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Neste capítulo vamos discutir a importância do Estágio Supervisionado, assim como incitar uma
reflexão a partir da integração dos conteúdos teóricos adquiridos na disciplina até aqui.
Nesse momento, você entenderá o processo inicial do seu Estágio Supervisionado. Ele compreende
as etapas de discussão do que vem a ser o Estágio, assim como sua importância antes da prática
profissional após a graduação.
O Estágio é uma disciplina prática, por isso deixa algumas lacunas. Portanto, é preciso compreender
que existe uma parte teórica que embasa toda a prática, pois, teoria e prática são indissociáveis no
processo de ensino/aprendizagem. Assim, devemos desmistificar inicialmente que no Estágio não há
teoria. Nesse momento da graduação identificamos possíveis avanços na direção da unidade teoria e
prática.
O Estágio então tem por finalidade propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar.
Portanto, temos uma aproximação à prática, na medida em que será consequente e concomitante à
teoria estudada no curso.
É preciso que se assuma que a atividade ocorrerá, efetivamente, no momento em que o aluno for
professor, na prática. Ou seja, um curso não é a prática docente, mas é a teoria sobre a prática docente
e será tão mais formador à medida que as disciplinas todas tiverem como ponto de partida a realidade
escolar brasileira. (Pimenta & Gonçalves, 1990)
Também não se deve compreender o Estágio como um um rito de iniciação profissional, não é uma
estratégia de profissionalização, nem um treinamento e, portanto, não se deve esperar do Estágio mais
ou menos atividades práticas. Freitas (1992, p. 96) afirma que “a questão não é aumentar a prática em
detrimento da teoria ou vice-versa – o problema consiste em adotarmos uma nova forma de produzir
conhecimento no interior dos cursos de formação do educador”. Ou seja, teoria e prática são indissociáveis.
Defendemos que a união entre a teoria e prática tem uma relação simultânea, recíproca e dependente.
Ao contrário da visão maniqueísta de que teoria e prática fazem parte de contextos opostos e autônomos.
Além disso, não é possível burlar a teoria e se basear apenas na prática. Evidentemente, a prática contribui
para a teorização e vice-versa.
É preciso ter muito claro que teoria e prática são componentes indissociáveis da ‘práxis’, definida por
Vásquez (1968, p. 241) como “atividade teórico-prática, ou seja, tem um lado ideal, teórico, e um lado
Vale destacar que é preciso definir bem os objetivos, porque se estes não estiverem delineados, todas
as outras questões não farão sentido e tornarão o Estágio irrelevante para o alunado.
Tendo isso em vista, consideramos que o Estágio é único, pois é feito pensando nos objetivos pertinentes
para um grupo situado de pessoas que se modifica conforme as variáveis etárias, socioeconômicas,
políticas, geográficas, dentre outras.
Dessa maneira, o seu papel, enquanto estagiário, é identificar os possíveis avanços na unidade entre
teoria e prática para problemas que são largamente conhecidos pela sociedade, logo, trata-se de uma
prática criativa, reflexiva, problematiza e não uma prática reduzida ao cumprimento legal do Estágio.
Inicialmente, o Estágio de Observação introduz o aluno na escola para observar o seu funcionamento,
no entanto, não tem o objetivo de capacitá-lo para desvendar a complexidade desta. Nesse momento,
o aluno deve ser levado a conhecer e refletir sobre o modo como tal realidade foi gerada. Assim, é uma
fase importantíssima do Estágio, de modo a conhecer a realidade da escola, do entorno, das realidades
singulares que são encontradas na sala de aula diariamente.
Desse modo, a aproximação do aluno estagiário com o professor da escola é fazer com que se veja
o professor da escola e suas raízes, qual noção de língua ele tem para conduzir suas aulas de Língua
Estrangeira, quais metodologias faz uso. Vale destacar que é essa noção de língua que rege todas as
escolhas feitas pelo professor durante a condução da turma, que abordagem ele adota, bem como sua
forma de avaliar seu alunado.
Lembre-se que temos diferentes perspectivas de língua, não cabe julgar a escolha adotada pelo
professor. Se um professor compreende o ensino de língua estrangeira pelo código linguístico, enfatizando
apenas as normas e regras da língua, desconsiderando a contribuição e poder social dela, ele não está
errado. É o modo como ele encontrou para delinear seu trabalho, não é nosso papel julgá-lo. O que o
estagiário precisa saber é que Língua é muito mais que código, vocabulário e tempos verbais. Ao ter
ciência de outras concepções e da prática em sala de aula, você, quando atuar na sua sala, dará os
encaminhamentos pertinentes dentro da sua realidade.
O papel do estagiário não é corrigir e nem apontar defeitos do trabalho do professor que estiver
em uma situação semelhante, mas de refletir acerca da realidade da escola/turma observada e ter os
seguintes questionamentos:
• Que grupos são preteridos quando eu adoto determinada abordagem?
• Como criar alternativas que diminuam desigualdades ou excluam menos os alunos?
• Como as minhas escolhas transformam o ensino tradicional?
• O que é relevante para os aprendizes naquele momento e contexto?
Lembre-se que o foco são sempre os alunos tendo em vista a possibilidade de transformação de
suas realidades sociais.
Referências:
BARROS, José Deomar de Souza; SILVA, Maria de Fátima Pereira d; VÁSQUEZ, Silvestre Fernández.
A prática docente mediada pelo estágio supervisionado. Atos de pesquisa em educação - PPGE/
ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011. Disponível em: file:///C:/Users/User/
Downloads/1661-1-8587-1-10-20110831.pdf Acesso em: 28 jul. 2022.
VASQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
Texto: Quais são suas impressões sobre as questões levantadas durante a leitura:
O Estágio Curricular Supervisionado está dentro das exigências curriculares, logo, trata-se de um campo
privilegiado para o exercício pré-profissional. Nele, o estudante de graduação interage diretamente com o
ambiente de trabalho e desenvolve atividades fundamentais, profissionalizantes, programadas, avaliáveis
em créditos e conceitos, com duração e supervisão estabelecidas por Leis e Normas.
São consideradas atividades de Estágio Curricular Supervisionado a aprendizagem social, cultural
e profissional, em que o estudante participa de situações reais de vida e de trabalho, realizadas na
comunidade em geral ou junto a instituições jurídicas de direito público ou privado, sob a da Instituição
de origem. O estágio tem como objetivos:
• Oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver atividades típicas de sua profissão na realidade
social do campo de trabalho;
• Contribuir para a formação de uma consciência crítica no aluno em relação à sua aprendizagem;
• Oportunizar a integração de conhecimentos, visando à aquisição de competências técnico-científicas;
• Propiciar a participação na execução de projetos, estudos e/ou pesquisas;
• Possibilitar mudanças necessárias na formação dos profissionais, em consonância com a realidade
encontrada nos campos de estágio;
• Contribuir para o desenvolvimento da cidadania, integrando a Universidade com a comunidade.
O Estágio Curricular Obrigatório é previsto pela Lei 11.788/2008 e constante no projeto político
pedagógico de cada curso. Além dessa lei, convém indicar outros documentos que regulamentam as
atividades de estágio no País:
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) - Art. 82;
• II. Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, dispõe sobre os estágios de estudantes de
estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do Ensino Médio e Supletivo,
e dá outras providências;
• III. Decreto nº 87.479, de 18 de agosto de 1982, regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro
de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de Ensino Superior e de
2º Grau Regular e Supletivo, nos limites em que especifica e dá outras providências;
• IV. Lei nº 8.859, de 23 de março de 1994, modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro
de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividade de estágio;
• V. Decreto nº 2.080, de 26 de novembro de 1996, dá nova redação ao art. 8º do Decreto nº 87.497, de
18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6. 494, de 7 de dezembro de 1977, dispondo sobre
os Estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante
do 2º grau e supletivo.
• VI. Lei 11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
1. O estagiário acessa do site da faculdade (www.uca.edu.br), localiza e abre a aba “FAQ”, clique no
item ESTÁGIOS LICENCIATURAS, apresente-se até a escola onde pretende realizar o estágio e
colha as informações necessárias para preencher o formulário do estágio.
2. O estagiário deve contratar um seguro para acidentes.
3. Preencher o formulário de estágio na página “FAQ”, clique no item ESTÁGIOS LICENCIATURAS,
FORMULÁRIO DE ESTÁGIO e aguardar a secretaria da Faculdade Católica Paulista enviar o contrato
de estágio para coleta de assinaturas.
4. Depois de coletar as assinaturas, enviar o Contrato de Estágio assinado para o Ambiente Virtual
de Aprendizagem da Faculdade Católica Paulista.
5. Somente depois de autorizado pela escola é que o aluno pode iniciar o estágio;
6. O estágio deverá ser iniciado a partir do 8º módulo, e ao final de cada uma delas o aluno deverá
apresentar ao Professor Orientador, em uma via, os seguintes documentos: Caderno de estágio das
Além disso, o estágio supervisionado terá duração 400 (quatrocentas) horas, distribuídas pelos 8º, 10º,
12º e 14º módulo, sendo realizado em escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino
Médio e Educação Especial e Inclusiva, Gestão e Educação de Jovens e Adultos.
Toda atividade a ser desenvolvida no estágio será precedida de uma atividade do Caderno de Estágio,
que o Professor Orientador disponibilizará para o aluno que este possa iniciá-la.
1. Haverá semanalmente horas para orientação de estágio ministradas pelo professor do estágio,
oportunidade em que serão planejadas, orientadas e avaliadas as atividades de estágio.
2. Apresentação de documentos e relatórios, exceção feitas ao projeto de estágio e os atestados,
devem ser manuscritos.
3. A realização do estágio e sua comprovação são condições indispensáveis para a conclusão do
curso.
4. O estágio somente será considerado cumprido, após atender aos seguintes itens:
4.1- Carga horária mínima prevista no plano curricular cumprida;
4.2- Atendimento aos objetivos propostos no plano;
4.3- Os relatórios deverão ser organizados conforme orientação do professor orientador;
4.4- Apresentação dos relatórios que comprovam a realização da experiência.
5. A carga horária de Estágio Supervisionado deverá ser cumprida ao longo de cada trimestre letivo,
portanto mesmo que o estagiário complete a carga horária mínima antes do término fixado, o
aluno não deve interromper e sim continuar até o dia prefixado para seu término.
LEITURA OBRIGATÓRIA
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua
Estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 19-67 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
pcn_estrangeira.pdf. Acesso em: 28 jul. 2022
A sala de aula é um espaço único, singular em que um profissional é responsável pela aprendizagem
de dezenas de crianças e jovens. Todos permanecem várias horas do dia reunidos em um mesmo
ambiente, e é nele que acontecem intensas interações pessoais.
Por isso, o estagiário precisa compreender que nenhum aluno se sinta excluído na sua aula. Como
professor, seu papel é de suma importância para a construção de uma sociedade mais democrática,
mais solidária e menos excludente. Além disso, conforme postulam os documentos oficiais sobre
a educação, é salutar que o estagiário entenda que os alunos devem:
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos
e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação
e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais materiais e culturais
como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao país.
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação e de inserção social, para
agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
• Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal
– como meios para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação.
Antes de entrar em sala de aula para a observação, é importante conhecer a realidade da escola,
suas dependências, bem como os documentos que regem aquela escola, como o Projeto Político
Pedagógico - PPP.
O PPP é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. Por meio dele que a
comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e
coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos. Nele deve conter a missão da
Escola, dados sobre a clientela, sobre a aprendizagem, relação com as famílias, diretrizes pedagógicas,
recursos e plano de ação. Desta forma, conhecer o documento que rege a rotina da Escola esclarecerá
muitas questões que podem surgir durante a observação das aulas.
O que precisa ficar claro é que o período da observação tem um caráter investigativo, fundamental
para a regência de aula. A partir dos dados coletados na observação da classe, o estagiário terá
subsídios para fazer um diagnóstico da realidade da classe observada. Ou seja, ele identificará e
analisará diversos aspectos relevantes ao processo do ensino/aprendizagem, como, por exemplo:
• A relação entre o professor e o aluno e entre este e seus companheiros, as técnicas aplicadas
pelo professor que facilitam a aquisição dos saberes;
• As dificuldades que os jovens têm em aprender determinados assuntos;
• A questão da motivação;
• A forma como o professor administra os conflitos na classe;
• O comportamento dos alunos, etc.
Esses dados observados servem de subsídios para o planejamento das aulas futuras e para
descrição no relatório. Por isso, ao iniciar as atividades na escola, o estagiário deve ter um diário
de campo. O uso deste recurso facilitará a organização e seleção dos dados obtidos, ao longo do
percurso. No diário, o estagiário deve anotar todas as suas impressões e percepções acerca de suas
experiências na escola, principalmente na sala de aula. Vale destacar que o diário é pessoal, por isso
o estagiário tem toda liberdade de criar seus próprios símbolos, abreviações, etc.
O diário de campo é um instrumento muito importante, uma vez que as anotações são o ponto
fulcral para análise das situações ocorridas na sala de aula. Assim, é por meio dele que o estagiário
construirá suas próprias ferramentas de reflexões e análises, processos essenciais para a compreensão
da prática educativa.
O estagiário vai desenvolver a sua habilidade de observar as aulas através da prática. A presença
de um observador na sala de aula pode modificar o contexto ou mesmo a situação a ser observada.
Logo, é importante que o estagiário seja o mais discreto possível; as conversas com alunos da turma
devem ser evitadas, sua presença precisa ser invisibilizada no processo de modo a não alterar o
contexto de modo significativo.
Nesse momento, apresentamos uma lista de sugestões para observação de aula, sendo assim,
é possível acrescentar outros itens. Sugere-se que para cada aula, o estagiário escolha um ou dois
itens e observe atenciosamente. Em seguida, registre as situações significativas e teça as suas
considerações críticas/reflexivas sobre cada uma delas.
Essas anotações ajudarão você na construção de um relatório de Estágio claro e bem contextualizado
para leitura do professor da disciplina. Por isso, não acumule aulas sem anotações. À medida que
você não registra as aulas tão logo elas aconteçam, a possibilidade de memorização do que ocorreu
se torna mais falha e confusa.
LEITURA OBRIGATÓRIA:
Leia o artigo: Estágio de observação como forma de conhecer a realidade escolar. Disponível em:
https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/87280 Acesso em 29 jul. 2022.
SILVA, J.; TRINDADE ALGAYER, L.; LIMA MOREIRA RHODEN, J. Estágio de observação como forma
de conhecer a realidade escolar. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 11,
n. 1, 14 fev. 2020.
Objetivo: Apresentar instrumentos para auxílio na investigação e planejamento das aulas do Estágio
O planejamento norteia toda e qualquer ação de quaisquer profissionais, seja no contexto escolar ou
não. Sendo assim, para ter uma aula de sucesso no processo de ensino-aprendizagem, é necessário
ter um plano para cada aula. A ausência do plano faz com que as aulas se tornem cansativas e sem
desafios para os alunos, gerando o desinteresse dos educandos pela disciplina.
À medida que planejamos nossas aulas, podemos prever situações-problema e pensarmos, de
maneira organizada, em soluções, adequando, assim, nossas escolhas ao nosso aos alunos.
Uma aula não planejada ou improvisada tende a comprometer o tempo disponível, prejudicando
o andamento do ano letivo, desencadeando uma série de desencontros como quando o conteúdo
esperado não é concluído dentro do bimestre/semestre.
No entanto, estamos tratando de sujeitos ativos que podem adaptar ações planejadas, ou seja,
flexibilizar o que era esperado para o momento, mas desde que feito de maneira responsável e
combinada. Você deve estar em consonância com o professor titular da turma em que você está
fazendo o Estágio, afinal ele conhece a turma há mais tempo.
Para Menegolla e Sant’Anna (2001, p. 25), “planejar o processo educativo é planejar o indefinido,
porque educação não é o processo cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados
ou pré-escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente mecânica e
impensável. ”
Dessa maneira, resta evidente que o professor exerce papel importante no processo educacional,
entretanto é você professor que define o caminho a ser trilhado já que a aula precisa ter objetivos
que atendam às necessidades dos estudantes.
Antecipação é palavra de ordem no encaminhamento do planejamento. Ao planejar, o professor
antecipa onde ele quer chegar após determinada aula e qual o caminho a ser percorrido para tal.
Libâneo (1994, p. 222) diz que o planejamento é um processo de “racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e problemática do contexto social”.
Em virtude disso, percebe-se como é necessário integrar o que se planeja ao contexto social e aos
sujeitos sociais do processo de ensino-aprendizagem.
Todavia, preste sempre atenção, porque, embora seja necessário o preenchimento de formulários
e instrumentais para controle das aulas, planejar significa ter previsão/antecipação consciente que
visa resultados satisfatórios na aprendizagem do aluno. O planejamento não pode ser um registro que
aliena e desconsidera a dinamicidade de uma sala de aula, mas também não pode ser desprezado
radicalmente, anulando a sua credibilidade como parte do ensino-aprendizagem.
O plano de aula pode variar de acordo com cada instituição, por isso há muitos modelos disponíveis.
Entretanto, independentemente do modelo adotado, é preciso clareza e definição dos seus objetivos
para que durante a aula você não se perca e trilhe um caminho que distancie a sua turma do que
se espera para aquele momento.
A seguir, apresentamos um modelo de plano de aula, assim como algumas dicas para o seu
preenchimento.
De forma a praticizar seu estágio, fique atento a tudo que precisa constar no seu relatório. Para
isso, seguem abaixo as dicas para anotar tudo e não esquecer de nada.
1. INTRODUÇÃO
Apresente um breve histórico, objetivo da Instituição observada, indicação do público discente
atendido;
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Caracterização de Instituição
Faça uma breve descrição apresentando:
• O local em que a instituição funciona;
• Um panorama do Projeto Político Pedagógico - PPP;
• As modalidades de ensino da Unidade de Ensino;
• Equipamentos disponíveis.
2.2 Reflexão
Teça uma correlação entre o estágio prático de observação e os conhecimentos teóricos adquiridos
na disciplina relacionada.
2.3 Aulas observadas
Elabore um relato de acordo com as aulas observadas.
3. CONCLUSÃO
Disserte sobre o estágio realizado, discuta se ele foi satisfatório, se o tempo foi suficiente, como
sentiu o contato com os alunos e com os futuros colegas de profissão.
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 19
Apresente opiniões a respeito da observação.
4. REFERÊNCIAS
Relacione os livros ou periódicos que consultou, seguindo a ABNT.
5. ANEXOS
Inserir material pertinente ao estágio, desde que autorizado pelos envolvidos e os instrumentais
devidamente preenchidos.
LEITURA OBRIGATÓRIA:
Leia o artigo: Organização e planejamento de estágios, de Gissi et. al. (2017) disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/321279976_ORGANIZACAO_E_PLANEJAMENTO_DE_ESTAGIOS.
Em seguida, faça uma resenha crítica acerca dos apontamentos e reflexões dos autores.
É chegado o momento de conduzir a sua própria aula com a turma escolhida. Porém, você ainda
deve ser assistido pelo professor titular da escola, logo ele não poderá se ausentar da sala de aula e
deixar a turma e aulas sob sua completa responsabilidade. Pois ele será o profissional além disso, é
o professor regente que vai avaliar e preencher os documentos a respeito do trabalho desenvolvido
por você. Para isso, destacamos os objetivos que devem nortear a sua preparação para entrada
em campo.
Exercitar a prática docente do ensino de língua estrangeira em escolas do ensino fundamental
ou médio.
• Definir, por meio da observação, o perfil da turma na qual a regência acontecerá.
• Selecionar técnicas eficientes de ensino para diferentes classes de alunos do ensino fundamental
ou médio.
• Analisar criticamente o material didático.
• Analisar diferentes procedimentos de ensino.
• Elaborar objetivos de aulas.
• Elaborar planos de aula.
• Refletir sobre a avaliação escolar como componente importante para o ensino e a aprendizagem
da língua inglesa.
• Elaborar avaliações de ensino.
• Identificar e analisar problemas do cotidiano escolar
No Estágio, há duas etapas importantes: a observação da classe e a regência de aula. Isso para
que você possa conhecer o perfil dos seus alunos a fim de atender às necessidades destes sujeitos,
que devem ter participação ativa na construção do aprendizado.
O período de observação é essencial para conhecer os alunos, registrar questões identificadas
na sala de aula de forma que auxiliam na preparação do planejamento das ações. Desse modo, é
aconselhável que o Estágio de Regência seja desenvolvido na mesma turma do Estágio de Observação.
Porém, o fato de fazer os Estágios na mesma turma ou em turmas diferentes não anula a necessidade
desse processo investigativo, por ser uma ação inerente à prática pedagógica.
Para o estagiário, é um processo de investigação de modo a ter mais segurança nas escolhas
pedagógicas, porque deve estar atento à diversidade da sua turma. Além disso, por não ser o titular, é
preciso alinhar suas ações com o professor regente da turma a fim de contribuir com a sua formação
docente e a formação dos estudantes por meio de um planejamento prévio das aulas. Ao assumir
as aulas e planejamento do estágio, o professor regente parte deste processo, porque ele precisa
saber com antecedência quais serão suas escolhas metodológicas.
O planejamento do Estágio deve ser apresentado ao professor regente e ser seguido durante o
período em que você estiver na escola. Mas esteja preparado, porque nem todos os planejamentos
Objetivo: Apresentar sequências didáticas para estágio supervisionado (material que pode ser
adaptado de acordo com as realidades)
Planejamento:
Os alunos organizados em trios após a apresentação do gênero.
Sugerimos duas formas para apresentação do gênero. Pode ser por meio de slides ou simplesmente
apresentação oral. Nesse caso, é necessária uma preparação maior do professor sobre o assunto.
Encaminhamento:
• Iniciar a sequência apresentando o cardápio, sugere-se um relato sobre história do gênero.
Em seguida, questionar os alunos em relação à frequência com que vão a restaurantes, se já
fizeram uso de cardápios quando frequentaram restaurantes, entre outras.
Objetivos:
• Apresentar material autêntico aos alunos, ampliando seu conhecimento de mundo;
• Testar a capacidade de localizar contrastes e semelhanças.
Planejamento:
• Trazer para sala de aula cardápios em português e em inglês. Recomenda-se que sejam
autênticos e não criados pelo professor. Pode ser utilizado exemplos da internet.
• Sugerimos que os cardápios sejam coloridos e plastificados para que o aluno tenha mais
interesse pelas atividades e para preservação do material.
Encaminhamento:
• Pedir aos mesmos grupos já selecionados que façam uma análise dos cardápios e anotem
as diferenças entre eles. Nele, devem constar diferenças e semelhanças entre os dois. Lopes-
Rossi (apud CRISTÓVÂO; NASCIMENTO, 2005, p. 85) lembra que, na sequência didática, as
atividades de leitura também devem fazer os alunos perceberem a temática desenvolvida pelo
gênero em questão, sua forma de organização e sua composição geral, que inclui determinados
elementos não verbais como cor, padrão gráfico, foto, ilustrações, gráficos e outros tipos de
figuras ou recursos.
• Além de incumbir os alunos a descobrirem e listarem nas amostras as diferenças e semelhanças
que englobam as características citadas, sugerimos também trazer à tona questões relacionadas
à saúde como: valor calórico e seções saudáveis. Em seguida, responder sobre a importância
do estabelecimento e colocar a descrição dos pratos e valor calórico deles nos cardápios.
• É importante fazer um rodízio dos cardápios de forma que tenham características diferentes
a serem observadas, potencializando o domínio do gênero e a capacidade de produção dele.
Objetivos:
• Verificar o aprendizado dos alunos em relação à características do gênero, expostas na etapa
anterior;
• Praticar o léxico específico do universo dos alimentos, dividindo-os em categorias;
• Estimular a capacidade dos alunos de relacionar o léxico específico do cardápio às suas
imagens;
• Reforçar o léxico específico do universo dos alimentos por meio da divisão em classes de
palavras;
• Expor o trabalho dos grupos para o restante da turma, motivando-os e compartilhando o
conhecimento.
Planejamento:
• Os alunos deverão ser mantidos nos mesmos grupos anteriores.
• O material para esta aula deve conter um envelope para cada grupo com 16 tiras de papel – 4
com as categorias do cardápio, por exemplo: drinks, salads, desserts e 12 exemplos de itens
que pertençam a cada categoria (Orange juice, lettuce salad, chocolate cake)
• Cada envelope deverá ter 12 imagens correspondentes a cada prato e bebida.
• As imagens poderão ser impressas ou recortes, ficando a critério do professor trazê-las ou
produzir com os alunos.
• É importante que cada grupo tenha um dicionário.
Metodologia:
• Cada grupo receberá um envelope que deverá ser organizado de acordo com as categorias.
• Ressaltar que todos os grupos têm o mesmo número de categorias (quatro) e que cada
categoria possui três itens.
• Lembrar que cada prato tem uma imagem correspondente.
Objetivos:
• Reforçar o léxico específico do universo dos alimentos através da divisão em classes de palavras;
• Expor o trabalho dos grupos para o restante da turma, motivando-os e compartilhando
conhecimento;
Metodologia:
• Use o quebra-cabeças da atividade anterior e divida em três classes gramaticais: substantivo,
adjetivo e verbos;
• Explique aos alunos a função de cada uma das classes;
• Use exemplos da culinários para exemplificar;
• Explique que nos cardápios há muitos verbos no particípio; (a metodologia fica por conta do
professor), para isso uso o dicionário e mostre como encontrar.
• Após a explicação, peça aos alunos que dividam uma folha em branco em seus cadernos com
três colunas, uma para cada classe gramatical;
• Peça que releiam o quebra-cabeça da atividade anterior e analisem cada palavra, separando-
as nas classes substantivos, adjetivos, verbos.
• Ao final, corrija a tarefa com eles.
Objetivos:
• Apresentar a frase “Imagem meramente ilustrativa”, de acordo com o conhecimento da turma;
• Praticar o conhecimento adquirido, criando produções de cardápios.
Metodologia:
• Apresentar a frase “imagem meramente ilustrativa” e fazer uma breve discussão sobre o
conhecimento acerca da frase.
• Após a discussão, explicar o porquê de ela aparecer nos cardápios;
• Permitir que os alunos dividam suas histórias e conhecimentos a respeito;
• Sugerimos também falar sobre o código de defesa do consumidor a respeito da frase;
• Criar cardápios, em grupos, de preferência os mesmos já estabelecidos.
Objetivos:
• Discutir sobre alimentação com um profissional da área;
• Concluir a sequência didática;
O professor pode convidar um nutricionista para falar sobre o assunto e responder as perguntas
e dúvidas dos alunos a respeito do assunto.
Estas últimas aulas objetivam levar a questão social para dentro da sala de aula, não somente
trabalhar a estrutura de um gênero, mas refletir sobre os discursos que estão por detrás, trazer
outros conhecimentos, etc.
Os encaminhamentos dessas aulas devem ser feitas de acordo com a disponibilidade e conhecimento
dos alunos.
Objetivo: Apresentar atividade sobre conto de fadas (material que pode ser adaptado de acordo
com as realidades)
Objetivos:
• Apresentar o gênero contos de fadas;
• Estimular a motivação dos alunos;
• Introduzir de maneira gradual o vocabulário a ser trabalhado nas aulas;
• Verificar o conhecimento prévio dos alunos referente ao tema.
Encaminhamentos:
Inicie aula explicando o que será feito, sobre a leitura, sobre o texto;
Fazer a leitura do texto de forma dramática, encenando se possível; dando ênfase aos personagens;
Procure fazer perguntas ao longo da leitura de forma a avaliar se os alunos estão compreendendo;
Assim que terminar, discuta com os estudantes sobre texto lido, se reconhecem esse gênero,
qual o sentido, etc.
A seguir, seguem algumas perguntas de interpretação que podem auxiliar nesse processo.
1. O que você achou da história?
2. Você já leu histórias parecidas com essa?
3. Que tipo de história é essa?
4. Quais são os personagens?
5. Na história, o que é importante para o personagem tal ou tal?
6. Na vida real, é importante saber inglês?
Objetivos:
• Trazer o universo do gênero textual conto de fadas para a realidade dos alunos, no que diz
respeito ao vocabulário da língua inglesa e ao meio em eu vivem/estudam;
• Trabalhar a imaginação e criatividade dos alunos;
• Desenvolver a capacidade lúdica e novas interpretações da realidade;
• Fazer o uso da literatura aliada ao ensino da língua inglesa;
• Desenvolver a oralidade e a escrita;
• Desenvolver a escrita dos alunos com as palavras trabalhadas em sala de aula com o gênero
conto de fadas;
• Associar vocabulário da língua inglesa com a língua portuguesa e trazer esses vocábulos o
mais perto possível da realidade dos alunos;
• Fazer com que a importância da língua inglesa seja reconhecida;
Planejamento:
Para a realização desta etapa é necessário que o professor desperte o interesse do aluno em
embarcar no ritmo e realidade dos contos de fadas, uma vez que é uma atividade dinâmica e que
Encaminhamento:
A atividade vai desenrolar-se seguindo palavra-chave, as quais estarão sendo projetadas durante
a atividade. Ao todo, 20 termos serão trabalhados, como por exemplo: ’Once upon a time’, ‘Witch’,
‘Dragon’, ‘CASTLE’, ‘Fairy’, ‘Magic Broom’, entre outros. Dessa forma, o mediador deve providenciar
para que essas palavras estejam disponíveis para os alunos. Também é importante que as partes
se encaixem no decorrer do conto; para isso, antes da realização da atividade é necessário que o
professor explique a finalidade da atividade, ou seja, mostre que é possível criar novos contos a
partir daqueles que já existem.
PLANEJAMENTO:
A atividade em si será realizada como o uso de um tabuleiro (que deve ser confeccionado em
conjunto com os alunos ou o professor pode elaborar); para isso, os alunos deverão escrever um
conto baseado nas figuras do tabuleiro, e também utilizar as palavras em inglês no desenrolar do
texto. É importante que o texto esteja de acordo com a importância do uso do inglês, que é o objetivo
central da sequência didática.
Encaminhamento:
É necessário que o tabuleiro esteja disponível para os alunos, bem como seja feito uso de flashcards
com o vocabulário trabalhado no decorrer da sequência, para que os alunos se familiarizem com
todos os termos. A elaboração do texto está baseada em todo o contexto lúdico e de magia do
inglês que as palavras transmitem. É importante que o professor mediador capte todos os recursos
possíveis para atrair os olhares do aluno.
Objetivos:
• Revisar os conteúdos aprendidos nas aulas anteriores;
• Reforçar o aprendizado das palavras em inglês já conhecidas, relacionadas aos contos de fadas;
• Revisão de vocabulário;
• Associação entre a palavra e a imagem em inglês;
• Praticar vocabulário.
Planejamento:
• Esta atividade consiste e uma lista de palavras geralmente encontradas nos contos de fadas,
mas que estão embaralhadas e os alunos precisarão escrevê-las corretamente e traduzi-las
para o português.
• A atividade tem como objetivo ajudar os alunos a relembrar o vocabulário e reforçar os conteúdos
aprendidos.
• O professor deverá, com antecedência, fazer fotocópias da atividade com palavras embaralhadas.
Depois entregar para os alunos, explicar que a atividade deverá desenvolvida individualmente
e que se trata de palavras que eles já conhecem.
Encaminhamento:
O professor deverá anunciar aos alunos que farão uma atividade individualmente e, logo em
seguida, entregará a fotocópia das atividades. Depois que todos receberem, o professor explicará
como deverão responder os exercícios.
A primeira atividade é uma lista de palavras m inglês relacionadas aos contos de fadas. O professor
poderá ajudar os alunos a desembaralharem a primeira palavra e traduzi-la; depois deve deixar que
eles façam as outras, sozinhos. As demais atividades são perguntas específicas, sobre elementos
dos textos de contos de fadas, que características, sobre elementos que caracterizam o gênero e
pessoais que os ajudarão a refletir sobre o que aprenderam nas aulas antes e refletir sobre o que
aprenderam nas aulas anteriores.
Quando o professor for explicá-las poderá brevemente relembrá-los de que essas questões
já foram levantadas nas aulas anteriores. Se, por exemplo, algum aluno faltar a alguma aula ou
demonstrar dificuldade de lembrar as palavras em inglês, ou seja, não esteja completamente inteirado
do vocabulário, o professor pode deixá-lo consultar suas anotações no caderno.
ATIVIDADE B: Bingo
• Para finalizar a sequência didática, sugerimos trabalhar com um bingo que contém figuras
de personagens e objetos relacionados aos contos de fadas. O professor deverá escrever as
palavras em papeizinhos que serão sorteadas; a palavra que for sorteada deverá ser dita em
voz alta e clara.
• Depois deve pedir para os alunos repetirem ou perguntarem o que significa; também será
interessante escrever no quadro as palavras sorteadas, para não correr o risco de se perder
quando for conferir o bingo do ganhador.
• Os alunos poderão marcar com milho ou feijão, fica a critério do professor decidir o que fica
melhor.
• Esta atividade é uma revisão de todo o vocabulário que já aprenderam.
• O professor deverá se preparar com antecedência, pois precisará confeccionar as cartelas
de bingo e as palavras referentes às imagens presentes no bingo, assim como algo que os
Encaminhamento:
• Para esta última atividade, o professor realizará com os alunos um bingo que apresenta
imagens de personagens e objetos comuns nos contos de fadas. O professor fala a palavra
em inglês e os alunos marcam na cartela deles o milho ou feijão a imagem correspondente.
• Quanto às regras, ganha quem marcar todas as figuras na horizontal, vertical ou cartela cheia,
conforme o combinado; podem ser feitas quantas rodadas quiser.
• Quem ganhar recebe um prêmio, por exemplo, pirulito ou bala.
• Além de ser uma atividade dinâmica, ajudará os alunos a lembrarem de todo o vocabulário
já estudado anteriormente.
Agora que você já teve exemplos de sequências didáticas, convido você a ler o artigo intitulado
Sequência didática como instrumento de promoção da aprendizagem significativa, disponível em:
https://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/download/1277/736/4680.
Em seguida, elabora uma sequência didática a partir do gênero Folder turístico. Para essa sequência
o objetivo é compreender e conhecer a visão e o conceito que os estrangeiros têm do Brasil. Pense
em caminhos e siga as etapas da sequência. Lembre-se que o Folder turístico pode ser elaborado
para as turmas de 8º e 9º anos, ou mesmo para o ensino médio.
Link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-
fundamental-anos-iniciais/
Link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Leia também o trabalho de conclusão de curso de Mariana Taís Mallmann, intituilado A bncc na
prática: o ensino de língua inglesa pautado por projetos pedagógicos. No trabalho a autora analisa
o componente curricular Língua Inglesa da BNCC e mostra que a prática com projetos propicia um
trabalho profícuo aos alunos e ele corroboram os objetivos estabelecidos na BNCC
Em seguida, após a leitura, elabore um quadro sinótico destacando as habilidades sugeridas pela
BNCC e possíveis encaminhamentos de trabalhos em sala de aula. Isso irá lhe auxiliar a refletir sobre
o trabalho com a língua estrangeira.
Leia o material elaborado por LUIZ CLÁUDIO BIAGIOTTI. Nele você, vai conhecer sobre a avaliação
por meio de rubricas e compreender como elas funcionam dentro do processo de ensino aprendizagem.
Link: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4406684/mod_resource/content/1/Rubricas_
introduc%CC%A7a%CC%83o.pdf
Para complementar o seu processo de aprendizado, leia também o artigo: Reflexões sobre rubricas
na avaliação, disponível em: https://www.revistaponte.org/post/reflet-rubri-avalia .
Em seguida, elabore uma rubrica avaliativa para a sequência didática que você criou no capítulo 08.
Após seu estágio faça a sua autoavaliação e refletia sobre o seu desempenho, os pontos positivos
e negativos da sua prática, seu nível de aprendizado e relate num texto dissertativo. Utilize o modelo
de rubrica acima para refletir sobre todo o processo.
MENEGOLLA, M.; SANT’ANNA, I. M. Por que Planejar? Como Planejar: Currículo e Área-Aula. 11ª
edição. Petrópolis: Vozes, 2001.