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FACULDADE DE SENAI FATESG

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS


Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

GOIÂNIA

2017
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 2
2 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................ 3
3 COMPOSTAGEM COMO SOLUÇÂO AMBIENTAL .................................................................. 4
4 COMPOSTAGEM COMO PARTE DO PGRS DA FATESG ..................................................... 6
4.1 IMPLANTAÇÃO DAS COMPOSTEIRAS ............................................................................... 6
4.1.1 Materiais necessários ..................................................................................................... 6
4.1.2 Construção das Composteiras ..................................................................................... 7
4.1.2.1 Construção da composteira de manilha .................................................................. 7
4.1.2.2 Construção da composteira de bandeja plástica ................................................... 9
4.2 ROTINA DE DESCARTE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS.................................................. 10
4.2.1 Descarte na composteira de manilha ....................................................................... 11
4.4.2 Descarte na composteira de bandeja plástica ....................................................... 11
4.3 MANUTENÇÃO DAS COMPOSTEIRAS ............................................................................. 12
5 OBJETIVOS..................................................................................................................................... 13
6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES .......................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 14

1 APRESENTAÇÃO
Compostagem é um processo biológico de reciclagem de resíduos sólidos
orgânicos por fermentação natural com o auxílio de micro-organismos (fungos e
bactérias), estes chamados de organismos consumidores na cadeia alimentar que
são responsáveis pela degradação de matéria orgânica.
Compor resíduos é uma técnica importante para tratar resíduos
biodegradáveis, reduzindo o volume de resíduos que são descartados em aterros
sanitários, além de produzir compostos orgânicos ricos em nitrogênio, potássio e
fósforo etc., tanto no estado sólido quanto líquido (chorume), que podem ser
utilizados como adubo natural com propriedades fertilizantes para as plantas de uso
interno, de jardins e de hortas.
Este documento apresenta o detalhamento do processo para implantação e
manutenção da composteira da Faculdade SENAI Fatesg, atendendo às
necessidades do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, de acordo com as
diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-1019 da faculdade,
sobretudo em consonância com a legislação brasileira no que diz respeito ao ensino
superior como no tange à questão ambiental.

2 JUSTIFICATIVA

O acúmulo de resíduos gerados a partir de processos produtivos como do


consumo final caracteriza atualmente um dos maiores problemas ambientais de
origem antrópica1.
Devido à dimensão alcançada pela crise ambiental, percebe-se que ao longo
do tempo passaram a ser chamados à responsabilidade o governo, as empresas e a
sociedade civil no geral, pelos impactos gerados com vistas no descarte adequado
de resíduos. A isto dá-se o nome de responsabilidade tripolar (ALMEIDA, 2004), a
qual exige a atuação responsável de cada cidadão que cumpre deveres e tem,
dentre outros, o “[...] direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder

1
Tudo aquilo que resulta das atividades humanas.
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações”, conforme o Artigo 225 da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
No âmbito da legislação, há que se cumprir a Política Nacional de Educação
Ambiental (PNEA) de 1999 e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
sancionada em 2010. A PNEA institui a Educação Ambiental como um componente
essencial e permanente da educação nacional para enfrentamento dos problemas
ambientais atribuindo às instituições de ensino a competência para executar a esta
política. Já a PNRS define o tratamento que deve ser dado aos resíduos sólidos,
imputando tanto às empresas quanto aos cidadãos brasileiros a responsabilidade
compartilhada pela redução do consumo como pela destinação correta dos resíduos
de pós-consumo (BRASIL, 1999; BRASIL, 2010).
Em Goiânia, capital do Estado de Goiás, cidade onde se localiza a Faculdade
SENAI Fatesg, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) publicou a
Resolução Nº 20 de 07/06/2016 deixando de coletar, transportar e dar destinação
dos resíduos produzidos por grandes geradores (GOIÂNIA, 2016).
O Programa Goiânia de Coleta Seletiva é conduzido pela Comurg, desde
2009, mas existe também o Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia, realizado
Sociedade Resíduo Zero, que busca disseminar o conceito de resíduo zero com a
implementação de compostagem doméstica para melhor uso e destinação correta
de resíduos sólidos.
Diante deste cenário e no compromisso de cumprir seu papel de instituição de
ensino, a Fatesg desenvolveu este projeto para a implementação e manutenção de
uma composteira tem como objetivo promover seu Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, que busca gerir internamente os resíduos produzidos no seu
funcionamento.

3 COMPOSTAGEM COMO SOLUÇÃO AMBIENTAL

No Brasil os resíduos orgânicos constituem mais da metade (51,4%) do fluxo


de resíduos produzidos nos centros urbanos (APRELPE, 2012) e a técnica da
compostagem mostra-se vantajosa e adequada, conforme o 3º artigo, inciso VII da
Lei Nº 12.305/2010 (BRASIL, 2010).
O uso da técnica da compostagem permite reduzir significativamente a
quantidade de resíduos conduzidos aos aterros sanitários. O processo de
compostagem pode ser adaptado de acordo com a necessidade, em grandes
instalações centralizadas, nas explorações agrícolas ou agropecuárias, como em
pequenas unidades de caráter escolar ou domiciliares.
A destinação correta dos resíduos sólidos exige um processo de segregação
eficiente, seja o resíduo orgânico ou inorgânico. Assim, no caso dos orgânicos, a
qualidade do composto da matéria orgânica será garantida. Enquanto ao que se
refere os inorgânico, quando os resíduos recicláveis separados não correm o risco
de contaminação pelos resíduos orgânicos, favorecendo a reciclagem como os
demais procedimentos de destinação final de acordo com a classe de resíduos.
Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em
2008, apenas 1,6% do material orgânico coleta era encaminhado para compostagem
e na mesma pesquisa não se encontrou nenhuma unidade de compostagem nos
municípios no Estado de Goiás (BRASIL, 2012).
A compostagem é um processo biológico caracterizado pela decomposição
aeróbia2 ou anaeróbico3 dos resíduos orgânicos4. O produto final da compostagem é
um rico material em húmus e nutrientes minerais, que pode ser utilizado como
recondicionador do solo por seu potencial fertilizante (MONTEIRO et al, 2001, apud
PEREIRA e GONÇALVES, 2011; EMBRAPA, 2013). Denomina-se,

Húmus a matéria orgânica homogênea, totalmente bioestabilizada, de cor


escura e rica em partículas coloidais que, quando aplicada ao solo, melhora
suas características físicas [...] e torna o solo poroso, permitindo a aeração
das raízes, retenção de água e dos nutrientes (MONTEIRO et al, 2001,
apud PEREIRA e GONÇALVES, 2011, p. 14 ).

De acordo com Monteiro et at (2001 apud PEREIRA e GONÇALVES, 2011),


cerca de 6% do composto são nutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, potássio,
cálcio, magnésio e ferro), podendo ser aplicado na correção da acidez do solo e na
recuperação de áreas erodidas.

2
Processo bioquímico que usa o oxigênio na forma mais eficaz de se obter energia a partir de
nutrientes. Eficiente no tratamento de pouco resíduo orgânico (como o lixo domiciliar). Sua
decomposição é realizada por micoorganismos que só vivem na presença de oxigênio. A temperatura
do composto pode chegar a até 70ºC, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é
mais veloz. Fatores como umidade, temperatura e granulometria influenciam na disponibilidade de
oxigênio, e a sua falta resulta na emanação de odores desagradáveis (PEREIRA e GONÇALVES,
2011).
3 Decomposição realizada por micoorganismos que podem viver em ambientes sem a presença de

oxigênio, em baixa temperatura. Neste exala fortes odores, e pode levar mais tempo para a matéria
orgânica se estabilizar (PEREIRA e GONÇALVES, 2011).
4 São os restos de comida, cascas de alimentos, galhos, folhas secas, grama etc.
A vermicompostagem é o nome da técnica que usa minhocas para a
decomposição de resíduos vegetais e dejetos de animais de forma mais rápida,
sequestrando carbono e eliminando cheiros desagradáveis (Figura 1).

Figura 1 - Vermicompostagem

Fonte: Permacultura & Cia,2013.

4 COMPOSTAGEM COMO PARTE DO PGRS DA FATESG

4.1 IMPLANTAÇÃO DAS COMPOSTEIRAS

Buscando promover o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da


Faculdade SENAI Fatesg propôs-se a implantação da técnica de compostagem de
decomposição aeróbia para tratamento do resíduo orgânico produzido da
alimentação feita nas instalações da instituição, com:
 Duas unidades de composteira de manilha;
 Uma composteira de bandejas plásticas demonstrativas do processo
de compostagem para exposição nas áreas de circulação.

4.1.1 Materiais necessários


COMPOSTEIRA DE MANILHA (1 UNIDADE) COMPOSTEIRA DE BANDEIJA DE PLÁSTICO
Óculos protetor; Óculos protetor;
Duas manilhas de 0,70 x 0,50 x 0,05m; Uma Furadeira;
1,5m de tubo PVC de 40mm ou 50mm; Brocas em três tamanhos (fina, média e 5/8);
2,5m² de tela mosquiteiro; Uma Torneirinha (5/8);
Uma Marreta; Caixa com três módulos e tampa;
Uma Enxada; • 15 litros para 1 pessoa (que não se
Uma Cegueta; alimenta muito em casa);
Uma Talhadeira; • 28 litros para 2 pessoas;
Uma fita métrica; • 39 litros para 4 pessoas;
Par de luvas; • 60 litros para 6 pessoas.
Cimento;
Areia;
Colher de pedreiro;
Um metro de fio ou arame;
Pedação de mangueira para cobrir a manilha.

4.1.2 Construção das Composteiras

4.1.2.1 Construção da composteira de manilha

Deve-se escolher o local onde se deseja instalar a composteira. Na Fatesg a


composteira de manilha será instalada na parte da frente do laboratório de logística
(planta 1).
Para montar a composteira, deve-se sobrepor uma manilha à outra, conforme
figura 2. Depois, se deve fazer 8 furos nas laterais das manilhas usando uma
talhadeira e uma marreta. Os furos possibilitarão o respiro do composto, entorno das
manilhas, tanto na parte inferior quanto na parte superior. Em cada furo deve caber
1 tubo de PVC que será fixado.
Na parte inferior da manilha deve-se fazer uma fissura mais largo do que uma
pá, para que se possa retirar o adubo orgânico produzido (Figura 3).
É necessário selar a manilha de baixo com a manilha de cima e entre os
tubos PVC e a manilha, para que eles não fiquem soltos, com massa de cimento
(Figura 4).
Depois de secar o cimento, deve-se usar a tela mosquiteiro para tampar as
bocas dos tubos PVC, a saída de adubo e a parte superior da manilha, por onde
serão lançados os resíduos orgânicos. Esta tela precisa ser presa para evitar a
entrada de insetos, roedores, pombos, entre outros, que possam vim se alimentar do
lixo, assim para fixar a tela pode-se usar um pedaço de mangueira que encaixe por
fora da manilha (Figuras 5 e 6).
Planta 1 – Local de implantação da composteira de manilha

Fonte: Antonelle Fernandes Martins, 2017.

Figura 2 – Posicionamento das manilhas Figura 3 - Manilhas furadas para entrada


de ar e retirada de resíduos
Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.

Figura 4 - Manilhas seladas Figura 5 - Anexar a tela Figura 6 – Prender a tela


com cimento e com as telas protetora dos protetora de cima
protetoras respiradores

Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.

Finalizado o processo de montagem, será possível abastecer fazendo


camadas na composteira com os resíduos orgânicos.

4.1.2.2 Construção da composteira de bandeja plástica

De posse dos materiais necessários (Figura 7), deve-se iniciar a preparação


das caixas ou bandejas, usando a broca média para fazer furos embaixo de duas
das caixas, equidistantes em média três dedos cada furo.
Os furos permitirão a travessia das minhocas, se forem usadas no processo,
como para o escoamento do excesso de líquido produzido durante a decomposição
(Figura 8).

Figura 7 - Materiais necessários para Figura 8 – Furando as caixas


composteira
Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.

Com uma broca mais fina, deve-se abrir pequenos orifícios ao redor da
tampa, que irão garantir a oxigenação dos resíduos (Figura 9).
Com uma broca maior, deve-se furar a caixa inferior, onde será encaixada a
torneira. Nesta caixa será acumulado o líquido que escorre dos resíduos orgânicos,
também chamado de biofertilizante líquido ou churume (Figuras 10 e 11).

Figura 9 - Furos na tampa Figura 10- Furo para Figura 11- Encaixe da
acoplar a torneira torneira

Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.

4.2 ROTINA DE DESCARTE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS


Para abastecer a composteira, deve-se fazer camadas com os resíduos
orgânicos, conforme o quadro 1.

Quadro 1 – Resíduos sólidos descartados na composteira


Orgânicos Verdes Orgânicos Marrons
- restos de frutas, legumes, verduras, grãos, - palhas, folhas secas, serragem, gravetos,
sementes e caroços; palitos de fósforo e dentais, podas de
orgânicos
Resíduos

- saquinhos de chá, erva de chimarrão, pó e jardim;


borra de café e de cevada (com filtro de - papel toalha, guardanapos de papel, papel
papel); de pão, papelão, embalagem de pizza e
- sobras de alimentos cozidos ou papel jornal;
estragados (sem exageros, pode-se usar - terra;
arroz que acelera a decomposição); - serragem e palha.
- cascas de ovos;
Nota: Caso seja usado na compostagem minhocas californianas, deve-se evitar excesso de cítricos
no mesmo descarte e não coloque restos de carne e molhos. É preferível descartá-los com os
rejeitos.

4.2.1 Descarte na composteira de manilha

Ao descartar os resíduos na composteira, deve-se alternar as camadas de


resíduos orgânicos verdes e marrons, colocando uma camada de resíduos úmidos
(Orgânico Verde) e outra de resíduos secos (Orgânico Marron), e assim
sucessivamente (Figuras 12 e 13).
Se possível, triture o resíduo antes de descartá-lo na composteira.

Figura 12 - Composteira com resíduos Figura 13 – Mistura de resíduos


orgânicos ao fundo

Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.


4.4.2 Descarte na composteira de bandeja plástica
Para dispor os resíduos os resíduos (Figura 14) na composteira de bandeja
plástica, deve-se adicionar cinco centímetros de terra nas duas caixas digestoras
superiores (a de cima e a do meio) (Figura 15).
Após, colocar as minhocas até cobrir toda a superfície da caixa superior
(Figura 16).

Figura 14- Resíduos a Figura 15- Compostagem Figura16- Minhocas


serem compostados

Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010. Fonte: Sítio Paraíso, 2010.

Depois, a composteira deve ser colocada em local protegido do sol e da


chuva. No dia a dia o resíduo verde deverá ser dispostos na caixa digestora de cima,
que deverá ser coberto com material vegetal seco, como a palha, serragem, folhas e
resto de poda secos.
Com o uso contínuo cada caixa será preenchida em média em 1 mês,
respeitando, é claro, o tamanho da caixa para a quantidade de usuários, conforme o
quadro 1.
Assim que esta encher deverá ser invertida a posição das caixas, ou seja, a
caixa de cima ficará no meio. Na sequência, deverá começar a dispensar o resíduo
na caixa que ficou em cima.
Após uns 2 meses em média o composto estará pronto para uso em plantas,
enquanto o chorume, sempre que disponível na última caixa, poderá ser usado para
fertilizar as plantas aplicado direto no substrato, na proporção de uma parte do
líquido para 5 a 10 partes de água, deixe descansar 2 ou 3 dias antes de usar.

4.3 MANUTENÇÃO DAS COMPOSTEIRAS


• O resíduo deve ser dispensado no dia a dia em camadas, até colocar todo o
material;
• Se possível, triture o material orgânico que colocará na composteira;
• O uso da composteira deve ocorrer até que a manilha ou a caixa encha. O
composto ficará pronto para uso de 30 a 60 dias depois;
• Após, passar a dispor o resíduo em outra manilha ou caixa;
• Caso a composteira utilize minhocas, deve-se evitar exceder na
compostagem de resíduos cítricos, com molhos e carne, caso contrário o
composto ficará mais ácido e matará as minhocas;
• Sempre que possível deve-se acrescentar restos do pó de café para reduzir o
odor do composto;
• Em temperaturas normais (50ºC), revirar o composto em 15 dias;
• Se necessário resfriar o composto, deve-se usar um pouco de água;
• Se necessário aquecer o composto, deve-se revire o composto (isso injeta
oxigênio ativando o trabalho dos microorganismos);
• O chorume, misturado à água, pode ser usado para regar a horta e o jardim,
aplicado diretamente ao solo;
• De 30 a 60 dias o adubo orgânico pode estar pronto;
• Anote todos os procedimentos adotados e acompanhar o processo de
decomposição.

5 OBJETIVOS

 Destinar corretamente os resíduos orgânicos produzidos na instituição;


 Despertar a comunidade acadêmica para o descarte correto dos resíduos
sólidos;
 Sensibilizar a comunidade acadêmica para a busca de soluções ambientais;
 Desenvolver ações afirmativas de promoção cidadã e conservação do meio
ambiente;
 Cumprir com a legislação vigente no Brasil nos âmbitos da educação e do
meio ambiente;
 Promover o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Faculdade
SENAI Fatesg;
 Dar visibilidade à Faculdade SENAI Fatesg junto à comunidade local.

6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

As ações de implantação da composteira estão descritas no quadro 2.

Quadro 2- Plano de Ações


AÇÃO META MUDANÇA RESULTADO ESTRATÉGIA PERÍODO CONTINUIDADE
ESPERADO
Implantação da Adaptar a Social Composteira 2018 SIM
composteira estrutura Cultural Proporcionar práticas de manilha
Ambiental interdisciplinares
Composteira
Destinar corretamente de bandeja
os resíduos de plástica
alimentação, poda de
jardim e varrição.

Sensibilização Formar Cultural Despertar para as Banners e Permanente SIM


da comunidade cidadãos questões ambientais e Cartazes
acadêmica problemática dos explicativos
resíduos sólidos

Orientação Capacitar Social Suscitar mudanças de Banners Permanente SIM


sobre a cidadãos Cultural comportamento para a explicativos
segregação Ambiental melhoria ambiental
adequada do
resíduo
orgânico

Orientação para Capacitar Social Suscitar mudanças de Instrução Permanente SIM


o manejo / cidadãos Cultural comportamento para a
manuseio Ambiental melhoria ambiental
correto do
resíduo

Acompanhamen Cumprir Social Consolidar ações Avaliação Permanente SIM


to das papel social Cultural afirmativas de
atividades Ambiental promoção cidadã e
conservação do meio
ambiente

REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais –
ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012 – Edição Especial de
10 anos. Pdf. Disponível em: http://www.abrelpe.org.br/. Acesso em: 16 Mai 2017.

BRASIL, Presidência da República. Constituição da República Federativa do


Brasil de 1988. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10
Mai 2017.

___________ Lei No 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação


ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm.
Acesso em: 10 Mai 2017.

___________Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências. Acesso em: 14 Mai 2017.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Manual de implantação de compostagem e


coleta seletiva. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/estruturas/secex_consumo/_arquivos/compostagem.pdf >.
Acesso em: 14 Mai 2017.

BRASIL, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.


Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos – Relatório de Pesquisa. Instituto de
Pesquisa Econômica e Aplicada. Brasília, 2012.

EMBRAPA. Compostagem Caseira de Lixo Orgânico Doméstico. Disponível em:


< http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes >. Acesso em: 14 Mai 2017.

GOIÂNIA, Companhia de Urbanização de Goiânia – COMURG. Resolução


COMURG Nº 20 DE 07/06/2016. Disponível em:
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=324961>. Acesso em: 18 Mai 2017.

FACULDADE de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial (FATESG).


Plano de Desenvolvimento Institucional da FATESG - PDI 2015-2019. pdf.
Disponível em: <http://www.senaigo.com.br/fatesg>. Acesso em: 06 Mai 2017.

PEREIRA, Adolfo Plínio; GONÇALVES, Mônica Maria. Compostagem doméstica de


resíduos alimentares. Pensamento Plural: Revista Científica do UNIFAE , São
João da Boa Vista, v.5, n.2, 2011. Disponível em:
<http://www.fae.br/2009/PensamentoPlural/Vol_5_n_2_2011/Artigo%202.pdf>.
Acesso em: 18 Mai 2017.

PERMACULTURA &CIA. Compostagem. Disponível em: <


http://permaculturaecia.blogspot.com.br/ >. Acesso em: 14 Mai 2017.

Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia. Disponível em:


http://residenciaresiduozero.com.br/. Acesso em: 18 Mai 2017.

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