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Síntese de respirador oral

O respirador bucal é o indivíduo que por alguma razão, seja orgânica,


funcional ou neurológica, desenvolveu um padrão inapropriado de respiração e
as consequências mais comuns da respiração bucal são alterações:
craniofaciais e dentárias, dos órgãos fonoarticulatórios, corporais,
comportamentais e das funções orais, apresenta características faciais
peculiares, tais como: olheiras, olhar vazio, lábio superior curto e
incompetente, lábios secos, velamento labial inadequado; hipotonia,
hiperfunção dos músculos elevadores da mandíbula, má oclusão, além de
instabilidade funcional da deglutição, sucção e fonação como também, nos
respiradores bucais encontram-se alterações comportamentais como:
irritação, mau humor, inquietude, distração, agitação, angústia, medo,
depressão, incerteza, impulsividade e dificuldades de aprendizagem.

A respiração não nasal pode ter efeitos negativos na sensibilidade


dental, aumento da susceptibilidade a infecções respiratórias, ronco e
distúrbios do sono. Se alguém está enfrentando problemas persistentes de
respiração oral, é recomendado buscar avaliação médica adequada para
identificar a causa subjacente e receber o tratamento apropriado. A respiração
bucal pode estar ligada a um baixo desempenho acadêmico e memória
fonológica de trabalho, fornecendo assim provas adicionais de que os
problemas de padrões respiratórios têm impactos negativos na atenção e
memória, levando a dificuldade de aprendizagem, além de influenciar a
anormalidade das funções de sucção, mastigação, deglutição e respiração,
eles podem ocasionar alterações articulatórias, prejudicando o
desenvolvimento da linguagem oral.

É primordial a elaboração de estratégias de incentivo que contribuam


para que as crianças abandonem o habito inadequado de respiração não nasal,
com destaque para a identificação precoce desses hábitos pelos profissionais
da educação e da saúde, para que possam orientar pais e responsáveis sobre
os malefícios que esses costumes podem trazer ao processo de aprendizagem
da leitura e da escrita. Dessa forma, a abordagem desse público, deve estar
pautada em ações promovidas pelas equipes de Atenção Primária à Saúde, na
perspectiva multidisciplinar, com olhar ampliado sobre a população, com foco
em seus objetivos de prevenção e promoção à saúde.

Referência bibliografia
Bortoletto S e Ferreira T E- Indicadores da respiração oral na educação
infantil: contribuições da neurociência Brazilian Journal of Health Review,
Curitiba, v.4, n.2, p. 8397-8411, mar.2021 Disponível em:
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/
28228/22357 Acesso em 29 de Out 2023

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