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CADERNO DE ESTÁGIO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III


ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO INGLÊS
CAPÍTULO 1
CONHECENDO O ESTÁGIO

Objetivo: Apresentar ao estudante a importância do Estágio Supervisionado.

Neste capítulo vamos discutir a importância do Estágio Supervisionado, assim como incitar uma
reflexão a partir da integração dos conteúdos teóricos adquiridos na disciplina até aqui.

1.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO:

Nesse momento, você entenderá o processo inicial do seu Estágio Supervisionado. Ele compreende
as etapas de discussão do que vem a ser o Estágio, assim como sua importância antes da prática
profissional após a graduação.
O Estágio é uma disciplina prática, por isso deixa algumas lacunas. Portanto, é preciso compreender
que existe uma parte teórica que embasa toda a prática, pois, teoria e prática são indissociáveis no
processo de ensino/aprendizagem. Assim, devemos desmistificar inicialmente que no Estágio não há
teoria. Nesse momento da graduação identificamos possíveis avanços na direção da unidade teoria e
prática.
O Estágio então tem por finalidade propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar.
Portanto, temos uma aproximação à prática, na medida em que será consequente e concomitante à
teoria estudada no curso.
É preciso que se assuma que a atividade ocorrerá, efetivamente, no momento em que o aluno for
professor, na prática. Ou seja, um curso não é a prática docente, mas é a teoria sobre a prática docente
e será tão mais formador à medida que as disciplinas todas tiverem como ponto de partida a realidade
escolar brasileira. (Pimenta & Gonçalves, 1990)
Também não se deve compreender o Estágio como um um rito de iniciação profissional, não é uma
estratégia de profissionalização, nem um treinamento e, portanto, não se deve esperar do Estágio mais
ou menos atividades práticas. Freitas (1992, p. 96) afirma que “a questão não é aumentar a prática em
detrimento da teoria ou vice-versa – o problema consiste em adotarmos uma nova forma de produzir
conhecimento no interior dos cursos de formação do educador”. Ou seja, teoria e prática são indissociáveis.

1.2 TEORIA E PRÁTICA: INDISSOCIÁVEIS NA PRÁTICA SOCIAL

Defendemos que a união entre a teoria e prática tem uma relação simultânea, recíproca e dependente.
Ao contrário da visão maniqueísta de que teoria e prática fazem parte de contextos opostos e autônomos.
Além disso, não é possível burlar a teoria e se basear apenas na prática. Evidentemente, a prática contribui
para a teorização e vice-versa.
É preciso ter muito claro que teoria e prática são componentes indissociáveis da ‘práxis’, definida por
Vásquez (1968, p. 241) como “atividade teórico-prática, ou seja, tem um lado ideal, teórico, e um lado

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material, propriamente prático, com a particularidade de que só artificialmente, por um processo de
abstração, podemos separar, isolar um do outro. ”
Em virtude disso, precisamos ter em mente as seguintes perguntas a responder:
• ‘O que ensinar’,
• ‘Como ensinar’,
• ‘Para quem ensinar’
• ‘Para que ensinar’.

Vale destacar que é preciso definir bem os objetivos, porque se estes não estiverem delineados, todas
as outras questões não farão sentido e tornarão o Estágio irrelevante para o alunado.
Tendo isso em vista, consideramos que o Estágio é único, pois é feito pensando nos objetivos pertinentes
para um grupo situado de pessoas que se modifica conforme as variáveis etárias, socioeconômicas,
políticas, geográficas, dentre outras.
Dessa maneira, o seu papel, enquanto estagiário, é identificar os possíveis avanços na unidade entre
teoria e prática para problemas que são largamente conhecidos pela sociedade, logo, trata-se de uma
prática criativa, reflexiva, problematiza e não uma prática reduzida ao cumprimento legal do Estágio.
Inicialmente, o Estágio de Observação introduz o aluno na escola para observar o seu funcionamento,
no entanto, não tem o objetivo de capacitá-lo para desvendar a complexidade desta. Nesse momento,
o aluno deve ser levado a conhecer e refletir sobre o modo como tal realidade foi gerada. Assim, é uma
fase importantíssima do Estágio, de modo a conhecer a realidade da escola, do entorno, das realidades
singulares que são encontradas na sala de aula diariamente.
Desse modo, a aproximação do aluno estagiário com o professor da escola é fazer com que se veja
o professor da escola e suas raízes, qual noção de língua ele tem para conduzir suas aulas de Língua
Estrangeira, quais metodologias faz uso. Vale destacar que é essa noção de língua que rege todas as
escolhas feitas pelo professor durante a condução da turma, que abordagem ele adota, bem como sua
forma de avaliar seu alunado.
Lembre-se que temos diferentes perspectivas de língua, não cabe julgar a escolha adotada pelo
professor. Se um professor compreende o ensino de língua estrangeira pelo código linguístico, enfatizando
apenas as normas e regras da língua, desconsiderando a contribuição e poder social dela, ele não está
errado. É o modo como ele encontrou para delinear seu trabalho, não é nosso papel julgá-lo. O que o
estagiário precisa saber é que Língua é muito mais que código, vocabulário e tempos verbais. Ao ter
ciência de outras concepções e da prática em sala de aula, você, quando atuar na sua sala, dará os
encaminhamentos pertinentes dentro da sua realidade.
O papel do estagiário não é corrigir e nem apontar defeitos do trabalho do professor que estiver
em uma situação semelhante, mas de refletir acerca da realidade da escola/turma observada e ter os
seguintes questionamentos:
• Que grupos são preteridos quando eu adoto determinada abordagem?
• Como criar alternativas que diminuam desigualdades ou excluam menos os alunos?
• Como as minhas escolhas transformam o ensino tradicional?
• O que é relevante para os aprendizes naquele momento e contexto?
Lembre-se que o foco são sempre os alunos tendo em vista a possibilidade de transformação de
suas realidades sociais.

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LEITURA OBRIGATÓRIA:
LEFFA, V. J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, APLIESP, n. 4, p.
13-24, 1999. Disponível em: https://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/oensle.pdf Acesso em 28 jul. 2022

Referências:
BARROS, José Deomar de Souza; SILVA, Maria de Fátima Pereira d; VÁSQUEZ, Silvestre Fernández.
A prática docente mediada pelo estágio supervisionado. Atos de pesquisa em educação - PPGE/
ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 510-520, mai./ago. 2011. Disponível em: file:///C:/Users/User/
Downloads/1661-1-8587-1-10-20110831.pdf Acesso em: 28 jul. 2022.
VASQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

Texto: Quais são suas impressões sobre as questões levantadas durante a leitura:

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CAPÍTULO 2
DOCUMENTOS OFICIAIS SOBRE O
ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Objetivo: Apresentar estagiário os conceitos, normas e procedimento para a realização do estágio


supervisionado

Nessa aula, vamos sistematizar as diretrizes e os procedimentos técnicos, pedagógicos e administrativos


do Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Graduação, modalidade Licenciatura, a distância.
Com o propósito de informar e orientar os alunos sobre os procedimentos necessários para organização
das ações e atuação no Campo de Estágio.

2.1 CONCEPÇÕES E FINALIDADES:

O Estágio Curricular Supervisionado está dentro das exigências curriculares, logo, trata-se de um campo
privilegiado para o exercício pré-profissional. Nele, o estudante de graduação interage diretamente com o
ambiente de trabalho e desenvolve atividades fundamentais, profissionalizantes, programadas, avaliáveis
em créditos e conceitos, com duração e supervisão estabelecidas por Leis e Normas.
São consideradas atividades de Estágio Curricular Supervisionado a aprendizagem social, cultural
e profissional, em que o estudante participa de situações reais de vida e de trabalho, realizadas na
comunidade em geral ou junto a instituições jurídicas de direito público ou privado, sob a da Instituição
de origem. O estágio tem como objetivos:
• Oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver atividades típicas de sua profissão na realidade
social do campo de trabalho;
• Contribuir para a formação de uma consciência crítica no aluno em relação à sua aprendizagem;
• Oportunizar a integração de conhecimentos, visando à aquisição de competências técnico-científicas;
• Propiciar a participação na execução de projetos, estudos e/ou pesquisas;
• Possibilitar mudanças necessárias na formação dos profissionais, em consonância com a realidade
encontrada nos campos de estágio;
• Contribuir para o desenvolvimento da cidadania, integrando a Universidade com a comunidade.

Sendo de fundamental importância para o estagiário, o Estágio Curricular Supervisionado oportuniza


o primeiro contato com o mercado de trabalho, dessa forma, aumenta as possibilidades de ingresso do
aluno no campo profissional, consolidando um futuro promissor.
O estágio é uma atividade obrigatória, que está prevista no Projeto Político Pedagógico de cada curso.
Para os cursos de licenciatura, o Estágio Curricular Obrigatório consiste no planejamento, execução e
avaliação de atividades próprias da docência/ pesquisa em ensino. Para tanto, o estagiário é orientado a
organizar um plano de trabalho que será desenvolvido em um tempo regulamentado no projeto pedagógico
do seu curso, a fim de obter um resultado específico que vai refletir na integralização do curso.

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2.2 LEIS E REGULAMENTOS:

O Estágio Curricular Obrigatório é previsto pela Lei 11.788/2008 e constante no projeto político
pedagógico de cada curso. Além dessa lei, convém indicar outros documentos que regulamentam as
atividades de estágio no País:
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) - Art. 82;
• II. Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, dispõe sobre os estágios de estudantes de
estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do Ensino Médio e Supletivo,
e dá outras providências;
• III. Decreto nº 87.479, de 18 de agosto de 1982, regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro
de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de Ensino Superior e de
2º Grau Regular e Supletivo, nos limites em que especifica e dá outras providências;
• IV. Lei nº 8.859, de 23 de março de 1994, modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro
de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividade de estágio;
• V. Decreto nº 2.080, de 26 de novembro de 1996, dá nova redação ao art. 8º do Decreto nº 87.497, de
18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6. 494, de 7 de dezembro de 1977, dispondo sobre
os Estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante
do 2º grau e supletivo.
• VI. Lei 11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

Além desses, há também outros documentos regulamentam as atividades de estágio como:


• CONVÊNIO – para caracterização e definição do estágio é necessária a existência de instrumento
jurídico (Convênio) entre a Instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado
• II. FORMULÁRIO DE CADASTRO DE ESTÁGIO – deve conter dados do estagiário, da instituição
concedente (Escola/Colégio), do supervisor pedagógico (coordenador de disciplina/ professor
orientador), do supervisor técnico (professor colaborador).
• III. TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR – visando à formação profissional, sem
vínculo empregatício, nos termos da Lei 11.788, de 25/09/2008.
• IV. CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ESTAGIÁRIO À INSTITUIÇÃO CONCEDENTE (ESCOLA/COLÉGIO)
– elaborada e assinada pelo supervisor pedagógico (coordenador de disciplina/professor orientador).

2.3 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O ESTÁGIO

1. O estagiário acessa do site da faculdade (www.uca.edu.br), localiza e abre a aba “FAQ”, clique no
item ESTÁGIOS LICENCIATURAS, apresente-se até a escola onde pretende realizar o estágio e
colha as informações necessárias para preencher o formulário do estágio.
2. O estagiário deve contratar um seguro para acidentes.
3. Preencher o formulário de estágio na página “FAQ”, clique no item ESTÁGIOS LICENCIATURAS,
FORMULÁRIO DE ESTÁGIO e aguardar a secretaria da Faculdade Católica Paulista enviar o contrato
de estágio para coleta de assinaturas.
4. Depois de coletar as assinaturas, enviar o Contrato de Estágio assinado para o Ambiente Virtual
de Aprendizagem da Faculdade Católica Paulista.
5. Somente depois de autorizado pela escola é que o aluno pode iniciar o estágio;
6. O estágio deverá ser iniciado a partir do 8º módulo, e ao final de cada uma delas o aluno deverá
apresentar ao Professor Orientador, em uma via, os seguintes documentos: Caderno de estágio das

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atividades realizadas, Ficha de Controle de Frequência, que comprovem a realização de tais atividades
propostas. Ao final de todas as etapas do estágio o aluno apresentará ao Professor Orientador
um Relatório Final, que, por sua vez, expedirá atestado de conclusão do estágio supervisionado;
7. Após ter concluído o estágio o aluno deve enviar toda documentação do estágio para o Ambiente
Virtual de Aprendizagem para as correções do orientador de estágio. A média mínima para aprovação
é 6 (seis) pontos.

Além disso, o estágio supervisionado terá duração 400 (quatrocentas) horas, distribuídas pelos 8º, 10º,
12º e 14º módulo, sendo realizado em escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino
Médio e Educação Especial e Inclusiva, Gestão e Educação de Jovens e Adultos.
Toda atividade a ser desenvolvida no estágio será precedida de uma atividade do Caderno de Estágio,
que o Professor Orientador disponibilizará para o aluno que este possa iniciá-la.
1. Haverá semanalmente horas para orientação de estágio ministradas pelo professor do estágio,
oportunidade em que serão planejadas, orientadas e avaliadas as atividades de estágio.
2. Apresentação de documentos e relatórios, exceção feitas ao projeto de estágio e os atestados,
devem ser manuscritos.
3. A realização do estágio e sua comprovação são condições indispensáveis para a conclusão do
curso.
4. O estágio somente será considerado cumprido, após atender aos seguintes itens:
4.1- Carga horária mínima prevista no plano curricular cumprida;
4.2- Atendimento aos objetivos propostos no plano;
4.3- Os relatórios deverão ser organizados conforme orientação do professor orientador;
4.4- Apresentação dos relatórios que comprovam a realização da experiência.
5. A carga horária de Estágio Supervisionado deverá ser cumprida ao longo de cada trimestre letivo,
portanto mesmo que o estagiário complete a carga horária mínima antes do término fixado, o
aluno não deve interromper e sim continuar até o dia prefixado para seu término.

2.4. AVALIAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS.

O aluno estagiário será avaliado de acordo com os seguintes critérios:


1. Conforme Cronograma, o professor orientador do estágio submeterá os estagiários a avaliações
do caderno de estágio.
2.1- O aproveitamento do aluno em estágio será avaliado através de seus resultados expressos de
0,0 (zero) a 10,0 (dez);
2.3- A média final de estágio (MF) resultará da soma da média trimestral.
2.4- Será promovido em estágio, o aluno que obtiver como média final (MF) nota igual ou superior a
6,0 (seis), ter cumprido a carga horária mínima prevista no plano curricular;
2.5- Considerar-se-á como reprovado na disciplina Estágio Curricular Supervisionado o aluno que não
obtiver média das verificações trimestrais.

LEITURA OBRIGATÓRIA

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua
Estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 19-67 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
pcn_estrangeira.pdf. Acesso em: 28 jul. 2022

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ATIVIDADE: Agora, após a leitura obrigatória: responda:
O que é aprendizagem?
Como ela ocorre?
O que é linguagem?
Como ela pode ser ensinada?
De que forma os significados são construídos?

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CAPÍTULO 3
ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO

Objetivo: Apresentar ao estudante os encaminhamentos para a realização do estágio de observação.

Após os encaminhamentos da documentação para estágio e suas respectivas etapas, é chegada


o momento da primeira entrada no campo.

3.1 A AÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA ESCOLA

A sala de aula é um espaço único, singular em que um profissional é responsável pela aprendizagem
de dezenas de crianças e jovens. Todos permanecem várias horas do dia reunidos em um mesmo
ambiente, e é nele que acontecem intensas interações pessoais.
Por isso, o estagiário precisa compreender que nenhum aluno se sinta excluído na sua aula. Como
professor, seu papel é de suma importância para a construção de uma sociedade mais democrática,
mais solidária e menos excludente. Além disso, conforme postulam os documentos oficiais sobre
a educação, é salutar que o estagiário entenda que os alunos devem:
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos
e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação
e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais materiais e culturais
como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao país.
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação e de inserção social, para
agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
• Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal
– como meios para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação.

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• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos.
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso
o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação. (BRASIL, 1998)

3.2 A OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA

Antes de entrar em sala de aula para a observação, é importante conhecer a realidade da escola,
suas dependências, bem como os documentos que regem aquela escola, como o Projeto Político
Pedagógico - PPP.
O PPP é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. Por meio dele que a
comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e
coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos. Nele deve conter a missão da
Escola, dados sobre a clientela, sobre a aprendizagem, relação com as famílias, diretrizes pedagógicas,
recursos e plano de ação. Desta forma, conhecer o documento que rege a rotina da Escola esclarecerá
muitas questões que podem surgir durante a observação das aulas.
O que precisa ficar claro é que o período da observação tem um caráter investigativo, fundamental
para a regência de aula. A partir dos dados coletados na observação da classe, o estagiário terá
subsídios para fazer um diagnóstico da realidade da classe observada. Ou seja, ele identificará e
analisará diversos aspectos relevantes ao processo do ensino/aprendizagem, como, por exemplo:
• A relação entre o professor e o aluno e entre este e seus companheiros, as técnicas aplicadas
pelo professor que facilitam a aquisição dos saberes;
• As dificuldades que os jovens têm em aprender determinados assuntos;
• A questão da motivação;
• A forma como o professor administra os conflitos na classe;
• O comportamento dos alunos, etc.

Esses dados observados servem de subsídios para o planejamento das aulas futuras e para
descrição no relatório. Por isso, ao iniciar as atividades na escola, o estagiário deve ter um diário
de campo. O uso deste recurso facilitará a organização e seleção dos dados obtidos, ao longo do
percurso. No diário, o estagiário deve anotar todas as suas impressões e percepções acerca de suas
experiências na escola, principalmente na sala de aula. Vale destacar que o diário é pessoal, por isso
o estagiário tem toda liberdade de criar seus próprios símbolos, abreviações, etc.
O diário de campo é um instrumento muito importante, uma vez que as anotações são o ponto
fulcral para análise das situações ocorridas na sala de aula. Assim, é por meio dele que o estagiário
construirá suas próprias ferramentas de reflexões e análises, processos essenciais para a compreensão
da prática educativa.
O estagiário vai desenvolver a sua habilidade de observar as aulas através da prática. A presença
de um observador na sala de aula pode modificar o contexto ou mesmo a situação a ser observada.
Logo, é importante que o estagiário seja o mais discreto possível; as conversas com alunos da turma
devem ser evitadas, sua presença precisa ser invisibilizada no processo de modo a não alterar o
contexto de modo significativo.

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3.3 O QUE OBSERVAR?

Nesse momento, apresentamos uma lista de sugestões para observação de aula, sendo assim,
é possível acrescentar outros itens. Sugere-se que para cada aula, o estagiário escolha um ou dois
itens e observe atenciosamente. Em seguida, registre as situações significativas e teça as suas
considerações críticas/reflexivas sobre cada uma delas.

Figura1: Primeiras impressões


Fonte: Autora (2022)

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Figura 2: Observações da sala de aula:
Fonte: Autora (2022)

Após sua observação, procure responder:


• O que você aprendeu com a aula de hoje?
• Analise os aspectos positivos e negativos da aula.

Essas anotações ajudarão você na construção de um relatório de Estágio claro e bem contextualizado
para leitura do professor da disciplina. Por isso, não acumule aulas sem anotações. À medida que
você não registra as aulas tão logo elas aconteçam, a possibilidade de memorização do que ocorreu
se torna mais falha e confusa.

LEITURA OBRIGATÓRIA:
Leia o artigo: Estágio de observação como forma de conhecer a realidade escolar. Disponível em:
https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/87280 Acesso em 29 jul. 2022.

SILVA, J.; TRINDADE ALGAYER, L.; LIMA MOREIRA RHODEN, J. Estágio de observação como forma
de conhecer a realidade escolar. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 11,
n. 1, 14 fev. 2020.

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Texto: Quais os resultados e reflexões de uma experiência vivenciada pelo autor ao realizar o
estágio supervisionado.

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CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO

Objetivo: Apresentar instrumentos para auxílio na investigação e planejamento das aulas do Estágio

O planejamento norteia toda e qualquer ação de quaisquer profissionais, seja no contexto escolar ou
não. Sendo assim, para ter uma aula de sucesso no processo de ensino-aprendizagem, é necessário
ter um plano para cada aula. A ausência do plano faz com que as aulas se tornem cansativas e sem
desafios para os alunos, gerando o desinteresse dos educandos pela disciplina.
À medida que planejamos nossas aulas, podemos prever situações-problema e pensarmos, de
maneira organizada, em soluções, adequando, assim, nossas escolhas ao nosso aos alunos.
Uma aula não planejada ou improvisada tende a comprometer o tempo disponível, prejudicando
o andamento do ano letivo, desencadeando uma série de desencontros como quando o conteúdo
esperado não é concluído dentro do bimestre/semestre.
No entanto, estamos tratando de sujeitos ativos que podem adaptar ações planejadas, ou seja,
flexibilizar o que era esperado para o momento, mas desde que feito de maneira responsável e
combinada. Você deve estar em consonância com o professor titular da turma em que você está
fazendo o Estágio, afinal ele conhece a turma há mais tempo.
Para Menegolla e Sant’Anna (2001, p. 25), “planejar o processo educativo é planejar o indefinido,
porque educação não é o processo cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados
ou pré-escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente mecânica e
impensável. ”
Dessa maneira, resta evidente que o professor exerce papel importante no processo educacional,
entretanto é você professor que define o caminho a ser trilhado já que a aula precisa ter objetivos
que atendam às necessidades dos estudantes.
Antecipação é palavra de ordem no encaminhamento do planejamento. Ao planejar, o professor
antecipa onde ele quer chegar após determinada aula e qual o caminho a ser percorrido para tal.
Libâneo (1994, p. 222) diz que o planejamento é um processo de “racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e problemática do contexto social”.
Em virtude disso, percebe-se como é necessário integrar o que se planeja ao contexto social e aos
sujeitos sociais do processo de ensino-aprendizagem.
Todavia, preste sempre atenção, porque, embora seja necessário o preenchimento de formulários
e instrumentais para controle das aulas, planejar significa ter previsão/antecipação consciente que
visa resultados satisfatórios na aprendizagem do aluno. O planejamento não pode ser um registro que
aliena e desconsidera a dinamicidade de uma sala de aula, mas também não pode ser desprezado
radicalmente, anulando a sua credibilidade como parte do ensino-aprendizagem.

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Portanto, tenha compromisso com seu planejamento, seja flexível, quando necessário, mas seja
sempre coerente com os processos de ensino/aprendizagem dentro da sala de aula.

4.1 COMO PLANEJAR?

O plano de aula pode variar de acordo com cada instituição, por isso há muitos modelos disponíveis.
Entretanto, independentemente do modelo adotado, é preciso clareza e definição dos seus objetivos
para que durante a aula você não se perca e trilhe um caminho que distancie a sua turma do que
se espera para aquele momento.
A seguir, apresentamos um modelo de plano de aula, assim como algumas dicas para o seu
preenchimento.

Figura 1: Modelo de plano de aula


Fonte: Autora (2022)

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4.2 O QUE PRECISA CONSTAR NO RELATÓRIO DE ESTÁGIO.

De forma a praticizar seu estágio, fique atento a tudo que precisa constar no seu relatório. Para
isso, seguem abaixo as dicas para anotar tudo e não esquecer de nada.

Figura 2: Aspectos a serem observados


Fonte: autora (2022)

Figura 3: Aspectos Físicos


Fonte: Autora (2022)

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Figura 4: Aspectos gerais:
Fonte: Autora (2022)

Figura 4: Outros aspectos físicos:


Fonte: Autora (2022)

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Figura 5: observação de regência

Figura 6: Observação sala de aula

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4.3 PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Ao final do estágio, todo o estagiário precisa apresentar um relatório referente às atividades


desenvolvidas durante o período acadêmico. Entretanto, é preciso ficar atento porque o processo
de elaboração do relatório se início no começo do Estágio, quando acontecem os contatos iniciais
com a direção da escola e com os professores. Sendo assim, é preciso ter bem definido o plano de
trabalho e agregar todos os documentos e informações necessárias.

4.4 ESTRUTURA DO RELATÓRIO

O relatório apresenta a seguinte formatação:


- Espaçamento: 1,5.
- Fonte: Times New Roman ou Arial
- Tamanho da Letra: 12
- Margens:
Superior igual a 3,0 cm.
Inferior igual a 2,0 cm.
Direita igual a 2,0 cm.
Esquerda igual a 3,0 cm.
- Citações e referências devem ser de acordo com as normas da ABNT.

O relatório de estágio é um instrumento no qual se expõem resultados de atividades diversas, nele


também é possível apresenta sugestões e recomendações para a melhoria das atividades descritas.
Um bom relatório deve apresentar, além da descrição dos fatos, a análise interpretativa dos dados,
deve ser objetivo e tecnicamente bem apresentados. A partir disso, o texto deve apresentar:

1. INTRODUÇÃO
Apresente um breve histórico, objetivo da Instituição observada, indicação do público discente
atendido;

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Caracterização de Instituição
Faça uma breve descrição apresentando:
• O local em que a instituição funciona;
• Um panorama do Projeto Político Pedagógico - PPP;
• As modalidades de ensino da Unidade de Ensino;
• Equipamentos disponíveis.
2.2 Reflexão
Teça uma correlação entre o estágio prático de observação e os conhecimentos teóricos adquiridos
na disciplina relacionada.
2.3 Aulas observadas
Elabore um relato de acordo com as aulas observadas.

3. CONCLUSÃO
Disserte sobre o estágio realizado, discuta se ele foi satisfatório, se o tempo foi suficiente, como
sentiu o contato com os alunos e com os futuros colegas de profissão.
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Apresente opiniões a respeito da observação.

4. REFERÊNCIAS
Relacione os livros ou periódicos que consultou, seguindo a ABNT.

5. ANEXOS
Inserir material pertinente ao estágio, desde que autorizado pelos envolvidos e os instrumentais
devidamente preenchidos.

LEITURA OBRIGATÓRIA:
Leia o artigo: Organização e planejamento de estágios, de Gissi et. al. (2017) disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/321279976_ORGANIZACAO_E_PLANEJAMENTO_DE_ESTAGIOS.
Em seguida, faça uma resenha crítica acerca dos apontamentos e reflexões dos autores.

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CAPÍTULO 5
ESTÁGIO DE REGÊNCIA

Objetivo: Apresentar os procedimentos para a realização do estágio de regência.

É chegado o momento de conduzir a sua própria aula com a turma escolhida. Porém, você ainda
deve ser assistido pelo professor titular da escola, logo ele não poderá se ausentar da sala de aula e
deixar a turma e aulas sob sua completa responsabilidade. Pois ele será o profissional além disso, é
o professor regente que vai avaliar e preencher os documentos a respeito do trabalho desenvolvido
por você. Para isso, destacamos os objetivos que devem nortear a sua preparação para entrada
em campo.
Exercitar a prática docente do ensino de língua estrangeira em escolas do ensino fundamental
ou médio.
• Definir, por meio da observação, o perfil da turma na qual a regência acontecerá.
• Selecionar técnicas eficientes de ensino para diferentes classes de alunos do ensino fundamental
ou médio.
• Analisar criticamente o material didático.
• Analisar diferentes procedimentos de ensino.
• Elaborar objetivos de aulas.
• Elaborar planos de aula.
• Refletir sobre a avaliação escolar como componente importante para o ensino e a aprendizagem
da língua inglesa.
• Elaborar avaliações de ensino.
• Identificar e analisar problemas do cotidiano escolar

No Estágio, há duas etapas importantes: a observação da classe e a regência de aula. Isso para
que você possa conhecer o perfil dos seus alunos a fim de atender às necessidades destes sujeitos,
que devem ter participação ativa na construção do aprendizado.
O período de observação é essencial para conhecer os alunos, registrar questões identificadas
na sala de aula de forma que auxiliam na preparação do planejamento das ações. Desse modo, é
aconselhável que o Estágio de Regência seja desenvolvido na mesma turma do Estágio de Observação.
Porém, o fato de fazer os Estágios na mesma turma ou em turmas diferentes não anula a necessidade
desse processo investigativo, por ser uma ação inerente à prática pedagógica.
Para o estagiário, é um processo de investigação de modo a ter mais segurança nas escolhas
pedagógicas, porque deve estar atento à diversidade da sua turma. Além disso, por não ser o titular, é
preciso alinhar suas ações com o professor regente da turma a fim de contribuir com a sua formação
docente e a formação dos estudantes por meio de um planejamento prévio das aulas. Ao assumir
as aulas e planejamento do estágio, o professor regente parte deste processo, porque ele precisa
saber com antecedência quais serão suas escolhas metodológicas.
O planejamento do Estágio deve ser apresentado ao professor regente e ser seguido durante o
período em que você estiver na escola. Mas esteja preparado, porque nem todos os planejamentos

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apresentam êxito, o processo é muito dinâmico dentro da sala de aula. Mesmo se não for de muito
sucesso o seu planejamento, entenda que nem sempre o que é pertinente e útil para um determinado
grupo de pessoas cabe a outro grupo. Por isso, pense sempre em uma estratégia de ensino para
atender ao seu grupo, caso a primeira alternativa não tenha sucesso.
Todas as atividades propostas por você precisam ser relevantes para os seus alunos e não esqueça
de ficar sempre atento às questões que despertem posicionamento crítico e respeito à diversidade
de toda e qualquer forma nos seus alunos.
A seguir, apresentamos um modelo de avaliação de seu estágio de modo a que se possa registrar
as percepções e trabalhos desenvolvidos no estágio de regência. Todos os materiais podem ser
adaptados conforme a solicitação das escolas.

Figura 1: Avaliação de estágio de regência

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CAPÍTULO 6
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
PARA ESTÁGIO

Objetivo: Apresentar sequências didáticas para estágio supervisionado (material que pode ser
adaptado de acordo com as realidades)

6.1 GÊNERO CARDÁPIO.


O cardápio em geral é considerado um gênero textual de cunho informativo. Seu tipo textual
é descritivo, trazendo a lista na qual constam as sugestões de pratos disponíveis para o cliente
em um determinado estabelecimento comercial. Os itens disponíveis para o consumidor escolher
podem estar agrupados em diversas categorias, de acordo com o local, e podem ser utilizados em
restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias e similares.
Em geral, a estrutura de um cardápio é organizada de maneira que o produto seja seguido pelo
valor individual de cada produto, sendo estruturado um abaixo do outro, separados por categorias
(sendo elas entradas, sopas, bebidas, sobremesas, etc.), e o tipo do prato, se o fornecedor escolher
especificar os alimentos contidos.
Há alguns fatores que são determinantes ao montar um cardápio, e as empresas que os desenvolvem
procuram mantê-los. Entre eles está o público-alvo de consumidores, ao qual se destina o cardápio
elaborado, pois, de acordo com as peculiaridades dos clientes (poder aquisitivo, idade, sexo, tempo
disponível, tipo de comemoração, atividades, etc.), o planejamento do cardápio tentará atingir a
clientela-alvo.
As preferências regionais também são levadas em conta pelos empresários, pois cada localidade
tem suas características em relação às preferências alimentares. Assim sendo, os vendedores atentam
para oferecer em seus cardápios alimentos que possam ser incorporados ao dia a dia do cliente,
sem maiores rejeições.
Outro fator a ser levado em conta na hora de se produzir um cardápio é o da variação climática,
em certos locais, quando bem definida, de acordo com as estações do ano. Assim sendo, quando
é calor, o cardápio geralmente contém alimentos que fornecem sensação de frio. E quando é frio,
os cardápios costumam conter alimentos que fornecem sensação de calor, limitando-os de acordo
com o tipo de estabelecimento.
A localização do espaço comercial também conta a hora da constituição do cardápio; geralmente
em zonas centrais que carregam uma enorme densidade de construções, têm trânsito difícil,
estacionamento limitado, é que se localizam o maior número de bancos, escritórios, empresas,
hotéis de grande porte, entre outros. Usando um raciocínio lógico, vemos que os clientes que irão
utilizar os serviços de alimentação de uma zona assim são pessoas que já estão no centro na hora

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do almoço, tendo um tempo limitado para a refeição. Assim sendo, um cardápio contendo alimentos
de rápido preparo, como pratos executivos, é a melhor sugestão.
Algumas características como ilustrações, formas de pagamento, sugestão do dia, promoções
e combinações, também podem estar presentes neste gênero textual; cabe à empresa organizar
seu cardápio de acordo com a sua preferência.
Sugerimos a opção de se trabalhar com o gênero cardápio, preocupados em evidenciar tais
características mencionadas, relacionando-as a seu uso na língua inglesa. Visamos contribuir, em
um primeiro momento, com a aquisição de vocabulário pelos aprendizes. Valorizamos, sobretudo,
a importância de levar à sala de aula um elemento com o qual os alunos mantenham contato e do
qual possam se utilizar no cotidiano, conscientizando-os das diversas possibilidades de seu uso na
língua estrangeira.
Nesta sequência, aliamos o ensino da língua inglesa à educação nutricional, aproveitando-nos
do gênero textual cardápio. Os alunos discutem os grupos alimentares e como os cardápios e
os alimentos neles apresentados representam ou não uma alimentação saudável. Para finalizar a
sequência, faz-se o convite a um nutricionista para que venha à escola e auxilie os alunos nas suas
dúvidas quanto à constituição de um cardápio saudável.

Número de aulas previstas: 8 horas-aula.

Etapa 1 – APRESENTAÇÃO DO GÊNERO


Duração aproximada: 100 minutos.
Objetivos:
• Ativar os conhecimentos dos alunos sobre o gênero;
• Prepará-los para os próximos etapas da sequência, a partir de atividades que explicam a
estrutura do gênero;
• Criar interesse sobre o gênero, a fim de aumentar o investimento dos alunos na sequência
didática.

Atividade A: História do gênero cardápio.

Planejamento:
Os alunos organizados em trios após a apresentação do gênero.
Sugerimos duas formas para apresentação do gênero. Pode ser por meio de slides ou simplesmente
apresentação oral. Nesse caso, é necessária uma preparação maior do professor sobre o assunto.

Encaminhamento:
• Iniciar a sequência apresentando o cardápio, sugere-se um relato sobre história do gênero.
Em seguida, questionar os alunos em relação à frequência com que vão a restaurantes, se já
fizeram uso de cardápios quando frequentaram restaurantes, entre outras.

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• Pode-se solicitar aos alunos que citem exemplos de estabelecimentos onde se pode encontrar
cardápios, de modo a prepara-los para uma explicação mais detalhada em relação à estrutura.
• Dividir a turma em pequenos grupos e incumbi-los de responder por escrito a três questões:
onde esse gênero é encontrado, qual a sua estrutura e qual seu conteúdo.
• A não ser que você tenha plena certeza sobre o domínio da turma em relação ao gênero e sua
estrutura e conteúdo, explique de forma detalhada aos alunos, para que isso não torne um
problema no caminho deles. Sugere-se utilizar sinônimos forma e texto em lugar de estrutura
conteúdo.
• É importante que todos os grupos sejam capazes de identificar todos os tipos de cardápio e
suas categorias, se eles apresentam imagens, preços, descrição dos itens. O professor pode
fazer um apanhado geral dessa etapa, de modo a deixar claro os elementos textuais e visuais
mais importantes desse gênero.

ATIVIDADE B – Leitura de cardápios

Objetivos:
• Apresentar material autêntico aos alunos, ampliando seu conhecimento de mundo;
• Testar a capacidade de localizar contrastes e semelhanças.

Planejamento:
• Trazer para sala de aula cardápios em português e em inglês. Recomenda-se que sejam
autênticos e não criados pelo professor. Pode ser utilizado exemplos da internet.
• Sugerimos que os cardápios sejam coloridos e plastificados para que o aluno tenha mais
interesse pelas atividades e para preservação do material.

Encaminhamento:
• Pedir aos mesmos grupos já selecionados que façam uma análise dos cardápios e anotem
as diferenças entre eles. Nele, devem constar diferenças e semelhanças entre os dois. Lopes-
Rossi (apud CRISTÓVÂO; NASCIMENTO, 2005, p. 85) lembra que, na sequência didática, as
atividades de leitura também devem fazer os alunos perceberem a temática desenvolvida pelo
gênero em questão, sua forma de organização e sua composição geral, que inclui determinados
elementos não verbais como cor, padrão gráfico, foto, ilustrações, gráficos e outros tipos de
figuras ou recursos.
• Além de incumbir os alunos a descobrirem e listarem nas amostras as diferenças e semelhanças
que englobam as características citadas, sugerimos também trazer à tona questões relacionadas
à saúde como: valor calórico e seções saudáveis. Em seguida, responder sobre a importância
do estabelecimento e colocar a descrição dos pratos e valor calórico deles nos cardápios.
• É importante fazer um rodízio dos cardápios de forma que tenham características diferentes
a serem observadas, potencializando o domínio do gênero e a capacidade de produção dele.

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ETAPA 2 – PRODUÇÃO DOS ALUNOS
Duração aproximada: 100 minutos

Objetivos:
• Verificar o aprendizado dos alunos em relação à características do gênero, expostas na etapa
anterior;
• Praticar o léxico específico do universo dos alimentos, dividindo-os em categorias;
• Estimular a capacidade dos alunos de relacionar o léxico específico do cardápio às suas
imagens;
• Reforçar o léxico específico do universo dos alimentos por meio da divisão em classes de
palavras;
• Expor o trabalho dos grupos para o restante da turma, motivando-os e compartilhando o
conhecimento.

Atividade 3: Componentes do cardápio

Planejamento:
• Os alunos deverão ser mantidos nos mesmos grupos anteriores.
• O material para esta aula deve conter um envelope para cada grupo com 16 tiras de papel – 4
com as categorias do cardápio, por exemplo: drinks, salads, desserts e 12 exemplos de itens
que pertençam a cada categoria (Orange juice, lettuce salad, chocolate cake)
• Cada envelope deverá ter 12 imagens correspondentes a cada prato e bebida.
• As imagens poderão ser impressas ou recortes, ficando a critério do professor trazê-las ou
produzir com os alunos.
• É importante que cada grupo tenha um dicionário.

Metodologia:
• Cada grupo receberá um envelope que deverá ser organizado de acordo com as categorias.
• Ressaltar que todos os grupos têm o mesmo número de categorias (quatro) e que cada
categoria possui três itens.
• Lembrar que cada prato tem uma imagem correspondente.

Atividade 4 – Estudo das classes gramaticais.

Objetivos:
• Reforçar o léxico específico do universo dos alimentos através da divisão em classes de palavras;
• Expor o trabalho dos grupos para o restante da turma, motivando-os e compartilhando
conhecimento;

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Planejamento:
• Para esta etapa, recomendamos manter os mesmos grupos. O único material extra necessário
será uma cartolina para cada grupo e cola para o quebra-cabeças.

Metodologia:
• Use o quebra-cabeças da atividade anterior e divida em três classes gramaticais: substantivo,
adjetivo e verbos;
• Explique aos alunos a função de cada uma das classes;
• Use exemplos da culinários para exemplificar;
• Explique que nos cardápios há muitos verbos no particípio; (a metodologia fica por conta do
professor), para isso uso o dicionário e mostre como encontrar.
• Após a explicação, peça aos alunos que dividam uma folha em branco em seus cadernos com
três colunas, uma para cada classe gramatical;
• Peça que releiam o quebra-cabeça da atividade anterior e analisem cada palavra, separando-
as nas classes substantivos, adjetivos, verbos.
• Ao final, corrija a tarefa com eles.

Atividade 5 – Apresentação de trabalhos


Ao terminar a atividade, cada grupo irá usar a cartolina para colar o quebra-cabeças com os
resultados da atividade anterior.
Além da função social, é importante fazer essa atividade para dividir saberes, fixar vocabulário,
entre outros.

ETAPA 3 – CRIAÇÃO DE CARDÁPIO


Duração: aproximadamente 100 minutos

Objetivos:
• Apresentar a frase “Imagem meramente ilustrativa”, de acordo com o conhecimento da turma;
• Praticar o conhecimento adquirido, criando produções de cardápios.

Atividade 6: produção em grupos

Metodologia:
• Apresentar a frase “imagem meramente ilustrativa” e fazer uma breve discussão sobre o
conhecimento acerca da frase.
• Após a discussão, explicar o porquê de ela aparecer nos cardápios;
• Permitir que os alunos dividam suas histórias e conhecimentos a respeito;
• Sugerimos também falar sobre o código de defesa do consumidor a respeito da frase;
• Criar cardápios, em grupos, de preferência os mesmos já estabelecidos.

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• Cada grupo pode fazer de um lugar diferentes de forma a contemplar as mais variadas ofertas
(pizzaria, lanches, drinks)
• Os alunos irão criar o estabelecimento, deixe que escolham a estrutura que acharem melhor;
• Para concluir, pode ter imagens, pode ser impresso, (use a frase “for illustrative purposes only”).

ETAPA 4 – VISITA AO NUTRICIONISTA

Duração aproximadamente 50 minutos

Objetivos:
• Discutir sobre alimentação com um profissional da área;
• Concluir a sequência didática;

Atividade 7: diálogo com o profissional da nutrição

O professor pode convidar um nutricionista para falar sobre o assunto e responder as perguntas
e dúvidas dos alunos a respeito do assunto.
Estas últimas aulas objetivam levar a questão social para dentro da sala de aula, não somente
trabalhar a estrutura de um gênero, mas refletir sobre os discursos que estão por detrás, trazer
outros conhecimentos, etc.
Os encaminhamentos dessas aulas devem ser feitas de acordo com a disponibilidade e conhecimento
dos alunos.

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CAPÍTULO 7
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
PARA ESTÁGIO

Objetivo: Apresentar atividade sobre conto de fadas (material que pode ser adaptado de acordo
com as realidades)

Era uma vez....


É impossível não relembrar a infância ao se deparar com essas três palavras, tão comumente
usadas nos contos de fadas. Se todos já estiveram em contato com essa famosa expressão,
independentemente do país onde a pessoa tenha crescido, qual é o receio de se usar esse gênero
em aulas de língua estrangeira?
Uma vez que utilizamos esse gênero, permitimos que os alunos não somente se identifiquem
com ele, mas também o assimilem muito mais rápido, devido ao conhecimento prévio que todos
têm referente ao conto de fadas.
Com isso é fácil perceber que contos, por exercerem uma forte influência que ultrapassa a idade,
costumes e tempos, têm forte impacto na vida das pessoas; contribuindo para a transmissão de
valores que são pertinentes em qualquer época, levam-nos a pensar no quão importantes eles são
para a educação, não só nas séries iniciais, mas também para Ensino fundamental e médio, quando
podemos abordá-lo de outra forma, com outros objetivos.
Nesta sequência didática, vamos explorar o gênero conto de fadas de forma que mesmo alunos
iniciantes nas aulas de língua estrangeira, mais especificamente o inglês, compreendam e assimilem
os demais tópicos referentes a ele e todos os demais tópicos referentes aos contos de fada em geral.
Por meio da história, os alunos podem perceber a importância de aprender inglês como meio de
se aproximar de outras culturas e abrir espaço para novos conhecimentos a respeito de diferentes
povos e costumes, além de aspectos referentes à aprendizagem do vocabulário e do gênero.

Aulas previstas: 6 horas-aula.

ETAPA 1 – APRESENTAÇÃO DO GÊNERO

Objetivos:
• Apresentar o gênero contos de fadas;
• Estimular a motivação dos alunos;
• Introduzir de maneira gradual o vocabulário a ser trabalhado nas aulas;
• Verificar o conhecimento prévio dos alunos referente ao tema.

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Planejamento:
• Antes de propor essa atividade, deve-se considerar o nível de inglês da sua turma;
• Escolha um conto de fadas de acordo com a sua realidade;
• Elabore flashcards com o vocabulário a ser trabalhado;

Encaminhamentos:

Inicie aula explicando o que será feito, sobre a leitura, sobre o texto;
Fazer a leitura do texto de forma dramática, encenando se possível; dando ênfase aos personagens;
Procure fazer perguntas ao longo da leitura de forma a avaliar se os alunos estão compreendendo;
Assim que terminar, discuta com os estudantes sobre texto lido, se reconhecem esse gênero,
qual o sentido, etc.
A seguir, seguem algumas perguntas de interpretação que podem auxiliar nesse processo.
1. O que você achou da história?
2. Você já leu histórias parecidas com essa?
3. Que tipo de história é essa?
4. Quais são os personagens?
5. Na história, o que é importante para o personagem tal ou tal?
6. Na vida real, é importante saber inglês?

ETAPA 2: ASSIMILAÇÃO DO GÊNERO E DO VOCABULARIO

Objetivos:
• Trazer o universo do gênero textual conto de fadas para a realidade dos alunos, no que diz
respeito ao vocabulário da língua inglesa e ao meio em eu vivem/estudam;
• Trabalhar a imaginação e criatividade dos alunos;
• Desenvolver a capacidade lúdica e novas interpretações da realidade;
• Fazer o uso da literatura aliada ao ensino da língua inglesa;
• Desenvolver a oralidade e a escrita;
• Desenvolver a escrita dos alunos com as palavras trabalhadas em sala de aula com o gênero
conto de fadas;
• Associar vocabulário da língua inglesa com a língua portuguesa e trazer esses vocábulos o
mais perto possível da realidade dos alunos;
• Fazer com que a importância da língua inglesa seja reconhecida;

Atividade A: “Quem Conta Um Conto”

Planejamento:
Para a realização desta etapa é necessário que o professor desperte o interesse do aluno em
embarcar no ritmo e realidade dos contos de fadas, uma vez que é uma atividade dinâmica e que

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vai ser encaminhado de acordo com as vivências e experiências de cada aluno. Para isso, deverá
usar exemplos do cotidiano e até mesmo da escola para iniciar um conto.
Na sequência, cada aluno deverá dar continuidade, de forma oral, àquilo que o colega iniciou;
portanto, cabe ao professor, como mediador, escolher palavras certas e provocar um desfecho
interessante para a turma e para o conto em si.
Ao final da atividade, serão elaboradas ilustrações do conto.

Encaminhamento:
A atividade vai desenrolar-se seguindo palavra-chave, as quais estarão sendo projetadas durante
a atividade. Ao todo, 20 termos serão trabalhados, como por exemplo: ’Once upon a time’, ‘Witch’,
‘Dragon’, ‘CASTLE’, ‘Fairy’, ‘Magic Broom’, entre outros. Dessa forma, o mediador deve providenciar
para que essas palavras estejam disponíveis para os alunos. Também é importante que as partes
se encaixem no decorrer do conto; para isso, antes da realização da atividade é necessário que o
professor explique a finalidade da atividade, ou seja, mostre que é possível criar novos contos a
partir daqueles que já existem.

ATIVIDADE B: “Make a Fairy Tale”

PLANEJAMENTO:
A atividade em si será realizada como o uso de um tabuleiro (que deve ser confeccionado em
conjunto com os alunos ou o professor pode elaborar); para isso, os alunos deverão escrever um
conto baseado nas figuras do tabuleiro, e também utilizar as palavras em inglês no desenrolar do
texto. É importante que o texto esteja de acordo com a importância do uso do inglês, que é o objetivo
central da sequência didática.

Encaminhamento:
É necessário que o tabuleiro esteja disponível para os alunos, bem como seja feito uso de flashcards
com o vocabulário trabalhado no decorrer da sequência, para que os alunos se familiarizem com
todos os termos. A elaboração do texto está baseada em todo o contexto lúdico e de magia do
inglês que as palavras transmitem. É importante que o professor mediador capte todos os recursos
possíveis para atrair os olhares do aluno.

ETAPA 3: REVISÃO E AVALIAÇÃO

Objetivos:
• Revisar os conteúdos aprendidos nas aulas anteriores;
• Reforçar o aprendizado das palavras em inglês já conhecidas, relacionadas aos contos de fadas;
• Revisão de vocabulário;
• Associação entre a palavra e a imagem em inglês;
• Praticar vocabulário.

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ATIVIDADE A: “Scrambled Words”

Planejamento:
• Esta atividade consiste e uma lista de palavras geralmente encontradas nos contos de fadas,
mas que estão embaralhadas e os alunos precisarão escrevê-las corretamente e traduzi-las
para o português.
• A atividade tem como objetivo ajudar os alunos a relembrar o vocabulário e reforçar os conteúdos
aprendidos.
• O professor deverá, com antecedência, fazer fotocópias da atividade com palavras embaralhadas.
Depois entregar para os alunos, explicar que a atividade deverá desenvolvida individualmente
e que se trata de palavras que eles já conhecem.

Encaminhamento:
O professor deverá anunciar aos alunos que farão uma atividade individualmente e, logo em
seguida, entregará a fotocópia das atividades. Depois que todos receberem, o professor explicará
como deverão responder os exercícios.
A primeira atividade é uma lista de palavras m inglês relacionadas aos contos de fadas. O professor
poderá ajudar os alunos a desembaralharem a primeira palavra e traduzi-la; depois deve deixar que
eles façam as outras, sozinhos. As demais atividades são perguntas específicas, sobre elementos
dos textos de contos de fadas, que características, sobre elementos que caracterizam o gênero e
pessoais que os ajudarão a refletir sobre o que aprenderam nas aulas antes e refletir sobre o que
aprenderam nas aulas anteriores.
Quando o professor for explicá-las poderá brevemente relembrá-los de que essas questões
já foram levantadas nas aulas anteriores. Se, por exemplo, algum aluno faltar a alguma aula ou
demonstrar dificuldade de lembrar as palavras em inglês, ou seja, não esteja completamente inteirado
do vocabulário, o professor pode deixá-lo consultar suas anotações no caderno.

ATIVIDADE B: Bingo
• Para finalizar a sequência didática, sugerimos trabalhar com um bingo que contém figuras
de personagens e objetos relacionados aos contos de fadas. O professor deverá escrever as
palavras em papeizinhos que serão sorteadas; a palavra que for sorteada deverá ser dita em
voz alta e clara.
• Depois deve pedir para os alunos repetirem ou perguntarem o que significa; também será
interessante escrever no quadro as palavras sorteadas, para não correr o risco de se perder
quando for conferir o bingo do ganhador.
• Os alunos poderão marcar com milho ou feijão, fica a critério do professor decidir o que fica
melhor.
• Esta atividade é uma revisão de todo o vocabulário que já aprenderam.
• O professor deverá se preparar com antecedência, pois precisará confeccionar as cartelas
de bingo e as palavras referentes às imagens presentes no bingo, assim como algo que os

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alunos possam usar para marcar a cartela. É uma atividade dinâmica em que há bastante
interação entre professor e alunos, que os ajudará na memorização de tudo que aprenderam.

Encaminhamento:
• Para esta última atividade, o professor realizará com os alunos um bingo que apresenta
imagens de personagens e objetos comuns nos contos de fadas. O professor fala a palavra
em inglês e os alunos marcam na cartela deles o milho ou feijão a imagem correspondente.
• Quanto às regras, ganha quem marcar todas as figuras na horizontal, vertical ou cartela cheia,
conforme o combinado; podem ser feitas quantas rodadas quiser.
• Quem ganhar recebe um prêmio, por exemplo, pirulito ou bala.
• Além de ser uma atividade dinâmica, ajudará os alunos a lembrarem de todo o vocabulário
já estudado anteriormente.

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CAPÍTULO 8
AGORA É SUA VEZ

Objetivo: Possibilitar que o estudante desenvolva sua própria sequência didática.

Agora que você já teve exemplos de sequências didáticas, convido você a ler o artigo intitulado
Sequência didática como instrumento de promoção da aprendizagem significativa, disponível em:
https://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/download/1277/736/4680.
Em seguida, elabora uma sequência didática a partir do gênero Folder turístico. Para essa sequência
o objetivo é compreender e conhecer a visão e o conceito que os estrangeiros têm do Brasil. Pense
em caminhos e siga as etapas da sequência. Lembre-se que o Folder turístico pode ser elaborado
para as turmas de 8º e 9º anos, ou mesmo para o ensino médio.

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CAPÍTULO 9
A BNCC E A AVALIAÇÃO
EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Objetivo: Levar o estudante a compreender o trabalho proposta pela BNCC

Como se preconiza de acordo com BNCC, o ensino/aprendizagem visa desenvolver habilidades e


competências. Para tanto é preciso conhecer os documentos oficiais, o que se discute a respeito e
compreender os diferentes caminhos que podem ser trilhados no ensino da língua estrangeira. Diante
disso, Leia o documento da BNCC a respeito do ensino de língua estrangeira, quais as perspectivas
que o documento apresenta, a concepção de língua adotada, entre outros elementos pontuais que
o documento apresenta.

BNCC – língua estrangeira

Link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-
fundamental-anos-iniciais/

Link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Leia também o trabalho de conclusão de curso de Mariana Taís Mallmann, intituilado A bncc na
prática: o ensino de língua inglesa pautado por projetos pedagógicos. No trabalho a autora analisa
o componente curricular Língua Inglesa da BNCC e mostra que a prática com projetos propicia um
trabalho profícuo aos alunos e ele corroboram os objetivos estabelecidos na BNCC

Em seguida, após a leitura, elabore um quadro sinótico destacando as habilidades sugeridas pela
BNCC e possíveis encaminhamentos de trabalhos em sala de aula. Isso irá lhe auxiliar a refletir sobre
o trabalho com a língua estrangeira.

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CAPÍTULO 10
A AVALIAÇÃO POR RUBRICAS

Objetivo: Apresentar propostas de avaliação por meio de rubricas.

Rubricas são esquemas explícitos para classificar produtos ou comportamentos, em categorias


que variam ao longo de um continuo. Podem ser usadas para classificar qualquer produto ou
comportamento, tais como redações, ensaios, trabalhos de pesquisa, apresentações orais e atividades.
(BIAGIOTTI, 2005)

Leia o material elaborado por LUIZ CLÁUDIO BIAGIOTTI. Nele você, vai conhecer sobre a avaliação
por meio de rubricas e compreender como elas funcionam dentro do processo de ensino aprendizagem.

Link: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4406684/mod_resource/content/1/Rubricas_
introduc%CC%A7a%CC%83o.pdf

Para complementar o seu processo de aprendizado, leia também o artigo: Reflexões sobre rubricas
na avaliação, disponível em: https://www.revistaponte.org/post/reflet-rubri-avalia .

Em seguida, elabore uma rubrica avaliativa para a sequência didática que você criou no capítulo 08.

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RUBRICA DE AUTO AVALIAÇÃO.

Após seu estágio faça a sua autoavaliação e refletia sobre o seu desempenho, os pontos positivos
e negativos da sua prática, seu nível de aprendizado e relate num texto dissertativo. Utilize o modelo
de rubrica acima para refletir sobre todo o processo.

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REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para


o Ensino Médio. Volume 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_/internet.pdf

FREITAS, L.C. Neotecnicismo e formação do educador. In: ALVES,N. Formação de professores:


pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992b.

LIBÂNEO, J. C. Didática. SÃO Paulo: Cortez, 1994.

MENEGOLLA, M.; SANT’ANNA, I. M. Por que Planejar? Como Planejar: Currículo e Área-Aula. 11ª
edição. Petrópolis: Vozes, 2001.

PIMENTA, Selma Garrido; GONÇALVES, C. L. Revendo o ensino de 2º grau, propondo a formação


do professor. São Paulo: Cortez, 1990.

VÁSQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1968.

FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 39

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