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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

RAYANA MARIA GONÇALVES DE OLIVEIRA


TAIANE DA SILVA FERREIRA
ADRIANA DE SOUZA SILVA
INTRODUÇÃO

O texto tem de ser dissertativo com frases e parágrafos.


Comecem falando do objeto de vocês, ou seja, o que é a gravidez na adolescência. Depois
apontem dados do ministério da saúde sobre o assunto. Logo depois o interesse de vocês
pelo tema e daí a pergunta de partida. O pressuposto e os objetivos geral e específicos.
Fazer no mínimo três páginas e até cinco.

Pergunta de partida

Quais são os fatores que levam a gravidez na adolescência ser um problema de


saúde pública?

Pressuposto

Compreendemos que a gravidez na adolescência é uma questão de saúde


pública.

Objetivo Geral:

Analisar na literatura acadêmica os fatores que determinam a gravidez na


adolescência.

Específicos:
1 Entender como é vivenciada a gravidez na adolescência.
2 Apreender o conceito de adolescência
3 Perceber as implicações da gravidez para a saúde da adolescente.
METODOLOGIA

Tratou -se de averiguação exploratória e descritiva, utilizando-se da tática


bibliográfica a partir dos imediatos elementos: Para o projeto deste artigo foi aplicado um
levantamento bibliográfica pelo o meio de publicações científicas. A demanda do estudo
foi exercida a partir de um buscador “Google Acadêmico” e de títulos de bases de dados:
ECA, OMS, BV SAÚDE, ONU, “SCIELD" (Scientific Eletronic Library Online) e etc.
Considerando como descritores: gravidez, adolescência, sexualidade. Os critérios de
inserção foram os artigos publicados de meio integral em português disponibilizados
online.
De acordo com Prodanov e César (2013) a pesquisa descritiva tem como intuito
de registrar e descrever os acontecimentos sem fazer nenhuma interferência, relata
também que a pesquisa exploratória tem como propósito proporcionar mais informações
acerca do tema pesquisado.
Os artigos analisados evidenciaram que a gravidez na adolescência é mais sondada
na área da saúde, na psicologia e no serviço social, sendo assim vista como uma grave
adversidade de saúde pública. Os profissionais de saúde devem buscar um relacionamento
de convicção com essas jovens, a fim de precaver na adolescente a gana de atentar um
aborto ou cometer suicídio (MOREIRA, ET AL, 2007).
Os competentes em saúde tem que encadear estratégias para trabalhar de forma
excelente com essas jovens, gerando relações de confiança para mais adequado
aconselha-las, ouvindo as suas ansiedades e emoções das jovens para poder conduzi-las
do melhor modo. As adolescentes precisam de conversação psicológica para superar
esses pensamentos vãos, precisam do profissionalismo do enfermeiro para poder realizar
o pré-natal e do auxílio do assistente social para elaborar um diagnóstico social da sua
família.

E a questão da pesquisa no serviço social?


E a dimensão da ética?
Não escreveram sobre a análise dos dados e os critérios de escolha da bibliografia.
2 ADOLESCÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Ao período da evolução humana entre a infância e a existência adulta e que abarca


desde a puberdade ao completo desenvolvimento do organismo, dá-se o nome de
adolescência. O termo vem da palavra latina adolescêntia. A adolescência se inicia com
as mudanças corporais da puberdade e finda quando o indivíduo revigora seu avanço e
sua personalidade, conquistando progressivamente sua independência econômica, além
da inclusão em seu agrupamento social (1.Tanner J.M/1962).
A concepção de que a adolescência é uma etapa qualitativamente diferente da
infância e da idade adulta tem sua origem já na antiguidade. E a estrutura sócio-política
dessa pormenorização só se elevou, no entanto, com a transição das estruturas sociais
passada em fins do século XIX que consentiram que os jovens (adolescentes) fossem
retirados do mercado de trabalho para frequentarem a escola e outras instituições
educacionais.
Também pode-se dizer com outras palavras que adolescência é uma a transição
entre a fase da criança para a fase adulta. E trata-se de uma fase de constantes mudanças
tanto físicas e mentais, e não só acontece no próprio adolescente, mas também
relativamente ao seu entorno, ou seja, ao nível social.
Inerentes à essa ideia de adolescência como fase de construção para o trabalho
foram propostas os termos “adolescência encurtada" (Lazarsfeld, P.F/1931) é
“adolescência estendida)” (Bernardo,S1923) que constituem as diferentes possibilidades
de formação e educação que tem pessoas que entram no mercado de trabalho mais cedo
ou mais tarde, comumente de acordo com a Contingência financeira da família (Nações,
H. & Stiksrud, A.1985).
A adolescência é estabelecida como um período biopsicossocial que atinge,
segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (1965), que determina a adolescência
entre 10 e os 24 anos de idade. Esse também é o critério aplicado pelo o Ministério da
Saúde do Brasil (Brasil, 2007) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE
(Brasil, 2007). Já para o estatuto da Criança e do Adolescente- ECA. Lei 8.069, de 1990,
estima criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e define a adolescência como a
faixa etária de 12 à 18 anos de idade (artigo 2).
Todavia, para melhor assimilação das condições de nomadismo que se pode
deparar na adolescência é considerável contextualizar como isto se funda historicamente,
nos levando até mesmo ao próprio princípio da concepção da adolescência. Há algumas
décadas, estudos antropológicos como o de (Margaret Mead,1950) por exemplo,
evidenciaram que a adolescência era um fenômeno que não se encontrava fora do
contexto ocidental.
Por outro lado, historiadores como (Philippe Aries, 1981) adicionaram esses
obtidos analisando que não é um todo o itinerário desta civilização mas, a partir da
modernidade é que poderíamos encontrar o que caracterizamos como adolescência.
Assim, a tendência atual é discorrer que a adolescência não é um evento universal ou
meramente biológico, somente podendo ser definida a partir de certas condições culturais,
isto é, como um fenômeno ocidental moderno.
(Fonte - Texto: A exacerbada busca de reconhecimento.)
Para Calligares (2000) sendo assim adolescência tornou-se lendária quando
alcançada como um dado natural, preceituando normas de desempenho e regra de locução
cogitando acerca do extremo reconhecimento da adolescência, voltemo-nos a história,
colhendo fundamentos que nos auxiliam apoderar essas demandas. Do mesmo modo que
se declarou a índole moderna da infância, Aries (1978) considera-se que adolescência
tanto resultou sob os signos da modernidade a partir do séc. XX. Quanto a isso expõe:
O primeiro adolescente moderno típico foi o Siegried de Vagner. A música de
Siegried, pela primeira, exprimiu a mistura de pureza (PROVISÓRIA) de força física, de
naturismo, de espontaneidade e de alegria de viver que faria do adolescente o herói do
nosso século XX, o século na adolescência.

●O que é adolescência para a Organização Mundial De Saúde (OMS)


Os limites temporais da adolescência são caracterizados pela Organização
Mundial de Saúde (OMS). São inúmeras definições que caracterizam adolescência. E são
utilizadas essas definições de conceitos embasados em estudos, outras utilizam recortes
etários como a pesquisa feita da OMS. E vale ressaltar que os conceitos existentes
atendem a diversos objetivos específicos de programas, pesquisas e políticas públicas.
Todavia não podemos alterar esse período do desenvolvimento humano aos conceitos que
os caracterizam, exatamente porque estamos falando de seres humanos.
São tantas mudanças que determinam a maneira como a sociedade olha para os
(as) adolescentes e cria diversas formas de agir com eles, como por exemplo: a proibição
do trabalho antes dos 16 anos, a tutela dos pais até os 18 anos, todo adolescente é
“aborrescente” e tantas outras formas que acabam caracterizando, ou melhor, rotulando
esse período da vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o
período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS,
a adolescência é dividida em três fases: 1.Pré-adolescência – dos 10 aos 14 anos,
2.Adolescência – dos 15 aos 19 anos completos, 3.Juventude – dos 15 aos 24 anos.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera a
adolescência, a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos, sendo referência,
desde 1990, para criação de leis e programas que asseguram os direitos desta população.
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela
Lei nº 13.257, de 2016) § 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em
programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no
máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em
relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma
fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família
substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

●Família e proteção ao Adolescente


O desenvolvimento histórico da família e instituição familiar esteve sempre em
constante modificações, pode-se confirmar que a era romana era formada sob a autoridade
do pai e tinha o controle de vida e de morte sobre os filhos, e a mulher submissa à
autoridade do pai e do marido, esta servia para as tarefas domésticas, e a criação dos
filhos, pois a lei da época não lhe concedia os mesmos direitos do homem. Nessa
perspectiva Souza (apud, WELTER, 2004, p. 14) afirma que: “O marido era considerado
o chefe, o administrador e o representante da sociedade conjugal.”.
Sob essa visão a instituição familiar era uma unidade econômica, religiosa e
política. A família se define como uma instituição que se organiza socialmente, dentro
da qual está vinculado o ser humano através do nascimento, casamento e filiação, de
acordo com os costumes, configurações políticas do Estado e da cultura da época onde
está integrada (MALUF 2010).
A família vem representando o espaço de socialização, de uma coletiva busca de
estratégias e sobrevivência, ambiente do exercício da cidadania, esperanças para o
desenvolvimento peculiar e coletivo de seus integrantes, livremente dos arranjos
apresentados ou das mais novas estruturas que vêm se construindo.
A criança escorraçada, o filho ilegítimo, o filho enjeitado, o aleijado, o talipede, o
boca de lebre etc. é desconfiada, humilde, medrosa; esses castigos, no plano orgânico
deixam lesões, fadiga, etc.; no plano psicológico, deixam a marca indelével de ódio surdo,
de sentimento de vingança. Reações domésticas imediatas são a desobediência, a
hostilidade, a rixa é a criança que “quebra louça para desabafar” (GARCIA, 1942, p. 43).
Baseados na idéia da família como célula nuclear e primária da sociedade, os
membros da LBHM tomavam a casa como estabelecimento fundamental para vigilância
e execução das exigências higiênicas, postulando uma importância nova para a mulher
que deveria arduamente e se responsabilizar para que seu lar não fosse contaminado pelos
vícios da rua.(Revista do Departamento de Psicologia – UFF, v.19 – n.2, p. 430,
jul./Dez.2007)
Na prática os fatos associados a vida infantil teriam de certa forma uma influência
no caráter do futuro cidadão.
É fundamental que os adolescentes encontrem nas suas famílias a confiança de
falar de suas dúvidas e insegurança e pedir orientação ou um esclarecimento, e também
pedir para ser ouvido, e, se necessário, terem o apoio que estejam precisando para realizar
o percurso do longo caminho para construir seu futuro saudável e seguro.
No Art. 3º do ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata
esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e
social, em condições de liberdade e de dignidade.

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças


e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça,
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído
pela Lei nº 13.257, de 2016)
Ou seja, a família e sociedade em geral tem como responsabilidade a proteção
para com os nossos adolescentes mediante a todas situações a eles designadas e expostas
como defensores e protetores legal de seus atos. A estruturação familiar se constituiu,
como ambiente fértil para explicar traços de personalidade, constituição de caráter e falta
de alicerce moral.
A maior parte das crianças mal cuidadas e vigiadas torna-se viciada ou
delinquente, pela longa ausência dos pais que trabalham fora do ambiente familiar. Os
pais que se casam pela segunda ou terceira vez, acarretam, por vezes, a falta de solicitude
para os filhos do primeiro matrimonio, cuja consequência é o afastamento destes do meio
familiar, adquirindo maus hábitos e portanto, abrindo-lhes o caminho para a delinquência
e a criminalidade. (SOUZA, 1942, p.11).

●Sexualidade

Destaca-se neste campo o já mencionado artigo de Rios e cols. (2002), uma vez
que constitui um estado de arte dos trabalhos de pesquisa e de intervenção voltados para
a saúde sexual e reprodutiva dos jovens brasileiros. Segundo os autores citados acima, a
preocupação com a infecção pelo HIV e com a gravidez na adolescência de fato vem
constituindo um foco de atenção de pesquisadores e profissionais da saúde. Reconhecem,
no entanto, que do ponto de vista das abordagens ainda se verifica uma concentração de
trabalhos voltados para as jovens (Sociedade Civil de Bem Estar Familiar no Brasil –
BEMFAM, 1999; Camarano, 1998; Diaz & Diaz,1999; entre outros).
Neste contexto, Camarano (1998) Heilborn(1998) aponta a possibilidade da
existente de sentidos diversificados atribuídos a gravidez e ao exercício da adolescência,
variando de acordo com a origem de classe, escolaridade, tradições culturais e religiosas,
redes de apoio, entre outros aspectos.
Também é interessante perceber o quanto os vários discursos em torno da
sexualidade costumam coloca-la como central a nossa existência, através de um discurso
natural e universal, produzindo assim poderosos efeitos de verdade. No entanto, Jeffrey
Weeks (1999) observa que a sexualidade, embora tento como suporte um corpo biológico,
deve ser vista como uma construção social, uma invenção histórica, pois o sentido e o
peso que lhe é atribuído são modelados em situações sociais concretas.
Dados da BV SAÚDE mostra como a gravidez na adolescência vem sendo olhada
como uma importante questão para a saúde pública. Dados do Sistema de Informações
sobre Nascidos Vivos (Sinasc) revelam que nos filhos das adolescentes é maior a
incidência de baixo peso, prematuridade e asfixia, em relação às faixas etárias de 20-29 e
30-39 anos. Os aspectos biológicos têm influência discreta sobre peso e duração da
gestação. Vários estudos mostram que quando recebem atenção qualificada e apoio
social, as adolescentes apresentam desempenho semelhante ao das mulheres de maior
idade.
Segundo o Sinasc, estas jovens também apresentam menor frequência ao pré-
natal, o que traz para o setor da saúde o desafio de qualificar seus serviços de maneira a
favorecer a captação e a adesão das gestantes adolescentes.

IBGE: Em diligência o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística emite dados sobre


gravidez na adolescência e abordou fatores que contribuem para estes números
convincentes. O elevado índice está na faixa etária entre 15 e 19 ano, com mais de 400
mil casos consignados. Em 2007 sucedem quase três milhões de nascimentos no país,
do quais 594,205 correspondem a 21,3% das mães entre as idades de 10 e 19 anos.

DATASUS: Um a cada cinco bebês nascidos por ano, são filhos de adolescentes, 431
mil em 2016 de acordo com uma sondagem preliminar do DATASUS.

IPCA: Apesar do que nos últimos anos tenha se propagado, os últimos anos tem visto a
uma mingua do fenômeno da gravidez na adolescência no Brasil. A proporção de
adolescentes de 15 a 19 anos com filhos caiu de 12,6% para 10,7% entre 196 a
2007(dados Pnad).

OSM: A Organização Mundial da Saúde através do G1.globo publicou que Brasil tem
gravidez na adolescência acima da média latino-americana. “A cada mil adolescentes
brasileiras entre 15 e 19 anos, 68,4 ficaram grávidas e tiveram seus bebês, diz relatório
da Organização Mundial da Saúde.”

Por G1 01/03/2018 10h43

O texto todo foi copiado do original e não trouxeram nenhuma discussão crítica!

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