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AULA 4:
OBJETIVOS
EQUIVOCADOS
TURMA 5
TRÊS LISTAS
- Onde estamos?
- Para onde queremos ir?
- O que precisamos para
chegar lá?
CAP. 4
CRIANÇAS COM OBJETIVOS
ERRADOS
LIBERALISMO
X
REPRESSÃO
Se tudo vai bem e a criança mantém sua coragem, faz o que a situação requer e chega a um sentimento
de pertinência participando e se comportando de uma maneira útil.
Mas, se se torna desestimulada, seu sentido de pertinência fica restringido. Seu interesse se desloca da
participação no grupo para uma tentativa desesperada de autorealização através dos outros.
Toda a sua atenção se volta para esse objetivo, seja atavés de um comportamento agradável, ou
perturbador, pois, de uma maneira ou de outra, ela tem que determinar seu espaço.
É essencial compreender esses objetivos errados, se quisermos redirecionar essa criança para uma
abordagem construtiva de sua integração social.
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ATENÇÃO INDEVIDA
É o primeiro objetivo errado usado por crianças desestimuladas como um meio de sentirem que elas
pertencem. Influenciadas por essa presunção errada de que só têm significado quando são o centro
das atenções, as crianças desenvolvem uma grande habilidade em relação a mecanismos que as levem
a obter a atenção desejada. Elas utilizam toda a sorte de recursos para fazer com que os outros se
ocupem delas.
Ela obtém um imenso sentimento de safisfação pessoal ao se recusar a fazer o que os pais
desejam. Uma criança desse tipo sente que, se obedecer às ordens ou solicitações, estará se
submetendo a um poder mais forte e, assim, perdendo seu sentimento de valor pessoal.
Este medo de ser dominado por um poder maior é uma realidade devastadora para algumas
crianças e acaba por conduzir a esforços tremendos para demonstrar seu próprio poder.
"Não tenho mais nada a não ser minha força e o fato de ser maior que você"
É um erro grave tentar dominar uma criança inebriada pelo poder. Na batalha que se desencadeia a
criança simplesmente desenvolve maior habilidade em usar seu poder e encontra razões ainda maiores
para se sentir sem valor, a menos que possa demonstrar esse poder. Esse processo crescente pode levar
a criança ao ponto de só encontrar satisfação quando se comporta como um valentão, um tirano.
A criança, em seu desestímulo, pode vir a encontrar na vingança seu único meio de se sentir
significativa e importante. Até então, ela está convencida de que não é amada e de que não tem
nenhum poder; que ela só é importante se puder agredir os outros, da mesma maneira como se
sente agredida por eles.
Crianças como essa, que necessitam ao máximo de estímulo, geralmente têm um mínimo por
parte dos adultos. É preciso uma compreensão verdadeira e uma real aceitação da criança
como ela é, para ajudá-la a recuperar seu valor.
Torna-se desamparada e usa seu desamparo para exagerar qualquer fraqueza ou deficiência real ou
imaginária ou para evitar qualquer tarefa em que seu fracasso possa ser ainda mais embaraçoso.
Esse tipo de criança já não põe os outros a seu serviço, simplesmente desiste.
A visão que a criança tem de si mesma é, naturalmente um conceito errado, vindo à tona através de uma
série de experiências que ela viveu como se fossem obstáculos intransponíveis que se lhe apresentaram
e, assim, ela acabou por se tornar desestimulada.
Cada criança decide sobre sua maneira de agir. Se nossos esforços para levá-la a outra direção
parecem inúteis, devemos nos lembrar de que ela é um indivíduo, faz suas próprias escolhas e toma
suas próprias decisões. Não podemos ser responsáveis por isso. As escolhas e decisões pertencem à
criança. Isto também faz parte do conceito de igualdade.
A vida consiste apenas no momento presente e, se agimos da maneira correta neste momento, nós nos
deslocamos na direção do aperfeiçoamento.
Todos os momentos contribuem para o treinamento da criança e o aperfeiçoamento das relações (ou o
contrário, desenvolvendo atitudes prejudiciais e pobre interação).
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RUDOLF DREIKURS
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