática. O que quer dizer isso?
Essa estrutura organizacional caracteriza-se por departamentalização funcional, como
também, as decisões são centralizadas no topo da hierarquia e no estabelecimento de regras e
regulamentos internos para disciplinar e padronizar o comportamento das pessoas. Como
consequência, fazia com que as pessoas profissionalmente não fossem desafiadas, pois a
estrutura organizacional prendia esse tipo de movimento. É importante você analisar a figura
abaixo para compreender todas as características dessa Era.
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Segundo Chiavenato (2010), a eficiência era a preocupação básica e para alcançá-la eram
necessárias medidas de padronização e simplificação, bem como especialização da mão-de-
obra para permitir escalas de produção maiores e a custos menores.
Lembrando que a palavra recurso neste contexto representa tudo aquilo que é necessário para
o funcionamento de uma organização, sendo assim, as pessoas simplesmente faziam parte de
um conjunto de recursos necessários para a organização, nem mais nem menos do que uma
máquina, por exemplo. Os cargos eram desenhados de maneira fixa e definitiva para obter a
máxima eficiência do trabalho, e os empregados deveriam ajustar-se eles.
Nesse momento foi criado um órgão para administração das pessoas chamado de
Departamento de Relações Industriais. Tendo como objetivo diminuir impactos ocasionados
exatamente pelas mudanças ocorridas dentro das organizações mencionadas acima.
Com isso, a cultura organizacional predominante era voltada para o passado e para a
conservação das tradições e valores tradicionais. As pessoas eram consideradas recursos de
produção, juntamente com outros recursos organizacionais como maquinas, equipamentos e
capital, na conjunção típica dos três factores tradicionais de produção: natureza, capital e
trabalho.
Permaneceu entre os anos de 1950 a 1990. As mudanças passaram a ser mais rápidas nesse
momento. As transações comerciais sofreram uma grande mudança, passando a ser regionais
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e, até mesmo, internacionais, onde antes era apenas a nível local. Com isso, estou querendo
dizer que as organizações conseguiam atender outros mercados devido ao aumento
significativo de sua produção, como também, numa maior facilidade nas negociações
comerciais, diminuindo a burocracia e incentivando a competição.
Modelo Burocrático foi redimensionado pela Teoria Estruturalista, e a Teoria das Relações
Humanas foi substituída pela Teoria Comportamental.
Estrutura matricial típico da Era Industrial Neoclássica: Desenho híbrido: estrutura funcional
acoplada a estrutura de produtos/serviços; Coordenação descentralizada sob dupla
subordinação: autoridade funcional e autoridade de projecto (produto/serviço); Padrões
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Teve início a partir dos anos de 1990 e permanece até hoje. Sendo assim, entendemos que
nesse momento, ano de 2014, estamos exatamente na Era da Informação. É bom fazer parte
de uma história.
A estrutura organizacional da Era da Informação pode ser representada por uma rede de
relações. Um organograma multifuncional, onde todos precisam de todos para a execução de
suas tarefas. Podemos observar, com bastante clareza no quadro abaixo, a dependência nas
relações e algumas características dessa Era.
Nesse momento, podemos falar que o recurso mais importante deixou de ser o capital
financeiro e passou a ser o conhecimento. As pessoas com suas habilidades e conhecimentos
passaram a ser a principal base da nova organização. E para administrar essas pessoas o
Departamento também haveria de mudar, passou a ser chamado de Gestão de Pessoas.
Segundo Chiavenato (2010), essa Era caracteriza como a vez do conhecimento, do capital
humano e do capital intelectual (vamos aprofundar esses termos posteriormente, não se
preocupem com eles agora, ok?). O conhecimento torna-se básico e o maior desafio passa a
ser a produtividade do conhecimento. Podemos destacar como bandeira dessa era: tornar o
conhecimento útil e produtivo.
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No decorrer dos tempos, as pessoas passaram a ser vistas como recursos vivos, começando a
entender a importância das pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais. E, por fim,
o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro e passou a ser o conhecimento.
E, de uma forma surpreendente, o que antes não era valorizado passa ser o referencial em
toda e qualquer organização: as pessoas.
As pessoas deixaram de ser simples recursos organizacionais para serem abordados como
seres dotados de inteligência, conhecimentos, habilidades, personalidades, aspirações,
percepções. As organizações bem-sucedidas perceberam isso e tratam seus funcionários
como parceiros do negócio e fornecedores de competências e não mais como simples
empregados contratados.
Para alcançar êxito nessas modificações estruturais das organizações é importante entender
como funciona a relação organização e pessoas, uma vez que as organizações, como citado
anteriormente, precisa das pessoas. Entendendo essencialmente o papel do indivíduo nas
organizações. E essa relação – organização e pessoas – é regida, entendida, analisada,
refletida pela gestão de pessoas.
Apesar de ser, a Era da Informação, a era atual em que vivemos. Com o decorrer dos anos, o
conceito de trabalho muda, sem dúvida alguma. O conceito de trabalho e as pessoas no
trabalho continua mudando, apesar de ainda considerarmos a Era da Informação como
denominação para esse momento atual.
O parceiro mais íntimo da organização é o empregado: é ele que está dentro da organização,
que lhe dá vida e dinamismo, que faz as coisas acontecerem. Não adianta a organização ter
recursos financeiros, clientes para utilizar os serviços ou produtos, se não existir os
empregados para fazer, como dito anteriormente, as coisas acontecerem.
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Os papéis hoje assumidos pelos profissionais de recursos humanos são múltiplos: eles devem
desempenhar papéis operacionais e ao mesmo tempo estratégicos.
Para que a área de recursos humanos possa adicionar valor a organização, servir aos seus
objectivos e criar vantagens competitivas ela precisa desempenhar papéis cada vez mais
múltiplos e complexos. Os dois eixos da figura definem quatro papéis principais da gestão de
pessoas, a saber:
A terceirização teve sua prática difundida no Brasil a partir de 1990, com a vinda das
primeiras montadoras multinacionais no setor automobilístico. A terceirização não é somente
usada para reduzir custos das organizações, mas também é questão de qualidade, prazo e
inovação tecnológica (GIRARDI, 2008).
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Para Araujo (2011, p. 257) a reengenharia foi “concebida dentro de um contexto de crise para
as organizações, propunha a inovação e o desapego às tradicionais formas de gestão
organizacional que ainda emperram nos meios empresariais”. Apesar de no início ser
criticada, a reengenharia trouxe benefícios definitivos quanto ao enriquecimento e expansão
do pensamento administrativo. A reengenharia é um processo que deve ser estudado, avaliado
e alterado na medida em que a tecnologia e a informação sofrem inovações.
Para Chiavenato (2007, p. 451) “o downsizing é mais um ajustório para os problemas de hoje
do que uma diretriz para a empresa amanhã. Serve como corretivo dietético para ajustar as
operações do passado à realidade de hoje, mas não constitui uma rota que norteie o futuro da
área”. “A prática de downsizing determinou uma reorientação empresarial que correspondeu
a enfrentar outro paradigma: questionar as atividades secundárias executadas internamente e
redefinir a verdadeira visão da empresa” (GIOSA, 1997).
Gerir talento humano esta se tornando indispensável para o sucesso das organizações.
É o saber fazer: Significa utilizar e aplicar o conhecimento, seja para resolver problemas ou
situações ou criar e inovar ou por outra, habilidade e a transformação do conhecimento em
resultado;
2.3.2.1. Talentos
2.3.2.2. Contexto
É o ambiente interno adequado para que os talentos floresçam e cresçam. Sem esse contexto,
os talentos murcham ou fenecem. O contexto e determinado por aspectos como: Arquitetura
organizacional com um desenho flexível, integrador e com uma divisão do trabalho que
coordene as pessoas e o fluxo dos processos e das actividades de maneira integrada; Cultura
organizacional democrática e participativa que inspire confiança, comprometimento,
satisfação, espírito de equipa.
Segundo Gil (2009), gestão de pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das
pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais
quanto individuais. Sendo assim, o contexto da gestão de pessoas é formado por pessoas e
organizações. E reforçando ainda mais, sem organizações e sem pessoas não haveria a Gestão
de Pessoas.
3. Conclusão
Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem novas
formas de gestão com o intuito de melhorar o desempenho, alcançar resultados e atingir a
missão institucional para o pleno atendimento das necessidades dos clientes. Nota-se também
que o sucesso das organizações depende, e muito, do investimento nas pessoas, com a
identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital intelectual. Observa-se que existe
um grande esforço no sentido de mudar do antigo modelo burocrático para um modelo de
gestão gerencial que em muitos casos grandes avanços aconteceram.
A Administração de Recursos Humanos é uma das áreas mais afetadas pelas mudanças que
ocorrem no mundo moderno. O século XX proporcionou o aparecimento de três eras
distintas. A era da industrialização clássica, a era da industrialização neoclássica e a era da
informação. Mostraram os novos papéis de Gestão de Pessoas, as mudanças e transformações
na área de RH que são intensas e predomina a importância do capital humano e intelectual.
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4. Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Disponível em www.gennegociosegestao.com.br
GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2009.