Você está na página 1de 5

®

PROBACILUS
Pool de probióticos para Manutenção da Microbiota Humana
®
PROBACILUS
Pool de probióticos para Manutenção da Microbiota Humana

Atualmente aceito como órgão, o microbioma humano é um termo utilizado para designar não
somente o conjunto de microorganismos que habita o intestino (microbiota), mas também o ambiente em
que estes estão inseridos, assim como a atividade específica desempenhada por essa população. É
interdependente do intestino e apresenta características e propriedades próprias1.

A disfunção intestinal ocasionada pela alteração dessa microbiota denomina-se disbiose, na qual
ocorre predomínio das bactérias patogências sobre as bactérias benéficas. As causas da disbiose podem
ser medicamentosas (antibioticoterapia indiscriminada, anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais,
laxantes e purgativos em excesso) ou não medicamentosas (disfunções hepatopancreáticas, consumo
excessivo de alimentos processados em detrimento a alimentos crus, exposição excessiva a toxinas
ambientais, doenças consumptivas, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)) 1.
1,2,3
PROBIÓTICOS
O termo probiotico tem origem grega e significa “pró-vida”. Refere-se aos microorganismos vivos
que, em estudos clinicos controlados, demonstraram produzir beneficios a saude, devendo-se
considerar os seguintes aspectos:
 Os probioticos devem ser seguros para ingestao;
 Devem apresentar-se como celulas vivas e em quantidades adequadas;
 Devem exercer beneficios clinicamente comprovados ao usuario;
 Devem chegar vivos ao sitio de acao, sobrevivendo aos ataques do acido gastrico e dos
sais biliares;
 Devem permanecer vivos e estaveis ate o final do prazo de validade estabelecido.

Os probióticos afetam o ecossistema intestinal, estimulando os mecanismos imunológicos e


nãoimunológicos da mucosa intestinal através de um antagonismo com os patógenos potenciais.
Acredita-se que estes fenômenos estejam envolvidos com a maioria dos efeitos benéficos promovidos
pelos probióticos.

APLICAÇÕES CLÍNICAS

1,10
Doenças Inflamatórias Intestinais
As doenças inflamatórias intestinais podem ser causadas ou agravadas por alterações da
microbiota intestinal. Os probióticos têm sido extensivamente utilizados no tratamento coadjuvante das
doenças inflamatórias intestinais (DII), como a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Evidências
sugerem que que a combinação de cepas específicas é um importante argumento da probioticoterapia
na DII. Os probióticos também são eficazes em condições de pouchite e diminuem a dor e flatulência em
pacientes com síndrome do intestino irritável.

Diarreia 1,5
Associados a um prebiótico, probióticos podem reduzir significativamente a constipação intestinal
crônica. Estudo mostrou que Bifidobacterium longum e frutooligossacarídeos em pacientes com
constipação crônica submetidos a uma dieta para redução de peso promoveu após 20 dias de
tratamento, melhora importante da constipação (p<0,01). Os pacientes que utilizaram laxantes (pelo
menos 1 vez por semana) apresentaram agravo do quadro.

1,8
Erradicação de Helicobacter pylori
Existem evidências sobre a supressão da infecção e a diminuição do risco de recorrência proporcionado
®
PROBACILUS
Pool de probióticos para Manutenção da Microbiota Humana

por cepas de probióticos. Estudo mostrou que a adição de L. acidophillus à terapia dupla com fármacos
destinados à erradicação do patógeno resultou em taxa de erradicação maior em relação àqueles que
não receberam o probiótico.

Intolerância à Lactose¹
Probióticos têm sido utilizados no quadro de intolerância à lactose. Algumas cepas melhoram a digestão
da lactose e reduzem os sintomas relacionados a sua intolerância.

Sistema Imune1,13,14,15
Probióticos aumentam a resposta inespecífica e específica (imunidade inata e adaptativa). Estão
associados à inibição do crescimento e translocação de patógenos e ainda reduzem a probabilidade de
infecção a partir de patógenos comuns como Salmonella e Shigella.

Câncer1,17
O uso de probióticos está associado à redução do risco de certos tipos de câncer, como câncer de cólon
e de bexiga. Evidências indiretas têm sido descritas com alguns mecanismos sugeridos: detoxificação
de carcinógenos, modulação do sistema imune, redução do tempo de trânsito intestinal, produção de
compostos antitumorigênicos e antimutagênicos.

Doenças Cardiovasculares1,16
Os probióticos reduzem as concentrações séricas de colesterol e podem reduzir a pressão sanguínea
em hipertensos. Segundo estudo conduzido em pacientes hipercolesterolêmicos, a administração de
Lactobacillus reuteri promoveu significativa redução nos níveis de colesterol.

Trato Genitourinário1,7,12
Probióticos promovem melhora da saúde urogenital. Evidências de um estudo randomizado e
placebocontrolado, que contou com a participação de 64 pacientes, indicaram que a ingestão oral diária
de L. rhamnosus e L. fermentum, por 60 dias, promoveu restauração da microbiota vaginal em 37% das
mulheres com vaginose bacteriana assintomática, comparada a apenas 13% das mulheres do grupo
placebo.
Revisão conduzida por Bolton et al. (2008) englobou estudos pré-clínicos e clínicos e teve como
objetivo avaliar as propriedades dos probióticos no bloqueio da infecção por HIV e outras DSTs em
mulheres. Segundo os resultados, os probióticos são agentes preventivos contra HIV e outras DSTs em
mulheres.

Metabolismo Energético1,9,11
A microbiota intestinal tem se apresentado como “órgão-chave” na homeostase energética. Recentes
estudos sugerem que as alterações do ecossistema bacteriano no intestino poderiam contribuir para o
desenvolvimento de dordens metabólicas como o diabetes tipo 2 e a obesidade. O microbioma em
obesos apresenta uma capacidade aumentada de absorver energia a partir da dieta.

IMPORTÂNCIA DA ASSOCIAÇÃO DE CEPAS 1,4,18


O potencial probiótico pode diferir até mesmo para diferentes cepas de uma mesma espécie. Cepas de
uma mesma espécie são incomparáveis e podem possuir áreas de aderência distintas, efeitos
imunológicos específicos e seus mecanismos de ação sobre a mucosa saudável e a inflamada podem
ser distintos. A associação de cepas (3 ou mais), caracterizadas como Blend ou Pool, tem sido cada vez
mais utilizada por oferecer, de modo significativo, a possibilidade maiores benefícios conjuntamente,
visto que as populações bacterianas são distintas nos órgãos do trato gastrointestinal, sendo o esôfago
e estômago ricos em Lactobacillus, o intestino delgado contém Lactobacillus, Streptococcus,
Enterobactedria, Bacteroides ssp, e o intestino grosso é habitado por Bacteroides, Fusobacterium ssp,
E. faecium, Lactobacillus e Bifidobacterium.
®
PROBACILUS
Pool de probióticos para Manutenção da Microbiota Humana

PROBACILUS®4
Probacilus® é um nutracêutico contendo 5 cepas de probióticos, formando um pool, em um mesmo
produto, conforme descrição:
Probiótico Contagem do pool em 250mg de produto
Lactobacillus acidophillus Não inferior a 400.000.000 UFC
Lactobacillus bulgaricus Não inferior a 400.000.000 UFC
Lactobacillus casei Não inferior a 400.000.000 UFC
Lactobacillus rhamnosus Não inferior a 400.000.000 UFC
Bifidobacterium bifidum Não inferior a 400.000.000 UFC

O cálculo deve ser feito de acordo com a prescrição, levando em consideração que em 250mg
(equivalente a 2.000.000.000 UFC), existe 50mg (equivalente a 400.000.000 UFC) de cada probiótico.

INDICAÇÕES1-4
 Prevenção de câncer de cólon e bexiga;
 Diarreia aguda e diarreia causada por antibioticoterapia e induzida por radioterapia;
 Constipação intestinal;
 Reforço da resposta imune;
 Doenças intestinais inflamatórias;
 Erradicação de Helicobacter pylori;
 Dermatite atópica;
 Alergias a alimentos;
 Hepatoencefalopatia;
 Pancreatite;
 Intolerância a lactose;
 Prevenção de infecções sistêmicas.

DOSES E FREQUÊNCIA DE USO1,4


Para garantir um efeito contínuo, tanto os probióticos quanto os prebióticos devem ser ingeridos
diariamente.
Não há dosagens preconizadas para probióticos, embora seja usual as doses de 1 a 10 bilhões de UFC
(algumas cepas apresentam eficácia em doses menores). As doses devem ser avaliadas segundo o
caso clínico e ajustadas de acordo com a resposta apresentada.

COMO PRESCREVER
Probacilus __________________ 250mg
®

FOS QSP _________________ 1 cápsula


Mande ....... DR Caps
Tomar 1 cápsula em jejum.

PORQUE PRESCREVER PROBACILUS®:


 Maior abrangência de benefícios;
 Possibilidade de inclusão de outras cepas;
 Dispensa armazenamento sob refrigeração – forma liofilizada;
 Praticidade, segurança e eficácia.
®
PROBACILUS
Pool de probióticos para Manutenção da Microbiota Humana

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.Ruiz K. Nutracêuticos na Prática, Ed Innedita, 2012.
2.Mendes A. Monografia: O Uso de Probióticos na Saúde Humana. Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação,
Universidade de Porto, Porto, 2009.
3.Guarner F et al. Probióticos e Prebióticos. Guias práticas da OMGE (Organização Mundial de Gastroenterologia), maio de
2008.
4.Literatura Próbacillus Valdequímica.
5.Allen SJ et al. Probiotics for treating infections diarrhea. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(2):CD003048.
6.Ament M et al. Diet and chronic constipation. Benefits of oral supplementation with symbiotic zir fos. Acta Biomed. 2006
Dec;77(3):157-62.
7.Bolton M et al. Probiotics: potential to prevent HIV and sexually transmitted infections in womem. Sex Transm Dis. 2008
Mar;35(3):214-25.
8.De Francesco et al. Lactobacillus acidophilus administration added to omeprazole/amoxycilin-based double therapy in
Helicobacter pylori eradication. Dig Liver Dis. 2000 Nov;32(8):746-7.
9.Delzenne NM, Cani PD. Gut microflora is a key in host energy homeostasis. Med Sci (Paris) 2008 May;24(5):505-10.
10.Fedorak RN, Madsen KL. Probiotics and prebiotics in gastrointestinal disorders. Curr Opin Gastroenterol 2004:20:146-
55.
11.Kadooka Y et al. Regulation of abdominal adiposity by probiotics in adult with obese tendencies in a randomized
controlled trial. Eur J Clin Nutr. 2010 Jun;64(6):636-43 Epub 2010 Mar 10.
12.Reid G et al. Oral use of Lactobacillus rhamnosus and fermentum RC-14 significantly alters vaginal flora: randomized,
placebo-controlled trial in 64 healthy women. FEMS Immunol Med Microbiol. 2003 Mar 20;35(2):131-4.
13. Kukkonen K, Savilahti E, Haahtela T, Juntunen-Backman K, Korpela R, Poussa T, Tuure T, Kuitunen M. Probiotics and
prebiotic galacto-oligosaccharides in the prevention of allergic diseases: A randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. J Allergy Clin Immunol. 2007 Jan;119(1):192-8. Epub 2006 Oct 23.
14. Thestrup-Pedersen K.Atopic eczema. What has caused the epidemic in industrialised countries and can early
intervention modify the natural history of atopic eczema? J Cosmet Dermatol. 2003 Jul;2(3-4):202-10.
15. Taylor AL, Hale J, Wiltschut J, Lehmann H, Dunstan JA, Prescott SL. Effects of probiotic supplementation for the first 6
months of life on allergen- and vaccine-specific immune responses. School of Paediatrics and Child Health Research,
University of Western Australia, Perth, WA, Australia.Clin Exp Allergy. 2006 Oct;36(10):1227-35.
16. Parvez S. et al. Probiotics and their fermented food products are beneficial for health. Journal of Applied Microbiology, v.
100, n. 6, p. 1171-1185, 2006.
17. Koop-Hoolihan L. Prophylactic and therapeutic uses of probiotics: a review. Journal of the American Dietetics
Association, v. 101, n. 2, p. 229-238, 2001.
18.Saad SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.1 São aulo Jan./Mar. 2006.

Estas informações são baseadas em referências científicas e foram desenvolvidas pelo


Departamento Técnico VIVA Farmácia de Manipulação
Rua Antonio Gama, nº 289, Tambauzinho, CEP: 58041-110, João Pessoa/PB
FONE: (83) 3578-3740
Todas as informações contidas neste material foram pesquisadas em literaturas específicas,
devendo ser analisadas pelo médico antes de adotadas na clínica.

Você também pode gostar