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Defende que as pessoas nascem com saberes adormecidos que precisam ser
organizados para se tornar conhecimentos verdadeiros. O professor só auxilia o
aluno a acessar as informações.
Trecho de livro
"Mas o deus que vos modelou, àqueles dentre vós que eram aptos para governar,
misturou-lhes ouro na sua composição, motivo por que são mais preciosos; aos
auxiliares, prata; ferro e bronze aos lavradores e demais artífices."
Nos séculos XVI e XVII, em plena Idade Moderna, essa perspectiva ganha
força com filósofos como Francis Bacon (1561-1626), Thomas Hobbes
(1588-1679) e John Locke (1632-1704). Do ponto de vista dos empiristas,
caberia à escola formar um sujeito capaz de conhecer, julgar e agir
segundo os critérios da razão, substituindo as respostas "erradas"
absorvidas no contato com diversos meios (a religião, por exemplo) pelas
"certas", já validadas pelos acadêmicos por seguirem os critérios
científicos da época.
"As virtudes, portanto, não são geradas em nós nem através da natureza nem
contra a natureza. A natureza nos confere a capacidade de recebê-las, e essa
capacidade é aprimorada e amadurecida pelo hábito."
Comentário
O autor critica o inatismo, chamando a atenção para o fato de que não é a
"natureza" a responsável por nossos saberes (no trecho, chamados de
"virtudes"). Para Aristóteles, os conhecimentos são absorvidos como
resultado da prática - quando se tornam hábito.
3. Construtivismo, a tentativa do caminho do meio
Embora seus estudos não tenham sido feitos para aplicação em sala de
aula - por isso, é um equívoco falar em "método construtivista de ensino"
-, suas teorias inspiraram as obras sobre Educação popular de Paulo
Freire (1921-1997), sobre Matemática de Constance Kamii, sobre ética de
Yves de la Taille e sobre a psicogênese da língua escrita de Emilia Ferreiro
e Ana Teberosky. Nas últimas três décadas, elas também têm
influenciado investigações nas chamadas didáticas específicas de cada
disciplina.
Comentário
Citando características do pensamento científico clássico (enunciação,
classificação e abstração), Piaget afirma que o aprendizado necessita
também da ação de quem aprende.