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IR.·. ANTÔNIO DO CARMO FERRElRA *
Os maçons brasileiros. desde 1796. movimento de independência dos povos Daí terem havido tantos movimentos regi-
Quando a Ordem entrou no Brasil. atra- americanos de língua espanhola. em cujos onais. dos ouaís se destacam as Inconfi-
vés do Areópago de Itambé. tinham o pen- embates teriam se destacado os maçons dências Mineira e Baiana: as revoluções
samento voltado para um Brasil indepen- Alvear. Bolívar. Francisco Miranda. Pernambucana e da Confederação do
dente. mas sob o regime de república. Por O'Higgins. San Martin e outros também EQuador; a Cabanada. no extremo norte
isto. nunca se omitiram em afirmar. mes- importantes maçons Que a história regis- do Pará e Amazonas; a revolução
mo no calor da implantação da Indepen- tra. Do outro lado do Atlântico vinham Farroupilha, no extremo sul. Nestes movi-
dência. em 1822. Que "a monsrouis era as notícias referentes à Revolução Fran- mentos estavam presentes os mais desta-
uma planta exótica na América. já Que os cesa Que marcara um novo tempo na civi- cados líderes maçônicos. e todos eles visa-
demais países do continente não a havi- lização ocidental. especialmente no cam- vam a independência. mas sob o regime
am adotado. após a sua emancipação. A po das idéias liberais. tendo a maçonaria republicano. Cada um em seu tempo e a
monsrouis havia representado. por oca- contribuído para isto através de um sele- seu modo lutou com o melhor de suas for-
sião da independên- ças. para Que os so-
cia. a mais viável so-
lução e a mais com-
patível com os enten-
I nhos fossem colirna-
dos. merecendo. con-
tudo. análise à parte.
dimentos entre inte- dois deles: a REVO-
resses da Inglaterra e LUÇÃO DE 1817 e
dos latifundiários e a CONFEDERAÇÃO
proprietários de es- DO EQUADOR.
cravos" (José Castel- Que foi. então.
lani, em A Maçona- a Revolução de 181 7?
ria e o Movimento Respostas para esta in-
Republicano Brasilei- dagação podem ser
ro. Editora A Trolha. encontradas numa far-
Lond rina/PR). ta bibliografia. na Qual
Os nativos es- se pínçarn obras de
tavam dominados historiadores como Pa-
pelas notícias da In- dre Dias Martins (Os
dependência dos Es- Mártires Pernarnbuca-
tados Unidos da América e dos países da to grupo de pensadores. onde se encon- nos). Monsenhor Muniz Tavares (História
América de língua espanhola. além da Re- travam. por exemplo. os maçons da Revolução de Pernambuco de I 81 7),
volução Francesa Que Quebrara o absolu- Condorcet. Diderot. D'Alambert. Pereira da Costa (Anais Pernambucanos).
tismo. Então. no meio maçônico. o entu- l.afayette. taplace. Mirabeau, Rousseau. Mário Meio (A Maçonaria e a Revolução
siasmo era muito grande. pois a indepen- Turgot. Voltaire. por cujos feitos a histó- Republicana de 1817). Amaro Quintas (A
M
o dência dos Estados Unidos havia chega- ria Ihes reservou o melhor dos espaços. Revolução de I 81 7). Manuel Correia de
o
N do com o regime republicano. alcançada A história destes acontecimentos Andrade (A Revolução Pernambucana de
o sob inspiração maçônica. incluída aí a li- aoui chegada. antes da Independência. e 1817). Francisco de Assis Carvalho (ltarnbé.
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c, derança do maçom George Washington. mesmo depois de sua implantação. alimen- berço heróico da maçonaria brasileira).
o iniciado em 1752. numa das Lojas da tava o desejo da maioridade política. mas Glacyra Lazari Leite (Pernambuco 181 7) e
;:; Virgínia. Povoava o cotidiano da Ordem sob o regime de governo republicano. Antônio do Carmo Ferreira (O Areópago
Vl

~ e com igual entusiasmo a presença do mesmo Que por algum tempo isto não fos- de Itambé e a Maçonaria revolucionária no
regime republicano na consecüêncía do se possível para o Brasil como um todo. Brasil). dentre muitos outros.
 ,",UlIlUUU. gos sinceros da liberdade. Estes não po- continuidade às mesmas. fundando a Aca-
UC::'C:IU cuai, dl.llJl. uma sm-
tese maravilhosa da Revolução de 1817. derão csouccer jamais Que foi essa pro- demia de Suassuna, sob a direção de Fran-
vinda do maçom Muniz Tavares. histori- vínciaQuemprimeiro deu o sinal ao Bra- cisco de Pauta Cavalcanti de Albuoueroue,
ador Que participou daquele movimento, sil de ter chegado o momento tanto sus- e a Academia do Paraíso, confiada ao Padre
Escreve ele: A Revolução de Pernambuco pirado de entrar no gozo dos bens imen- João Ribeiro Montenegro Pessoa. as ouais,
em /8/7, bem Que mui pouco durasse, sos, Quea cobiçaportuguesa por espaço na análise de Mário Meio. eram. como o
fará sempre época nos anais do Brasil.' de três séculos extorouts: foi ela (a Revo- foi o Areópago. Lojas Maçônicas. não como
tempo virá, talvez, em Que o dia seis de lução de /8/7) Quem lhe apresentou a as de hoje, mas com o compromisso do
março, no Qualela foi efetuada, será para grande carta de emancipação civil. e po- fazimento da Independência. Suas palavras:
todos os brasileirosum dia de festa naci- lítica,e mostrou com o exem-
..- ...,plo a maneira de pos-
suí-Ia.Desgraçadamen- fundou o célebre Areópago, espé-
te não foi seguida, su- cie de loja maçônica, obedecendo os mes-
cumbiu; mas não pere- mos preceitos da nossa instituição, mas tendo
ceu o germe plantado
como fim principal a parte política, poroue
e regado com o sangue
dos seus mártires; em a Maçonaria dsouc!e tempo, como a encon-
tempo oportuno fruti- tramos na independência do Brasil, era mais
fJcou e não deixará de uma associação política com o juramento
crescer com vigor. dos irmãos fazerem a pátria livre, do Que
Pois é, este foi o uma sociedade Quase caritativa, como hoje".
espírito da Revolução de
1817. Que cuidava de
"4 dar uma pátria aos brasileiros. O Mo- E foi como Lojas Maçônicas Que elas
vimento se iniciara, em 1796, com a foram encontradas em 6 de março de
instalação do Areópago de ltambé, 1817. Revolução de padres maçons e do
onde o ex-frade Manuel Arruda da povo Que implantou a República, com
----', Câmara, iniciado maçom nas Lojas de Constituição, Ministério, Abolição da Es-
onsl. Pernambuco já se tinha assaz ilus- Montpellier, França, e lá formado médico cravatura e Universidade, tal como era
trado na sanguinolenta luta, Quepor lon- com especialidade em botânica, em conjun- conceituado o Seminário de Olinda, do
go decurso de anos, desprovido de mei- to com uma plêíade de patriotas, doutrina- Bispo Azeredo Coutinho, também maçom.
os, abandonadoa si só, valorosamentesus- vam estas idéias. Em I 80 I, houve a pri- Havia nessas Lojas Maçônicas, não só o
tentara contra uma das mais poderosas meira tentativa prática com a "conspiração desejo de pátria, mas também um espírito
nações marítimasda Europa, defendendo de suassuna", através da Qual se pretendia a formador de cidadania, onde se conhecia
I
a sua honra, o seu território, a despeito implantação da república, sob o protetora- "o estado geral da Europa, os estremeci-
das reiteradasordens do temido Bragança, do de Napoleão. Frustrado o movimento, o mentos e destroços dos governos absolu-
Com a revolução indicada, conouistou Areópago foi fechado. Mas as idéias já es- tos, sob o influxo das idéias democráti-
imprescritíve/direito à veneraçãodos ami- tavam enraizadas. Seus integrantes deram cas, uma espécie de magistério Que ins-
truía e despertava entusiasmo pela repú- nha vindo mansa e pacificamente. A In- Frei [oaouim do Amor Divino Caneca, o
blica, mas em harmonia com a natureza e dependência se construiu com a vida de Qual já havia lançado, em 25.12.23, o
a dignidade do homem". idealistas, heróis e mártires Que se sacrifi- jornal Typhis Pernambucano, seguindo a
A pesouísa de Glacyra Lazzari Leite, caram em nome de uma pátria para seu linha editorial inspirada em Camões, de
no livro "Pernarnbuco 1817", também povo, onde e Quando jamais se pagou tão Que "uma nuvem Que os ares escurece,
aponta neste sentido, ao registrar Que" O caro, como pagou Pernambuco, por de- sobre .nossas cabeças aparece".
movimento de /8/7 em Pernambuco co- mandar os caminhos da liberdade. O voto de Frei Caneca veio após
incidiu com um período de expansão do E o Que foi a Confederação do EQUa- uma análise profunda do projeto remeti-
liberalismo no mundo ocidentel : várias dor? No entendimento dos historiadores, do ao juramento, Estava expressa em vá-
lojas maçônicas eram ponto de reunião foi a continuação do movimento revolu- rias laudas. com o timbre da responsabi-
de elementos interessados em tomar co- cionário de 1817, sempre lutando pelos lidade de um homem Que tanto já havia
nhecimento e discutir essas novas idéias ideais republicanos: contra o absolutismo: sofrido, em nome da esperança de Que
A influência da maçonaria na propagan- pela liberdade. Os pernambucanos, em seus irmãos tivessem a pátria sonhada e,
da revolucionária foi salientada pelo nome da emancipação política, apenas to- nela, pudessem construir, em liberdade,
desembargador do Tribunal de Alçada, leravam a idéia de monarouía e a presen- uma vida melhor. O projeto, em análise,
criado para julgar os presos pronuncia- ça de um Bragança no exercício de sua falhava nestes objetivos, daí o seu voto,
dos na devassa aberta em /8/7'. Chefia. Mas, mesmo assim, com Poder cuja parte final é a seguinte:
Idealistas, sem experiência na arte da não excedente dos
guerra, sustentaram a República durante limites de uma
setenta e cinco dias, Quando ao sucumbir, Constituição, Que ..É por todas essas razões Que eu sou de voto,
viram ser sacriflcada. pela morte ou pela fosse oriunda da Que não se adote e muito menos jure o projeto de
humilhação, toda uma geração formada na vontade dos brasi- Que se trata, por ser inteiramente mau, pois não
Europa e no Seminário de Olinda, onde se leiros. E o povo,
garante a independência do Brasil, ameaça a sua
destacavam Domingos losé Martins, Do- dentro das possibi-
integridade, oprime a liberdade dos povos, stsçs a
mingos Teotônio lorge, Padre loão Ribei- lidades daquele
ro Pessoa, loaouírn Miguel de Almeida e tempo, havia esco-
soberania da nação, e nos arrasta ao maior dos cri-
Castro (o Padre Miguelinho), losé Inácio lhido 53 Deputados mes contra a divindade, Qual o perjúrio e nos é
de Abreu e Lima (o Padre Roma), Muniz para elaborarem apresentado da maneira mais coativa e tirânica".
Tavares (o Monsenhor). Frei loaouírn do nossa Ia Carta (Ulysses Brandão, em Confederação do EQuador).
Amor Divino Caneca, Antonio Carlos Ri- Magna. Pedro I, é
beiro de Andrada, sendo Que estes três úl- Que não afeito ao
timos ainda tiveram salvas as vidas após calor das discussões e estas advindo, dis- Pedro I nomeia, então, para gover-
três anos de sofrimentos nos calabouços solveu a Constituinte (12.12.1823). ou- nar Pernambuco, Francisco Paes Barrete,
da Bahia. As planícies das Alagoas, tam- torgou uma Constituição feita a seu modo, um latifundiário do Cabo (o morgado).
bém como punição, foram desmembradas e cobrou o juramento da mesma pelas Câ- Mas a Câmara não o aceitou, mantendo
de Pernambuco. maras provinciais. no governo o maçom Manuel de Carva-
Reparando bem, o "grito de 1822" Pernambuco não cedeu ao chama- lho Paes de Andrade, QUe fora eleito pelo
foi um grito. Pois a Independência torna- mento. As Câmaras reunidas em Olinda povo. O imperador recua, nomeando
ra- se irreversível desde 181 7. E ninguém não juraram a Constituição outorgada, novo governador, agora, losé Carlos
nos venha passar a ilusão de Que ela te- seguindo o relator da matéria Que era o Mayrink da Silva Ferrão, Que chega ao
Recife amparado por uma esouadra QUe
blooueava o porto, sob o comando de
loão Taylor. Mayrink Ferrão não toma
posse e a esquadra retorna ao Rio, cha-
mada pelo imperador, suspeitando de uma
invasão militar por Portugal.
O Governador Paes de Andrade
convoca à adesão as províncias da
Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará,
com uma declaração fulminante contra
o Imperador Que covardemente, na hora
da dificuldade maior, abandona a todos,
largando cada um à sua própria sorte, E
l-
I

com o Manifesto instala a CONFEDE- tilado, com a perda da vasta Comarca do provar, ler a Carta X de Pítia a Damão,
RAÇÃO DO EQUADOR, uma Repúbli- São Francisco. Quese encontra publicada em "Obras Po-
ca Que iniciava aouí. mas Que seria O pensamento libertá rio de Frei Ca- líticas e Literáriasdo Frei loaouím do Amor
patrimônio de todos os brasileiros. Era neca foi o mesmo da maçonaria, naoue- Divi no Caneca", colecionadas pelo Co-
02 de julho de 1824. Transcrevo a par- les idos de I 796 a I 825: uma pátria para mendador Antonio loaoulm de Melo, em
te final do Manifesto: os brasileiros, mas sob o regime republi- virtude da Lei Provincial n° 900, de 25
cano, com o povo moti- de julho de 1869, e Que vieram a lume
vado pela esperança de em 1875, sendo das mesmas feita uma
"Brasileiros do Norte, habitantes do EQua- uma vida melhor, cons- nova edição em 1979 pela Assembléia
dor, gente souecids pelos raios perpendiculares truindo, sem tutela, seu Legislativa do Estado de Pernambuco.
do sol, vós, em cujos corações arde o fogo da próprio destino, deside- Nossa homenagem, pois, ao Frei
pura liberdade, não sofrais por mais tempo esse rato Queenfim veio a al- loaouim do Amor Divino Caneca,
cançar êxito, ainda no recifense nascido em I 779, carmelita e
réu de lesa-nação, de Quem só tendes recebido
século XIX, com a pro- maçam, Que sendo professor de retórica
mal e nenhum bem; desisti do pacto de obede-
clamação de I 889, sen- e geometria, gramático, poeta, escritor,
cer a Quem tem violado o mesmo pacto; sustentai do a Chefia do Gover- jornalista, historiador, político, idealista e
vossos direitos; defendei vossa honra e ostentai no e seu Ministério, im- guerrilheiro de duas revoluções, foi feito
o vosso brio, gritando impávida e resolutamen- plantadores deste regi- mártir, na luta pernambucana da busca
te: não Queremos um imperador criminoso, sem me, integrados por de uma pátria para os brasileiros, em QUe
fé nem palavra; podemos passar sem ele. Viva a maçons. eles, sem tutela, pudessem esperançar e
Conforme regis- construir a sua felicidade.
Confederação do Eouedorl Viva o Governador
tros do historiador Dias
supremo, Que há de nascer de vós mesmosr . Martins, em Mártires
Pernambucanos de *GRÃO-MESTRE DO GRANDE
Uma das melhores narrativas deste 1710 e 1817, e do historiador Mário ORIENTE INDEPENDENTE DE
movimento a Confederação do EQuador Meio, em A Maçonaria no Brasil Priori- PERNAMBUCO (COMAB)
- foi elaborada pelo historiador U!'ysses dade de Pernambuco, Frei loaoulrn do PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO
Brandão, e publicada pelo Instituto Amor Divino Caneca pertenceu aos Qua-
BRASILEIRA DE IMPRENSA
Archeologíco Histórico e Geographico dros da maçonaria, tendo sido nela inici-
MAÇÔNICA - ABIM
Pernambucano, em 1924, nas comemo- ado, fato QUeinclui em meu livro Artesa-
rações do seu 10 Centenário. natos Maçônicos. Escreve Mário Meio:
Ao saber da noticia,
Pedro I teria tido ataoues epi- "Pertencia ainda ao Areópago o cspttão-mor de Olinda Fran-
lépticos e mandou uma esoua-
cisco de Paulo Cavalcanti de Albuoueroue, o popular Suas-
dra sob o comando do Lord
suns.Iundsdor da Academia de Suassuna, em 1802, onde também
Cocrane e do Brigadeiro Lima
se iniciaram nosso tnesouectvel Ir.'. o patriota Frei losouim do
e Silva arrasar Pernambuco, o
Amor Divino Caneca, o [urlsconsulto Antonio Car/os Ribeiro de
Que fizeram (agosto a outubro
Andrada e o Padre Miguelinho. Dias Martins registra: "Rebelo 3.
H

de 1824). debalde o esforço

dos líderes Manuel de Carva-
lho Paesde Andrade e Frei [o-
aouirn do Amor Divino Cane-
ca, tendo o primeiro escapado
com vida, exilando-se na
corveta inglesa Tweed, e o Frei
Caneca, lutando e resistindo,
foi preso e condenado, mor-
rendo por arcabuzamento em
13.01.1825, dado Queos car-
rascos convocados (três) se ne-
garam de enforcá-Io. Pernambuco, além
das vidas perdidas e da humilhação de
sua família, teve ainda seu território mu-
(Iosouim do Amor Divino); pernambucano de 18 17, era religioso
do Convento de N.S. do Carmo do Recife; sacerdote dtgntssimo:
foi Carmelo; leu com aplauso filosofia e retórica; E SECRETO FOI
INICIADO e brevemente adepto dos secretos das duas Academias,
nestas disposições o achou o dia 6 de março de 1817; e desposou-
se com ele a liberdade, como franco e fogoso patriota; como tal
acompanhou e fez parte das guerrilhas contra o exercito da Bahía;
nas Quais fez serviços eminentes. e tão distintos, Que lhe merece-
ram lugar entre os trinta mártires, Que a cor veta Mercúrio levou
para as cadeias da relação da Bahía, nelas gemeu até 182 I... "
Ninguém conheceu melhor, nem
mais profundamente, a maçonaria de seu
tempo, QueFrei Caneca. Basta, para com-

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