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U
Departamento de História - DH
Disciplina: Teoria da História I
Docente: Marcos Profeta Ribeiro
Discentes: Keila Caitité, Lucas Lênin, Lucas Souza , Manoel Junior, Miqueias Coelho e
Rodrigo
I ntrodução
•O II Encontro de História, ocorrido entre os dias 24 a 27 de outubro de 2023 com o
tema: "O bicentenário da Independência do Brasil na Bahia", na Universidade
Estadual da Bahia- UESB, campus Vitória da Conquista, organizado pelo
Departamento de História, PROFHistória, UESB, Secretaria de Educação - NTE20 e
o CAHIS. O evento contou com diversas atividades como seminários, mesas
redondas, simpósios temáticos e minicursos. Neste relatório serão analisadas algumas
mesas redondas exigidas pela disciplina de Teoria da História I, ministrada pelo
professor Marcos Profeta.
esenvolvimento
D
•A primeira mesa a ser analisada com o tema "Independência, Independências: entre
contextos, narrativas e comemorações", foi dada pelo professor Dr. João Paulo
Pimenta (USP) e pela professora Dra. Maria Aparecida Souza (UESB). A
apresentação do Prof Dr. João Paulo Pimenta foi exposta através de um recorte acerca
da temática geral da mesa, onde é relatado uma versão literária da Independência do
Brasil, uma obra poética chamada "A Confederação dos Tamoyos: poema" escrita por
José Gonçalves de Magalhães, publicado em 1856, no Rio de Janeiro. O Poema foi
construído a partir de fatos históricos, porém, há uma mistificação de personagens e
tramas fictícias com históricos, narrando a história de povos indígenas que ocorreu no
século XVI e que construíram uma aliança para combater os portugueses. Segundo
João Paulo Pimenta, a obra contém um mito fundador da nacionalidade brasileira,
visto que na época de sua publicação já havia uma certa "nação brasileira", pouco
consolidada, mas já havendo critérios para serem considerados brasileiros, havendo
exclusões de escravos e indígenas.
• O discurso da Profa. Dra. Maria Aparecida Silva de Sousa consistiu na partilha de
reflexões denominada "A construção de narrativas sobre a Independência do Brasil na
Bahia", enfatizando que durante muito tempo as abordagens sobre o impacto que a
Independência do Brasil teve nas outras províncias foram totalmente ignoradas,
protagonizando apenas a região do centro-sul e como personagem principal o príncipe
Dom Pedro. Ela destaca a importância do Instituto Geográfico Histórico da Bahia, que
foi criado em 13 de maio de 1894 e teve como objetivo tentar se contrapor a uma
visão de história proposta pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro do Rio de
Janeiro, que consistia em uma visão centralizadora que afirmava a independência do
rasil e a história da nação a partir apenas do centro-sul, assim excluindo, silenciando
B
os conflitos ocorridos em outras províncias.