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O QUE SOARES FALA O QUE FALA O TEXTO?

SOBRE A ESCRITA?
Segundo Magda Soares (2003),“Letrar é mais que alfabetizar, é Discute as concepções de alfabetização e
ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a letramento, afirmando que a aprendizagem do
leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.” sistema de escrita deve ocorrer
contemporaneamente à aprendizagem dos usos
sociais desse sistema, o que a pesquisadora
chama de “alfaletrar”.
QUAL O CONCEITO DE
LETRAMENTO PARA SOARES
(2003)?
Letramento, então, pressupõe o domínio das competências da
APRENDER A ESCREVER,
leitura e da escrita para além da capacidade prática e
mecânica do conhecimento básico do ler e escrever. Trata-se, ENSINAR A ESCREVER
pois, do uso competente da leitura e da escrita, da capacidade
de fazer uso dos modos de ler e das práticas de escrever. Aborda a questão das teorias e práticas voltadas à alfabetização,
MAGDA BECKER SOARES explica que não deve haver um único método a ser seguido, e
critica o Plano Nacional de Alfabetização (PNA), que recomenda,
especificamente, o método fônico.
Magda Soares aborda a teoria da Psicogênese da língua escrita,
desenvolvida por Ferreiro e Teberosky (1986), apresentando
QUAL O MELHOR MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO evidências de todos os estágios que compõem essa teoria através
SEGUNDO MAGDA SOARES?
de exemplos produzidos por alunos em processo de alfabetização.
É contra a utilização de um único método para a alfabetização. A professora evidencia em sua fala a tentativa de
Critica o Plano Nacional de Alfabetização (PNA), o qual recomenda articulação entre a Linguística e a Educação.
a utilização do método fônico na alfabetização com a justificativa
de ser o único método baseado em evidências científicas. ESCRITA ESPONTÂNEA E
As propostas da Emília e da Magda sobre o processo de CONTROLADA
alfabetização inicial: restituir a língua escrita seu caráter de objeto
social; aceitar que todos podem produzir e interpretar escritas, cada
qual em seu nível; estimular a criança na interação com a língua Para Soares (2023), a concepção psicogenética da aquisição da
escrita em vários contextos. escrita e as contribuições para as ciências linguísticas,
transformaram o conceito de sujeito aprendiz da escrita, não será
mais um sujeito que aprende por imitação, mas aprende
levantando hipóteses, experimentando a escrita, ousando
escrever, interagindo com a língua escrita.

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