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COLUNA LOMBAR
COLUNA LOMBAR
BIOMECÂNICA RAQUIDIANA
Terminologia
Mecânica Vertebral
1) Neutralidade
2) A flexão
3) A extensão
5) A rotação
Termos Internacionais:
Para facilitar a transcrição destas leis,utilizaremos as abreviações seguintes:
F = flexão , E = extensão , N = neutralidade , S = sidebending , R = rotação .
1ª Lei
1) Considerações gerais
Disfunção primária :
Aparecimento brutal
Dor espontânea
1.2 A disfunção secundária :
• Disco anular
• Capsula articular
• Músculos multifidos e intertransversar
• Periosto vertebral
VB = T4
2) Causas da disfunção biomecánica vertebral
Esta disfunção N.S.R. corresponde à uma fixação crônica, induzida pelas tensões
patológicas miofasciais,de um movimento ou de uma postura adaptativa vindo em
neutralidade,conforme a 1a Lei de FRYETTE .
É portanto uma disfunção de grupo,incluindo um mínimo de três vértebras onde a
inclinação e a rotação estão em sentido opostos .
As vértebras envolvidas por esta lesão,não estando em coaptação das facetas
articulares mas em neutralidade, a barreira motora patológica é unicamente de
origem neuro-muscular . Classicamente,a lesão N.S.R. é fixada por músculos
profundos estabilizando a curvatura em sua concavidade : psoas,espinhais
lombares e quadrados lombares .
O parâmetro maior que induzirá a lesão é a inclinação lateral,a rotação sendo
somente secundária e adaptativa .
N.S.R. = lesão de grupo secundário,aparecimento progressivo,adaptativo ou
induzido por uma lesão visceral .
Esta disfunção deve ser vista com o conceito da faceta articular fixa unilateralmente
em divergência .Esta disfunção corresponde a uma fixação,de acordo com a 2ª Lei
de FRYETTE, com um parâmetro de flexão onde a disfunção articular unilateral está
do lado oposto à rotação posterior .
Esta disfunção é primária,traumática, visceral e espontaneamente dolorosa .
A barreira motora pode ser mista,por sua vez neuro-muscular por intermédio do
intertransversário e mecânico sobre a articulação interapofisária levada em
divergência .
Exame :
Esta disfunção deve ser vista com o conceito da faceta articular fixa unilateralmente
em convergência,de acordo com a 2ª Lei de FRYETTE, com um parâmetro de
extensão onde a disfunção articular está do lado da rotação . Esta disfunção é
primária,traumática ou visceral, dolorosa e fixado, às vezes pela barreira neuro-
muscular (intertransversal e feixe do m. lamelar do transverso espinhoso) e/ou
mecânico em encaixe de convergência sobre a subjacente .
Exame :
1) Inspeção :
2) Teste da Comadre :
De acordo com Irvin KORR, uma apófise espinhosa dolorosa assinala uma
disfunção somática ou metamérica a este nível .
Por outro lado nos casos de flexão, a apófise espinhosa será afastada da apófise
subjacente,e no caso de extensão,estará mais próxima da apófise espinhosa
subjacente .
A apófise articular posterior está dolorosa à palpação do lado da lesão articular por
causa da irritação do nervo sinus vertebral e dos elementos cápsulo ligamentares
da faceta articular .
Palpação das apófises transversas.
Objetivo : Apreciar se a apófise transversa do lado lesado está anterior ou
posterior.
8) Teste de Fryette
●Teste de Fryette em DV
Testamos a inclinação de cada vértebra em posição Neutra. Realizamos o teste
de inclinação lombar em DV utilizando o alavanca da coxa para fazer a inclinação e
da outra mão testamos o processo espinhoso em inclinação.
Em caso de restrição, suspeitamos uma FRS homolateral/ ERS controlateral ou
uma NSR homolateral.
O teste pode ser realizado sentado para T12 até L3.
9) Testes contra-resistência
- psoas ilíaco – L2-L3
- Tibial anterior – L4
- Extensor longo do hálux – L4-L5
- Fibulares – L5-S1
- Quadríceps – L3
- Ísquio-tibiais – S1-S2
Objetivos :
Reduzir a freqüência da descarga do sistema gama responsável pelo espasmo
muscular
Decoaptar as facetas articulares fixas,a fim de restaurar a mobilidade articular .
Estas técnicas utilizam as contrações isométricas contra a barreira motora nos três
planos do espaço . Praticamos 3 séries de 3 contrações de 5 segundos .
A cada relaxamento obtido,o Fisio procura uma nova barreira motora muscular .
A cada contração isométrica,existe estimulação dos receptores de Golgi que se
descarregam e inibem os motoneurônios Alfa e Gama . A cada novo ganho de
comprimento,o fuso neuromuscular é estirado e encontra pouco a pouco seu
comprimento normal .
Podemos igualmente utilizar a inibição do antagonista .
TÉCNICAS OSTEOETIOPÁTICAS
1- FRS
O paciente é levado até a barreira motora articular em extensão – inclinação –
rotação esquerda . A normalização é produzida através do thrust do pisiforme direito
anterior em meio arco de círculo tanto que a outra mão tracione o busto em rotação
esquerda .
2- ERS
O paciente é levado em flexão – inclinação esquerda- rotação esquerda até a
barreira articular .
A normalização é produzida através de um thrust do pisiforme direito para frente em
meio-arco de círculo tanto que a outra mão tracione o busto em rotação esquerda .
4ª Técnica Miotensiva
1)FRS
Exemplo :
FRS direita .
Flexão + flexão lateral esquerda + rotação esquerda desencadeando uma dor à
direita .
O espaço interespinhoso com a vértebra supra-jacente é menor .
O teste de translação desencadeia uma dor com a vértebra supra-jacente .
Normalizações : Exemplo L4
Exemplo :
ERS direta de L4
Dor à direita
Flexão – flexão lateral esquerda – rotação esquerda desencadeia uma dor à
direita.
O espaço interespinhoso com a vértebra subjacente é menor .
O teste de translação : apoio lateral sobre a espinhosa de L4 à esquerda e L5 à
direita agrava a dor .
Normalizações :
B). Sentado
Exemplo :
NSR direito – flexão lateral esquerda
Músculos lesionais – psoas e transversais espinhosos lado esquerdo
A flexão lateral direita e a rotação esquerda desencadeiam dor
Teste da NSR para localizar a vertebra principal em disfunção.
Normalizações :
1.Técnica miotensiva
Paciente : Decúbito lateral sobre a concavidade esquerda .
Fisio : De pé diante do paciente .
Técnica : Segurar os pés pelos maléolos e levar em flexão da anca ate o nivel
em disfunção, recebendo os joelhos superpostos do paciente sobre sua coxa .
- Solicitar ao paciente de empurrar os pés para baixo em isometria 3 segundos e
ganhar durante o relaxamento para o alto 3 segundos .
2.Técnica de lombarol
Alongamento do psoas
Revisão da anatomia dos plexos nervosos
Plexo Lombossacral
• Plexo Lombossacral
• Plexo Lombar
– L1-L4
• Plexo Sacral
– L4-S3
1. N. Iliohipogástrico (T12L1)
Musculatura Abdominal
N. Ilioinguinal – L1
2. N. Genitofemoral (L1-2)
1. Genitália e face anterior
da coxa Zona celulítica e do ponto de
crista
3. N Cutâneo-Femoral Lateral (L2-3)
4. N. Femoral (L1-4)
• Trajeto
– Ao longo do Psoas
– Sob o ligamento inguinal
• Inervação
– Ramos Cutâneos
• Face anterior da coxa
– Ramos Musculares
• mm. anterior da coxa
– Quadríceps
• Inervação Sensitiva
– Face anterior e medial do
membro inferior
• Principalmente Coxa
Nervo Femoral (L1-L4)
• Inervação Motora
– Psoas
– Ilíaco
– Sartório
– Reto Femoral
– Vasto lateral
– Vasto intermédio
– Vasto Medial
• Sinais Clínicos (lesão nervosa)
– Déficit de extensão do joelho
– Déficit de flexão do quadril
– Abolição do reflexo patelar
• Inervação motora:
– Obturador externo
– Adutor Magno
– Adutor Longo
– Adutor Breve
– Grácil
– Pectíneo
Trajeto
Adjacente ao m. piriforme
Profundamente ao Glúteo
Máximo
Longitudinalmente ao
fêmur e profundamente ao
bíceps femoral
Divide-se em FC e T acima
do joelho
•Inervação sensitiva
• N. Fibular Superficial
– M. Fibular Longo e fibular curto
• N. Fibular Profundo
– Músculos Inervados:
• Tibial anterior
• Extensor longo dos dedos
• Extensor longo do hálux
• Sinais Clínicos
– Incapacidade de dorsoflexão
do tornozelo e pé (pé caído)
N. Fibular Superficial
e Profundo
• Inervação sensitiva
Nervo Tibial
Nervo Tibial
• Inervação motora
– Gastrocnêmio
– Sóleo
– Plantar longo
– Poplíteo
– Tibial posterior
– Flexor longo dos dedos
– Flexor longo do hálux
– Musculatura intrínseca do pé
• Sinais Clínicos
– Déficit de flexão plantar do tornozêlo e pé
– Atrofia da musculatura da panturrilha e pé
Nervo Tibial
• Inervação Sensitiva
PROTOCOLO PRÁTICO DAS SEQUÊNCIAS MECÃNICAS LOMBO-PÉLVICAS
A). Inspeção em Pé :
Examinar a estática :
dos pés
joelhos
coluna vertebral
Atitude antálgica
Palpar à altura das cristas ilíacas – EIPS e EIAS
Examinar as retrações musculares e as áreas planas vertebrais .
C). Sentado
TFS-sacro e lombar
● Mitchell