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CURSO: FONOAUDIOLOGIA

PRIMEIRO SEMESTRE

TURNO MATUTINO

DISCIPLINA: FONO FUNDAMENTAL

ESTUDO DIRIGIDO NP

Maio de 2020
Relação entre o trabalho de algumas áreas de atuação da Fonoaudiologia, ao

trabalho de outras especialidades

1. Introdução

2. Integração da Fonoaudiologia, na área Motricidade Facial e a Odontologia, na área da


Ortodontia.

3. Integração da Fonoaudiologia, na área Linguagem ou Fluência e a ciência Psicologia.

4. Integração da Fonoaudiologia, na área Gerontologia e a área médica de Geriatria.

5. Conclusão

6. Referências Bibliográficas

1. Introdução
A interdisciplinaridade é um caminho para melhor se compreender a complexidade do
ser humano e para que se tenha dele uma visão articulada, com o seu meio natural, e que assim
seja possível construir e transformar esse meio. A interdisciplinaridade pode ser vista como
essencial também na área dos Distúrbios da Comunicação Humana, pois como se tendo em vista
que a comunicação é fundamental para a vida em sociedade, assim como para o estabelecimento
de relações individuais, é por meio dela que compartilhamos mensagens, ideias, sentimentos e
emoções que poderão influenciar na relação com outros indivíduos, os quais levarão em
consideração suas crenças, seus valores, suas histórias de vida e sua cultura.

A interdisciplinaridade deve ser entendida como a possibilidade do trabalho conjunto na


busca de soluções, respeitando-se as bases disciplinares específicas, além de estabelecer relação
articulada entre as diferentes profissões da saúde.

Também é uma questão de atitude. É uma relação de reciprocidade que pressupõe uma
conduta diferenciada diante do problema do conhecimento, ou seja, é a substituição de uma
concepção fragmentária para uma concepção unitária do ser humano.

A Fonoaudiologia é uma área onde se pode realizar um trabalho interdisciplinar atrelado


a diversas outras especialidades, como por exemplo: médico otorrinolaringologista,
neuropediatra, profissionais da psicologia, nutrição, ortodontia, terapia ocupacional, cirurgiões
de cabeça e pescoço, geriatria, odontologia, pedagogia, informática, entre diversas outras.

Então, para a realização deste Estudo Dirigido foram correlacionados os trabalhos de


três áreas de atuação da fonoaudiologia, ao trabalho de outras três especialidades.

Foram correlacionadas as áreas de motricidade facial e odontologia(ortodontia); as áreas


de Linguagem e Fuência, e a ciência Psicologia; e a área Gerontologia e a área médica de
Geriatria.

2. Integração da Fonoaudiologia, na área Motricidade Facial e a Odontologia, na área da


ortodontia.

A Integração entre a Odontologia e a Fonoaudiologia se encaixa perfeitamente, pois


ambas se ocupam da cavidade oral e para a Fonoaudiologia, na Motricidade Facial, interessa
muito as especialidades que cuidam de prevenir ou corrigir anatomias defeituosas, as
maloclusões, que possam impedir ou distorcer a pronúncia de alguns fonemas.

A área da Odontologia que mais se relaciona com a Fonoaudiologia é a Ortodontia,  


especialidade da odontologia que corrige o posicionamento dos dentes e dos ossos da boca.
Entretanto a dicção, a fala e a respiração estão entre as funções que podem melhorar com a
correção de problemas nos dentes e nos ossos maxilares, assim como os problemas de mordida e
de mastigação.

Os profissionais das áreas de Fonoaudiologia e a Ortodontia têm atuado conjuntamente


nos casos de deglutição alterada, respiração oral, presença de hábitos viciosos e alterações na
articulação dos sons, visando um atendimento com resultados satisfatórios, sem recidivas de
tratamento. A posição da língua, especialmente, desempenha um importante papel na
determinação da oclusão

A Fonoaudiologia é uma grande aliada na resolução de alguns problemas ortodônticos.


Dessa forma, a odontologia e a fonoaudiologia se completam, são grandes aliadas e estão
caminhando juntas.

Em alguns casos de pacientes que fazem tratamento fonoterápico devido a deglutição


atípica (deglutição fora do padrão esperado, com interposição lingual) acabam, com o passar do
tempo, desenvolvendo uma má posição dentária, precisando do trabalho ortodôntico para
correção anatômica dos dentes. O inverso também pode ocorrer. Pacientes que procuram
tratamento ortodôntico e por terem um posicionamento de língua inadequado, fazem com que o
aparelho ortodôntico não consiga corrigir a alteração do padrão de mordida de oclusão. Desta
forma, enquanto o fonoaudiológo trabalha a questão " função" o ortodontista trabalha a questão
"forma", aspectos intimamente intrínsecos.

Desse modo o fonoaudiólogo, fará um trabalho conjunto com o ortodontista, ao realizar


um trabalho miofuncional e de adequar a normotonia dos OFAS (lábio, língua e bochecha) e
funções neurovegetativas( mastigação e deglutição).

Então é certo que a Fonoaudiologia e a Ortodontia se tornaram grandes aliados e


passaram a se completar em várias propostas terapêuticas, mais especificamente na Motricidade
Facial, tendo em vista que nesta área específica, o Fonoaudiólogo também atua na prevenção,
habilitação ou reabilitação das funções estomatognáticas como a mastigação, respiração,
deglutição e sucção, a fim de obter o equilíbrio miofuncional, visto que uma alteração nesse
sistema é capaz de ocasionar modificações estruturais e funcionais no indivíduo, como
crescimento facial e oclusão. Dessa forma, a fonoaudiologia em conjunto com a ortodontia
realizam importantes avaliações e tratamentos morfo-funcionais objetivando a correção dos
desvios das funções do sistema estomatognático.

Faz-se necessária uma avaliação com o Ortodontista, pois o aspecto fundamental para o
sucesso do tratamento é o diagnóstico precoce, tanto dos problemas faciais e oclusais quanto dos
funcionais, alertando para a importância da terapia interdisciplinar.

O profissional da área de motricidade facial poderá entender se a função avaliada está


alterada ou adaptada à forma presente e o profissional da área de ortodontia concluirá se a função
está causando interferência ou não naquela determinada forma presente.
A partir de um diagnóstico preciso será possível planejar um plano de trabalho
adequado, onde se definirá o momento ideal do tratamento, se iniciará com a Fonoaudiologia ou
a Ortodontia e em alguns casos pode ser necessário o tratamento simultâneo.

O sucesso do tratamento depende desta parceria, do envolvimento do paciente e dos pais


ou responsáveis. A correção ortodôntica só poderá manter-se adequada se harmonizada com o
equilíbrio da musculatura orofacial do paciente.

Como já mencionado, alterações dentárias e ósseas podem interferir nas funções de


mastigar, deglutir, falar e respirar. Se essas funções não forem realizadas de maneira adequada,
poderão causar danos ou contribuir para o surgimento de alterações dentárias.

Muitos casos de mordida aberta e respiradores bucais só são corrigidas com exercícios
de reposicionamento lingual executados pelo fonoaudiólogo, assim como existem aparelhos
dentários específicos para auxiliar neste trabalho.

Existem casos onde deve-se tratar o paciente primeiramente com a área da Ortodontia e
em outros casos deve-se iniciar com a área da Motricidade Facial, ou haverá casos onde as duas
áreas trabalharão simultaneamente.

Estabelecendo prioridades, a prioridade será a Ortodontia, quando a forma está


interferindo na função e a prioridade será o tratamento fonoaudiológico, quando as funções estão
interferindo na forma. Dessa maneira, a parceria entre Motricidade Facial e Ortodontia será
fundamental quando ao possibilitar a discussão de casos, o que caberá aos profissionais
envolvidos analisarem as prioridades de tratamento para cada paciente.

A Fonoaudiologia atualmente é uma grande aliada da Ortodontia, tendo ambas como


objetivo principal o resultado que será um sistema estomatognático equilibrado, estável e uma
face mais harmoniosa esteticamente. Um dos grandes motivos pelos quais muitos tratamentos
ortodônticos só são corretamente finalizados ao ocorrer a interação do trabalho entre ambas as
áreas.

3. Integração da Fonoaudiologia, na área Linguagem ou Fluência e a ciência Psicologia.


A Psicologia estuda os processos mentais da organização do pensamento em palavras, a
cognição, o desenvolvimento da aquisição simbólica e o comportamento verbal. Trata-se da
descrição, explicação e compreensão do comportamento humano durante a comunicação oral e
gráfica; e é neste ponto onde acontece o encontro da Fonoaudiologia com a Psicologia.
A sensação, percepção, imaginação, associação de ideias, memória, tendências,
afetividade, intuição, reflexos, aprendizagem, equilíbrio emocional, enfim, todos esses fatores
estão ligados à área fonoaudiológica das pessoas.
Assim, um trabalho fonoaudiológico pode também envolver um trabalho psicoterápico,
tendo em vista que um problema fonoaudiológico pode estar ligado a um problema psicológico.
Na área da Linguagem ou também da Fluência o profissional de Fonoaudiologia
trabalhará com aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita, visando identificar e
trabalhar possíveis distúrbios no processo de desenvolvimento da comunicação na esfera citada,
desde a infância até a vida adulta.

No caso da interdisciplinaridade entre a fonoaudiologia e a psicologia, podemos citar


como uma das suas atuações, em grande parte, no âmbito da linguagem e educação. Muitas
vezes, a causa de problemas levados até o fonoaudiólogo como a gagueira, por exemplo, advém
de questões emocionais e psicológicas (em alguns casos) e por isso, deve ser tratada também por
um psicólogo.

Em contrapartida, outros problemas levados ao psicólogo como questões ligadas ao


equilíbrio emocional, afetividade, associação de ideias, memória, etc, são fatores que
influenciam bastante no comportamento fonoaudiológico dos indivíduos e deve ser tratado pelo
profissional especializado conjuntamente.

Um grande exemplo são as crianças com autismo, as quais, em sua grande maioria,
apresentam movimentos estereotipados, balança as mãos, correm de um lado para o outro,
insistem em manter determinados objetos consigo, fixam somente numa característica do objeto,
apresentam atraso no desenvolvimento da coordenação motora fina, grossa e de linguagem,
demoram para adquirir o controle esfincteriano e habilidades da vida diária, como comer com a
colher, abotoar a camisa ou sentar. O trabalho com essas crianças, para a aquisição da fala
necessita ser interdisciplinar, envolvendo uma equipe, onde estarão presentes o Psicólogo para
trabalhar o comportamento e o Fonoaudiólogo, especializado na área de linguagem, para
trabalhar na aquisição ou melhora da fala.

Por razões como esta é que o tratamento multidisciplinar se faz necessário, pois
enquanto uma área trata a função, a outra trata a raiz do problema e vice-versa.

Então, na prática, alguns problemas fonoaudiológicos podem ser desencadeados por


problemas psicológicos, necessitando-se assim de um trabalho mútuo entre esses profissionais da
de Fonoaudiologia, na área da Linguagem ou Fluência e um profissional da área de Psicologia,
para se ter êxito na fonoterapia.

Nenhum paciente pode ser liberado até que conheça a verdadeira natureza de seus
sintomas vocais. Ele deve ser auxiliado a interpretar suas próprias dificuldades e a reconhecer
que as circunstâncias da vida(juntamente com as reações emocionais que elas produzem) e os
distúrbios vocais são fatos ligados e não são isolados.

O terapeuta da área de Fonoaudiologia, trabalhando do o terapeuta da área de


Psicologia, pode conseguir com mais facilidade a cooperação do paciente, ao perceber uma
instabilidade emocional mais profunda, com determinadas barreiras a serem ultrapassadas.

A Fonoaudiologia sendo um campo de conhecimento que tem como objeto de estudo a


comunicação humana, a sua aplicação prática abrange medidas de promoção e proteção à saúde,
diagnóstico e tratamento, como meios de evitar e/ou interromper a evolução das patologias da
comunicação, auxiliando o indivíduo a se ajustar psicológica e socialmente, trabalhando lado a
lado com a Psicologia.

4. Integração da Fonoaudiologia, na área Gerontologia e a área médica de Geriatria.

A população geriátrica exige uma atenção com abordagem multidisciplinar e integrada,


formada por diferentes áreas, dentre as quais está contemplada a fonoaudiologia.

O fonoaudiólogo, enquanto profissional da saúde, tem participação nessa equipe de


cuidados, oferecendo subsídios nas ações de atenção à saúde do idoso no âmbito da comunicação
humana e seus distúrbios. É importante que o fonoaudiólogo crie estratégias para a comunicação,
amenize dificuldades de compreensão e/ou produção de linguagem, com estratégias orais e
visuais que estimulam os idosos a adaptarem às mudanças, tentando evitar o isolamento social
assim como demais outros diagnósticos, como angústia e depressão.

Os motivos de encaminhamento do médico Geriatra geralmente estão relacionados aos


distúrbios da deglutição (disfagia); distúrbios da comunicação (linguagem, fala, voz e audição) e
distúrbios do equilíbrio corporal (vertigem posicional paroxística benigna e outros tipos de
tontura).

Os diagnósticos fonoaudiológicos têm como finalidade confirmar os distúrbios nessa


população idosa, na qual encontra-se alta prevalência de quadros neurológicos, com risco para
desenvolvimento das disfagias como acidentes vasculares encefálicos doença de Parkinson e
quadros relacionados às demências.

Os distúrbios de deglutição também apresentam diferentes graus de severidade, o que


pode comprometer a nutrição e hidratação do idoso, além de envolver o risco de complicações
pulmonares, sobretudo a pneumonia aspirativa, que pode levar ao óbito.

Os distúrbios do equilíbrio corporal, como um dos motivos de encaminhamentos dos


médicos geriatras e diagnósticos fonoaudiológicos, possuem entre os mais significativos a
vertigem posicional paroxística benigna.

Esses resultados evidenciam a preocupação dos geriatras com os idosos frágeis, pois
devido aos comprometimentos físicos ou cognitivos, esses indivíduos podem não ser capazes de
realizar as adaptações necessárias, acarretando o desenvolvimento da disfagia. Dentre esses
comprometimentos, ainda há a presbifagia, que ocorre devido à diminuição da reserva funcional
dos órgãos e sistemas, com deterioração das funções tanto motoras quanto sensitivas. É
decorrente da redução da sensibilidade e mobilidade orofacial a diminuição da saliva, perdas dos
dentes e uso de próteses dentárias. Estudos mostram que uma porcentagem importante dos idosos
apresenta algum tipo de queixa com relação à alimentação.

Para cada motivo de encaminhamento médico-geriátrico ao profissional


fonoaudiologia(Gerontologia), o idoso é avaliado e define-se o diagnóstico fonoaudiológico. Um
dos motivos pelos quais essas duas áreas da saúde estão integradas interdisciplinarmente.

Então, resumindo, pode-se dizer que as síndromes geriátricas são condições de saúde
multifatoriais que não se enquadram na categoria de doenças, mas ocorrem quando os efeitos
cumulativos de disfunções em múltiplos sistemas colocam a pessoa idosa numa condição de
maior vulnerabilidade, podendo contribuir para o declínio da capacidade funcional, um maior
nível de dependência e a institucionalização. Entre as síndromes geriátricas, temos a
instabilidade postural, imobilidade, incontinência, iatrogenia, incapacidade cognitiva e
incapacidade comunicativa.

A incapacidade funcional está relacionada à dificuldade ou necessidade de ajuda para o


indivíduo executar tarefas diárias. Na pessoa idosa, essa capacidade é multidimensional,
relacionada aos aspectos físicos, pessoais, sociais, ambientais e emocionais gerando
incapacidade em realizar as atividades de vida diária de maneira independente, mas também no
prejuízo da manutenção da autonomia e do bem-estar do idoso. Está ligada ao conceito de
envelhecimento com fragilidade, que se caracteriza pela vulnerabilidade e pela baixa capacidade
de suportar fatores de estresse. O resultado é uma maior suscetibilidade à doença e à instalação
de síndromes geradoras de dependência.

A área Gerontologia, integrando uma equipe multidisciplinar, o fonoaudiólogo atuará na


promoção da saúde do idoso, prevenção, avaliação, diagnóstico, habilitação/reabilitação dos
distúrbios relacionados à fala, audição, ao equilíbrio, à deglutição, motricidade orofacial e voz
nessa população.

Na perspectiva da voz, existe o envelhecimento natural, denominado como presbifonia


que é decorrente de alterações anatomofisiológicas que acontecem nas pregas vocais e em
estruturas vinculadas a produção da voz. Os seus efeitos podem ser amenizados com a terapia
fonoaudiológica e a reabilitação da voz pode melhorar a qualidade vocal.

Alterações na competência comunicativa podem interferir na qualidade de vida do


idoso, causando restrição nas atividades rotineiras e redução da funcionalidade e da
independência, impactando nos relacionamentos social, familiar e mesmo profissional. As
alterações na deglutição podem trazer prejuízos nutricionais e pulmonares, acarretar em declínio
no prazer ao se alimentar, com maior risco potencial de desnutrição e desidratação.

O Fonoaudiólogo, especialista em Gerontologia, irá traçar as linhas de atuação e


intrferência fonoaudiológica, a partir do diagnóstico elaborado pelo geriatra e seu diagnóstico(do
Gerontologista) que possam melhorar as condições de qualidade de vida do idoso, realizando
promoção da saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico, habilitação/reabilitação dos distúrbios
relacionados à audição, ao equilíbrio, à fala, à linguagem, à deglutição, à motricidade orofacial e
à voz.

Alguns exemplos são destacados: deglutição alterada por perda de dentes (Disfagia), a
perda da audição por ruídos permanentes (Audiologia), a reabsorção óssea da mandíbula, atrofia
das fibras musculares da face, prejudicando a linguagem oral do idoso (Motricidade Orofacial),
entre outras. Estas são alterações ocasionadas pelo envelhecimento, que podem ser prevenidas e
reabilitadas pelo profissional fonoaudiólogo.

O processo de reabilitação ou manutenção da linguagem necessita englobar toda a


equipe responsável, incluindo o médico Geriatra; o Fonoaudiólogo, da área de Gerontologia;
além daqueles que se relacionam diretamente com o idoso, no objetivo de desenvolver e manter
o senso de identidade, transmitir e receber informações para o autocuidado.

5. Conclusão

A interdisciplinaridade aparece como um meio de promover a superação da


superespecialização e da desarticulação entre teoria e prática como alternativa à disciplinaridade.
O trabalho interdisciplinar se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo
grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto de pesquisa.

O reconhecimento da importante contribuição da Fonoaudiologia nos diferentes níveis


de atenção à saúde vem ampliando seu espaço de atuação e ganhando cada vez mais visibilidade,
evidenciando a possibilidade e a necessidade da presença do fonoaudiólogo entre os profissionais
que fazem parte da equipe multiprofissional que atua junto à população.
6. Referências Bibliográficas

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