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Bioquímica

Prática M1
REVISÃO N1
Professora: Renata de Bastos Ascenço Soares
Monitora: Aline Santos Alves
Conteúdo
SP1 - Caracterização de Proteínas
SP2 - Caracterização de Carboidratos
SP3 - Determinação do Ponto Isoelétrico
da Caseína
SP4 - Eletroforese de Proteínas Séricas
SP5 - Espectrofotometria e
Quantificação de Proteínas
SP6 - Determinação do Km de Enzimas
SP7 - Efeito do pH e da Temperatura
sobre a Atividade Enzimática
muito importante!
Orientações Gerais
ANTES DA AULA
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DEPOIS DA AULA
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QUESTÕES

FAZER RESUMO + RESOLUÇÃO DE


Bioquímica Prática QUESTÕES
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Orientações Gerais
RECOMENDAÇÃO DE MATERIAIS

Bioquímica Teórica LIVRO BIOQUÍMICA ILUSTRADA DA


PAMELA CHAMPE
VIDEOAULA PROF. DORIVAL FILHO

Bioquímica Prática LIVRO BIOQUÍMICA ILUSTRADA DA


PAMELA CHAMPE
LIVRETO DA RENATA
Orientações Gerais
RECOMENDAÇÃO DE MATERIAIS
SP 1 - Caracterização de Proteínas
•SOLUBILIDADE EM MEIO AQUOSO E SOLUÇÕES SALINAS:

➪ proteína

*
ligação
peptídica
SP 1 - Caracterização de Proteínas
•SOLUBILIDADE EM MEIO AQUOSO E SOLUÇÕES SALINAS:
Distribuição das cargas elétricas influência Solubilidade da proteína
ao longo da proteína
em meio aquoso

Interações:
PROTEÍNA-PROTEÍNA: se deve às cadeias laterais dos aminoácidos
PROTEÍNA-MEIO: se deve à interação da proteína com as moléculas
do solvente
SP 1 - Caracterização de Proteínas

O pH do meio influencia a carga líquida do aminoácido e da proteína

pH < pI pH = pI pH > pI
+ -
SP 1 - Caracterização de Proteínas

PRECIPITAÇÃO DE PROTEÍNAS
Uma das maneiras de precipitar uma proteína é atingindo o seu PONTO
ISOELÉTRICO (pI).

Outros fatores que contribuem para essa propriedade são: ação de ácidos, bases, sais,
solventes orgânicos e temperatura.
SP 1 - Caracterização de Proteínas
PRECIPITAÇÃO POR ADIÇÃO DE SAIS NEUTROS
SALTING-IN:

PEQUENA ⇧ solubilidade
quantidade de sal

MOTIVO:
Cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com a proteína

Reduz as interações proteína-proteína

Esse efeito é limitado, sendo inverso à adição de grandes quantidades de sal.


SP 1 - Caracterização de Proteínas
PRECIPITAÇÃO POR ADIÇÃO DE SAIS NEUTROS

SALTING-OUT

GRANDE ⇩ solubilidade
quantidade de sal

MOTIVO:
As moléculas de água tendem a reagir mais com o sal do que com as proteínas

Reduz as interações proteína-meio

O salting-out é muito importante para a separação de misturas complexas de proteínas


(há uma quantidade de sal necessária para cada proteína).
SP 1 - Caracterização de Proteínas
PRECIPITAÇÃO POR METAIS PESADOS

Hg+2 - forma proteinato de mercúrio


Pb+2 - forma proteinato de chumbo

Precipitação mais intensa quando:


pH > pI ➪ CL da proteína é NEGATIVA
SP 1 - Caracterização de Proteínas
PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES

Precipitação mais intensa quando:


pH < pI ➪ CL da proteína é POSITIVA
SP 1 - Caracterização de Proteínas
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS E NÃO ESSENCIAIS


devem ser obtidos pela dieta
SP2 - Caracterização de Carboidratos
Classificação conforme o tamanho da molécula
monossacarídeos dissacarídeos polissacarídeos
Aldoses

Sacarose = glicose + frutose

Amido - composto por amilose


Cetose (linear) e amilopectina (ramificada).
Maltose= glicose + glicose

Lactose = galactose + glicose


SP2 - Caracterização de Carboidratos
Classificação conforme o número de carbonos

TRIOSES HEXOSES
3 carbonos
6 carbonos

PENTOSES
5 carbonos

CUIDADO!
"Todos os monossacarídeos são
hexoses"
FALSO
SP2 - Caracterização de Carboidratos
SP2 - Caracterização de Carboidratos
Desidratação das Oses

As Oses desidratam quando reagem com ÁCIDO FORTES.


5C ➭ furfural
6C ➭ hidroximetilfurfural

Molisch, Bial e Seliwanoff: reagentes possuem ÁCIDO


FORTE em sua composição.
SP2 - Caracterização de Carboidratos
Poder redutor dos Glicídios

Os glicídios que apresentam pelo menos um grupo aldeído ou cetona, quando em solução
alcalina, sofrem tautomerização formando enedióis (ou dienóis).
Glicídios redutores possuem a capacidade de reduzir cátions metálicos;
pH alcalino - maior percentagem de enedióis é formada!
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Tubo G contém GLICOSE


(monossacarídeo)

Tubo C contém CASEÍNA


(proteína)

Como podemos diferenciá-los?


SP2 - Caracterização de Carboidratos

Reconhece qualquer ose


(glicídio/carboidrato)

👇
livre ou combinada

Caracterizada pelo aparecimento


de ANEL VIOLETA/LILÁS no tubo

GC
SP2 - Caracterização de Carboidratos

MACETE
MOL - unidade de medida comum para TODOS elementos da tabela
MOLISCH - TODOS carboidratos
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Reconhece qualquer ose (glicídio/carboidrato) livre ou combinada.


O ácido forte desidrata os glicídios rompendo as ligações glicosídicas e dando origem a
aldeídos cíclicos que combinados com fenóis formam compostos corados.

Pentose + H2SO4 ⇨ furfural Obs:


furfural e hidroximetilfurfural
Hexose + H2SO4  ⇨ hidroximetilfurfural são produtos incolores!

Furfural ou
Hidroximetilfurfural + Reativo de Molisch
(alfa-naftol)
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Tubo H contém HEXOSE

Tubo P contém PENTOSE

Como podemos diferenciá-los?


SP2 - Caracterização de Carboidratos

Reconhece preferencialmente

👇
pentose

Furfural + Orcinol ⇨ Solução Verde

H P
Obs: reconhece também hidroximetilfurfural, mas a
reação é mais lenta e produz uma solução
amarela/marrom
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Reconhece preferencialmente

👇
pentose

Furfural + Orcinol ⇨ Solução Verde

H P
Obs: reconhece também hidroximetilfurfural, mas a
reação é mais lenta e produz uma solução
amarela/marrom
SP2 - Caracterização de Carboidratos

MACETE
BIAL
Tinha por volta de 50 anos quando foi apresentador do BBB
5 - PENTOSE
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Tubo G contém GLICOSE.


(aldose).

Tubo F contém FRUTOSE


(cetose).

Tubo S contém SACAROSE


(dissacarídeo, aldose + cetose)

Como podemos diferenciá-los?


SP2 - Caracterização de Carboidratos

Diferencia aldose de cetose.


Reconhece frutose e parte da
sacarose (glicose + frutose).

👇
Não reconhece glicose.

GFS
SP2 - Caracterização de Carboidratos

MACETE:
SELIWANOFF - CETOSE
SELIWANOFF RECONHECE A FRUTOSE (QUE É UMA CETOSE)
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Pentose + HCl  ⇨  furfural (FRUTOSE)


Hexose + HCl   ⇨ hidroximetilfurfural (GLICOSE)

Furfural ou
hidroximetilfurfural
+ Fenol (resorcinol)
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Tubo A contém GLICOSE.


(hexose - aldose).

Tubo B contém SACAROSE


(dissacarídeo, aldose + cetose)

Como podemos diferenciá-los?


SP2 - Caracterização de Carboidratos SACAROSE NÃO É UM
AÇÚCAR REDUTOR!

Reconhece oses

👇
e glicídios redutores.

A reação positiva se caracteriza


pelo aparecimento de um ppt
vermelho-tiijolo

G S
ppt
vermelho
tijolo
SP2 - Caracterização de Carboidratos

MACETE:
BENEDICT
BENEDICT CUMBERBATCH, O DOUTOR ESTRANHO
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Os metais são mais facilmente reduzidos nos reativos alcalinos,


como o reativo de Benedict ⇨ no pH alcalino a percentagem de
enedióis é maior.

reação de oxirredução com a ose:

óxido cúprico
SP2 - Caracterização de Carboidratos

Tubo G contém GLICOSE.


(monossacarídeo)

Tubo A contém AMIDO.


(polissacarídeo)

Como podemos diferenciá-los?


SP2 - Caracterização de Carboidratos

Reconhece polissacarídeos ramificados


(que possuem ligação do tipo a-1,6)

👇
Amido (amilose + amilopectina) + iodo
⇨ Complexo com coloração azul intensa

GA
SP2 - Caracterização de Carboidratos
MACETE:
io-io
iodo- miojo
SP2 - Caracterização de Carboidratos

O iodo se intercala nas ramificações dos


polissacarídeos (alfa 1,6).

Amido (amilose + amilopectina) + iodo


⇨ Complexo com coloração azul intensa

Obs: Reconhece amido (alfa 1,4) e glicogênio


(alfa 1,6).
Não reconhece glicose (alfa 1,4) ou celulose
(beta 1,4).
SP3 - Determinação do Ponto Isoelétrico da Caseína

Obs: essa é a curva de titulação


de Glicina

Eixo Y: pH do meio (solução)


Eixo X: OH- adicionado na solução

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