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CURSO ENCORAJANDO PAIS

AULA 4:
OBJETIVOS
EQUIVOCADOS
TURMA 5

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Aline Ribeiro Cestaroli - Psicóloga CRP: 06/107500
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ATIVIDADE VIVENCIAL

TRÊS LISTAS
- Onde estamos?
- Para onde queremos ir?
- O que precisamos para
chegar lá?

FONTE: Manual do Educador de educação parental - Lynn Lott e Jane Nelsen


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Desafios de comportamento Características e habilidades de O que as crianças e adolescentes
vida precisam?
Rebeldia
Consciência
Desobediencia Autonomia
Respeito
Agressividade Equilíbrio
Amor
Teimosia Tranquilidade / calma
Atenção
Birra Resiliência
Educação
Inteligência emocional
Preguiça Diálogo
Independência Carinho
Não quer estudar
Empatia Apoio
Falta de de limites
Cooperação Constância
Insegurança
Foco Compreensão
Medos Boa comunicação Empatia
Desorganização Organização Compaixão
Apatia / falta de interesse Criatividade Paciência
Falta de colaboração Comprometimento Liberdade de expressão
TRÊS LISTAS

Abuso dos eletrônicos Solidariedade Entendimento


Inquietação motora Autoestima Presença
Encorajamento
Choro Boa interação social
Limites
Bullying Bons relacionamentos
Escuta
Agitação Assertividade
Companheirismo
Isolamento Disposição
Dedicação
Companheirismo
Tristeza Tempo de qualidade
Compaixão Motivação
Respondão
Pontualidade Orientação
Irritabilidade
Amizade Oportunidades
Mentira
Dedicação Confiança
Impulsividade
Felicidade Segurança
Ansiedade Responsável Cooperação
Automutilação Respeito Exemplo
Briga entre irmãos Honestidade Mansidão

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OBJETIVOS EQUIVOCADOS

CAP. 4
CRIANÇAS COM OBJETIVOS
ERRADOS

LIBERALISMO
X
REPRESSÃO

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PRINCIPAIS TÓPICOS DO CAPÍTULO
As crianças desejam, desesperadamente, pertencer.

Se tudo vai bem e a criança mantém sua coragem, faz o que a situação requer e chega a um sentimento
de pertinência participando e se comportando de uma maneira útil.

Mas, se se torna desestimulada, seu sentido de pertinência fica restringido. Seu interesse se desloca da
participação no grupo para uma tentativa desesperada de autorealização através dos outros.

Toda a sua atenção se volta para esse objetivo, seja atavés de um comportamento agradável, ou
perturbador, pois, de uma maneira ou de outra, ela tem que determinar seu espaço.

É essencial compreender esses objetivos errados, se quisermos redirecionar essa criança para uma
abordagem construtiva de sua integração social.
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ATENÇÃO INDEVIDA
É o primeiro objetivo errado usado por crianças desestimuladas como um meio de sentirem que elas
pertencem. Influenciadas por essa presunção errada de que só têm significado quando são o centro
das atenções, as crianças desenvolvem uma grande habilidade em relação a mecanismos que as levem
a obter a atenção desejada. Elas utilizam toda a sorte de recursos para fazer com que os outros se
ocupem delas.

Participação implica cooperação, de acordo com as circunstâncias da situação. A criança corajosa,


segura, percebe a necessidade da mãe de fazer alguma coisa que não seja brincar com ela. Joyce pensa
de maneira diferente. Ela sente que, se a mãe está ocupada com outra coisa, é porque se esqueceu
dela.

Se os meios sedutores de obter atenção fracassam, a criança passa a se utilizar de métodos


perturbadores: faz manha, implica, choraminga, rabisca paredes, derrama o leite, dentre outros.
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ATENÇÃO INDEVIDA
Sempre que cedemos a essas solicitações indevidas de atenção, reforçamos seu autoconceito
errôneo e aumentamos sua convicção de que este método errado servirá para que alcance o
sentimento de pertinência que ela deseja.

Frequentemente, podemos determinar quais são as intenções da criança, observando nossas


próprias respostas. Uma vez que a interação entre duas pessoas ocorre no nível inconsciente,
nós, simplesmente, respondemos "espontaneamente" aos propósitos da criança.

Quando nos tornamos conscientes da interação e quando desenvolvemos a habilidade de


interpretá-la, trazemos tudo isso para o nível do consciente e, assim, adquirimos os meios de
promover o redirecionamento ou oferecer orientação à criança.

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LUTA PELO PODER
É o segundo objetivo errado e ocorre, comumente, quando um dos pais tenta, durante algum
tempo, interromper, à força, as solicitações de atenção da criança. A criança, então, se torna
determinada a usar o poder para derrotar o pai ou a mãe.

Ela obtém um imenso sentimento de safisfação pessoal ao se recusar a fazer o que os pais
desejam. Uma criança desse tipo sente que, se obedecer às ordens ou solicitações, estará se
submetendo a um poder mais forte e, assim, perdendo seu sentimento de valor pessoal.

Este medo de ser dominado por um poder maior é uma realidade devastadora para algumas
crianças e acaba por conduzir a esforços tremendos para demonstrar seu próprio poder.

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LUTA PELO PODER
O insulto e a dor do castigo é um preço bem razoável a pagar por manter a mãe ou o pai frustrados,
levando-os a declarar falência - que é o que fazem quando se sentem completamente derrotados e
perdem o controle.

"Não tenho mais nada a não ser minha força e o fato de ser maior que você"

É um erro grave tentar dominar uma criança inebriada pelo poder. Na batalha que se desencadeia a
criança simplesmente desenvolve maior habilidade em usar seu poder e encontra razões ainda maiores
para se sentir sem valor, a menos que possa demonstrar esse poder. Esse processo crescente pode levar
a criança ao ponto de só encontrar satisfação quando se comporta como um valentão, um tirano.

Uma das diferenças importantes entre a solicitação de atenção e a demonstração de poder é o


comportamento da criança quando tentamos corrigi-la.
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VINGANÇA
O terceiro objetivo errado surge a partir da intensificação da disputa pelo poder. Quando um
dos pais e o filho ficam cada vez mais envolvidos na luta pelo poder e cada um, por sua vez,
tenta subjugar o outro, uma transação de intensa retaliação pode se desenvolver entre os dois.

A criança, em seu desestímulo, pode vir a encontrar na vingança seu único meio de se sentir
significativa e importante. Até então, ela está convencida de que não é amada e de que não tem
nenhum poder; que ela só é importante se puder agredir os outros, da mesma maneira como se
sente agredida por eles.

Crianças como essa, que necessitam ao máximo de estímulo, geralmente têm um mínimo por
parte dos adultos. É preciso uma compreensão verdadeira e uma real aceitação da criança
como ela é, para ajudá-la a recuperar seu valor.

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INADEQUAÇÃO ASSUMIDA
Uma criança completamente desestimulada desiste completamente: sente que não tem nenhuma
possibilidade de ter sucesso de modo algum, seja por meios úteis e cooperativos ou inúteis.

Torna-se desamparada e usa seu desamparo para exagerar qualquer fraqueza ou deficiência real ou
imaginária ou para evitar qualquer tarefa em que seu fracasso possa ser ainda mais embaraçoso.

Esse tipo de criança já não põe os outros a seu serviço, simplesmente desiste.

A visão que a criança tem de si mesma é, naturalmente um conceito errado, vindo à tona através de uma
série de experiências que ela viveu como se fossem obstáculos intransponíveis que se lhe apresentaram
e, assim, ela acabou por se tornar desestimulada.

Não há criança absolutamente desprovida de algum valor!


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OBJETIVOS EQUIVOCADOS
Quando estamos conscientes dos quatro possíveis objetivos errados que estão por trás do mau
comportamento das crianças, podemos ter uma base para ação.
Em nenhuma cincunstância há vantagens em dizer à criança aquilo que suspeitamos ser seu objetivo
errado. Isto poderia ser altamente prejudicial.
O conhecimento psicológico é algo a ser usado como base para nossas ação, não como uma enxurrada
de palavras que se transformam em armas contra a criança. Ela está absolutamente inconsciente de
seus objetivos.
Uma vez, porém, que nós estejamos conscientes do objetivo errado da criança, ficamos numa posição
de perceber o propósito de seu comportamento.
Se não provemos os resultados que a criança desejava, seu comportamento específico se torna inútil.
Se a criança fracassa em atingir seu objetivo, ela pode reconsiderar sua direção e escolher um outro
curso de ação.

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OBJETIVOS EQUIVOCADOS
É importante reconhecer, entretanto, que essas quatro abordagens erradas são evidentes apenas nas
crianças pequenas.
Nos primeiros anos de vida, a atenção da criança está focalizada no desenvolvimento das relações com
os pais e com os outros adultos. Ela vê a si mesma como uma criança num mundo de adultos. Durante
este tempo os quatro objetivos errados são bastante óbvios para o observador que detenha esse
conhecimento.
Quando, porém, a criança está por volta dos 11 anos, a relação com seus pares se torna mais
importante e ela passa a perseguir uma variedade mais ampla de padrões de comportamento a fim de
encontrar seu lugar no grupo.
As ações provocadoras de adolescentes e adultos podem, algumas vezes, serem explicadas em termos
nos objetivos equivocados , mas outras formas de abordagens errôneas ficam evidentes.

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OBJETIVOS EQUIVOCADOS
É importante reconhecer, entretanto, que essas quatro abordagens erradas são evidentes apenas nas
crianças pequenas.
Nos primeiros anos de vida, a atenção da criança está focalizada no desenvolvimento das relações com
os pais e com os outros adultos. Ela vê a si mesma como uma criança num mundo de adultos. Durante
este tempo os quatro objetivos errados são bastante óbvios para o observador que detenha esse
conhecimento.
Quando, porém, a criança está por volta dos 11 anos, a relação com seus pares se torna mais
importante e ela passa a perseguir uma variedade mais ampla de padrões de comportamento a fim de
encontrar seu lugar no grupo.
As ações provocadoras de adolescentes e adultos podem, algumas vezes, serem explicadas em termos
nos objetivos equivocados , mas outras formas de abordagens errôneas ficam evidentes.

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OBJETIVOS EQUIVOCADOS
Podemos apenas tentar estimular nossos filhos na direção de uma mudança de comportamento.
Mesmo que ajamos da maneira correta, não podemos esperar que tenhamos sucesso sempre.

Cada criança decide sobre sua maneira de agir. Se nossos esforços para levá-la a outra direção
parecem inúteis, devemos nos lembrar de que ela é um indivíduo, faz suas próprias escolhas e toma
suas próprias decisões. Não podemos ser responsáveis por isso. As escolhas e decisões pertencem à
criança. Isto também faz parte do conceito de igualdade.

A vida consiste apenas no momento presente e, se agimos da maneira correta neste momento, nós nos
deslocamos na direção do aperfeiçoamento.

Todos os momentos contribuem para o treinamento da criança e o aperfeiçoamento das relações (ou o
contrário, desenvolvendo atitudes prejudiciais e pobre interação).
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RUDOLF DREIKURS

"Os pais descobrirão seu tremendo potencial para influenciar o filho, se


souberem como agir em relação a ele. Quanto mais os pais aprendem, para
realmente compreenderem seus filhos, mais eles podem ajudá-los a se
reorientar, a desenvolver uma visão de mundo mais acurada e a aceitar os
valores sociais que são necessários para uma cooperação harmoniosa, como
também para um desempenho satisfatório em suas vidas."

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